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Norma NP

EN ISO 12100
2018

Portuguesa
Segurança de máquinas
Princípios gerais de conceção
Apreciação do risco e redução do risco
(ISO 12100:2010)

Sécurité des machines


Principes généraux de conception
Appréciation du risque et réduction du risque
(ISO 12100:2010)

Safety of machinery
General principles for design
Risk assessment and risk reduction
(ISO 12100:2010)

ICS HOMOLOGAÇÃO
13.110 Termo de Homologação n.º 173/2018, de 2018-09-21

ELABORAÇÃO
CATIM

CORRESPONDÊNCIA EDIÇÃO
Versão portuguesa da EN ISO 12100:2010 2018-10-15

CÓDIGO DE PREÇO
X027

 IPQ reprodução proibida

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Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN ISO 12100:2010 foi dado o estatuto de Norma Portuguesa em 2014-03-16 (Termo de
Adoção nº 111/2011 de 2011-02-07).
NORMA EUROPEIA EN ISO 12100
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD novembro 2010

ICS: 13.110

Versão portuguesa
Segurança de máquinas
Princípios gerais de conceção
Apreciação do risco e redução do risco

Sicherheit von Maschinen - Sécurité des machine Safety of machinery


Allgemeine Principes généraux de General principles for design
Gestaltungsleitsätze - conception Risk assessment and risk
Risikobewertung und Appréciation du risque et reduction
Risikominderung réduction du risque (ISO 12100:2010)
(ISO 12100:2010) (ISO 12100:2010)

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 12100:2010, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2010-10-09.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França,
Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos,
Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: Rue de la Science 23, B-1040 Bruxelas

 2010 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN ISO 12100:2010 Pt


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Sumário Página
Preâmbulo nacional .................................................................................................................................. 2
Preâmbulo europeu .................................................................................................................................. 5
Introdução ................................................................................................................................................. 6
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................. 7
2 Referências normativas ......................................................................................................................... 7
3 Termos e definições ............................................................................................................................... 7
4 Estratégia para apreciação do risco e redução do risco ..................................................................... 14
5 Apreciação do risco ............................................................................................................................... 18
5.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 18
5.2 Informação para a apreciação do risco ................................................................................................. 18
5.3 Determinação dos limites da máquina .................................................................................................. 19
5.4 Identificação de perigos ........................................................................................................................ 20
5.5 Estimativa do risco ............................................................................................................................... 22
5.6 Avaliação do risco ................................................................................................................................ 27
6 Redução do risco .................................................................................................................................... 28
6.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 28
6.2 Medidas de prevenção intrínseca.......................................................................................................... 29
6.3 Medidas de proteção e medidas de prevenção complementares .......................................................... 41
6.4 Informações para utilização .................................................................................................................. 54
7 Documentação relativa à apreciação do risco e à redução do risco .................................................. 59
Anexo A (informativo) Representação esquemática de uma máquina ................................................. 61
Anexo B (informativo) Exemplos de perigos, situações perigosas e eventos perigosos ....................... 62
B.1 Generalidades ..................................................................................................................................... 62
B.2 Exemplos de perigos .......................................................................................................................... 62
B.3 Exemplos de situações perigosas ...................................................................................................... 69
B.4 Exemplos de eventos perigosos ......................................................................................................... 71
Anexo C (informativo) Pesquisa e índice em 4 línguas de termos e expressões específicos usados
na ISO 12100 ............................................................................................................................................. 75
Bibliografia ................................................................................................................................................ 96
Anexo NA (informativo) Correspondência de termos em português e inglês ..................................... 99
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Preâmbulo europeu
A presente Norma (EN ISO 12100:2010) foi preparada pelo Comité Técnico CEN/TC 199 “Safety of
machinary”, cujo secretariado é assegurado pelo DIN.
A esta Norma deve ser atribuído o estatuto de norma nacional, seja por publicação de um texto idêntico, seja
por adoção o mais tardar em maio de 2011 e todas as normas nacionais divergentes devem ser anuladas o
mais tardar em novembro de 2013.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses direitos.
Esta Norma substitui a EN ISO 12100-1:2003, EN ISO 12100-2:2003 e EN ISO 14121-1:2007
Esta segunda edição cancela e substitui as ISO 12100-1:2003, ISO 12100-1:2003/Amd 1:2009,
ISO 12100-3:2003, e ISO 12100-3:2003/Amd 1:2009 das quais ela constitui o documento consolidado sem
alterações técnicas. A documentação (p. ex., avaliação do risco normas tipo-C) baseados nestes documentos
substituídos não necessitam atualizações nem revisões.
Esta Norma foi elaborada sob o mandato dado ao CEN pela UE e pela EFTA e apoia requisitos essenciais de
Diretivas EU.
Para a relação com Diretivas UE consultar o Anexo ZA, informativo, que faz parte integral do presente
documento
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga República Jugoslava da
Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha,
Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia,
Luxemburgo, Malta, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Servia, Suécia,
Suíça e Turquia.
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Introdução
O principal objetivo desta Norma é proporcionar aos projetistas o enquadramento e orientações sobre as
decisões a tomar durante o desenvolvimento das máquinas tendo em vista a conceção de máquinas que sejam
seguras em condições previstas de utilização. Também fornece uma estratégia para quem desenvolve as
normas e ajuda na preparação de normas tipo-B e tipo-C apropriadas e consistentes.
O conceito de segurança de máquinas considera a capacidade de uma máquina executar a(s) função(ões)
prevista(s) durante o ciclo de vida para o qual o risco foi adequadamente reduzido.
Esta Norma é a base para um conjunto de normas que tem a seguinte estrutura:
 Normas tipo-A (normas básicas) estabelecem conceitos básicos, princípios de conceção e aspetos
gerais que podem ser aplicados às máquinas
 Normas tipo-B (normas gerais de segurança) lidam com um aspeto da segurança ou com um meio de
proteção que pode ser usado num gama ampla de máquinas:
 tipo-B1 normas sobre aspetos gerais de segurança (por exemplo, distâncias de segurança,
temperatura de superfície, ruído)
 tipo-B2 normas sobre meios de proteção (por exemplo, comandos bimanuais, dispositivos de
encravamento, dispositivos sensíveis à pressão, protetores);
 Normas tipo C (normas de segurança por categoria de máquinas) lidam com requisitos de segurança
detalhados aplicáveis a uma máquina particular ou grupo de máquinas particular.

A presente Norma é uma norma do tipo-A


Quando uma norma do tipo-C se desvia em uma ou mais das disposições tratadas nesta Norma ou numa
norma do tipo-B, a norma do tipo-C prevalece.
É desejável que esta Norma seja referida nos cursos e manuais de formação destinados a transmitir a
terminologia básica e os métodos gerais de conceção aos projetistas.
O Guia ISO/IEC 51 foi, tido em consideração na medida do possível, aquando da elaboração da presente
Norma
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1 Objetivo e campo de aplicação


Esta Norma define a terminologia base, os princípios e a metodologia para se atingirem os objetivos de
segurança na conceção de máquinas. Ela especifica os princípios de apreciação do risco e de redução do
risco para ajudar os projetistas a alcançarem estes objetivos. Estes princípios são baseados no conhecimento
e na experiência de conceção de, utilização, de incidentes, de acidentes e de riscos associados às máquinas.
São descritos procedimentos para identificar perigos e estimar e avaliar os riscos durante as fases relevantes
do ciclo de vida da máquina assim como suprimir os fenómenos perigosos e atingir uma redução adequada
dos riscos. É fornecida orientação sobre a documentação e a verificação do processo de apreciação do risco e
de redução do risco.
Esta Norma também se destina a ser utilizada como base para a elaboração de normas de segurança do tipo B
ou do tipo C
A presente Norma não trata de riscos e/ou danos relacionados com animais domésticos, bens ou meio
ambiente.
NOTA 1: O Anexo B fornece, em quadros, exemplos de perigos, situações perigosas e eventos perigosos, para esclarecer estes
conceitos e auxiliar o projetista no processo de identificação de perigos.
NOTA 2: A utilização prática de um conjunto de métodos para cada etapa da apreciação do risco é descrita no ISO/TR 14121-2.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis para a aplicação desta norma. Para as referências
datadas aplica-se somente a edição citada. Para as referências não datadas aplica-se a ultima edição do
documento referenciado (incluído quaisquer alterações).
IEC 60204-1:2005 Safety of machinery – Electrical equipment of machines – Part 1: General
requirements

3 Termos e definições
Para os propósitos do presente documento são aplicáveis os seguintes termos e definições:

3.1 máquina
Conjunto, equipado ou destinado a ser equipado com um sistema de acionamento, composto por peças ou
componentes ligados entre si, dos quais pelo menos um é móvel, reunidos de forma solidária com vista a
uma aplicação definida,
NOTA 1 à secção: O termo máquina designa também um conjunto de máquinas que, para atingirem um mesmo resultado, estejam
dispostas e sejam comandadas de modo a serem solidárias no seu funcionamento.
NOTA 2 à secção: O Anexo A mostra a representação esquemática geral de uma máquina.

3.2 fiabilidade (de uma máquina)


Capacidade de uma máquina (ou dos seus componentes ou equipamentos) executar sem falhas uma função
requerida sob condições especificadas e durante um determinado período de tempo.

3.3 manutenibilidade (de uma máquina)


Capacidade de uma máquina para ser mantida num estado que lhe permita desempenhar a sua função nas
condições de utilização normais, ou de ser restabelecida em tal estado, através da realização das ações
necessárias (manutenção) de acordo com as práticas estabelecidas e com os meios especificados.
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3.4 usabilidade (de uma máquina)


Capacidade de uma máquina para ser facilmente utilizada graças, entre outras coisas, a propriedades ou
características que permitem que o seu funcionamento seja facilmente compreendido.

3.5 dano
Lesão física ou deterioração da saúde.

3.6 perigo
Fonte potencial de dano.
NOTA 1 à secção: O conceito de "perigo" pode ser qualificado com o propósito de definir a sua origem ou fonte de perigo (por
exemplo, perigo mecânico, perigo elétrico) ou a natureza do potencial de dano (por exemplo, perigo de choque elétrico, perigo de
corte, perigo de intoxicação, perigo de incêndio).
NOTA 2 à secção: O perigo considerado nesta definição pode:
- estar permanentemente presente durante a utilização prevista da máquina (por exemplo, os elementos móveis perigosos em
movimento, o arco voltaico elétrico durante uma operação de soldadura, as posturas incorretas , a emissão de ruído, a
temperatura elevada); ou
- surgir de forma imprevista (por exemplo, uma explosão, o perigo de esmagamento como consequência de uma colocação em
marcha ou arranque inesperado/intempestivo, uma projeção como consequência de uma rotura, uma queda como consequência
de uma aceleração/desaceleração).
NOTA 3 à secção: O termo francês “phénomène dangereux” não deve ser confundido com o termo “risque”, que era por vezes
usado no passado.

3.7 perigo relevante


Perigo identificado como estando presente numa máquina ou associado a uma máquina.
NOTA 1 à secção: Um perigo relevante é identificado como o resultado de uma etapa do processo descrito na secção.
NOTA 2 à secção: Este termo está incluído na terminologia base para as normas de tipo B e de tipo C.

3.8 perigo significativo


Perigo que foi identificado como sendo relevante e que requer uma Acão específica do responsável pela
conceção da máquina para eliminar ou reduzir o risco, em conformidade com a apreciação do risco.
NOTA 1 à secção: O evento perigoso pode ocorrer durante um curto ou longo período de tempo.

3.9 evento perigoso


Evento suscetível de causar dano.
NOTA: O evento perigoso pode ocorrer durante um curto ou longo período de tempo.

3.10 situação perigosa


Circunstância na qual uma pessoa está exposta a pelo menos um perigo.
NOTA: A exposição pode resultar num dano imediato ou apenas após um período de tempo.

3.11 zona perigosa


Qualquer espaço dentro e/ou em redor de uma máquina no qual uma pessoa pode estar exposta a um perigo.

3.12 risco
Combinação da probabilidade de ocorrer um dano e da gravidade desse dano.
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3.13 risco residual


Risco que permanece mesmo depois de se terem tomado todas as medidas de prevenção.
NOTA 1: Esta Norma distingue:
- O risco residual depois das medidas de prevenção tomadas pelo responsável pela conceção;

- O risco residual depois de se terem aplicado todas as medidas de prevenção.

NOTA 2: Ver também a Figura 2.

3.14 estimativa do risco


Definição da gravidade provável do dano e da probabilidade da sua ocorrência.

3.15 análise do risco


Combinação da especificação dos limites da máquina, da identificação do perigo e da estimativa do risco.

3.16 avaliação do risco


Ajuizar, com base na análise do risco, em que medida os objetivos de redução do risco foram atingidos.

3.17 apreciação do risco


Processo global que compreende a análise do risco e avaliação do risco.

3.18 redução adequada do risco


Redução do risco a um nível que esteja, pelo menos, de acordo com os requisitos legais tendo em
consideração o atual estado da arte.
NOTA: A secção 5.6.2 contém os critérios que permitem determinar se uma redução adequada do risco foi alcançada.

3.19 medida de prevenção


Medida destinada a alcançar uma redução de risco, implementada pelo:
- responsável pela conceção da máquina (conceção intrinsecamente segura, proteções e medidas de
prevenção complementares, informações para a utilização) e/ou

- utilizador da máquina (Medidas, procedimentos de trabalho seguros, supervisão, sistemas de


autorização de trabalho, fornecimento e utilização de proteções adicionais; utilização de equipamentos
de proteção individual, formação).
NOTA: Ver a Figura 2.

3.20 medida de prevenção intrínseca


Medida de prevenção que elimina os perigos ou reduz os riscos associados aos perigos por via da alteração
da conceção ou das características funcionais da máquina, sem recorrer à utilização de protetores ou de
dispositivos de proteção.
NOTA: Ver 6.2.
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3.21 proteção
Medida de prevenção que recorre à utilização de protetores e/ou dispositivos de proteção para proteger as
pessoas dos perigos que não podem ser razoavelmente eliminados ou dos riscos que não podem ser
suficientemente reduzidos, mediante a aplicação de medidas de conceção intrinsecamente seguras.
NOTA: Ver 6.3.

3.22 informação para utilização


Medida de prevenção que consiste na comunicação de mensagens (tais como textos, palavras, sinais,
símbolos, diagramas) utilizadas separadamente ou em combinação, para transmitir informações ao utilizador
da máquina.
NOTA: Ver 6.4.

3.23 utilização prevista de uma máquina


Utilização de uma máquina em conformidade com a informação fornecida nas instruções para a utilização.

3.24 má utilização razoavelmente previsível


Utilização de uma máquina de uma maneira para a qual não foi prevista pelo projetista, mas que pode
resultar de um comportamento humano facilmente previsível.

3.25 tarefa
Atividade específica realizada por uma ou mais pessoas na máquina, ou na vizinhança da mesma, durante o
seu ciclo de vida

3.26 meio de proteção


Protetor ou dispositivo de proteção.

3.27 protetor
Barreira material, concebida como parte de uma máquina, para proporcionar proteção.
NOTA 1: Um protetor pode desempenhar a sua função:
- Isolado; neste caso somente é eficaz quando estiver "fechado" se se tratar de um protetor móvel, ou "mantido com segurança
na sua posição", se se tratar de um protetor fixo.

- Associado a um dispositivo de encravamento ou de encravamento e bloqueio; neste caso a proteção está garantida qualquer
que seja a posição do protetor.

NOTA 2: Em função da sua construção, um protetor pode ser denominado, por exemplo, cárter, blindagem, painel, tampa, porta,
proteção perimétrica (cercadura).
NOTA 3: A terminologia para os tipos de protetores está definida nas secções 3.27.1 a 3.27.6. Ver também a secção 6.3.3.2 e a
ISO 14120 para os diferentes tipos de protetores e requisitos aplicáveis.

3.27.1 protetor fixo


Protetor fixado de tal maneira (por exemplo, por parafusos ou porcas, por soldadura) que só se pode abrir ou
retirar mediante a utilização de ferramentas ou destruindo os meios de fixação.

3.27.2 protetor móvel


Protetor que se pode abrir sem utilizar ferramentas.

3.27.3 protetor regulável


Protetor fixo ou móvel que é regulável na sua totalidade ou que incorpora partes reguláveis.
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3.27.4 protetor com dispositivo de encravamento


Protetor associado a um dispositivo de encravamento de modo a garantir que, em conjunto com o sistema de
comando da máquina, sejam desempenhadas as seguintes funções:
- As funções perigosas da máquina "cobertas" pelo protetor, não se podem desempenhar até que o
protetor esteja fechado;
- A abertura do protetor, enquanto se desempenham as funções perigosas da máquina, dá lugar a uma
ordem de paragem;
- Quando o protetor está fechado, as funções perigosas da máquina "cobertas" pelo protetor podem ser
desempenhadas (O fecho do protetor não provoca por si mesmo o arranque das funções perigosas da
máquina).

NOTA: A Norma ISO 14119 fornece especificações detalhadas.

3.27.5 protetor com dispositivo de encravamento e bloqueio


Protetor associado a um dispositivo de encravamento e a um dispositivo de bloqueio, de modo a garantir que,
em conjunto com o sistema de comando da máquina, sejam desempenhadas as seguintes funções:
- As funções perigosas da máquina "cobertas" pelo protetor, não possam ser desempenhadas até que o
protetor esteja fechado e bloqueado;
- O protetor permanece bloqueado em posição de fechado até que tenha desaparecido o risco devido às
funções perigosas da máquina, cobertas pelo protetor;
- Quando o protetor está bloqueado em posição de fechado, as funções perigosas da máquina "cobertas"
pelo protetor podem ser desempenhadas (o fecho e o bloqueio do protetor não provocam por si mesmos
o arranque das funções perigosas da máquina).

NOTA: A Norma ISO 14119 fornece especificações detalhadas.

3.27.6 protetor com dispositivo de encravamento e comando de arranque


Protetor com comando de arranque
Forma particular de protetor com dispositivo de encravamento que, uma vez alcançada a sua posição de
fechado, dá uma ordem para iniciar as funções perigosas da máquina, sem que seja necessário acionar um
comando separado de arranque.
NOTA: Ver a secção 6.3.3.2.5 para especificações detalhadas sobre as condições de utilização.

3.28 dispositivo de proteção


Meio de proteção que não é um protetor.
NOTA: Nas secções 3.28.1 a 3.28.9 dão-se exemplos de dispositivos de proteção.

3.28.1 dispositivo de encravamento


Encravamento
Dispositivo de proteção, mecânico, elétrico ou de qualquer outra tecnologia, destinado a impedir o
funcionamento das funções perigosas de uma máquina em determinadas condições (geralmente enquanto um
protetor não estiver fechado).

3.28.2 dispositivo de validação


Dispositivo adicional, acionado manualmente, utilizado conjuntamente com um dispositivo de comando de
arranque e que, continuamente acionado, autoriza o funcionamento de uma máquina.
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3.28.3 dispositivo de comando de acão continuada


Dispositivo de comando que inicia e mantém ativas as funções de uma máquina somente enquanto se
mantiver acionado.

3.28.4 dispositivo de comando bimanual


Dispositivo de comando que requer pelo menos o acionamento simultâneo com ambas as mãos, para iniciar e
manter as funções perigosas de uma máquina, proporcionando assim uma medida de proteção somente para a
pessoa que o aciona.
NOTA: A Norma ISO 13851 dá especificações detalhadas.

3.28.5 equipamento de proteção sensitivo (SPE)


Equipamento para detetar pessoas ou partes de pessoas que gera um sinal apropriado para o sistema de
comando com o fim de reduzir o risco para as pessoas detetadas.
NOTA: O sinal pode ser gerado quando uma pessoa ou parte de uma pessoa ultrapassa um limite predeterminado - por exemplo,
entra numa zona perigosa - (disparo) ou quando se deteta uma pessoa numa zona predeterminada (sensor de presença), ou em
ambos os casos.

3.28.6 dispositivo de proteção optoelectrónico ativo (AOPD)


Dispositivo cuja função de deteção é desempenhada por elementos optoelectrónicos emissores e recetores
que detetam a interrupção de uma radiação ótica, gerada pelo dispositivo, mediante um objeto opaco presente
na zona de deteção especificada.
NOTA: A Norma IEC 61496 fornece especificações detalhadas.

3.28.7 dispositivo de retenção mecânica


Dispositivo cuja função é introduzir um obstáculo mecânico num mecanismo (por exemplo, uma cunha, uma
cavilha, um bloco, um calço) capaz de se opor, pela sua própria resistência, a qualquer movimento perigoso.

3.28.8 dispositivo limitador


Dispositivo que impede que uma máquina, ou uma condição ou condições perigosas de uma máquina,
excedam ou ultrapassem um limite estabelecido (por exemplo, limite no espaço, limite de pressão, limite do
momento da carga, etc.).

3.28.9 dispositivo de comando de movimento limitado


Dispositivo de comando que, cada vez que se aciona, em conjunto com o sistema de comando da máquina,
só permite um deslocamento limitado de um elemento de uma máquina.

3.29 dispositivo dissuasor/deflector


Qualquer obstáculo material - por exemplo, uma barreira baixa, uma barra - que sem evitar o acesso a uma
zona perigosa, reduz a probabilidade de lhe aceder, por restrição do livre acesso.

3.30 função de segurança


Função de uma máquina cuja falha pode dar lugar a um aumento imediato do(s) risco(s).

3.31 arranque intempestivo


Arranque inesperado
Qualquer arranque que, pela sua natureza inesperada, gera um risco para as pessoas.
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NOTA 1: Isto pode ser causado, por exemplo, por:


- uma ordem de arranque, resultante de uma falha no sistema de comando, ou de uma influência externa sobre o mesmo;
- uma ordem de arranque gerada pelo acionamento inoportuno de um dispositivo de comando do arranque ou de outras partes da
máquina como, por exemplo, um sensor ou um elemento de comando de potência;
- restabelecimento da alimentação de energia depois de uma interrupção;
- influências externas ou internas (a ação da gravidade, o vento, autoignição em motores de combustão interna) em partes da
máquina.
NOTA 2: O arranque na sequência normal de um ciclo automático, não é intempestivo, mas pode considerar-se inesperado, do
ponto de vista do operador. A prevenção de acidentes neste caso supõe a utilização de medidas de proteção (ver 6.3).
NOTA 3: Adaptado da definição 3.2 da ISO 14118:2000.

3.32 falha perigosa


Qualquer mau funcionamento numa máquina, ou no seu sistema de alimentação de energia, pelo qual se
aumenta o risco

3.33 defeito
Estado de uma unidade caracterizado pela incapacidade para desempenhar a função requerida, excluindo a
incapacidade durante a manutenção preventiva ou outras ações programadas, ou devido à falta de recursos
externos.

NOTA 1: um defeito é frequentemente a consequência de uma falha da própria unidade, mas pode existir sem falha prévia.
NOTA 2: Na área das máquinas, o termo inglês "fault" utiliza-se normalmente de acordo com a definição dada em IEV 191-05-01,
enquanto que em francês e em alemão, se utilizam preferentemente os termos "défaut" e "Fehler" respetivamente, em vez dos termos
"panne" e "Fehlzustand", que aparecem na publicação IEV com esta definição.
NOTA 3: Na prática, os termos ”defeito” e “falha” utilizam-se frequentemente como sinónimos.

[FONTE: IEV 191-05-01 [43]

3.34 falha
Cessação da capacidade de uma unidade para cumprir uma função requerida.
NOTA 1: Depois da unidade falhar, tem um defeito.
NOTA 2: Uma “falha” é um evento, enquanto um “defeito” é um estado.
NOTA 3: Assim definido, este conceito não se aplica a unidades constituídas apenas por um suporte lógico (software).

[IEV 191-04-01]

3.35 falhas por causa comum


Falha de diferentes elementos, que resultam de um só evento e que não são consequência umas das outras.
NOTA: As falhas de causa comum não se devem confundir com as falhas de modo comum.

[IEV 191-04-23]

3.36 falhas de modo comum


Falha de vários elementos, caracterizadas pelo mesmo modo de falha.
NOTA: As falhas de modo comum não se devem confundir com as falhas de causa comum, já que as falhas de modo comum podem
resultar de várias causas.

[IEV 191-04-24]
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3.37 mau funcionamento


Falha de uma máquina para desempenhar a função requerida
NOTA: Para exemplos ver a seção 5.4 alínea b) 2)

3.38 situação de emergência


Situação perigosa que é necessário terminar urgentemente ou evitar .
NOTA: Uma situação perigosa pode surgir:
- durante o funcionamento normal da máquina (por exemplo, devido à interação humana, ou como resultado de influências
externas) ou;
- como consequência de um mau funcionamento ou de uma falha de qualquer parte da máquina.

3.39 operação de emergência


Todas as ações e funções destinadas a terminar ou a evitar uma situação de emergência.

3.40 paragem de emergência


Função de paragem de emergência
Função destinada:
- A evitar o aparecimento ou a reduzir os perigos existentes que possam prejudicar as pessoas, a máquina
ou o trabalho em curso,
- A ser iniciada por uma única ação humana.
NOTA: A Norma ISO 13850 fornece especificações detalhadas.

3.41 valor de emissão


Valor numérico que quantifica uma emissão gerada por uma máquina (por exemplo, ruído, vibração,
substâncias perigosas, radiação).
NOTA 1: Os valores de emissão são parte da informação sobre as propriedades de uma máquina e utilizam-se como base para a
apreciação de riscos.
NOTA 2: O termo ”valor de emissão” não deve ser confundido com o “valor de exposição”, que quantifica a exposição das pessoas
às emissões de uma máquina em funcionamento. Os valores de exposição podem estimar-se utilizando os valores de emissão.
NOTA 3: Os valores de emissão medem-se e os seus graus de incerteza associada determinam-se, preferencialmente, mediante
métodos normalizados (por exemplo para permitir a comparação entre máquinas similares).

3.42 dados de emissão comparáveis


Conjunto de valores de emissão de máquinas similares recolhidos com o fim de realizar comparações.

NOTA: Para comparações de ruído, ver a Norma ISO 11689.

4 Estratégia para apreciação do risco e redução do risco


Para implementar a apreciação do risco e a redução do risco, o projetista deve cumprir as seguintes ações,
pela ordem indicada (ver Figura 1):
a) determinar os limites das máquinas, incluindo o uso previsto e quaisquer maus usos razoavelmente
previsíveis;
b) identificar os perigos e situações perigosas associadas;
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c) estimar o risco para cada perigo e situação perigosa identificados;


d) avaliar o risco e tomar decisões sobre a necessidade de redução do risco;
e) eliminar o perigo ou reduzir o risco associado ao perigo por meio de medidas de prevenção.

As ações a) a d) dizem respeito à apreciação do risco e a ação e) à redução do risco.


A apreciação do risco consiste numa série de etapas lógicas para permitir, de forma sistemática, a análise e
avaliação dos riscos associados às máquinas.
A apreciação do risco é seguida, sempre que necessário, pela redução do risco. Este processo iterativo pode
ser necessário para eliminar os perigos, tanto quanto for praticável, e para a redução adequada dos riscos pela
implementação de medidas de prevenção.
Assume-se que um perigo existente numa máquina mais tarde ou mais cedo resultará num dano se nenhuma
medida ou medidas de prevenção forem implementadas. Exemplos de perigos são fornecidos no Anexo B.
As medidas de prevenção são a combinação das medidas implementadas pelo projetista e pelo utilizador de
acordo com a Figura 2. As medidas que possam ser incorporadas na fase de projeto são preferíveis às
implementadas pelo utilizador e normalmente revelam-se mais eficazes.
O objetivo a atingir é a maior redução praticável do risco, tendo em conta os quatro fatores abaixo descritos.
A estratégia definida nesta secção está representada no fluxograma da Figura 1. O processo é iterativo e pode
ter que ser aplicado várias vezes, sucessivamente, para reduzir o risco, fazendo o melhor uso da tecnologia
disponível. Ao realizar este processo, é necessário levar em conta estes quatro fatores, pela seguinte ordem
de preferência:
 A segurança da máquina durante todas as fases do seu ciclo de vida.
 A capacidade da máquina para desempenhar a sua função.
 A usabilidade da máquina.
 Os custos de fabrico, de exploração e de desmantelamento da máquina.

