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Resumo de Dir.

Constitucional

Pois bem, as funções desempenhadas pelo Presidente da República, nessa


qualidade, podem ser divididas entre as de Chefe de Governo e as de Chefe de
Estado. Em linhas gerais, as de Chefe de Governo são aquelas inerentes à
Administração Pública; as de Chefe de Estado, são as que se relacionam à
representação da República Federativa do Brasil, enquanto Estado Soberano,
frente às demais Nações do Mundo.
Disso se extrai que a assertiva em análise está ERRADA, na medida em que a
atribuição de “representar o Brasil nas relações com Estados
estrangeiros”, como dito, é exercida pelo Presidente enquanto Chefe de
Estado, e não Chefe de Governo, como nos demais exemplos constantes do
enunciado.

Inicialmente, destaca-se que a inconstitucionalidade formal ocorre quando


algum dos requisitos procedimentais da elaboração normativa é desrespeitado.
Isto posto, para solucionar a questão, bastaria o candidato conhecer o art. 61,
§1º, alínea c, da Constituição Federal. Vejamos:
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
II - disponham sobre:
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento
de cargos, estabilidade e aposentadoria;   
Diante do exposto, por ser de iniciativa privativa do Presidente da República,
conclui-se que a assertiva está CORRETA.

Trata-se de norma de eficácia plena e com aplicabilidade imediata. 


É o que expõe o art. 5º, §1º, CF:
"§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm
aplicação imediata."

Quanto à estabilidade (consistência, mutabilidade ou alterabilidade), nossa


constituição é rígida, pois diferencia normas constitucionais de normas
subconstitucionais
Nesse sentido, é possível afirmar que só existe controle de constitucionalidade
naqueles Estados que a Constituição é rígida. Assim, para a sua modificação,
exige-se um processo mais burocrático, diferente do processo de alteração da
norma subconstitucional.
Em razão do processo legislativo especial da emenda, nossa CF é do tipo
rígida, possuindo uma parte super-rígida, que são as cláusulas pétreas.
Comentários: Nos termos do art. 231, § 2º da CF/1988: “§ 2º As terras
tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente,
cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos
nelas existentes”. Ou seja, a Constituição Federal de não reconhece aos índios
a propriedade sobre as terras por eles tradicionalmente ocupadas.

Vide Constituição da República.


A CIDE segue a mesma regra dos demais impostos, devendo respeitar 90 dias
de vacatio legis, salvo exceções.
O que deve não se observa quanto ao princípio da anterioridade, é à redução e
estabelecimento das alíquotas.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte,
é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III -  cobrar tributos:
a)  em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei
que os houver instituído ou aumentado;
b)  no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou;
c)  antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a
lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;
 
Quanto a não observação da anterioridade em relação às alíquotas.:
 
Art. 177. Constituem monopólio da União:
§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico
relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e
seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá
atender aos seguintes requisitos:
I -  a alíquota da contribuição poderá ser:
b)  reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe
aplicando o disposto no art. 150,III, b;

Segundo o caput do art. 131 da CF/88, “a Advocacia-Geral da União é a


instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União,
judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que
dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria
e assessoramento jurídico do Poder Executivo”.
Por seu turno, conforme informações constantes do site do Governo Federal:
“A Controladoria-Geral da União (CGU) é o órgão de controle interno do
Governo Federal responsável por realizar atividades relacionadas à defesa do
patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio de
ações de auditoria pública, correição, prevenção e combate à corrupção e
ouvidoria.
A CGU também deve exercer, como Órgão Central, a supervisão técnica dos
órgãos que compõem o Sistema de Controle Interno e o Sistema de Correição
e das unidades de ouvidoria do Poder Executivo Federal, prestando a
orientação normativa necessária.”

Comentário: Conforme disposto no art. 8º do Decreto 3.591/2000, que dispõe


sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:
“Art. 8º Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal: I -
a Controladoria-Geral da União, como Órgão Central, incumbido da orientação
normativa e da supervisão técnica dos órgãos que compõem o Sistema;
(Redação dada pelo Decreto nº 4.304, de 2002) II - as Secretarias de Controle
Interno (CISET) da Casa Civil, da Advocacia-Geral da União, do Ministério das
Relações Exteriores e do Ministério da Defesa, como órgãos setoriais; III - as
unidades de controle interno dos comandos militares, como unidades setoriais
da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa;”.
Ressalta-se que a o antigo inciso IV, que previa as Gerências Regionais de
Controle Interno (GRCI) como unidades regionais dos órgãos setoriais
integrante do Sistema de Controle, foi revogado pelo Decreto 4.304/2002.

