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EFICIÊNCIA E QUALIDADE
DE ENERGIA
Leandro Jose Cesini da Silva
Londrina
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
2020
2
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EFICIÊNCIA E QUALIDADE DE ENERGIA
SUMÁRIO
Fundamentos de energia e qualidade de energia____________________ 05
4
Fundamentos de energia e
qualidade de energia
Autoria: Leandro Cesini
Leitura crítica: Giancarlo Michelino Gaeta Lopes
Objetivos
• Introduzir os conceitos e fundamentos básicos
relacionados à energia.
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1. Introdução
Agora, para você responder: qual o nome dado às fontes de energia que
foram geradas pela transformação das fontes primárias? Isso mesmo, a
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eletricidade, produzida pelo sol, pela água, por exemplo, são chamadas
de fontes secundárias, pois necessitam passar por um processo de
conversão, utilizando um recurso primário para tal.
Fonte: elxeneize/iStock.com.
7
Você acredita que todas as formas de conversão de energia primária e
secundária estão isentas de impactar o meio ambiente em que estão
instaladas? Para ilustrar essa análise, veja a Figura 2.
Fonte: kamilpetran/iStock.com.
8
natureza recursos energéticos com o menor impacto para o meio em
que vivemos e como convertê-los em forma de energia, sem agredir o
meio e a vida do planeta.
9
Figura 3 – Curva oferta versus demanda
Fonte: adrian825/iStock.com.
10
pois o país, não tinha recursos energéticos disponíveis para atendimento
de toda a carga demandada.
11
O serviço de fornecimento de energia elétrica, portanto, é considerado
de boa qualidade quando consegue disponibilizar de forma ininterrupta
e com custos viáveis para utilização, garantindo o bom funcionamento
dos equipamentos e o bem-estar das pessoas.
Como já visto, para que uma sociedade tenha acesso à energia elétrica,
primeiramente, precisa chegar até o ponto de consumo e também é
preciso pagar por ela. No Brasil, a falta de equilíbrio na distribuição de
renda e falta de acesso à eletricidade, obrigam muitas comunidades a
buscarem a energia a todo custo, para poderem também usufruir do
conforto que ela traz.
12
sua qualidade. Na Figura 4 é possível verificar um sistema fadigado
diante dessas instalações.
Fonte: luoman/iStock.com.
13
• Previsibilidade de ocorrências: tornar previsível uma falha no
sistema é uma tarefa desafiadora, pois, no caso da energia, são
vários processos interconectados, como geração, transmissão e
distribuição, que ocorrem simultaneamente.
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Já para os consumidores conectados em baixa tensão, o
acompanhamento e medição do fator de potência é facultativo.
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• Variação de tensão de curta duração: quando ocorre uma variação
significativa do valor eficaz da tensão elétrica em um período de
até três minutos, considera-se essa variação de curta duração. A
variação de tensão de curta duração ainda pode ser momentânea
ou temporária. A variação momentânea é caracterizada caso
o evento tenha duração de até três segundos. Já a variação
temporária ocorre entre três segundos e três minutos.
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A ANEEL define os limites de cada indicador e fiscaliza as distribuidoras.
Caso a concessionária não atinja os valores mínimos de confiabilidade
do sistema, deve ressarcir financeiramente o consumidor com créditos
em sua fatura de energia. A apuração dos indicadores individuais
de continuidade do sistema elétrico leva em consideração todas as
interrupções ocorridas no sistema. Existem algumas interrupções que
são expurgadas do cálculo, como um dia crítico, quando, por exemplo,
a rede elétrica é atingida por fortes chuvas, ou quando o Operador
Nacional do Sistema (ONS) estabelece o ERAC (Esquema Regional de
Alívio de Carga), momento em que ocorre um estresse no sistema
interligado nacional e o operador alivia o sistema elétrico, solicitando o
desligamento de cargas às distribuidoras.
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eventos ocorridos no sistema elétrico são de forma mais correlacionada.