NOTA 1: Para melhor aplicar estes princípios é necessário conhecimento sobre a utilização da máquina, o histórico de acidentes e
registos de dados relacionados com a saúde, as técnicas de redução do risco disponíveis e o enquadramento legal e regulamentar
em que a máquina vai ser usada.

NOTA 2: A conceção de uma máquina que é aceitável num determinado momento pode deixar de o ser quando o desenvolvimento
tecnológico permita conceber uma máquina equivalente apresentando riscos mais reduzidos.
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ÍNICIO

Determinação dos limites da máquina APRECIAÇÃO DO RISCO conforme a secção 5


(ver 5.3)

Identificação dos perigos Este processo iterativo de redução do risco deve ser
realizado separadamente para cada perigo, situação
(ver 5.4 e Anexo B)
perigosa, nas respetivas condições de utilização

Sim
Estimativa do risco (ver 5.5) Análise do risco

Avaliação do risco (ver 5.6)

São
Não
gerados outros riscos

O risco foi adequadamente


reduzido?a) Documentação
Sim FIM
(redução adequada do risco: ver a (ver a secção 7)
secção 6)

Não

Em cada etapa do processo iterativo: estimação do risco,


avaliação do risco e, se aplicável, comparação dos riscos
O perigo pode ser
eliminado?
Sim Etapa 1

Redução do risco por medidas de Atingiu-se o nível de


Não
prevenção intrínsecas redução do risco Sim
(ver 6.2) pretendido?

Sim
O risco pode ser
reduzido por medidas de
prevenção intrínsecas?

Não

Etapa 2

Redução do risco por medidas de


O risco pode ser
proteção Atingiu-se o nível de
reduzido por protetores
Sim Implementação de medidas de redução do risco Sim
ou dispositivos de
prevenção complementares pretendido?
proteção?
(Ver 6.3)

Não

Etapa 3

Redução do risco por via da Atingiu-se o nível de


Os limites podem ser
Sim Não informação para a utilização redução do risco Sim
especificados de novo?
(ver 6.4) pretendido?

Não

a)
A primeira vez que a questão é colocada a resposta é dada pelo resultado da apreciação do risco inicial

Figura 1 – Representação esquemática do processo de redução do risco incluindo o método iterativo


das três etapas
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Apreciação do risco
(baseada na definição dos limites e no uso previsto da máquina)

RISCO

Medidas de prevenção adotadas pelo projetista


(ver a Figura 1)

Etapa 1: Medidas de prevenção intrínsecas

Etapa 2: Medidas de proteção e de prevenção


complementares

Risco residual
Etapa 3: Informação para a utilização a) após a
 Na máquina implementação
 Sinais e avisos de medidas de
 Dispositivos de aviso prevenção pelo
 No manual de instruções projetista

Contribuição do Contribuição do
utilizador b) projetista

Medidas de prevenção implementadas


pelo utilizador c)
Incluindo as que se baseiam na informação para
utilização fornecida pelo projetista

 Organização
- Procedimentos de trabalho seguros
- Supervisão
- Sistemas de autorização de trabalho Risco residual após
a implementação de
todas as medidas de
 Fornecimento e uso de medidas de prevenção
proteção adicionais d)
 Uso de equipamento de proteção
individual
 Formação, etc.

a)
O fornecimento de informação adequada para a utilização faz parte da contribuição do projetista para a redução do risco, mas as
medidas de prevenção correspondentes só são eficazes quando implementadas pelo utilizador.
b) O contributo do utilizador é a informação recebida pelo projetista, da comunidade de utilizadores, ou de um utilizador específico,
respeitante ao uso previsto da máquina em geral.
(continua)
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(conclusão)
c) Não existe hierarquia entre as várias medidas de prevenção implementadas pelo utilizador. Estas medidas de prevenção estão fora
do âmbito desta Norma.
d) Estas são medidas de prevenção tornadas necessárias devido a um processo específico ou a processos não contemplados na
utilização prevista da máquina, ou para condições específicas de instalação que não podem ser controladas pelo projetista.

Figura 2 – Processo de redução do risco do ponto de vista do projetista

5 Apreciação do risco
5.1 Generalidades
A apreciação do risco compreende (ver Figura 1)
 a análise do risco que compreende
1) a determinação dos limites da máquina (ver 5.3) e
2) a identificação dos fenómenos perigosos (ver 5.4 e Anexo B) e
3) a estimativa do risco (ver 5.5) e
 a avaliação do risco (ver 5.6).

A análise do risco fornece a informação necessária para a avaliação do risco, a qual por sua vez permite que
sejam feitos juízos sobre a eventual necessidade de reduzir o risco.
Estes juízos devem apoiar-se numa apreciação qualitativa ou, onde necessário, numa apreciação quantitativa
dos riscos associados aos fenómenos perigosos presentes na máquina.
NOTA: Uma aproximação quantitativa pode ser adequada quando existam dados úteis disponíveis. Porém, uma aproximação
quantitativa é limitada pelos dados úteis que estão disponíveis e/ou pelos recursos limitados das pessoas que conduzem a apreciação
do risco. Consequentemente, em muitos casos só será possível uma estimativa de risco qualitativa.

A apreciação de risco deve ser documentada de acordo com a secção 7.

5.2 Informação para a apreciação do risco


A informação para a apreciação do risco deverá incluir os seguintes elementos:
a) Relativa à descrição da máquina
1) especificações para o utilizador;
2) especificações previstas para a máquina, incluindo
I) uma descrição das diferentes fases do ciclo de vida completo da máquina,
II) desenhos de conceção ou outros meios de definir a natureza da máquina;
III) fontes de energia necessárias e modos de alimentação;
3) documentação relativa a conceções precedentes de máquinas similares, se relevante;
4) informação sobre a utilização da máquina, se disponível.
b) Relativa aos regulamentos, normas e outros documentos aplicáveis:
1) regulamentos aplicáveis;
2) normas relevantes;
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3) especificações técnicas relevantes;


4) fichas de dados de segurança relevantes.
c) Relativa à experiência de utilização:
1) todo o histórico de acidentes, de incidentes ou de mau funcionamento do tipo de máquinas em causa
ou similares;
2) o histórico de danos para a saúde resultantes por exemplo, de emissões (ruído, vibração, poeiras,
fumos, etc.), de produtos químicos utilizados ou materiais processados pela máquina;
3) a experiência adquirida pelos utilizadores de máquinas similares e, sempre que possível, uma troca
de informação com os potenciais utilizadores.
NOTA: Um incidente que ocorreu e que resultou num dano pode ser referido como “acidente”, enquanto que um incidente que
não resultou num dano pode ser referido como um “quase acidente” ou uma “ocorrência perigosa”.

d) Princípios ergonómicos relevantes.


A informação deve ser atualizada à medida que o projeto evolui ou sempre que são necessárias modificações
na máquina.
É frequentemente possível, a comparação entre situações perigosas similares associadas a diferentes tipos de
máquinas, desde que dessas situações exista informação suficiente acerca dos perigos e circunstâncias dos
acidentes.
NOTA: Convém não considerar a ausência de histórico de acidentes, de um número reduzido de acidentes ou de acidentes de
severidade reduzida como pressuposto de um risco reduzido.

Para análises quantitativas podem ser usados, bases de dados, manuais, especificações de laboratórios ou de
fabricantes, desde que se tenha confiança na adequabilidade dos dados. A incerteza associada a esses dados
deve ser indicada na documentação (ver secção 7).

5.3 Determinação dos limites da máquina

5.3.1 Generalidades
A apreciação do risco começa pela determinação dos limites da máquina, tendo em conta todas as fases da
vida da máquina. Isto significa que devem ser identificadas as características, o desempenho da máquina ou
de uma série de máquinas num processo integrado, das pessoas envolvidas, do ambiente e dos produtos, em
termos dos limites da máquina como indicado de 5.3.2 a 5.3.5.
5.3.2 Limites de utilização
Os limites de utilização incluem a utilização prevista e a má utilização razoavelmente previsível. Os aspetos
a serem tidos em conta incluem o seguinte:
a) os diferentes modos de funcionamento e os diferentes procedimentos de intervenção para os
utilizadores, incluindo as intervenções requeridas por causa do mau funcionamento da máquina;
b) o uso da máquina (por exemplo industrial, não industrial e doméstico) por pessoas diferenciadas por
sexo, idade, mão de uso dominante, ou capacidades físicas limitadas (deficiência visual ou auditiva,
tamanho, força, etc.);
c) os níveis previstos de formação, de experiência ou de aptidão dos utilizadores incluindo
1) operadores,
2) pessoal de manutenção ou técnicos,
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3) estagiários e aprendizes, e
4) público em geral;
d) a exposição de outras pessoas aos perigos associados ao equipamento, onde for razoavelmente
previsível:
1) pessoas suscetíveis de ter uma boa consciência dos perigos específicos, tais como operadores de
máquinas adjacentes;
2) pessoas com pouca consciência dos perigos específicos, mas que possam ter um bom conhecimento
dos procedimentos de segurança do local, dos percursos autorizados, etc., por exemplo o pessoal
administrativo;
3) pessoas que tenham muito pouca consciência dos perigos da máquina ou dos procedimentos de
segurança do local, por exemplo visitantes ou membros do público em geral, incluindo crianças.
No caso de não existir informação específica em relação à alínea b) acima, o fabricante deve ter em
consideração a informação geral para a população utilizadora prevista (por exemplo, dados antropométricos
apropriados).

5.3.3 Limites de espaço


Os aspetos relativos aos limites de espaço a serem tomados em consideração incluem:
a) a amplitude dos movimentos,
b) os requisitos de espaço para as pessoas que interagem com a máquina, por exemplo durante o
funcionamento e a manutenção,
c) a interação humana por exemplo a interface “operador-máquina”, e
d) a interface “máquina-fontes de energia”

5.3.4 Limites de tempo


Os aspetos relativos aos limites de tempo que devem ser tidos em consideração incluem:
a) a vida limite da máquina e/ou de alguns dos seus componentes (ferramentas, peças que podem sofrer
desgaste, componentes eletromecânicos, etc.), tendo em consideração a sua utilização normal e a sua má
utilização razoavelmente previsível, e
b) os intervalos de manutenção recomendados.

5.3.5 Outros limites


Exemplos de outros limites incluem
a) as propriedades dos materiais a processar,
b) arrumação – o nível de limpeza necessária, e
c) as condições ambientais – temperaturas mínima e máxima recomendadas, se a máquina pode ser
operada no interior ou no exterior, em clima seco ou húmido, exposta à luz solar direta, tolerância ao pó
e humidade, etc.

5.4 Identificação de perigos


Após a determinação dos limites da máquina, a etapa essencial de qualquer estimativa do risco da máquina é
a identificação sistemática dos perigos razoavelmente previsíveis (perigos permanentes e aqueles que possam
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aparecer inesperadamente), das situações perigosas e/ou dos eventos perigosos suscetíveis de aparecerem em
qualquer fase do ciclo de vida da máquina, isto é:
 transporte, montagem e instalação;
 colocação em serviço;
 utilização;
 desmantelamento, colocação fora de serviço e abate.
Só quando os perigos tiverem sido identificados, se podem tomar medidas para os eliminar ou para reduzir
os riscos. Para realizar esta identificação de perigos, é necessário identificar os modos de funcionamento a
serem executados pela máquina e as tarefas a serem realizadas pelas pessoas que interagem com ela, tendo
em consideração as diferentes partes, mecanismos ou funções da máquina, os materiais a serem processados
e, onde aplicável, o ambiente em que a máquina pode ser usada.
O projetista deve identificar os perigos tendo em conta o seguinte.

a) Interação humana durante todo o ciclo de vida da máquina


A identificação das tarefas deve ter em conta todas as tarefas associadas com cada fase do ciclo de vida da
máquina como referido acima. Deve também ter-se em conta a identificação de tarefas, sem contudo as
limitar às seguintes categorias:
 regulação
 ensaios
 aprendizagem/programação
 mudança de processo ou de ferramenta
 arranque
 todos os modos de funcionamento
 carga (alimentação) alimentação a máquina
 descarga (remoção) do produto da máquina
 paragem da máquina
 paragem da máquina em caso de emergência
 reposição em funcionamento após encravamento ou bloqueio;
 rearranque após paragem não prevista
 pesquisa de defeitos/ resolução de problemas (intervenção do operador)
 limpeza e arrumação
 manutenção preventiva
 manutenção corretiva
Devem ser identificados todos os perigos previsíveis, as situações perigosas ou os eventos perigosos
associados às várias tarefas. Para ajudar neste processo, o Anexo B dá exemplos de perigos, situações
perigosas e eventos perigosos. Existem vários métodos disponíveis para a identificação sistemática de
perigos. Ver também ISO/TR 14121-2.
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Complementarmente, devem ser identificados os perigos, as situações perigosas ou os eventos perigosos


razoavelmente previsíveis, não diretamente relacionados com as tarefas.
EXEMPLOS: Fenómenos sísmicos, relâmpagos, cargas de neve excessivas, ruído, rotura da máquina, rebentamento de mangueiras
hidráulicas.

b) Estados possíveis da máquina


Estes são os seguintes:
1 a máquina desempenha a função prevista (a máquina funciona normalmente);
2 a máquina não desempenha a função prevista (isto é funciona mal) devido a uma variedade de razões,
incluindo:
 variação de uma propriedade ou de uma dimensão do material processado ou da peça
 falha de um ou mais dos seus componentes ou dos circuitos a que a máquina está associada,
 perturbações externas (por exemplo choques, vibração, interferência eletromagnética),
 erro ou deficiência de conceção (por exemplo, erros de programa),
 perturbação na sua (fonte de) alimentação de energia, e
 condições circundantes (por exemplo, superfícies do chão danificadas).

c) Comportamento involuntário do operador ou má utilização razoavelmente previsível da máquina


Os exemplos incluem:
 perda de controlo da máquina pelo operador (especialmente em máquinas portáteis ou móveis),
 comportamento reflexo de uma pessoa em caso de mau funcionamento, incidente ou falha no decurso de
utilização da máquina,
 comportamento resultante da falta de concentração ou negligência,
 comportamento resultante da aplicação da "lei de menor esforço" na realização de uma tarefa,
 comportamento resultante da pressão para manter a máquina a funcionar qualquer que seja a
circunstância, e
 comportamento de determinadas pessoas (por exemplo crianças, pessoas incapacitadas).
NOTA: O exame da documentação disponível do projeto pode ser um meio útil de identificação dos perigos relativos à máquina,
particularmente com aqueles associados a elementos em movimento tais como motores e cilindros hidráulicos.

5.5 Estimativa do risco

5.5.1 Generalidades
Após a identificação do risco, a estimativa do risco deve ser levada a cabo para cada situação perigosa
através da determinação dos elementos de risco referidos em 5.5.2. Na determinação destes elementos, é
necessário ter em conta as considerações indicadas em 5.5.3.
Se, para uma emissão existirem métodos de medição normalizados (ou outros métodos adequados), estes
devem utilizar máquinas ou protótipos existentes, para determinar os valores de emissão e os dados
comparativos de emissão. Isto torna possível ao projetista
 estimar os riscos associados com as emissões
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 avaliar a eficácia das medidas de prevenção implementadas na fase de projeto,


 fornecer aos potenciais compradores, na documentação técnica, informações quantitativas sobre as
emissões
 fornecer aos utilizadores, na informação para utilização, informações quantitativas sobre as emissões.
Os perigos que, não o de emissões, que são descritos por parâmetros mensuráveis, podem ser tratados de
forma similar.

5.5.2 Elementos do risco


5.5.2.1 Generalidades
O risco associado a uma situação perigosa particular depende dos seguintes elementos:
a) da gravidade do dano;
b) da probabilidade de ocorrência desse dano, que é função:
1) da exposição da pessoa ou das pessoas ao perigo,
2) da ocorrência do evento perigoso, e
3) das possibilidades técnicas e humanas de evitar ou limitar o dano.
Os elementos do risco são representados na Figura 3. Detalhes complementares são referidos em 5.5.2.2,
5.5.2.3 e 5.5.3.

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA
desse dano

Exposição da ou das
O RISCO pessoas a esse perigo
GRAVIDADE
DO DANO
é função
que pode resultar e
relativo ao da Ocorrência do evento
perigo do perigo da perigoso
considerado considerado

Possibilidade de evitar ou
limitar o dano

Figura 3 – Elementos do risco


5.5.2.2 Gravidade do dano
A gravidade pode ser estimada tendo em conta o seguinte:
a) a gravidade das lesões ou danos à saúde, por exemplo,
 ligeiro
 grave
 morte
b) a extensão do dano, por exemplo,
 uma pessoa,
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 várias pessoas.

Na apreciação do risco, deve ser tido em conta o risco de gravidade de dano mais provável suscetível de
resultar de cada perigo identificado, sem no entanto excluir a gravidade máxima previsível, mesmo que a
probabilidade da sua ocorrência não seja elevada.

5.5.2.3 Probabilidade de ocorrência de um dano

5.5.2.3.1 Exposição de pessoas a um perigo


A exposição de uma pessoa a um perigo influencia a probabilidade de ocorrência de um dano. Na estimativa
da exposição, os fatores a serem considerados são, entre outros,
a) a necessidade de acesso a uma zona perigosa (para o funcionamento normal, a correção de um mau
funcionamento, a manutenção ou reparação, etc.),
b) a natureza do acesso (por exemplo, carga ou alimentação manual de materiais),
c) o tempo de permanência na zona perigosa,
d) o número de pessoas que necessitam de acesso, e
e) a frequência de acesso.

5.5.2.3.2 Ocorrência de um evento perigoso


A ocorrência de um evento perigoso influencia a probabilidade de acontecer um dano. Na estimativa de um
evento perigoso, os fatores a serem considerados, são entre outros,
a) os dados de fiabilidade e outros dados estatísticos,
b) o histórico de acidentes,
c) o histórico de danos à saúde e
d) a comparação de riscos (ver 5.6.3).
NOTA: A ocorrência de um evento perigoso pode ser de origem técnica ou humana.

5.5.2.3.3 Possibilidade de evitar ou limitar o dano


A possibilidade de evitar ou limitar o dano influencia a probabilidade de ocorrência do dano. Na estimativa
da possibilidade de evitar ou limitar o dano, os fatores a serem considerados são, entre outros, os seguintes:
a) as diferentes pessoas que possam ser expostas aos perigos, por exemplo,
 pessoas especializadas,
 pessoas não especializadas;
b) a rapidez com que a situação perigosa pode conduzir a um dano, por exemplo,
 subitamente,
 rapidamente,
 lentamente;
c) a consciência do risco, por exemplo,
 pela informação geral, em particular a informação para utilização,
 por observação direta,
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 através de sinais de aviso e dispositivos indicadores, em particular, nas máquinas;


d) a capacidade humana de evitar ou limitar o dano (por exemplo, ação reflexa, agilidade, possibilidade de
fuga),
e) a experiência e o conhecimento prático, por exemplo,
 da máquina,
 de máquinas similares,
 sem experiência.

5.5.3 Aspetos a serem considerados durante a estimativa do risco

5.5.3.1 Pessoas expostas


A estimativa do risco deve ter em conta todas as pessoas (operadores e outros) para as quais a exposição ao
perigo é razoavelmente previsível.

5.5.3.2 Tipo, frequência e duração da exposição


A estimativa da exposição ao perigo em consideração (incluindo dano à saúde a longo prazo) requer análise e
deve ter em conta todos os modos de funcionamento da máquina e métodos de trabalho. Em particular, a
análise deve contabilizar as necessidades de acesso durante a carga/descarga, a preparação, a programação
por aprendizagem, a mudança ou correção de processo, a limpeza, a deteção de falhas e a manutenção.
A estimativa do risco deve também contemplar as tarefas durante as quais é necessário suspender as medidas
de prevenção.

5.5.3.3 Relação entre exposição e seus efeitos


A relação entre exposição a um perigo e os seus efeitos deve ser tida em conta para cada situação perigosa
contemplada. Os efeitos da exposição acumulada e as combinações dos perigos devem ser também
contemplados. Na consideração desses efeitos, a estimativa do risco deve, na medida do possível, ser baseada
em dados reconhecidamente apropriados.
NOTA 1: Os dados relativos a acidentes podem ajudar a estabelecer a probabilidade e a gravidade do dano associado à utilização
de um tipo particular de máquina e com um tipo particular de medida de prevenção.
NOTA 2: A ausência de dados relativos a acidentes não é garantia de uma baixa probabilidade e de uma gravidade reduzida de um
dano.

5.5.3.4 Fatores humanos


Os fatores humanos podem ter efeito sobre o risco e devem ser tidos em consideração na estimativa do risco,
incluindo por exemplo,
a) a interação de pessoas com a máquina, incluindo correção de mau funcionamento,
b) a interação entre pessoas,
c) os aspetos ligados ao stress,
d) os aspetos ergonómicos,
e) a capacidade das pessoas de percecionar os riscos numa determinada situação dependendo da sua
formação, experiência e aptidão,
f) os aspetos relacionados com a fadiga, e
g) os aspetos relacionados com capacidades limitadas (devido a incapacidade, idade, etc.).
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A formação, a experiência e a aptidão podem ter incidência sobre o risco; no entanto, nenhum destes fatores
deve ser usado como substituto para a eliminação do perigo, nem para a redução do risco por aplicação de
medidas de prevenção intrínseca ou de medidas de proteção, sempre que estas medidas de prevenção possam
ser implementadas de forma prática.

5.5.3.5 Adequabilidade das medidas de prevenção


A estimativa do risco deve ter em consideração a adequabilidade das medidas de prevenção e deve:
a) identificar as circunstâncias que podem provocar um dano,
b) onde apropriado, executar métodos quantitativos para se compararem medidas de prevenção alternativas
(ver ISO/TR 14121-2), e
c) fornecer informações suscetíveis de facilitar a seleção de medidas de prevenção apropriadas.

Na estimativa do risco, os componentes e sistemas identificados como podendo aumentar de imediato o risco
em caso de falha, requerem uma atenção especial.
Quando as medidas de prevenção incluem organização do trabalho, um comportamento correto, a aplicação
de equipamentos de proteção individual (EPI), a competência ou a formação, a fiabilidade relativamente
baixa de tais medidas por comparação com medidas de prevenção técnicas comprovadas deve ser tida em
conta na estimativa do risco.

5.5.3.6 Possibilidade de neutralizar ou contornar as medidas de prevenção


Para que o funcionamento em segurança da máquina seja durável, é importante que as medidas de prevenção
permitam a sua utilização simples e que não dificultem a sua utilização normal. De outro modo, existe a
possibilidade das medidas de prevenção serem neutralizadas ou contornadas com vista à exploração máxima
das possibilidades da máquina.
A estimativa do risco deve ter em conta a possibilidade de neutralização ou contornamento das medidas de
prevenção se, por exemplo,
a) a medida de prevenção retarda a produção ou interfere com outra atividade ou preferência do utilizador,
b) a medida de prevenção é difícil de utilizar,
c) estão envolvidas outras pessoas para além do operador, ou
d) a medida de prevenção não é reconhecida pelo operador e não aceite como adequada para a sua função.

A possibilidade de uma medida de prevenção poder ou não ser neutralizada depende tanto do tipo de medida
de prevenção, como por exemplo um protetor móvel ou um dispositivo sensitivo programável, como também
dos detalhes da sua conceção.
As medidas de prevenção que usam sistemas eletrónicos programáveis introduzem possibilidades
suplementares de neutralização ou contornamento se o acesso ao programa relativo às funções de segurança
não estiver adequadamente restringido por conceção e por métodos de vigilância. Se as funções de segurança
não estiverem separadas de outras funções da máquina, a estimativa do risco deve identificar e determinar
em que medida o acesso é possível. Isto é particularmente importante quando for necessário o acesso remoto
para diagnóstico ou para correção do processo.

5.5.3.7 Capacidade para manter medidas de prevenção


A estimativa do risco deve considerar se as medidas de prevenção podem ser mantidas no estado correto para
a obtenção do nível de proteção adequado.
NOTA: Se a medida de prevenção não puder ser facilmente mantida num estado de funcionamento correto, isto pode encorajar à
neutralização ou ao contornamento da medida de prevenção para permitir a continuidade de utilização da máquina.
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5.5.3.8 Informação para utilização


A estimativa do risco deve ter em conta a informação disponível para utilização. Ver também 6.4.

5.6 Avaliação do risco

5.6.1 Generalidades
Após conclusão da estimativa do risco, a avaliação do risco deve ser levada a cabo para determinar se é
necessária uma redução do risco. Se a redução do risco for necessária, as medidas de prevenção devem ser
selecionadas e aplicadas (ver Secção 6). Como representado na Figura 1, a aplicabilidade da redução do risco
deve ser determinada após a aplicação de cada uma das três etapas de redução do risco descrito na secção 6.
No decurso deste processo iterativo, o projetista deve também verificar se são criados perigos adicionais ou
se os outros riscos aumentam quando são introduzidas as novas medidas de prevenção. Se ocorrem
efetivamente perigos adicionais, estes devem ser acrescentados à lista dos perigos identificados e devem ser
aplicadas as medidas de prevenção que os contemplem.
O cumprimento dos objetivos da redução do risco e a obtenção de um resultado favorável da comparação de
riscos, caso seja possível, demonstram que o risco foi adequadamente reduzido.

5.6.2. Redução adequada do risco


A aplicação do método das três etapas descrito em 6.1 é essencial para alcançar uma redução adequada do
risco.
Após a aplicação do método das três etapas, a redução adequada do risco é alcançada se,
 todas as condições de funcionamento e todos os procedimentos de intervenção foram tidos em conta,
 os perigos foram eliminados ou os riscos reduzidos ao menor nível possível,
 quaisquer novos perigos introduzidos pelas medidas de prevenção foram tratados de forma adequada,
 os utilizadores estão suficientemente informados e advertidos dos riscos residuais (ver 6.1 , etapa 3),
 As medidas de prevenção tomadas são compatíveis entre si,
 as consequências possíveis de utilização de uma máquina concebida para uso profissional/industrial num
quadro não profissional/não industrial foram suficientemente tidas em consideração, e
 as medidas de prevenção não afetam de forma adversa as condições de trabalho do operador ou a
usabilidade da máquina.

5.6.3 Comparação de riscos


No decurso do processo de avaliação de risco, os riscos inerentes à máquina ou partes da máquina podem ser
comparados com os de máquinas similares ou partes de máquinas, desde que se apliquem os seguintes
critérios:
 as máquinas similares estão em conformidade com as normas relevantes do tipo C;
 a utilização normal, o mau uso razoavelmente previsto e a forma como ambas as máquinas são
concebidas e construídas são comparáveis;
 os perigos e os elementos de risco são comparáveis;
 as especificações técnicas são comparáveis;
 as condições de utilização são comparáveis;
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A utilização deste método comparativo não elimina a necessidade de seguir o processo de apreciação do
risco como o descrito na presente Norma para as condições específicas de uso. Por exemplo, quando uma
serra de fita para cortar carne é comparada com uma serra de fita para cortar madeira, os riscos associados
aos diferentes materiais devem ser apreciados.

