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NP EN ISO 12100 - 2018 Seguranca Maquinas - Risco (Full Permission)
NP EN ISO 12100 - 2018 Seguranca Maquinas - Risco (Full Permission)
EN ISO 12100
2018
Portuguesa
Segurança de máquinas
Princípios gerais de conceção
Apreciação do risco e redução do risco
(ISO 12100:2010)
Safety of machinery
General principles for design
Risk assessment and risk reduction
(ISO 12100:2010)
ICS HOMOLOGAÇÃO
13.110 Termo de Homologação n.º 173/2018, de 2018-09-21
ELABORAÇÃO
CATIM
CORRESPONDÊNCIA EDIÇÃO
Versão portuguesa da EN ISO 12100:2010 2018-10-15
CÓDIGO DE PREÇO
X027
ICS: 13.110
Versão portuguesa
Segurança de máquinas
Princípios gerais de conceção
Apreciação do risco e redução do risco
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 12100:2010, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2010-10-09.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França,
Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos,
Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
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Sumário Página
Preâmbulo nacional .................................................................................................................................. 2
Preâmbulo europeu .................................................................................................................................. 5
Introdução ................................................................................................................................................. 6
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................. 7
2 Referências normativas ......................................................................................................................... 7
3 Termos e definições ............................................................................................................................... 7
4 Estratégia para apreciação do risco e redução do risco ..................................................................... 14
5 Apreciação do risco ............................................................................................................................... 18
5.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 18
5.2 Informação para a apreciação do risco ................................................................................................. 18
5.3 Determinação dos limites da máquina .................................................................................................. 19
5.4 Identificação de perigos ........................................................................................................................ 20
5.5 Estimativa do risco ............................................................................................................................... 22
5.6 Avaliação do risco ................................................................................................................................ 27
6 Redução do risco .................................................................................................................................... 28
6.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 28
6.2 Medidas de prevenção intrínseca.......................................................................................................... 29
6.3 Medidas de proteção e medidas de prevenção complementares .......................................................... 41
6.4 Informações para utilização .................................................................................................................. 54
7 Documentação relativa à apreciação do risco e à redução do risco .................................................. 59
Anexo A (informativo) Representação esquemática de uma máquina ................................................. 61
Anexo B (informativo) Exemplos de perigos, situações perigosas e eventos perigosos ....................... 62
B.1 Generalidades ..................................................................................................................................... 62
B.2 Exemplos de perigos .......................................................................................................................... 62
B.3 Exemplos de situações perigosas ...................................................................................................... 69
B.4 Exemplos de eventos perigosos ......................................................................................................... 71
Anexo C (informativo) Pesquisa e índice em 4 línguas de termos e expressões específicos usados
na ISO 12100 ............................................................................................................................................. 75
Bibliografia ................................................................................................................................................ 96
Anexo NA (informativo) Correspondência de termos em português e inglês ..................................... 99
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Preâmbulo europeu
A presente Norma (EN ISO 12100:2010) foi preparada pelo Comité Técnico CEN/TC 199 “Safety of
machinary”, cujo secretariado é assegurado pelo DIN.
A esta Norma deve ser atribuído o estatuto de norma nacional, seja por publicação de um texto idêntico, seja
por adoção o mais tardar em maio de 2011 e todas as normas nacionais divergentes devem ser anuladas o
mais tardar em novembro de 2013.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses direitos.
Esta Norma substitui a EN ISO 12100-1:2003, EN ISO 12100-2:2003 e EN ISO 14121-1:2007
Esta segunda edição cancela e substitui as ISO 12100-1:2003, ISO 12100-1:2003/Amd 1:2009,
ISO 12100-3:2003, e ISO 12100-3:2003/Amd 1:2009 das quais ela constitui o documento consolidado sem
alterações técnicas. A documentação (p. ex., avaliação do risco normas tipo-C) baseados nestes documentos
substituídos não necessitam atualizações nem revisões.
Esta Norma foi elaborada sob o mandato dado ao CEN pela UE e pela EFTA e apoia requisitos essenciais de
Diretivas EU.
Para a relação com Diretivas UE consultar o Anexo ZA, informativo, que faz parte integral do presente
documento
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga República Jugoslava da
Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha,
Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia,
Luxemburgo, Malta, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Servia, Suécia,
Suíça e Turquia.
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Introdução
O principal objetivo desta Norma é proporcionar aos projetistas o enquadramento e orientações sobre as
decisões a tomar durante o desenvolvimento das máquinas tendo em vista a conceção de máquinas que sejam
seguras em condições previstas de utilização. Também fornece uma estratégia para quem desenvolve as
normas e ajuda na preparação de normas tipo-B e tipo-C apropriadas e consistentes.
O conceito de segurança de máquinas considera a capacidade de uma máquina executar a(s) função(ões)
prevista(s) durante o ciclo de vida para o qual o risco foi adequadamente reduzido.
Esta Norma é a base para um conjunto de normas que tem a seguinte estrutura:
Normas tipo-A (normas básicas) estabelecem conceitos básicos, princípios de conceção e aspetos
gerais que podem ser aplicados às máquinas
Normas tipo-B (normas gerais de segurança) lidam com um aspeto da segurança ou com um meio de
proteção que pode ser usado num gama ampla de máquinas:
tipo-B1 normas sobre aspetos gerais de segurança (por exemplo, distâncias de segurança,
temperatura de superfície, ruído)
tipo-B2 normas sobre meios de proteção (por exemplo, comandos bimanuais, dispositivos de
encravamento, dispositivos sensíveis à pressão, protetores);
Normas tipo C (normas de segurança por categoria de máquinas) lidam com requisitos de segurança
detalhados aplicáveis a uma máquina particular ou grupo de máquinas particular.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis para a aplicação desta norma. Para as referências
datadas aplica-se somente a edição citada. Para as referências não datadas aplica-se a ultima edição do
documento referenciado (incluído quaisquer alterações).
IEC 60204-1:2005 Safety of machinery – Electrical equipment of machines – Part 1: General
requirements
3 Termos e definições
Para os propósitos do presente documento são aplicáveis os seguintes termos e definições:
3.1 máquina
Conjunto, equipado ou destinado a ser equipado com um sistema de acionamento, composto por peças ou
componentes ligados entre si, dos quais pelo menos um é móvel, reunidos de forma solidária com vista a
uma aplicação definida,
NOTA 1 à secção: O termo máquina designa também um conjunto de máquinas que, para atingirem um mesmo resultado, estejam
dispostas e sejam comandadas de modo a serem solidárias no seu funcionamento.
NOTA 2 à secção: O Anexo A mostra a representação esquemática geral de uma máquina.
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3.5 dano
Lesão física ou deterioração da saúde.
3.6 perigo
Fonte potencial de dano.
NOTA 1 à secção: O conceito de "perigo" pode ser qualificado com o propósito de definir a sua origem ou fonte de perigo (por
exemplo, perigo mecânico, perigo elétrico) ou a natureza do potencial de dano (por exemplo, perigo de choque elétrico, perigo de
corte, perigo de intoxicação, perigo de incêndio).
NOTA 2 à secção: O perigo considerado nesta definição pode:
- estar permanentemente presente durante a utilização prevista da máquina (por exemplo, os elementos móveis perigosos em
movimento, o arco voltaico elétrico durante uma operação de soldadura, as posturas incorretas , a emissão de ruído, a
temperatura elevada); ou
- surgir de forma imprevista (por exemplo, uma explosão, o perigo de esmagamento como consequência de uma colocação em
marcha ou arranque inesperado/intempestivo, uma projeção como consequência de uma rotura, uma queda como consequência
de uma aceleração/desaceleração).
NOTA 3 à secção: O termo francês “phénomène dangereux” não deve ser confundido com o termo “risque”, que era por vezes
usado no passado.
3.12 risco
Combinação da probabilidade de ocorrer um dano e da gravidade desse dano.
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3.21 proteção
Medida de prevenção que recorre à utilização de protetores e/ou dispositivos de proteção para proteger as
pessoas dos perigos que não podem ser razoavelmente eliminados ou dos riscos que não podem ser
suficientemente reduzidos, mediante a aplicação de medidas de conceção intrinsecamente seguras.
NOTA: Ver 6.3.
3.25 tarefa
Atividade específica realizada por uma ou mais pessoas na máquina, ou na vizinhança da mesma, durante o
seu ciclo de vida
3.27 protetor
Barreira material, concebida como parte de uma máquina, para proporcionar proteção.
NOTA 1: Um protetor pode desempenhar a sua função:
- Isolado; neste caso somente é eficaz quando estiver "fechado" se se tratar de um protetor móvel, ou "mantido com segurança
na sua posição", se se tratar de um protetor fixo.
- Associado a um dispositivo de encravamento ou de encravamento e bloqueio; neste caso a proteção está garantida qualquer
que seja a posição do protetor.
NOTA 2: Em função da sua construção, um protetor pode ser denominado, por exemplo, cárter, blindagem, painel, tampa, porta,
proteção perimétrica (cercadura).
NOTA 3: A terminologia para os tipos de protetores está definida nas secções 3.27.1 a 3.27.6. Ver também a secção 6.3.3.2 e a
ISO 14120 para os diferentes tipos de protetores e requisitos aplicáveis.
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3.33 defeito
Estado de uma unidade caracterizado pela incapacidade para desempenhar a função requerida, excluindo a
incapacidade durante a manutenção preventiva ou outras ações programadas, ou devido à falta de recursos
externos.
NOTA 1: um defeito é frequentemente a consequência de uma falha da própria unidade, mas pode existir sem falha prévia.
NOTA 2: Na área das máquinas, o termo inglês "fault" utiliza-se normalmente de acordo com a definição dada em IEV 191-05-01,
enquanto que em francês e em alemão, se utilizam preferentemente os termos "défaut" e "Fehler" respetivamente, em vez dos termos
"panne" e "Fehlzustand", que aparecem na publicação IEV com esta definição.
NOTA 3: Na prática, os termos ”defeito” e “falha” utilizam-se frequentemente como sinónimos.
3.34 falha
Cessação da capacidade de uma unidade para cumprir uma função requerida.
NOTA 1: Depois da unidade falhar, tem um defeito.
NOTA 2: Uma “falha” é um evento, enquanto um “defeito” é um estado.
NOTA 3: Assim definido, este conceito não se aplica a unidades constituídas apenas por um suporte lógico (software).
[IEV 191-04-01]
[IEV 191-04-23]
[IEV 191-04-24]
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NOTA 1: Para melhor aplicar estes princípios é necessário conhecimento sobre a utilização da máquina, o histórico de acidentes e
registos de dados relacionados com a saúde, as técnicas de redução do risco disponíveis e o enquadramento legal e regulamentar
em que a máquina vai ser usada.
NOTA 2: A conceção de uma máquina que é aceitável num determinado momento pode deixar de o ser quando o desenvolvimento
tecnológico permita conceber uma máquina equivalente apresentando riscos mais reduzidos.
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ÍNICIO
Identificação dos perigos Este processo iterativo de redução do risco deve ser
realizado separadamente para cada perigo, situação
(ver 5.4 e Anexo B)
perigosa, nas respetivas condições de utilização
Sim
Estimativa do risco (ver 5.5) Análise do risco
São
Não
gerados outros riscos
Não
Sim
O risco pode ser
reduzido por medidas de
prevenção intrínsecas?
Não
Etapa 2
Não
Etapa 3
Não
a)
A primeira vez que a questão é colocada a resposta é dada pelo resultado da apreciação do risco inicial
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Apreciação do risco
(baseada na definição dos limites e no uso previsto da máquina)
RISCO
Risco residual
Etapa 3: Informação para a utilização a) após a
Na máquina implementação
Sinais e avisos de medidas de
Dispositivos de aviso prevenção pelo
No manual de instruções projetista
Contribuição do Contribuição do
utilizador b) projetista
Organização
- Procedimentos de trabalho seguros
- Supervisão
- Sistemas de autorização de trabalho Risco residual após
a implementação de
todas as medidas de
Fornecimento e uso de medidas de prevenção
proteção adicionais d)
Uso de equipamento de proteção
individual
Formação, etc.
a)
O fornecimento de informação adequada para a utilização faz parte da contribuição do projetista para a redução do risco, mas as
medidas de prevenção correspondentes só são eficazes quando implementadas pelo utilizador.
b) O contributo do utilizador é a informação recebida pelo projetista, da comunidade de utilizadores, ou de um utilizador específico,
respeitante ao uso previsto da máquina em geral.
(continua)
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(conclusão)
c) Não existe hierarquia entre as várias medidas de prevenção implementadas pelo utilizador. Estas medidas de prevenção estão fora
do âmbito desta Norma.
d) Estas são medidas de prevenção tornadas necessárias devido a um processo específico ou a processos não contemplados na
utilização prevista da máquina, ou para condições específicas de instalação que não podem ser controladas pelo projetista.
