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Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
mudanças, espontaneidade, brincadeira independente, autoajuda em geral, habilidades
de ir ao banheiro e habilidades para comer.
O quarto componente é a Análise de Tarefas e Habilidades de Rastreamento do
VB-MAPP que fornece uma subdivisão mais ampla das habilidades e serve como um
guia curricular mais completo e contínuo das habilidades de aprendizagem e linguagem.
São apresentadas aproximadamente 900 habilidades cobrindo as 16 áreas do VB-
MAPP. Uma vez que os Indicadores foram avaliados e o nível de habilidade geral foi
estabelecido, a análise de tarefa pode fornecer mais informações sobre uma criança em
particular. As habilidades identificadas na análise de tarefa contem um amplo alcance
de componentes de apoio das áreas alvo. Estas habilidades podem não ser significativas
o suficiente para serem identificadas como indicadores ou metas do PEI1 , mas cada
uma delas tem um papel importante em tornar o repertório da criança o mais próximo
do desenvolvimento de uma criança típica. Além disso, elas fornecem aos pais e
professores uma variedade de atividades que podem facilitar a generalização,
manutenção, espontaneidade, retenção, expansão e o uso funcional de habilidades em
uma variedade de contextos sociais e educacionais.
A análise de tarefas de habilidades de aprendizagem e linguagem do VB-
MAPP apresenta uma nova sequência do currículo do comportamento verbal
equilibrada em termos do desenvolvimento. Coletivamente, estes quatro componentes
do VB – MAPP representam mais de 30 anos de pesquisa, trabalho clínico, testes de
campo e revisões (Partington, & Sundberg, 1998; Sundberg, 1980, 1983, 1987, 1990;
Sundberg, & Michael, 2001; Sundberg, & Partington, 1998; Sundberg, Ray, Braam,
Stafford, Rueber, & Braam, 1979).
O quinto e último componente é o a Localização e Metas do IEP do VB-MAPP,
que corresponde às quatro avaliações acima. O guia de localização fornece direção
específica para cada um dos 170 indicadores no Indicador de Avaliação assim como
sugestões para os objetivos do IEP. As recomendações de localização podem ajudar um
programador a equilibrar um programa de intervenção, e garantir que todas as partes
relevantes da intervenção necessária sejam incluídas.
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO
O objetivo principal de uma avaliação é identificar o nível de linha de base das
habilidades de uma criança e compará-la com seus colegas com desenvolvimento típico
1
sigla em inglês I EP- individualized educational program.
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. Se um programa de intervenção é garantido, os dados da avaliação devem fornecer a
informação essencial para determinar os elementos básicos de um programa educacional
individualizado (PEI) e de um currículo de linguagem. A avaliação deve dar orientação
em termos de 1) que habilidades precisam ser enfatizadas na intervenção; 2) com qual
nível da habilidade o programa de intervenção deve iniciar ; 3) quais barreiras para a
aprendizagem e aquisição da linguagem precisam ser superadas (p. ex., comportamentos
desviantes; ecolalia ou falha na generalização f); 4) qual tipo de comunicação
suplementar, se houver, poderia ser melhor; 5) quais estratégias específicas de ensino
poderiam ser mais efetivas para a criança (p. ex., treino de tentativa discreta, treino em
ambiente natural) e 6) qual tipo de ambiente educacional poderia atender melhor às
necessidades da criança (p.ex., em casa, sala de aula 1 para 1; pequeno grupo ou
inclusão).
Para obter o proveito máximo do VB - MAPP é essencial que o assistente tenha
uma compreensão básica dos princípios da análise do comportamento e análise do
comportamento verbal de Skinner. Está fora do âmbito deste Guia fornecer uma visão
global da análise do comportamento e o leitor é remetido a vários textos sobre este
tópico (p. ex., Cooper, Heron, & Heward, 2007; Malott, & Trojan, 2008; Martin, &
Paer, 2003; Miltenberger, 2004; Vargas, no prelo). No entanto, este capítulo fornecerá
uma visão geral resumida da análise do comportamento verbal de Skinner e como
utilizá-la para avaliar a linguagem de uma criança e habilidades relacionadas (para mais
detalhes sobre a análise de Skinner e suas aplicações na educação e educação especial,
o leitor é remetido a Sundberg, 2007 e Vargas, no prelo).
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(para uma análise mais completa vê Bijou, & Baer, 1965). A linguagem tem
propriedades especiais que envolve uma interação entre falantes (aqueles que falam
conversa) e os ouvintes (aqueles que respondem ao falante).
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identificar a topografia ou estrutura de frases ou palavras emitidas deve haver descrição
do que causa estas palavras. Este é o lugar onde a reside à controvérsia. As causas da
linguagem são comumente atribuídas a um sistema de processamento cognitivo adotado
(e.g., metáforas de codificação, decodificação, armazenamento), ou estruturas
biológicas herdadas geneticamente ao invés de variáveis ambientais. No entanto, a
descrição da linguagem, como ocorre na linguística estrutural, ainda é uma parte
essencial de mensuração e estudo da linguagem. Esses dois aspectos da linguagem são
frequentemente descritos como propriedades formais e funcionais da linguagem
(Catania, 1972, 1998; Skinner, 1957). As propriedades formais envolvem a estrutura ou
topografia da resposta verbal (i.e., as palavras ou frases específicas emitidas), enquanto
que as propriedades funcionais envolvem as causas da resposta verbal (i.e., porque
aquelas palavras específicas foram emitidas). Uma descrição completa da linguagem
deve considerar estes dois elementos separados. Skinner (1957) afirma que:
Nossa primeira responsabilidade é descrição simples: qual é a topografia desta
subdivisão do comportamento humano? Uma vez que esta pergunta tenha sido
respondida pelo menos de maneira preliminar, nós podemos avançar para o
estágio chamado explicação: quais condições são relevantes para ocorrências do
comportamento – quais são as variáveis das quais ele é uma função? (p.10).
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partículas, predicados, assim como articulação, prosódia, entonação, acentuação, ênfase
(e.g., Barry, 1998). As sentenças são feitas de arranjo sintático das categorias lexicais da
fala com adesão as a convenções gramaticais de uma determinada comunidade verbal.
A UNIDADE DE ANÁLISE
A questão de como mensurar linguagem é uma questão importante quando se
avalia as habilidades de linguagem de uma criança, assim como para desenvolver
programas de intervenção. O método tradicional de mensuração de linguagem consiste
em registrar as propriedades formais da linguagem como descritas acima (e.g.,
substantivos, verbos, comprimento das sentenças, etc.). A unidade de análise em uma
análise comportamental da linguagem são as propriedades formais e funcionais de uma
elocução, isto é, o esquema básico antecedente – comportamento – consequência.
Skinner refere-se a esta unidade como um “operante verbal” e a um conjunto de
operantes em um indivíduo em particular como um “repertório verbal” (1957, pp. 19-
22).
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Tabela 1.1
A unidade tradicional e comportamental de análise
Unidade Tradicional de Análise
As propriedades formais de uma resposta:
Palavras, frases, sentenças, duração média das elocuções(MLU)
Tabela 1.2
Descrições gerais dos operantes verbais elementares
Mando Pedir os reforçadores que você quer. Pedir sapatos porque você
os quer para sair.
Tato Nomear ou identificar objetos, ações, eventos, etc. Dizer
“sapato” porque você vê um sapato.
Intraverbal Responder às perguntas ou ter conversas onde suas palavras são
controladas por outras palavras. Dizer, “sapato” porque alguém
disse “o que você calça nos seus pés?”.
Ouvinte Seguir instruções ou obedecer conforme aos mandos de outros.
Pegar o seu sapato quando disseram “pegue o seu sapato”.
Ecoico Repetir o que é escutado. Dizer “sapato” após alguém dizer
“sapato”.
Imitação Copiar os movimentos motores de alguém (se está relacionado a
língua de sinais). Bater levemente um pulso no outro após
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outra pessoa bater levemente os próprios pulsos um no outro (o
sinal para “sapato”).
Textual Ler palavras escritas. Dizer “sapato” porque você vê a palavra
escrita “sapato”.
Cópia de um texto Escrever a palavra “sapato” porque outra pessoa escreveu a
palavra “sapato”.
Transcrição Escrever palavras ditas a você. Escrever “sapato” porque você
ouviu “sapato” ser dito.
