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Interpretação e Compreensão de Texto

Na oração “disse-me que havia emprestado o livro a outra menina”, será proibido o
emprego do sinal indicativo de crase, visto que o termo “outra” é um pronome indefinido, e
sabemos que não há crase diante de pronomes indefinidos.

Por mais que haja alguns traços de descrição no texto, o objetivo principal é narrar a
história do astronauta que se encontra com o diabo no espaço. Podemos entender que se
trata de uma narrativa ficcional. Por afirmar que o objetivo é caracterizar, o item está
errado.

O último parágrafo não constata. Ele apenas sugere como proposta: “podemos definir que
todo crime virtual contra pessoa física ou jurídica brasileira tenha como território o
território nacional”. O verbo no modo subjuntivo (tenha) mostra que se trata de proposta, e
não de constatação. Apesar disso, o objetivo é mesmo evitar que se protele algum
julgamento, perigo que conferimos no penúltimo parágrafo.

Quanto à regência do verbo “lembrar”, foi preservada a correção gramatical: lembrar-lhe


um fato (transitivo direto com a coisa em “um fato”, e indireto com a pessoa em “lhe”:
lembrar um fato a alguém), lembrá-lo de um fato (transitivo direto com a pessoa em “-lo”, e
indireto com a coisa em “de um fato”: lembrar alguém de um fato). Porém, a coerência fica
prejudicada. O referente textual de “-lhe”, no texto, é “uma pessoa” em “Quando uma
pessoa diz”; portanto, deve ser empregado o pronome em forma feminina: “-la” (posso
lembrá-la de um fato).

Retoma imediatamente “sabedoria acumulada através dos tempos”. É essa sabedoria


acumulada que o autor considera muito útil em vários aspectos da vida. A “pesquisa
científica” apareceu seguida de um aposto explicativo: “uma espécie de sabedoria
acumulada através dos tempos”. Mas não é diretamente a pesquisa científica que é
considerada útil em vários aspectos da vida. Na verdade, é a sabedoria (acumulada ao
longo do processo da pesquisa) que é tomada pelo autor como útil na vida.

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