5 Apreciação do risco
5.1 Generalidades
A apreciação do risco compreende (ver Figura 1)
a análise do risco que compreende
1) a determinação dos limites da máquina (ver 5.3) e
2) a identificação dos fenómenos perigosos (ver 5.4 e Anexo B) e
3) a estimativa do risco (ver 5.5) e
a avaliação do risco (ver 5.6).
A análise do risco fornece a informação necessária para a avaliação do risco, a qual por sua vez permite que
sejam feitos juízos sobre a eventual necessidade de reduzir o risco.
Estes juízos devem apoiar-se numa apreciação qualitativa ou, onde necessário, numa apreciação quantitativa
dos riscos associados aos fenómenos perigosos presentes na máquina.
NOTA: Uma aproximação quantitativa pode ser adequada quando existam dados úteis disponíveis. Porém, uma aproximação
quantitativa é limitada pelos dados úteis que estão disponíveis e/ou pelos recursos limitados das pessoas que conduzem a apreciação
do risco. Consequentemente, em muitos casos só será possível uma estimativa de risco qualitativa.
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Para análises quantitativas podem ser usados, bases de dados, manuais, especificações de laboratórios ou de
fabricantes, desde que se tenha confiança na adequabilidade dos dados. A incerteza associada a esses dados
deve ser indicada na documentação (ver secção 7).
5.3.1 Generalidades
A apreciação do risco começa pela determinação dos limites da máquina, tendo em conta todas as fases da
vida da máquina. Isto significa que devem ser identificadas as características, o desempenho da máquina ou
de uma série de máquinas num processo integrado, das pessoas envolvidas, do ambiente e dos produtos, em
termos dos limites da máquina como indicado de 5.3.2 a 5.3.5.
5.3.2 Limites de utilização
Os limites de utilização incluem a utilização prevista e a má utilização razoavelmente previsível. Os aspetos
a serem tidos em conta incluem o seguinte:
a) os diferentes modos de funcionamento e os diferentes procedimentos de intervenção para os
utilizadores, incluindo as intervenções requeridas por causa do mau funcionamento da máquina;
b) o uso da máquina (por exemplo industrial, não industrial e doméstico) por pessoas diferenciadas por
sexo, idade, mão de uso dominante, ou capacidades físicas limitadas (deficiência visual ou auditiva,
tamanho, força, etc.);
c) os níveis previstos de formação, de experiência ou de aptidão dos utilizadores incluindo
1) operadores,
2) pessoal de manutenção ou técnicos,
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3) estagiários e aprendizes, e
4) público em geral;
d) a exposição de outras pessoas aos perigos associados ao equipamento, onde for razoavelmente
previsível:
1) pessoas suscetíveis de ter uma boa consciência dos perigos específicos, tais como operadores de
máquinas adjacentes;
2) pessoas com pouca consciência dos perigos específicos, mas que possam ter um bom conhecimento
dos procedimentos de segurança do local, dos percursos autorizados, etc., por exemplo o pessoal
administrativo;
3) pessoas que tenham muito pouca consciência dos perigos da máquina ou dos procedimentos de
segurança do local, por exemplo visitantes ou membros do público em geral, incluindo crianças.
No caso de não existir informação específica em relação à alínea b) acima, o fabricante deve ter em
consideração a informação geral para a população utilizadora prevista (por exemplo, dados antropométricos
apropriados).
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aparecer inesperadamente), das situações perigosas e/ou dos eventos perigosos suscetíveis de aparecerem em
qualquer fase do ciclo de vida da máquina, isto é:
transporte, montagem e instalação;
colocação em serviço;
utilização;
desmantelamento, colocação fora de serviço e abate.
Só quando os perigos tiverem sido identificados, se podem tomar medidas para os eliminar ou para reduzir
os riscos. Para realizar esta identificação de perigos, é necessário identificar os modos de funcionamento a
serem executados pela máquina e as tarefas a serem realizadas pelas pessoas que interagem com ela, tendo
em consideração as diferentes partes, mecanismos ou funções da máquina, os materiais a serem processados
e, onde aplicável, o ambiente em que a máquina pode ser usada.
O projetista deve identificar os perigos tendo em conta o seguinte.
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5.5.1 Generalidades
Após a identificação do risco, a estimativa do risco deve ser levada a cabo para cada situação perigosa
através da determinação dos elementos de risco referidos em 5.5.2. Na determinação destes elementos, é
necessário ter em conta as considerações indicadas em 5.5.3.
Se, para uma emissão existirem métodos de medição normalizados (ou outros métodos adequados), estes
devem utilizar máquinas ou protótipos existentes, para determinar os valores de emissão e os dados
comparativos de emissão. Isto torna possível ao projetista
estimar os riscos associados com as emissões
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PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA
desse dano
Exposição da ou das
O RISCO pessoas a esse perigo
GRAVIDADE
DO DANO
é função
que pode resultar e
relativo ao da Ocorrência do evento
perigo do perigo da perigoso
considerado considerado
Possibilidade de evitar ou
limitar o dano
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várias pessoas.
Na apreciação do risco, deve ser tido em conta o risco de gravidade de dano mais provável suscetível de
resultar de cada perigo identificado, sem no entanto excluir a gravidade máxima previsível, mesmo que a
probabilidade da sua ocorrência não seja elevada.
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A formação, a experiência e a aptidão podem ter incidência sobre o risco; no entanto, nenhum destes fatores
deve ser usado como substituto para a eliminação do perigo, nem para a redução do risco por aplicação de
medidas de prevenção intrínseca ou de medidas de proteção, sempre que estas medidas de prevenção possam
ser implementadas de forma prática.
Na estimativa do risco, os componentes e sistemas identificados como podendo aumentar de imediato o risco
em caso de falha, requerem uma atenção especial.
Quando as medidas de prevenção incluem organização do trabalho, um comportamento correto, a aplicação
de equipamentos de proteção individual (EPI), a competência ou a formação, a fiabilidade relativamente
baixa de tais medidas por comparação com medidas de prevenção técnicas comprovadas deve ser tida em
conta na estimativa do risco.
A possibilidade de uma medida de prevenção poder ou não ser neutralizada depende tanto do tipo de medida
de prevenção, como por exemplo um protetor móvel ou um dispositivo sensitivo programável, como também
dos detalhes da sua conceção.
As medidas de prevenção que usam sistemas eletrónicos programáveis introduzem possibilidades
suplementares de neutralização ou contornamento se o acesso ao programa relativo às funções de segurança
não estiver adequadamente restringido por conceção e por métodos de vigilância. Se as funções de segurança
não estiverem separadas de outras funções da máquina, a estimativa do risco deve identificar e determinar
em que medida o acesso é possível. Isto é particularmente importante quando for necessário o acesso remoto
para diagnóstico ou para correção do processo.
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5.6.1 Generalidades
Após conclusão da estimativa do risco, a avaliação do risco deve ser levada a cabo para determinar se é
necessária uma redução do risco. Se a redução do risco for necessária, as medidas de prevenção devem ser
selecionadas e aplicadas (ver Secção 6). Como representado na Figura 1, a aplicabilidade da redução do risco
deve ser determinada após a aplicação de cada uma das três etapas de redução do risco descrito na secção 6.
No decurso deste processo iterativo, o projetista deve também verificar se são criados perigos adicionais ou
se os outros riscos aumentam quando são introduzidas as novas medidas de prevenção. Se ocorrem
efetivamente perigos adicionais, estes devem ser acrescentados à lista dos perigos identificados e devem ser
aplicadas as medidas de prevenção que os contemplem.
O cumprimento dos objetivos da redução do risco e a obtenção de um resultado favorável da comparação de
riscos, caso seja possível, demonstram que o risco foi adequadamente reduzido.
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A utilização deste método comparativo não elimina a necessidade de seguir o processo de apreciação do
risco como o descrito na presente Norma para as condições específicas de uso. Por exemplo, quando uma
serra de fita para cortar carne é comparada com uma serra de fita para cortar madeira, os riscos associados
aos diferentes materiais devem ser apreciados.
6 Redução do risco
6.1 Generalidades
O objetivo da redução do risco pode ser atingido pela eliminação de perigos, ou por em separado ou em
simultâneo reduzir cada um dos elementos que determinam o risco associado:
a severidade do dano resultante do perigo em causa;
a probabilidade da ocorrência desse dano.
Todas as medidas que se destinam a atingir este objetivo devem ser aplicadas na seguinte sequência, referida
como o método das três etapas (ver também Figuras 1 e 2)
Etapa 1: Medidas de prevenção intrínsecas
As medidas de prevenção intrínsecas eliminam os perigos ou reduzem os riscos associados através de
uma escolha adequada de princípios de conceção da própria máquina e/ou da interação entre as
pessoas expostas e a máquina. Ver 6.2.
NOTA 1: Esta etapa é a única em que os perigos podem ser eliminados e portanto na qual é possível evitar o recurso a
medidas adicionais de prevenção ou de proteção.
A informação para utilização não deve substituir a correta aplicação de medidas de prevenção
intrínsecas, medidas de proteção e medidas complementares de prevenção.
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NOTA 2: Medidas adequadas de prevenção associadas a cada modo de funcionamento e procedimentos de intervenção
reduzem a possibilidade dos operadores serem induzidos a praticar técnicas perigosas de intervenção, no caso de
dificuldades técnicas.
6.2.1 Generalidades
Medidas de prevenção intrínseca constituem a primeira e mais importante etapa no processo de redução do
risco. Isto deve-se ao facto das medidas de prevenção intrínseca inerentes às caraterísticas específicas da
máquina permanecem efetivas, mostrando a experiência que mesmo medidas de proteção bem concebidas
podem ter falhas ou ser violadas e a informação para utilização pode não ser seguida.
Medidas de prevenção intrínseca são atingidas ao serem evitados perigos ou ao serem reduzidos riscos pela
escolha judiciosa de soluções de conceção para a máquina e/ou para a interação entre pessoas expostas e a
máquina
NOTA: Ver 6.3 para medidas de proteção e medidas complementares que podem ser tomadas para atingir os objetivos de redução
do risco no caso das medidas de prevenção intrínseca não se revelarem suficientes (ver 6.1 para o método das três etapas).
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Quando a fiabilidade de alguns componentes ou montagens é crítica para a segurança (por exemplo, cabos,
correntes, acessórios de elevação para cargas ou pessoas), as tensões limite devem ser multiplicadas por
fatores de utilização adequados.
A estabilidade deve ser considerada em todas as fases do ciclo de vida de uma máquina, incluindo o
manuseamento, a movimentação, a instalação, a utilização, o desmantelamento, a colocação fora de serviço e
o abate.
Outras medidas de prevenção relativas à estabilidade, relevantes para as medidas de proteção são dadas em
6.3.2.6
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a sua localização (no caso de botões de pressão) e o seu movimento (no caso das alavancas e dos
volantes) sejam coerentes com os respetivos efeitos (ver IEC 61310-3), e
a sua manobra não possa provocar riscos adicionais.
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todos os elementos que possam ficar sob pressão, depois da máquina ter sido isolada da sua fonte de
energia sejam munidos de dispositivos para colocação à pressão atmosférica claramente identificados e
sejam munidos de uma inscrição de aviso que chame a atenção para a necessidade de pôr cada um destes
elementos à pressão atmosférica antes de qualquer intervenção de regulação ou de manutenção da
máquina.
6.2.11.1 Generalidades
O sistema de comando deve ser concebido de maneira que, pelo seu desempenho relativamente à segurança,
contribua suficientemente para a redução do risco (ver ISO 13849-1, IEC 62061).
Uma conceção correta do sistema de comando duma máquina pode evitar um comportamento imprevisto e
potencialmente perigoso da máquina.
Causas típicas do comportamento perigoso de uma máquina:
má conceção ou alteração (acidental ou intencional) da lógica do sistema de comando;
defeito ou falha temporário ou permanente ou falha de um ou vários componentes do sistema de
comando;
variação ou falha na alimentação de energia do sistema de comando;
má seleção, conceção ou disposição dos órgãos de comando
Para evitar o comportamento perigoso das máquinas e para assegurar as funções de segurança, a conceção
dos sistemas de comando deve estar em conformidade com os princípios e os métodos apresentados nesta
secção (6.2.11) e na secção 6.2.12. Estes princípios e métodos devem ser aplicados separadamente ou
conjuntamente conforme as circunstâncias (ver ISO 13849-1, CEI 60204-1 e CEI 62061).
