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Pois ILESO é um adjetivo que significa: algo sem lesão, ou seja, sem
ferimentos = incólume. Sendo assim, por incólume ser uma palavra sinônima
de ileso, encaixou-se perfeitamente no contexto do texto, na linha 24: "Quem
pode escapar ileso."
"... é criar uma existência contra a natureza inútil e perigosa", nesse trecho
o autor diz os detentos desenvolvem um personalidade inútil e perigosa, ou
seja, uma natureza não adequada para o convívio social. No entanto, na
proposta de reescritura consta o seguinte: "é criar uma existência que vai de
encontro à natureza inútil e perigosa", a expressão de encontro
indica oposição, por esta frase entende-se que a prisão NÃO desenvolve uma
personalidade inútil e perigosa, ou seja, é contrária a isso.
"... é criar uma existência contra a natureza inútil e perigosa", nesse trecho
o autor diz os detentos desenvolvem um personalidade inútil e perigosa, ou
seja, uma natureza não adequada para o convívio social. No entanto, na
proposta de reescritura consta o seguinte: "é criar uma existência que vai de
encontro à natureza inútil e perigosa", a expressão de encontro
indica oposição, por esta frase entende-se que a prisão NÃO desenvolve uma
personalidade inútil e perigosa, ou seja, é contrária a isso.
"... é criar uma existência contra a natureza inútil e perigosa", nesse trecho
o autor diz os detentos desenvolvem um personalidade inútil e perigosa, ou
seja, uma natureza não adequada para o convívio social. No entanto, na
proposta de reescritura consta o seguinte: "é criar uma existência que vai de
encontro à natureza inútil e perigosa", a expressão de encontro
indica oposição, por esta frase entende-se que a prisão NÃO desenvolve uma
personalidade inútil e perigosa, ou seja, é contrária a isso.
Na linha 14, “havia” significa “existir”, então, de fato, é impessoal, fica sem
sujeito. O mesmo fenômeno ocorre nas linhas 21 e 30. Porém, na linha 28,
“havia” aparece como verbo auxiliar na locução verbal “havia adotado”, com
sujeito explícito no texto: o pronome “que” (linha 28) referente ao Congresso
(linha 28). Em “havia adotado”, temos o significado de “tinha adotado”.
O uso da crase em "às doenças" e "à escassez" ocorre devido a um fenômeno linguístico
denominado de paralelismo sintático. O paralelismo caracteriza-se pela repetição de
uma mesma estrutura sintática preenchida por diferentes elementos lexicais,
tratando-se de um recurso muito usado para promover a progressão textual.
Em outras palavras, note que o termo "relação" exigi a preposição a e rege os
termos "trabalho alienado", "doenças" e "escassez". Por isso, todos esses termos
devem vir seguidos da junção entre a preposição e o artigo (pela regra do
paralelismo sintático).
A diferente está no gênero das palavras. Quando é masculino, a preposição se
aglutina com o artigo definido masculino para formar ao. Agora, quando a palavra
é feminina, ocorre a crase (fusão da preposição a mais o artigo definido
feminino a).
Conforme o texto, é a História que ofereceu Tiradentes aos brasileiros como símbolo para a
concretização do mito do herói nacional. A paráfrase proposta não mantém o sentido
original do texto.
A afirmativa sugere que é possível unir o último período ao penúltimo por meio de
subordinação expressa por oração reduzida de gerúndio, realizando os devidos ajustes em
relação à pontuação e às letras maiúsculas. Vejamos como ficaria a reescrita:
Esse modelo de conflito se tornou um novo fator de desequilíbrio mundial, podendo
inclusive estabelecer uma nova espiral armamentista-convencional.
O item é certo. Para responder o item o candidato deveria ter um pouco de conhecimento
da história do Brasil e do mundo, mais especificamente do período que envolveu o regime
militar, pois foi nesse período que surgiu a expressão "o ano que não vai acabar", a qual
fazia referência ao conturbado contexto social e político vivido no Brasil e no mundo. No
Brasil, um dos fatos mais expressivos foi a morte do estudante "Edson Luís", em 28 março
de 1968, no resto do mundo ocorriam protestos contra a Guerra do Vietnã (EUA e diversos
países), ademais também foi o ano em que ocorreu a morte do pastor negro estadunidense
Martin Luther King. Logo, o item é certo.
A afirmação, a forma verbal "nos contam" estabelece concordância com o sujeito "nossos
pais e outras pessoas mais velhas", então não não se altera a flexão da forma verbal.