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Mandos são muito importantes para o desenvolvimento inicial da linguagem e
para a interação verbal diária entre crianças e os outros. Os Mandos são o primeiro tipo
de comunicação adquirido por uma criança (Bijou &, Baer, 1965; Novak, 1996). Estes
mandos iniciais geralmente ocorrem na forma de choro diferencial quando a criança está
faminta, cansada, com dor, frio ou medo. Quando a criança cresce, o choro também
pode ocorrer como um mando para brinquedos, atenção, pedido de ajuda, mover objetos
e pessoas, ou para a remoção de estímulo aversivo. Crianças com desenvolvimento
típico logo aprendem a substituir o choro por palavras ou outras formas padrão de
comunicação. Mandos permitem que as crianças não somente controlem alguma
liberação de reforçadores, mas também é o início do estabelecimento dos papéis de
falante e ouvinte que são essenciais para um desenvolvimento verbal posterior.
Skinner (1957) ressalta que o mando é o único tipo de comportamento verbal
que beneficia diretamente o falante, ou seja, o mando (frequentemente) fornece ao
falante o que ele quer como comestível, brinquedos, atividades, atenção ou remoção de
um estímulo aversivo. Como resultado, os mandos podem se tornar formas consistentes
comportamento verbal porque eles satisfazem uma necessidade imediata vivida pela
criança. Crianças pequenas frequentemente se engajam em uma taxa muito alta de
mandos devido aos seus efeitos especiais. Eventualmente, uma criança aprende a pedir
muitos reforçadores diferentes, incluindo mandos para informação verbal com palavras
como “o que”, “quem” e “onde”, e a aquisição de novos comportamentos verbais pela
criança aumenta rapidamente (Brown, Cazden, & Bellugi, 1969). Finalmente, os
mandos se tornam bastante complexos e desempenham um papel importante na
interação social, conversações, comportamento acadêmico, emprego, e praticamente
todo aspecto do comportamento humano.
Possivelmente uma das partes mais valiosa da informação inicial sobre uma
criança seja a natureza do seu repertório existente de mando . Dado o papel do mando
no desenvolvimento típico, especialmente o desenvolvimento da linguagem e possível
comportamento negativo, muitas questões podem ser reveladas por uma análise de uma
habilidade existente da criança para pedir. A tarefa do assistente é determinar a natureza
exata das habilidades de mando da criança. A parte mais difícil da avaliação do mando é
que as variáveis motivacionais que evocam os mandos podem não ser facilmente
acessíveis. Por exemplo, uma criança pode chorar quando quer atenção, porém pode ser
difícil identificar e quantificar “querendo atenção”. Alguns motivadores são mais
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óbvios, como uma criança querendo e estendendo a mão para um determinado
brinquedo. Isso pode confirmar que a motivação pelo brinquedo é forte, pelo menos
naquele momento.
Mandos também podem estar sob múltiplos controles em que outras variáveis
antecedentes poderiam estar presentes, como o item desejado (torna a resposta parte do
tato), algum estímulo verbal relacionado como “o que você quer comer?” (torna a
resposta parte do intraverbal), uma dica ecoica como “diga biscoito” (torna a resposta
mais provavelmente mais um ecoico do que mando), ou uma combinação dessas
variáveis. É importante que a pessoa que está avaliando o repertório de mando de uma
criança seja capaz de identificar e discriminar dentre estas várias fontes de controle
antecedente. Todas as crianças têm necessidades básicas que devem ser atendidas e a
criança deve de alguma forma comunicar esta necessidade para um adulto. O objetivo
de uma avaliação do mando é determinar se a criança utiliza palavras, gestos, sinais ou
figuras para permitir que estas necessidades sejam conhecidas. A questão principal é:
Como a criança faz com que as suas necessidades e desejos sejam conhecidos pelos
outros? Questões adicionais a serem consideradas são: a criança emite comportamentos
negativos para conseguir que estas necessidades sejam atendidas? As respostas são
dependentes de dicas como dicas ecoicas, ou dicas do tipo resposta sim/não (e.g., “você
quer uma bebida?”). Existe apenas um pequeno conjunto de mandos que a criança
emite, mas ela tem um grande número de motivadores? Parece que a criança realmente
quer o que ela pede? As respostas para essas questões ajudarão a estabelecer prioridades
para um programa de intervenção individualizada de mando.
TATO
O tato é um tipo de linguagem por meio do qual o falante nomeia coisas, ações,
atributos, etc. no ambiente físico imediato. O falante tem contato direto com estes
estímulos “não verbais” através de qualquer sentido. Por exemplo, se uma criança diz
“cão” porque vê um cão, este tipo de comportamento verbal seria classificado como um
tato. Ou, se uma criança escuta um cão latindo e diz “cão”, isto também seria
classificado como um tato porque o estímulo antecedente foi não verbal. Skinner (1957)
escolheu o termo tato porque este sugere que um falante está fazendo contato com o
ambiente físico. Tecnicamente, o tato é um operante verbal sob controle funcional de
um estímulo discriminativo não verbal (Sd) e produz reforçamento condicionado
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generalizado. A relação do tato é praticamente sinônima com o que é comumente
identificado como “ marca expressivo” em vários programas de treino de linguagem
para crianças com atraso na linguagem.
Existem vários estímulos não verbais no mundo de uma criança que ela
eventualmente deve aprender a tatear. Nomes do porteiro, brinquedos, objetos comuns
da casa e itens da criança que frequentemente são uns dos primeiros tatos que a criança
adquire (e.g., mamãe, papai, cadeira, mesa, livro, sapato, carro, colher, bola ou cama).
Estímulos não verbais aparecem de várias formas. Eles podem ser, por exemplo,
estático (substantivo), transitório (verbos), relação entre objetos (preposições),
propriedades de objetos (adjetivos), ou propriedades de ações (advérbios), e assim por
diante. Estímulos não verbais podem ser tão simples quanto um sapato ou tão complexo
quanto uma célula cancerígena. Uma configuração de estímulo pode ter múltiplas
propriedades não verbais e uma resposta pode estar sob controle destas múltiplas
propriedades, como no tato: “o caminhão de bombeiro vermelho está embaixo da mesa
pequena”. Estímulos não verbais podem ser observáveis ou não (e.g., dor), sutis ou
marcante (e.g., luz de neon), relativo a outros estímulos não verbais (e.g., tamanho, cor),
e assim por diante. Dada a variação e ubiquidade dos estímulos não verbais não é
surpreendente que o tato seja um tópico principal no estudo da linguagem.
O repertório de tato é tão significativo para o desenvolvimento da linguagem que
é frequentemente tratado como o único elemento que precisa de treino direto. No
entanto, existem atualmente muitas pesquisas que demonstram que respostas de mando
e intraverbal podem não emergir de treino exclusivo de tato em intervenção precoce de
linguagem para crianças com atraso na linguagem (para uma revisão de pesquisa vê
Sautter, & Leblanc, 2006). O objetivo em ensinar a tatear é produzir uma resposta
verbal sob controle de estímulo não verbal (i.e., fazer estímulos não verbais Sds para
palavras específicas). Se uma criança tem um repertório consistente de ecoico, então o
treino de tato pode ser muito mais fácil (ou um repertório consistente de imitação
motora para uma criança aprender a língua de sinais). Um professor de linguagem pode
apresentar um novo estímulo não verbal (e.g., uma árvore) juntamente com uma dica
ecoica (e.g., “diga árvore”), reforçando diferencialmente uma resposta correta e então
esmaecer a dica ecoica. Contudo, para algumas crianças o treino de tato é mais difícil e
procedimentos especiais podem ser necessários. Uma vez que tatos são adquiridos, o
controle pode ser transferido para um mando (e.g., pedir para subir na árvore) ou
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intraverbal (e.g., conversar sobre subir em uma árvore quando esta não está mais
presente), embora em algumas circunstâncias mandos e intraverbais possam ser
adquiridos primeiros e só então transferidos para tatos.
Avaliar a consistência do repertório de tato de uma criança é relativamente fácil.
Quando apresentado a um objeto, ação ou propriedade, etc., a criança consegue fornecer
o nome do estímulo ou não? Se ela consegue, então em termos comportamentais
diríamos que estímulo em particular exerce controle de estímulo (é um Sd) em relação
às respostas emitidas pela criança. Como os estímulos se tornam mais complexos (e.g.,
aqueles relevantes para verbos, adjetivos, preposições, conjunções ou múltiplos
estímulos) é comum observar o controle de estímulo enfraquecer vários níveis do
desenvolvimento da linguagem. O objetivo desta parte da avaliação é identificar onde o
controle de estímulo não verbal de tatear é consistente e onde começa a enfraquecer.