Anteriormente, muitos problemas eram analisados de forma isolada
pelos agentes do setor, como por exemplo, analisando determinado
equipamento ou produto. Como você viu anteriormente, o sistema
elétrico é interligado e as operações de geração, transmissão e
distribuição estão interconectadas, segundo Martinho (2013).
Referências Bibliográficas
ANEEL. Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico
Nacional – PRODIST: módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica. Brasília: Aneel,
18
2018. Disponível em: https://www.aneel.gov.br/documents/656827/14866914/
M%C3%B3dulo_8-Revis%C3%A3o_10/2f7cb862-e9d7-3295-729a-b619ac6baab9.
Acesso em: 29 jul 2020.
CAPELLI, A. Energia elétrica: qualidade e eficiência para aplicações industriais. 1.
ed. São Paulo: Érica, 2013
ELETROBRÁS et al. Energia elétrica: conceito, qualidade e tarifação: guia básico.
Brasília: Iel/nc, 2008.
MARTINHO, E. Distúrbios da energia elétrica. 3.ed. São Paulo: Érica, 2013.
PAULILO, G. (org.). Conceitos gerais sobre qualidade de energia. O setor elétrico, [s.
I.], v. 1, n. 84, p.28-35, 2013. Disponível em: https://www.osetoreletrico.com.br/wp-
content/uploads/2013/02/Ed84_fasc_qualidade_energia_cap1.pdf. Acesso em: 29 jul
2020.
PINTO JUNIOR, H. Q. et al. Economia da energia: fundamentos econômicos,
evolução histórica e organização industrial. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
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O setor elétrico e os
distúrbios na rede
Autoria: Leandro Cesini
Leitura crítica: Giancarlo Michelino Gaeta Lopes
Objetivos
• Apresentar os principais agentes do setor elétrico e
seu funcionamento.
20
1. Introdução
Olá, estudante!
21
que estejam ou quão longe estejam dos centros eletrificados, segundo
Tolmasquim (2015).
22
• A criação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).
23
• Agentes de distribuição: são empresas concessionárias,
permissionárias ou autorizadas a realizar a distribuição de energia
elétrica.
24
Para as distribuidoras de energia elétrica, quem define qual tarifa
será cobrada do consumidor final é o órgão regulador. Como visto
anteriormente, uma das responsabilidades da ANEEL é calcular o valor
devido aos custos operacionais e investimentos que serão repassados
para a tarifa de energia elétrica. Além disso, na sua fatura de energia
elétrica também são acrescidos à contribuição para a iluminação pública,
bem como os impostos estaduais e federais.
• Bandeiras Tarifárias.
• Modalidades tarifárias:
25
contratação de consumo e de potência de acordo com as horas
de utilização. Consumidores com tensão superior a 69 KV são,
obrigatoriamente, contratados nessa modalidade.
• Posto tarifário:
26
Quadro 1–Composição Tarifa de Energia TE
27
3.1 SAG – Afundamento de tensão de curta duração
28
3.2 Elevação de tensão de curta duração (SWELL)
29
3.3 Variações de tensão de longa duração
3.4 Interrupção
30
uma interrupção que ocasione a parada de equipamentos, pode levar
horas para que a produção seja retomada, uma vez que todo o processo
industrial necessita ser recomposto para retomar a produção anterior à
ocorrência do evento.
3.5 Ruídos
3.6 Harmônicas
31
frequência fundamental e um conjunto de expressões senoidais em
frequências múltiplas da senoide fundamental e de uma componente
contínua, segundo Martinho (2013).
Uma característica que se distingue dos distúrbios vistos até aqui é que
a distorção harmônica é um distúrbio constante e não temporário. O
termo distorção harmônica é utilizado justamente para evidenciar uma
distorção da forma de onda fundamental de 60 Hz, ou seja, a distorção
harmônica descaracteriza a forma de onda senoidal.