Os sistemas de comando devem ser concebidos de maneira a que o operador possa interagir com a máquina
facilmente e em segurança. Tal requer a aplicação de uma ou várias das seguintes medidas:
análise sistemática das condições de arranque e paragem;
disponibilidade de modos operação específicos (por exemplo, arranque após paragem normal, rearranque
após interrupção do ciclo ou após uma paragem de emergência, remoção das peças maquinadas contidas
na máquina; funcionamento de uma parte da máquina em caso de falha de um dos seus elementos);
afixação clara das avarias;
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Um conjunto de máquinas pode ser subdividido em várias zonas para paragem de emergência, para paragem
provocada pelos dispositivos de proteção e/ou para isolamento e dissipação das fontes de energia. As
diferentes zonas devem estar claramente delimitadas e deve ser óbvio que partes da máquina pertencem a
cada zona. Do mesmo modo, deve ser óbvio que dispositivo de comando (por exemplo, dispositivos de
paragem de emergência, dispositivos de isolamento das fontes de energia) e/ou dispositivos de proteção
pertencem a cada zona. As interfaces entre as diferentes zonas da máquina devem ser concebidas de modo
que nenhuma função executada numa determinada zona possa gerar perigos numa outra zona que tenha sido
parada para uma intervenção.
Os sistemas de comando devem ser concebidos de modo a limitar os movimentos dos elementos da máquina,
da máquina propriamente dita e das peças em curso de fabrico e/ou cargas sustentadas pela máquina, a
parâmetros seguros previstos por conceção (por exemplo: amplitude, velocidade, aceleração, desaceleração
frenagem, capacidade de carga). Os efeitos dinâmicos (oscilação da carga, etc.) devem ser tidos em
consideração.
Por exemplo:
a velocidade de deslocamento das máquinas móveis não telecomandadas com condutor apeado deve ser
compatível com a velocidade de marcha a pé;
a amplitude, a velocidade, a aceleração e a desaceleração dos movimentos do habitáculo e do veículo de
transporte para elevação de pessoas devem estar limitadas a valores não perigosos, tendo em conta o
tempo de reação total do operador e da máquina;
a amplitude de movimentos das partes da máquina destinadas a elevação de cargas deve ser mantida
dentro de limites especificados.
Quando a máquina contem vários elementos que podem ser operados de forma independente, o sistema de
comando deve ser concebido de forma a prevenir riscos resultantes de falha de coordenação (por exemplo,
sistema de prevenção de colisão).
6.2.11.2 Arranque de uma fonte de energia interna/ligação a uma fonte de energia externa
O arranque de uma fonte de energia interna ou a ligação a uma fonte de energia externa não deve gerar uma
situação perigosa.
Por exemplo:
o arranque de um motor de combustão interna não deve pôr em movimento uma máquina móvel;
a ligação à rede elétrica não deve colocar em marcha os elementos e trabalho de uma máquina;
Ver a IEC 60204-1:2005, 7.5, (ver também os Anexos A e B).
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A ação primária que origina a paragem ou o abrandamento do movimento de um mecanismo deve efetuar-se
por anulação ou redução de uma tensão elétrica ou de uma pressão de fluido, ou, se se considerarem
elementos lógicos binários, pela passagem do estado 1 ao estado 0 (se o estado 1 representar o estado
energético mais elevado).
Este princípio não se adapta a certas aplicações, por exemplo, aparelhagem de alta tensão, pelo que devem
ser aplicadas outras medidas que permitam assegurar a paragem ou o abrandamento com o mesmo nível de
confiança.
Quando, para permitir que o operador mantenha um controlo permanente sobre a desaceleração, este
princípio não puder ser respeitado (por exemplo, no caso de um dispositivo de frenagem hidráulica de uma
máquina automotriz), a máquina deve estar equipada com um sistema de abrandamento e paragem para o
caso de falha do sistema de frenagem principal.
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6.2.11.7.1 Generalidades
Um sistema de comando que inclua equipamento eletrónico programável (por exemplo,
controladores/autómatos programáveis) pode ser usado, quando apropriado, para implementar funções de
segurança em máquinas. Quando se utiliza um sistema de comando eletrónico programável é indispensável
analisar os seus requisitos de desempenho comparando-os com os requisitos relativos à segurança das
funções de segurança a realizar. A conceção do sistema de comando eletrónico programável deve ser tal que
a probabilidade de falha aleatória do material (hardware) e a eventualidade de falhas sistemáticas, que
possam afetar o desempenho das funções de comando relativas à segurança, sejam suficientemente baixas.
Quando um sistema de comando eletrónico programável realiza uma função de monitorização, o
comportamento do sistema na deteção de um defeito deve ser considerado (ver também a série de normas
IEC 61508 para mais orientação).
NOTA: Ambas as normas ISO 13849-1 e IEC 62061, específicas da segurança de máquinas, fornecem orientação adicional
aplicável a sistemas de comando eletrónicos programáveis.
O sistema de comando eletrónico programável deve ser instalado e validado para assegurar que o
desempenho especificado [por exemplo, nível de integridade de segurança (SIL) previsto na IEC61508] foi
alcançado para cada função de segurança.
A validação inclui ensaios e análises (por exemplo, análise estática, análise dinâmica e análise de falhas)
para demonstrar que todas as partes interagem corretamente na realização da função de segurança e que
nenhuma função é desencadeada intempestivamente.
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6.2.11.9 Modo de comando para regulação, aprendizagem, mudança de processo, pesquisa de defeitos,
limpeza ou manutenção
Quando, para regulação, aprendizagem, mudança de processo, pesquisa de defeitos, limpeza ou manutenção
da máquina, é necessário deslocar, ou retirar um protetor e/ou neutralizar um dispositivo de proteção, e que
para efetuar estas operações seja necessário que a máquina ou parte da máquina possa ser posta em marcha, é
necessário garantir a segurança do operador utilizando um modo de comando específico que,
simultaneamente:
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Este modo de comando deve estar associado a uma ou várias das seguintes medidas:
restrição, o mais rigorosa possível, do acesso à zona perigosa;
comando de paragem de emergência colocado ao alcance imediato do operador;
dispositivo de comando portátil (pendente de aprendizagem) e/ou comandos locais (permitindo a
vigilância dos elementos comandados).
Ver IEC 60204-1.
6.2.11.10 Seleção dos modos de comando e dos modos de funcionamento (ou de funcionamento)
Se a máquina for concebida e fabricada para permitir a sua utilização segundo vários modos de comando ou
de funcionamento necessitando de medidas de prevenção e/ou de diferentes procedimentos de trabalho (por
exemplo para permitir a afinação, a regulação, a manutenção, a inspeção), deve ser munida com um seletor
de modo bloqueável em cada posição. Cada posição do seletor deve estar claramente identificável e só deve
permitir um único modo de comando ou funcionamento.
O seletor pode ser substituído por um outro meio de seleção que limite a utilização de certas funções da
máquina a certas categorias de operadores (por exemplo. códigos de acesso para certas funções controladas
por comando numérico).
6.2.12.1 Generalidades
A segurança das máquinas não depende somente da fiabilidade dos sistemas de comando mas também da
fiabilidade de todas as partes da máquina.
É essencial, para a segurança de utilização duma máquina, que as funções de segurança estejam asseguradas
em permanência. Tal pode ser realizado pelas medidas indicadas em 6.2.12.2 a 6.2.12.4.
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É recomendado considerar sistematicamente a utilização de tais componentes especialmente quando não está
prevista redundância. (ver 6.2.14.4)
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6.2.14 Limitação da exposição a perigos por via da mecanização ou da automatização das operações de
carga (alimentação) / descarga (remoção)
A mecanização ou a automatização das operações de carga/descarga e, de modo mais geral, das operações de
manuseamento (de peças, materiais, substâncias) limitam o risco gerado por essas operações reduzindo a
exposição das pessoas aos perigos que se produzem nas zonas de trabalho.
A automatização pode ser realizada, por exemplo, por meio de robots, manipuladores, mecanismos de
transfer, e equipamentos pneumáticos. A mecanização pode ser obtida, por exemplo, por dispositivos de
alimentação deslizantes, empurradores e mesas rotativas indexadas acionadas manualmente.
Embora contribuam muito na prevenção de acidentes com os operadores das máquinas, os dispositivos
automáticos de alimentação e descarga podem gerar riscos durante as intervenções corretivas. Deve ter-se o
cuidado de verificar se a utilização destes dispositivos não gera novos perigos, tais como aprisionamento e
esmagamento entre estes dispositivos e partes da máquina ou as peças/materiais em curso de transformação.
Se tal não puder ser assegurado devem ser previstos meios de proteção apropriados (ver 6.3)
Os dispositivos automáticos de alimentação e descarga com sistema de comando próprio devem ser
interligados com o sistema de controlo da máquina a que estão associados, após estudo aprofundado do
modo como todas as funções de segurança são executadas, em todos os modos de comando e de
funcionamento de todo o equipamento.
6.2.15 Limitação da exposição a perigos pela localização dos pontos de manutenção, de lubrificação e
de regulação no exterior das zonas perigosas
A necessidade de aceder a zonas perigosas deve ser minimizada pela localização dos pontos de manutenção,
de lubrificação e de regulação no exterior dessas zonas.
6.3.1 Generalidades
Protetores e dispositivos de proteção devem ser usados para proteger pessoas, sempre que, uma medida de
prevenção intrínseca, não permita eliminar os perigos ou reduzir suficientemente os riscos. Medidas de
prevenção complementares, envolvendo equipamento adicional (por exemplo, equipamento de paragem de
emergência), podem ter que ser implementadas.
NOTA: Os diferentes tipos de protetores e dispositivos de proteção estão definidos em 3.27 e 3.28.
Alguns meios de proteção podem ser usados para evitar a exposição a mais do que um perigo.
EXEMPLO: Um protetor fixo, que previne o acesso a uma zona onde existe um perigo mecânico, usado para reduzir os níveis de
ruído e para captar emissões tóxicas.
6.3.2.1 Generalidades
Esta subsecção fornece orientações para a seleção e implementação de protetores e dispositivos de proteção,
cujo primeiro propósito é proteger pessoas de perigos gerados por elementos móveis, de acordo com a
natureza desses elementos (ver a Figura 4) e de acordo com a necessidade de acesso à(s) zona(s) perigosa(s).
A escolha precisa de um meio de proteção, para uma máquina particular, deve ser feita com base na
apreciação do risco dessa máquina.
Ao selecionar um meio de proteção apropriado para um tipo particular de máquina ou zona perigosa, deve
ter-se em mente que, um protetor fixo é simples e deve ser usado sempre que o acesso do operador a uma
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zona perigosa não seja necessário durante o funcionamento normal (ausência de disfuncionamento) da
máquina.
O aumento da frequência de acesso, inevitavelmente, leva a que o protetor fixo não seja reposto. Isto impõe o
recurso a uma medida de prevenção alternativa (protetor móvel com dispositivo de encravamento,
equipamento de proteção sensitivo).
Por vezes, pode ser necessária uma combinação de vários meios de proteção. Por exemplo, quando um
protetor fixo é usado em conjunto com um dispositivo de carga (alimentação) mecânico para introduzir as
peças a processar na máquina, eliminando desta forma a necessidade de aceder à zona perigosa primária,
pode ser necessário um dispositivo sensitivo, para proteger dos perigos secundários de arrastamento e corte
(por cisalhamento), entre o protetor fixo e o dispositivo de carga (alimentação) mecânico, se este for
acessível.
Deve ser considerada a proteção perimétrica das posições de controlo ou zonas de intervenção, de modo a
proporcionar uma proteção combinada contra vários perigos, incluindo:
a) perigos de queda de ou projeção de objetos, por exemplo, através de proteção sob a forma de uma
estrutura de proteção contra queda de objetos (do inglês “falling object protection structure – FOPS”),
b) perigos de emissões (proteção contra ruído, radiação, substâncias perigosas para a saúde, etc.),
c) perigos devidos ao ambiente (proteção contra o calor, frio, intempérie, etc.),
d) perigos derivados do tombamento ou do capotamento das máquinas, usando, por exemplo, uma estrutura
de proteção anti tombamento ou anti capotamento )
A conceção de postos de trabalho com proteção perimétrica, como cabinas, deve ter em conta os princípios
ergonómicos relativos à visibilidade, iluminação, condições atmosféricas, e acesso e postura de trabalho.