Uma vez que esses limites são identificados, o ensino de repertório de tato pode ser
iniciado.
INTRAVERBAL
O intraverbal é um tipo de linguagem por meio do qual o falante responde verbalmente
às palavras de outros (ele também pode responder de forma intraverbal a suas próprias
palavras). Em geral, comportamento intraverbal envolve “conversar sobre” coisas e
atividades que não estão presentes. Por exemplo, dizer “ônibus” como resultado de
ouvir alguém dizer “as rodas do...” é comportamento intraverbal. Responder perguntas
como “o que você fez ontem?” também é comportamento intraverbal. Crianças com
desenvolvimento típico emitem uma alta frequência de respostas intraverbais como
cantar, contar histórias, descrever atividades, explicar problemas, e assim por diante.
Respostas intraverbais também são componentes importantes de muitos repertórios
intelectuais normais, por exemplo, quando perguntado “o que uma planta precisa para
crescer?”, dizer “água, terra e luz do sol”, ou dizer “dez” como resposta ao ouvir “cinco
mais cinco é igual a...”. O Repertório intraverbal é aparentemente interminável,
exemplificado pelo fato de que um adulto típico tem centenas de milhares de conexões
intraverbais no seu repertório linguístico e normalmente emite milhares deles todo dia
(muitos podem ser encobertos).
Em termos técnicos, um intraverbal ocorre quando um estímulo discriminativo
verbal (Sd) evoca uma resposta verbal que não tem correspondência ponto - a - ponto
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com o estímulo verbal (Skinner, 1957, pp. 71-78). Uma correspondência que não é
ponto – a – ponto significa que o estímulo verbal e a resposta verbal não tem igualdade
entre si, como ocorre na relação ecoica e textual (veja a seguir). Como todos os
operantes verbais (exceto o mando), o intraverbal produz reforçamento condicionado
generalizado. Por exemplo, em um contexto educacional, o reforçamento por responder
corretamente normalmente envolve algum tipo de reforçamento condicionado
generalizado como escutar um “certo” do professor, receber boas notas ou a
oportunidade de avançar para o próximo problema ou nível.
Um repertório intraverbal facilita a aquisição de outros comportamentos verbais
e não verbais. O comportamento intraverbal prepara o falante para responder
rapidamente e adequadamente em relação às palavras e sentenças e tem um papel
importante na continuidade da conversação. Por exemplo, uma criança ouve um adulto
dizer “praia” em algum contexto. Se a palavra “praia” evoca várias outras palavras para
a criança, como “nadar”, “água”, “areia” e “balde”, então ela está melhor preparada para
“compreender” sobre o que o adulto está falando. Pode-se dizer que a criança agora está
“pensando” sobre a praia e agora tem respostas verbais relevantes fortalecidas para falar
sobre ir à praia.
Uma grande porcentagem de crianças com atraso na linguagem fracassa em
adquirir um repertório intraverbal funcional. Existem muitas causas para isso, porém
uma causa evitável é que a relação intraverbal não é tipicamente identificada ou
avaliada como uma habilidade verbal isolada. Geralmente, admite-se que habilidades
intraverbais, como o mando, se desenvolverão simplesmente a partir de um treino de
tato e habilidades de ouvinte. Frequentemente, quando as habilidades verbais, sociais e
de conversação de uma criança são identificadas como inconsistentes ou deficientes, a
resposta mecânica, o comportamento negativo, um histórico de fracasso em responder
verbalmente a estímulos verbais e o isolamento social podem tornar difícil o
desenvolvimento do repertório necessário. Crianças típicas começam a adquirir
comportamento intraverbal após a aquisição de repertórios consistentes de mando, tato e
ouvinte. Para muitas crianças a emergência do comportamento intraverbal pode ser
observada em torno dos dois anos de idade. Porém, muitas das relações intraverbais
iniciais são muito simples, como músicas, sons de animais, e relações e associações
intraverbais de uma ou duas palavras. Respostas intraverbais mais complexas como
responder perguntas com múltiplos componentes (e.g., onde você vive?) pode não
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ocorrer até em torno de três ou quatro anos de idade. É extremamente importante
identificar a natureza atual do repertório existente de intraverbal da criança a fim de
criar um programa individualizado de intervenção.
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fontes de controle pode ser de um valor significativo para programas de avaliação e
intervenção criados para desenvolver habilidades da linguagem. No entanto, é
fundamental que um dos pais ou um profissional seja capaz de distinguir entre variáveis
motivacionais (que controlam mandos) e Sds (que controlam todas as outras habilidades
de linguagem). Além disso, é importante ser capaz de distinguir entre Sds não verbais
(que controlam tatos) e Sds verbais (que controlam intraverbal, textual, ecoico,
transcrição e cópia).
ECÓICO
O ecoico é um tipo de linguagem por meio do qual um falante repete as palavras de
outro falante. Por exemplo, uma criança que diz “gatinho” após ouvir “gatinho” ser dito
por sua mãe está demonstrando comportamento ecoico. Repetir as palavras, frases e
outros estímulos verbais auditivos é comuns a todos falantes na conversa do dia-a-dia.
Tecnicamente falando, o ecoico é controlado por um SD verbal que equivale (tem
correspondência ponto – a - ponto com) a resposta. Comportamento ecoico produz
reforçador condicionado generalizado como elogio e atenção (Skinner, 1957, p. 56). A
capacidade de ecoar os fonemas e palavras dos outros é essencial para o
desenvolvimento da linguagem. Um dos pais poderia dizer “Aquilo é um urso! Você
pode dizer urso?”, se a criança consegue responder “urso”, então o pai ou a mãe diz
“certo!”. Eventualmente a criança aprende a nomear (tato) um urso sem a dica ecoica.
Isto geralmente ocorre com poucas tentativas. O repertório de ecoico é muito importante
para ensinar linguagem para crianças com atraso na linguagem e desempenha um papel
fundamental no processo de ensino de habilidades verbais mais complexas (e.g.,
Loovas, 1977, 2003).
A avaliação do repertório de ecoico para o VB- MAPP é realizado com a
Avaliação das Habilidades Ecoicas Iniciais (Early Echoic Skills Assessment- EESA),
subteste desenvolvido por Barbara E. Esch, Ph.D., CCC-SLP, BCBA. O EESA também
contém um guia para a progressão dos sons falados, combinações, palavras e frases
adquiridas por crianças com desenvolvimento típico. Contudo, para crianças com atraso
na fala sugere-se que elas procurem os serviços de um fonoaudiólogo.
IMITAÇÃO MOTORA
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A Imitação motora pode ter as mesmas propriedades verbais que o
comportamento ecoico, como demonstrado pelo seu papel na aquisição da linguagem de
sinais por crianças surdas. Por exemplo, uma criança pode aprender primeiramente a
imitar o sinal para biscoito e então pedir por um biscoito sem outra dica imitativa. A
Imitação também é fundamental para ensino de linguagem de sinais para crianças que
podem ouvir, mas não são vocais (Sundberg, 1980). Muitas crianças não tem um
repertório ecoico adequado para instruções de linguagem vocal e um tempo extenso é
gasto na tentativa de ensinar comportamento ecoico ao invés de tipos mais úteis de
comportamento verbal. Um repertório consistente de imitação permite a um professor
utilizar imediatamente a língua de sinais para ensinar formas mais avançadas de
linguagem (e.g., mandos, tatos e intraverbais). Isto permite que uma criança
rapidamente aprenda a se comunicar com os outros sem utilizar comportamento
inadequado (e.g., birras) para conseguir o que quer. A habilidade de uma criança para
imitar ações motoras de outros também desempenha um papel importante na aquisição
de outros comportamentos como habilidades de autossuficiência, prestar atenção,
rotinas de sala de aula e até mesmo habilidades ecoicas. Além disso, a imitação ajuda no
desenvolvimento de comportamento de brincar e social e outros tipos de atividades em
grupo (e.g., arte e artesanato, música).