Pelos sentidos do texto, ao se substituir "Embora" (L.2) por Conquanto, mantém-se a
mesma relação sintático/semântica e a correção gramatical do período. Correto. Ambas as
conjunções têm valor de concessão.
O gerúndio é uma forma nominal do verbo, portanto não possui flexão de pessoa e
número nem de tempo e modo. Apresenta a terminação -ndo. Exemplo: cantando,
escrevendo, partindo.
O termo "tal rito" estabelece relação de coesão referencial anafórica com as seguintes
formas verbais: igualando-o, ultrapassando-o, acostumando, mostrando-lhes, fazendo (l.12),
invertendo, fazendo (l.14).
A crônica é um gênero textual muito presente em jornais e revistas. Em geral, essa pode ser
entendida como um retrato verbal particular dos acontecimentos urbanos, como na
narrativa sobre o assalto.
A forma verbal “restaura”, em “O processo judicial restaura a verdade dos fatos.”, está no
presente do indicativo. Lembrese de que o modo indicativo traz uma certeza. Logo, o item
está correto.
Os dois elementos (“foi” e “quem”) formam partícula de realce, também chamada de
expletiva. Esse expletivo confere ênfase a um sentido restritivo (equivale a dizer que foi
somente Prometeu quem roubou o fogo, e mais ninguém). Sem esse expletivo, a frase
continua correta, mas o sentido de restrição é menos percebido, e pode-se mesmo
entender que mais alguém pode ter roubado o fogo. Portanto, a ênfase foi reduzida.
Segundo o trecho “Foi o texto escrito – mais que o desenho, a oralidade ou o gesto – que o
mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a cidadania, a sensibilidade, o
imaginário”, a linguagem escrita, apesar de se sobrepor a outras formas de comunicação,
não as torna inúteis.
No trecho “(…) onde qualquer um pode fazer um estrago bem maior do que ele na
comunidade internacional e na vida de cada um”, a expressão “maior do que” indica um
valor comparativo; e, neste caso, será permitido eliminar o vocábulo “do”. Isso ocorrerá
apenas quando indicar uma comparação.
Por mais que haja alguns traços de descrição no texto, objetivo principal é narrar a história
de uma aposta realizada entre Deus e Diabo sobre os seres humanos. Podemos entender
que se trata de uma narrativa ficcional. Por afirmar que o objetivo é caracterizar, o item está
errado.
Reescrevendo, temos: você não pode sentir a prisão, você não pode tocar a prisão. Então, o
pronome relativo “que” substituiu mesmo “a prisão” e funcionou como objeto direto desses
dois verbos.
“Mas es aquele que um surgiu, quando ele andava pelos vinte anos”
O vocábulo “um” (ℓ.14) refere-se a um indivíduo cujo nome é idêntico ao do autor do texto.
Na verdade, o termo "um" retoma o vocábulo "homônimo: "Com uma combinação
incomum de nome e sobrenome, difícil seria encontrar um homônimo. Mas eis que "um"
(homônimo) surgiu. Considerando que o vocábulo tem como significado "aquele que tem
o mesmo nome (de outro)", está correto o que se afirma na assertiva.
“ o texto destacado até que a emoção cabe, ou diminua; e podemos corrigir erro de
português”. As formas verbais “acabe” e “diminua” (l. 20) estão flexionadas no modo
subjuntivo e indicam a incerteza do falante a respeito do que está dizendo. No trecho “até
que a emoção acabe, ou diminua”, as formas verbais estão conjugadas no presente do
subjuntivo e indicam uma possibilidade, uma incerteza. Logo, o item está certo.
“pontuou pelo menos seis itens emergências na área” O vocábulo “seis” foi empregado no
texto com valor numeral ordinal, que acompanha o substantivo “itens”.
A linguagem não verbal se manifesta no texto por meio da referência a “olhos” e “mãos”
como instrumentos de transmissão de mensagens. “Não soltamos as mãos e nem deixaram
cair nas calçadas ou esquecidas. Os olhos fitavam-se e desfitavam-se, e depois vagarem ao
perto”.
No trecho “Em 2019, o número de vagas é maior, mas o sistema carcerário só teria
capacidade para abrigar 461.026 pessoas”, a conjunção “mas” indica, contextualmente, uma
ideia adversativa, assim como também as conjunções “porém”, “entretanto” e “todavia”. Já
o conector “conquanto” expressa ideia concessiva; por isso, a alternativa está incorreta.