6.3.2.2 Caso em que o acesso à zona perigosa não é necessário durante o funcionamento normal
Desde que não seja necessário o acesso à zona perigosa durante o funcionamento normal da máquina, devem
selecionar-se meios de proteção entre os seguintes:
a) protetores fixos (ver também ISO 14120);
b) protetores com dispositivo de encravamento, com ou sem bloqueio (ver também 6.3.3.2.3, ISO 14119 e
ISO 14120);
c) protetores de fecho automático (ver ISO 14120:2002, 3.3.2);
d) equipamentos de proteção sensitivos, por exemplo equipamentos de proteção eletrosensíveis (ver
IEC 61496) ou dispositivos de proteção sensíveis à pressão (ver ISO 13856).
6.3.2.3 Caso em que o acesso à zona perigosa é necessário durante o funcionamento normal
Desde que seja necessário o acesso à zona perigosa durante o funcionamento normal da máquina, devem
selecionar-se meios de proteção entre os seguintes:
a) protetores com dispositivo de encravamento, com ou sem bloqueio (ver também ISO 14119, ISO 14120
e 6.3.3.2.3 deste documento);
b) equipamentos de proteção sensitivos, por exemplo equipamentos de proteção eletrosensitivos (ver
IEC 61496);
)
do inglês “roll-over or tip-over protection structures - ROPS and TOPS (nota nacional).
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c) protetores reguláveis;
d) protetores de fecho automático (ver ISO 14120:2002, 3.3.2);
e) dispositivos de comando bimanual (ver ISO 13851);
f) protetores com dispositivo de encravamento e comando de arranque (protetor com comando de arranque)
(ver 6.3.3.2.5).
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Sim Não
Figura 4 – Orientações para a escolha de meios de proteção, contra perigos gerados por elementos móveis
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6.3.2.4 Caso em que o acesso à zona perigosa é necessário para a regulação da máquina,
aprendizagem, mudança de processo de fabrico, pesquisa de defeito, limpeza ou manutenção
Dentro do possível, as máquinas devem ser concebidas de modo a que, os meios de proteção previstos para
proteger o operador de produção, também assegurem a proteção do pessoal que efetua a regulação, a
aprendizagem (programação), a mudança de processo de fabrico, a pesquisa de defeitos, a limpeza ou a
manutenção, sem prejudicar a execução das suas tarefas. Tais tarefas devem ser identificadas e consideradas
na apreciação do risco, como elementos de utilização da máquina (ver 5.2).
NOTA: O isolamento e a dissipação de energia para desligar a máquina (ver 6.3.5.4, e também ISO 14118:2000, 4.1 e secção 5),
garante o mais alto nível de segurança, quando são efetuadas tarefas (especialmente de manutenção e de reparação) que não
necessitam que a máquina permaneça conectada à alimentação de energia.
6.3.2.5.1 Seleção
Devido à grande diversidade de tecnologias, em que se baseiam as suas funções de deteção, nem todos os
tipos de equipamentos de proteção sensitivos são igualmente adequados para aplicações de segurança. As
seguintes disposições são destinadas a fornecer ao projetista critérios para selecionar, para cada aplicação, o
dispositivo mais adequado.
Os tipos de equipamentos de proteção sensitivos incluem
as cortinas de luz,
os scanners, por exemplo, um scanner que inicie o funcionamento de um raio laser
os tapetes sensíveis à pressão e
as barras sensitivas, cabos sensitivos.
Os equipamentos de proteção sensitivos podem ser usados
para a deteção de ultrapassagem de um limite,
para a deteção de presença,
tanto para deteção de presença como da ultrapassagem de um limite, ou
para reiniciar a operação da máquina – uma prática sujeita a condições rigorosas.
NOTA: Alguns equipamentos de proteção sensitivos, podem não ser adequados para deteção de presença ou para a deteção de
ultrapassagem de um limite.
As seguintes características das máquinas, entre outras, podem impedir o uso exclusivo de equipamentos de
proteção sensitivos:
tendência da máquina para projetar materiais ou peças;
necessidade de assegurar a proteção contra emissões (ruído, radiação, poeiras, etc.);
tempo de paragem da máquina sujeito a variações excessivas;
incapacidade da máquina parar durante um ciclo.
1)
Para mais detalhes ver a IEC/TS 62046.
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6.3.2.5.2 Implementação
Deve ter-se em conta
a) as dimensões, as características e o posicionamento da zona de deteção (ver ISO 13855, que trata do
posicionamento de alguns tipos de equipamentos de proteção sensitivos),
b) a reação do dispositivo a condições de defeito (ver IEC 61496 para equipamentos de proteção
eletrosensitivos),
c) a possibilidade de enganar o sistema e
d) a capacidade de deteção e a sua variação ao longo do tempo (como resultado, por exemplo, da sua
suscetibilidade a diferentes condições ambientais, como a presença de superfícies refletoras, outras fontes
de luz artificial, luz solar ou impurezas no ar).
NOTA 1: A IEC 61496 define a capacidade de deteção de equipamentos de proteção sensitivos.
Os equipamentos de proteção sensitivos, devem estar integrados na parte operativa da máquina e estar
associados ao sistema de comando, de forma a que
uma ordem é dada, logo que uma pessoa ou uma parte do seu corpo seja detetada,
a retirada da pessoa ou da parte do seu corpo detetada não provoque, por si só, o rearranque da(s)
função(ões) perigosa(as) da máquina e, por isso, o comando dado pelo equipamento de proteção
sensitivo, é mantido pelo sistema de comando, até que uma nova ordem seja dada.
o rearranque da(s) função(ões) perigosa(s) da máquina, resulte da atuação voluntária pelo operador, dum
dispositivo de comando, colocado fora da zona perigosa e donde esta possa ser observada pelo operador,
a máquina não possa funcionar enquanto função de deteção do equipamento de proteção sensitivo estiver
interrompida, exceto, durante fases de inibição e
a posição e a forma do campo de deteção previna, quando apropriado em conjunto com os protetores
fixos, a entrada ou presença de uma pessoa ou parte do seu corpo na zona perigosa, sem ser detetada.
NOTA 2: A inibição é a suspensão automática e temporária de uma função de segurança, por partes do sistema de comando
relativas à segurança (ver ISO 13849-1).
Para considerações detalhadas, sobre o comportamento no estado de defeito, de, por exemplo, dispositivos de
proteção optoelectrónicos, a IEC 61496 deve ser tida e conta.
6.3.2.5.3 Requisitos adicionais para equipamentos de proteção sensitivos quando usados para iniciação
de ciclo
Nesta aplicação excecional, o arranque do ciclo de trabalho da máquina é iniciado pela saída da pessoa ou da
parte detetada do seu corpo do campo de deteção do equipamento de proteção sensitivo, sem qualquer
comando de arranque adicional, contrariando assim o requisito geral, expresso no segundo travessão da lista
fornecida em 6.3.2.5.2. Após a ligação da alimentação de energia, ou quando a máquina tenha sido parada
pela função de deteção de ultrapassagem de um limite assegurada pelo equipamento de proteção sensitivo, o
ciclo da máquina, deve ser iniciado apenas, pela atuação voluntária de um comando de arranque.
O início de um ciclo, por um equipamento de proteção sensitivo, deve estar sujeito às seguintes condições:
a) só devem ser usados dispositivos de proteção optoelectrónicos ativos conformes com a série de normas
IEC 61496;
b) os requisitos de um AOPD, usado como dispositivo deteção de ultrapassagem de um limite ou dispositivo
de deteção de presença (ver IEC 61496) estejam satisfeitos, em particular, no que respeita à localização, à
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distância mínima (ver ISO 13855), à capacidade de deteção, à fiabilidade e à monitorização de sistemas
de comando e de frenagem;
c) a duração do ciclo da máquina seja curta e a possibilidade de reiniciar o seu funcionamento após o
desimpedimento do campo de deteção do equipamento de proteção sensitivo seja limitada a um período
proporcional a duração normal de um ciclo.
d) a única forma de aceder à zona perigosa seja entrar no campo de deteção do AOPD, ou por abertura de
um protetor com dispositivo de encravamento;
e) se forem instalados na máquina mais do que um AOPD, como meio de proteção, apenas um deles tenha a
função de reinício de ciclo;
f) tendo em conta o risco acrescido resultante do início automático do ciclo, o AOPD e o sistema de
comando associado, devem ter melhor desempenho relacionado com segurança que em condições
normais.
NOTA 1: A zona perigosa referida em d), é uma qualquer zona onde a função perigosa (incluindo equipamentos auxiliares e
elementos de transmissão) é iniciada por desimpedimento do campo de deteção.
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d) os dispositivos para prevenir os perigos para os operadores de máquinas móveis apeados ou outros peões,
e) os dispositivos limitadores de binário ou dos pontos de rutura para evitar que os componentes e/ou os
conjuntos sejam submetidos a tensões excessivas.
f) os dispositivos para limitar a pressão ou a temperatura,
g) os dispositivos para monitorização das emissões,
h) os dispositivos para impedir o funcionamento da máquina quando o operador não está no posto de
comando,
i) os dispositivos para prevenir operações de levantamento de cargas, quando os estabilizadores não
estiverem aplicados,
j) os dispositivos para limitar a inclinação da máquina numa rampa e
k) os dispositivos que garantam que certos componentes esteja em posição de segurança antes que um
movimento se possa iniciar.
As medidas de prevenção desencadeadas automaticamente por estes dispositivos que retiram o controlo da
máquina do operador (por exemplo, a paragem automática de um movimento perigoso) devem ser precedidas
ou acompanhadas de um sinal de aviso, para permitir ao operador agir apropriadamente (ver 6.4.3).
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ver a Figura 4.
Os protetores móveis destinados a proteger contra perigos gerados por outros elementos móveis, que não os
de transmissão, devem ser concebidos e associados com o sistema de comando da máquina, de modo a que
não seja possível pôr em movimento os elementos móveis enquanto o operador tiver a possibilidade de
os alcançar e que o operador não os consiga atingir depois de estes terem iniciado o movimento. Isto
pode ser conseguindo por meio de dispositivos de encravamento ou, se necessário, com dispositivos de
bloqueio,
a sua regulação exija uma ação voluntária como, por exemplo, a utilização de uma ferramenta ou de uma
chave e
a ausência ou falha de um dos seus componentes, previna o arranque ou provoque a paragem dos
elementos móveis. Isto pode ser conseguido por meio de monitorização automática (ver 6.2.11.6).
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6.3.3.2.5 Requisitos relativos aos protetores com dispositivo de encravamento e comando de arranque
Um protetor com dispositivo de encravamento e comando de arranque, só pode ser utilizado se
a) todos os requisitos relativos aos protetores com dispositivo de encravamento estiverem satisfeitas (ver a
ISO 14119),
b) o tempo de ciclo da máquina for curto,
c) o tempo máximo de abertura do protetor estiver pré-definido para um valor baixo (por exemplo, igual ao
tempo de ciclo) e quando este tempo for excedido, a(s) função(ões) perigosa(s) não possam ser iniciadas
pelo fecho do protetor com dispositivo de encravamento e comando de arranque, sendo necessária uma
ação de rearme da máquina antes de se reiniciar o seu funcionamento,
d) as dimensões ou a forma da máquina, não permitam que uma pessoa, ou uma parte do seu corpo,
permaneça na zona perigosa ou entre a zona perigosa e o protetor, quando o protetor estiver fechado (ver
a ISO 14120),
e) todos os outros protetores, fixos (do tipo removível) ou móveis, forem protetores com dispositivo de
encravamento,
f) o dispositivo de encravamento associado ao protetor com dispositivo de encravamento e comando de
arranque, for concebido para que – por exemplo, pela duplicação de detetores de posição e recurso a
monitorização automática (ver 6.2.11.6) – a sua falha não provoque um arranque
inesperado/intempestivo e
g) o protetor poder ser firmemente mantido aberto (por exemplo, por ação de uma mola ou de um
contrapeso), de modo a impedir o rearranque da máquina se cair por efeito do seu próprio peso.
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Os dispositivos de proteção devem ser instalados e associados ao sistema de comando, de forma a que não
possam ser facilmente neutralizados.
6.3.4.1 Generalidades
Se as medidas para a redução das emissões na fonte especificadas em 6.2.2.2 não forem adequadas devem
ser implementadas na máquina medidas de prevenção adicionais (ver 6.3.4.2 a 6.3.4.5).
6.3.4.2 Ruído
As medidas de prevenção adicionais contra o ruído incluem
invólucros (ver a ISO 15667),
resguardos instaladas na máquina, e
silenciadores (ver a ISO 14163).
6.3.4.3 Vibrações
As medidas de prevenção adicionais contra as vibrações incluem
isoladores de vibração, tais como dispositivos amortecedores colocados entre a fonte de vibração e a
pessoa exposta,
montagem resiliente, e
assentos suspensos.
Para as medidas de isolamento das fontes de vibrações das máquinas industriais fixas ver a EN 1299.