O objetivo principal da avaliação é determinar se a criança pode copiar os
movimentos motores de outras pessoas quando solicitada a fazê-los. Por exemplo, se
um adulto bate palmas, a criança baterá palmas? A criança pode necessitar de uma dica
verbal, como “faça isso”, para responder, Porém durante a avaliação não deve receber
quaisquer dicas físicas ou verbais específicas como dizer “bata palmas” (Observe que a
presença de uma dica verbal específica torna a resposta efetivamente parte do
comportamento de ouvinte, se a palavra é falada, pode ser difícil então determinar o
antecedente relevante que evoca a resposta). Um resultado desta parte da avaliação, em
conjunto com os resultados da avaliação do ecoico e pareamento ao modelo, pode ser
uma informação importante que pode ajudar a determinar se comunicação crescente
(augmentative communication-AC) é necessária, e qual forma poderia ser mais
apropriada para uma determinada criança.
TEXTUAL (LEITURA)
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O Comportamento textual (Skinner, 1957) é a habilidade real de identificar o
que a palavra diz, mas não necessariamente ler “com compreensão” o que está sendo
lido. Compreender o que é lido normalmente envolve outras habilidades verbais e não
verbais como comportamento intraverbal (e.g., compreensão) e discriminações de
ouvinte (e.g., seguir instruções ou obediência). Por exemplo, dizer a palavra “livro” ao
ver a palavra “livro” escrita é um comportamento textual. Compreender que livros são
coisas para olhar e ler não é comportamento textual, é comportamento intraverbal.
Compreensão é comumente identificada como ler com compreensão. Skinner escolheu
o termo “textual” para esta parte da habilidade porque o termo “leitura” refere-se a
muitos processos ao mesmo tempo. Tecnicamente, comportamento textual envolve um
estímulo verbal e uma resposta verbal que tem correspondência ponto – a – ponto entre
si, mas não apresentam “similaridade formal” (i.e., uma igualdade exata como ecoico,
imitação e cópia). De certo modo, no comportamento textual há um “código” entre a
palavra escrita e a palavra falada correspondente que uma criança deve aprender a fim
de ler (Michael, 1982b).
Muitas crianças com atraso na linguagem adquirem habilidades de leitura com
instruções. Uma pequena porcentagem de crianças diagnosticadas com autismo é
identificada como “hiperléxicas” e frequentemente adquirem toda palavra e leitura
fonéticas e soletração com pouca instrução, mas a compreensão normalmente está
ausente ou é inconsistente. O VB – MAPP Avaliação dos Indicadores contém medidas
iniciais de habilidades textuais e leitura com compreensão. Inclui demonstração de
interesse por livros e ler estórias, a habilidade de identificar letras e ler seu próprio
nome, e, finalmente, parear algumas palavras escritas com figuras e vice versa. Outras
áreas do VB- MAPP (intraverbal) avaliam compreensão intraverbal de estórias lidas
para uma criança. Também, a Análise de Tarefas de Leitura do VB-MAPP fornece um
número de atividades de apoio adicionais para um repertório inicial de leitura com
compreensão e textual. O objetivo desta parte da avaliação é determinar se habilidades
iniciais de leitura e de pré leitura estão emergindo da mesma forma que para crianças de
três a quatro anos com desenvolvimento típico.
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repertórios chave envolvendo não apenas a produção manual de letras, mas também a
grafia exata da palavra falada. Em termos técnicos, a transcrição é um tipo de
comportamento verbal onde o estímulo verbal falado controla uma resposta escrita,
digitada ou escrita com dedo. Como o operante textual há uma correspondência ponto –
a – ponto entre o estímulo e a resposta produzida, porém sem similaridade formal Por
exemplo, quando solicitado que escreva a palavra falada “chapéu” a resposta “c-h-a-p-é-
u” é uma transcrição. O estímulo e resposta produzida tem correspondência ponto – a –
ponto, mas não se assemelham no mesmo sentido ou fisicamente (i.e., similaridade
formal). Escrever palavras em inglês é um repertório difícil de adquirir. Muitas palavras
na língua inglesa não são escritas como elas soam, por isso, frequentemente é difícil
modelar um repertório discriminativo apropriado e até mesmo muitos adultos fazem um
grande esforço com este repertório.
A Cópia está na mesma classe de habilidades como ecoico e imitação (Michael,
1982b). Copiar letras e palavras é uma forma de imitação sem nenhuma implicação de
compreensão. Tecnicamente, a cópia é uma resposta verbal controlada por um estímulo
verbal que tem correspondência ponto – a – ponto e similaridade formal (uma igualdade
perfeita). A habilidade final de escrever, digitar ou escrever com dedo letras e palavras é
um componente essencial de ortografia e composição.
Crianças geralmente iniciam o processo de aprender a escrever rabiscando,
colorindo e se engajando em interações de causa e efeito entre um instrumento de
escrever e a superfície para escrever. Vários destes comportamentos são avaliados na
sessão de análise de tarefa da área de Percepção Visual e Pareamento ao modelo do VB
– MAPP. Escrever com controle normalmente não ocorre até bem depois dos dois anos
de idade. A avaliação da escrita controlada ocorre no Nível 3 do VB- MAPP (e.g.,
tracejando formas, ficando nos limites, copiando letras e escrevendo o próprio nome). O
objetivo desta parte da avaliação é determinar se a criança é capaz de demonstrar
algumas habilidades iniciais de escrita e determinar se elas são compatíveis com aquelas
de uma criança de três a quatro anos de idade com desenvolvimento típico.
RESPOSTA DE OUVINTE
Existem muitos comportamentos diferentes que se enquadram na rubrica de
habilidades de ouvinte. Além de prestar atenção a pessoas quando elas estão falando,
servindo como uma audiência para aqueles falantes e respondendo ao comportamento
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do falando, há “compreensão” do que o falante diz. Esta compreensão pode ser medida
pelas respostas verbais e não verbais. Se a resposta da criança fosse verbal, então seria
classificada como intraverbal e avaliada na sessão de intraverbal, mas se a resposta
fosse não verbal seria classificada como comportamento de ouvinte (ou frequentemente
chamado de linguagem receptiva ou marca receptiva).
O modo mais comum de avaliar comportamento de ouvinte é determinando se o
comportamento verbal do falante evoca uma resposta não verbal específica da criança,
como executar uma ação específica (e.g., “bata palmas”), ou seguir uma instrução (e.g.,
“vá ao banheiro e pegue um lenço”), ou escolher um item específico de um conjunto de
outros itens (e.g., “você pode pegar o animal marrom?”). As tarefas verbais da avaliação
se tornam gradualmente mais complexas ao incluir verbos, adjetivos, preposições,
advérbios e múltiplas combinações de várias destas partes da fala. O objetivo desta parte
da avaliação é identificar a habilidade da criança em compreender as palavras dos
outros como medida para o comportamento não verbal da criança em relação a aquelas
palavras.
BRINCADEIRA INDEPENDENTE
Para o propósito desta avaliação será feita uma distinção entre dois tipos de
brincadeiras: brincadeira independente e brincadeira social. A brincadeira independente
envolve engajamento espontâneo em comportamento que é automaticamente reforçador
(Vaughan, & Michael, 1982). Em termos leigos, o comportamento é divertido por si
mesmo. Parece prazeroso e agradável para a criança e não exige reforçamento
extrínseco para mantê-lo. Ou seja, a atividade em si tem propriedades reforçadoras
autossuficientes (i.e., é um comportamento reforçado automaticamente). Por exemplo,
uma criança pode sentar sozinha em uma área de lazer e mover carros através de uma
garagem de brinquedo sem dicas de um adulto ou liberação de reforçadores por este
último ou uma criança mais velha pode construir um prédio com legos. As brincadeiras
independentes modelam uma série de habilidades importantes (e.g., coordenação olho-
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mão; produção de causa e efeito; discriminações visuais) e permite que a criança tenha
um tempo livre produtivo. Isto pode ajudar a evitar comportamentos negativos
frequentemente causados pela tediosa busca de atenção e pode reduzir comportamentos
autoestimuladores. Além disso, o desenvolvimento de habilidades apropriadas de
brincar é importante para ensinar a criança a permanecer em uma tarefa e fornece uma
base para comportamento social, o qual geralmente envolve habilidades de brincadeira
conjunta. Armar a criança com um arsenal de habilidades de brincar pode torná-la mais
valiosa para os colegas e trazer para ela atenção positiva.