6 Redução do risco

6.1 Generalidades
O objetivo da redução do risco pode ser atingido pela eliminação de perigos, ou por em separado ou em
simultâneo reduzir cada um dos elementos que determinam o risco associado:
 a severidade do dano resultante do perigo em causa;
 a probabilidade da ocorrência desse dano.
Todas as medidas que se destinam a atingir este objetivo devem ser aplicadas na seguinte sequência, referida
como o método das três etapas (ver também Figuras 1 e 2)
Etapa 1: Medidas de prevenção intrínsecas
As medidas de prevenção intrínsecas eliminam os perigos ou reduzem os riscos associados através de
uma escolha adequada de princípios de conceção da própria máquina e/ou da interação entre as
pessoas expostas e a máquina. Ver 6.2.
NOTA 1: Esta etapa é a única em que os perigos podem ser eliminados e portanto na qual é possível evitar o recurso a
medidas adicionais de prevenção ou de proteção.

Etapa 2: Medidas de proteção e/ou medidas complementares de prevenção


Tendo em consideração a utilização prevista e a má utilização razoavelmente previsível, podem ser
tomadas medidas de proteção e medidas complementares de prevenção de modo a reduzir o risco,
quando não é possível eliminar um perigo, ou reduzir suficientemente o risco associado utilizando
medidas de prevenção intrínsecas. Ver 6.3
Etapa 3: Informação para a utilização
Sempre que permaneçam riscos após aplicadas medidas de prevenção intrínsecas, medidas de proteção
e medidas complementares de prevenção, os riscos residuais devem ser identificados na informação
para a utilização. A informação para a utilização deve incluir os seguintes elementos, mas não ser
limitada a estes:
 procedimentos de funcionamento para utilização da máquina de modo consistente com a
capacidade esperada dos operadores que a utilizam, ou outras pessoas que possam ficar expostas
aos perigos associados à máquina
 descrição adequada das práticas recomendadas de segurança no trabalho com máquinas e os
requisitos de formação com elas relacionados
 informação suficiente, incluindo avisos de riscos residuais para as diferentes fases da vida da
máquina;
 descrição de eventual equipamento de proteção individual, incluindo pormenores da necessidade
de utilização, bem como da necessidade de formação para a sua utilização

A informação para utilização não deve substituir a correta aplicação de medidas de prevenção
intrínsecas, medidas de proteção e medidas complementares de prevenção.
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NOTA 2: Medidas adequadas de prevenção associadas a cada modo de funcionamento e procedimentos de intervenção
reduzem a possibilidade dos operadores serem induzidos a praticar técnicas perigosas de intervenção, no caso de
dificuldades técnicas.

6.2 Medidas de prevenção intrínseca

6.2.1 Generalidades
Medidas de prevenção intrínseca constituem a primeira e mais importante etapa no processo de redução do
risco. Isto deve-se ao facto das medidas de prevenção intrínseca inerentes às caraterísticas específicas da
máquina permanecem efetivas, mostrando a experiência que mesmo medidas de proteção bem concebidas
podem ter falhas ou ser violadas e a informação para utilização pode não ser seguida.
Medidas de prevenção intrínseca são atingidas ao serem evitados perigos ou ao serem reduzidos riscos pela
escolha judiciosa de soluções de conceção para a máquina e/ou para a interação entre pessoas expostas e a
máquina
NOTA: Ver 6.3 para medidas de proteção e medidas complementares que podem ser tomadas para atingir os objetivos de redução
do risco no caso das medidas de prevenção intrínseca não se revelarem suficientes (ver 6.1 para o método das três etapas).

6.2.2 Consideração de fatores geométricos e aspetos físicos

6.2.2.1 Fatores geométricos


Estes fatores incluem os seguintes:
a) A forma da máquina é concebida de modo a maximizar a visibilidade direta das áreas de trabalho e as
zonas perigosas a partir do posto de comando, reduzindo pontos ocultos, por exemplo – e escolhendo e
localizando meios de visualização indireta sempre que necessário (espelhos, etc.) de modo a ter em
consideração as caraterísticas da visão humana, particularmente quando o funcionamento seguro requer
um controlo permanente e direto por parte do operador, como por exemplo:
 as áreas de movimentação e de trabalho de máquinas móveis,
 a zona de movimentação de cargas suspensas ou a cabina de máquinas para elevação de pessoas;
 a área de contacto da ferramenta de uma máquina portátil, ou guiada manualmente, com o material a
ser trabalhado
A conceção de uma máquina deve garantir que, a partir do posto central de comando, o operador é capaz de
assegurar que não existam pessoas expostas nas zonas perigosas.
b) A forma e a localização relativa de componentes mecânicos: por exemplo, perigos de esmagamento e
de corte (por cisalhamento) são evitados por aumento do espaço mínimo entre partes móveis, de
modo que a parte em questão do corpo humano possa entrar na abertura em segurança, ou então por
redução do espaço de modo a que nenhuma parte do corpo possa entrar na abertura (ver ISO 13854 e
ISO 13857).
c) Evitar arestas e esquinas vivas, partes salientes: na medida em que o seu propósito o permita, as
partes acessíveis de máquinas não devem ter arestas vivas, nem superfícies rugosas, nem partes
salientes que possam causar dano, e ainda que não tenham fendas que possam arrastar ou aprisionar
partes do corpo humano ou roupas. Em particular, as arestas de chapas metálicas devem ser
quebradas, dobradas ou aparadas e os extremos abertos de tubos, que possam causar aprisionamento,
devem ser tapados.
d) A forma de uma máquina é concebida de modo a proporcionar uma posição de trabalho adequada e
uma boa acessibilidade aos órgãos de comando.
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6.2.2.2 Aspetos físicos


Tais aspetos incluem:
a) limitação da força atuante a um nível suficientemente baixo de modo que a parte movida não crie um
perigo mecânico;
b) limitação da massa e/ou da velocidade das partes móveis e portanto da sua energia cinética;
c) limitação de emissões por atuação sobre as caraterísticas da fonte para reduzir:
1) a emissão de ruído na fonte (ver ISO/TR 11688-1);
2) a emissão de vibração na fonte, por via da distribuição ou adição de massa e alteração dos
parâmetros do processo [por exemplo, frequência e/ou amplitude de movimentos (para máquinas
portáteis ou conduzidas à mão, ver CR 1030-1)];
3) a emissão de substâncias perigosas, incluindo, por exemplo, a utilização de substâncias menos
perigosas ou processos menos poluentes (grânulos em vez de pós, fresagem em vez de rebarbagem),
e
4) a emissão de radiações, incluindo, por exemplo, a não utilização de fontes de radiação perigosas, a
limitação da potência da radiação ao nível mais baixo adequado ao funcionamento da máquina,
conceção da fonte de modo a que o feixe seja concentrado no alvo, o aumento da distância entre a
fonte e o operador ou uso de comando remoto da máquina [medidas para a redução da emissão de
radiação não ionizante são dadas em 6.3.4.5 (ver também EN 12198-1 e EN 12198-3)].

6.2.3 Ter em conta o conhecimento técnico geral sobre o projeto de máquinas


Este conhecimento técnico geral pode ser derivado de especificações técnicas para o projeto (normas, códigos de
projeto, regras de cálculo, etc.), que podem ser utilizados para enquadrar:
a) tensões mecânicas, tais como:
 limitação de tensões por realização de cálculos corretos, métodos de construção e de ligação adequados,
por exemplo, montagens aparafusadas e soldadas
 limitação de tensões por prevenção de sobrecargas (discos fusíveis, válvulas limitadoras de pressão,
pontos de rotura pré-determinados, dispositivos limitadores de binário, etc.),
 evitar a fadiga em elementos sujeitos a tensões variáveis (nomeadamente tensões cíclicas), e
 equilibragem estática e dinâmica de elementos em rotação,
b) materiais e suas propriedades, tais como:
 resistência à corrosão, envelhecimento, abrasão e desgaste
 dureza, ductilidade, fragilidade
 homogeneidade,
 toxicidade, e
 inflamabilidade, e
c) valores de emissão para:
 ruído,
 vibração
 substâncias perigosas, e
 radiação.
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Quando a fiabilidade de alguns componentes ou montagens é crítica para a segurança (por exemplo, cabos,
correntes, acessórios de elevação para cargas ou pessoas), as tensões limite devem ser multiplicadas por
fatores de utilização adequados.

6.2.4 Escolha da tecnologia adequada


Um ou mais perigos podem ser eliminados, ou os riscos reduzidos, pela escolha da tecnologia que deve ser
utilizada em certas aplicações, tais como:
a) em máquinas destinadas a serem utilizadas em ambientes explosivos, usando
- sistemas de comando e acionadores pneumáticos ou hidráulicos devidamente selecionados,
- equipamento elétrico com segurança intrínseca (ver IEC 60079-11);
b) para determinados produtos a serem processados (por exemplo, por um solvente), pela utilização de
equipamento que assegure que a temperatura se manterá bastante abaixo do ponto de inflamação;
c) a utilização de equipamento alternativo para evitar níveis elevados de ruído, tais como
- equipamentos elétricos em vez de pneumáticos,
- em certas circunstâncias, corte por jato de água em vez de corte mecânico
6.2.5 Aplicando princípios de ação mecânica positiva
Uma ação mecânica positiva é realizada quando uma parte mecânica em movimento arrasta, inevitavelmente,
outro componente consigo, ou por contacto direto ou por via de elementos rígidos. Um exemplo é a abertura
positiva de interrutores em circuitos elétricos (ver IEC 60947-5-1 e ISO 14119).
NOTA: Sempre que um componente mecânico ao movimentar-se permite que um segundo componente se movimente livremente (por
exemplo, por gravidade ou pela força de uma mola), não existe uma ação mecânica positiva do primeiro componente sobre o
segundo.

6.2.6 Precauções relativas à estabilidade


As máquinas devem ser concebidas de maneira a serem suficientemente estáveis para poderem ser utilizadas em
segurança nas condições especificadas de utilização. Os fatores e serem tomados em conta são:
 a geometria da base,
 a distribuição do peso, incluindo as cargas,
 as forças dinâmicas devidas a movimentos de partes da máquina, da própria máquina ou de elementos
suportados pela máquina dos quais pode resultar um momento de derrube,
 vibração,
 oscilações do centro de gravidade,
 caraterísticas da superfície de sustentação no caso de movimentação ou de instalação em locais
diferentes (condições do solo, inclinação, etc.), e
 forças externas, tais como pressão devida ao vento e esforços manuais.

A estabilidade deve ser considerada em todas as fases do ciclo de vida de uma máquina, incluindo o
manuseamento, a movimentação, a instalação, a utilização, o desmantelamento, a colocação fora de serviço e
o abate.
Outras medidas de prevenção relativas à estabilidade, relevantes para as medidas de proteção são dadas em
6.3.2.6
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6.2.7 Disposições relativas à manutenibilidade


Na conceção de uma máquina, devem ser tomados em consideração os seguintes fatores de manutenibilidade
de modo a permitir a manutenção da máquina:
 acessibilidade, tendo em conta o ambiente e as dimensões antropométricas, incluindo as dimensões do
vestuário de trabalho e das ferramentas utilizadas;
 facilidade de manuseamento, tendo em conta as capacidades humanas;
 limitação do número de ferramentas e de equipamentos especiais

6.2.8 Respeito pelos princípios de ergonomia


Na conceção de uma máquina devem ser tomados em consideração os princípios de ergonomia de modo a
reduzir a fadiga mental e física e o esforço do operador. Estes princípios devem ser considerados quando
forem atribuídas funções aos operadores e à máquina (grau de automação) no início da conceção.
NOTA: Devem ser também melhorados o desempenho e a fiabilidade de operação sendo reduzidas desta forma as probabilidades de
erros em todos as fases de utilização de uma máquina.

Devem ser tidas em consideração as características antropométricas mais prováveis da população de


utilizadores prevista, as capacidades de força e posturas, as amplitudes de movimentos, a frequência de ações
cíclicas (ver ISO 10075 e ISO 10075-2).
Todos os elementos da interface operador-máquina, tais como comandos, sinalizações ou dados de
visualização, devem ser concebidos para serem de compreensão fácil de modo a permitir uma interação clara
e sem equívocos entre o operador e a máquina. Ver EN 614-1, EN 13861 a IEC 61310-1.
Na conceção de uma máquina, o projetista deve dar atenção particular aos seguintes aspetos de ergonomia:
a) Evitar a necessidade de posturas e movimentos fatigantes durante a utilização da máquina (por exemplo,
equipando a máquina com meios de regulação que permitam adaptá-la a diversos operadores).
b) Conceber as máquinas, em especial as máquinas portáteis e móveis, de modo a permitir que sejam
operadas facilmente, tendo em conta o esforço humano exigido, a atuação dos comandos e a anatomia da
mão, do braço e da perna.
c) Evitar tanto quanto possível o ruído, as vibrações e os efeitos térmicos, tais como temperaturas extremas.
d) Evitar que o ritmo de um operador esteja ligado a uma sucessão automática de ciclos.
e) Equipar a máquina com meios de iluminação localizada nas zonas de trabalho, de afinação, de regulação
e manutenção, sempre que as características da máquina e/ou dos seus protetores tornem insuficiente a
iluminação ambiente de intensidade normal. Devem ser evitados a cintilação, as causas de
encadeamento, as sombras e os efeitos estroboscópicos que possam provocar riscos. Se a posição da
fonte luminosa necessitar de regulações, esta fonte deve ser colocada de modo a que a pessoa que efetuar
estas regulações não fique exposta a um risco.
f) Selecionar, dispor e identificar os órgãos de comando de modo a que:
 sejam claramente visíveis e identificáveis e, se necessário marcados de maneira apropriada (ver
6.4.4),
 possam ser manobrados em segurança sem hesitação nem perda de tempo e sem equívoco (por
exemplo, uma disposição normalizada dos órgãos de comando reduz a possibilidade de um operador
cometer um erro quando passar de uma máquina para outra de tipo semelhante que tenha as mesmas
sequências de operação),
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 a sua localização (no caso de botões de pressão) e o seu movimento (no caso das alavancas e dos
volantes) sejam coerentes com os respetivos efeitos (ver IEC 61310-3), e
 a sua manobra não possa provocar riscos adicionais.

Ver também ISO 9355-3.


Quando um órgão de comando é concebido e fabricado para exercer várias ações diferentes, isto é, a sua
função não é unívoca (por exemplo, teclados), a ação comandada deve ser claramente afixada no ecrã e, se
necessário, depender de uma confirmação.
Os órgãos de comando devem ser concebidos de modo a que a sua disposição, o seu curso e o esforço
necessário para os acionar sejam compatíveis com a ação comandada, tendo em consideração os princípios
da ergonomia. Devem ser tomados em consideração os constrangimentos devidos à utilização, necessária ou
previsível de equipamentos de proteção individual (por exemplo, calçado, luvas, etc.)
g) Selecionar, conceber e dispor os indicadores, os mostradores e os ecrãs de visualização, de modo que:
 estejam adaptados aos parâmetros e caraterísticas perceção humana,
 as informações visualizadas possam ser facilmente detetadas, identificadas e interpretadas
convenientemente, o que implica uma afixação de duração longa, clara, sem ambiguidade e fácil de
compreender, tomando em consideração as requisitos dos operadores e a utilização prevista, e
 as suas indicações possam ser percebidas pelo operador no posto de comando.

6.2.9 Perigos elétricos


Para a conceção dos equipamentos elétricos de máquinas, a IEC 60204-1 fornece os requisitos gerais sobre o
seccionamento e corte dos circuitos elétricos, bem como a proteção contra riscos de choque elétrico. Para os requisitos
relacionados com máquinas específicas, ver as normas IEC aplicáveis (por exemplo, IEC 61209, IEC 60745 ou IEC
60335)

6.2.10 Perigos de origem pneumática e hidráulica


Os equipamentos pneumáticos e hidráulicos das máquinas devem ser concebidos de tal modo que:
 a pressão máxima admissível nos circuitos não possa ser excedida (por exemplo, com a aplicação de
limitadores de pressão),
 nenhum risco possa resultar de flutuações ou aumentos de pressão, ou quedas de pressão, ou perdas de
vácuo
 nenhum jato perigoso de fluido ou movimento brusco e perigoso de mangueiras (chicotada) resultante de
fugas ou de falhas de componentes,
 os recetores pneumáticos, os reservatórios de ar ou os depósitos análogos (como os que existem nos
acumuladores hidropneumáticos) devem estar em conformidade com os códigos ou regulamentação de
conceção aplicáveis a estes elementos,
 todos os elementos do equipamento, especialmente as tubagens rígidas e flexíveis, sejam protegidas
contra as agressões externas,
 os reservatórios e depósitos similares (por exemplo, os acumuladores hidropneumáticos) sejam, na
medida do possível, levados automaticamente à pressão atmosférica quando se isola a máquina da sua
fonte de energia (ver 6.3.5.4) e, se tal não for possível, sejam integrados na máquina meios que os
permitam isolar, despressurizar localmente e indicar a pressão (ver também ISO 14118:2000, secção 5),
e
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 todos os elementos que possam ficar sob pressão, depois da máquina ter sido isolada da sua fonte de
energia sejam munidos de dispositivos para colocação à pressão atmosférica claramente identificados e
sejam munidos de uma inscrição de aviso que chame a atenção para a necessidade de pôr cada um destes
elementos à pressão atmosférica antes de qualquer intervenção de regulação ou de manutenção da
máquina.

NOTA: Ver também ISO 4413 a ISO 4414.

6.2.11 Aplicação de medidas de prevenção intrínseca aos sistemas de comando

6.2.11.1 Generalidades
O sistema de comando deve ser concebido de maneira que, pelo seu desempenho relativamente à segurança,
contribua suficientemente para a redução do risco (ver ISO 13849-1, IEC 62061).
Uma conceção correta do sistema de comando duma máquina pode evitar um comportamento imprevisto e
potencialmente perigoso da máquina.
Causas típicas do comportamento perigoso de uma máquina:
 má conceção ou alteração (acidental ou intencional) da lógica do sistema de comando;
 defeito ou falha temporário ou permanente ou falha de um ou vários componentes do sistema de
comando;
 variação ou falha na alimentação de energia do sistema de comando;
 má seleção, conceção ou disposição dos órgãos de comando

Exemplos típicos de comportamentos perigosos de uma máquina:


 arranque intempestivo/inesperado (ver ISO 14118) ;
 variação descontrolada da velocidade;
 impossibilidade de parar elementos móveis;
 queda ou ejeção de um elemento móvel da máquina ou de uma peça em curso de fabrico presa pela
máquina, e;
 movimento de uma máquina resultante da inibição (neutralização ou falha) de dispositivos de proteção.

Para evitar o comportamento perigoso das máquinas e para assegurar as funções de segurança, a conceção
dos sistemas de comando deve estar em conformidade com os princípios e os métodos apresentados nesta
secção (6.2.11) e na secção 6.2.12. Estes princípios e métodos devem ser aplicados separadamente ou
conjuntamente conforme as circunstâncias (ver ISO 13849-1, CEI 60204-1 e CEI 62061).
Os sistemas de comando devem ser concebidos de maneira a que o operador possa interagir com a máquina
facilmente e em segurança. Tal requer a aplicação de uma ou várias das seguintes medidas:
 análise sistemática das condições de arranque e paragem;
 disponibilidade de modos operação específicos (por exemplo, arranque após paragem normal, rearranque
após interrupção do ciclo ou após uma paragem de emergência, remoção das peças maquinadas contidas
na máquina; funcionamento de uma parte da máquina em caso de falha de um dos seus elementos);
 afixação clara das avarias;
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 medidas que impeçam a geração acidental de ordens de arranque intempestivas/inesperadas (por


exemplo: órgão de arranque protegido) que possam resultar em comportamento perigoso da máquina
(ver ISO 14118:2000, Figura 1)
 ordens de paragem mantidas (por exemplo, por efeito de um dispositivo de encravamento) para impedir
um rearranque que possa resultar em comportamento perigoso da máquina (ver ISO 14118, Figura 1)

Um conjunto de máquinas pode ser subdividido em várias zonas para paragem de emergência, para paragem
provocada pelos dispositivos de proteção e/ou para isolamento e dissipação das fontes de energia. As
diferentes zonas devem estar claramente delimitadas e deve ser óbvio que partes da máquina pertencem a
cada zona. Do mesmo modo, deve ser óbvio que dispositivo de comando (por exemplo, dispositivos de
paragem de emergência, dispositivos de isolamento das fontes de energia) e/ou dispositivos de proteção
pertencem a cada zona. As interfaces entre as diferentes zonas da máquina devem ser concebidas de modo
que nenhuma função executada numa determinada zona possa gerar perigos numa outra zona que tenha sido
parada para uma intervenção.
Os sistemas de comando devem ser concebidos de modo a limitar os movimentos dos elementos da máquina,
da máquina propriamente dita e das peças em curso de fabrico e/ou cargas sustentadas pela máquina, a
parâmetros seguros previstos por conceção (por exemplo: amplitude, velocidade, aceleração, desaceleração
frenagem, capacidade de carga). Os efeitos dinâmicos (oscilação da carga, etc.) devem ser tidos em
consideração.
Por exemplo:
 a velocidade de deslocamento das máquinas móveis não telecomandadas com condutor apeado deve ser
compatível com a velocidade de marcha a pé;
 a amplitude, a velocidade, a aceleração e a desaceleração dos movimentos do habitáculo e do veículo de
transporte para elevação de pessoas devem estar limitadas a valores não perigosos, tendo em conta o
tempo de reação total do operador e da máquina;
 a amplitude de movimentos das partes da máquina destinadas a elevação de cargas deve ser mantida
dentro de limites especificados.
Quando a máquina contem vários elementos que podem ser operados de forma independente, o sistema de
comando deve ser concebido de forma a prevenir riscos resultantes de falha de coordenação (por exemplo,
sistema de prevenção de colisão).

6.2.11.2 Arranque de uma fonte de energia interna/ligação a uma fonte de energia externa
O arranque de uma fonte de energia interna ou a ligação a uma fonte de energia externa não deve gerar uma
situação perigosa.
Por exemplo:
 o arranque de um motor de combustão interna não deve pôr em movimento uma máquina móvel;
 a ligação à rede elétrica não deve colocar em marcha os elementos e trabalho de uma máquina;
Ver a IEC 60204-1:2005, 7.5, (ver também os Anexos A e B).

6.2.11.3 Arranque/paragem de um mecanismo


A ação primária que origina o arranque ou a aceleração do movimento de um mecanismo deve efetuar-se
pelo estabelecimento ou pelo aumento de uma tensão elétrica ou de uma pressão de fluido, ou, se se
considerarem elementos lógicos binários, pela passagem do estado 0 ao estado 1 (se o estado 1 representar o
estado energético mais elevado).
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A ação primária que origina a paragem ou o abrandamento do movimento de um mecanismo deve efetuar-se
por anulação ou redução de uma tensão elétrica ou de uma pressão de fluido, ou, se se considerarem
elementos lógicos binários, pela passagem do estado 1 ao estado 0 (se o estado 1 representar o estado
energético mais elevado).
Este princípio não se adapta a certas aplicações, por exemplo, aparelhagem de alta tensão, pelo que devem
ser aplicadas outras medidas que permitam assegurar a paragem ou o abrandamento com o mesmo nível de
confiança.
Quando, para permitir que o operador mantenha um controlo permanente sobre a desaceleração, este
princípio não puder ser respeitado (por exemplo, no caso de um dispositivo de frenagem hidráulica de uma
máquina automotriz), a máquina deve estar equipada com um sistema de abrandamento e paragem para o
caso de falha do sistema de frenagem principal.

6.2.11.4 Rearranque após interrupção da alimentação de energia


Deve ser evitado o arranque espontâneo de uma máquina, quando é realimentada a energia após uma
interrupção, se daí puder resultar um perigo (por exemplo por meio de aparelho autossustentado, relé,
contacto ou válvula direcional).

6.2.11.5 Interrupção da alimentação de energia


As máquinas devem ser concebidas de modo a impedir o aparecimento de situações perigosas no caso de
interrupção ou de flutuação excessiva da alimentação de energia. Devem ser respeitados pelo menos os
seguintes requisitos:
 a função de paragem da máquina deve ser mantida;
 devem manter-se operacionais todos os dispositivos cuja manutenção em funcionamento seja necessária
para a segurança (por exemplo, bloqueio, dispositivos de fixação, dispositivos de aquecimento ou de
arrefecimento, direção assistida das máquinas móveis automotrizes);
 as partes de máquinas ou as peças em curso de fabrico e/ou as cargas sustentados pela máquina que são
suscetíveis de se moverem por efeito da sua energia potencial devem ser retidas o tempo necessário para
que possam ser baixadas em segurança.

6.2.11.6 Utilização da monitorização automática


A monitorização automática destina-se a garantir que as funções de segurança implementadas por uma
medida de prevenção são mantidas quando diminui a aptidão de um componente ou constituinte para
desempenhar a sua função, ou se as condições de funcionamento são modificadas de tal modo que daí resulte
um perigo.
A monitorização automática funciona seja por deteção imediata dos defeitos, seja por controlos periódicos
permitindo a deteção de um defeito antes da próxima solicitação da função de segurança. Nos dois casos,
uma medida de prevenção pode ser desencadeada imediatamente, ou ser retardada até que um evento
especifico aconteça (por exemplo o início de um ciclo da máquina).
As medidas de prevenção podem ser, por exemplo:
 paragem do processo perigoso
 a prevenção do rearranque desse processo após a primeira paragem posterior a falha, ou;
 o desencadear de um alarme
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6.2.11.7 Funções de segurança implementadas por sistemas de comando eletrónicos programáveis

6.2.11.7.1 Generalidades
Um sistema de comando que inclua equipamento eletrónico programável (por exemplo,
controladores/autómatos programáveis) pode ser usado, quando apropriado, para implementar funções de
segurança em máquinas. Quando se utiliza um sistema de comando eletrónico programável é indispensável
analisar os seus requisitos de desempenho comparando-os com os requisitos relativos à segurança das
funções de segurança a realizar. A conceção do sistema de comando eletrónico programável deve ser tal que
a probabilidade de falha aleatória do material (hardware) e a eventualidade de falhas sistemáticas, que
possam afetar o desempenho das funções de comando relativas à segurança, sejam suficientemente baixas.
Quando um sistema de comando eletrónico programável realiza uma função de monitorização, o
comportamento do sistema na deteção de um defeito deve ser considerado (ver também a série de normas
IEC 61508 para mais orientação).
NOTA: Ambas as normas ISO 13849-1 e IEC 62061, específicas da segurança de máquinas, fornecem orientação adicional
aplicável a sistemas de comando eletrónicos programáveis.

O sistema de comando eletrónico programável deve ser instalado e validado para assegurar que o
desempenho especificado [por exemplo, nível de integridade de segurança (SIL) previsto na IEC61508] foi
alcançado para cada função de segurança.
A validação inclui ensaios e análises (por exemplo, análise estática, análise dinâmica e análise de falhas)
para demonstrar que todas as partes interagem corretamente na realização da função de segurança e que
nenhuma função é desencadeada intempestivamente.

