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Sobre a mitologia referida no texto de Péricles Alcântara, é correto afirmar que, na pólis,
as lutas civis conquistaram direitos que estabeleceram o espaço público para a discussão,
para o convencimento e para a decisão racional, negando o preestabelecido e a revelação
sobrenatural.
(UEG GO/2014)
A filosofia surge na Grécia aproximadamente no século VII a.C. e procura formular questões e
respondê-las apenas com auxílio da razão, voltando-se contra o mito, os preconceitos e o
senso comum. Nessa busca pelo conhecimento do mundo e do homem, ela se constitui, em
sua origem, como uma cosmologia racional de tendência monista. Isso significa que a filosofia
surge
como diálogo da razão com ela mesma, não se interessando inicialmente por questões
referentes ao cosmo, sendo sua preocupação primordial o mundo humano.
como um conhecimento alimentado pela codificação mítica e procura elucidar os mistérios
dos tempos primordiais por meio de uma verdade revelada.
(UEA AM/2017)
(UESPI/2009)
buscava explicar o mundo, usando idéias vindas das religiões mesopotâmicas, nas quais
predominava a astrologia.
procurava entender as origens das coisas e do cosmos, não reafirmando as crenças míticas
da época.
conseguiu, assemelhando-se ao idealismo platônico, influenciar toda a filosofia do mundo
ocidental.
(UnB DF/2010)
1Estimamos que as mitologias, mais que as ciências e 2as filosofias, encerram, junto com as
religiões, as grandes 3elucidações da essência humana. Aí as culturas, geração após 4geração,
projetaram grandes visões, acumularam reflexões, 5fizeram aprofundamentos e os passaram a
seus pósteros. 6Souberam usar uma linguagem plástica — com imagens tiradas 7das
profundezas do inconsciente coletivo — acessível a todas 8as idades e a todos os tempos.
Além das visões e dos símbolos, 9suscitaram e continuam suscitando grandes emoções.
10Não é seguro que nós, modernos, com nossa 11inteligência instrumental, com nossa
tradição de pesquisa 12empírica, de crítica e de acumulação de saberes sobre 13praticamente
tudo, conheçamos mais o ser humano que os 14antigos formuladores de mitos. Esses se
revelaram 15observadores meticulosos e sábios exímios de cada situação e 16de cada dobra
da existência. Convém revisitá-los, valorizar 17suas contribuições e escutar suas lições, sempre
atuais.
Tendo esse texto como referência inicial, selecione a(s) resposta(s) correta(s):
No texto, é estabelecida, do ponto de vista lógico, uma premissa essencialista como garantia
de que as lições dos mitos continuam sempre atuais.
(UNITAU SP/2016)
“Pois o mito napoleônico baseia-se menos nos méritos de Napoleão do que nos fatos, então
sem paralelo, de sua carreira. Os homens que se tornaram conhecidos por terem abalado o
mundo de forma decisiva no passado tinham começado como reis, como Alexandre, ou
patrícios, como Júlio César, mas Napoleão foi o ‘pequeno cabo’ que galgou o comendo de um
continente pelo seu puro talento pessoal”.
Considerando-se a citação acima, pode-se dizer que o processo que resultou na coroação de
Napoleão como imperador foi determinado
pela concentração de poderes que Napoleão foi angariando, principalmente após sua
proclamação como primeiro-cônsul vitalício, pela Constituição de 1804.
pela proclamação de Napoleão como imperador, pela vontade popular expressa por meio do
voto livre garantido após a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
pela hegemonia política que Napoleão conseguiu estabelecer na França no período após a
Revolução Francesa.
pelo apoio externo que Napoleão recebeu após conquistar diversos países europeus durante
as guerras que promoveu e que o legitimaram como imperador.
pela conversão de Napoleão como herói nacional após derrotar os jacobinos nas eleições e
estabelecer o Império.
UNCISAL AL/2016)
Desde o advento da Ciência, no século XVII, que rejeitamos a mitologia como um produto das
mentes supersticiosas e primitivas. Contudo, só agora conseguimos ter uma perspectiva mais
profunda e completa da natureza e do papel do mito na história do Homem. […] Os mitos
despertam no Homem pensamentos que lhe são desconhecidos.
uma maior afirmação da ciência como fonte válida de interpretação do real e raiz da
inteligibilidade.
uma maior interação entre as religiões ocidentais e as crenças dos povos nativos da América
e da África.
(PUCCamp SP/2016)
projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498- 1554). São Paulo: Annablume, 2010, p.
197)
Se no século XVI a presença de mitos e do imaginário fantástico se fazia notar nas artes e na
literatura europeia, como em Os Lusíadas, de Camões, no Brasil isso não ocorria porque
não era do interesse do colonizador permitir a difusão da alta cultura europeia entre nós.
“A elaboração de uma mitologia tinha evidentemente começado cedo entre os gregos; jamais
ela tinha cessado onde quer que houvesse gregos, sempre oral e solenemente. Tratava-se de
uma atividade social de alto nível, e não do devaneio fortuito de um poeta ou do excesso de
imaginação de um camponês. O objeto essencial do mito eram as ações, e não as ideias, as
convicções ou as representações simbólicas; eram os fatos — guerras, dilúvios, aventuras em
terra, mar e ar, querelas familiares, nascimentos, casamentos e mortes. Escutando as
narrativas, no decorrer dos ritos (…),vivia-se por procuração a experiência que outros tinham
vivido.”
destaca seu caráter instrutivo e o significado real que representavam para os gregos.
relembra seu vínculo direto com as disputas entre as cidades-estados, das quais se
originaram.
confirma a importância da fixação escrita das narrativas de guerras como base para a difusão
de tais relatos.
Os gregos possuíam um vasto repertório de histórias míticas. O mito permitia aos gregos da
época arcaica apreender e conhecer seu passado histórico. Mas o mito não estendia seu
controle sobre tudo. Os gregos estavam, cada vez mais, em presença de explicações e de
justificações divergentes, até mesmo inconciliáveis, mas coexistentes: umas eram míticas,
outras não. A partir do século VI a.C., alguns exprimiram sua dúvida e seu ceticismo; eles não
foram, entretanto, numerosos, pois a maior parte das pessoas não “estudava” os mitos,
contentando-se, simplesmente, em repeti-los.
O excerto, que faz uma síntese significativa da cultura do final do período arcaico da história
grega, alude ao surgimento
de direitos políticos concedidos à maioria do povo pela democracia grega, com a exclusão
dos militares.
da união política das cidades gregas, que foi sustentada por fundamentos filosóficos e
crenças religiosas comuns.