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COMPORTAMENTO VOCAL ESPONTÂNEO
O jogo e balbucio vocais são extremamente importantes para desenvolvimento
da linguagem. Os balbucios fortalecem a musculatura vocal, fazendo com que a criança
consiga controlar estes músculos e emitir sons específicos que eventualmente progride
para palavras. Este controle permite respostas vocais que finalmente tornam-se ecoico,
mando, tato e respostas de intraverbal. A ausência de balbucio e jogo vocais com sons
diminui a necessidade de prática, mas os esforços para aumentar produções vocais
podem frequentemente ser bem sucedidos. Teste auditivo deve ser conduzido em
crianças que não balbuciam, a fim de determinar se existe alguma anormalidade física
envolvida com o sistema auditivo da criança.
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ESTRUTURA LINGUÍSTICA
Uma importante medida de desenvolvimento da linguagem é a aquisição da
criança de palavras, frases e estrutura de sentenças mais sofisticadas. Existem várias
formas de medir a emergência destas habilidades, como articulação, tamanho do
vocabulário, duração média das elocuções (mean length of utterances - MLU), sintaxe
apropriada, o uso de vários modificadores de substantivos ou verbos (e.g., adjetivos,
preposições, advérbios), tipos de inflexões (e.g., afixos para plural e marcadores de
tempo), e assim por diante. O objetivo deste aspecto da avaliação é determinar a
natureza da produção verbal da criança e o grau em que ela correspondente aos
indicadores de desenvolvimento linguístico.
MATEMÁTICA
Há uma ampla variedade de diferentes habilidades que compõe o que normalmente é
identificado como habilidades matemáticas. Por exemplo, habilidades matemáticas
iniciais envolvem medição e o tamanho do item, memorizar e contar objetos, identificar
números específicos enquanto ouvinte, tatear números, parear quantidade de itens com
números escritos, dinheiro, formas, posições, locais, etc. A avaliação destas habilidades
matemáticas iniciais ocorre no Nível 3 do VB – MAPP. O objetivo desta parte da
avaliação é determinar se a criança é capaz de demonstrar algumas habilidades
matemáticas iniciais e se elas são compatíveis com de crianças de três a quatro anos de
idade com desenvolvimento típico.
RESUMO
A análise do comportamento tem feito diversas contribuições no tratamento de crianças
com autismo ou outros problemas de desenvolvimento nos últimos 50 anos.
Principalmente, o uso de procedimentos comportamentais de ensino derivados da
análise aplicada do comportamento tem ajudado a estabelecer uma abordagem eficaz à
metodologia instrucional (e.g., Lovaas, 1977; Maurice, Green, & Mace, 1996; Wolf,
Risley, & Mees, 1964). Este capítulo descreveu como análise do comportamento verbal
de Skinner acrescenta a esses avanços fornecendo uma análise comportamental da
linguagem como o alicerce da avaliação da linguagem e programa de intervenção
(Sundberg, & Michael, 2001). Este capítulo também apresentou os cinco componentes
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do VB- MAPP, uma breve visão da análise da linguagem de Skinner e uma descrição de
cada uma das áreas avaliadas da Avaliação dos Indicadores do VB-MAPP. O próximo
capítulo contém instruções gerais para aplicação da VB- MAPP Avaliação dos
Indicadores do VB-MAPP e Programa de Análise de Tarefa e Habilidades de
Rastreamento do Protocolo VB – MAPP de acompanhamento.
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Capítulo 2
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Conduzindo a Avaliação
Os escores para as áreas individuais de cada nível estão quase equilibradas. Isto
é, um escore de 5 no nível 1 de mando é desenvolvimentalmente semelhante a um
escore de 5 no nível 1 de tato, ecoico, ouvinte, etc. Por exemplo, uma criança com
desenvolvimento típico de 18 meses de idade tem a probabilidade de emitir cerca de 10
diferentes mandos, ser capaz de tatear acerca de 10 estímulos não verbais, e
compreender aproximadamente 20 palavras como ouvinte. Este padrão é mantido em
todo o VB-MAPP, exceto para desenvolvimento muito inicial (0-6 meses), onde as
habilidades de brincar, social e de percepção visual desenvolvem-se antes do ecoico,
imitação e habilidades de tato. Portanto, essas primeiras escalas podem parecer um
pouco desequilibradas. A tentativa de corresponder a estas escalas para
desenvolvimento típico poderia ser vista como uma aproximação, uma vez que todas as
crianças desenvolvem-se em taxas diferentes e há uma variação significativa no
desenvolvimento da linguagem, especialmente no intraverbal, e nas habilidades de
sociais e acadêmicas. Uma vez que uma criança atenda a um indicador específico, é
muito importante não supor que o treinamento daquela habilidade terminou. Em vez
disso, aquela habilidade deveria ser transferida para níveis mais avançados. Por
exemplo, se a criança atingiu o Indicador de tato 2-7 (“Tatear 10 ações”), ela ainda
precisa aprender mais tatos de ações, generalizar esses tatos, incorporá-los nas suas
atividades em ambiente natural, aprender a usá-los com nomes, usá-los com os colegas,
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usá-los como mandos e intraverbais e eventualmente, ser capaz de ler aquelas palavras e
agir de acordo com o que foi lido. A Atribuição do VB-MAPP e os objetivos de PEI
(Capítulos, 8, 9 e 10), ainda descrevem os indicadores e oferecem uma orientação para
um currículo geral pra atender a cada um dos indicadores.
Sequência da teste
Identificando as Barreiras
Tabela 2-1
Sorria quando você elogiar. Dê a criança uma razão para olhar para você.
Quando fizer intervalos curtos, não permita que a criança brinque com
os reforçadores de maior magnitude. Dê uma razão para a criança voltar
quando você estiver pronto para reiniciar.
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Conheça e responda às vocalizações e gestos espontâneos apropriados.
Ria do bom humor da criança, sorria, aprove e encoraje a criança a
continuar respondendo.
Materiais da avaliação
Tabela 2 -2
______________________________________________________________________
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Todos os níveis
Nível 1
Nível 2
Itens para estimular a criança a mandar por itens que estão faltando (por
exemplo, uma caixa de suco sem canudinho, trilhos sem trem, Senhor
Cabeça de Batata sem as partes do corpo, líquido com sabão para as bolhas
sem a varinha, balão sem ar).
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da mesma cor ou forma (ex. maçã vermelha, carro vermelho, bola, balão,
laranja, estes três últimos com a mesma forma redonda).
Conjuntos de itens da mesma cor: três para cada conjunto de cores similares
(ex. carrinho vermelho, chapéu vermelho, caminhão de bombeiros
vermelho, banana amarela, balão amarelo e caminhão amarelo).
Itens (ou gravações) que produzem sons do ambiente (ex. som do telefone,
sino, choro de bebê, latido de cachorro e buzina de carro).
Adereços para brincar de faz de conta e jogos sociais (ex., conjunto de chá,
comida de brinquedo, bonecas, chapéu de fogo, véu de princesa, caixas de
papelão).
Nível 3
Itens que são modelos de adjetivos e medidas relativos (ex. leve e pesado,
limpo e sujo, quente e frio, molhado e seco, grande e pequeno, longo e
curto).
Dez pequenos itens para avaliar a contagem e adição e subtração (ex. feijão e
M&M).
Itens de artes e artesanato (ex. lápis de cera, papéis de desenho, livros para
colorir, papel com linhas, tesoura, cola, miçangas para amarrar, itens para
classificar).
Roupas da criança ou roupas de boneca com zíper, fecho com mola, botões,
fivela, gravata, velcro.
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listadas em cada nível no Formulário Principal, não reflete a ordem de aquisição, porém
foi planejada mais como uma tentativa de agrupar habilidades similares em todos os três
níveis. Por exemplo, mando ocorre na primeira coluna para todos os três níveis.
Entretanto, a sétima coluna possui imitação para os níveis 1 e 2 e leitura para o nível 3,
porque imitação já não é um alvo de avaliação chave para crianças que possuem
domínio nas habilidades anteriores. A imitação ainda é importante, porém as habilidade
neste nível deveriam ser transferidas para o ambiente natural como parte das atividades
diárias e outras atividades funcionais (ex. jogos de imitação, jogos, esportes,
autocuidado, atividades acadêmicas e outras formas de social). Leitura, escrita e
matemática aparecem no nível 3, mas não no nível 1 e 2, porque elas não são
habilidades de avaliação chave nos níveis iniciais.
