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Índice Página

1.1. Objectivos.........................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral..............................................................................................................3
1.1.2. Objectivo especificos......................................................................................................3
2. Metodologia............................................................................Erro! Marcador não definido.
Revisão de literatura.................................................................................................................4
3. Conceitos..............................................................................................................................4
3.1. A auto estima.....................................................................................................................4
3.2. Cidadania..........................................................................................................................4
3.3. Cidadão.............................................................................................................................5
3.4. A cidadania no contexto Social.........................................................................................5
3.5. A cidadania no contexto Político.......................................................................................6
3.6. A cidadania no contexto Civil...........................................................................................6
4. Conclusão.............................................................................................................................7
5. Bibliografia.............................................................................Erro! Marcador não definido.
1.Introdução

O presente trabalho da disciplina de cidadania, com o tema: Auto Estima, irá abordar
aspectos relaccionados com a contribuição do cidadão em Moçambique no contexto
social, político e civil, visto que a cidadania trata-se de participar activamente da vida e
do governo de seu povo. A Constituição moçambicana sugere uma concepção de
cidadania baseada em direitos, sociais e económicos, tais como o direito à educação,
saúde, habitação, assistência na velhice e incapacidade e trabalho.
De acordo com Brzezinski e Santos (2015, p. 14), a cidadania se aprende, mas,
sobretudo, se conquista, e a escola surge como o principal meio para essa conquista.
A auto estima representa um aspecto avaliativo do autoconceito e consiste num conjunto
de pensamentos e sentimentos referentes a si mesmo. Trata-se, portanto, de uma
orientação positiva (autoaprovação) ou negativa (depreciação) de voltar-se para si
mesmo e, nesta concepção, a autoestima é a representação pessoal dos sentimentos
gerais e comuns de autovalor (Kernis, 2005).

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral


Mencionar as formas da contribuição da cidadania em Moçambique num contexto
social, político e civil.

1.1.2. Objectivo especificos


Conceituar auto estima e cidadania;
Identificar as formas da contribuição da cidadania no contexto social, politico e civil.

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Revisão de literatura

3. Conceitos

3.1. A auto estima


A auto-estima é o produto de contingências de reforçamento positivo de origem
social.
A auto estima representa um aspecto avaliativo do autoconceito e consiste num conjunto
de pensamentos e sentimentos referentes a si mesmo. Trata-se, portanto, de uma
orientação positiva (autoaprovação) ou negativa (depreciação) de voltar-se para si
mesmo e, nesta concepção, a autoestima é a representação pessoal dos sentimentos
gerais e comuns de autovalor (Kernis, 2005).
A autoestima tende a ser estável ao longo do tempo e em diferentes contextos na vida
adulta.
A auto-estima se define como o conjunto de percepções, avaliações e julgamentos
positivos ou negativos que uma pessoa tem sobre si mesma, onde nota-se a intimamente
relacionado à auto-imagem e à capacidade de auto-aceitação

3.2. Cidadania
Cidadania” tem sua origem na Grécia antiga e posteriormente utilizada na Roma antiga,
do qual era cidadão aquele que possui uma soma de direitos e mais privilégios. Assim,
“cidadania” era utilizada para afastar os mais abastados, dos mais pobres, do nacional,
do estrangeiro ou bárbaro, do homem livre do escravo.

Segundo Lima et all (2015), Cidadania é a condição de acesso aos direitos sociais
(educação, saúde, segurança, previdência) e econômicos (salário justo, emprego) que
permitem ao cidadão desenvolver todas as suas potencialidades, incluindo a de
participar de forma ativa, organizada e consciente da vida coletiva no Estado.

O termo cidadania etimológicamente do latim civitas, que significa "cidade“, ou seja,


relacionava-se ao pertencimento de um indivíduo a uma comunidade politicamente
articulada – um país – e que lhe atribui um conjunto de direitos e obrigações, sob
vigência de uma constituição.

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Na ciência política e sociologia o termo adquire sentido mais amplo, a cidadania
substantiva é definida como a posse de direitos civis, políticos e sociais.