“A vírgula logo após “Veraneio” (l. 19) pode corretamente dar lugar a um travessão, com
ganho de ênfase e manutenção do sentido. O trecho final “os modelos adotados naqueles
tempos” funcionam como aposto resumidor da enumeração citada antes (Gurgel, Brasília,
Fusca ou Veraneio). O aposto em final de frase pode ter antes uma vírgula, dois pontos ou
travessão, ou até ficar entre parênteses. Com travessão, a visibilidade aumenta e, por isso, a
ênfase é maior.
“ Também, recentemente, o uso de tropas federais no Rio de Janeiro”. É correto retirar sem
prejuízo gramatical, pois se trata de pequeno adjunto adverbial deslocado. Porém, ocorre
alteração semântica: o sentido original situa claramente como recente apenas o segundo
exemplo de atuação em GLO; o novo sentido, sem as vírgulas (também recentemente), faz
considerar recentes os dois exemplos que, antes, com as vírgulas, não seriam entendidos
claramente como ambos recentes.
Fica claro que a falta de leitura preocupa pela sua relação de causa e efeito com a
cidadania, visto que aquele que lê, necessariamente, alcança a plena cidadania. O erro da
questão consiste na palavra “necessariamente”, pois observe no texto o trecho “Pois a
cidadania plena, em sociedade como a nossa, só é possível – se e quando ela é possível –
para os leitores”. Portanto, o item está errado.
Ocorre acento grave em “às” antes de “demandas” (l. 7) para indicar que, nesse lugar,
houve a fusão de uma preposição, exigida pelo vocábulo antecedente, com um artigo
definido, usado antes dessa palavra feminina. Em “ligada às demandas”, a crase ocorre
devido à fusão preposição “a”, exigida pelo termo “ligada”, com o artigo “as” que
acompanha o substantivo feminino no plural.
No decorrer do texto, identificamos apenas o discurso direto, que é marcado pelo uso de
travessões. Lembre-se de que este discurso transcreve fielmente as falas dos personagens.
Logo, essa alternativa está errada.
Os termos morosidade e lentidão apresentam a mesma ideia. Ambos significam a ideia de
demora.
Em lugar de “se aplica” (l.6), a redação “aplica-se” preserva os sentidos, mas implica
prejuízo gramatical. O pronome demonstrativo “isso” apareceu antes desse verbo
(aplica). A próclise (se aplica) fica obrigatória.
O paralelismo não é uma regra cega aos efeitos de sentido e à coerência textual. O texto
empregou “ao” (preposição e artigo definido) diante de “caráter inquisitório do inquérito
policial”, porque se trata de termo especificado, único. Por outro lado, o texto emprega
somente preposição “a” (sem artigo definido “as”) diante de “conhecidas e disseminadas
práticas...”, porque pretende obter o sentido indefinido no plural (algumas práticas
conhecidas, mas não todas). Seria correto, porém não obrigatório, escrever “às conhecidas
e disseminadas práticas...”, mas com sentido diferente (todas as práticas conhecidas).
De fato, haveria incorreção gramatical no deslocamento do termo "a longo prazo", devido
à ambiguidade que geraria no contexto. Então, analisemos o que o texto original afirma:
Por conseguinte, grandes mudanças na cobertura florestal têm importantes implicações
quanto à perda de biodiversidade e à prosperidade da sociedade da amazônia, a longo
prazo.
Note-se que a expressão "a longo prazo" está alocada no final do período. No texto, o
sentido é de que "a perda da biodiversidade e a prosperidade da sociedade da amazônia"
serão gradativas, em função da mudança na cobertura florestal. Esse sentido, ainda,
permaneceria idêntico se o termo viesse em ordem direta, como a seguir:
Por conseguinte, grandes mudanças na cobertura florestal têm importantes implicações a
longo prazo quanto à perda de biodiversidade e à prosperidade da sociedade da amazônia.
Acontece que se o trecho sublinhado fosse deslocado para o início do período, como
sugere a questão, não seria possível identificar o que ocorreria "a longo prazo". Seria as
"grandes mudanças na cobertura florestal" ou "[a] perda de biodiversidade e [a]
prosperidade da sociedade da amazônia"?
Vejamos a proposta do examinador:
A longo prazo, por conseguinte, grandes mudanças na cobertura florestal têm importantes
implicações quanto à perda de biodiversidade e à prosperidade da sociedade da amazônia.
Ou seja, as implicações em relação à perda de biodiversidade e à prosperidade seriam "a
longo prazo"? Ou elas aconteceriam se as mudanças na cobertura florestal fossem "a longo
prazo"? Percebeu?