Para solucionar  a questão, bastaria o candidato conhecer o art. 8°, inciso III,
do Decreto 3.591/00. Vejamos:
Art. 8o  Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:
III - as unidades de controle interno dos comandos militares, como unidades
setoriais da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa;

Comentário: Conforme disposto no art. 8º, inciso II do Decreto 3.591/2000,


que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:
“Art. 8º Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal: I -
a Controladoria-Geral da União, como Órgão Central, incumbido da orientação
normativa e da supervisão técnica dos órgãos que compõem o Sistema;
(Redação dada pelo Decreto nº 4.304, de 2002) II - as Secretarias de
Controle Interno (CISET) da Casa Civil, da Advocacia-Geral da União, do
Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Defesa, como
órgãos setoriais; III - as unidades de controle interno dos comandos militares,
como unidades setoriais da Secretaria de Controle Interno do Ministério da
Defesa;”.
Portanto, a questão errou ao prevê como integrantes do Sistema de Controle
Interno do Poder Executivo Federal, como órgãos setoriais, o Ministério da
Integração Nacional, da Casa Civil e da Procuradoria-Geral da República.

A questão tem como base entendimento firmado pelo STF sobre a


inviolabilidade de domicílio profissional. Vejamos um trecho da ementa do RE
251.445/GO:
Para os fins da proteção constitucional a que se refere o art. 5º, XI, da Carta
Política, o conceito normativo de "casa" revela-se abrangente e, por estender-
se a qualquer compartimento privado onde alguém exerce profissão ou
atividade (CP, art. 150, § 4º, III), compreende os consultórios profissionais dos
cirurgiões-dentistas.- Nenhum agente público pode ingressar no recinto de
consultório odontológico, reservado ao exercício da atividade profissional de
cirurgião-dentista, sem consentimento deste, exceto nas situações
taxativamente previstas na Constituição (art. 5º, XI).
Portanto, o consultório profissional de um cirurgião-dentista é abrangido pelo
conceito de “casa”, sendo constitucionalmente inviolável, “ninguém nela
podendo penetrar sem consentimento do morador,  salvo em caso de flagrante
delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação
judicial” (CF, art. 5º, XI).
 

Muito embora a Constituição brasileira seja considerada um avanço por outros


países, apregoada como a consolidação de um Estado Constitucional e
fundada na centralização dos direitos fundamentais, não foi elaborada, até o
presente momento, emenda constitucional referente a direitos autorais de
publicações eletrônicas brasileiras (e-books).

A discussão de dever ou não dever não é cabível, visto que o número fixo de
Senadores é fixo segundo a CF.
Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do
Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.
§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato
de oito anos.

De acordo com a literalidade do disposto no art. 198, § 1º da CF/88, "o sistema


único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do
orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, além de outras fontes". Nesse sentido, ao afirmar que o
financiamento do SUS deverá ser feito com verbas da União sem citar as
demais fontes presentes no texto constitucional.

Pois bem, conquanto seja, de fato, competência privativa do Presidente da


República “(...) acreditar seus representantes diplomáticos” e “celebrar
tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso
Nacional” (vide incisos VII e VIII do art. 84 da CF/88), o quesito em análise
está ERRADO na medida em que tais competências não estão elencadas
dentre aquelas passíveis de delegação “aos Ministros de Estado, ao
Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União” (vide p. único
desse mesmo artigo).

A questão vai contra o disposto no § 5º do art. 195 da CF. Vejamos:


CF, art. 195, § 5º Nenhum benefício ou servi

A assertiva está errada por causa da expressão “somente”, conforme se


verifica pela leitura do art. 144, § 1º, I, da CF/1988:
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente,
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades
autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja
prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão
uniforme, segundo se dispuser em lei;

Comentário:
Vide os incisos II e IV do § 1º do art. 144 da CF/88, que dispõe que
“a polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e
mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se”, dentre outras
atribuições, a
“prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins,
o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de
outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência” e a “exercer,
com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União”.

Art. 84, XXV, primeira parte, c/c art. 84, parágrafo único. Compete ao
presidente da República, em caráter privativo, prover os cargos públicos
federais, na forma da lei, podendo essa atribuição ser delegada aos ministros
de Estado, ao procurador-geral da República ou ao advogado-geral da União,
os quais deverão observar os limites traçados nas respectivas delegações.