6.2.11.7.2 Aspetos relacionados com o material (hardware)


O material (hardware) (incluindo por exemplo os detetores, os acionadores e os sistemas lógicos) devem ser
selecionados (e/ou concebidos) e instalados de modo a satisfazerem os requisitos funcionais e os requisitos
de desempenho correspondentes às funções de segurança a realizar, recorrendo nomeadamente:
 a medidas relativas à arquitetura do sistema (configuração do sistema, tolerância às falhas,
comportamento assim que uma falha é detetada, etc.),
 à seleção (e/ou à conceção) de equipamentos e dispositivos que apresentem uma probabilidade adequada
de falha aleatória perigosa do material, e;
 à integração no material de medidas técnicas que permitam evitar as falhas sistemáticas e controlar os
defeitos sistemáticos.

6.2.11.7.3 Aspetos relacionados com os programas informáticos (software)


Os programas (software), incluindo o sistema operativo interno (ou programa do sistema) e o programa
aplicação, devem ser concebidos de maneira a satisfazer as especificações de desempenho correspondentes
às funções de segurança (ver igualmente também IEC 61508-3).
O programa (software), de aplicação não deve ser reprogramável pelo utilizador. Tal pode ser assegurado
pela utilização de programas gravados em memória não reprogramável/ROM [por exemplo:
microcontrolador, ASIC (circuito integrado para aplicação especifica)].
Quando a aplicação necessita de reprogramação pelo utilizador, o acesso ao programa que trata as funções de
segurança deve ser restrito (por exemplo: por meio de chave ou de acesso por palavras chave reservadas ao
pessoal autorizado).
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6.2.11.8 Princípios relativos ao comando manual


Os princípios são os seguintes.
a) Os dispositivos de comando manual devem ser concebidos e dispostos em conformidade com os
princípios ergonômicos relevantes enunciados em 6.2.8, alínea 1).
b) Deve ser colocado um dispositivo de comando de paragem na proximidade de cada comando de
arranque. Quando a função de arranque/paragem é assegurada por um dispositivo de comando de ação
continuada, um dispositivo de comando de paragem separado deve ser previsto sempre que da cessação
acidental da aptidão do dispositivo comando de ação continuada de desencadear uma ordem de paragem
quando é libertado possa resultar um risco.
c) Os dispositivos de comando manual devem ser localizados fora do alcance de pessoas que estejam nas
zonas perigosas (ver IEC 61310-3), com exceção daqueles que, por necessidade, tenham que estar na
zona perigosa, tais como comandos de paragem de emergência ou dispositivos de comando portáteis
(pendentes de aprendizagem).
d) Sempre que possível, os dispositivos de comando e os postos de comando devem ser localizados de
modo que o operador possa observar a zona de trabalho ou a zona perigosa.
1) O condutor de uma máquina móvel com condutor embarcado deve poder acionar a partir do posto de
condução todos os dispositivos de comando necessários para operar a máquina, salvo no caso das
funções que podem ser comandadas de modo mais seguro a partir de outra posição.
2) Em máquinas destinadas à elevação de pessoas, os comandos de descida, de subida e de eventual
deslocamento do habitáculo devem, regra geral, ser colocados no habitáculo. Se a segurança exigir
que os comandos sejam, colocados no exterior do habitáculo, o operador que nele se encontre deve
dispor de meios que lhe permitam impedir todos os movimentos perigosos.
e) Se for possível comandar o arranque de um mesmo elemento perigoso por meio de vários dispositivos de
comando, o circuito de comando deve ser concebido de modo que apenas um só dispositivo de comando
seja eficaz num dado momento. Tal aplica-se em particular às máquinas que podem ser comandadas
manualmente por meio, entre outros, de um dispositivo de comando portátil (pendente de aprendizagem)
com o qual o operador pode aceder a zonas perigosas.
f) Os dispositivos de comando devem ser concebidos ou protegidos para que o seu efeito, se dele puder
resultar em risco, não se possa produzir sem que sejam acionados intencionalmente (ver ISO 9355-1,
ISO 9355-3 e ISO 447).
g) Para as funções das máquinas em que a segurança depende do controlo direto permanente pelo operador,
devem aplicar-se medidas para assegurar a presença do operador no posto de comando (por exemplo:
pela conceção e localização dos dispositivos de comando).
h) Os movimentos das máquinas controladas por dispositivos de comando sem fios (telecomandadas)
devem parar automaticamente assim que a máquina deixa de receber os sinais corretos de comando ou
quando a comunicação é interrompida (ver IEC 60204-1)

6.2.11.9 Modo de comando para regulação, aprendizagem, mudança de processo, pesquisa de defeitos,
limpeza ou manutenção
Quando, para regulação, aprendizagem, mudança de processo, pesquisa de defeitos, limpeza ou manutenção
da máquina, é necessário deslocar, ou retirar um protetor e/ou neutralizar um dispositivo de proteção, e que
para efetuar estas operações seja necessário que a máquina ou parte da máquina possa ser posta em marcha, é
necessário garantir a segurança do operador utilizando um modo de comando específico que,
simultaneamente:
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a) desabilite todos os outros modos de comando;


b) permita o funcionamento dos elementos perigosos somente por ação continuada de um dispositivo de
validação, de um dispositivo de comando bianual ou de um dispositivo de comando de ação continuada;
c) permita o funcionamento dos elementos perigosos somente em condições de risco reduzido (por
exemplo: velocidade reduzida, potência/força reduzidas, passo a passo, por exemplo, por meio de
dispositivo de comando por impulsos), e
d) impeça o desencadeamento de funções perigosas por ação voluntária ou involuntária nos sensores da
máquina;
NOTA: Para algumas máquinas especiais podem ser apropriadas outras medidas de prevenção.

Este modo de comando deve estar associado a uma ou várias das seguintes medidas:
 restrição, o mais rigorosa possível, do acesso à zona perigosa;
 comando de paragem de emergência colocado ao alcance imediato do operador;
 dispositivo de comando portátil (pendente de aprendizagem) e/ou comandos locais (permitindo a
vigilância dos elementos comandados).
Ver IEC 60204-1.

6.2.11.10 Seleção dos modos de comando e dos modos de funcionamento (ou de funcionamento)
Se a máquina for concebida e fabricada para permitir a sua utilização segundo vários modos de comando ou
de funcionamento necessitando de medidas de prevenção e/ou de diferentes procedimentos de trabalho (por
exemplo para permitir a afinação, a regulação, a manutenção, a inspeção), deve ser munida com um seletor
de modo bloqueável em cada posição. Cada posição do seletor deve estar claramente identificável e só deve
permitir um único modo de comando ou funcionamento.
O seletor pode ser substituído por um outro meio de seleção que limite a utilização de certas funções da
máquina a certas categorias de operadores (por exemplo. códigos de acesso para certas funções controladas
por comando numérico).

6.2.11.11 Aplicação de medidas para conformidade com compatibilidade eletromagnética (EMC)


Para linhas diretrizes sobre a compatibilidade eletromagnética ver a IEC 60204-1 e a IEC 61000-6.

6.2.11.12 Integração de sistemas de diagnóstico para ajuda á pesquisa de defeitos


Os sistemas de diagnóstico para ajuda á pesquisa de defeitos devem ser integrados nos sistemas de comando
para que não haja necessidade de neutralizar qualquer medida de prevenção.
NOTA: Tais sistemas não só melhoraram a disponibilidade e a manutenibilidade das máquinas como reduzem igualmente a
exposição do pessoal de manutenção a perigos.

6.2.12 Minimizar da probabilidade de falha das funções de segurança

6.2.12.1 Generalidades
A segurança das máquinas não depende somente da fiabilidade dos sistemas de comando mas também da
fiabilidade de todas as partes da máquina.
É essencial, para a segurança de utilização duma máquina, que as funções de segurança estejam asseguradas
em permanência. Tal pode ser realizado pelas medidas indicadas em 6.2.12.2 a 6.2.12.4.
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6.2.12.2 Utilização de componentes fiáveis


Os “componentes fiáveis” são aqueles que são capazes de suportar todas as perturbações e esforços ligados
ao uso do equipamento nas condições normais de utilização (incluindo as condições ambientais) durante o
período e o número de operações fixadas para cada utilização, com uma baixa probabilidade de falhas que
provoquem um mau funcionamento perigoso da máquina. Os componentes deverão ser escolhidos tendo em
conta os fatores mencionados acima (ver também 6.2.13).
NOTA 1: “Componentes fiáveis” não é sinônimo de “componentes bem experimentados” (ver ISO 13849-1:2006, 6.2.4).
NOTA 2: As condições ambientais a ter em consideração são, por exemplo, os choques, as vibrações, o frio, o calor, a humidade, a
poeira, as substâncias corrosivas e/ou abrasivas, a eletricidade estática, os campos magnéticos e elétricos. As perturbações que
podem ser provocadas por estas condições, são, por exemplo, os defeitos de isolamento e as falhas temporárias ou permanentes que
afetam o funcionamento de componentes do sistema de comando.

6.2.12.3 Utilização de componentes de “modo de falha orientada”


Os componentes de “modo de falha orientada” são aqueles cujo modo de falha predominante é previamente
conhecido e que podem ser utilizados de maneira que o efeito de uma tal falha sobre o funcionamento da
máquina possa ser previsto.
NOTA: Em certos casos é necessário tomar medidas adicionais para limitar os efeitos nefastos de uma tal falha.

É recomendado considerar sistematicamente a utilização de tais componentes especialmente quando não está
prevista redundância. (ver 6.2.14.4)

6.2.12.4 Duplicação (ou redundância) de componentes ou subsistemas


Na conceção de partes da máquina relativas à segurança pode-se recorrer à duplicação (ou redundância) de
tal modo que, se um componente falha, um outro (ou outros) componente(s) continua(m) a assegurar a sua
função, garantindo assim que a função de segurança permanece disponível.
Para permitirem o desencadear de uma ação apropriada, a falha deve ser detetada por monitorização
automática (ver 6.2.11.6) ou, em certas circunstâncias, por inspeções regulares, na condição de que o
intervalo entre inspeções seja mais inferior à duração de vida esperada para os componentes.
A diversidade de conceção e/ou de tecnologia pode ser utilizada para evitar falhas de causa comum (por
efeito, por exemplo, duma perturbação magnética) ou de modo comum.

6.2.13 Limitação da exposição a perigos por via da fiabilidade do equipamento


O aumento da fiabilidade de todas as partes constitutivas de uma máquina reduz a frequência de incidentes
que necessitem de uma intervenção e, desse modo, reduz a exposição aos perigos.
Tal aplica-se tanto aos elementos de potência (parte operativa, ver Anexo A), como aos sistemas de
comando, e às funções de segurança como às outras funções das máquinas.
Devem ser utilizados componentes de segurança (por exemplo: certos sensores/detetores) cuja fiabilidade
seja conhecida.
Os elementos dos protetores e dos dispositivos de proteção devem ser particularmente fiáveis porque a sua
falha pode expor as pessoas a perigos e também porque uma fiabilidade insuficiente encorajaria as tentativas
de os neutralizar.
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6.2.14 Limitação da exposição a perigos por via da mecanização ou da automatização das operações de
carga (alimentação) / descarga (remoção)
A mecanização ou a automatização das operações de carga/descarga e, de modo mais geral, das operações de
manuseamento (de peças, materiais, substâncias) limitam o risco gerado por essas operações reduzindo a
exposição das pessoas aos perigos que se produzem nas zonas de trabalho.
A automatização pode ser realizada, por exemplo, por meio de robots, manipuladores, mecanismos de
transfer, e equipamentos pneumáticos. A mecanização pode ser obtida, por exemplo, por dispositivos de
alimentação deslizantes, empurradores e mesas rotativas indexadas acionadas manualmente.
Embora contribuam muito na prevenção de acidentes com os operadores das máquinas, os dispositivos
automáticos de alimentação e descarga podem gerar riscos durante as intervenções corretivas. Deve ter-se o
cuidado de verificar se a utilização destes dispositivos não gera novos perigos, tais como aprisionamento e
esmagamento entre estes dispositivos e partes da máquina ou as peças/materiais em curso de transformação.
Se tal não puder ser assegurado devem ser previstos meios de proteção apropriados (ver 6.3)
Os dispositivos automáticos de alimentação e descarga com sistema de comando próprio devem ser
interligados com o sistema de controlo da máquina a que estão associados, após estudo aprofundado do
modo como todas as funções de segurança são executadas, em todos os modos de comando e de
funcionamento de todo o equipamento.

6.2.15 Limitação da exposição a perigos pela localização dos pontos de manutenção, de lubrificação e
de regulação no exterior das zonas perigosas
A necessidade de aceder a zonas perigosas deve ser minimizada pela localização dos pontos de manutenção,
de lubrificação e de regulação no exterior dessas zonas.

6.3 Medidas de proteção e medidas de prevenção complementares

6.3.1 Generalidades
Protetores e dispositivos de proteção devem ser usados para proteger pessoas, sempre que, uma medida de
prevenção intrínseca, não permita eliminar os perigos ou reduzir suficientemente os riscos. Medidas de
prevenção complementares, envolvendo equipamento adicional (por exemplo, equipamento de paragem de
emergência), podem ter que ser implementadas.
NOTA: Os diferentes tipos de protetores e dispositivos de proteção estão definidos em 3.27 e 3.28.

Alguns meios de proteção podem ser usados para evitar a exposição a mais do que um perigo.
EXEMPLO: Um protetor fixo, que previne o acesso a uma zona onde existe um perigo mecânico, usado para reduzir os níveis de
ruído e para captar emissões tóxicas.

6.3.2 Seleção e implementação de protetores e dispositivos de proteção

6.3.2.1 Generalidades
Esta subsecção fornece orientações para a seleção e implementação de protetores e dispositivos de proteção,
cujo primeiro propósito é proteger pessoas de perigos gerados por elementos móveis, de acordo com a
natureza desses elementos (ver a Figura 4) e de acordo com a necessidade de acesso à(s) zona(s) perigosa(s).
A escolha precisa de um meio de proteção, para uma máquina particular, deve ser feita com base na
apreciação do risco dessa máquina.
Ao selecionar um meio de proteção apropriado para um tipo particular de máquina ou zona perigosa, deve
ter-se em mente que, um protetor fixo é simples e deve ser usado sempre que o acesso do operador a uma
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zona perigosa não seja necessário durante o funcionamento normal (ausência de disfuncionamento) da
máquina.
O aumento da frequência de acesso, inevitavelmente, leva a que o protetor fixo não seja reposto. Isto impõe o
recurso a uma medida de prevenção alternativa (protetor móvel com dispositivo de encravamento,
equipamento de proteção sensitivo).
Por vezes, pode ser necessária uma combinação de vários meios de proteção. Por exemplo, quando um
protetor fixo é usado em conjunto com um dispositivo de carga (alimentação) mecânico para introduzir as
peças a processar na máquina, eliminando desta forma a necessidade de aceder à zona perigosa primária,
pode ser necessário um dispositivo sensitivo, para proteger dos perigos secundários de arrastamento e corte
(por cisalhamento), entre o protetor fixo e o dispositivo de carga (alimentação) mecânico, se este for
acessível.
Deve ser considerada a proteção perimétrica das posições de controlo ou zonas de intervenção, de modo a
proporcionar uma proteção combinada contra vários perigos, incluindo:
a) perigos de queda de ou projeção de objetos, por exemplo, através de proteção sob a forma de uma
estrutura de proteção contra queda de objetos (do inglês “falling object protection structure – FOPS”),
b) perigos de emissões (proteção contra ruído, radiação, substâncias perigosas para a saúde, etc.),
c) perigos devidos ao ambiente (proteção contra o calor, frio, intempérie, etc.),
d) perigos derivados do tombamento ou do capotamento das máquinas, usando, por exemplo, uma estrutura
de proteção anti tombamento ou anti capotamento )
A conceção de postos de trabalho com proteção perimétrica, como cabinas, deve ter em conta os princípios
ergonómicos relativos à visibilidade, iluminação, condições atmosféricas, e acesso e postura de trabalho.

6.3.2.2 Caso em que o acesso à zona perigosa não é necessário durante o funcionamento normal
Desde que não seja necessário o acesso à zona perigosa durante o funcionamento normal da máquina, devem
selecionar-se meios de proteção entre os seguintes:
a) protetores fixos (ver também ISO 14120);
b) protetores com dispositivo de encravamento, com ou sem bloqueio (ver também 6.3.3.2.3, ISO 14119 e
ISO 14120);
c) protetores de fecho automático (ver ISO 14120:2002, 3.3.2);
d) equipamentos de proteção sensitivos, por exemplo equipamentos de proteção eletrosensíveis (ver
IEC 61496) ou dispositivos de proteção sensíveis à pressão (ver ISO 13856).

6.3.2.3 Caso em que o acesso à zona perigosa é necessário durante o funcionamento normal
Desde que seja necessário o acesso à zona perigosa durante o funcionamento normal da máquina, devem
selecionar-se meios de proteção entre os seguintes:
a) protetores com dispositivo de encravamento, com ou sem bloqueio (ver também ISO 14119, ISO 14120
e 6.3.3.2.3 deste documento);
b) equipamentos de proteção sensitivos, por exemplo equipamentos de proteção eletrosensitivos (ver
IEC 61496);

)
do inglês “roll-over or tip-over protection structures - ROPS and TOPS (nota nacional).
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c) protetores reguláveis;
d) protetores de fecho automático (ver ISO 14120:2002, 3.3.2);
e) dispositivos de comando bimanual (ver ISO 13851);
f) protetores com dispositivo de encravamento e comando de arranque (protetor com comando de arranque)
(ver 6.3.3.2.5).
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Perigo gerado por elementos móveis, que contribuem


Perigo gerado por elementos para o trabalho
móveis de transmissão (diretamente envolvidos no processo – por exemplo,
ferramentas)
(

Podem estes elementos


ficar completamente
inacessíveis enquanto
trabalham?
Podem este

Sim Não

- protetores fixos - protetores fixos


- protetores fixos (ver 6.3.3.2.2) (ver 6.3.3.2.2.) (ver 6.3.3.2.2.)
ou
ou ou protetores móveis
- protetores móveis com
- protetores móveis com (ver 6.3.3.2.3) prevenindo
dispositivo de encravamento
dispositivo de o acesso aos elementos
Sem bloqueio ou com bloqueio
encravamento móveis, nas zonas onde
e monitorização automática Sem bloqueio ou com
(ver 6.3.3.2.3) estes não são usados no
bloqueio e monitorização trabalho
automática e
(ver 6.3.3.2.3) - protetores reguláveis
ou (ver 6.3.3.2.4)
- dispositivos de proteção restringindo o acesso aos
(ver 6.3.3.3) elementos móveis, nas
Selecionados em função da zonas onde é necessário
necessidade de acesso à zona aceder para efetuar o
perigosa e das características trabalho
do perigo
(ver 6.3.2.2 e 6.3.2.3)

Figura 4 – Orientações para a escolha de meios de proteção, contra perigos gerados por elementos móveis
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6.3.2.4 Caso em que o acesso à zona perigosa é necessário para a regulação da máquina,
aprendizagem, mudança de processo de fabrico, pesquisa de defeito, limpeza ou manutenção
Dentro do possível, as máquinas devem ser concebidas de modo a que, os meios de proteção previstos para
proteger o operador de produção, também assegurem a proteção do pessoal que efetua a regulação, a
aprendizagem (programação), a mudança de processo de fabrico, a pesquisa de defeitos, a limpeza ou a
manutenção, sem prejudicar a execução das suas tarefas. Tais tarefas devem ser identificadas e consideradas
na apreciação do risco, como elementos de utilização da máquina (ver 5.2).
NOTA: O isolamento e a dissipação de energia para desligar a máquina (ver 6.3.5.4, e também ISO 14118:2000, 4.1 e secção 5),
garante o mais alto nível de segurança, quando são efetuadas tarefas (especialmente de manutenção e de reparação) que não
necessitam que a máquina permaneça conectada à alimentação de energia.

6.3.2.5 Seleção e implementação de equipamentos de proteção sensitivos 1)

6.3.2.5.1 Seleção
Devido à grande diversidade de tecnologias, em que se baseiam as suas funções de deteção, nem todos os
tipos de equipamentos de proteção sensitivos são igualmente adequados para aplicações de segurança. As
seguintes disposições são destinadas a fornecer ao projetista critérios para selecionar, para cada aplicação, o
dispositivo mais adequado.
Os tipos de equipamentos de proteção sensitivos incluem
 as cortinas de luz,
 os scanners, por exemplo, um scanner que inicie o funcionamento de um raio laser
 os tapetes sensíveis à pressão e
 as barras sensitivas, cabos sensitivos.
Os equipamentos de proteção sensitivos podem ser usados
 para a deteção de ultrapassagem de um limite,
 para a deteção de presença,
 tanto para deteção de presença como da ultrapassagem de um limite, ou
 para reiniciar a operação da máquina – uma prática sujeita a condições rigorosas.
NOTA: Alguns equipamentos de proteção sensitivos, podem não ser adequados para deteção de presença ou para a deteção de
ultrapassagem de um limite.

As seguintes características das máquinas, entre outras, podem impedir o uso exclusivo de equipamentos de
proteção sensitivos:
 tendência da máquina para projetar materiais ou peças;
 necessidade de assegurar a proteção contra emissões (ruído, radiação, poeiras, etc.);
 tempo de paragem da máquina sujeito a variações excessivas;
 incapacidade da máquina parar durante um ciclo.

1)
Para mais detalhes ver a IEC/TS 62046.
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6.3.2.5.2 Implementação
Deve ter-se em conta
a) as dimensões, as características e o posicionamento da zona de deteção (ver ISO 13855, que trata do
posicionamento de alguns tipos de equipamentos de proteção sensitivos),
b) a reação do dispositivo a condições de defeito (ver IEC 61496 para equipamentos de proteção
eletrosensitivos),
c) a possibilidade de enganar o sistema e
d) a capacidade de deteção e a sua variação ao longo do tempo (como resultado, por exemplo, da sua
suscetibilidade a diferentes condições ambientais, como a presença de superfícies refletoras, outras fontes
de luz artificial, luz solar ou impurezas no ar).
NOTA 1: A IEC 61496 define a capacidade de deteção de equipamentos de proteção sensitivos.

Os equipamentos de proteção sensitivos, devem estar integrados na parte operativa da máquina e estar
associados ao sistema de comando, de forma a que
 uma ordem é dada, logo que uma pessoa ou uma parte do seu corpo seja detetada,
 a retirada da pessoa ou da parte do seu corpo detetada não provoque, por si só, o rearranque da(s)
função(ões) perigosa(as) da máquina e, por isso, o comando dado pelo equipamento de proteção
sensitivo, é mantido pelo sistema de comando, até que uma nova ordem seja dada.
 o rearranque da(s) função(ões) perigosa(s) da máquina, resulte da atuação voluntária pelo operador, dum
dispositivo de comando, colocado fora da zona perigosa e donde esta possa ser observada pelo operador,
 a máquina não possa funcionar enquanto função de deteção do equipamento de proteção sensitivo estiver
interrompida, exceto, durante fases de inibição e
 a posição e a forma do campo de deteção previna, quando apropriado em conjunto com os protetores
fixos, a entrada ou presença de uma pessoa ou parte do seu corpo na zona perigosa, sem ser detetada.
NOTA 2: A inibição é a suspensão automática e temporária de uma função de segurança, por partes do sistema de comando
relativas à segurança (ver ISO 13849-1).

Para considerações detalhadas, sobre o comportamento no estado de defeito, de, por exemplo, dispositivos de
proteção optoelectrónicos, a IEC 61496 deve ser tida e conta.

6.3.2.5.3 Requisitos adicionais para equipamentos de proteção sensitivos quando usados para iniciação
de ciclo
Nesta aplicação excecional, o arranque do ciclo de trabalho da máquina é iniciado pela saída da pessoa ou da
parte detetada do seu corpo do campo de deteção do equipamento de proteção sensitivo, sem qualquer
comando de arranque adicional, contrariando assim o requisito geral, expresso no segundo travessão da lista
fornecida em 6.3.2.5.2. Após a ligação da alimentação de energia, ou quando a máquina tenha sido parada
pela função de deteção de ultrapassagem de um limite assegurada pelo equipamento de proteção sensitivo, o
ciclo da máquina, deve ser iniciado apenas, pela atuação voluntária de um comando de arranque.
O início de um ciclo, por um equipamento de proteção sensitivo, deve estar sujeito às seguintes condições:
a) só devem ser usados dispositivos de proteção optoelectrónicos ativos conformes com a série de normas
IEC 61496;
b) os requisitos de um AOPD, usado como dispositivo deteção de ultrapassagem de um limite ou dispositivo
de deteção de presença (ver IEC 61496) estejam satisfeitos, em particular, no que respeita à localização, à
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distância mínima (ver ISO 13855), à capacidade de deteção, à fiabilidade e à monitorização de sistemas
de comando e de frenagem;
c) a duração do ciclo da máquina seja curta e a possibilidade de reiniciar o seu funcionamento após o
desimpedimento do campo de deteção do equipamento de proteção sensitivo seja limitada a um período
proporcional a duração normal de um ciclo.
d) a única forma de aceder à zona perigosa seja entrar no campo de deteção do AOPD, ou por abertura de
um protetor com dispositivo de encravamento;
e) se forem instalados na máquina mais do que um AOPD, como meio de proteção, apenas um deles tenha a
função de reinício de ciclo;
f) tendo em conta o risco acrescido resultante do início automático do ciclo, o AOPD e o sistema de
comando associado, devem ter melhor desempenho relacionado com segurança que em condições
normais.
NOTA 1: A zona perigosa referida em d), é uma qualquer zona onde a função perigosa (incluindo equipamentos auxiliares e
elementos de transmissão) é iniciada por desimpedimento do campo de deteção.

NOTA 2: Ver também IEC/TS 62046.

6.3.2.6 Medidas de prevenção destinadas a assegurar a estabilidade


Se a estabilidade não poder ser assegurada por medidas de prevenção intrínsecas, como a distribuição das
massas (ver 6.2.6), deve ser mantida por recurso a medidas de prevenção fazendo uso de
 parafusos de ancoragem;
 dispositivos de bloqueio;
 limitadores de movimento ou batentes mecânicos;
 limitadores de aceleração ou desaceleração;
 limitadores de carga e
 alarmes sinalizando a aproximação ao limite de estabilidade ou iminência de tombamento.

6.3.2.7 Outros dispositivos de proteção


Quando uma máquina tenha que estar constantemente sob controlo do operador (por exemplo, máquinas
móveis, gruas) e um erro do operador possa gerar uma situação perigosa, a máquina deve estar equipada com
os dispositivos necessários para o seu funcionamento permaneça dentro dos limites especificados, em
particular
 quando o operador tenha visibilidade insuficiente da zona perigosa;
 quando o operador não conheça o valor real de um parâmetro relacionado com segurança (uma distância,
uma velocidade, uma massa, o ângulo de uma pendente, etc.), e
 quando podem resultar perigos de outras operações que não as controladas pelo operador.

Os dispositivos necessários incluem


a) os dispositivos para limitar certos parâmetros do movimento (distância, ângulo, velocidade, aceleração),
b) os dispositivos limitadores de carga ou limitadores de momento,
c) os dispositivos para prevenir colisões ou interferências com outras máquinas,
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d) os dispositivos para prevenir os perigos para os operadores de máquinas móveis apeados ou outros peões,
e) os dispositivos limitadores de binário ou dos pontos de rutura para evitar que os componentes e/ou os
conjuntos sejam submetidos a tensões excessivas.
f) os dispositivos para limitar a pressão ou a temperatura,
g) os dispositivos para monitorização das emissões,
h) os dispositivos para impedir o funcionamento da máquina quando o operador não está no posto de
comando,
i) os dispositivos para prevenir operações de levantamento de cargas, quando os estabilizadores não
estiverem aplicados,
j) os dispositivos para limitar a inclinação da máquina numa rampa e
k) os dispositivos que garantam que certos componentes esteja em posição de segurança antes que um
movimento se possa iniciar.
As medidas de prevenção desencadeadas automaticamente por estes dispositivos que retiram o controlo da
máquina do operador (por exemplo, a paragem automática de um movimento perigoso) devem ser precedidas
ou acompanhadas de um sinal de aviso, para permitir ao operador agir apropriadamente (ver 6.4.3).