6.3.4.5 Radiações
Medidas de prevenção adicionais contra as radiações incluem
o recurso a filtros e à absorção, e
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6.3.5.1 Generalidades
Outras medidas de prevenção que não as medidas de prevenção intrínseca, as medidas de proteção
(implementação de protetores e/ou dispositivos de proteção), ou as informações para utilização, poderão ter
que ser implementadas se a isso obrigar a utilização prevista da máquina ou os seus maus usos
razoavelmente previsíveis. Tais medidas incluem, mas não só, as que são tratadas nas secções 6.3.5.2 a
6.3.5.6.
6.3.5.2 Componentes e elementos para assegurar a função de paragem de emergência
Se da apreciação do risco resultar a necessidade da máquina ser equipada com componentes e elementos que
permitam assegurar a função de paragem de emergência para evitar situações de emergência iminentes ou
que estejam a acontecer, aplicam-se os seguintes requisitos:
os órgãos de comando devem ser claramente identificáveis, bem visíveis e facilmente acessíveis;
o processo perigoso deve ser interrompido o mais rapidamente possível sem criar riscos adicionais; se
isso não for possível ou o se risco não puder ser reduzido, deve ser posta a questão se a implementação
de uma função de paragem de emergência é ou não uma boa solução;
o comando de paragem de emergência deve desencadear ou permitir o desencadear de certos
movimentos de salvamento quando necessário.
NOTA: Para obter disposições mais detalhadas, ver a ISO 13850.
Uma vez acionado o dispositivo de comando de paragem de emergência o efeito da ordem de comando
desencadeada deverá manter-se até que o dispositivo seja rearmado. O rearme só deve poder ser efetuado
no local onde a ordem de paragem de emergência foi dada. O rearme do dispositivo não deve provocar o
rearranque da máquina mas somente habilitar a máquina para que o rearranque se faça.
Mais detalhes para a conceção e seleção de componentes e elementos elétricos para assegurar a função
de paragem de emergência são fornecidos na IEC 60204.
6.3.5.3 Medidas destinadas a permitir a libertação e salvamento de pessoas aprisionadas
As medidas para a libertação e salvamento de pessoas aprisionadas podem consistir, entre outras, nas
seguintes:
passagens ou caminhos de evacuação e refúgios em instalações onde exista o risco de aprisionamento do
operador,
medidas que permitam deslocar manualmente certos elementos após uma paragem de emergência,
medidas que permitam comandar a inversão do movimento de determinados elementos,
pontos de ancoragem para os elementos com movimento de descida, e
meios de comunicação para permitir que os operadores aprisionados solicitem ajuda.
6.3.5.4 Medidas para o isolamento e dissipação de energia
As máquinas devem estar equipadas com os meios técnicos que permitam o isolamento da(s) fonte(s) de
energia a dissipação da energia armazenada, por meio das seguintes ações:
a) isolamento (desconectando, separando) da máquina (ou de partes definidas da máquina) de todas as
fontes de energia;
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b) bloqueamento (ou por outra forma impedir o comutação) de todas os aparelhos de corte de energia na
posição de desligados;
c) dissipação ou, se isso não for possível ou praticável, retenção de toda a energia acumulada que possa dar
origem a um perigo;
d) verificação, por meio de procedimentos de trabalho seguros, que as ações realizadas de acordo com as
alíneas a), b) e c), acima descritas, produziram o efeito desejado.
Ver a ISO 14118: 2000, secção 5 e a IEC 60204-1: 2005, 5.5 e 5.6.
6.3.5.5 Disposições para o facilitar a movimentação em segurança das máquinas e dos seus elementos
pesados
As máquinas e os seus elementos que não possam ser deslocados ou transportados à mão devem ser
equipados, ou poder ser equipados com acessórios apropriados concebidos para permitir o seu transporte
com o auxílio de aparelhos de elevação
Estes acessórios podem ser, entre outros:
os acessórios normalizados de elevação por meio de linga , de ganchos, de olhais ou furos roscados para
a fixação destes acessórios,
os acessórios que permitam o engate automático com um gancho de elevação quando o ponto de engate
não é acessível a partir do solo,
os dispositivos para guiamento e aplicação dos garfos para as máquinas destinas a serem transportadas
por um empilhador de garfos,
os aparelhos de elevação e os acessórios integrados na máquina.
Os elementos de uma máquina que possam ser removidos manualmente durante a utilização da máquina
devem ser munidos de meios que permitam a sua remoção e recolocação de forma segura.
Ver também 6.4.4 c), item 3).
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contra quedas de altura (por exemplo, nos habitáculos das máquinas que servem para elevação de pessoas ou
nas máquinas com postos de comando elevados).
As aberturas devem, sempre que possível, abrir para uma posição segura. Estas devem ser concebidas de
maneira a evitar os perigos resultantes de uma abertura inesperada.
Devem ser fornecidos os meios necessários para facilitar o acesso (degraus, pegas, etc.). Os dispositivos de
comando devem ser concebidos e dispostos de modo a impedir que sejam usados como meios auxiliares de
acesso.
Quando as máquinas sirvam para elevação de materiais e/ou pessoas possam parar em patamares fixos
devem ser munidas de protetores com encravamento para impedir quedas quando a plataforma não estiver
num dos patamares. Não deve ser possível qualquer movimento da plataforma de elevação enquanto os
protetores estiverem abertos.
Para as disposições detalhadas ver a ISO 14122.
6.4.1.1 A elaboração das informações para utilização é parte integrante da conceção de uma máquina (ver a
Figura 2). As informações para utilização consistem em mensagens veiculadas por meios de comunicação,
como os textos, as palavras, os sinais, os símbolos ou diagramas, utilizados separada ou conjuntamente para
transmitir informações ao utilizador. As informações para utilização destinam-se a utilizadores profissionais
e/ou não profissionais.
NOTA: Ver também a IEC 62079 para estruturação e apresentação de informações para utilização.
6.4.1.2 Devem ser fornecidas ao utilizador as informações sobre o uso previsto da máquina, tendo em conta,
nomeadamente, todos os seus modos de funcionamento.
A informação deve conter todas as instruções necessárias para garantira a utilização segura e correta da
máquina. Para o efeito, devem informar e advertir os utilizadores quanto ao risco residual.
A informação deve indicar, quando for apropriado,
se é necessária formação,
se é necessário o uso de equipamentos de proteção individual, e
a possível necessidade de protetores ou dispositivos de proteção adicionais (ver a Figura 2, Nota de
rodapé d).
Estas informações não devem excluir os usos da máquina que possam ser razoavelmente previsíveis tendo
em conta a maneira como a máquina está designada e descrita nas mesmas. Devem também alertar para o
risco que poderia resultar de utilizações diferentes das que estão especificadas na informação considerando,
especialmente, os maus usos razoavelmente previsíveis.
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Deve ser considerada a possibilidade de utilização de expressões normalizadas para transmitir mensagens
importantes Frases padronizadas devem ser consideradas através das quais são fornecidas mensagens
importantes, tais como os avisos (ver também a IEC 62079).
Os dispositivos de aviso devem ser concebidos e dispostos de modo a poderem ser facilmente controlados
As informações para utilização devem prescrever a verificação periódica dos dispositivos de aviso.
Os projetistas devem ter em atenção a possibilidade do risco de "saturação sensorial", resultante de um
grande número de sinais visuais e/ou acústicos, o que também pode conduzir à neutralização dos dispositivos
de aviso.
NOTA: Frequentemente é necessário consultar o utilizador sobre este assunto.
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As informações inscritas diretamente sobre a máquina devem manter-se indeléveis e legíveis durante todo o
tempo de vida esperado da máquina.
Não devem ser utilizados meios de sinalização ou avisos cuja mensagem seja somente «perigo».
As inscrições, os pictogramas e os avisos escritos devem ser facilmente compreensíveis e inequívocos,
especialmente no que diz respeito à parte das funções da máquina que se referem. É preferível o uso de
pictogramas facilmente compreensíveis em vez de avisos escritos.
Os sinais e os pictogramas só devem ser utilizados se forem compreendidos no ambiente cultural em que a
máquina vai ser utilizada.
Os avisos escritos devem ser elaborados na(s) língua(s) do país de destino em que a máquina vai ser utilizada
pela primeira vez e, a pedido, na(s) língua(s) compreendida(s) pelos operadores.
NOTA: Em alguns países, o uso de língua(s) específica(s) está coberto por requisitos legais.
As inscrições devem ser conformes com as normas reconhecidas (por exemplo, a ISO 2972 e a ISO 7000, em
particular para os pictogramas, os símbolos e as cores).
Ver a IEC 60204-1 no que diz respeito à marcação de equipamentos elétricos.
Ver a ISO 4413 e a ISO 4414 no que diz respeito à marcação de equipamentos hidráulicos e pneumáticos.
6.4.5.1 Conteúdo
O manual de instruções ou outras instruções escritas (por exemplo, as que constam na embalagem) devem
incluir, entre outras, as seguintes:
a) as informações relativas ao transporte, ao manuseamento e ao armazenamento da máquina, tais como
1) as condições de armazenamento da máquina,
2) as dimensões, massa(s), posição(ões) do(s) centro(s) de gravidade, e
3) as indicações para manuseamento (por exemplo, desenhos que indiquem pontos de aplicação para o
equipamento de elevação);
b) as informações relativas à instalação e à colocação em serviço da máquina, tais como
1) os requisitos relativos à fixação/ ancoragens e ao amortecimento do ruído e das vibrações,
2) as condições de montagem e de instalação,
3) o espaço necessário para a utilização e a manutenção,
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c) Sempre que seja útil para a compreensão, o texto deve ser acompanhado por ilustrações. As ilustrações
devem possuir legendas e complementar os detalhes escritos permitindo, por exemplo, localizar e
identificar os diversos órgãos de comando. As ilustrações não devem ser separadas do texto a que se
referem e devem ser apresentadas segundo a ordem/sequência das operações.
d) As informações devem ser apresentadas sob a forma de Quadros, sempre que isso possa contribuir para
facilitar a compreensão. As Quadros devem ser colocadas junto dos textos correspondentes.
e) Deve ser considerado o uso de cores, particularmente no que se refere aos componentes cuja rápida
identificação seja necessária.
f) Quando as informações para utilização forem extensas é conveniente fornecer um sumário e/ou um
índice.
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g) As instruções relativas à segurança que envolvam uma ação imediata devem ser fornecidas de forma
facilmente acessível ao operador.
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6) as medidas de prevenção implementadas para eliminar os perigos identificados ou para redução dos
riscos,
7) os riscos residuais associados à máquina;
8) o resultado da apreciação do risco (ver a Figura 1);
9) todos os formulários preenchidos durante a apreciação do risco.
Deverão ser referidas as normas ou outras especificações utilizadas para selecionar as medidas de prevenção
citadas na alínea f) acima.
NOTA: A presente Norma não requer que o fornecimento da máquina seja acompanhado de documentação ligada à apreciação do
risco. Para informação sobre a documentação ver o ISO/TR 14121-2.
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Anexo A
(informativo)
Sistema de
comando Armazenamento e tratamento
digital ou analógico das
informações
Sensores Préacionadores
Dispoistivos de protecção (contactores, válvulas
distribuidoras, variador de
velocidade)
Protetores
Acionadores da máquina
(motores, cilindros)
Parte
operativa
Elementos de transmissão
Elementos de trabalho
Legenda:
interface operador-máquina
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Anexo B
(informativo)
B.1 Generalidades
Este Anexo fornece, em Quadros separadas, exemplos de perigos (ver os Quadros B.1 e B.2), de situações
perigosas (ver o Quadro B.3) e de eventos perigosos (ver o Quadro B.4), a fim de esclarecer estes conceitos e
auxiliar as pessoas que efetuam a apreciação do risco no processo de identificação dos perigos (ver 5.4).
As listas de perigos, situações perigosas e eventos perigosos fornecidas pelo presente anexo não são
exaustivas nem citadas por ordem de prioridade. Portanto, o projetista deve também identificar e documentar
qualquer outro perigo, situação perigosa ou evento perigoso existente na máquina.