Nem sempre “legislar sobre” será uma competência concorrente. Quem legisla
sobre Poder Judiciário e Ministério Público é a União.

O habeas corpus não é cabível quando a concessão da ordem depender de


dilação probatória. Os remédios constitucionais não permitem dilação
probatória. Exige-se prova pré-constituída meramente documental. É por isso
que se fala em “via estreita” do writ.

Pois bem, segundo dispõe o art. 84, inciso XII, da CF/88, temos que compete
privativamente ao Presidente da República “conceder indulto e comutar penas,
com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei”.
Nada obstante, o parágrafo único desse mesmo artigo no ensina que “o
Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos
incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao
Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que
observarão os limites traçados nas respectivas delegações”.
Além do mais, conforme previsão do art. 48, inciso VIII, da CF/88, a concessão
de anistia é uma das atribuições do Congresso Nacional, e não do Presidente
da República.

A inelegibilidade reflexa atinge cônjuge, companheiro e parentes


consanguíneos ou afins, inclusive por adoção, dos Chefes do Executivo, até o
segundo, e não terceiro grau como constou.

A partir da compreensão do teor do enunciado 25 das Súmulas Vinculantes,


que dispõe que “é ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja
a modalidade de depósito”, temos que não há ilegalidade quanto à prisão civil
quando essa se refere ao
“inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia”.
Nesse sentido, é possível afirmar que a nossa Suprema Corte, ao decidir dessa
forma, tornou inaplicável, mas apenas em parte, a regra contida no inciso LXVII
do art. 5º da CF/88, segundo o qual “não haverá prisão civil por dívida, salvo a
do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação
alimentícia e a do depositário infiel”.

Vejamos o teor do artigo 14, § 8º, da Constituição Federal de 1988:


 
Art. 14. (...)
§ 8º O MILITAR ALISTÁVEL É ELEGÍVEL, ATENDIDAS AS SEGUINTES
CONDIÇÕES:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II - SE CONTAR MAIS DE DEZ ANOS DE SERVIÇO, SERÁ AGREGADO
PELA AUTORIDADE SUPERIOR E, SE ELEITO, PASSARÁ
AUTOMATICAMENTE, NO ATO DA DIPLOMAÇÃO, PARA A INATIVIDADE.

"Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a
processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada."
(Súmula n. 693.)

Art. 12 São brasileiros:


II – naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas
aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e
idoneidade moral; (...).

“A imunidade do chefe de Estado à persecução penal deriva de cláusula constitucional


exorbitante do direito comum e, por traduzir consequência derrogatória do postulado
republicano, só pode ser outorgada pela própria Constituição Federal.” [ADI 1.021, rel. min.
Celso de Mello, j. 19-10-1995, P, DJ de 24-11-1995.]

“Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação,
não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.” (Redação dada
pela Emenda Constitucional n. 4, de 1993).
“A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua
vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência” (Súmula n. 711).

A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período


noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que
indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de
responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos
atos praticados (RE n. 603.616).

Súmula n. 365. Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular.

Na ocorrência de autuação de crime em flagrante, ainda que seja dispensável ordem


judicial para a apreensão de telefone celular, as mensagens armazenadas no aparelho estão
protegidas pelo sigilo telefônico, que compreende igualmente a transmissão, recepção ou
emissão de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer
natureza, por meio de telefonia fixa ou móvel ou, ainda, por meio de sistemas de
informática e telemática. STJ. 5ª Turma. RHC 67.379-RN, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado
em 20/10/2016 (Info n. 593).

O Estado não pode alegar dificuldade financeira para deixar de prestar o mínimo essencial
desses direitos.

Art. 14. (...)


§ 7º SÃO INELEGÍVEIS, NO TERRITÓRIO DE JURISDIÇÃO DO TITULAR, O CÔNJUGE E
OS PARENTES CONSANGÜÍNEOS OU AFINS, ATÉ O SEGUNDO GRAU OU POR
ADOÇÃO(admitir ou acolher), DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, DE GOVERNADOR DE
ESTADO OU TERRITÓRIO, DO DISTRITO FEDERAL, DE PREFEITO OU DE QUEM OS
HAJA SUBSTITUÍDO DENTRO DOS SEIS MESES ANTERIORES AO PLEITO, SALVO SE JÁ
TITULAR DE MANDATO ELETIVO E CANDIDATO À REELEIÇÃO.