6.3.3 Requisitos relativos à conceção de protetores e dispositivos de proteção

6.3.3.1 Requisitos gerais


Os protetores e os dispositivos de proteção devem ser adequadamente concebidos para a utilização prevista,
tendo em conta, os perigos mecânicos e os outros perigos. Os protetores e os dispositivos de proteção devem
ser compatíveis com o ambiente de trabalho da máquina e ser concebidos de modo a que não possam ser
facilmente neutralizados. Devem interferir o mínimo possível com as atividades durante a operação e noutras
fases da vida da máquina, de forma a reduzir qualquer incentivo à sua neutralização.
NOTA: Para informação adicional, ver também ISO 14120, ISO 13849-1, ISO 13851, ISO 14119, ISO 13856, IEC 61496 e
IEC 62061.

Os protetores e os dispositivos de proteção

a) devem ser de construção robusta,


b) não devem gerar perigos adicionais,
c) não devem serem facilmente iludidos/”curto-circuitados” ou tornados inoperacionais,
d) devem estar localizados a uma distância adequada da zona perigosa (ver ISO 13855 e ISO 13857),
e) devem causar a mínima obstrução possível à visualização do processo de produção e
f) devem permitir as intervenções indispensáveis para a instalação e/ou substituição de ferramentas, assim
como para os trabalhos de manutenção, permitindo o acesso somente à área onde o trabalho será efetuado
se possível, sem que o protetor tenha que ser removido, ou o dispositivo de proteção tenha que ser
desativado.
Para as aberturas nos protetores, ver ISO 13857.
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6.3.3.2 Requisitos relativos aos protetores

6.3.3.2.1 Funções dos protetores


Os protetores podem assegurar as seguintes funções
 prevenção de acesso ao espaço delimitado pelo protetor e/ou
 retenção/captação dos materiais, das peças em curso de maquinação, das aparas, dos líquidos que a
máquina possa projetar ou derramar e redução das emissões (ruído, radiação, substâncias perigosas como
as poeiras, os fumos ou gases) que possam ser emanadas da máquina.
Adicionalmente, os protetores, podem ter que possuir propriedades específicas relativas à eletricidade, à
temperatura, ao fogo, às explosões, às vibrações, à visibilidade (ver a ISO 14120) e aos aspetos ergonómicos
relacionados com o operador (por exemplo, usabilidade, movimentos do operador, posturas, e movimentos
repetitivos).

6.3.3.2.2 Requisitos relativos aos protetores fixos


Os protetores fixos devem ser mantidos em posição de forma segura, seja
 de modo permanente (por exemplo por soldadura), ou
 por meio de elementos de fixação (parafusos, porcas) que impossibilitem a remoção/abertura sem o uso
de ferramentas; tanto quanto possível não devem permanecer fechados na ausência dos respetivos meios
de fixação (ver a ISO 14120).
NOTA: Um protetor fixo pode ser montado com dobradiças para facilitar a sua abertura.

6.3.3.2.3 Requisitos relativos aos protetores móveis


Os protetores móveis, destinados a proteção contra perigos gerados por elementos de transmissão móveis,
devem
 tanto quanto possível, quando abertos, permanecer fixos à máquina ou outra estrutura (geralmente por
meio de dobradiças ou guias) e
 estar associados a um dispositivo de encravamento ou, se necessário, de bloqueio (ver a ISO 14119).

ver a Figura 4.
Os protetores móveis destinados a proteger contra perigos gerados por outros elementos móveis, que não os
de transmissão, devem ser concebidos e associados com o sistema de comando da máquina, de modo a que
 não seja possível pôr em movimento os elementos móveis enquanto o operador tiver a possibilidade de
os alcançar e que o operador não os consiga atingir depois de estes terem iniciado o movimento. Isto
pode ser conseguindo por meio de dispositivos de encravamento ou, se necessário, com dispositivos de
bloqueio,
 a sua regulação exija uma ação voluntária como, por exemplo, a utilização de uma ferramenta ou de uma
chave e
 a ausência ou falha de um dos seus componentes, previna o arranque ou provoque a paragem dos
elementos móveis. Isto pode ser conseguido por meio de monitorização automática (ver 6.2.11.6).

Ver a Figura 4 e a ISO 14119.


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6.3.3.2.4 Requisitos relativos aos protetores reguláveis


Os protetores reguláveis, só podem ser usados nos casos em que, por razões operacionais, a zona perigosa
não possa ser completamente fechada.
Os protetores reguláveis manualmente devem
 ser concebidos para que a regulação se mantenha fixa durante toda a operação em causa e
 poder ser facilmente reguláveis sem o uso de ferramentas.

6.3.3.2.5 Requisitos relativos aos protetores com dispositivo de encravamento e comando de arranque
Um protetor com dispositivo de encravamento e comando de arranque, só pode ser utilizado se
a) todos os requisitos relativos aos protetores com dispositivo de encravamento estiverem satisfeitas (ver a
ISO 14119),
b) o tempo de ciclo da máquina for curto,
c) o tempo máximo de abertura do protetor estiver pré-definido para um valor baixo (por exemplo, igual ao
tempo de ciclo) e quando este tempo for excedido, a(s) função(ões) perigosa(s) não possam ser iniciadas
pelo fecho do protetor com dispositivo de encravamento e comando de arranque, sendo necessária uma
ação de rearme da máquina antes de se reiniciar o seu funcionamento,
d) as dimensões ou a forma da máquina, não permitam que uma pessoa, ou uma parte do seu corpo,
permaneça na zona perigosa ou entre a zona perigosa e o protetor, quando o protetor estiver fechado (ver
a ISO 14120),
e) todos os outros protetores, fixos (do tipo removível) ou móveis, forem protetores com dispositivo de
encravamento,
f) o dispositivo de encravamento associado ao protetor com dispositivo de encravamento e comando de
arranque, for concebido para que – por exemplo, pela duplicação de detetores de posição e recurso a
monitorização automática (ver 6.2.11.6) – a sua falha não provoque um arranque
inesperado/intempestivo e
g) o protetor poder ser firmemente mantido aberto (por exemplo, por ação de uma mola ou de um
contrapeso), de modo a impedir o rearranque da máquina se cair por efeito do seu próprio peso.

6.3.3.2.6 Perigos gerados pelos protetores


Deve ter-se o cuidado desprevenir perigos que possam ser gerados pelos protetores, nomeadamente devidos
 à construção do protetor (arestas ou esquinas vivas, material, emissão de ruído, etc.), e
 aos movimentos dos protetores (zonas de esmagamento ou de corte por cisalhamento, gerados por
protetores operados por atuadores e por protetores pesados suscetíveis de caírem).

6.3.3.3 Caraterísticas técnicas dos dispositivos de proteção


Os dispositivos de proteção devem ser selecionados ou concebidos e associados ao sistema de comando, de
forma a assegurar o correto desempenho da(s) sua(s) função(ões) de segurança.
Os dispositivos de proteção devem, ser selecionados com base no cumprimento da norma do produto
aplicável (por exemplo, para dispositivos de proteção optoelectrónicos ativos a IEC 61496) ou devem ser
concebidos, de acordo com um ou vários princípios enunciados na ISO 13849-1 ou na IEC 62061.
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Os dispositivos de proteção devem ser instalados e associados ao sistema de comando, de forma a que não
possam ser facilmente neutralizados.

6.3.3.4 Disposições relativas a meios de proteção alternativos


Devem ser adotadas medidas para facilitar a aplicação numa máquina de diferentes tipos de meios de
proteção alternativos, quando se saiba que será necessário mudar os meios de proteção devido à diversidade
de trabalhos a executar.

6.3.4 Medidas de proteção para reduzir as emissões

6.3.4.1 Generalidades
Se as medidas para a redução das emissões na fonte especificadas em 6.2.2.2 não forem adequadas devem
ser implementadas na máquina medidas de prevenção adicionais (ver 6.3.4.2 a 6.3.4.5).

6.3.4.2 Ruído
As medidas de prevenção adicionais contra o ruído incluem
 invólucros (ver a ISO 15667),
 resguardos instaladas na máquina, e
 silenciadores (ver a ISO 14163).

6.3.4.3 Vibrações
As medidas de prevenção adicionais contra as vibrações incluem
 isoladores de vibração, tais como dispositivos amortecedores colocados entre a fonte de vibração e a
pessoa exposta,
 montagem resiliente, e
 assentos suspensos.
Para as medidas de isolamento das fontes de vibrações das máquinas industriais fixas ver a EN 1299.

6.3.4.4 Substâncias perigosas


Medidas de prevenção adicionais contra substâncias perigosas incluem
 encapsulamento da máquina (invólucro com pressão negativa),
 aspiração local e exaustão com filtração,
 humidificação com líquidos e
 instalação de um sistema de ventilação especial na vizinhança da máquina (cortinas de ar, cabinas para
operadores).
Ver a ISO 14123-1.

6.3.4.5 Radiações
Medidas de prevenção adicionais contra as radiações incluem
 o recurso a filtros e à absorção, e
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 a utilização de resguardos ou de protetores atenuadores da radiação.

6.3.5 Medidas de prevenção complementares

6.3.5.1 Generalidades
Outras medidas de prevenção que não as medidas de prevenção intrínseca, as medidas de proteção
(implementação de protetores e/ou dispositivos de proteção), ou as informações para utilização, poderão ter
que ser implementadas se a isso obrigar a utilização prevista da máquina ou os seus maus usos
razoavelmente previsíveis. Tais medidas incluem, mas não só, as que são tratadas nas secções 6.3.5.2 a
6.3.5.6.
6.3.5.2 Componentes e elementos para assegurar a função de paragem de emergência
Se da apreciação do risco resultar a necessidade da máquina ser equipada com componentes e elementos que
permitam assegurar a função de paragem de emergência para evitar situações de emergência iminentes ou
que estejam a acontecer, aplicam-se os seguintes requisitos:
 os órgãos de comando devem ser claramente identificáveis, bem visíveis e facilmente acessíveis;
 o processo perigoso deve ser interrompido o mais rapidamente possível sem criar riscos adicionais; se
isso não for possível ou o se risco não puder ser reduzido, deve ser posta a questão se a implementação
de uma função de paragem de emergência é ou não uma boa solução;
 o comando de paragem de emergência deve desencadear ou permitir o desencadear de certos
movimentos de salvamento quando necessário.
NOTA: Para obter disposições mais detalhadas, ver a ISO 13850.

 Uma vez acionado o dispositivo de comando de paragem de emergência o efeito da ordem de comando
desencadeada deverá manter-se até que o dispositivo seja rearmado. O rearme só deve poder ser efetuado
no local onde a ordem de paragem de emergência foi dada. O rearme do dispositivo não deve provocar o
rearranque da máquina mas somente habilitar a máquina para que o rearranque se faça.
 Mais detalhes para a conceção e seleção de componentes e elementos elétricos para assegurar a função
de paragem de emergência são fornecidos na IEC 60204.
6.3.5.3 Medidas destinadas a permitir a libertação e salvamento de pessoas aprisionadas
As medidas para a libertação e salvamento de pessoas aprisionadas podem consistir, entre outras, nas
seguintes:
 passagens ou caminhos de evacuação e refúgios em instalações onde exista o risco de aprisionamento do
operador,
 medidas que permitam deslocar manualmente certos elementos após uma paragem de emergência,
 medidas que permitam comandar a inversão do movimento de determinados elementos,
 pontos de ancoragem para os elementos com movimento de descida, e
 meios de comunicação para permitir que os operadores aprisionados solicitem ajuda.
6.3.5.4 Medidas para o isolamento e dissipação de energia
As máquinas devem estar equipadas com os meios técnicos que permitam o isolamento da(s) fonte(s) de
energia a dissipação da energia armazenada, por meio das seguintes ações:
a) isolamento (desconectando, separando) da máquina (ou de partes definidas da máquina) de todas as
fontes de energia;
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b) bloqueamento (ou por outra forma impedir o comutação) de todas os aparelhos de corte de energia na
posição de desligados;
c) dissipação ou, se isso não for possível ou praticável, retenção de toda a energia acumulada que possa dar
origem a um perigo;
d) verificação, por meio de procedimentos de trabalho seguros, que as ações realizadas de acordo com as
alíneas a), b) e c), acima descritas, produziram o efeito desejado.
Ver a ISO 14118: 2000, secção 5 e a IEC 60204-1: 2005, 5.5 e 5.6.

6.3.5.5 Disposições para o facilitar a movimentação em segurança das máquinas e dos seus elementos
pesados
As máquinas e os seus elementos que não possam ser deslocados ou transportados à mão devem ser
equipados, ou poder ser equipados com acessórios apropriados concebidos para permitir o seu transporte
com o auxílio de aparelhos de elevação
Estes acessórios podem ser, entre outros:
 os acessórios normalizados de elevação por meio de linga , de ganchos, de olhais ou furos roscados para
a fixação destes acessórios,
 os acessórios que permitam o engate automático com um gancho de elevação quando o ponto de engate
não é acessível a partir do solo,
 os dispositivos para guiamento e aplicação dos garfos para as máquinas destinas a serem transportadas
por um empilhador de garfos,
 os aparelhos de elevação e os acessórios integrados na máquina.
Os elementos de uma máquina que possam ser removidos manualmente durante a utilização da máquina
devem ser munidos de meios que permitam a sua remoção e recolocação de forma segura.
Ver também 6.4.4 c), item 3).

6.3.5.6 Medidas para a segurança do acesso às máquinas


As máquinas devem ser concebidas de modo a permitir que a operação e a execução de todas as tarefas de
rotina relativas à regulação e/ou à manutenção sejam realizadas, na medida do possível, por uma pessoa que
permaneça situada no solo.
Quando isso não for possível, as máquinas devem ser munidas de plataformas, de escadas ou de outros meios
incorporados na sua estrutura que permitam aceder com segurança a todos os locais onde se realizam aquelas
tarefas. Deve zelar também para que tais plataformas ou escadas não deem acesso a zonas perigosas das
máquinas.
As superfícies de circulação devem ser construídas com materiais que, nas condições normais de utilização,
se mantenham o menos escorregadias possível, e em função da altura a que estejam do solo, devem ser
providas de guarda-corpos apropriados (ver a ISO 14122-3)
Nas grandes instalações automatizadas deve ser dada especial atenção à segurança dos meios de acesso, tais
como as vias de circulação, as passarelas que permitam transpor os transportadores e as passagens
superiores.
Os meios de acesso a partes de máquinas situadas em altura devem dispor de meios de proteção coletiva
contra quedas (por exemplo, corrimãos nas escadas, escadotes e plataformas e/ou guarda corpos para escadas
verticais). Se necessário, deve ser fornecidos pontos de ancoragem para equipamento de proteção individual
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contra quedas de altura (por exemplo, nos habitáculos das máquinas que servem para elevação de pessoas ou
nas máquinas com postos de comando elevados).
As aberturas devem, sempre que possível, abrir para uma posição segura. Estas devem ser concebidas de
maneira a evitar os perigos resultantes de uma abertura inesperada.
Devem ser fornecidos os meios necessários para facilitar o acesso (degraus, pegas, etc.). Os dispositivos de
comando devem ser concebidos e dispostos de modo a impedir que sejam usados como meios auxiliares de
acesso.
Quando as máquinas sirvam para elevação de materiais e/ou pessoas possam parar em patamares fixos
devem ser munidas de protetores com encravamento para impedir quedas quando a plataforma não estiver
num dos patamares. Não deve ser possível qualquer movimento da plataforma de elevação enquanto os
protetores estiverem abertos.
Para as disposições detalhadas ver a ISO 14122.

6.4 Informações para utilização

6.4.1 Requisitos gerais

6.4.1.1 A elaboração das informações para utilização é parte integrante da conceção de uma máquina (ver a
Figura 2). As informações para utilização consistem em mensagens veiculadas por meios de comunicação,
como os textos, as palavras, os sinais, os símbolos ou diagramas, utilizados separada ou conjuntamente para
transmitir informações ao utilizador. As informações para utilização destinam-se a utilizadores profissionais
e/ou não profissionais.
NOTA: Ver também a IEC 62079 para estruturação e apresentação de informações para utilização.

6.4.1.2 Devem ser fornecidas ao utilizador as informações sobre o uso previsto da máquina, tendo em conta,
nomeadamente, todos os seus modos de funcionamento.
A informação deve conter todas as instruções necessárias para garantira a utilização segura e correta da
máquina. Para o efeito, devem informar e advertir os utilizadores quanto ao risco residual.
A informação deve indicar, quando for apropriado,
 se é necessária formação,
 se é necessário o uso de equipamentos de proteção individual, e
 a possível necessidade de protetores ou dispositivos de proteção adicionais (ver a Figura 2, Nota de
rodapé d).
Estas informações não devem excluir os usos da máquina que possam ser razoavelmente previsíveis tendo
em conta a maneira como a máquina está designada e descrita nas mesmas. Devem também alertar para o
risco que poderia resultar de utilizações diferentes das que estão especificadas na informação considerando,
especialmente, os maus usos razoavelmente previsíveis.

6.4.1.3 As informações para utilização devem abranger, separada ou conjuntamente, o transporte, a


montagem e a instalação, a colocação em serviço, a utilização da máquina (regulação, aprendizagem,
programação ou mudança de processo de fabrico, funcionamento, limpeza, pesquisa de defeitos e
manutenção) e, se necessário, a desmontagem, a desativação e o desmantelamento.
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6.4.2 Localização e natureza das informações para utilização


Em fincão do risco, do momento em que as informações são necessárias para o utilizador e conceção da
máquina, deve decidir-se se as informações, ou parte delas, serão fornecidas
a) dentro ou sobre a própria máquina (ver 6.4.3 e 6.4.4),
b) nos documentos de acompanhamento (em particular no manual de instruções, ver 6.4.5),
c) na embalagem, ou
d) por outros meios, tais como sinais e avisos aplicados fora da máquina.

Deve ser considerada a possibilidade de utilização de expressões normalizadas para transmitir mensagens
importantes Frases padronizadas devem ser consideradas através das quais são fornecidas mensagens
importantes, tais como os avisos (ver também a IEC 62079).

6.4.3 Sinais e dispositivos de aviso


Os sinais visuais, como luzes intermitentes e os sinais sonoros, como sirenes, podem ser usados para alertar
sobre um evento perigoso iminente, como o arranque ou o excesso de velocidade da máquina. Tais sinais
podem igualmente ser usados para alertar o operador antes do desencadeamento automático de medidas de
prevenção (ver 6.3.2.7).
É essencial que esses sinais serem
a) emitidos antes da ocorrência do evento perigoso,
b) inequívocos,
c) claramente percebidos e distintos de todos os outros sinais utilizados, e
d) claramente reconhecidos pelo operador e por outras pessoas.

Os dispositivos de aviso devem ser concebidos e dispostos de modo a poderem ser facilmente controlados
As informações para utilização devem prescrever a verificação periódica dos dispositivos de aviso.
Os projetistas devem ter em atenção a possibilidade do risco de "saturação sensorial", resultante de um
grande número de sinais visuais e/ou acústicos, o que também pode conduzir à neutralização dos dispositivos
de aviso.
NOTA: Frequentemente é necessário consultar o utilizador sobre este assunto.

6.4.4 Inscrições, sinais (pictogramas) e avisos escritos


A máquina deve ostentar todas as inscrições necessárias
a) para que possa ser identificada sem ambiguidade, incluindo pelo menos
1) o nome e o endereço do fabricante,
2) a designação de série ou tipo, e
3) o número de série, se existir,
b) para indicar a sua conformidade com as disposições regulamentares, compreendendo
1) a marcação, e
2) as indicações escritas, (por exemplo o mandatário do fabricante, a designação da maquinaria, o ano
de fabrico e a utilização previsto em atmosferas potencialmente explosivas),
c) para a sua utilização em segurança, por exemplo,
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1) a velocidade máxima de rotação dos elementos rotativos


2) o diâmetro máximo das ferramentas,
3) a massa (expressa em quilogramas) da própria máquina e/ou das partes amovíveis,
4) a carga máxima de utilização,
5) a necessidade de utilização de um equipamento de proteção individual,
6) os dados para regulação dos protetores, e
7) a periodicidade das inspeções.

As informações inscritas diretamente sobre a máquina devem manter-se indeléveis e legíveis durante todo o
tempo de vida esperado da máquina.
Não devem ser utilizados meios de sinalização ou avisos cuja mensagem seja somente «perigo».
As inscrições, os pictogramas e os avisos escritos devem ser facilmente compreensíveis e inequívocos,
especialmente no que diz respeito à parte das funções da máquina que se referem. É preferível o uso de
pictogramas facilmente compreensíveis em vez de avisos escritos.
Os sinais e os pictogramas só devem ser utilizados se forem compreendidos no ambiente cultural em que a
máquina vai ser utilizada.
Os avisos escritos devem ser elaborados na(s) língua(s) do país de destino em que a máquina vai ser utilizada
pela primeira vez e, a pedido, na(s) língua(s) compreendida(s) pelos operadores.
NOTA: Em alguns países, o uso de língua(s) específica(s) está coberto por requisitos legais.

As inscrições devem ser conformes com as normas reconhecidas (por exemplo, a ISO 2972 e a ISO 7000, em
particular para os pictogramas, os símbolos e as cores).
Ver a IEC 60204-1 no que diz respeito à marcação de equipamentos elétricos.
Ver a ISO 4413 e a ISO 4414 no que diz respeito à marcação de equipamentos hidráulicos e pneumáticos.

6.4.5 Documentos de acompanhamento (em especial o manual de instruções)

6.4.5.1 Conteúdo
O manual de instruções ou outras instruções escritas (por exemplo, as que constam na embalagem) devem
incluir, entre outras, as seguintes:
a) as informações relativas ao transporte, ao manuseamento e ao armazenamento da máquina, tais como
1) as condições de armazenamento da máquina,
2) as dimensões, massa(s), posição(ões) do(s) centro(s) de gravidade, e
3) as indicações para manuseamento (por exemplo, desenhos que indiquem pontos de aplicação para o
equipamento de elevação);
b) as informações relativas à instalação e à colocação em serviço da máquina, tais como
1) os requisitos relativos à fixação/ ancoragens e ao amortecimento do ruído e das vibrações,
2) as condições de montagem e de instalação,
3) o espaço necessário para a utilização e a manutenção,
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4) as condições ambientais admissíveis (por exemplo, temperatura, humidade, vibrações, radiação


eletromagnética),
5) as instruções para ligação da máquina à fonte de energia (em especial no que respeita à proteção
contra as sobrecargas elétricas),
6) as recomendações relativas à recolha/eliminação de resíduos, e
7) se necessário, as recomendações sobre as medidas de prevenção que devem ser aplicadas pelo
utilizador, por exemplo, a propósito dos meios de proteção adicionais (ver Figura 2, nota de rodapé
d), das distâncias de segurança, de pictogramas e de sinais de segurança;
c) as informações relativas à própria máquina, tais como
1) a descrição detalhada da máquina, dos seus acessórios, dos seu protetores e/ou dispositivos de
proteção,
2) o domínio de utilização prevista para a máquina, incluindo os usos proibidos, se for caso disso,
tendo em conta as variantes da máquina original, se as houver,
3) os esquemas (em especial, a representação esquemática de funções de segurança),
4) os dados relativos ao ruído e às vibrações geradas pela máquina e relativas às radiações, gases,
vapores e poeiras emitidas pela máquina, com referência aos métodos de medição utilizados
(incluindo as incertezas de medição),
5) a documentação técnica relativa ao equipamento elétrico (ver a IEC 60204), e
6) os documentos comprovativos de que a máquina está em conformidade com os requisitos e
disposições regulamentares;
d) as informações relativas à utilização da máquina, tais como:
1) à utilização prevista,
2) à descrição dos órgãos de comando manuais,
3) à regulação e ajuste,
4) aos modos e meios de paragem (em especial a paragem de emergência),
5) aos riscos que não puderam ser eliminados pelas medidas de prevenção implementadas pelo
projetista,
6) aos riscos específicos que podem ser gerados por certas aplicações, pelo uso de certos acessórios e
às aos meios de proteção especificamente necessárias para tais aplicações,
7) ao maus usos razoavelmente previsíveis e às aplicações proibidas,
8) à identificação e à localização de defeitos, à reparação e à recolocação em serviço após uma
intervenção, e
9) ao equipamento de proteção individual que deve ser utilizado, assim como à formação necessária
para a sua correta utilização;
e) as informações relativas à manutenção, tais como
1) natureza e frequência das inspeções às funções de segurança
2) especificação das peças de reposição sempre que estas tenham alguma incidência na saúde e na
segurança dos operadores
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3) as instruções relativas às intervenções de manutenção que exijam conhecimentos técnicos precisos


ou de uma qualificação específica e que, portanto devem ser efetuadas exclusivamente por pessoas
qualificadas (por exemplo, pessoal de manutenção, especialistas)
4) instruções relativas às intervenções de manutenção (substituição de peças, etc.) cuja execução não
necessite de uma qualificação específica e que possam portanto ser efetuadas pelos utilizadores
(por exemplo operadores)
5) desenhos e diagramas que permitam que o pessoal de manutenção desempenhe a tarefa de forma
racional (nomeadamente a pesquisa de danos);
f) Instruções relativas à desmontagem, desativação e desmantelamento
g) Informações para situações de urgência, tais como
1) o procedimento a seguir em caso de acidente ou avaria,
2) o tipo de equipamento de combate a incêndio a ser utilizado avisos
3) um aviso relativo ao risco de emissão ou fuga de substância(s) perigosa(s) e, se possível, uma
indicação dos meios para combater os efeitos de tais substâncias
h) as instruções de manutenção dirigidas ao pessoal qualificado [alínea e) 3) acima referida] e as
instruções de manutenção dirigidas a pessoal não qualificado [alínea e) 4) acima referida], devem
aparecer claramente separadas umas das outras.

6.4.5.2 Elaboração do manual de instruções


As recomendações seguintes aplicam-se à elaboração e apresentação do manual de instruções.
a) O tipo e o tamanho dos caracteres devem assegurar a melhor legibilidade possível. Devem realçar-se os
sinais e/ou os avisos relativos à segurança pelo uso de cores, símbolos e/ou caracteres de tamanho
grande.
b) s informações para utilização devem ser fornecidas na(s) língua(s) do país em que a máquina se destina a
ser utilizada pela primeira vez e na versão original. Se for utilizada mais do que uma língua, cada uma
deve poder ser facilmente distinguida das outras e devem ser feitos esforços para que os textos
traduzidos e as ilustrações correspondentes se mantenham agrupados.
NOTA: Em alguns países, o uso de língua(s) específica(s) está coberto por requisitos legais.

c) Sempre que seja útil para a compreensão, o texto deve ser acompanhado por ilustrações. As ilustrações
devem possuir legendas e complementar os detalhes escritos permitindo, por exemplo, localizar e
identificar os diversos órgãos de comando. As ilustrações não devem ser separadas do texto a que se
referem e devem ser apresentadas segundo a ordem/sequência das operações.
d) As informações devem ser apresentadas sob a forma de Quadros, sempre que isso possa contribuir para
facilitar a compreensão. As Quadros devem ser colocadas junto dos textos correspondentes.
e) Deve ser considerado o uso de cores, particularmente no que se refere aos componentes cuja rápida
identificação seja necessária.
f) Quando as informações para utilização forem extensas é conveniente fornecer um sumário e/ou um
índice.
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g) As instruções relativas à segurança que envolvam uma ação imediata devem ser fornecidas de forma
facilmente acessível ao operador.