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Quadro B.1
Exemplos de perigos Secção desta
N.º Tipo ou grupo a) b) Norma
Origem Potenciais consequências
1 Perigos - aceleração - derrube 6.2.2.1
mecânicos - peças com forma pontiaguda - projeção/ejeção
- aproximação de um elemento móvel - esmagamento 6.2.2.2
a uma parte fixa - corte ou seccionamento
- elementos cortantes - agarramento ou aprisionamento 6.2.3 a)
- elementos elásticos - entalamento
- queda de objetos - frição ou abrasão 6.2.3 b)
- gravidade - impacto
- altura em relação ao solo - injeção
6.2.6
- pressão elevada - cisalhamento
- instabilidade - escorregamento, tropeçamento,
6.2.10
- energia cinética queda
- mobilidade da máquina - perfuração ou picadela
6.3.1
- elementos em movimento - asfixia
- elementos em rotação
6.3.2
- superfícies rugosas, escorregadias
- arestas vivas
- energia acumulada 6.3.3
- vácuo
6.3.5.2
6.3.5.4
6.3.5.5
6.3.5.6
6.4.1
6.4.3
6.4.4
6.4.5
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6.4.5
3 Perigos térmicos - explosão - queimadura 6.2.4 b)
- chama - desidratação
- objetos ou materiais com - desconforto 6.2.8 c)
temperaturas elevadas ou baixas - congelamento
- radiação proveniente de fontes de - lesões causadas por radiação 6.3.2.7
calor proveniente de fontes de calor
- escaldão
6.3.3.2.1
6.3.4.5
6.3.3.2.1
6.3.4.2
NP
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6.4.5.1 b) e c)
6.3.4.3
6.4.5.1 c)
6.4.5.1 c)
- gás
- névoa 6.3.1
- oxidante
NP
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6.3.4.4
6.4.5.1 c)
6.4.5.1 g)
- iluminação local
- carga insuficiente/sobrecarga mental 6.3.3.2.1
- postura
- atividade repetitiva
- visibilidade
9 Perigos - poeira e neblina - queimadura 6.2.6
associados ao - perturbação eletromagnética - indisposição ligeira
ambiente em que
a máquina é - relâmpago - escorregar, cair 6.2.11.11
utilizada - humidade - asfixia
- poluição - outros , resultantes do efeito das
6.3.2.1
- neve fontes de perigos sobre a máquina ou
- temperatura das partes da máquina.
6.4.5.1 b)
- água
- vento
- falta de oxigénio
b) Para cada tipo de perigo ou grupo de perigos, algumas consequências possíveis podem estar relacionadas com várias origens do perigo.
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O Quadro B.2 deriva do Quadro B.1 e contém alguns exemplos de perigos típicos. Cada perigo está
associado às consequências significativas possíveis. As consequências são apresentadas sem qualquer ordem
de prioridade.
Quadro B.2
Perigo Perigo
Origem Origem
elementos cortantes queda de objetos
Origem Origem
elementos móveis elementos móveis (três
exemplos)
Possíveis consequências
Possíveis consequências
- esmagamento
- arrastamento
- impacto
- fricção, abrasão
- cisalhamento
- impacto
Origem Origem
gravidade, estabilidade proximidade de elementos
moveis com uma parte fixa
Possíveis consequências
Possíveis consequências
- esmagamento
- esmagamento
- impacto
- aprisionamento
Origem Origem
elementos em movimento ou elementos móveis
rotação
Possíveis consequências
Possíveis consequências
- esmagamento
- decepamento
- fricção, abrasão
- entalamento
- impacto
- decepamento
NP
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Origem Origem
partes elétricas ativas objetos ou materiais com baixa
ou alta temperatura
Possíveis consequências
Possíveis consequências
- choque elétrico
- queimadura - queimadura
- perfuração
- escaldão
Origem Origem
equipamento vibratório processo produtivo ruidoso
Origem Origem
radiação laser poeiras (emissões)
Origem Origem
postura fumos
Origem Origem
localização dos dispositivos gravidade (material a granel
de comando solidificado)
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Transporte - Elevação
- Carga
- Embalagem (acondicionamento)
- Transporte
- Descarga
- Desembalagem
Colocação em serviço - Ligação ao Sistema de evacuação (por exemplo, sistema de aspiração, captação de águas
residuais)
- Demonstração
- Alimentação, enchimento, carga de fluidos auxiliares (por exemplo, lubrificante, massa, cola)
- Vedação
- Fixação, ancoragem
- Preparação para instalação (por exemplo, fundações, amortecedores de vibrações)
(continua)
NP
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Limpeza - Ajustes
Manutenção - Limpeza e desinfeção
- Desmontagem/remoção de peças, componentes, dispositivos da máquina
- Serviço de limpeza/arrumação
- Isolamento e dissipação de energia (consignação)
- Lubrificação
(continua)
NP
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Quadro B.4
(continua)
NP
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- Contacto indireto
- Curto-circuito
- Arranque intempestivo/inesperado
Materiais e substâncias ou fatores - Contacto com objetos com alta ou baixa temperatura 6.2.2.2
físicos (temperatura, ruido, vibração,
6.2.3 c)
radiação e ambiente - Emissão de substância que possa ser perigosa
6.2.4
- Emissão de um nível de ruido que possa ser perigoso
(continua)
NP
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Anexo C
(informativo)
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B
barrier barrière Sperre Barreira 3.27; 3.29
burn brûlure Verbrennung Queimadura Anexo B
C
centre of gravity centre de gravité Masseschwerpunkt Centro de gravidade 6.2.6; 6.4.5.1
chip copeau Span Apara 6.3.3.2.1
cleaning nettoyage Reinigung Limpeza 5.4; 5.5.3.2; 6.2.11.9; 6.3.2.4;
Anexo B
colour couleur Farbe Cor 6.4.4 c); 6.4.5.2 a); 6.4.5.2 e)
commissioning mise en service in Betrieb nehmen Colocação em serviço 5.4; 6.4.1.3; 6.4.5.1 b); Anexo
B
common cause failures défaillances de cause commune Ausfälle aufgrund Falhas por causa comum 3.35; 6.2.12.4
gemeinsamer Ursache
common mode failures défaillances de mode commun gleichartige Ausfälle Falhas de modo comum 3.36; 6.2.12.4
comparative emission data données comparatives d'émission vergleichende Emissionsdaten Dados de emissão 3.42; 5.5.1
comparáveis
complementary protective mesures de prévention ergänzende Medidas de prevenção 3.19; Figura 1; Figura 2; 6.1;
NP
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D
damage to health atteinte à la santé Gesundheitsschädigung Dano para a saúde 3.5
danger danger Gefahr Perigo 6.4.4 c)
danger zone (see also: hazard zone dangereuse Gefährdungsbereich Zona perigosa 3.11; 3.28.5; 3.29; 5.5.2.3.1;
zone) (Gefahrbereich) 6.2.2.1; 6.2.11.8; 6.3.2;
6.3.3.2.4; 6.3.3.2.5
defeating (of a protective device) neutralisation (d'un dispositif de Umgehen (einer Neutralização (de um 6.2.11.1; Anexo B
protection) Schutzeinrichtung) dispositivo de proteção)
defeating (of a warning device) neutralisation (d'un dispositif Umgehen (einer Neutralização (de um 6.4.3
d'avertissement) Warneinrichtung) dispositivo de aviso)
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E
NP
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edge (sharp) arête vive scharfe Kante Aresta viva 6.2.2.1; 6.3.3.2.6; Anexo B
electric shock choc électrique elektrischer Schlag Choque elétrico 3.6; 6.2.9; Anexo B
electrical equipment équipement électrique elektrische Ausrüstung Equipamento elétrico 6.2.4; 6.2.9; 6.4.4; 6.4.5.1 c)
electrical hazard risque électrique elektrische Gefährdung Perigo elétrico 3.6; 6.2.9; Anexo B
electrical overloading surcharge (électrique) Überlastung (elektrische) Sobrecarga (elétrica) 6.4.5.1 b)
electromagnetic compatibility compatibilité électromagnétique elektromagnetische Compatibilidade 6.2.11.11
Verträglichkeit eletromagnética
electrostatic phenomena phénomènes électrostatique elektrostatische Vorgänge Fenómeno eletrostático Quadro B.1
emergency operation opération d'urgence Handlung im Notfall Manobra de emergência 3.39
emergency situation situation d'urgence Notfall Situação de emergência 3.38; 3.39; 6.3.5.2; 6.4.5.1 g)
emergency stop (function) arrêt d'urgence (fonction) Stillsetzen im Notfall Paragem de emergência 3.40; 6.2.11.1; 6.2.11.8;
(Funktion zum) (função) 6.2.11.9; 6.3.1; 6.3.5.2;
6.3.5.3; 6.3.5.4; 6.4.5.1
emergency stop control commande d'arrêt d'urgence Stellteil zum Stillsetzen im Comando de paragem de 6.2.11.8 c); 6.2.11.9; 6.3.5.2
Notfall emergência
emergency stop device arrêt d'urgence (dispositif d') Einrichtung zum Stillsetzen Dispositivo de paragem de 6.2.11.1; 6.2.11.8 c); 6.3.5.2
im Notfall emergência
emission value valeur d'émission Emissionswert Valor de emissão 3.41; 3.42; 5.5.1; 6.2.3 c)
emissions émissions Emissionen Emissões 3.6; 3.41; 5.2 c); 5.5.1;
6.2.2.2; 6.3.1; 6.3.2.5.1;
6.3.2.7; 6.3.3.2.1; 6.3.4;
6.4.5.1 g)
enabling device validation (dispositif de) Zustimmungseinrichtung Dispositivo de validação 3.28.2; 6.2.11.9
entanglement hazard risque de happement Gefährdung durch Erfassen Perigo de agarramento Anexo B
NP
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F
failure défaillance Ausfall Falha 3.30 to 3.34; 3.35 to 3.38; 5.4;
5.5.3.5; 6.2.10; 6.2.11.1;
6.2.11.6; 6.2.11.7.1;
6.2.11.7.2; 6.2.12; 6.3.3.2.3;
6.3.3.2.5 f)
failure to danger défaillance dangereuse Gefahr bringender Ausfall Falha perigosa 3.32
falling hazard risque de chute (de personne) Sturzgefährdung Perigo de queda Anexo B
fault défaut Fehler Defeito 3.33; 3.34; 3.36; 6.2.11.1;
NP
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H
handling manutention Handhabung Manuseamento 6.2.6; 6.2.7; 6.2.14; 6.3.5.5;
6.4.5.1; 6.4.5.3
harm dommage Schaden Dano 3.5; 3.6; 3.9; 3.10; 3.12; 3.14;
Secção 4; 5.2; 5.5.2; 6.1
hazard phénomène dangereux Gefährdung Perigo 3.6; 3.7; 3.8; 3.9 e números
ocorrentes
hazard combination risques (combinaison de) Gefährdungskombination Combinação de perigos 5.5.3.3; Anexo B
NP
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hazard identification identification des phénomènes Identifizierung der Identificação de perigos 3.15; 5.1; 5.4; 5.5.1
dangereux Gefährdungen
hazard zone (see also: danger zone dangereuse Gefährdungsbereich Zona perigosa 3.11; 3.28.5; 3.29; 5.5.2.3.1;
zone) (Gefahrbereich) 6.2.2.1; 6.2.11.8; 6.3.2;
6.3.3.2.4; 6.3.3.2.5
hazardous event événement dangereux Gefährdungsereignis Evento perigoso Introdução; 3.9; 5.4; 5.5.2.1;
5.5.2.3.2; 6.4.3; Secção 7 c);
Anexo B
hazardous malfunctioning dysfonctionnement dangereux Gefährdung durch Mau funcionamento perigoso 6.2.12.2
Fehlfunktion(en)
hazardous situation situation dangereuse Gefährdungssituation/ Situação perigosa 3.10; 3.38; Secção 4; 5.2 d);
gefährdende Situation 5.4; 5.5; 6.2.11.2; 6.2.11.5;
6.3.2.7; Secção 7 c); Anexo B
hazardous substances substances dangereuses Gefahrstoffe/ gefährliche Substâncias perigosas 3.41; 6.2.3 c); 6.3.3.2.1;
Stoffe 6.3.4.4
hazards generated by materials phénomènes dangereux engendrés Gefährdung durch Materialien Perigos gerados por materiais Quadro B.1.7
and substances par des matériaux et des und Substanzen e substâncias
substances
hazards generated by neglecting phénomènes dangereux engendrés Gefährdung durch Perigos gerados pelo Quadro B.1.8
ergonomic principles par le non-respect des principes Vernachlässigung desrespeito dos princípios
ergonomiques ergonomischer Grundsätze ergonómicos
hazards generated by noise phénomènes dangereux engendrés Gefährdung durch Lärm Perigos gerados pelo ruído Quadro B.1.4
par le bruit
hazards generated by radiation phénomènes dangereux engendrés Gefährdung durch Strahlung Perigos gerados por radiações Quadro B.1.6
par les rayonnements
hazards generated by vibration phénomènes dangereux engendrés Gefährdung durch Vibration Perigos gerados por vibrações Quadro B.1.5
par les vibrations
heat chaleur Hitze Calor 6.2.12.2; 6.3.2.1; Quadro
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L
NP
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maintainability (of a machine) maintenabilité (d'une machine) Wartungsfreundlichkeit (einer Manutenibilidade (de uma 3.3; 6.2.7; 6.2.11.12
Maschine) máquina)
maintenance maintenance Instandhaltung Manutenção 3.3; 3.33; 5.3.2 c); 5.3.3 b);
