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Controladores Lógicos Programáveis

Treinamento Industrial
Instrumentação e Automação
Curso Básico

CLP
Controladores Lógicos Programáveis

Janeiro / 2002

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Controladores Lógicos Programáveis

Definição
É um controlador de alta
velocidade, com arquitetura flexível, capaz de
efetuar controles lógicos, funções de controle
avançada e comunicação com outros dispositivos.

O CLP permite alterar seu programa sem


parar o processo produtivo.

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Controladores Lógicos Programáveis

Definição da sigla CLP

CLP: Tradução para o português da sigla Programmable


Logic Controller, ou seja, Controlador Lógico Programável, a
qual tem sua utilização restrita uma vez que se tornou marca
registrada de propriedade exclusiva de um fabricante nacional.
Antiga Metal Leve Controle eletrônico sendo posteriormente
adquirida pela Rockweel Automation.

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Definição da sigla PLC

PLC
Abreviatura do termo em inglês
Programmable Logic Controller

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Histórico
O desenvolvimento do CLP iniciou-se em 1968 em
resposta a uma requisição da Divisão Hidramática da General
Motors. Naquela época, a General Motors freqüentemente passava
dias ou semanas alterando sistemas de controle baseados em relés,
sempre que mudava um modelo de carro ou introduzia
modificações na linha de montagem. Para reduzir o alto custo de
instalação decorrente destas alterações, a especificação de
controle da GM necessitava de um sistema de estado sólido, com a
flexibilidade de um computador, mas que pudesse ser programado
e mantido pelos engenheiros e técnicos na fábrica. Também era
preciso que suportasse o ar poluído, a vibração, o ruído elétrico e
os extremos de umidade e temperatura encontrados normalmente
num ambiente industrial.

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Controladores Lógicos Programáveis
Histórico
Os primeiros CLP’s foram instalados em 1969,
fazendo sucesso quase imediato. Funcionando como substitutos de
relés, até mesmo estes primeiros CLP’s eram mais confiáveis do
que os sistemas baseados em relés, principalmente devido a
robustez de seus componentes de estado sólido quando
comparados as peças móveis dos relés eletromecânicos. Os CLP’s
permitiram reduzir os custos de materiais, mão-de-obra, instalação
e localização de falhas ao reduzir a necessidade de fiação e os
erros associados. Os CLP’s ocupavam menos espaço do que os
contatores, temporizadores e outros componentes de controle
anteriormente utilizados. E a possibilidade de serem
reprogramados permitiu uma maior flexibilidade para trocar os
esquemas de controle.

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Histórico
Talvez a razão principal da aceitação dos CLP’s
pela indústria foi que a linguagem inicial de programação era
baseada nos diagramas ladder e símbolos elétricos usados
normalmente pelos eletricistas.

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Funcionamento

Todas as suas operações são programadas, para uma determinada


aplicação, por meio de comandos pré-definidos . O Controlador
Lógico Programável trabalha de forma cíclica, ou seja, existe um
tempo (scan) para a realização de suas tarefas. Sua tarefa repetitiva
é fazer leitura dos dispositivos de entrada, executar o programa
criado pelo usuário, atualizar suas saídas e executar diagnósticos.

Veja o ciclo de varredura no próximo slide

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Ciclo de Varredura do CLP
INÍCIO

Leitura das Entradas

Execução do Programa do usuário

Atualização das Saídas

Execução do Diagnóstico

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Funcionamento

Para melhor compreensão mostraremos a estrutura do CLP em 3


partes básicas, sendo:

Configuração do Hardware
(Cartões Entrada/Saída, Fonte, CPU, Comunicação e Rack);

Tabela de Referência;
Programa do Usuário

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Configuração

Parte do programa que integra os dispositivos de


Entrada e Saída do campo dos mais diversos sinais
elétricos em valores digitais.

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Ex.: Configuração

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Configuração

Rack
Base de sustentação mecânica, e
interligação de alimentação interna dos
cartões e comunicação dos cartões de
entrada e saída com a CPU.

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Configuração

CPU Unidade central de processamento

Responsável pelo:

Auto diagnóstico;

Leitura das entradas;

Execução do programa do usuário e

Atualização das saídas.

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Configuração

Fonte de Alimentação
Responsável pela alimentação e
compatibilidade dos valores elétricos para
funcionamento dos cartões.