A produção capitalista é incapaz de assegurar trabalho para todos. Devido a isso, a


seguridade social assume a função de garantir direitos derivados do trabalho para aqueles
que perderam sua capacidade laborativa.

Na verdade, o pensamento Keynesiano foi determinante para o desenvolvimento e a


expansão das políticas públicas e da seguridade social. 

Em regra, o Estado não está obrigado a dispensar medicamento não constante de lista do
Sistema Único de Saúde (SUS). (...) o reconhecimento do direito individual ao fornecimento,
pelo Estado, de medicamento de alto custo, não incluído em política nacional de
medicamentos ou em programa de medicamentos de dispensação em caráter excepcional,
constante de rol dos aprovados, depende da demonstração da imprescindibilidade
(adequação e necessidade), da impossibilidade de substituição e da incapacidade financeira
do enfermo e dos membros da família solidária, respeitadas as disposições sobre alimentos
dos arts. 1.649 a 1.710 do Código Civil (CC) e assegurado o direito de regresso. [RE
566.471, rel. min. Marco Aurélio, j. 11-3-2020, P, Informativo 969, RG, Tema 6.]
O reconhecimento da justa causa para transferência de partido político afasta a perda do
mandato eletivo por infidelidade partidária. Contudo, ela não transfere ao novo partido o
direito de sucessão à vaga. [MS 27.938, rel. min. Joaquim Barbosa, j. 11-3-2010, P, DJE de
30-4-2010.] Vide MS 26.604, rel. min. Cármen Lúcia, j. 4-10-2007, P, DJE de 3-10-2008

De acordo com a CF: Art. 14, § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar
aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

De acordo com CF: Art. 17, § 1º  É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir
sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus
órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar
os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a
sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos
estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.

O direito à segurança é prerrogativa constitucional indisponível, garantido mediante a


implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a obrigação de criar condições
objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço. É possível ao Poder Judiciário
determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de políticas públicas
constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder
discricionário do Poder Executivo. [RE 559.646 AgR,rel. min. Ellen Gracie, j. 7-6-2011, 2ª T,
DJE de 24-6-2011.] = ARE 654.823 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 12-11-2013, 1ªT, DJE de 5-
12-2013

De acordo com a CF: “Art. 16 A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data
de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua
vigência.”

"Art. 144 § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção


de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei."

Conforme art. 5º, XLII, da Constituição Federal, “a prática do racismo constitui crime
inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei”.

Os direitos de primeira geração são de atuação negativa do Estado, marcados pela palavra
“liberdade” – absenteísmo ou abstencionismo estatal.

A garantia do direito adquirido só se impõe frente ao poder constituinte derivado.

Nenhum servidor da segurança pública pode exercer o direito de greve, dado o caráter
essencial da atividade que desempenha.
Só fique atento a um detalhe: o direito de sindicalização só é proibido aos militares da
União, dos estados e do DF. Os demais servidores – PF, PC, PP, PRF e PFF – possuem o
direito de se sindicalizar.

Meio ambiente, direito do consumidor, preocupações com aposentadoria ou água potável


são encarados dentro da ideia da fraternidade/solidariedade, típicos de direito de terceira
geração ou dimensão.
Conforme a CF:
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
 Logo, com base no princípio da igualdade federativa, não podem os entes federativos criar
distinções entre brasileiros em razão de sua naturalidade ou domicílio. Portanto, o erro da
questão está na palavra "facultado".
Conforme a CF:
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, aos seguintes:
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogáveis, uma vez, por
igual período.
§ 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará nulidade do ato e punição
da autoridade responsável, nos termos da lei.

A possibilidade de extensão aos estrangeiros que estejam no Brasil, mas que não residam
no país, dos direitos individuais previstos na CF deve-se ao princípio da primazia dos
direitos humanos nas relações internacionais do Brasil.
Trata-se de um dos exemplos de incidência do art. 4º, II, da Constituição Federal de 1988.

Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar, por dois terços de seus
membros, a instauração de processo contra o Presidente da República.