6.4.5.3 Elaboração e edição das informações para utilização


As recomendações seguintes aplicam-se à elaboração e edição das informações para utilização.
a) Correspondência com um modelo de máquina: as informações devem corresponder claramente a um
modelo máquina bem definido e, se necessário, a um outro meio identificação apropriada (por
exemplo, o número de série).
b) Princípios de comunicação: na elaboração das instruções para utilização deve ser respeitado o
processo de comunicação "ver – pensar - utilizar" para que se consiga a máxima eficácia e deve ser
seguida a ordem/sequência das operações. As perguntas, "Como?" e "Porquê?" devem ser
antecipadas e as respostas dadas.
c) As informações para utilização devem ser tão simples e tão breves quanto possível e devem ser
expressas empregando termos e unidades coerentes, com uma explicação clara dos termos técnicos
de uso pouco corrente.
d) Quando se prevê que uma máquina seja empregada numa utilização não profissional, as instruções
devem ser escritas de forma a serem facilmente compreendidas pelos utilizadores não profissionais.
Se for necessário um equipamento de proteção individual para a utilização da máquina em
segurança, devem ser dados conselhos claros a esse respeito, por exemplo, na embalagem e na
máquina, de forma a que esta informação se torne bem evidente no local de venda.
e) Durabilidade e disponibilidade dos documentos: os documentos que fornecem instruções para
utilização devem ser produzidos de forma duradoura (isto é, devem resistir às frequentes
manipulações pelo utilizador). Pode ser útil neles fazer figurar a menção "conservar para consulta
posterior". Quando a informação para utilização seja conservada em formato eletrónico (CD, DVD,
banda magnética ou disco rígido, etc.), as informações relativas à segurança cuja aplicação necessite
de uma ação imediata devem ser sempre duplicadas numa cópia impressa que deve ser mantida
prontamente disponível para o operador.

7 Documentação relativa à apreciação do risco e à redução do risco


A documentação deve apresentar o procedimento que foi seguido e os resultados alcançados. Isto inclui,
quando relevante, documentação sobre
1) a máquina para a qual foi efetuada a apreciação do risco (por exemplo, especificações, limites, utilização
prevista);
2) todas as assunções relevantes que tenham sido tomadas (cargas, coeficientes de segurança, etc.);
3) os perigos e suturações perigosas identificadas e os eventos perigosos considerados na apreciação do
risco
4) As Informações em que se baseou a apreciação do risco (ver 5.2)
1) os dados utilizados e a sua proveniência (histórico de acidentes, experiência adquirida com a
redução do risco aplicada a máquinas similares, etc.);
2) a incerteza associada aos dados utilizados e o seu impacto na apreciação do risco.
5) os objetivos de redução de risco a atingir pelas medidas de prevenção,
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6) as medidas de prevenção implementadas para eliminar os perigos identificados ou para redução dos
riscos,
7) os riscos residuais associados à máquina;
8) o resultado da apreciação do risco (ver a Figura 1);
9) todos os formulários preenchidos durante a apreciação do risco.
Deverão ser referidas as normas ou outras especificações utilizadas para selecionar as medidas de prevenção
citadas na alínea f) acima.
NOTA: A presente Norma não requer que o fornecimento da máquina seja acompanhado de documentação ligada à apreciação do
risco. Para informação sobre a documentação ver o ISO/TR 14121-2.
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Anexo A
(informativo)

Representação esquemática de uma máquina

Ver a Figura A.1.

Sinalização, Órgãos de comando


visor, (atuadores)
avisos
Dispositivos de comando

Sistema de
comando Armazenamento e tratamento
digital ou analógico das
informações

Sensores Préacionadores
Dispoistivos de protecção (contactores, válvulas
distribuidoras, variador de
velocidade)

Protetores

Acionadores da máquina
(motores, cilindros)
Parte
operativa

Elementos de transmissão
Elementos de trabalho

Legenda:

interface operador-máquina

Figura A.1 – Representação esquemática de uma máquina


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Anexo B
(informativo)

Exemplos de perigos, situações perigosas e eventos perigosos

B.1 Generalidades
Este Anexo fornece, em Quadros separadas, exemplos de perigos (ver os Quadros B.1 e B.2), de situações
perigosas (ver o Quadro B.3) e de eventos perigosos (ver o Quadro B.4), a fim de esclarecer estes conceitos e
auxiliar as pessoas que efetuam a apreciação do risco no processo de identificação dos perigos (ver 5.4).
As listas de perigos, situações perigosas e eventos perigosos fornecidas pelo presente anexo não são
exaustivas nem citadas por ordem de prioridade. Portanto, o projetista deve também identificar e documentar
qualquer outro perigo, situação perigosa ou evento perigoso existente na máquina.

B.2 Exemplos de perigos


No Quadro B.1, os perigos foram agrupados de acordo com seu tipo (perigos mecânicos, perigos elétricos,
etc.). A fim de fornecer informações mais detalhadas sobre os tipos de perigos, o Quadro contem duas
colunas suplementares correspondentes, respetivamente, à origem do perigo e às suas possíveis
consequências.
O uso de uma ou mais colunas do Quadro B.1 depende do grau de detalhe necessário para descrever um
perigo identificado. Nalguns casos, basta usar apenas uma das colunas, particularmente quando os perigos
existem na mesma zona perigosa e podem ser agrupados em termos de medidas de prevenção. A coluna a
utilizar depende da origem do perigo ou da natureza das consequências que se a figura mais útil quando se
está a selecionar uma medida de prevenção apropriada. No entanto, todos os perigos devem ser
documentados, mesmo que o risco associado aos mesmos pareça ter sido suficientemente reduzido por uma
medida de prevenção proposta para reduzir o risco associado a outro perigo. Caso contrário, corre-se o risco
de negligenciar um perigo não documentado, cujo risco foi suficientemente reduzido pela mitigação de um
outro perigo.
Sempre que, para descrever um perigo, é utilizada mais que uma coluna do Quadro B.1, estas não devem ser
lidas por linha. As palavras apropriadas devem ser selecionadas e combinadas para descrever o perigo da
maneira mais conveniente. Por exemplo:
 esmagamento devido a elementos móveis;
 esmagamento devido a perda de estabilidade da máquina ou de uma parte da máquina;
 choque elétrico ou eletrocussão devido a peças dos equipamentos elétricos que se tornam ativas em
condições de falha;
 perda auditiva permanente devido a exposição prolongada ao ruído causado pela estampagem de peças;
 doença respiratória por inalação de substâncias tóxicas;
 lesão músculo-esquelética devido a más posturas e atividade repetitiva;
 queimadura devido ao contato com material a temperatura elevada;
 dermatite por contato com da pele (exposição dérmica) com substâncias tóxicas.
NP
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Quadro B.1
Exemplos de perigos Secção desta
N.º Tipo ou grupo a) b) Norma
Origem Potenciais consequências
1 Perigos - aceleração - derrube 6.2.2.1
mecânicos - peças com forma pontiaguda - projeção/ejeção
- aproximação de um elemento móvel - esmagamento 6.2.2.2
a uma parte fixa - corte ou seccionamento
- elementos cortantes - agarramento ou aprisionamento 6.2.3 a)
- elementos elásticos - entalamento
- queda de objetos - frição ou abrasão 6.2.3 b)
- gravidade - impacto
- altura em relação ao solo - injeção
6.2.6
- pressão elevada - cisalhamento
- instabilidade - escorregamento, tropeçamento,
6.2.10
- energia cinética queda
- mobilidade da máquina - perfuração ou picadela
6.3.1
- elementos em movimento - asfixia
- elementos em rotação
6.3.2
- superfícies rugosas, escorregadias
- arestas vivas
- energia acumulada 6.3.3

- vácuo
6.3.5.2

6.3.5.4

6.3.5.5

6.3.5.6

6.4.1

6.4.3

6.4.4

6.4.5

2 Perigos elétricos - arco - queimadura 6.2.9


- fenómenos eletromagnéticos - efeitos químicos
NP
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Exemplos de perigos Secção desta


N.º Tipo ou grupo a) b) Norma
Origem Potenciais consequências
- fenómenos electroestáticos - efeitos sobre implantes médicos
- partes ativas - eletrocussão 6.3.2
- distância insuficiente a partes ativas - queda, projeção/ejeção
sob alta tensão - incêndio
6.3.3.2
- sobrecarga - projeção de partículas em fusão
- partes que se tornam ativas em - choque
6.3.5.4
consequência de uma falha
- curto-circuito
6.4.4
- radiação térmica

6.4.5
3 Perigos térmicos - explosão - queimadura 6.2.4 b)
- chama - desidratação
- objetos ou materiais com - desconforto 6.2.8 c)
temperaturas elevadas ou baixas - congelamento
- radiação proveniente de fontes de - lesões causadas por radiação 6.3.2.7
calor proveniente de fontes de calor
- escaldão
6.3.3.2.1

6.3.4.5

4 Perigos gerados - fenómenos de cavitação - desconforto 6.2.2.2


pelo ruído - sistema de escape - diminuição do estado de vigília.
- fuga de gás a grande velocidade - perda de equilíbrio
6.2.3 c)
- processo de fabrico (estampagem, - perda permanente da capacidade
corte, et.); auditiva 6.2.4 c)
- peças em movimento - stress
- raspagem de superfícies - zumbido 6.2.8 c)
- peças rotativas desequilibradas - fadiga
- assobio provocado pelo ar (elementos - outros (por exemplo, mecânicos ou 6.3.1
pneumáticos) elétricos) resultantes de perturbações
- peças desgastadas da comunicação oral ou da perceção 6.3.2.1 b)
de sinais acústicos
6.3.2.5.1

6.3.3.2.1

6.3.4.2
NP
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Exemplos de perigos Secção desta


N.º Tipo ou grupo a) b) Norma
Origem Potenciais consequências
6.4.3

6.4.5.1 b) e c)

5 Perigos gerados - fenómenos de cavitação - desconforto 6.2.2.2


pelas vibrações - desalinhamento de peças em - lombalgias
movimento - problemas neurológicos
6.2.3 c)
- equipamento móvel - problemas osteoarticulares
- raspagem de superfícies - trauma da coluna vertebral
6.2.8 c)
- peças rotativas desequilibradas - problemas vasculares
- equipamento vibratório
6.3.3.2.1
- peças desgastadas

6.3.4.3

6.4.5.1 c)

6 Perigos geradas - fonte radiação ionizante - queimadura 6.2.2.2


por radiações - radiação eletromagnética de baixa - lesões oculares e cutâneas;
frequência; - efeitos na capacidade de reprodução
6.2.3 c)
- radiação ótica (infravermelha, visível - mutação genética
e ultravioleta), incluindo laser - dor de cabeça, insónia, etc.
6.3.3.2.1
- radiação eletromagnética
radiofrequência
6.3.4.5

6.4.5.1 c)

7 Perigos gerados - aerossol - dificuldades respiratórias, asfixia 6.2.2.2


por materiais e - agentes biológicos e microbiológicos - cancro
substâncias (vírus ou bactérias) - corrosão
6.2.3 b)
- combustível - efeitos na capacidade de reprodução
- poeiras - explosão
6.2.3 c)
- explosivo - incêndio
- fibra - infeção
6.2.4 a)
- produto inflamável - mutação genética
- fluido - intoxicação
- fumo - sensibilização 6.2.4 b)

- gás
- névoa 6.3.1
- oxidante
NP
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Exemplos de perigos Secção desta


N.º Tipo ou grupo a) b) Norma
Origem Potenciais consequências
6.3.3.2.1

6.3.4.4

6.4.5.1 c)

6.4.5.1 g)

8 Perigos gerados - acesso - desconforto 6.2.2.1


pelo desrespeito
- conceção ou posicionamento de - fadiga
dos princípios
ergonómicos indicadores e dispositivos de - lesões músculo-esqueléticas
6.2.7
visualização - stress
- conceção, posicionamento ou - outros (por exemplo, mecânicos ou
6.2.8
identificação dos dispositivos de elétricos) resultantes de erro humano
comando
6.2.11.8
- esforço
- cintilação, brilho, sombra, efeito
estroboscópio; 6.3.2.1

- iluminação local
- carga insuficiente/sobrecarga mental 6.3.3.2.1
- postura
- atividade repetitiva

- visibilidade
9 Perigos - poeira e neblina - queimadura 6.2.6
associados ao - perturbação eletromagnética - indisposição ligeira
ambiente em que
a máquina é - relâmpago - escorregar, cair 6.2.11.11
utilizada - humidade - asfixia
- poluição - outros , resultantes do efeito das
6.3.2.1
- neve fontes de perigos sobre a máquina ou
- temperatura das partes da máquina.
6.4.5.1 b)
- água
- vento
- falta de oxigénio

10 Combinação de - por exemplo atividade repetitiva + - por exemplo, desidratação diminuição ⎯


perigos esforço + temperatura ambiente do estado de vigília, choque térmico
elevada

a) A mesma origem do perigo pode ter várias consequências possíveis.

b) Para cada tipo de perigo ou grupo de perigos, algumas consequências possíveis podem estar relacionadas com várias origens do perigo.
NP
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O Quadro B.2 deriva do Quadro B.1 e contém alguns exemplos de perigos típicos. Cada perigo está
associado às consequências significativas possíveis. As consequências são apresentadas sem qualquer ordem
de prioridade.

Quadro B.2
Perigo Perigo

Origem Origem
elementos cortantes queda de objetos

Possíveis consequências Possíveis consequências


- corte - esmagamento
- decepamento - impacto

Origem Origem
elementos móveis elementos móveis (três
exemplos)
Possíveis consequências
Possíveis consequências
- esmagamento
- arrastamento
- impacto
- fricção, abrasão
- cisalhamento
- impacto

Origem Origem
gravidade, estabilidade proximidade de elementos
moveis com uma parte fixa

Possíveis consequências
Possíveis consequências
- esmagamento
- esmagamento
- impacto
- aprisionamento

Origem Origem
elementos em movimento ou elementos móveis
rotação
Possíveis consequências
Possíveis consequências
- esmagamento
- decepamento
- fricção, abrasão
- entalamento
- impacto
- decepamento
NP
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Origem Origem
partes elétricas ativas objetos ou materiais com baixa
ou alta temperatura
Possíveis consequências
Possíveis consequências
- choque elétrico
- queimadura - queimadura
- perfuração
- escaldão

Origem Origem
equipamento vibratório processo produtivo ruidoso

Possíveis consequências Possíveis consequências


-problemas osteoarticulares - stress

- problemas vasculares - fadiga


- perda de capacidade auditiva
- diminuição do estado de
vigília,
- stress

Origem Origem
radiação laser poeiras (emissões)

Possíveis consequências Possíveis consequências


- queimadura - dificuldades respiratórias
- lesões nos olhos e na pele - explosão
- perda de visão

Origem Origem
postura fumos

Possíveis consequências Possíveis consequências


- desconforto - dificuldades respiratórias
- fadiga - irritação
- lesões músculo-esqueléticas - intoxicação

Origem Origem
localização dos dispositivos gravidade (material a granel
de comando solidificado)

Possíveis consequências Possíveis consequências


- todas as resultantes de erro - colapso, queda
humano - esmagamento
- stress - queda
(desmoronamento)/flacidez
- sufocação
- aperto/empastelamento
NP
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B.3 Exemplos de situações perigosas


As situações perigosas são aquelas em que uma pessoa está exposta a pelo menos um perigo. A exposição de
uma pessoa resulta frequentemente da realização de uma tarefa na máquina.

Alguns exemplos de situações perigosas

a) Trabalhar na proximidade de peças em movimento


b) Exposição à projeção de peças
c) Trabalhar sob uma carga
d) Trabalhar na proximidade de objetos ou materiais com temperaturas extremas, e
e) Exposição do trabalhador a perigos gerados pelo ruido
Na prática, as situações perigosas são muitas vezes descritas em termos de tarefas ou realização de tarefas
(carga e/ou descarga manual de peças numa prensa, pesquisa/resolução de avarias sob tensão elétrica, etc.).
Ao descrever uma situação perigosa, deve ser assegurado que a situação analisada está claramente definida
com a informação disponível (tarefa realizada, perigo, zona perigosa).
O Quadro B.3 inclui uma lista de tarefas que podem resultar numa situação perigosa em caso de exposição a
um ou mais dos perigos apresentados no Quadro B.1.
Quadro B.3
Fases do ciclo de vida da
Exemplos de tarefas
máquina

Transporte - Elevação
- Carga
- Embalagem (acondicionamento)
- Transporte
- Descarga
- Desembalagem

Montagem e instalação - Regulação da máquina e dos seus componentes


- Montagem da máquina

Colocação em serviço - Ligação ao Sistema de evacuação (por exemplo, sistema de aspiração, captação de águas
residuais)
- Demonstração
- Alimentação, enchimento, carga de fluidos auxiliares (por exemplo, lubrificante, massa, cola)
- Vedação
- Fixação, ancoragem
- Preparação para instalação (por exemplo, fundações, amortecedores de vibrações)
(continua)
NP
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Quadro B.3 (continuação)


Fases do ciclo de vida da
Exemplos de tarefas
máquina

Montagem e instalação - Funcionamento da máquina em vazio


- Ensaios

Colocação em serviço - Ensaios com carga ou à carga máxima

Regulação - Ajuste e regulação dos dispositivos de proteção e outros componentes


Aprendizagem/programação - Ajuste e regulação ou verificação de parâmetros funcionais da máquina (por exemplo,
e/ou mudança de processo velocidade, pressão, força, limites de movimento)
- Aperto / fixação da peça a maquinar
- Alimentação, enchimento, carregamento de matéria-prima
- Ensaio funcional, provas
- Montagem ou mudança de ferramentas, regulação da ferramenta
- Verificação da programação
- Verificação do produto final

Operação - Aperto / fixação da peça a maquinar


- Controlo/Inspeção
- Condução da máquina
- Alimentação, enchimento, carregamento de matéria-prima
- Carga/descarga manual
- Ajuste e regulação fina dos parâmetros funcionais da máquina (por exemplo, velocidade,
pressão, força, limites de deslocamento)
- Intervenções menores durante a operação (por exemplo, remoção de resíduos, eliminação de
lamas/substancias pastosas, limpeza local)
- Acionamento dos comando manuais
- Rearranque da máquina após paragem/interrupção
- Supervisão
- Verificação do produto final

Limpeza - Ajustes
Manutenção - Limpeza e desinfeção
- Desmontagem/remoção de peças, componentes, dispositivos da máquina
- Serviço de limpeza/arrumação
- Isolamento e dissipação de energia (consignação)
- Lubrificação
(continua)
NP
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Quadro B.3 (conclusão)


Fases do ciclo de vida da
Exemplos de tarefas
máquina
- Mudança de ferramentas
- Substituição de peças desgastadas
- Reinicialização
- Reposição dos níveis dos fluídos
- Verificação de peças, componentes, dispositivos da máquina

Pesquisa de defeitos - Ajustes


- Desmontagem/remoção de peças, componentes, dispositivos da máquina
Resolução de problemas - Pesquisa de defeitos
- Isolamento e dissipação de energia (consignação)
- Recuperação da falha dos dispositivos de comando ou de proteção
- Recuperação após atolamento
- Reparação
- Substituição de peças, componentes, dispositivos da máquina
- Socorro/Recuperação de pessoas aprisionadas
- Reinicialização
- Verificação de peças, componentes e dispositivos da máquina

Desmontagem - Desconexão e dissipação de energia


- Desmantelamento
- Elevação
Colocação fora de serviço
- Carga
- Embalagem (acondicionamento)
- Transporte
- Descarga

NOTA: Estas tarefas poder ser realizadas na máquina ou em partes da máquina.

B.4 Exemplos de eventos perigosos


O Quadro B.4 dá exemplos de eventos perigosos que podem ocorrer no domínio das máquinas.
O evento perigoso pode ter diferentes causas. Por exemplo, o contacto com peças móveis devido a um
arranque intempestivo pode ser causado por um acionamento não intencional de um órgão de comando ou
por uma falha no sistema de comando.
Cada causa pode, por sua vez, ser o resultado de outro evento ou combinação de eventos (cadeia de eventos).
NP
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2018

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Quadro B.4

Origem relacionada com … Evento perigoso Secção desta Norma

Forma ou acabamento superficial de - Contacto com superfícies rugosas 6.2.2.1


partes acessíveis da máquina.
- Contacto com arestas e esquinas vivas de elementos
salientes

Partes em movimento da máquina - Contacto com elementos móveis


6.2.2, 6.2.14, 6.2.15
- Contacto com extremidades rotativas abertas 6.3.1 a 6.3.3
6.3.5.2 a 6.3.5.4
6.4.3 a 6.4.5

Energia cinética e/ou potencial - Queda ou projeção de objetos


(gravidade) da máquina, peças da 6.2.3, 6.2.5
máquina, ferramentas e materiais
6.2.10 a 6.2.12
usadas, processados, manipulados
6.3.2.1, 6.3.2.2
6.3.2.7
6.3.3
6.3.5.2, 6.3.5.4, 6.3.5.5
6.4.4, 6.4.5

Estabilidade da máquina e/ou de partes - Perda de estabilidade


da máquina
6.2.3 a) e b)
6.2.6
6.3.2.6, 6.3.2.7
6.4.3 a 6.4.5

Resistência mecânica de pelas da - Rotura durante o funcionamento


máquina, ferramentas, etc.
6.2.3 a) e b)
6.2.11, 6.2.13
6.3.2, 6.3.2.7
6.3.3.1 a 6.3.3.3
6.3.5.2, 6.4.4, 6.4.5

(continua)
NP
EN ISO 12100
2018

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Quadro B.4 (continuação)

Origem relacionada com … Evento perigoso Secção desta Norma


Equipamento pneumático, hidráulico - Deslocamento de elementos móveis
6.2.3 a) e b)
- Projeção de fluido a alta pressão
6.2.10, 6.2.13, 6.3.2.7
- Movimentos descontrolados 6.3.3.1 a 6.3.3.3
6.3.5.4, 6.4.4, 6.4.5

- Contacto direto 6.2.4 a)


Equipamento elétrico
- Descarga disruptiva 6.2.9, 6.2.12
6.3.2, 6.3.3,
- Arco elétrico
6.3.5.4
- Incêndio 6.4.4, 6.4.5

- Contacto indireto

- Curto-circuito

Sistema de comando - Queda ou projeção de um elemento móvel da máquina 6.2.5


ou da peça maquinada apertada na máquina
6.2.11 a 6.2.13
- Falha na paragem dos elementos móveis 6.3.5.2 a 6.3.5.4
6.4.3 a 6.4.5
- Ação (movimento) da máquina resultante da inibição
(neutralização ou falha) dos dispositivos de proteção
- Movimentos descontrolados (incluindo variação da
velocidade)

- Arranque intempestivo/inesperado

- Outros eventos perigosos devidos a falha(s) ou à má


conceção do sistema de comando

Materiais e substâncias ou fatores - Contacto com objetos com alta ou baixa temperatura 6.2.2.2
físicos (temperatura, ruido, vibração,
6.2.3 c)
radiação e ambiente - Emissão de substância que possa ser perigosa
6.2.4
- Emissão de um nível de ruido que possa ser perigoso

(continua)
NP
EN ISO 12100
2018

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Quadro B.4 (conclusão)

Origem relacionada com … Evento perigoso Secção desta Norma


- Emissão de um nível de ruido que possa interferir com a 6.2.8
comunicação oral ou com os sinais acústicos
Materiais e substâncias ou fatores 6.3.1
físicos (temperatura, ruido, vibração, - Emissão de um nível de vibração que possa ser perigoso
radiação e ambiente 6.3.3.2

- Emissão de campos de radiação que possam ser 6.3.4


perigosos 6.4.3 a 6.4.5
- Condições ambientais severas

Conceção do posto e/ou do processo de - Esforço excessivo 6.2.2.1


trabalho
6.2.7, 6.2.8
- Erro humano/comportamento inadequado (involuntário
e/ou deliberado induzido pela conceção) 6.2.11.8

- Perda de visibilidade direta da zona de trabalho 6.3.5.5, 6.3.5.6


6.4.3 a 6.4.5
- Posturas dolorosas e cansativas

- Manuseamento repetitivo com elevada frequência


NP
EN ISO 12100
2018

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Anexo C
(informativo)

Pesquisa e índice em 4 línguas de termos e expressões específicos usados na ISO 12100

Inglês Francês Alemão Português Secção anexo desta Norma

access code code d'accès Zugangscode Código de acesso 6.2.11.10


access (means of) moyens d'accès Zugänge Meios de acesso 6.3.5.6
access to a hazard zone (to a accès à une zone dangereuse Zugang zu einem Acesso á zona perigosa 3.29; 5.5.2.3.1; 6.2.11.9;
danger zone) Gefährdungsbereich 6.2.15; 6.3.1; 6.3.2; 6.3.5.6
accessibility accessibilité Zugänglichkeit Acessibilidade 6.2.7
active optoelectronic protective dispositif de protection opto- aktive optoelektronische Dispositivo de proteção 3.28.6; 6.3.2.5.3; 6.3.3.3
device électronique actif Schutzeinrichtung optoelectrónico ativo.
actuator (machine) actionneur Antriebselement Acionador 6.2.4; Anexo A
actuator/manual control organe de service Stellteil Atuador/órgão de comando 3.28.3; 6.2.2.1; 6.2.8 g);
6.2.11.8; 6.3.5.2; 6.4.5.1 d);
6.4.5.2 c); Anexo A
adequate risk reduction réduction adéquate du risque entsprechende Redução adequada do risco 3.18; Secção 4; Figura 1;
Risikominderung 5.6.1; 5.6.2
adjustable guard protecteur réglable einstellbare trennende Protetor regulável 3.27.3; 6.3.2.3 c); 6.3.3.2.4;
Schutzeinrichtung Figura 2
angular part pièce de forme aiguë spitzes Teil Parte pontiaguda Anexo B
application point point de préhension Anschlagpunkt Ponto de aplicação 6.4.5.1 a)
NP
EN ISO 12100
2018

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Inglês Francês Alemão Português Secção anexo desta Norma

assembly montage Montage Montagem 5.4; 6.4.1.3; 6.4.5.1 b);


Quadro B.3
assembly of machines ensemble de machines Maschinenanlage Montagem das máquinas 3.1; 6.2.11.1
automatic monitoring autosurveillance Selbstüberwachung/ Monitorização automática 6.2.11.6; 6.2.12.4; 6.3.3.2.3,
automatische Überwachung 6.3.3.2.5

B
barrier barrière Sperre Barreira 3.27; 3.29
burn brûlure Verbrennung Queimadura Anexo B