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Configuração

Comunicação Genius
GBC
É um protocolo de comunicação proprietária da Ge-
Fanuc para interligar CLP’s entre si ou módulos de
I/O remoto, podendo ser blocos Genius, Versamax,
FieldControl e outros dispositivos que suporta este
tipo de protocolo.

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Configuração

Comunicação SERIAL SNP

É um protocolo serial, de propriedade da Ge-Fanuc,


utilizado em nossas aplicações normalmente para
comunicação com as IHM’s (Interfaces Homem Máquina)
e notebooks para alteração de programa via serial.

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Configuração

Comunicação SERIAL RTU -


MODBUS
É um modo de comunicação do protocolo modbus, de
propriedade da Modicon, também muito utilizado, para
aquisição de dados de equipamentos. Este tipo de
comunicação é utilizado em nossas aplicações para
fazer aquisição de dados dos relés de Controle dos
Geradores, Subestação, Controlador de Velocidade
para Turbinas, Sistemas de Monitoramento de
Deslocamento e Vibração de Mancais, etc...
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Configuração

CARTÃO DE ENTRADA
ANALÓGICA
Transforma um sinal de grandeza elétrica de um
instrumento ( 4-20mA, 0-10V, 1-5V, , mV,
frequëncia, etc) em uma palavra digital de 16 bits,
sendo, 12 bits de dados e 4 bits de controle.

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Configuração

CARTÃO DE SAÍDA ANALÓGICA


Transforma uma palavra digital de 16 bits em uma
grandeza elétrica ( 4-20mA, 0-20mA, 0-10V, -10 à +10V)
para acionar um dispositivo (Válvula de Controle, Inversor de
Freqüência).

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Configuração

CARTÃO DE Entrada digital


Transforma sinais elétricos do tipo on/off provenientes de
chaves de nível, pressostato, termostatos, fluxostatos,
contatos auxiliares, contatos térmicos, etc, em um dado
digital do tipo bit (0 ou 1).

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Configuração

CARTÃO DE saída digital


Transforma dados digitais do tipo bit (0 ou 1) em um sinal
elétrico do tipo on/off, que serve para acionar contator
para motores, válvulas solenóides, etc.

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Configuração

CARTÃO DE comunicação
Existem alguns dispositivos de controle, por possuírem
muitas informações, disponibilizam os seus dados via
rede, através de um protocolo de comunicação.

Este tipo de informação trafega normalmente por um


único par de cabo que interliga todos os dispositivos.

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Configuração

CARTÃO DE comunicação
Imagine um dispositivo que tenha 150 variáveis para
transmitir para o CLP, e sua saída fosse 4-20mA,
precisaríamos de pelo ou menos 150 pares de cabo
chegando até o CLP, este dispositivo seria enorme para
comportar este numero de cabos, mas pela rede isto
trafega em um único cabo em questão de dezenas de
milisegundos.
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Tabela de Referência

Para uma melhor compreensão da tabela de


referência de um CLP, são apresentados dois
conceitos que são de fundamental importância:

Variáveis de Entrada

Variáveis de Saída

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Tabela de Referência Variáveis de Entrada

São sinais externos recebidos pelo CLP, gerados por


dispositivos como: Sensores diversos;
Chaves ou botoeiras;
Fim de curso;
Pressostatos;
Fluxostatos;
Transmissores;
Termoresistências;
Termopares, dentre outros.

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Tabela de Referência Variáveis de Saída

São dispositivos controlados por cada ponto de saída do CLP.


Tais pontos servirão para intervenção direta no processo, ou
também para sinalização em painéis de operação. Podem ser
citados como exemplo de variáveis de saída:

Os contatores (que acionam bombas, motores, etc);

Válvulas on-off ou válvulas de controle;

Lâmpadas;

Inversores de frequência.

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Principal Finalidade da
Tabela de Referência

A tabela de referência permite a manutenção, monitoração


e atuação de todas as áreas de entrada do CLP (recurso
de forçar uma entrada ou saída).

As áreas normalmente monitoradas são aquelas que


permitem visualização e atuação do estado das entradas e
saída físicas do CLP. Este recurso é utilizado
principalmente em testes de bancada, pois, permite a
visualização de várias de entradas ou saídas.

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Nomenclatura utilizada pelo CLP GE-FANUC 9030
para ENTRADAS e SAÍDAS físicas

NOMENCLATURA
DESCRIÇÃO
NO CLP
Entradas Digitais %I
Saídas Digitais %Q
Entradas Analógicas %AI
Saídas Analógicas %AQ

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Visualização na Tabela de Referência das Entradas Digitais (%I).

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