De acordo com a CF, a prática de ato de improbidade administrativa por agente público
implica a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos, sem prejuízo da
ação penal cabível.  Com efeito, este dispositivo constitucional é muito cobrado nos
certames, com grande frequência os concursos para o TRE afirmam que ocorre a perda dos
direitos políticos e  a suspensão da função pública, fique atento concurseiro, veja a norma
em comento:
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão  a suspensão dos direitos
políticos, a perda da função pública,  a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, na forma e gradação previstas em lei,  sem prejuízo da ação penal cabível.
A omissão de parte das consequências não possuem o condão de tornar incorreta a
questão.

Compete ao DF e aos municípios, por meio das suas secretarias de saúde, executar,
quando da adesão à PNAISP, ações de promoção, proteção e recuperação da saúde da
população privada de liberdade referenciada em sua pactuação. A questão cobrou o
conhecimento da PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1, DE 2 DE JANEIRO DE 2014, senão
vejamos:
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1, DE 2 DE JANEIRO DE 2014
Art. 17. Compete ao Distrito Federal e aos Municípios, por meio da respectiva Secretaria de
Saúde, quando aderir à PNAISP:
I - executar, no âmbito da atenção básica, as ações de promoção, proteção e recuperação da
saúde da população privada de liberdade referenciada em sua pactuação;
Os direitos expressos no caput do art. 5º da Constituição Federal são estendidos
não apenas aos brasileiros, mas sim também aos estrangeiros residentes e não
residentes.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes (...).
Conforme disposição constitucional, tanto os brasileiros quanto os estrangeiros
possuem, de igual forma, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
à segurança e à propriedade.

Segundo o STF, o MP não possui legitimidade para propor ação civil pública em matéria
De acordo com o Supremo Tribunal
tributária em defesa de contribuintes.
Federal, o Ministério Público não tem legitimidade processual para
requerer, por meio de ação civil pública, pretensão de natureza
tributária em defesa dos contribuintes, visando questionar a
constitucionalidade de tributo. (Recurso Extraordinário com Agravo (ARE)
694294)

 Nos termos do art. 5º, inciso XLV da CF/1988: “XLV - nenhuma pena passará da pessoa do
condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens
ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do
valor do patrimônio transferido;”.

Os tratados e as convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados,


em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.  

São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes


consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República,
de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato
eletivo e candidato à reeleição.

Leis temporárias e excepcionais, mesmo mais benéficas ao acusado, não podem ser
aplicadas de forma retroativa. A regra é a lei penal retroagir quando for mais benéfica ao
acusado.No entanto, essa previsão não alcança as leis temporárias e excepcionais.
Exemplificando, a Lei n. 11.922/2009, ao trazer hipótese de abolitio criminis temporária para
a posse ilegal de arma de fogo, não poderia ser aplicada a uma situação ocorrida no ano de
2007, por ser temporária.
Na representação processual, é necessária a autorização expressa dos associados, uma vez
que a associação age em nome deles buscando o direito que lhes pertence. Por outro lado,
na substituição processual (mandado de segurança coletivo), por agir em nome próprio, a
associação não precisa da autorização expressa dos associados.

O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: se contar menos de dez


anos de serviço, deverá afastar- -se da atividade; e se contar mais de dez anos de serviço,
será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da
diplomação, para a inatividade.

"A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a
pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria."
(Súmula 630 do STF)

O local de trabalho do advogado, desde que este seja investigado, pode ser alvo de busca
e apreensão, observando-se os limites impostos pela autoridade judicial. O local de
trabalho do advogado, desde que este seja investigado, pode ser alvo de busca e
apreensão, observando-se os limites impostos pela autoridade judicial. Equívoco quanto à
indicação do escritório profissional do paciente, como seu endereço residencial, deve ser
prontamente comunicado ao magistrado para adequação da ordem em relação às cautelas
necessárias, sob pena de tornar nulas as provas oriundas da medida e todas as outras
exclusivamente delas decorrentes. 

A inelegibilidade absoluta (conscrito, estrangeiro e analfabetos) possui um rol taxativo.

Na ocorrência de autuação de crime em flagrante, ainda que seja dispensável ordem


judicial para a apreensão de telefone celular, as mensagens armazenadas no aparelho estão
protegidas pelo sigilo telefônico, que compreende igualmente a transmissão, recepção ou
emissão de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer
natureza, por meio de telefonia fixa ou móvel ou, ainda, por meio de sistemas de
informática e telemática. STJ. 5ª Turma. RHC 67.379-RN, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado
em 20/10/2016 (Info 593). 