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Figura 1 – Decomposição de uma onda senoidal
33
de reter as harmônicas de ordem três e suas múltiplas, mas não
consegue reter as outras ordens que continuam a circular no
sistema.
Referências Bibliográficas
ANEEL. Entendendo a tarifa. Agência Nacional de Energia Elétrica, vinte e
quatro de novembro de dois mil e quinze. Disponível em: https://www.aneel.gov.
34
br/entendendo-a-tarifa/-/asset_publisher/uQ5pCGhnyj0y/content/composicao-
da-tarifa/654800. Acesso em: 29 jul 2020.
CAPELLI, A. Energia elétrica: qualidade e eficiência para aplicações industriais.
1.ed. São Paulo: Érica, 2013.
ELETROBRÁS et al. Energia elétrica: conceito, qualidade e tarifação: guia básico.
Brasília: Iel/nc, 2008.
LIZ, M. B. de. Contribuição para a redução da interferência eletromagnética
em fontes chaveadas. 2003. Tese (Doutorado)–Curso de Engenharia Elétrica,
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.
MARTINHO, E. Distúrbios da energia elétrica. 3.ed. São Paulo: Érica, 2013.
TOLMASQUIM, M. T. Novo modelo do setor elétrico brasileiro. Brasília:
Synergia, 2015.
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Fundamentos de Eficiência
Energética
Autoria: Leandro Cesini
Leitura crítica: Giancarlo Michelino Gaeta Lopes
Objetivos
• Apresentar os principais agentes do setor elétrico e
seu funcionamento.
36
1. Introdução
Olá, estudante!
2. Eficiência energética
2.1 Fundamentos
37
para que se possa realizar o gerenciamento do consumo, segundo
Barros et al. (2015).
38
de responder a dois desafios que são avaliar as demandas energéticas
necessárias ao atendimento atual e futuro da empresa, bem como
saber adquirir e contratar no mercado essa disponibilidade energética.
Não são tarefas simples, pois esbarram em restrições financeiras e na
disponibilidade de recursos de todos os tipos, como pessoal, materiais e
metodológicos. Dessa forma, está se tornando cada mais indispensável
que as empresas e seus gestores de energia possuam conhecimentos
nos aspectos legais e regulatórios dos mercados de energia, e ainda,
por dentro das tendências e perspectivas energéticas em que estão
inseridos, segundo Marques (2007).
Depende apenas do
Depende da tecnologia adotada
comportamento dos
(processos de produção e gestão).
profissionais.
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A redução depende de avaliação
A redução não depende de
econômica / investimentos em
avaliação econômica.
projetos de melhoria.
A otimização energética, bem como sua gestão, deve passar por uma
avaliação permanente de sua matriz, estabelecendo metas de curto,
médio e longo prazo, no que tange às perspectivas de consumo e de
demanda de energéticos, sejam eletricidade, biomassa, gás natural, óleo
combustível etc. Para a realização de qualquer atividade para redução
do consumo de energéticos, é imprescindível que se conheça e que se
realize o diagnóstico da realidade energética do sistema que está em
análise. Com esse diagnóstico, é possível a determinação de prioridades
e implementação de projetos, bem como seu acompanhamento.
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2. Acompanhamento dos índices de controle como, por exemplo,
consumo de energia, custos específicos, fator de utilização e os
valores médios, contratados, faturados e registrados de energia.
3. Atuação nos índices, com vista a reduzir o consumo energético por
meio da implementação de ações que buscam a utilização racional
de energia, segundo Marques (2007 p. 2).
41
É possível notar que o início de todo diagnóstico depende da
disponibilidade de dados para que se possa ter o total entendimento
de como são constituídos os fluxos de produção bem como a
caracterização energética de cada processo. Após essa etapa, parte-se
para avaliar onde estão as perdas energéticas para, posteriormente,
realizar os estudos necessários para determinação das alternativas que
serão recomendadas.
• Estudos energéticos:
• Sistemas elétricos:
42
• Estudo do sistema de geração e distribuição de vapor.
• Recomendações.
• Conclusões.