Para Marshall o conceito de cidadania pode ser subdividido em três elementos: civil,
político e social. O primeiro elemento ocorreu dentro dos tribunais e culminou com a
aquisição de direitos de liberdade e trabalho no decorrer do século XVIII. O elemento
político significa o poder de participar na governação e surge no século XX. O terceiro
elemento (social) desenvolveu-se no século XX com a educação e a assistência e a
forma de direitos. Por isso a cidadania é vista como a pertença passiva e activa de
indivíduos em um determinado Estado- Nação, detentor de direitos e deveres

3.3. Cidadão
Segundo Arendt (1989; 2011) afirma que ser cidadão implica ser membro de uma
comunidade e possuir o direito de ter direitos, sendo o primeiro direito o pertencimento
a uma comunidade política, já o segundo direito condiz ao conceito jurídico-legal e traz
a noção de acção do indivíduo segundo as leis.

3.4. A cidadania no contexto Social


A cidadania em Moçambique no contexto social refere-se ao conjunto de direitos
relativos ao bem-estar econômico e social, desde a segurança até ao direito de partilhar
do nível de vida, segundo os padrões prevalecentes na sociedade. O sujeito os direitos
sociais do indivíduo, do cidadão, e de cada ser humano que pertence a esta pátria, são
vistas em duas vertentes nomeadamente: O direito à saúde e à educação. Mas também
destes saem vários outros que incluem direitos à educação e formação profissional, à
protecção da saúde, à protecção da família, ao trabalho, ao salário justo, à habitação, ao
lazer, à segurança, à segurança e previdência social, à assistência aos idosos, aos
desamparados, e à protecção da criança.
Os direitos sociais permitem às sociedades politicamente organizadas reduzir os
excessos de desigualdade produzidos pelo capitalismo e garantir um mínimo de bem-
estar social para todos (CARVALHO, 2007, p. 10).

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3.5. A cidadania no contexto Político
Em Moçambique a cidadania no contexto político se caracteriza pelo direito de
participação no exercício do poder político, no conjunto das instituições de autoridade
pública, e como se trata de estado democrático o cidadão participa activamente na vida
política do país porque segundo a constituição da república tem o direito de ser eleito ou
também de eleger os seus representantes para fazerem face as decisões do Estado, que é
feito por meio de votação que decorre de cinco em cinco anos, mais também participa
de forma indirecta e fiscaliza as actividades levadas acabo pelo governo.
A Constituição confere a todos os cidadãos moçambicanos, tanto os portadores de
cidadania originária como adquirida, amplas possibilidades de participação política e de
exercício da cidadania.

3.6. A cidadania no contexto Civil


Os cidadãos moçambicanos no contexto civil gozam de direitos inerentes à liberdade
individual, liberdade de expressão e de pensamento, direito de propriedade, de
conclusão de contratos, direito à justiça, e à igualdade perante a lei.
Segundo Artigo 30 da Constituição da República (2004), os cidadãos naturalizados
existem limites ao exercício de funções públicas ou funções privadas com interesse
público, mais também é totalmente vedado o exercício dos cargos de membro do
parlamento (Deputado), membro do Governo (Presidente da República e Ministro), de
altos cargos nos outros órgãos de soberania (por exemplo, nos tribunais) e de cargos
diplomáticos ou altos cargos militares.

Para Manuel Diégues Júnior (S/D) propôs que o civismo é formado por três elementos
também essenciais e necessários à harmonia social: a consciência nacional, a unidade
nacional e a tradição nacional.

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4. Conclusão
Chegando ao fim do nosso trabalho, concluimos que a cidadania Moçambicana é fruto
dos direitos fundamentais consagrados na Constituição da República de Moçambique
que faz mensão aos atigos 35 a 95 dos direitos, deveres e liberdades fundamentais do
povo Moçambicano, que foram adoptadas apartir da Declaração Universal dos Direitos
Humanos e a Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos.
A conscientização dos cidadãos, considerados os principais agentes sociais, depende da
incorporação dos autênticos valores da nacionalidade que são expressos pela cultura
através da educação, que forjam o sentimento de unidade nacional, pois refletem o
espírito nacional ou a existência da unidade nacional associada à trajetória histórica
comum.
A cidadania está associada ao processo de socialização do homem que culmina com a
instituição de sociedades politicamente organizadas, nas quais há governantes e
governados. Porém, entre os governantes e os governados devem haver um pacto
representado sob a forma de contrato social, cuja ideia acentua que deve haver na
comunidade política os que governam com a responsabilidade de conduzir a vida geral
na respectiva comunidade na procura da satisfação de necessidades básicas do povo e,
os governados, que devem cooperar com aqueles para que as suas necessidades de bem-
estar comum sejam satisfeitas. a falta de exercício de cidadania influencia no processo
de governação, pois a contribuição que os cidadãos dão à qualidade da governação num
determinado Estado é, de certa forma, determinada pela cultura.

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