C
centre of gravity centre de gravité Masseschwerpunkt Centro de gravidade 6.2.6; 6.4.5.1
chip copeau Span Apara 6.3.3.2.1
cleaning nettoyage Reinigung Limpeza 5.4; 5.5.3.2; 6.2.11.9; 6.3.2.4;
Anexo B
colour couleur Farbe Cor 6.4.4 c); 6.4.5.2 a); 6.4.5.2 e)
commissioning mise en service in Betrieb nehmen Colocação em serviço 5.4; 6.4.1.3; 6.4.5.1 b); Anexo
B

common cause failures défaillances de cause commune Ausfälle aufgrund Falhas por causa comum 3.35; 6.2.12.4
gemeinsamer Ursache
common mode failures défaillances de mode commun gleichartige Ausfälle Falhas de modo comum 3.36; 6.2.12.4
comparative emission data données comparatives d'émission vergleichende Emissionsdaten Dados de emissão 3.42; 5.5.1
comparáveis
complementary protective mesures de prévention ergänzende Medidas de prevenção 3.19; Figura 1; Figura 2; 6.1;
NP
EN ISO 12100
2018

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Inglês Francês Alemão Português Secção anexo desta Norma


measures complémentaires Schutzmaßnahmen complementares 6.3.5
construction construction Herstellung Construção 6.2.3 a); 6.3.3.1; 6.4.4
containment (of materials, etc.) rétention (de matériaux, etc.) Kapselung/Fernhaltung (von Retenção (de materiais, etc.). 6.3.3.2.1
Stoffen, usw.)
containment (of stored energy) rétention (de l'énergie accumulée) Rückhaltung (von Retenção (de energia 6.3.5.4
gespeicherter Energie) acumulada)
control device appareil de commande Steuerungseinrichtung Dispositivo de comando 6.2.11.1; 6.2.11.8; 6.3.2.5.2;
6.3.5.6; Anexo A; Anexo B
control mode commande (mode de) Steuerungsart Modo de comando 6.2.11.9
control system commande (système de) Steuerungssystem/ Steuerung Sistema de comando 6.2.11; 6.2.12, 6.2.13; 6.2.14;
6.3.2.5.2; Anexo A
crushing hazard risque d'écrasement Gefährdung durch Quetschen Perigo de esmagamento Anexo B
cutting/severing hazard risque de coupure/sectionnement Gefährdung durch Perigo de corte/cisalhamento Anexo B
Schneiden/Abschneiden
cutting parts éléments coupants schneidende Teile Elementos cortantes Anexo B

D
damage to health atteinte à la santé Gesundheitsschädigung Dano para a saúde 3.5
danger danger Gefahr Perigo 6.4.4 c)
danger zone (see also: hazard zone dangereuse Gefährdungsbereich Zona perigosa 3.11; 3.28.5; 3.29; 5.5.2.3.1;
zone) (Gefahrbereich) 6.2.2.1; 6.2.11.8; 6.3.2;
6.3.3.2.4; 6.3.3.2.5
defeating (of a protective device) neutralisation (d'un dispositif de Umgehen (einer Neutralização (de um 6.2.11.1; Anexo B
protection) Schutzeinrichtung) dispositivo de proteção)
defeating (of a warning device) neutralisation (d'un dispositif Umgehen (einer Neutralização (de um 6.4.3
d'avertissement) Warneinrichtung) dispositivo de aviso)
NP
EN ISO 12100
2018

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Inglês Francês Alemão Português Secção anexo desta Norma

depressurizing mise à la pression atmosphérique Druckentlastung Descompressão 6.2.10


design (of a machine) conception (d'une machine) Konstruktion (einer Conceção (de uma máquina) Secção 4; 5.2; 5.5; Secção 6
Maschine)
design error erreur de conception Konstruktionsfehler Erro de conceção 5.4 b)
designer concepteur Konstrukteur/Entwickler Projetista Introdução; Secção 1; 3.8;
3.13; 3.19; 3.24; Secção 4;
Figura 2; 5.4; 5.5.1; 5.6.1;
6.2.8; 6.3.2.5.1; 6.4.3; 6.4.5.1
d)
diagnostic system diagnostic (système de) Diagnosesystem Sistema de diagnóstico 6.2.11.12
direct contact contact direct direktes Berühren Contato direto 6.2.5; Anexo A
disabling mise hors service außer Betrieb nehmen Colocação fora de serviço 6.2.6; 6.4.1.3; 6.4.5.1 f);
Anexo B
dismantling (of a machine) démontage (d'une machine) Demontage (einer Maschine) Desmantelamento (da Secção 4; 5.4; 6.2.6; 6.4.1.3;
máquina) 6.4.5.1 f)
display affichage Anzeige Visor 6.2.8; 6.2.11.1; Anexo A
disturbance(s) perturbation(s) Störung(en) Perturbação 5.4 b); 6.2.12.2; 6.2.12.4;
Anexo B
door porte Tür Porta 3.27
drawing-in/trapping hazard risque d'entraînement/ Gefährdung durch Perigo de arrastamento/de 6.2.14; 6.3.2.1; 6.3.5.3;
d'emprisonnement Einziehen/Fangen aprisionamento Anexo B
dust (see also: emissions) poussière (voir aussi: émissions) Staub (siehe auch: Poeira (ver também: 5.2 c); 5.3.5; 6.2.2.2;
Emissionen) emissões) 6.3.2.5.1; 6.3.3.2.1; 6.4.5.1 c);
Anexo B

E
NP
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edge (sharp) arête vive scharfe Kante Aresta viva 6.2.2.1; 6.3.3.2.6; Anexo B
electric shock choc électrique elektrischer Schlag Choque elétrico 3.6; 6.2.9; Anexo B
electrical equipment équipement électrique elektrische Ausrüstung Equipamento elétrico 6.2.4; 6.2.9; 6.4.4; 6.4.5.1 c)
electrical hazard risque électrique elektrische Gefährdung Perigo elétrico 3.6; 6.2.9; Anexo B
electrical overloading surcharge (électrique) Überlastung (elektrische) Sobrecarga (elétrica) 6.4.5.1 b)
electromagnetic compatibility compatibilité électromagnétique elektromagnetische Compatibilidade 6.2.11.11
Verträglichkeit eletromagnética
electrostatic phenomena phénomènes électrostatique elektrostatische Vorgänge Fenómeno eletrostático Quadro B.1
emergency operation opération d'urgence Handlung im Notfall Manobra de emergência 3.39
emergency situation situation d'urgence Notfall Situação de emergência 3.38; 3.39; 6.3.5.2; 6.4.5.1 g)
emergency stop (function) arrêt d'urgence (fonction) Stillsetzen im Notfall Paragem de emergência 3.40; 6.2.11.1; 6.2.11.8;
(Funktion zum) (função) 6.2.11.9; 6.3.1; 6.3.5.2;
6.3.5.3; 6.3.5.4; 6.4.5.1
emergency stop control commande d'arrêt d'urgence Stellteil zum Stillsetzen im Comando de paragem de 6.2.11.8 c); 6.2.11.9; 6.3.5.2
Notfall emergência
emergency stop device arrêt d'urgence (dispositif d') Einrichtung zum Stillsetzen Dispositivo de paragem de 6.2.11.1; 6.2.11.8 c); 6.3.5.2
im Notfall emergência
emission value valeur d'émission Emissionswert Valor de emissão 3.41; 3.42; 5.5.1; 6.2.3 c)
emissions émissions Emissionen Emissões 3.6; 3.41; 5.2 c); 5.5.1;
6.2.2.2; 6.3.1; 6.3.2.5.1;
6.3.2.7; 6.3.3.2.1; 6.3.4;
6.4.5.1 g)
enabling device validation (dispositif de) Zustimmungseinrichtung Dispositivo de validação 3.28.2; 6.2.11.9
entanglement hazard risque de happement Gefährdung durch Erfassen Perigo de agarramento Anexo B
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environment environnement Umwelt/Umgebung Ambiente Secção 1; 6.2.7; 6.3.2.1;


6.3.3.1; 6.4.5.1 b); Anexo B
environmental conditions conditions liées à l'environnement Umgebungseinflüsse Condições ambientais 6.2.12.2; 6.3.2.5.2 a); 6.4.5.1
b), Anexo B
ergonomic principle ergonomique (principe) ergonomischer Grundsatz Princípios ergonómicos 5.2 d); 5.5.3.4; 6.2.8; 6.2.11.8;
6.3.2.1
error (human) erreur (humaine) Fehlverhalten (menschliches) Erro (humano) Anexo B
escape and rescue (of a person) dégagement et sauvetage (d'une Befreiung und Rettung (einer Libertação e salvamento (de 6.3.5.3
personne) Person) uma pessoa)
explosive atmosphere atmosphère explosible explosionsgefährdete Atmosfera explosiva 6.2.4; 6.4.4 b); Anexo B
Atmosphäre
exposure to hazard exposition à un phénomène Gefährdungsexposition/ Exposição a um perigo 3.10; 5.5.2.1; 5.5.2.3.1; 5.5.3;
dangereux Aussetzung einer Gefährdung 6.2.11.12; 6.3.1; Anexo B
exposure to hazards (limiting) exposition à un phénomène Gefährdungsexposition Exposição a um perigo 6.2.13; 6.2.14; 6.2.15
dangereux (limitation de (Begrenzen der) (limitação da)
l'exposition à un)
exposure value valeur d'exposition Immissionswert Valor de exposição 3.41

F
failure défaillance Ausfall Falha 3.30 to 3.34; 3.35 to 3.38; 5.4;
5.5.3.5; 6.2.10; 6.2.11.1;
6.2.11.6; 6.2.11.7.1;
6.2.11.7.2; 6.2.12; 6.3.3.2.3;
6.3.3.2.5 f)
failure to danger défaillance dangereuse Gefahr bringender Ausfall Falha perigosa 3.32
falling hazard risque de chute (de personne) Sturzgefährdung Perigo de queda Anexo B
fault défaut Fehler Defeito 3.33; 3.34; 3.36; 6.2.11.1;
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6.2.11.6; 6.2.11.7.1;
6.2.11.7.2, 6.2.11.9;
6.2.11.12; 6.2.14; 6.3.2.5.2;
6.4.5.1 d); 6.4.5.1 e
fault-finding défauts (recherche de) Fehlersuche Pesquisa de defeito 5.5.3.2; 6.2.11.9; 6.2.11.12;
6.3.2.4; 6.4.1; Anexo B
fixed guard protecteur fixe feststehende trennende Protetor fixo 3.27.1; 6.3.1; 6.3.2.1; 6.3.2.2
Schutzeinrichtung a); 6.3.2.5.2; 6.3.3.2.2
friction/abrasion hazard risque de frottement/d'abrasion Gefährdung durch Perigo de fricção/abrasão Anexo B
Reibung/Abrieb
G
guard protecteur trennende Schutzeinrichtung Protetor 3.20; 3.26; 3.27; 3.28.1; 6.2.8;
6.2.11.9; 6.2.13; 6.3.1; 6.3.2;
6.3.3; 6.3.5.6; 6.4.1.1; 6.4.4
c); 6.4.5.1 c); Anexo A
guard locking device dispositif de blocage du protecteur Zuhalteeinrichtung Dispositivo de bloqueio do 3.27.5
protetor

H
handling manutention Handhabung Manuseamento 6.2.6; 6.2.7; 6.2.14; 6.3.5.5;
6.4.5.1; 6.4.5.3
harm dommage Schaden Dano 3.5; 3.6; 3.9; 3.10; 3.12; 3.14;
Secção 4; 5.2; 5.5.2; 6.1
hazard phénomène dangereux Gefährdung Perigo 3.6; 3.7; 3.8; 3.9 e números
ocorrentes
hazard combination risques (combinaison de) Gefährdungskombination Combinação de perigos 5.5.3.3; Anexo B
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hazard identification identification des phénomènes Identifizierung der Identificação de perigos 3.15; 5.1; 5.4; 5.5.1
dangereux Gefährdungen
hazard zone (see also: danger zone dangereuse Gefährdungsbereich Zona perigosa 3.11; 3.28.5; 3.29; 5.5.2.3.1;
zone) (Gefahrbereich) 6.2.2.1; 6.2.11.8; 6.3.2;
6.3.3.2.4; 6.3.3.2.5
hazardous event événement dangereux Gefährdungsereignis Evento perigoso Introdução; 3.9; 5.4; 5.5.2.1;
5.5.2.3.2; 6.4.3; Secção 7 c);
Anexo B
hazardous malfunctioning dysfonctionnement dangereux Gefährdung durch Mau funcionamento perigoso 6.2.12.2
Fehlfunktion(en)
hazardous situation situation dangereuse Gefährdungssituation/ Situação perigosa 3.10; 3.38; Secção 4; 5.2 d);
gefährdende Situation 5.4; 5.5; 6.2.11.2; 6.2.11.5;
6.3.2.7; Secção 7 c); Anexo B
hazardous substances substances dangereuses Gefahrstoffe/ gefährliche Substâncias perigosas 3.41; 6.2.3 c); 6.3.3.2.1;
Stoffe 6.3.4.4
hazards generated by materials phénomènes dangereux engendrés Gefährdung durch Materialien Perigos gerados por materiais Quadro B.1.7
and substances par des matériaux et des und Substanzen e substâncias
substances
hazards generated by neglecting phénomènes dangereux engendrés Gefährdung durch Perigos gerados pelo Quadro B.1.8
ergonomic principles par le non-respect des principes Vernachlässigung desrespeito dos princípios
ergonomiques ergonomischer Grundsätze ergonómicos
hazards generated by noise phénomènes dangereux engendrés Gefährdung durch Lärm Perigos gerados pelo ruído Quadro B.1.4
par le bruit
hazards generated by radiation phénomènes dangereux engendrés Gefährdung durch Strahlung Perigos gerados por radiações Quadro B.1.6
par les rayonnements
hazards generated by vibration phénomènes dangereux engendrés Gefährdung durch Vibration Perigos gerados por vibrações Quadro B.1.5
par les vibrations
heat chaleur Hitze Calor 6.2.12.2; 6.3.2.1; Quadro
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B.1.3
heat source chaleur (source de) Wärmequelle Fonte de calor Quadro B.1.3
high pressure fluid ejection risque d'éjection de fluide sous Gefährdung durch Perigo de ejeção de fluido sob Quadro B.1.1; Quadro B.4
hazard haute pression Herausspritzen von alta pressão
Flüssigkeiten unter hohem
Druck
hold-to-run control device commande nécessitant une action Steuerungseinrichtung mit Dispositivo de comando de 3.28.3; 6.2.11.8 b)
maintenue selbsttätiger Rückstellung ação continuada
(Tippschalter)
human behaviour comportement humain menschliches Verhalten Comportamento humano 3.24; 5.4; 5.5.3.5; Anexo B
hydraulic equipment équipement hydraulique hydraulische Ausrüstung Equipamento hidráulico 6.2.10; Quadro B.4
hydraulic hazard risque hydraulique hydraulische Gefährdung Perigo hidráulico 6.2.10
I
impact choc Stoß Impacto 6.2.12.2
impact hazard risque de choc Gefährdung durch Stoß Perigo de impacto Quadro B.1.1; Quadro B.2
impeding device dispositif dissuasif/déflecteur abweisende Dispositivo dissuasor/defletor 3.29
Schutzeinrichtung (Barriere)
index (of the instruction index (de la notice d'instructions) Stichwortverzeichnis (in der Índice (do manual de 6.4.5.2
handbook) Betriebsanleitung) instruções)
indirect contact contact indirect indirekte Berührung Contato indireto Quadro B.4
information for use informations pour l'utilisation Benutzerinformation Informação para utilização 3.19; 3.22; 5.2 a); 5.5.1;
5.5.2.3.3 c); 5.5.3.8; 6.1;
6.2.1; 6.4
inherently safe design measure mesure de prévention intrinsèque inhärent sichere Konstruktion Medida de prevenção 3.20; 3.21; 6.1; 6.2; 6.3.5.1
intrínseca
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inspection inspection Inspektion Inspeção 6.2.11.10; 6.2.12.4; 6.4.5.1 e)


inspection (frequency of) inspections (périodicité des) Inspektion (Häufigkeit der) Inspeção (periodicidade de) 6.4.4 c)
installation (of the machine) installation (de la machine) Installation (der Maschine)/ Instalação (da máquina) 5.4; 6.2.6; 6.3.3.1; 6.3.5;
Aufbau/Einbau (der 6.4.1.3; 6.4.5.1; Quadro B.3
Maschine)
instruction handbook notice d'instructions Betriebsanleitung Manual de instruções Figura 2; 6.4.2; 6.4.5
instructions instructions Anweisungen Instruções 6.4.5.1; 6.4.5.2
insulation failure isolement (défaut d') Versagen der Isolierung Isolamento (defeito de) 6.2.12.2
intended use (of a machine) utilisation normale (d'une bestimmungsgemäße Utilização prevista (de uma Introdução; 3.3; 3.6; 3.23;
machine) Verwendung (einer máquina) Secção 4; 5.3.2; 5.3.4; 5.5.3.6;
Maschine) 5.6.3; 6.1; 6.2.8 g); 6.2.12.2;
6.3.3.1; 6.3.5.1; 6.4.1.2; 6.4.4;
6.4.5.1; Secção 7 a)
interlocking device (interlock) verrouillage (dispositif de) Verriegelungseinrichtung Encravamento (dispositivo 3.27; 3.27.4; 3.27.5; 3.28.1;
(Verriegelung) de) 6.3.3.2.5 f)
interlocking guard protecteur avec dispositif de verriegelte trennende Protetor com dispositivo de 3.27.4; 6.3.2.1; 6.3.2.2;
verrouillage Schutzeinrichtung encravamento 6.3.2.3; 6.3.2.5.3; 6.3.3.2.3;
6.3.5.6
interlocking guard with a start protecteur commandant la mise en trennende Schutzeinrichtung Protetor com dispositivo de 3.27.6; 6.3.2.3 f); 6.3.3.2.5
function (control guard) marche mit Startfunktion encravamento e comando de
arranque
interlocking guard with guard protecteur avec dispositif verriegelte trennende Protetor com dispositivo de 3.27.5; 6.3.2.2; 6.3.2.3
locking d'interverrouillage Schutzeinrichtung mit encravamento e bloqueio
Zuhaltung
isolation and energy dissipation consignation Energietrennung und - Isolamento e dissipação de 6.2.11.1; 6.3.2.4; 6.3.5.4;
ableitung energia Quadro B.3

L
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language langue Sprache Linguagem 6.4.4


language (of the instruction langue (de la notice d'instructions) Sprache (der Linguagem (do manual de 6.4.5.2 b)
handbook) Betriebsanleitung) instruções)
life limit of a machine durée de vie d'une machine Lebensdauer einer Maschine Tempo de vida da máquina 5.3.4
lifting equipment levage (équipement de) Hebevorrichtung Equipamento de elevação 6.4.5.1 a)
lifting gear levage (appareil de) Hebezeug Aparelho de elevação 6.3.5.5
lighting éclairage Beleuchtung Iluminação 6.2.8 e); 6.3.2.1; Quadro B.1
limit limite Grenze Limite 3.15; Secção 4; 5.3
limited movement control device commande de marche par à coups Schrittschaltung Dispositivo de comando de 3.28.9; 6.2.11.9
(dispositif de) movimento limitado
limiting device limiteur (dispositif) Begrenzungseinrichtung Dispositivo limitador 3.28.8; 6.2.3 a); 6.2.10;
6.3.2.6; 6.3.2.7
live part (of electrical equipment partie active (de l'équipement spannungsführendes Teil (der Parte ativa (do equipamento Quadro B.1.2
) électrique) elektrischen Ausrüstung) elétrico)
load charge Last Carga 3.28.8; 5.4; 6.2.2.1; 6.2.3;
6.2.11.1 to 6.2.11.5; 6.3.2.6;
6.3.2.7
loading (feeding)/unloading opérations de chargement Be-/Entladearbeit Operações de carga Quadro B.3
(removal) operations (alimentation)/déchargement (Beschickungs- und (alimentação) /descarga
(évacuation) Entnahmearbeiten) (remoção)
lubrication graissage Schmierung Lubrificação 6.2.15; Quadro B.3
M
machine/machinery machine Maschine Máquina 3.1
machine–power supply interface interface “machine-sources Schnittstelle “Maschine- Interface “máquina-fontes de 5.3.3
d'énergie” Energieversorgung” energia”
NP
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maintainability (of a machine) maintenabilité (d'une machine) Wartungsfreundlichkeit (einer Manutenibilidade (de uma 3.3; 6.2.7; 6.2.11.12
Maschine) máquina)
maintenance maintenance Instandhaltung Manutenção 3.3; 3.33; 5.3.2 c); 5.3.3 b);
5.4; 5.5.2.3.1 a); 5.5.3.2; 6.2.8
e); 6.2.10; 6.2.11.9; 6.2.11.10;
6.2.11.12; 6.3.2.4; 6.3.3.1;
6.3.5.4; 6.3.5.6; 6.4.1.3;
6.4.5.1 b); 6.4.5.1 e); 6.4.5.1
h); Quadro B.3
maintenance point maintenance (point de) Wartungsstelle Ponto de manutenção 6.2.15
maintenance staff maintenance (personnel de) Instandhaltungspersonal Pessoal de manutenção 6.2.11.12; 6.4.5.1 e)
malfunction (malfunctioning) dysfonctionnement Fehlfunktion Mau funcionamento 3.32; 3.37; 3.38; 5.2 c); 5.3.2
a); 5.4; 5.5.2.3.1; 5.5.3.4 a);
6.2.12.2; 6.3.2.1
manual control (function) commande manuelle (fonction) Handsteuerung Comando manual (função) 6.2.11.8
marking marquage Kennzeichnung Marcação 6.4.4
material matériau Werkstoff/Material Material 5.2 c); 5.3.5; 5.4; 5.5.2.3.1;
5.6.3; 6.2.2.1; 6.2.3 b); 6.2.14;
6.3.2.5.1; 6.3.3.2.1; 6.3.3.2.6;
6.3.5.6; Anexo B
maximum speed of rotating parts fréquence maximale de rotation maximale Drehzahl Velocidade máxima dos 6.4.4 c)
des parties tournantes rotierender Teile elementos rotativos
measurement methods méthodes de mesurage Messverfahren Métodos de medição 5.5.1
mechanical hazard risque mécanique mechanische Gefährdung Perigo mecânico 3.6; 6.2.2.2; 6.3.1; Anexo B
mechanical restraint device dispositif de retenue mécanique durch Formschluss wirkende Dispositivo de retenção 3.28.7
Schutzeinrichtung mecânica
mode selector sélecteur de mode Betriebsartenschalter Seletor de modo 6.2.11.10
NP
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moisture humidité Feuchtigkeit Humidade 6.2.12.2; 6.4.5.1 b); Quadro


B.1.9
movable elements/parts éléments mobiles bewegliche Elemente/Teile Elementos móveis 6.2.2.2; 6.4.4 c)
movable guard protecteur mobile bewegliche trennende Protetor móvel 3.27; 3.27.2; 3.27.3; 6.3.3.2.3
Schutzeinrichtung
muting phase inhibition (phase d') Sperrphase Fase de inibição 6.3.2.5.2 d)
N
noise (see also: emissions) bruit (voir aussi: émissions) Lärm/Geräusch (siehe auch: Ruído (ver também: 3.6; 3.41; 3.42; 5.2 c); 5.4;
Emissionen) emissões) 6.2.2.2; 6.2.3 c); 6.2.4 c);
6.2.8 c); 6.3.1; 6.3.2.1 b);
6.3.2.5.1; 6.3.3.2.1; 6.3.3.2.6;
6.3.4.2; 6.4.5.1 b); 6.4.5.1 c);
Anexo B
normal operation fonctionnement normal normaler Betrieb Funcionamento normal 3.38; 5.5.2.3.1 a); 6.3.2.1;
6.3.2.2; 6.3.2.3;

O
operating modes modes de fonctionnement Betriebsarten Modos de funcionamento 5.3.2 a); 6.1; 6.2.11.1;
6.2.11.10; 6.4.1.2
operation fonctionnement Betrieb Funcionamento 5.3.3 b); 5.4; 5.5.3.2
operative part partie opérative Betriebsteil Parte operativa 6.2.13; 6.3.2.5.2; Anexo A
operator opérateur Bediener (Bedienperson)/ Operador 3.31; 5.3.2; 5.4; 5.5.3.1;
Bedienperson (Bediener) 5.5.3.6; 5.6.2; números
ocorrentes na Secção 6
operator–machine interface interface “opérateur–machine” Schnittstelle “Bedienperson– Interface “operador-máquina” 5.3.3; 6.2.8; Anexo A
Maschine” oder “Mensch–
Maschine”
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oriented failure mode component composant à défaillance orientée Bauteil mit definiertem Componente de modo de 6.2.12.3
Ausfallverhalten falha orientada
overloading (electrical) surcharge (électrique) Überlast (elektrische) Sobrecarga elétrica 6.4.5.1
overloading (mechanical) surcharge mécanique Überlastung (mechanische) Sobrecarga mecânica 6.3.2.7
overspeed survitesse Überdrehzahl Velocidade excessiva 6.4.3

P
packaging emballage Verpackung Embalagem 6.4.2; 6.4.5.1; 6.4.5.3 d)
pictogram pictogramme Piktogramm Pictograma 6.4.4
platform plate-forme Bühne/Arbeitsbühne Plataforma 6.3.5.6
pneumatic equipment équipement pneumatique pneumatische Ausrüstung Equipamento pneumático 6.2.4, 6.2.10; Quadro B.4
pneumatic hazard risque de pneumatique pneumatische Gefährdung Perigo de origem pneumática 6.2.10
portable control unit (teach dispositif de commande portatif tragbare Dispositivo de comando 6.2.11.8 e); 6.2.11.9
pendant) (pendant d'apprentissage) Steuerungseinheit/tragbares portátil (pendente de
Steuerungsgerät aprendizagem)
(Schwenkarmschalttafel)
positive mechanical action action mécanique positive mechanisch zwangsläufige Ação mecânica positiva 6.2.5
Wirkung
power control element préactionneur Leistungssteuerungselement Elemento de comando de 3.31; Anexo A
potência
power supply alimentation en énergie (source d') Energieversorgung/ (Fonte de) alimentação de 3.31; 3.32; 5.3.3; 5.4; 6.2.10;
Energiequelle energia 6.2.11.1; 6.2.11.2; 6.2.11.5;
6.3.2.4; 6.3.2.5.3; 6.3.5.4;
6.4.5.1; Quadro B.3
power transmission element élément de transmission Energieübertragungselement Elemento de transmissão Anexo A
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presence-sensing détection de présence Anwesenheitsmeldung Deteção de presença 3.28.5; 6.3.2.5.1; 6.3.2.5.3


pressure-sensitive mat tapis sensible Schaltmatte Tapete sensível 6.3.2.2; 6.3.2.5.1
prevention of access accès (prévention de l') Verhindern des Zugangs Prevenção de acesso 6.3.3.2.1
process changeover processus de fabrication Umrüsten Mudança de processo de 5.5.3.2; 6.2.11.9; 6.3.2.4;
(changement de) fabrico 6.4.1.3; Quadro B.3
programmable electronic control système de commande programmierbares Sistema de comando 6.2.11.7
system électronique programmable elektronisches eletrónico programável
Steuerungssystem
prohibited usage/application utilisation proscrite verbotene Anwendung Proibição de utilização 6.4.5.1 c); 6.4.5.1 d)
protective device dispositif de protection nichttrennende Dispositivo de proteção 3.20; 3.26; 3.28; 3.28.6;
Schutzeinrichtung 6.2.11.1; 6.2.11.9; 6.2.13;
6.3.1; 6.3.2; 6.3.3; 6.3.5.1;
6.4.1.2; 6.4.5.1; Anexo A;
Quadro B.3; Quadro B.4
protective measure mesure de prévention Schutzmaßnahme Medida de prevenção 3.13; 3.19; 3.20; 3.21; 3.22;
3.28.4; Secção 4; 5.5.1; 5.5.3;
5.6.1; 5.6.2; números
ocorrentes na Secção 6
protruding part pièce saillante vorstehendes Teil Parte saliente 6.2.2.1; Quadro B.4