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relacionado à alimentação e uso da energia elétrica por um motor
elétrico.
44
• Redução de impactos ambientais pela diminuição das emissões
dos gases efeito estufa.
45
Para o caso de motores elétricos, por meio do decreto n. 4.508, de 11
de dezembro de 2002, o governo federal definiu a regulamentação
específica para os níveis mínimos de eficiência energética de motores
elétricos trifásicos de indução rotor gaiola de esquilo, tanto de
fabricação nacional quanto importados. Essa legislação específica
garante que todos os motores a serem utilizados no país tenham as
mesmas características de fabricação, garantindo a mesma eficiência, de
acordo com sua potência.
4. Instalações e equipamentos
4.1 Iluminação
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• Aproveitamento inadequado da iluminação natural.
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redução do consumo de eletricidade, tais como: sensor de presença, relé
fotoelétrico, minuterias e dimmers.
4.2 Ar condicionado
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que utilizam chillers para realizar essa operação, são os equipamentos
mais eficientes.
49
O dimensionamento adequado do motor elétrico depende de qual carga
será acionada a partir de sua operação. Trabalhar com um motor sub ou
sobre dimensionado, podem também trazer consumos de eletricidade
inadequados ao sistema.
Referências Bibliográficas
BARROS, B. F.; BORELLI, R.; GEDRA, L. R. Eficiência energética – técnicas de
aproveitamento, gestão de recursos e fundamentos. São Paulo: Érica, 2015.
BARROS, B. F. de.; BORELLI, R.; GEDRA, R. L. Gerenciamento de energia: ações
administrativas e técnicas de uso adequado da energia elétrica. 2.ed. São Paulo:
Érica: 2016.
ELETROBRÁS. Pesquisa de posse e hábitos de uso de equipamentos elétricos na
classe residencial. Brasília, 2019.
ELETROBRÁS. Relatório PROCEL 2015. Brasília: Conceito Comunicação Integrada,
2015.
MARQUES, M. C. S. et al. (org.). Conservação de energia: eficiência energética de
equipamentos e instalações. Itajubá: Fupai, 2006.
MARQUES, M. C. S. et al. (org.). Eficiência energética: teoria e prática. Itajubá: Fupai,
2007.
MATHIAS, F. R. de C. Diagnóstico energético e gestão da energia em uma planta
petroquímica de primeira geração. 2014. Dissertação (Mestrado), curso de
Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2014.
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Programas de Conservação de
energia e cases de sucesso
Autoria: Leandro Cesini
Leitura crítica: Giancarlo Michelino Gaeta Lopes
Objetivos
• Apresentar os principais programas de conservação
de energia.
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1. Introdução
Olá, estudante!
2. Programas de Conservação de
Energia Elétrica
52
Inmetro, podendo assim, identificar a eficiência do equipamento entre
as letras A, B, C, D e E, sendo a letra A para o produto mais eficiente e a
letra E para o menos eficiente, segundo Barros et al. (2015).
53
2.2 Programa Nacional de Conservação de Energia
Elétrica (PROCEL)
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Em 1993, a Eletrobras criou o subprograma SELO PROCEL, que,
em parceria com o Inmetro, por meio do Programa Brasileiro de
Etiquetagem, divulga aos consumidores os níveis de consumo de energia
elétrica de equipamentos. Essa parceria corrobora com a promoção
da eficiência energética entre os brasileiros, além de ajudar a prover
os resultados vistos na Tabela 1. No caso das lâmpadas Led, para
receberem o SELO PROCEL, a potência real não deve ultrapassar 10%
da potência indicada na embalagem. Para os motores elétricos, existe
uma tabela com os rendimentos mínimos para cada faixa de potência do
equipamento, por exemplo, um motor de 50 CV 4 polos deve possuir no
mínimo 93,4% de rendimento.
55
a redução do fluxo luminoso, assim, a limpeza desses sistemas se
torna necessária.
