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COLÉGIO ESTADUAL CIVICO-MILITAR ARLINDO CARVALHO DE AMORIM – EFM

Nota:
Nome:_______________________________________Nº______Série_______
Data____________ PROVA DE FILOSOFIA - 1º Trimestre Valor 3,0

Duração: Consulta: ( ) Sim ( ) Não Calculadora: ( ) Sim ( )Não


Diretivas: Cada item deste trabalho vale 0,5 ponto. A interpretação faz parte do trabalho, não sendo permitidas perguntas durante este
período. As respostas devem ser dadas a caneta (azul ou preta); caso seja resolvida a lápis, não haverá direito a revisão de prova. Não é
permitido o uso de corretivos, o que anulará a resposta. As questões de assinalar, ou relacionar, não poderão ter rasuras, caso contenha
a questão não será considerada. Questões envolvendo cálculos deverão apresentar a resolução de modo organizado no corpo da prova,
bem como as unidades deverão estar presentes nas respostas.
Atividade de Filosofia - Mitologia e Pré-Socráticos
Leia esse texto e procure no quadro as 40 palavras destacadas, selecione as palavras de caneta azul.

Do Caos aos Pré-Socráticos

Ao começar a aprender filosofia a impressão que se tem dela é que uma das coisas que marcam esse
conhecimento é que amar a sabedoria é função e ordem do saber, a partir daí passamos a identificar
que a filosofia é a compreensão do universo e está expressa em vários momentos, é a partir daí que
começamos a compreender através de cada função histórica como surge a ordem de pensamento.
A mitologia grega é à base de muitas aventuras e epopeias fantásticas que se tornaram verdadeiros
mitos gregos, é mais uma forma de explicar as origens e as ideias da ordem do mundo, que deuses e
heróis são responsáveis na tentativa de explicar fenômenos naturais, que para sanar seus
questionamentos, os gregos consultavam os oráculos. A transmissão de respostas era feita por
sacerdotisas conhecidas como pitonisas. Um oráculo bastante famoso foi o de Delfos, do deus Apolo.
Assim quando falamos das lendas, deuses e semideuses, entendemos que é uma religião praticada na
Grécia antiga, que esses quase humanos em aparências são imunes a feridas e ao tempo, que a sua
personalidade dita a e sua forma física são partes da visão do mundo. A genealogia dos deuses (as
primeiras ordens do mundo), é explicar que do Caos surgem desdobramentos, Erebus e Nix nascem do
amor de Eros e o início da ordem da criação da terra tem Urano como seu esposo, assim surgem os
Titãs, Ciclopes e Hecatonquiros.
Ao explicar o mito grego e entender o lógos, a história tenta nos convencer de alguma forma e falar do
panteão dos deuses é falar que eram associados aos aspectos da vida humana. Afrodite é a deusa do
amor; Ares deus da guerra e Hades o deus dos mortos. Nessa tentativa de personificar o mundo cada
divindade, cada entidade da mitologia representa bem mais que seres transcendentes, algumas
deidades como Apolo, Dionísio revelam uma complexidade, Hélios o (sol). Assim templos dedicados
aos deuses, locais de encontro dessas divindades, sendo o Olimpo grego morada dos deuses, a
maioria das cidades adoravam os deuses maiores com rituais peculiares e tinham para estas lendas
igualmente próprias.
Quando não mais esse universo mitológico responde sobre o cosmos, esse mundo ordenado,
cosmogonia é uma tendência de responder através da genealogia de deuses e fazer uma
personificação dos elementos como água, fogo, terra e ar, de relações sexuais entre eles para explicar
a origem de todas as coisas a ordem do mundo.
O que temos a partir de agora é uma nova tentativa de responder essa ordem primordial esse princípio
através das cosmologias, ver que as intervenções externas e que o princípio ou princípios geradores e
diferenciadores, a arché dos seres não são personalizados, já não são deuses, titãs “pessoas” e sim
forças impessoais, naturais, a água de Tales de Mileto, o apeíron de Anaximandro que é indeterminado
e infinito, aquilo que é Ar para Anaxímenes uma substância, pneuma apeíron, e por fim aquilo que
Pitágoras diz que os números são a ordem de tudo, a perfeição da realidade, são as novas ideias do
surgimento do universo, assim os pré-socráticos surgem para responder ao mundo como a natureza, a
physis. São essas as questões pertinentes para a origem de um pensamento filosófico, numa
perspectiva nova dentro do universo grego da sabedoria.

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