Quadro 2-1
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É extremamente importante apenas registrar uma habilidade como correta se o
adulto puder realmente evocar o comportamento requisitado, ou um adulto
especificamente observá-lo. Alternativamente, se o objetivo é espontaneidade, as
variáveis relevantes devem estar presentes (ex. uma OM), sem dicas inadvertidas. Estas
dicas relacionadas, em parte, com o que é conhecido na psicologia comportamental
como controle de estímulos, e muitas decisões importantes são baseadas na presença ou
ausência de controle de estímulos tanto na avaliação de linguagem, quanto no seu
treino. Por exemplo, um determinado “mando espontâneo” pode ser controlado por
estímulos discriminativos, tal como uma dica visual, em vez de uma variável
motivadora como querer desenhar com um marcador. É melhor para o avaliador errar
pelo seu lado conservador. Assumindo que uma criança tem uma habilidade, quando, na
verdade, a habilidade está ausente, controlada por uma dica, hábito ou outra forma
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inadequada que afetará o desenvolvimento de outras habilidades que poderiam ser
baseadas na habilidade alvo.
Há quatro quadros para cada item individualmente (ver Figura 2-2). Os quadros
são para cada administração da avaliação (isso é, coloque a pontuação no primeiro
quadro na avaliação de linha de base). Há três opções para pontuar cada habilidade: 0,
½, ou 1. Pontue uma resposta com base no critério identificado em cada sessão de
instruções específicas de pontuação de indicadores (Capítulos 3, 4 e 5). Se uma criança
receber uma pontuação 0, coloque um 0 no formulário de pontuação do item específico.
Se o item não é testado (tal como leitura para um leitor iniciante), coloque 0 na caixa.
Há dois passos para transferir os dados para outras sessões de avaliação. Primeiro, some
todos os pontos obtidos para uma área de habilidade, tal como um “4 ½” para tato
(Figura 2-1). Coloque esta pontuação no quadro apropriado nomeado “pontuação total”,
na parte superior de cada área de habilidade. Então, totalize todas as pontuações para
cada área em cada nível e transfira esta pontuação total para a seção de pontuação
apropriada no Formulário de Pontuação Principal dos Indicadores.
Quadro 2-2
Avaliação
1º 2º 3º 4º
TATO PONTUAÇÃO TOTAL 4½
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
1º 2º 3º 4º 2. Tateia 4 itens quaisquer (pessoas, animais de estimação, personagens ou
1 outros objetos ) ? (T)
1º 2º 3º 4º
1
3. Tateia 6 itens não reforçadores (sapato, chapéu, colher, xícara, cama) (T)
Comentários/observações:
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necessariamente, parte do processo de avaliação, embora elas possam ser usadas para
este propósito, se assim desejado. Aqueles que consideraram importante o uso
necessidade da análise de tarefas completa contida no ABBLS (Partington & Sundberg,
1998) para avaliação, acharão este conteúdo familiar, embora significativamente
revisado. Há um total de aproximadamente 900 indicadores e tarefas contidas na análise
de tarefa das 14 habilidades.
Resumo
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
CAPÍTULO 3
MANDO - NÍVEL 1
Mando Emite 2 palavras, sinais ou PECS, mas podem exigir dicas ecoicas,
1-M imitativas, ou outras dicas, não dica físicas (e, g, biscoito,
livro). (O/T)
Objetivo: Determinar se uma criança pode emitir mando com dicas ecoicas. Para
uma criança que usa a língua de sinais ou uma criança que seleciona
figuras, a criança pode pedir com dicas imitativas ou apontando? Se o
mando inicial é fraco, limitado, ou normalmente requer dica física, uma
avaliação mais cuidadosa do nível exato da criança será necessária.
Materiais: Reúna itens ou planeje ações que funcionem como reforço para a
criança.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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Exemplos: A criança diz "biscoito" quando ela quer um biscoito, mas ela precisa
de uma dica ecoica para responder. Para uma criança que usa os sinais,
ela sinaliza "biscoito" quando quer e vê um cookie, mas ela precisa de
uma dica de imitação e talvez precise ouvir a palavra para
responder. Para uma criança que utiliza figuras, ela seleciona uma
figura de "biscoitoi" quando ela quer e vê um biscoito, mas ela precisa
da dica de apontar para responder. Um mando por um empurrão em um
balanço, seria um exemplo de uma mando por ação.
Mando Emite 4 mandos diferentes, sem dicas (exceto, O que você quer?) O
2-M item desejado pode estar presente (por exemplo, Música, mola
maluca, bola). (EO/T)
Materiais: Reúna itens ou planeje ações que funcionam como reforço para a
criança.
Exemplo: Uma criança diz ou sinaliza "balança", quando ela está em um balanço
e quer ser empurrada, e ela faz isso sem dica ecoica ou de imitação.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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Mando Generaliza 6 mandos com 2 pessoas, 2 ambientes e 2 exemplos
3-M diferentes de um reforçador (por exemplo, emite mando de bolhas
de sabão para a mãe e o pai, dentro e fora, uma mamadeira
vermelha e uma azul). (O/TE)
Exemplo: Quando uma criança emite um mando para um tipo de carro, por
exemplo, um carro verde de caixa de fósforos, ela emite mando por
carros que são de cor, tamanho ou tipo diferente? O mando "girar" em
uma cadeira de escritório, faz com que ela emita o mando "girar" em
outras cadeiras que giram? A criança emite o mando "bolhas" para um
membro da equipe, isto fará com que ela emita mando por "bolhas de
sabão" para outro membro da equipe? O mando da criança de "pular"
na sala [Sala de atendimento (?) Sala de integração Sensorial/terapia
ocupacional (?) Sala de Aula (?)]
Exemplos: A criança vê outra criança brincando com uma mola maluca e emite o
mando “mola”. A criança quer ir lá fora e emite o mando "fora".
Materiais: Reúna itens ou planeje ações que funcionem como reforço para a
criança.
Exemplos: Uma criança emite os mandos para "livro", "bolhas", "carro", "doce",
"para cima", "brinquedo de pino", "música", e "girar" sem dicas.
TATO - NÍVEL 1
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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Exemplos: "Cachorrinho", "mama", "papa", "Bob Esponja", "Dora", etc.
Pontuação Dê à criança 1 ponto se ela nomeia dois itens sem dicas ecoica quando
de 1 ponto: testada (por exemplo, "Quem é aquele?", Ou "O que é aquilo?").
Pontuação Dê à criança ½ ponto se ela nomeia um item sem dicas ecoicas quando
de ½ ponto: testada, mas não dê ½ ponto se ela chama tudo pelo mesmo nome.
Pontuação Dê à crianças 1 ponto se ela nomeia 4 itens sem dicas ecoicas quando
de 1 ponto: testada.
Pontuação Dê à criança ½ ponto se ela nomeia 3 itens sem dicas ecoicas quando
de ½ ponto: testada.
Pontuação Dê à criança 1 ponto se ela tateia 6 itens sem dicas ecoicas quando
de 1 ponto: testada. Não dê ponto à criança para as respostas que também são parte
do mando (por exemplo, ela diz: "livro", porque ela vê e quer o livro).
Pontuação Dê à criança 1 ponto se ela tateia 10 itens sem dicas ecoicas quando
de 1 ponto: testada.
Materiais: Nenhum.
Exemplos: Quando um adulto está brincando com a criança e o adulto canta uma
música ou conversa com a criança, a criança olha para o adulto, ou de
alguma forma parece interessada nos sons da fala (por exemplo,
sorrisos)? Não há nenhuma implicação de que a criança entende o que
a pessoa está dizendo, apenas que a criança reage a estímulos auditivos
linguísticos.
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Pontuação Dê à criança 1 ponto se ela atende aos sons da fala 5vezes.
de 1 ponto:
Ouvinte Responde ao ouvir seu próprio nome 5 vezes (por exemplo, olha
2-M para o falante). (T/TF)
Materiais: Nenhum.
Exemplos: Quando a criança está olhando para longe e um adulto diz o seu nome,
ela vira a cabeça e olha para o adulto.
Pontuação Dê à criança 1 ponto se ela atende aos adultos, fazendo contato visual
de 1 ponto: quando seu nome é chamado em 5 tentativas separadas, sem limite de
tempo especificado.
Exemplos: Uma boneca Dora pode estar em uma cadeira, e o adulto diz "Onde
está Dora!" e a criança olha diretamente para Dora
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Pontuação Dê à criança 1 ponto se ela identifica corretamente 5 membros
de 1 ponto: diferentes da família, animais de estimação ou outros reforçadores
quando nomeados individualmente por um adulto.
