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LEI 8429/92
Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento
ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do
exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades
mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:(...)
VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo,
emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja
desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;
O princípio da modicidade das tarifas está previsto, ao lado de outros, no art.
6º, §1º da Lei 8.987/95: “Art. 6oToda concessão ou permissão pressupõe a
prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme
estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. §
1oServiço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua
prestação e modicidade das tarifas.” Nesse sentido, a concessionária ou
permissionária prestarão um serviço adequado, quando observarem a
“modicidade das tarifas”. “Essa exigência permite que afirmemos que o valor
da tarifa deve ser tal que assegura à concessionária (ou permissionária) o
retorno satisfatório sobre o capital investido, restando, entretanto, afastada a
legitimidade de obtenção de lucros exorbitantes, extraordinários, superiores
àqueles tidos por razoáveis nas atividades econômicas privadas em geral.”
(Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado.
20ª ed. p. 727).
"Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas
suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes,
supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de
direito privado.
§ 1o Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as
condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam os
direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade
com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam.
§ 2o Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de
licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da
respectiva proposta.
Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:
VIII - os casos de rescisão;
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do
contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas
as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação."
O Estado não responde civilmente pelos danos causados por atos praticados
por agrupamentos de pessoas ou multidões, já que se trata de atos de terceiros
que caracterizam uma excludente de causalidade, exceto quando se verificar
omissão do poder público em garantir a integridade do patrimônio danificado,
hipótese em que a responsabilidade civil é subjetiva.
Observem só: "(...) A questão que se põe é a seguinte: o Estado é responsável
civilmente pelos danos produzidos pelas multidões ao patrimônio
privado? (...) No Brasil, não há lei que expressamente reconheça às vítimas de
danos causados por multidões. Desse modo, o deslinde da questão decorre de
trabalho doutrinário e jurisprudencial. (...)
Lei n. 8.429/1992, art. 10, XII – Constitui ato de prejuízo ao erário. Permitir,
facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente. A conduta
citada determina ato de improbidade que aponta prejuízo ao erário.
Lei de Improbidade são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não
sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade
ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Art. 3° As
disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não
sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade
ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
Art. 133, § 5º A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa
configurará sua boa-fé, hipótese em que se converterá automaticamente em
pedido de exoneração do outro cargo.
A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas
instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro
privilegiado. Segundo o STJ, não existe foro privilegiado na ação de
improbidade.
Processo de rito sumário só pode ser instaurado para averiguar acumulação
ilegal de cargos, abandono de cargo e inassiduidade habitual.
A configuração da improbidade administrativa de enriquecimento ilícito exige a
comprovação de dolo do agente infrator, não se admitindo forma culposa.
Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando neguem, limitem ou afetem direitos ou
interesses.
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos
fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:
I – neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II – imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III – decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV – dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V – decidam recursos administrativos;
VI – decorram de reexame de ofício;
VII – deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de
pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII – importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
administrativo.
Leilão não é tipo de licitação, mas sim modalidade, segundo o art. 22 da Lei n.
8.666/1993. O tipo de licitação adequado para alienação de bens móveis é o
maior lance ou oferta, previsto juntamente com o menor preço, melhor técnica,
ou ainda, técnica e preço, todos no art. 45, § 1º, do mesmo diploma legal.
Modalidade é o procedimento em si, composto de atos processuais que
podem ser realizados de formas diferentes, segundo as regras da lei
(procedimento é a forma como os atos do processo se manifestam).
Tipo de licitação é o critério de julgamento objetivo a ser empregado na etapa
do procedimento de nominada julgamento e classificação. Combinando os dois,
tem-se o seguinte raciocínio: o leilão é a modalidade adequada para
alienação de bens móveis apreendidos pela Administração (art. 22, § 5º)
àquele que oferecer o maior lance ou oferta – tipo de licitação.
"Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo
de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei
que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que
dessa colaboração resulte:(...)
§ 8o Em caso de descumprimento do acordo de leniência, a pessoa jurídica ficará
impedida de celebrar novo acordo pelo prazo de 3 (três) anos contados do
conhecimento pela administração pública do referido descumprimento."
O art. 16, §5º, da lei 12.846/13. Vejamos: § 5º Os efeitos do acordo de leniência serão
estendidos às pessoas jurídicas que integram o mesmo grupo econômico, de fato e de
direito, desde que firmem o acordo em conjunto, respeitadas as condições nele
estabelecidas.
Lei 12.846/13.
Art. 5º Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, para os
fins desta Lei, todos aqueles praticados pelas pessoas jurídicas mencionadas no parágrafo
único do art. 1º , que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra
princípios da administração pública ou contra os compromissos internacionais assumidos
pelo Brasil, assim definidos:
IV - no tocante a licitações e contratos:
d) fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente;
Serviços públicos gerais (uti universi) ou indivisíveis são aqueles prestados a toda
coletividade, indistintamente, ou seja, seus usuários são indeterminados ou
indetermináveis. Não é possível identificar, de forma individualizada, as pessoas
beneficiadas pelo serviço prestado, nem mensurar a utilização por parte de cada
usuário. Exemplos: serviços de iluminação pública, conservação de ruas, policiamento
urbano, defesa das fronteiras. Segundo Hely Lopes Meireles, como se tratam de
serviços indivisíveis, isto é, não mensuráveis na sua utilização, normalmente deverão
ser mantidos por imposto (tributo geral) e não por taxa ou tarifa (Hely Lopes
Meireles. Direito Administrativo Brasileiro. 29ª ed. 2004. p.323.)
O poder regulamentar permite que o Chefe do Executivo edite decretos para a garantia da
fiel execução da lei. Cabe privativamente ao Presidente da República. Art. 84, IV, da
CF. Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e
regulamentos para sua fiel execução;
Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente,
recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente,
cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação. art. 130, § 1º.
Nos termos do art. 1º da Lei 10.520/2002: “Art. 1º Para aquisição de bens e serviços
comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta
Lei. Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste
artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos
pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado”.
Portanto, a referida lei não fala em obras e serviços de engenharia.