A coerência e a coesão do texto não seriam prejudicadas se o trecho “se o medo não
fosse constante, as pessoas (...) a humanidade.” (l.3-4) fosse reescrito da seguinte forma:
se o medo não for constante, as pessoas se unirão mais e incendiarão de entusiasmo a
humanidade. A questão trata da correlação entre os tempos verbais.
Observe:
As palavras “juízes” e “constituía” são acentuadas em função da mesma regra. Ambas são
hiatos formados por vogal i tônica formando sílaba sozinha.
- ju-í-zes;
- cons-ti-tu-í-a.
Os hiatos com vogal i tônica recebem acento gráfico.
O trecho “de dormir uma noite inteira dentro do cemitério.” (l. 6) complementa o sentido do
adjetivo “capaz” (l. 6). adjetivo ‘capaz’ pede um complemento introduzido pela preposição
‘de’.
O sinal de dois pontos, na linha 48, tem o papel de explicitar a expressão “mesma lição”.
No trecho “pode-se extrair de ambas a mesma lição: o preconceito não surge,
exclusivamente, de uma dicotomia”, o sinal de dois pontos serve basicamente para
introduzir uma explicação; portanto, a alternativa está correta, visto que o que é afirmado
após o sinal reitera qual seja essa “mesma lição”.
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, a forma verbal “está” (l. 25) poderia ser
flexionada no plural. No trecho “Maior parte das pessoas em conflito com a lei está presa
por envolvimento com drogas”, a concordância é facultativa, pois há a possibilidade de
tanto concordar com o núcleo do sujeito partitivo “parte” quanto concordar com a
expressão pluralizada “das pessoas em conflito com a lei”. Lembre-se de que isso ocorrerá
quando houver um sujeito partitivo (parte, maioria, minoria) seguido de uma expressão
pluralizada.
Verbo "haver", com sentido de "existir", é impessoal. Portanto, não tem sujeito.
No trecho “Houve um tempo em que eu comia um monte de coisas (…)”, a forma verbal
“houve” indica um valor existencial e não poderá ser substituído pelo verbo “ter”. Note-se
que o verbo “ter” indica um valor de posse, e jamais significará uma existência. Por isso, o
item está incorreto.
Depreende-se do texto uma visão negativamente crítica tanto da pura ética das boas
intenções quanto do isolamento esplêndido, comportamentos que se afastam da ideia de
responsabilidade. Afirmação validada no primeiro parágrafo, na linha 9 a 11, especialmente
no trecho que declara “trata-se de evitar” (seguido da menção a esses comportamentos).
O trecho “ao encontrar um agouro” (l. 28) indica a causa de o tenente Souza sorrir e
passar tranquilamente. “AO” seguido de infinitivo denota ideia de tempo.
A conjunção “mas” indica uma adversidade, assim como “porém”, “contudo” e “todavia”. Já
a conjunção “conquanto” se trata de um valor concessivo.
É correto inferir do texto que operações de GLO podem ocorrer inclusive em casos que
não caracterizaram esgotamento dos meios de segurança pública. O último parágrafo
informa o uso de operações de GLO em processos eleitorais de municípios sob risco de
perturbação da ordem, ou seja, basta o risco de perturbação em época eleitoral, sem
necessidade de ter havido esgotamento dos meios de segurança pública.
As vírgulas do terceiro parágrafo não podem ser justificadas com base em uma mesma
regra de pontuação. A terceira vírgula se justifica por uma inversão na ordem da frase: “E a
vida, que valor terá?” As outras duas vírgulas se justificam pela elipse da forma verbal
“tiver”, expressa em “quando meu vestido tiver mais valor”: “Um carro [tiver] mais valor...”;
“Uma casa [tiver] mais valor...”.
O emprego da vírgula imediatamente após “quatrocentos anos de ciência” (l. 11) justifica-
se pela enumeração de elementos na frase. Não ocorreu enumeração. Ocorreu explicação,
equivalência ou tradução do sentido de “quatrocentos anos de ciência” como sentido
equivalente a “quatrocentos anos de desenvolvimento de uma metodologia (a ciência) que
transformou e continua transformando o mundo.”
Na oração “disse-me que havia emprestado o livro a outra menina”, será proibido o
emprego do sinal indicativo de crase, visto que o termo “outra” é um pronome indefinido, e
sabemos que não há crase diante de pronomes indefinidos.
Por mais que haja alguns traços de descrição no texto, o objetivo principal é narrar a
história do astronauta que se encontra com o diabo no espaço. Podemos entender que se
trata de uma narrativa ficcional. Por afirmar que o objetivo é caracterizar, o item está
errado.