5.4; 5.5.2.3.1 a); 5.5.3.2; 6.2.8
e); 6.2.10; 6.2.11.9; 6.2.11.10;
6.2.11.12; 6.3.2.4; 6.3.3.1;
6.3.5.4; 6.3.5.6; 6.4.1.3;
6.4.5.1 b); 6.4.5.1 e); 6.4.5.1
h); Quadro B.3
maintenance point maintenance (point de) Wartungsstelle Ponto de manutenção 6.2.15
maintenance staff maintenance (personnel de) Instandhaltungspersonal Pessoal de manutenção 6.2.11.12; 6.4.5.1 e)
malfunction (malfunctioning) dysfonctionnement Fehlfunktion Mau funcionamento 3.32; 3.37; 3.38; 5.2 c); 5.3.2
a); 5.4; 5.5.2.3.1; 5.5.3.4 a);
6.2.12.2; 6.3.2.1
manual control (function) commande manuelle (fonction) Handsteuerung Comando manual (função) 6.2.11.8
marking marquage Kennzeichnung Marcação 6.4.4
material matériau Werkstoff/Material Material 5.2 c); 5.3.5; 5.4; 5.5.2.3.1;
5.6.3; 6.2.2.1; 6.2.3 b); 6.2.14;
6.3.2.5.1; 6.3.3.2.1; 6.3.3.2.6;
6.3.5.6; Anexo B
maximum speed of rotating parts fréquence maximale de rotation maximale Drehzahl Velocidade máxima dos 6.4.4 c)
des parties tournantes rotierender Teile elementos rotativos
measurement methods méthodes de mesurage Messverfahren Métodos de medição 5.5.1
mechanical hazard risque mécanique mechanische Gefährdung Perigo mecânico 3.6; 6.2.2.2; 6.3.1; Anexo B
mechanical restraint device dispositif de retenue mécanique durch Formschluss wirkende Dispositivo de retenção 3.28.7
Schutzeinrichtung mecânica
mode selector sélecteur de mode Betriebsartenschalter Seletor de modo 6.2.11.10
NP
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O
operating modes modes de fonctionnement Betriebsarten Modos de funcionamento 5.3.2 a); 6.1; 6.2.11.1;
6.2.11.10; 6.4.1.2
operation fonctionnement Betrieb Funcionamento 5.3.3 b); 5.4; 5.5.3.2
operative part partie opérative Betriebsteil Parte operativa 6.2.13; 6.3.2.5.2; Anexo A
operator opérateur Bediener (Bedienperson)/ Operador 3.31; 5.3.2; 5.4; 5.5.3.1;
Bedienperson (Bediener) 5.5.3.6; 5.6.2; números
ocorrentes na Secção 6
operator–machine interface interface “opérateur–machine” Schnittstelle “Bedienperson– Interface “operador-máquina” 5.3.3; 6.2.8; Anexo A
Maschine” oder “Mensch–
Maschine”
NP
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oriented failure mode component composant à défaillance orientée Bauteil mit definiertem Componente de modo de 6.2.12.3
Ausfallverhalten falha orientada
overloading (electrical) surcharge (électrique) Überlast (elektrische) Sobrecarga elétrica 6.4.5.1
overloading (mechanical) surcharge mécanique Überlastung (mechanische) Sobrecarga mecânica 6.3.2.7
overspeed survitesse Überdrehzahl Velocidade excessiva 6.4.3
P
packaging emballage Verpackung Embalagem 6.4.2; 6.4.5.1; 6.4.5.3 d)
pictogram pictogramme Piktogramm Pictograma 6.4.4
platform plate-forme Bühne/Arbeitsbühne Plataforma 6.3.5.6
pneumatic equipment équipement pneumatique pneumatische Ausrüstung Equipamento pneumático 6.2.4, 6.2.10; Quadro B.4
pneumatic hazard risque de pneumatique pneumatische Gefährdung Perigo de origem pneumática 6.2.10
portable control unit (teach dispositif de commande portatif tragbare Dispositivo de comando 6.2.11.8 e); 6.2.11.9
pendant) (pendant d'apprentissage) Steuerungseinheit/tragbares portátil (pendente de
Steuerungsgerät aprendizagem)
(Schwenkarmschalttafel)
positive mechanical action action mécanique positive mechanisch zwangsläufige Ação mecânica positiva 6.2.5
Wirkung
power control element préactionneur Leistungssteuerungselement Elemento de comando de 3.31; Anexo A
potência
power supply alimentation en énergie (source d') Energieversorgung/ (Fonte de) alimentação de 3.31; 3.32; 5.3.3; 5.4; 6.2.10;
Energiequelle energia 6.2.11.1; 6.2.11.2; 6.2.11.5;
6.3.2.4; 6.3.2.5.3; 6.3.5.4;
6.4.5.1; Quadro B.3
power transmission element élément de transmission Energieübertragungselement Elemento de transmissão Anexo A
NP
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R
radiation (see also: emissions) rayonnement(s) (voir aussi: Strahlung (siehe auch: Radiação (ver também: 3.41; 6.2.2.2; 6.2.3; 6.3.2.1;
émissions) Emissionen) emissões) 6.3.2.5.1; 6.3.3.2.1; 6.3.4.5;
6.4.5.1; Anexo B
range of applications utilisations prévues Anwendungsbereich Utilização prevista 6.4.5.1 c)
reasonably foreseeable misuse mauvais usage raisonnablement vernünftigerweise Má utilização razoavelmente 3.24; 5.3.2; 5.3.4; 5.4; 5.6.3;
prévisible vorhersehbare previsível 6.1; 6.3.5.1; 6.4.1.2; 6.4.5.1
Fehlanwendung
NP
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S
safeguard moyen de protection Schutzeinrichtung Meio de proteção Introdução; 3.19; 3.21; 3.26;
3.28; Secção 6
safeguarding protection technische Schutzmaßnahmen Medida de proteção 3.19; 3.21; 3.31; 5.5.3.4;
Secção 6
safety function (safety-related fonction de sécurité (fonction de Sicherheitsfunktion Função de segurança (função 3.30; 6.2.11.6; 6.2.11.7.1;
function) sécurité directe) (sicherheitsrelevante) relacionada com a segurança) 6.2.11.7.2; 6.2.12.4; 6.3.2.5.2;
6.3.3.3
safety-related component composant relatif à la sécurité sicherheitsrelevantes Bauteil Componente relacionado com 6.2.13
a segurança
scald brûlure (par un liquide chaud) Verbrühung Queimadura Quadro B.1.3; Quadro B.2
(por líquido quente)
scrapping (of a machine) mise au rebut (d'une machine) Entsorgung (einer Maschine) Abate (de uma máquina) 5.4; 6.4.1.3; 6.4.5.1 f)
sensitive protective equipment équipement de protection sensible sensitive Schutzeinrichtung Equipamento de proteção 3.28.5; 6.3.2.1; 6.3.2.2;
sensitivo 6.3.2.3; 6.3.2.5
sensor capteur Sensor/Messfühler Sensor/Detetor 3.31; 6.2.11.7.2; 6.2.13; 6.4.3;
Anexo A
setting réglage Einrichten/Einstellen Regulação 5.4; 5.5.3.2; 6.2.8 c); 6.2.10;
6.2.11.10; 6.3.2.4; 6.3.3.2.5;
6.3.5.6; 6.4.1.3; 6.4.5.1;
Quadro B.3
setting (control mode for) réglage (mode de commande pour Steuerungsart zum Einstellen Regulação (modo de 6.2.11.9
le) comando para)
setting point réglage (point de) Einricht-/Einstellungspunkt Ponto de regulação 6.2.15
severing hazard risque de sectionnement Gefährdung durch Perigo de corte (por Anexo B
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T
task tâche Aufgabe Tarefa 3.25; 5.4; 5.5.3.2; 6.3.2.4;
6.3.5.6; 6.4.5.1
teach pendant (portable control pendant d'apprentissage (dispositif Schwenkarmschalttafel Pendente de aprendizagem 6.2.11.8; 6.2.11.9
unit) de commande portatif) (tragbare Steuereinheit/ (dispositivo de comando
tragbares Steuergerät) portátil)
teaching (programming) apprentissage (programmation) Teachen/Programmieren Aprendizagem (programação) 5.4; 5.5.3.2; 6.2.11.9; 6.3.2.4;
6.4.1.3
thermal hazard risque thermique thermische Gefährdung Perigo térmico Anexo B
training formation Ausbildung Formação Introdução; 3.19; Figura 2;
5.3.2; 5.5.3.4; 5.5.3.5; 6.1;
6.4.1.2; 6.4.5.1
transport transport Transport Transporte 5.4; 6.3.5.5; 6.4.1.3; 6.4.5.1
a); Quadro B.3
trip/tripping device dispositif sensible Schutzeinrichtung mit Dispositivo sensitivo 6.3.2.1
Annäherungsreaktion
trip/tripping hazard risque de perte d'équilibre/de Gefährdung durch Stolpern Perigo de tropeçar/perda de Anexo B
trébuchement equilíbrio
tripping (function) détection de franchissement d'une Annäherungsreaktion Função de deteção 3.28.5; 6.3.2.5.1; 6.3.2.5.3
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U
unexpected/unintended start-up mise en marche unerwarteter/ Arranque 3.6; 3.31; 6.2.11.1; 6.3.3.2.5
inattendue/intempestive unbeabsichtigter Anlauf inesperado/intempestivo
unloading (removal)/loading opérations de déchargement Ent-/Beladearbeit (Entnahme- Operações de descarga 6.2.14; Anexo
(feeding) operations (évacuation)/chargement und Beschickungsarbeiten) (remoção)/carga
(alimentation) (alimentação)
usability (of a machine) commodité d'emploi (d'une Benutzerfreundlichkeit (einer Usabilidade (de uma 3.4; Secção 4; 5.6.2; 6.3.3.2.1
machine) Maschine) máquina)
use (of a machine) utilisation (d'une machine) Verwendung (einer Utilização (de uma máquina) Secção 4; 5.2; 5.3.2; 5.4 e
Maschine) números ocorrentes
V
valve distributeur Ventil Válvula 6.2.3; 6.2.11.4
vapour, gas (see also: emissions) vapeur, gaz (voir aussi: émissions) Dampf, Gas (siehe auch: Vapor, gás (ver também: 6.4.5.1
Emissionen) emissões)
vibration (see also: emissions) vibrations (voir aussi: émissions) Vibration(en)/Schwingungen( Vibrações (ver também: 3.41; 5.2; 5.4; 6.2.2.2; 6.2.3;
siehe auch: Emissionen) emissões) 6.2.6; 6.2.8 c); 6.2.12.2;
6.3.2.1; 6.3.3.2.1; 6.3.4.3;
6.4.5.1; Quadro B.1.5
W
walking area surface de circulation Gangbereich Área de circulação 6.3.5.6
walkways voie de circulation Fußgängerwege/Laufstege Vias de circulação 6.3.5.6
working part élément de travail Arbeitsteil Elemento móvel 6.2.11.2; Anexo A
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Bibliografia
[1] ISO/IEC Guide 51 Safety aspects – Guidelines for their inclusion in standards
[2] ISO 447 Machine tools – Direction of operation of controls
[3] ISO 2972 Numerical control of machines – Symbols
[4] ISO 4413 Hydraulic fluid power – General rules relating to systems
[5] ISO 4414 Pneumatic fluid power – General rules relating to systems
[6] ISO 6385 Ergonomic principles in the design of work systems
[7] ISO 7000 Graphical symbols for use on equipment – Index and synopsis
[8] ISO 9355-1 Ergonomic requirements for the design of displays and control actuators –
Part 1: Human interactions with displays and control actuators
[9] ISO 9355-3 Ergonomic requirements for the design of displays and control actuators –
Part 3: Control actuators
[10] ISO 10075 Ergonomic principles related to mental work-load – General terms and
definitions
[11] ISO 10075-2 Ergonomic principles related to mental workload – Part 2: Design principles
[12] ISO/TR 11688-1 Acoustics – Recommended practice for the design of low-noise machinery and
equipment – Part 1: Planning
[13] ISO 11689 Acoustics – Procedure for the comparison of noise-emission data for
machinery and equipment
[14] ISO 13849-1:2006 Safety of machinery – Safety-related parts of control systems – Part 1: General
principles for design
[15] ISO 13850 Safety of machinery – Emergency stop – Principles for design
[16] ISO 13851 Safety of machinery – Two-hand control devices – Functional aspects and
design principles
[17] ISO 13854 Safety of machinery – Minimum gaps to avoid crushing of parts of the human
body
[18] ISO 13855 Safety of machinery – Positioning of protective equipment with respect to the
approach speeds of parts of the human body
[19] ISO 13856 Safety of machinery – Pressure-sensitive protective devices
(todas as partes)
[20] ISO 13857 Safety of machinery – Safety distances to prevent hazard zones being reached
by upper and lower limbs
[21] ISO 14118:2000 Safety of machinery – Prevention of unexpected start-up
[22] ISO 14119 Safety of machinery – Interlocking devices associated with guards – Principles
for design and selection
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[23] ISO 14120:2002 Safety of machinery Guards – General requirements for the design and
construction of fixed and movable guards
[24] ISO/TR 14121-2 Safety of machinery – Risk assessment – Part 2: Practical guidance and
examples of methods
[25] ISO 14122 Safety of machinery – Permanent means of access to machinery
(todas as partes)
[26] ISO 14122-3 Safety of machinery – Permanent means of access to machinery – Part 3: Stairs,
stepladders and guard-rails
[27] ISO 14123-1 Safety of machinery – Reduction of risks to health from hazardous substances
emitted by machinery – Part 1: Principles and specifications for machinery
manufacturers
[28] ISO 14163 Acoustics – Guidelines for noise control by silencers
[29] ISO 15667 Acoustics – Guidelines for noise control by enclosures and cabins
[30] IEC 60079-11 Explosive atmospheres – Part 11: Equipment protection by intrinsic safety “i”
[31] IEC 60204 Safety of machinery – Electrical equipment of machines