R
radiation (see also: emissions) rayonnement(s) (voir aussi: Strahlung (siehe auch: Radiação (ver também: 3.41; 6.2.2.2; 6.2.3; 6.3.2.1;
émissions) Emissionen) emissões) 6.3.2.5.1; 6.3.3.2.1; 6.3.4.5;
6.4.5.1; Anexo B
range of applications utilisations prévues Anwendungsbereich Utilização prevista 6.4.5.1 c)
reasonably foreseeable misuse mauvais usage raisonnablement vernünftigerweise Má utilização razoavelmente 3.24; 5.3.2; 5.3.4; 5.4; 5.6.3;
prévisible vorhersehbare previsível 6.1; 6.3.5.1; 6.4.1.2; 6.4.5.1
Fehlanwendung
NP
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reduced speed vitesse réduite verminderte Geschwindigkeit Velocidade reduzida 6.2.11.9


redundancy redondance Redundanz Redundância 6.2.12.2; 6.2.12.4
relevant hazard phénomène dangereux pertinent relevante Gefährdung Perigo relevante 3.7
reliability fiabilité Zuverlässigkeit Fiabilidade 5.5.2.3.2; 5.5.3.5; 6.2.3; 6.2.8;
6.2.12.1; 6.2.13; 6.3.2.5.3
reliability (of a machine) fiabilité (d'une machine) Zuverlässigkeit (einer Fiabilidade (de uma máquina) 3.2
Maschine)
rescue and escape (of a person) sauvetage et dégagement (d'une Rettung und Befreiung (einer Salvamento e libertação (de 6.3.5.3
personne) Person) uma pessoa)
residual risk risque résiduel Restrisiko Risco residual 3.13; 5.6.2; 6.1 c); 6.4.1.2;
Secção 7 g); Figura 2
restart/restarting remise en marche Wiederanlauf Rearranque 6.2.11.1; 6.2.11.4; 6.3.2.5.2;
6.3.3.2.5; 6.3.5.2
restriction of access accès (restriction de l') Zugangsbeschränkung Restrição de acesso 6.2.11.9
risk risque Risiko Risco 3.12; números ocorrentes
risk analysis analyse du risque Risikoanalyse Análise do risco 3.15; 3.16; 3.17; 5.1
risk assessment appréciation du risque Risikobeurteilung Apreciação do risco 3.8; 3.17; 3.41; Secção 4;
Secção 5; 6.3.2.1; 6.3.2.4;
6.3.5.2; Secção 7
risk comparison comparaison des risques Risikovergleich Comparação dos riscos 5.5.2.3.2; 5.6.1
risk estimation estimation du risque Risikoeinschätzung Estimativa do risco 3.14; 3.15; 5.1; 5.5
risk evaluation évaluation du risque Risikobewertung Avaliação do risco 3.16; 3.17; 5.1; 5.6
risk reduction réduction du risque Risikominderung Redução do risco 3.7; 3.16; 3.18; 3.19; 3.20;
Secção 4; Figura 1; Figura 2;
5.1; 5.5.3.4; 5.6.1; 5.6.2;
NP
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Secção 6

S
safeguard moyen de protection Schutzeinrichtung Meio de proteção Introdução; 3.19; 3.21; 3.26;
3.28; Secção 6
safeguarding protection technische Schutzmaßnahmen Medida de proteção 3.19; 3.21; 3.31; 5.5.3.4;
Secção 6
safety function (safety-related fonction de sécurité (fonction de Sicherheitsfunktion Função de segurança (função 3.30; 6.2.11.6; 6.2.11.7.1;
function) sécurité directe) (sicherheitsrelevante) relacionada com a segurança) 6.2.11.7.2; 6.2.12.4; 6.3.2.5.2;
6.3.3.3
safety-related component composant relatif à la sécurité sicherheitsrelevantes Bauteil Componente relacionado com 6.2.13
a segurança
scald brûlure (par un liquide chaud) Verbrühung Queimadura Quadro B.1.3; Quadro B.2
(por líquido quente)
scrapping (of a machine) mise au rebut (d'une machine) Entsorgung (einer Maschine) Abate (de uma máquina) 5.4; 6.4.1.3; 6.4.5.1 f)
sensitive protective equipment équipement de protection sensible sensitive Schutzeinrichtung Equipamento de proteção 3.28.5; 6.3.2.1; 6.3.2.2;
sensitivo 6.3.2.3; 6.3.2.5
sensor capteur Sensor/Messfühler Sensor/Detetor 3.31; 6.2.11.7.2; 6.2.13; 6.4.3;
Anexo A
setting réglage Einrichten/Einstellen Regulação 5.4; 5.5.3.2; 6.2.8 c); 6.2.10;
6.2.11.10; 6.3.2.4; 6.3.3.2.5;
6.3.5.6; 6.4.1.3; 6.4.5.1;
Quadro B.3
setting (control mode for) réglage (mode de commande pour Steuerungsart zum Einstellen Regulação (modo de 6.2.11.9
le) comando para)
setting point réglage (point de) Einricht-/Einstellungspunkt Ponto de regulação 6.2.15
severing hazard risque de sectionnement Gefährdung durch Perigo de corte (por Anexo B
NP
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Abschneiden decepamento)
shearing hazard risque de cisaillement Gefährdung durch Scheren Perigo de corte (por 6.2.2.1 b); 6.3.2.1; 6.3.3.2.6;
cisalhamento) Anexo B
signal signal Signal Sinal 3.22; 3.28.5; 6.2.11.8; 6.3.2.7;
significant hazard phénomène dangereux significatif signifikante Gefährdung Perigo significativo 3.8
siren Sirène Sirene Sirene 6.4.3
slipping hazard risque de glissade Gefährdung durch Perigo de escorregamento 6.3.5.6; Quadro B.1
Ausrutschen
software logiciel Software Programa (software) 3.34; 5.4; 5.5.3.6; 6.2.11.7.3
software (access to the) logiciel (accès au) Software (Zugriff auf die) Acesso ao programa 6.2.11.7.3
(software)
space limit limite dans l'espace räumliche Grenze Limite de espaço 3.28.8; 5.3.3
speed vitesse Geschwindigkeit Velocidade 6.2.11.1; 6.2.11.9; 6.3.2.7;
6.4.4 c); Anexo B
stabbing/puncture hazard risque de perforation/piqûre Gefährdung durch Perigo de perfuração/picadela Quadro B.1
Durchstich/Einstich
stability stabilité Standfestigkeit/ Estabilidade 6.2.6; 6.3.2.6; Anexo B
Standsicherheit
stairs escaliers Treppen Escadas 6.3.5.6
static electricity électricité statique statische Elektrizität Eletricidade estática Quadro B.1.2
stopping mise à l'arrêt Stillsetzen Paragem 5.4; 6.2.11.1; 6.2.11.3;
6.2.11.5; 6.2.11.6; 6.3.2.5.1;
6.4.5.1
storage (of a machine) stockage (d'une machine) Lagerung (einer Maschine) Armazenamento (de uma 6.4.5.1 a)
máquina)
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stress (environmental) contrainte d'environnement Umweltbeanspruchung Condicionamento ambiental 6.2.12.2


stress (human) stress Stress Tensão humana (stress) 5.5.3.4; 6.2.8
stress (mechanical) contrainte mécanique mechanische Beanspruchung Tensão mecânica 6.2.3 a); 6.3.2.7
symbol symbole Symbol Símbolo 3.22; 6.4.1.1; 6.4.4
symbol (in the instruction symbole (dans la notice Symbol (in der Símbolo (no manual de 6.4.5.2 a)
handbook) d'instructions) Betriebsanleitung) instruções)

T
task tâche Aufgabe Tarefa 3.25; 5.4; 5.5.3.2; 6.3.2.4;
6.3.5.6; 6.4.5.1
teach pendant (portable control pendant d'apprentissage (dispositif Schwenkarmschalttafel Pendente de aprendizagem 6.2.11.8; 6.2.11.9
unit) de commande portatif) (tragbare Steuereinheit/ (dispositivo de comando
tragbares Steuergerät) portátil)
teaching (programming) apprentissage (programmation) Teachen/Programmieren Aprendizagem (programação) 5.4; 5.5.3.2; 6.2.11.9; 6.3.2.4;
6.4.1.3
thermal hazard risque thermique thermische Gefährdung Perigo térmico Anexo B
training formation Ausbildung Formação Introdução; 3.19; Figura 2;
5.3.2; 5.5.3.4; 5.5.3.5; 6.1;
6.4.1.2; 6.4.5.1
transport transport Transport Transporte 5.4; 6.3.5.5; 6.4.1.3; 6.4.5.1
a); Quadro B.3
trip/tripping device dispositif sensible Schutzeinrichtung mit Dispositivo sensitivo 6.3.2.1
Annäherungsreaktion
trip/tripping hazard risque de perte d'équilibre/de Gefährdung durch Stolpern Perigo de tropeçar/perda de Anexo B
trébuchement equilíbrio
tripping (function) détection de franchissement d'une Annäherungsreaktion Função de deteção 3.28.5; 6.3.2.5.1; 6.3.2.5.3
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limite
two-hand control device commande bimanuelle (dispositif Zweihandschaltung Dispositivo de comando 3.28.4; 6.2.11.9; 6.3.2.3 e)
de) bianual

U
unexpected/unintended start-up mise en marche unerwarteter/ Arranque 3.6; 3.31; 6.2.11.1; 6.3.3.2.5
inattendue/intempestive unbeabsichtigter Anlauf inesperado/intempestivo
unloading (removal)/loading opérations de déchargement Ent-/Beladearbeit (Entnahme- Operações de descarga 6.2.14; Anexo
(feeding) operations (évacuation)/chargement und Beschickungsarbeiten) (remoção)/carga
(alimentation) (alimentação)
usability (of a machine) commodité d'emploi (d'une Benutzerfreundlichkeit (einer Usabilidade (de uma 3.4; Secção 4; 5.6.2; 6.3.3.2.1
machine) Maschine) máquina)
use (of a machine) utilisation (d'une machine) Verwendung (einer Utilização (de uma máquina) Secção 4; 5.2; 5.3.2; 5.4 e
Maschine) números ocorrentes

V
valve distributeur Ventil Válvula 6.2.3; 6.2.11.4
vapour, gas (see also: emissions) vapeur, gaz (voir aussi: émissions) Dampf, Gas (siehe auch: Vapor, gás (ver também: 6.4.5.1
Emissionen) emissões)
vibration (see also: emissions) vibrations (voir aussi: émissions) Vibration(en)/Schwingungen( Vibrações (ver também: 3.41; 5.2; 5.4; 6.2.2.2; 6.2.3;
siehe auch: Emissionen) emissões) 6.2.6; 6.2.8 c); 6.2.12.2;
6.3.2.1; 6.3.3.2.1; 6.3.4.3;
6.4.5.1; Quadro B.1.5

W
walking area surface de circulation Gangbereich Área de circulação 6.3.5.6
walkways voie de circulation Fußgängerwege/Laufstege Vias de circulação 6.3.5.6
working part élément de travail Arbeitsteil Elemento móvel 6.2.11.2; Anexo A
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written warning avertissement écrit schriftlicher Warnhinweis Aviso escrito 6.4.4


Underlined cross-references are defined terms in section 3.
As referências cruzadas sublinhadas são termos definidos na cláusula 3.
Cross-references indicated in bold face are to prominent provisions of this International Standard.
As referências cruzadas indicadas a negrito são as disposições realçadas nesta Norma.
NP
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Bibliografia

[1] ISO/IEC Guide 51 Safety aspects – Guidelines for their inclusion in standards
[2] ISO 447 Machine tools – Direction of operation of controls
[3] ISO 2972 Numerical control of machines – Symbols
[4] ISO 4413 Hydraulic fluid power – General rules relating to systems
[5] ISO 4414 Pneumatic fluid power – General rules relating to systems
[6] ISO 6385 Ergonomic principles in the design of work systems
[7] ISO 7000 Graphical symbols for use on equipment – Index and synopsis
[8] ISO 9355-1 Ergonomic requirements for the design of displays and control actuators –
Part 1: Human interactions with displays and control actuators
[9] ISO 9355-3 Ergonomic requirements for the design of displays and control actuators –
Part 3: Control actuators
[10] ISO 10075 Ergonomic principles related to mental work-load – General terms and
definitions
[11] ISO 10075-2 Ergonomic principles related to mental workload – Part 2: Design principles
[12] ISO/TR 11688-1 Acoustics – Recommended practice for the design of low-noise machinery and
equipment – Part 1: Planning
[13] ISO 11689 Acoustics – Procedure for the comparison of noise-emission data for
machinery and equipment
[14] ISO 13849-1:2006 Safety of machinery – Safety-related parts of control systems – Part 1: General
principles for design
[15] ISO 13850 Safety of machinery – Emergency stop – Principles for design
[16] ISO 13851 Safety of machinery – Two-hand control devices – Functional aspects and
design principles
[17] ISO 13854 Safety of machinery – Minimum gaps to avoid crushing of parts of the human
body
[18] ISO 13855 Safety of machinery – Positioning of protective equipment with respect to the
approach speeds of parts of the human body
[19] ISO 13856 Safety of machinery – Pressure-sensitive protective devices
(todas as partes)
[20] ISO 13857 Safety of machinery – Safety distances to prevent hazard zones being reached
by upper and lower limbs
[21] ISO 14118:2000 Safety of machinery – Prevention of unexpected start-up
[22] ISO 14119 Safety of machinery – Interlocking devices associated with guards – Principles
for design and selection
NP
EN ISO 12100
2018

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[23] ISO 14120:2002 Safety of machinery Guards – General requirements for the design and
construction of fixed and movable guards
[24] ISO/TR 14121-2 Safety of machinery – Risk assessment – Part 2: Practical guidance and
examples of methods
[25] ISO 14122 Safety of machinery – Permanent means of access to machinery
(todas as partes)
[26] ISO 14122-3 Safety of machinery – Permanent means of access to machinery – Part 3: Stairs,
stepladders and guard-rails
[27] ISO 14123-1 Safety of machinery – Reduction of risks to health from hazardous substances
emitted by machinery – Part 1: Principles and specifications for machinery
manufacturers
[28] ISO 14163 Acoustics – Guidelines for noise control by silencers
[29] ISO 15667 Acoustics – Guidelines for noise control by enclosures and cabins
[30] IEC 60079-11 Explosive atmospheres – Part 11: Equipment protection by intrinsic safety “i”
[31] IEC 60204 Safety of machinery – Electrical equipment of machines
(todas as partes)
[32] IEC 60335-1 Household and similar electrical appliances – Safety – Part 1: General
requirements
[33] IEC 60745-1 Hand-held motor-operated electric tools – Part 1: General requirements
[34] IEC 60947-5-1 Low-voltage switchgear and controlgear – Part 5-1: Control circuit devices and
switching elements – Electromechanical control circuit devices
[35] IEC 61000-6 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6: Generic standards
(todas as partes)
[36] IEC 61029 Safety of transportable motor-operated electric tools
(todas as partes)
[37] IEC 61310 ( Safety of machinery – Indication, marking and actuation
todas as partes)
[38] IEC 61496 Safety of machinery – Electro-sensitive protective equipment
(todas as partes)
[39] IEC 61508 Functional safety of electrical/electronic/programmable electronic safety-related
(todas as partes) systems
[40] IEC/TS 62046 Safety of machinery – Application of protective equipment to detect the presence
of persons
[41] IEC 62061 Safety of machinery – Functional safety of safety-related electrical, electronic
and programmable electronic control systems
[42] IEC 62079 Preparation of instructions – Structuring, content and presentation
[43] IEV 191 ver IEC International Electrotechnical Vocabulary – Chapter 191: Dependability and
60050-191 quality of service
[44] CR 1030-1 Hand-arm vibration – Guidelines for vibration hazards reduction – Part 1:
NP
EN ISO 12100
2018

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Engineering methods by design of machinery


[45] EN 614-1 Safety of machinery – Ergonomic design principles – Part 1: Terminology and
general principles
[46] EN 1299 Mechanical vibration and shock – Vibration isolation of machines – Information
for the application of source isolation
[47] EN 12198-1 Safety of machinery – Assessment and reduction of risks arising from radiation
emitted by machinery – Part 1: General principles
[48] EN 12198-3 Safety of machinery – Assessment and reduction of risks arising from radiation
emitted by machinery – Part 3: Reduction of radiation by attenuation or
screening
[49] EN 13861 Safety of machinery – Guidance for the application of ergonomics standards in
the design of machinery
NP
EN ISO 12100
2018

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Anexo NA
(informativo)

Correspondência de termos em português e inglês

Português Inglês
(Fonte de) alimentação de energia power supply
Abate (de uma máquina) scrapping (of a machine)
Ação mecânica positiva positive mechanical action
Acessibilidade accessibility
Acesso à zona perigosa access to a hazard zone (to a
danger zone)
Acesso ao programa (software) software (access to the)
Acionador actuator (machine)
Ambiente environment
Análise do risco risk analysis
Apara chip
Aparelho de elevação lifting gear
Apreciação do risco risk assessment
Aprendizagem (programação) teaching (programming)
Área de circulação walking area
Aresta viva edge (sharp)
Armazenamento (de uma storage (of a machine)
máquina)
Arranque unexpected/unintended start-up
inesperado/intempestivo
Atmosfera explosiva explosive atmosphere
Atuador/órgão de comando actuator/manual control
Avaliação do risco risk evaluation
Aviso escrito written warning
Barreira barrier
Calor heat
Carga load
Centro de gravidade centre of gravity
Choque elétrico electric shock
Código de acesso access code
NP
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Português Inglês
Colocação em serviço commissioning

Colocação fora de serviço disabling


Comando de paragem de emergency stop control
emergência
Comando manual (função) manual control (function)
Combinação de perigos hazard combination
Comparação dos riscos risk comparison
Compatibilidade eletromagnética electromagnetic compatibility
Componente de modo de falha oriented failure mode component
orientada
Componente relacionado com a safety-related component
segurança
Comportamento humano human behaviour
Conceção (de uma máquina) design (of a machine)
Condicionamento ambiental stress (environmental)
Condições ambientais environmental conditions
Construção construction
Contato direto direct contact
Contato indireto indirect contact
Cor colour
Dados de emissão comparáveis comparative emission data
Dano harm
Dano para a saúde damage to health
Defeito fault
Descompressão depressurizing
Desmantelamento (da máquina) dismantling (of a machine)
Deteção de presença presence-sensing
Dispositivo de bloqueio do guard locking device
protetor
Dispositivo de comando control device
Dispositivo de comando bianual two-hand control device
Dispositivo de comando de ação hold-to-run control device
continuada
Dispositivo de comando de limited movement control device
movimento limitado
Dispositivo de comando portátil portable control unit (teach
(pendente de aprendizagem) pendant)
NP
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Português Inglês
Dispositivo de paragem de emergency stop device
emergência
Dispositivo de proteção protective device
Dispositivo de proteção active optoelectronic protective
optoelectrónico ativo. device
Dispositivo de retenção mecânica mechanical restraint device
Dispositivo de validação enabling device
Dispositivo dissuasor/defletor impeding device
Dispositivo limitador limiting device
Dispositivo sensitivo trip/tripping device
Elemento de comando de power control element
potência
Elemento de transmissão power transmission element
Elemento móvel working part
Elementos cortantes cutting parts
Elementos móveis movable elements/parts
Eletricidade estática static electricity
Embalagem packaging
Emissões emissions
Encravamento (dispositivo de) interlocking device (interlock)
Equipamento de elevação lifting equipment
Equipamento de proteção sensitive protective equipment
sensitivo
Equipamento elétrico electrical equipment
Equipamento hidráulico hydraulic equipment
Equipamento pneumático pneumatic equipment
Erro (humano) error (human)
Erro de conceção design error
Escadas stairs
Estabilidade stability
Estimativa do risco risk estimation
Evento perigoso hazardous event
Exposição a um perigo exposure to hazard
Exposição a um perigo (limitação exposure to hazards (limiting)
da)
Falha failure
Falha perigosa failure to danger
NP
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Português Inglês
Falhas de modo comum common mode failures
Falhas por causa comum common cause failures
Fase de inibição muting phase
Fenómeno eletrostático electrostatic phenomena
Fiabilidade reliability
Fiabilidade (de uma máquina) reliability (of a machine)
Fonte de calor heat source
Formação training
Função de deteção tripping (function)
Função de segurança (função safety function (safety-related
relacionada com a segurança) function)
Funcionamento operation
Funcionamento normal normal operation
Humidade moisture
Identificação de perigos hazard identification
Iluminação lighting
Impacto impact
Índice (do manual de instruções) index (of the instruction
handbook)
Informação para utilização information for use
Inspeção inspection
Inspeção (periodicidade de) inspection (frequency of)
Instalação (da máquina) installation (of the machine)
Instruções instructions
Interface “máquina-fontes de machine–power supply interface
energia”
Interface “operador-máquina” operator–machine interface
Isolamento (defeito de) insulation failure
Isolamento e dissipação de isolation and energy dissipation
energia
Libertação e salvamento (de uma escape and rescue (of a person)
pessoa)
Limite limit
Limite de espaço space limit
Limpeza cleaning
Linguagem language
Linguagem (do manual de language (of the instruction
instruções) handbook)
NP
EN ISO 12100
2018

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Português Inglês
Lubrificação lubrication
Má utilização razoavelmente reasonably foreseeable misuse
previsível
Manobra de emergência emergency operation
Manual de instruções instruction handbook
Manuseamento handling
Manutenção maintenance
Manutenibilidade (de uma maintainability (of a machine)
máquina)
Máquina machine/machinery
Marcação marking
Material material
Mau funcionamento malfunction (malfunctioning)
Mau funcionamento perigoso hazardous malfunctioning
Medida de prevenção protective measure
Medida de prevenção intrínseca inherently safe design measure
Medida de proteção safeguarding
Medidas de prevenção complementary protective
complementares measures
Meio de proteção safeguard
Meios de acesso access (means of)
Métodos de medição measurement methods
Modo de comando control mode
Modos de funcionamento operating modes
Monitorização automática automatic monitoring
Montagem assembly
Montagem das máquinas assembly of machines
Mudança de processo de fabrico process changeover
Neutralização (de um dispositivo defeating (of a warning device)
de aviso)
Neutralização (de um dispositivo defeating (of a protective device)
de proteção)
Operações de carga (alimentação) loading (feeding)/unloading
/descarga (remoção) (removal) operations
Operações de descarga unloading (removal)/loading
(remoção)/carga (alimentação) (feeding) operations
Operador operator
Paragem stopping
NP
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Português Inglês
Paragem de emergência (função) emergency stop (function)
Parte ativa (do equipamento live part (of electrical equipment
elétrico) )
Parte operativa operative part
Parte pontiaguda angular part
Parte saliente protruding part
Pendente de aprendizagem teach pendant (portable control
(dispositivo de comando portátil) unit)
Perigo danger
Perigo hazard
Perigo de agarramento entanglement hazard
Perigo de arrastamento/de drawing-in/trapping hazard
aprisionamento
Perigo de corte (por shearing hazard
cisalhamento)
Perigo de corte (por severing hazard
decepamento)
Perigo de corte/cisalhamento cutting/severing hazard
Perigo de ejeção de fluido sob high pressure fluid ejection
alta pressão hazard
Perigo de escorregamento slipping hazard
Perigo de esmagamento crushing hazard
Perigo de frição/abrasão friction/abrasion hazard
Perigo de impacto impact hazard
Perigo de origem pneumática pneumatic hazard
Perigo de perfuração/picadela stabbing/puncture hazard
Perigo de queda falling hazard
Perigo de tropeçar/perda de trip/tripping hazard
equilíbrio
Perigo elétrico electrical hazard
Perigo hidráulico hydraulic hazard
Perigo mecânico mechanical hazard
Perigo relevante relevant hazard
Perigo significativo significant hazard
Perigo térmico thermal hazard
Perigos gerados pelo desrespeito hazards generated by neglecting
dos princípios ergonómicos ergonomic principles
Perigos gerados pelo ruído hazards generated by noise
Perigos gerados por materiais e hazards generated by materials
NP
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Português Inglês
substâncias and substances
Perigos gerados por radiações hazards generated by radiation
Perigos gerados por vibrações hazards generated by vibration
Perturbação disturbance(s)
Pesquisa de defeito fault-finding
Pessoal de manutenção maintenance staff
Pictograma pictogram
Plataforma platform
Poeira (ver também: emissões) dust (see also: emissions)
Ponto de aplicação application point
Ponto de manutenção maintenance point
Ponto de regulação setting point
Porta door
Prevenção de acesso prevention of access
Princípios ergonómicos ergonomic principle
Programa (software) software
Proibição de utilização prohibited usage/application
Projetista designer
Protetor guard
Protetor com dispositivo de interlocking guard
encravamento
Protetor com dispositivo de interlocking guard with guard
encravamento e bloqueio locking
Protetor com dispositivo de interlocking guard with a start
encravamento e comando de function (control guard)
arranque
Protetor fixo fixed guard
Protetor móvel movable guard
Protetor regulável adjustable guard
Queimadura burn
Queimadura scald
(por líquido quente)
Radiação (ver também: emissões) radiation (see also: emissions)
Rearranque restart/restarting
Redução adequada do risco adequate risk reduction
Redução do risco risk reduction
Redundância redundancy
NP
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Português Inglês
Regulação setting
Regulação (modo de comando setting (control mode for)
para)
Restrição de acesso restriction of access
Retenção (de energia acumulada) containment (of stored energy)
Retenção (de materiais, etc). containment (of materials, etc.)
Risco risk
Risco residual residual risk
Ruído (ver também: emissões) noise (see also: emissions)
Salvamento e libertação (de uma rescue and escape (of a person)
pessoa)
Seletor de modo mode selector
Sensor/Detetor sensor
Símbolo symbol
Símbolo (no manual de symbol (in the instruction
instruções) handbook)
Sinal signal
Sirene siren
Sistema de comando control system
Sistema de comando eletrónico programmable electronic control
programável system
Sistema de diagnóstico diagnostic system
Situação de emergência emergency situation
Situação perigosa hazardous situation
Sobrecarga (elétrica) electrical overloading
Sobrecarga eléctrica overloading (electrical)
Sobrecarga mecânica overloading (mechanical)
Substâncias perigosas hazardous substances
Tapete sensível pressure-sensitive mat
Tarefa task
Tempo de vida da máquina life limit of a machine
Tensão humana (stress) stress (human)
Tensão mecânica stress (mechanical)
Transporte transport
Usabilidade (de uma máquina) usability (of a machine)
Utilização (de uma máquina) use (of a machine)
Utilização prevista range of applications
NP
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Português Inglês
Utilização prevista (de uma intended use (of a machine)
máquina)
Valor de emissão emission value
Valor de exposição exposure value
Válvula valve
Vapor, gás (ver também: vapour, gas (see also: emissions)
emissões)
Velocidade speed
Velocidade excessiva overspeed
Velocidade máxima dos maximum speed of rotating parts
elementos rotativos
Velocidade reduzida reduced speed
Vias de circulação walkways
Vibrações (ver também: vibration (see also: emissions)
emissões)
Visor display
Zona perigosa danger zone (see also: hazard
zone)
Zona perigosa hazard zone (see also: danger
zone)

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