Ouvinte Executa 4 ações motoras diferentes sob comando sem uma dica
4-M visual (por exemplo, Você pode pular? Bata palmas!). (T/TF)
Exemplos: Quando existem vários brinquedos em cima da mesa e o adulto diz “me
dá o chapéu.”, a criança pode selecionar com sucesso o chapéu do
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conjunto Ou, quando várias pessoas estão em uma sala e um adulto diz
“Onde está o tio Joe?” a criança olha diretamente para, ou vai até o tio
Joe.
Pontuação de
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Objetivo: Determinar se a criança tem coordenação olho-mão, controle motor
fino, discriminação visual, e a motivação para independentemente
completar essas atividades.
Pontuação de
Pontuação de
Pontuação de
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Pontuação de
Brincar 1- Manipula e explora objetos por 1 minuto (por exemplo, olha para
M um brinquedo, vira-o , pressiona botões). (TO: 30 min.)
Materiais: Itens que funcionam como reforçamento para a criança, e itens comuns
encontrados no ambiente natural da criança.
Pontuação de
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Materiais: Brinquedos e objetos comuns encontrados no ambiente de casa ou
escola da criança.
Pontuação de
Pontuação de
Pontuação de
Pontuação de
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½ Dê à criança ½ ponto se ela se engaja de forma independente em
movimento exploratório e de contato em uma área nova de brincar por
1 minuto durante 30 minutos de observação.
Pontuação de
Pontuação de
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Exemplo: Colocar itens dentro e fora de recipientes, largar coisas, tirar coisas dos
armários, pressionar botões para fazer sons em brinquedos, brincar com
brinquedos com movimento, empilhar e derrubar blocos, empurrar
coisas para vê-las se mover, puxar brinquedos, atirar coisas, etc.
Pontuação de
Pontuação de
Materiais: Nenhum.
Exemplos: Um pai entra em uma sala e a criança o observa por poucos segundos e
sorri.
Pontuação de
Pontuação de
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½ Ponto Dê à criança ½ ponto se ela visualmente rastreia e mostra interesse no
movimento de pessoas no mínimo 2 vezes durante 30 minutos de
observação.
Social Indica que ela quer ser segurada ou quer brincar com contato
físico por 2 vezes (por exemplo, sobe no colo de sua mãe). (TO: 60
2- M min.)
Materiais: Nenhum.
Pontuação de
1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela indica que quer ser segurada ou quer
brincar com contato físico por 2 vezes durante 1hora de observação.
Pontuação de
½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela indica que quer ser segurada ou quer
brincar com contato físico 1 vez durante 1hora de observação.
Materiais: Colegas
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Exemplo: Quando outra criança entra na sala a criança alvo olha para ela (mas
não necessariamente faz contato visual).
Pontuação de
Pontuação de
Pontuação de
Materiais: Colegas
Pontuação de
Pontuação de
Exemplos: Bater palmas, bater os pés, levantar os braços, bater em uma mesa e
pular.
Pontuação de
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1 Ponto: Dê à criança 1 ponto se ela imita 2 movimentos motores grossos
apresentados por um adulto. Mesmo se as respostas forem aproximações,
pontue como corretas. (do movimento correto??)
Pontuação de
½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela imita somente uma ação motora. Não dê
quaisquer ponto se a criança sempre imite o mesmo comportamento, tal
como bater palmas (isto pode ser óbvio quando a criança bate palmas
antes que o adulto bata).
Exemplos: Bater palmas, bater os pés, levantar os braços, bater em uma mesa e
pular.
Pontuação de
Pontuação de
IMITAÇÃO Imita 8 movimentos motores, dois dos quais envolve objetos (por
exemplo, sacudir uma chocalho, bater dois bastões). (TF)
3- M
Pontuação de
Exemplos: Um adulto puxa um carro de corda para trás e o solta para frente rápido, e
a criança espontaneamente tenta imitar este comportamento com seu
carro.
Pontuação de
Pontuação de
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
IMITAÇÃO Imita 20 movimentos motores de qualquer tipo (por exemplo,
motor fino, motor grosso, imitação com objetos). (T/TF)
5- M
Exemplos: Mexer os dedos, tocar os ombros, tocar os dedos, fechar o punho, girar a
cabeça, etc.
Pontuação de
Pontuação de
OBJETIVO
Componentes do EESA
Há 100 pontos nos cinco grupos de itens de teste do EESA Os alvos nos
três primeiros grupos estão organizados seguindo uma progressão de
desenvolvimento O grupo 1(25 pontos) testa as vogais , os ditongos e
algumas das consoantes iniciais, tudo representa as habilidades de fala
que são normalmente adquiridas até os 18 meses de idade. Os grupos 2 e
3 (30 pontos cada um) apresenta todas as consoantes iniciais em
combinações dissílabas e trissílabas, respectivamente. Os grupos 4 e 5
tem um total de 15 itens. Eles avaliam a habilidade da criança para imitar
características da fala como tom, sonoridade e duração da vogal. Juntos,
os itens destes grupos representam as habilidades de fala que são comuns
nas crianças nas idades de 18-30 meses.
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Quem pode aplicar o EESA?
Qualquer pessoa pode aplicar o EESA, embora resultados ideais possam ser
obtidos por fonoaudiólogos ,devido o treinamento específico deles para ouvir a
produção da fala e identificar diferenças articulatórias e prosódicas
Instruções Gerais
Instruções Específicas
Peça para a criança repetir cada item de teste(diga “dança”) . Omita “diga” se a
criança repete “diga”.
Registre a pontuação apropriada (veja abaixo) na seção ao lado de cada item.
Interrompa na terceira tentativa, registre a melhor resposta, se a resposta inicial
for incorreta ou ausente. Give up to 3 trials, scoring the best response, if the
inicial response is inaccurate or absent.
Pontuando o EESA
Os critérios de pontuação para todos os grupos estão listados no Protocolo de
Avaliação de Indicador do EESA. Além disso, os exemplos para pontuação de itens nos
Grupos 1-3 estão listados abaixo.
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Pontue ½ ponto se a resposta ecoica é reconhecível mas identifique:
Consoantes incorretas Incorrect consonants (“pacapoo-ey, para “facafoo-ey”)
Falta de consoantes Missing consonants (“atinho,” para “gatinho”)
Sílabas extras Extra syllables (“mu mumu,” para “mu”)
Nenhuma resposta
1- M
Pontuação de
Pontuação de
2- M
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Exemplos: A criança emite “menino,” “pipa,” ou “miau”, quando testada.
Pontuação de
Pontuação de
3- M
Pontuação de
Pontuação de
4- M
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ECOICO Pontua pelo menos 25 no subteste EESA (pelo menos 20 do grupo
1)
5- M
Materiais: Nenhum.
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Materiais: Nenhum.
Exemplos: A criança emite “ah,” “ba,” “ma,” “oh,” e “ga,” algumas vezes por hora.
Materiais: Nenhum.
Exemplos: A criança emite “ee,” “ba,” “da,” “ih,” e “ta,” várias vezes por hora com
diferentes entonações.
Materiais: Nenhum.
Exemplos: A criança emite “mama,” “papa” “âoog,” (para cão ) “come ,” “uh oh,”
mas não necessariamente no contexto apropriado.
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½ Ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente emite 2 aproximações de
palavra durante a observação.
Materiais: Nenhum.
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CAPÍTULO 4
Este capítulo contém instruções específicas para a aplicação do nível 2 do VBMAPP, Avaliação
de Etapas. Há quatro novas áreas de habilidades adicionadas ao nível 2: Resposta de Ouvinte
por Função, Característica e Classe da Resposta de Ouvinte (FCC), Intraverbal, Rotinas de Sala
de Aula, Habilidades de Grupo e Estrutura Linguística. Estas áreas não foram incluídas no Nível
1 porque a maioria das crianças de 18 meses com desenvolvimento típico não as adquiriram
ainda. Além disso, deveriam ser evitadas como parte do currículo para uma criança com
atrasos de linguagem cujos resultados são obtidos principalmente no nível 1. Espera-se que
a apresentação destas habilidades no Nível 2, torne mais claro quais habilidades enfatizar no
resultado da criança em cada um dos níveis. Uma área de habilidade Comportamento Vocal
Espontâneo, não foi incluída no Nível 2 porque é uma parte menor de uma área alvo para uma
criança que adquiriu comportamento ecoico Para lembrar, os quatro métodos de avaliação
de uma habilidade específica são: 1) teste formal (T), 2) observação (O), 3) ou observação ou
teste (E), e 4) uma observação cronometrada (TO).