(todas as partes)
[32] IEC 60335-1 Household and similar electrical appliances – Safety – Part 1: General
requirements
[33] IEC 60745-1 Hand-held motor-operated electric tools – Part 1: General requirements
[34] IEC 60947-5-1 Low-voltage switchgear and controlgear – Part 5-1: Control circuit devices and
switching elements – Electromechanical control circuit devices
[35] IEC 61000-6 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6: Generic standards
(todas as partes)
[36] IEC 61029 Safety of transportable motor-operated electric tools
(todas as partes)
[37] IEC 61310 ( Safety of machinery – Indication, marking and actuation
todas as partes)
[38] IEC 61496 Safety of machinery – Electro-sensitive protective equipment
(todas as partes)
[39] IEC 61508 Functional safety of electrical/electronic/programmable electronic safety-related
(todas as partes) systems
[40] IEC/TS 62046 Safety of machinery – Application of protective equipment to detect the presence
of persons
[41] IEC 62061 Safety of machinery – Functional safety of safety-related electrical, electronic
and programmable electronic control systems
[42] IEC 62079 Preparation of instructions – Structuring, content and presentation
[43] IEV 191 ver IEC International Electrotechnical Vocabulary – Chapter 191: Dependability and
60050-191 quality of service
[44] CR 1030-1 Hand-arm vibration – Guidelines for vibration hazards reduction – Part 1:
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Anexo NA
(informativo)
Português Inglês
(Fonte de) alimentação de energia power supply
Abate (de uma máquina) scrapping (of a machine)
Ação mecânica positiva positive mechanical action
Acessibilidade accessibility
Acesso à zona perigosa access to a hazard zone (to a
danger zone)
Acesso ao programa (software) software (access to the)
Acionador actuator (machine)
Ambiente environment
Análise do risco risk analysis
Apara chip
Aparelho de elevação lifting gear
Apreciação do risco risk assessment
Aprendizagem (programação) teaching (programming)
Área de circulação walking area
Aresta viva edge (sharp)
Armazenamento (de uma storage (of a machine)
máquina)
Arranque unexpected/unintended start-up
inesperado/intempestivo
Atmosfera explosiva explosive atmosphere
Atuador/órgão de comando actuator/manual control
Avaliação do risco risk evaluation
Aviso escrito written warning
Barreira barrier
Calor heat
Carga load
Centro de gravidade centre of gravity
Choque elétrico electric shock
Código de acesso access code
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Português Inglês
Colocação em serviço commissioning
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Português Inglês
Dispositivo de paragem de emergency stop device
emergência
Dispositivo de proteção protective device
Dispositivo de proteção active optoelectronic protective
optoelectrónico ativo. device
Dispositivo de retenção mecânica mechanical restraint device
Dispositivo de validação enabling device
Dispositivo dissuasor/defletor impeding device
Dispositivo limitador limiting device
Dispositivo sensitivo trip/tripping device
Elemento de comando de power control element
potência
Elemento de transmissão power transmission element
Elemento móvel working part
Elementos cortantes cutting parts
Elementos móveis movable elements/parts
Eletricidade estática static electricity
Embalagem packaging
Emissões emissions
Encravamento (dispositivo de) interlocking device (interlock)
Equipamento de elevação lifting equipment
Equipamento de proteção sensitive protective equipment
sensitivo
Equipamento elétrico electrical equipment
Equipamento hidráulico hydraulic equipment
Equipamento pneumático pneumatic equipment
Erro (humano) error (human)
Erro de conceção design error
Escadas stairs
Estabilidade stability
Estimativa do risco risk estimation
Evento perigoso hazardous event
Exposição a um perigo exposure to hazard
Exposição a um perigo (limitação exposure to hazards (limiting)
da)
Falha failure
Falha perigosa failure to danger
NP
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Português Inglês
Falhas de modo comum common mode failures
Falhas por causa comum common cause failures
Fase de inibição muting phase
Fenómeno eletrostático electrostatic phenomena
Fiabilidade reliability
Fiabilidade (de uma máquina) reliability (of a machine)
Fonte de calor heat source
Formação training
Função de deteção tripping (function)
Função de segurança (função safety function (safety-related
relacionada com a segurança) function)
Funcionamento operation
Funcionamento normal normal operation
Humidade moisture
Identificação de perigos hazard identification
Iluminação lighting
Impacto impact
Índice (do manual de instruções) index (of the instruction
handbook)
Informação para utilização information for use
Inspeção inspection
Inspeção (periodicidade de) inspection (frequency of)
Instalação (da máquina) installation (of the machine)
Instruções instructions
Interface “máquina-fontes de machine–power supply interface
energia”
Interface “operador-máquina” operator–machine interface
Isolamento (defeito de) insulation failure
Isolamento e dissipação de isolation and energy dissipation
energia
Libertação e salvamento (de uma escape and rescue (of a person)
pessoa)
Limite limit
Limite de espaço space limit
Limpeza cleaning
Linguagem language
Linguagem (do manual de language (of the instruction
instruções) handbook)
NP
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Português Inglês
Lubrificação lubrication
Má utilização razoavelmente reasonably foreseeable misuse
previsível
Manobra de emergência emergency operation
Manual de instruções instruction handbook
Manuseamento handling
Manutenção maintenance
Manutenibilidade (de uma maintainability (of a machine)
máquina)
Máquina machine/machinery
Marcação marking
Material material
Mau funcionamento malfunction (malfunctioning)
Mau funcionamento perigoso hazardous malfunctioning
Medida de prevenção protective measure
Medida de prevenção intrínseca inherently safe design measure
Medida de proteção safeguarding
Medidas de prevenção complementary protective
complementares measures
Meio de proteção safeguard
Meios de acesso access (means of)
Métodos de medição measurement methods
Modo de comando control mode
Modos de funcionamento operating modes
Monitorização automática automatic monitoring
Montagem assembly
Montagem das máquinas assembly of machines
Mudança de processo de fabrico process changeover
Neutralização (de um dispositivo defeating (of a warning device)
de aviso)
Neutralização (de um dispositivo defeating (of a protective device)
de proteção)
Operações de carga (alimentação) loading (feeding)/unloading
/descarga (remoção) (removal) operations
Operações de descarga unloading (removal)/loading
(remoção)/carga (alimentação) (feeding) operations
Operador operator
Paragem stopping
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Português Inglês
Paragem de emergência (função) emergency stop (function)
Parte ativa (do equipamento live part (of electrical equipment
elétrico) )
Parte operativa operative part
Parte pontiaguda angular part
Parte saliente protruding part
Pendente de aprendizagem teach pendant (portable control
(dispositivo de comando portátil) unit)
Perigo danger
Perigo hazard
Perigo de agarramento entanglement hazard
Perigo de arrastamento/de drawing-in/trapping hazard
aprisionamento
Perigo de corte (por shearing hazard
cisalhamento)
Perigo de corte (por severing hazard
decepamento)
Perigo de corte/cisalhamento cutting/severing hazard
Perigo de ejeção de fluido sob high pressure fluid ejection
alta pressão hazard
Perigo de escorregamento slipping hazard
Perigo de esmagamento crushing hazard
Perigo de frição/abrasão friction/abrasion hazard
Perigo de impacto impact hazard
Perigo de origem pneumática pneumatic hazard
Perigo de perfuração/picadela stabbing/puncture hazard
Perigo de queda falling hazard
Perigo de tropeçar/perda de trip/tripping hazard
equilíbrio
Perigo elétrico electrical hazard
Perigo hidráulico hydraulic hazard
Perigo mecânico mechanical hazard
Perigo relevante relevant hazard
Perigo significativo significant hazard
Perigo térmico thermal hazard
Perigos gerados pelo desrespeito hazards generated by neglecting
dos princípios ergonómicos ergonomic principles
Perigos gerados pelo ruído hazards generated by noise
Perigos gerados por materiais e hazards generated by materials
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Português Inglês
substâncias and substances
Perigos gerados por radiações hazards generated by radiation
Perigos gerados por vibrações hazards generated by vibration
Perturbação disturbance(s)
Pesquisa de defeito fault-finding
Pessoal de manutenção maintenance staff
Pictograma pictogram
Plataforma platform
Poeira (ver também: emissões) dust (see also: emissions)
Ponto de aplicação application point
Ponto de manutenção maintenance point
Ponto de regulação setting point
Porta door
Prevenção de acesso prevention of access
Princípios ergonómicos ergonomic principle
Programa (software) software
Proibição de utilização prohibited usage/application
Projetista designer
Protetor guard
Protetor com dispositivo de interlocking guard
encravamento
Protetor com dispositivo de interlocking guard with guard
encravamento e bloqueio locking
Protetor com dispositivo de interlocking guard with a start
encravamento e comando de function (control guard)
arranque
Protetor fixo fixed guard
Protetor móvel movable guard
Protetor regulável adjustable guard
Queimadura burn
Queimadura scald
(por líquido quente)
Radiação (ver também: emissões) radiation (see also: emissions)
Rearranque restart/restarting
Redução adequada do risco adequate risk reduction
Redução do risco risk reduction
Redundância redundancy
NP
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Português Inglês
Regulação setting
Regulação (modo de comando setting (control mode for)
para)
Restrição de acesso restriction of access
Retenção (de energia acumulada) containment (of stored energy)
Retenção (de materiais, etc). containment (of materials, etc.)
Risco risk
Risco residual residual risk
Ruído (ver também: emissões) noise (see also: emissions)
Salvamento e libertação (de uma rescue and escape (of a person)
pessoa)
Seletor de modo mode selector
Sensor/Detetor sensor
Símbolo symbol
Símbolo (no manual de symbol (in the instruction
instruções) handbook)
Sinal signal
Sirene siren
Sistema de comando control system
Sistema de comando eletrónico programmable electronic control
programável system
Sistema de diagnóstico diagnostic system
Situação de emergência emergency situation
Situação perigosa hazardous situation
Sobrecarga (elétrica) electrical overloading
Sobrecarga eléctrica overloading (electrical)
Sobrecarga mecânica overloading (mechanical)
Substâncias perigosas hazardous substances
Tapete sensível pressure-sensitive mat
Tarefa task
Tempo de vida da máquina life limit of a machine
Tensão humana (stress) stress (human)
Tensão mecânica stress (mechanical)
Transporte transport
Usabilidade (de uma máquina) usability (of a machine)
Utilização (de uma máquina) use (of a machine)
Utilização prevista range of applications
NP
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Português Inglês
Utilização prevista (de uma intended use (of a machine)
máquina)
Valor de emissão emission value
Valor de exposição exposure value
Válvula valve
Vapor, gás (ver também: vapour, gas (see also: emissions)
emissões)
Velocidade speed
Velocidade excessiva overspeed
Velocidade máxima dos maximum speed of rotating parts
elementos rotativos
Velocidade reduzida reduced speed
Vias de circulação walkways
Vibrações (ver também: vibration (see also: emissions)
emissões)
Visor display
Zona perigosa danger zone (see also: hazard
zone)
Zona perigosa hazard zone (see also: danger
zone)