“Art. 77, § 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido
político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.” 

Presidente da Câmara Municipal que substitui ou sucede o prefeito nos seis meses
anteriores ao pleito é inelegível para o cargo de vereador. CF, art. 14, § 6º. Inaplicabilidade
das regras dos § 5º e § 7º do art. 14, CF. [RE 345.822, rel. min. Carlos Velloso,j. 18-11-2003,
2ª T, DJ de 12-12 2003.]

Art. 14, § 9º, CF. Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos
de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício
de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das
eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo
ou emprego na administração direta ou indireta.

A inelegibilidade absoluta possui um rol taxativo, porém a inelegibilidade reflexa ou relativa


possui um rol exemplificativo. A questão afirma que as duas possuem um rol taxativo.
O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: se contar menos de dez
anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.

O imóvel de autarquia alugado a terceiro é abrangido pela imunidade tributária.

A imunidade concedida aos livros pela Constituição Federal não abrange as listas
telefônicas, já que os fins estabelecidos para a proibição de cobrança de tributos visa à
disseminação da cultura.

Conforme previsto no art. 49, I, CF/1988, a competência do Congresso Nacional para


resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem
encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional é exclusiva e não privativa.

O incidente de deslocamento de competência é um instituto que foi inserido na


Constituição Federal, de 1988, por intermédio de uma Emenda Constitucional, de modo
que não foi previsto como norma originária. Foi inserido mediante a EC n. 45/2004.

Os tratados internacionais sobre direitos humanos equivalem às emendas constitucionais


(art. 5º, § 3º, da CF/1988), sendo que as emendas são normas constitucionais derivadas, e
não originárias.

Normas programáticas, que não são de aplicação imediata, explicitam comandos-valores e


têm como principal destinatário o legislador.
Sobre a eficácia das normas constitucionais, há três tipos de normas:

 Normas de eficácia plena;


 Normas de eficácia contida; e
 Normas de eficácia limitada.
As duas primeiras são de aplicação imediata.
As normas de eficácia limitada, por sua vez, são de aplicação mediata. Além disso, elas se
subdividem em:

 Normas de princípio institutivo; e


 Normas de princípio programático.
As normas de princípio programático são aquelas que exprimem comandos-valores ao
Estado para a consecução de seus fins sociais. É o que afirma o enunciado da questão.
As normas de princípio institutivo têm a função de criar ou organizar instituições ou órgãos.

As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado necessitam realizar concurso


público de provas ou provas e títulos para o preenchimento de seus cargos ou empregos
públicos, vejamos o que diz o art. 37, II, da CF:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:[...]
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social.


Os objetivos estão elencados nos incisos do parágrafo único do art. 194, dentre eles:
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - eqüidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da
comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.
 
Ressalta-se que os incisos VI e VII sofreram alteração pela Emenda Constitucional nº 103,
de 2019.

As formas de investidura em cargo público estão previstas no art. 37, inciso II da CF/1988:
“II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;”.
Ademais, a ascensão funcional é, segundo Maria Sylvia Di Pietro, o ato pelo qual o
funcionário ou servidor passava de um cargo a outro de conteúdo ocupacional diverso.
Cabe ressaltar que a ascensão não constitui mais uma forma de provimento de cargo, como
se observa da redação do art. 8º da Lei 8112/90.

Supremo Tribunal Federal, “a ação penal de “habeas corpus” não constitui meio jurídico
adequado para a apreciação da prova nem se qualifica como instrumento próprio para
exame de questões pertinentes à eventual justiça da decisão condenatória. Tais postulações
encontram na ação de revisão criminal que possui espectro mais amplo e que admite e 
comporta,  por  isso  mesmo,  dilação  probatória,  a  sede  processual juridicamente
apropriada para a sua análise (STF,  RHC  106.398).