3.1.1 Aplicação
56
de energia elétrica. Para essa atividade, foi necessário realizar também a
setorização do circuito de iluminação, a fim de que determinadas lâmpadas
pudessem ser desligadas durante o dia.
3.2 Acionamentos
57
Os motores são equipamentos largamente utilizados nas instalações
industriais, possuindo grandes quantidades instaladas em uma mesma
unidade fabril e correspondem ao consumo aproximado de 25% de toda a
energia elétrica do país. Assim, devido à representatividade nas instalações
elétricas brasileiras, tornam-se um grande potencial de economia de
energia elétrica. Além disso, a má aplicação de um grande percentual
de motores, problemas com acoplamento mecânico, problemas com
limpeza e lubrificação e o mau dimensionamento, fortalecem o potencial
de economia que esses equipamentos possuem nas instalações elétricas.
Segundo Marques (2007), o sobre dimensionamento de motores é uma
causa comum. Estima-se que 40% dos motores instalados estão operando
com carga inferior a 40% de sua capacidade nominal. Esse problema,
muitas vezes, é dado pela falta de informação sobre a dinâmica das cargas
a serem acionadas e fatores de segurança mais generosos são utilizados.
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As perdas por efeito Joule no rotor e no estator são resultado da
passagem da corrente elétrica nos enrolamentos. Já as perdas no ferro,
resultam nas perdas por histerese e Foucault, sendo a primeira dada
pela reorientação do campo magnético sobre o pacote de lâminas e
a segunda são devido à produção de calor originadas pela corrente
elétrica induzida no interior do material magnético. Já as perdas por
atrito e ventilação são provocadas pela geometria irregular do rotor e
pelo próprio ventilador. Para finalizar, as perdas adicionais incluem as
perdas não classificadas anteriormente.
3.2.1 Aplicação
59
• Etapa 1: definição dos motores potencialmente ineficientes,
realizando a análise de dados de operação, como a medição das
correntes em regime permanente e dos dados de placa desses
equipamentos.
60
Quadro 3 – Resultados do projeto de eficiência energética
em motores elétricos
61
Apesar das inúmeras vantagens, o emprego do ar comprimido é
apontado como um alto consumidor de energia para a realização de um
determinado trabalho útil. Assim, a correta utilização desses sistemas
é imprescindível para que a sua utilização seja ótima sobre o ponto de
vista de eficiência energética.
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de captar o ar externo com temperatura menor, uma vez que
dentro da sala de compressão, o ar possui temperatura elevada. A
redução de temperatura de 35ºC para 25ºC traz uma economia de
energia em torno de 3,2%, segundo Marques (2007).
3.3.1 Aplicação
63
mil/ano. Do ponto de vista energético, foram economizados 530 MWh/
ano e redução da potência de 220 KW.
3.4.1 Aplicação
64
O resultado principal do diagnóstico elaborado foi a possibilidade de
utilização de um termo acumulador, ou seja, um sistema que produza
gelo durante a madrugada, para ser utilizado nos períodos de maior
estresse do sistema, aonde a energia elétrica contratada era mais cara.
Para isso, foram substituídas duas centrífugas por novos chillers de 240
TR para geração de água gelada e capacidade de 160 TR para produção
de gelo.
Referências Bibliográficas
BARROS, B. F.; BORELLI, R.; GEDRA, L. R. Eficiência energética – técnicas de
aproveitamento, gestão de recursos e fundamentos. São Paulo: Érica, 2015.
ELETROBRAS. Resultados PROCEL 2019: ano base 2018. Brasília: Abóbaraxdesign,
2019. Disponível em: www.procelinfo.com.br. Acesso em: 30 jul 2020.
INMETRO. Etiqueta de eficiência energética. Disponível em: https://www2.
inmetro.gov.br/pbe/a_etiqueta.php. Acesso em: 30 jul 2020.
MARQUES, M. C. S. et al. (org.). Eficiência Energética: teoria e prática. Itajubá: Fupai,
2007.
65
BONS ESTUDOS!
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