Será inconstitucional a lei de iniciativa da Câmara dos Deputados que estabelecer as


diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro subsequente. A iniciativa do processo
legislativo referente às leis de diretrizes orçamentárias. Como não poderia deixar de ser a
competência é do Chefe do Poder Executivo, pois ele é que definirá as políticas públicas,
possui a legitimidade do voto para apontar ao Legislativo as suas prioridades e metas. Vale
transcrever a norma constitucional que fundamenta a resposta:  
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
Caso ocorra a violação a essa norma em foco teremos um inconstitucionalidade formal por
vício de iniciativa.
Ao art. 37, I, da CF, pelo qual “os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos
brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei,  assim como aos estrangeiros,
na forma da lei.”
No STF, prevalece que a referida norma, em relação aos estrangeiros, é de eficácia
LIMITADA e não de eficácia contida.
“O  STF fixou entendimento no sentido de que o art. 37, I,
da  Constituição do Brasil (redação após a EC 19/1998) consubstancia,
relativamente ao acesso aos cargos públicos por estrangeiros,  preceito
constitucional dotado de eficácia limitada, dependendo de
regulamentação para produzir efeitos, sendo assim, não autoaplicável.
(Fonte: A Constituição e o Supremo)

Segundo a doutrina dominante, os direitos fundamentais até podem não ser exercidos, mas
não podem ser renunciados, em razão da sua indisponibilidade.
O requisito de fundação há mais de um ano só se aplica às associações. Para os sindicatos e
as entidades de classe, não há essa restrição na impetração de mandado de segurança
coletivo.

O brasileiro nato que cometer crime no exterior, quaisquer que sejam as circunstâncias e a
natureza do delito, não pode ser extraditado pelo Brasil a pedido de governo estrangeiro.
O brasileiro nato não pode ser extraditado pelo Brasil, em hipótese alguma, segundo
entendimento do STF. Já o naturalizado poderá ser extraditado em caso de crime comum,
praticado antes da naturalização, ou se comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e de drogas afins, na forma da lei.

Os direitos sociais são direitos de segunda geração amparados pelo princípio da reserva
do possível, NÃO pode ser alegado pelo Estado para deixar de prestar o mínimo essencial
desses direitos quando existir indisponibilidade financeira. O Estado não pode alegar
dificuldade financeira para deixar de prestar o mínimo essencial desses direitos.

Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a


competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.

Somente por decisão judicial se pode, durante o dia, afastar a garantia da inviolabilidade
domiciliar. Não valeria decisão de autoridade policial, do Ministério Público, de autoridade
fiscal ou fazendária. Isso sem falar, claro, nas situações de flagrante delito, desastre ou para
prestar socorro, nas quais o ingresso desautorizado é possível de dia ou de noite.

 o STF liberou veículos de comunicação a fazerem sátiras e montagens com


candidatos, bem como emitir opiniões favoráveis ou contrárias a políticos durante as
eleições. A proibição estava em lei eleitoral editada no ano de 2009, mas o dispositivo já se
encontrava suspenso desde o ano de 2010, ocasião em que se deferiu a cautelar na ADI. No
julgamento, prevaleceu a ideia de que a proibição contraria a Constituição, por ferir a
liberdade de expressão.

Realmente se decidiu pela implementação das audiências de custódia como uma das
medidas para minimizar o estado de coisas inconstitucional no sistema prisional brasileiro.
Contudo, para o STF, elas devem ser realizadas não só em relação aos presos em flagrante,
valendo-se também para os que são presos em outros cenários, como é o caso de prisão
preventiva e temporária.

A EC n. 72/13, fruto da PEC dos Domésticos, realmente significou um avanço em relação


aos direitos dos domésticos. No entanto, está longe de haver uma equiparação. Os direitos
dos domésticos estão previstos no parágrafo único do artigo 7º, sendo muitos deles
dependentes de regulamentação pelo legislador ordinário (normas de eficácia limitada).
Art. 5º, XXXI, CF: “a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela
lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja
mais favorável a lei pessoal do ‘de cujus’ (...)”.

“Súmula Vinculante 37. Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa,
aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.”
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e
à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Art. 75 da Lei Orgânica do Município de Manaus/AM, que dispõe sobre os substitutos


eventuais do prefeito e vice-prefeito no caso de dupla vacância. (...) A jurisprudência da
Corte fixou-se no sentido de que a disciplina acerca da sucessão e da substituição da chefia
do Poder Executivo municipal põe-se no âmbito da autonomia política do Município, por
tratar tão somente de assunto de interesse local, não havendo dever de observância do
modelo federal.

Art. 5 º, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma


regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e
das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
A CF não menciona DIREITOS E LIBERDADES LEGAIS, apenas CONSTITUCIONAIS.

Art. 12, § 2º, CF: A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e
naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

O direito ao sigilo de correspondência é constitucionalmente previsto, mas poderá ser


restringido nas hipóteses de estado de defesa e de estado de sítio. Conforme art. 136 § 1º,
I, b e 139, III da CF/88

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