MANDO – NÍVEL 2
Mando Pede 20 itens diferentes que estão faltando sem dicas (exceto, por exemplo: DO
que você precisa?) (por exemplo: pedi papel quando lhe é dado um lápis de cera).
6M (E)
Objetivo: Determinar se uma criança pede itens quando uma parte de um item desejado está
faltando em um brinquedo ou atividade desejada.
Materiais: Juntar itens que são reforçadores para uma criança que tenham várias partes, tal
como conjunto de Play Doh. A remoção de uma parte do brinquedo criará motivação (MOs)
para aquela parte, quando o brinquedo completo for apresentado.
Exemplos: Uma criança está brincando com o Play Doh e quer fazer formas de estrela, mas a
forma de estrela foi removida. Quando perguntado, “O que está faltando?” A criança pede a
forma de estrela que está faltando? Se a criança gosta de suco e bebe com canudinho, dê a ela
uma caixa de suco sem canudinho e teste se ela pede pelo canudinho.
1 ponto: Dê à criança1 ponto se ela pede 20 itens diferentes, que foram retirados, sem dicas
(exceto dicas verbais como, “O que está faltando?” ou “DO que você precisa?”). É importante
que o item que está faltando seja valioso para a criança naquele momento, ). (Deve haver uma
motivação que aumenta o valor do item como reforço)
½ ponto: Dê à criança½ ponto se ela pede 10 itens diferentes, que foram retirados, sem dicas.
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Mando Pede para outras pessoas emitirem 5 ações diferentes ou ações que estão
faltando e são necessárias para desfrutar uma atividade desejada (abra para sair,
7M empurre quando no balanço). (E)
Objetivo: Determinar se a criança pede por ações que são necessárias para desfrutar uma
ação ou atividade desejada.
Materiais: Elaborar uma lista de ações que são valiosas para a criança, ou atividades que
envolvem ações específicas.
Exemplos: Uma criança que está sentada num balanço e quer ser empurrada pede “ empurre-
me”. Uma criança que quer sair e está em pé junto à porta e pede “abra”. Uma criança que
gosta de ver um brinquedo girando pede “gira”. Uma criança que quer ser perseguida por um
adulto ou colegas pede “pegue-me”.
1 ponto: Dê à criança um ponto se ela pede 5 ações diferentes ou ou ações que estão
faltando e são necessárias para desfrutar de uma atividade desejada, durante observação ou
teste sem dicas (exceto dicas verbais como: “o que você quer que eu faça?”). É importante que
a atividade que está faltando seja valiosa para a criança, . (Deve haver uma motivação que
aumente o valor da atividade como reforço)
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela pede 2 ações diferentes ou ações que estão faltando
e são necessárias para desfrutar de uma atividade desejada durante observação ou teste sem
dicas (exceto dicas verbais como: “o que você quer que eu faça?”)
Mando Emit 5 diferentes mandos com 2 ou mais palavras (sem incluir “eu quero”) (Ex. vá
depressa, minha vez, derrame suco.) ( observação cronometrada:60 min.)
8M
Materiais: Uma folha de dados que permita o rastreamento de mandos diferentes emitidos
pela criança ao longo do tempo.
Exemplos: A criança diz “abra a porta”, “sapato não”, ou “vá noite, noite”.
1 ponto: Dê à criança um ponto se emit emite 5 mandos diferentes que contenham 2 ou mais
palavras (sem incluir “eu quero”) durante uma observação ou teste de 1 hora. Uma lista de
diferentes mandos emitidos pela criança deveria ser mantida e usada como linha de base para
atender a esta etapa.
½ ponto: Dê à criança½ ponto se ela emite 2 mandos diferentes que contenham 2 ou mais
palavras (sem incluir “eu quero”) durante uma observação ou teste de 1 hora.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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Mando Emite espontaneamente 15 mandos diferentes (ex. Vamos jogar. Abra. Eu quero
livro.) ( observação cronometrada: 30 min.)
9M
Exemplos: A criança inicia esses mandos sem quaisquer dicas dos adultos: “Onde está o
homem aranha?” “eu quero” . “É minha vez”. “Mais suco”.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente emite mandos (sem dicas de adulto)
) 8 vezes durante uma observação de 30 minutos. Dê também ½ ponto se ela emite mandos
com diferentes topografias de respostas, mas que sejam da mesma MO (ou seja, ela pede a
mesma coisa com palavras diferentes). Deve haver pelo menos 2 MOs diferentes envolvidas.
Mando Emite 10 novos mandos sem treino específico (ex. espontaneamente diz Onde o
gatinho foi? sem treino formal de mando. (O)
10 M
Objetivo: Determinar se novos mandos são adquiridos pela transferência natural de controle
de habilidades verbais existentes, tais como: tato e ecóico.
Exemplos: Quando outra criança pega um cata vento e sopra nele, a criança alvo diz. “ eu
quero soprar” sem nenhuma tentativa de treino de mando para soprar um cata vento. A
criança provavelmente poderia tatear e apresentar discriminação de ouvinte, mas
anteriormente a esta situação, nunca tinha pedido para soprar o cata vento.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela aprende 10 mandos novos sem treino formal. Registre
cada novo mando numa folha de registro diário de dados.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela aprende 5 novos mandos sem treino formal.
TATO – NÍVEL 2
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Tato Tateia 5 itens quando perguntado, o que é aquilo? (ex: livro, sapato, carro,
cachorro, chapéu) . (T)
6M
Objetivo: Determinar se a criança está aprendendo tatear mais coisas em seu ambiente físico.
Exemplos: Segurando um carro de brinquedo e perguntando para a criança, “o que é isto?” ela
diz “carro” na primeira tentativa. Quando apontando para um sapato e perguntando para a
criança, “o que é aquilo?” ela diz “sapato” na primeira tentativa.
Tato Generaliza tatos por meio de 3 exemplares de 50 itens testados ou de uma lista
de generalizações conhecidas ( por exemplo, tateia 3 carros diferentes). (T)
7M
Exemplos: Depois que criança aprende a tatear um pequeno ônibus de plástico amarelo, teste
para ver se a resposta generalizou para outros itens que poderiam ser chamados de ônibus,
mas são diferentes em algum aspecto. ( tamanhos, formas, cores, figuras diferentes).
Tato Tateia 10 ações quando perguntada, por exemplo, “o que eu estou fazendo?”
(Pulando, dormindo, comendo). (T)
8M
Objetivo: Determinar se a criança é capaz de tatear movimento físico quando solicitada a fazê-
lo.
Materiais: Use estímulos móveis comuns ao ambiente natural da criança, ou planeje-os numa
situação de teste.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Exemplos: Quando pulando e perguntando, “o que eu estou fazendo?” a criança diz
“pulando”. Enquanto girando uma bola e perguntando, “o que eu estou fazendo?” a criança
diz “girando”. Outras dicas verbais podem ser usadas como: “o que ele está fazendo?” ou “o
que está acontecendo?”
Tato Tateia um total de 200 substantivos e /ou verbos (ou outras partes do idioma)
testados ou de uma lista acumulada de tatos conhecidos. (T)
10 M
Materiais: Use livros, cenas, cartões de figuras, objetos e ações do ambiente familiar a
criança.
Exemplos: Quando segurando um sanduíche e perguntado a criança, “o que é isso?” ela diz
“sanduíche” na primeira tentativa. Quando um bebê está engatinhando no chão e é
perguntado para a criança alvo, “o que ele está fazendo?” a criança diz “engatinhando”.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tateia 200 itens e/ou ações quando testada. Uma lista de
substantivos e verbos conhecidos pela criança pode ser usada para esta avaliação. (por
exemplo, as 240 palavras da lista de Sundberg & Partington,1998). Além disso, muitos livros
infantis, tal como livro de ilustração são ótimos recursos porque eles têm figuras de centenas
de itens, e podem facilmente ser usados para avaliar um repertório de tato sem precisar
encontrar figuras individuais.
Objetivo: Determinar se a criança pode encontrar um conjunto cada vez maior de itens num
conjunto maior sob comando.
Materiais: Reúna uma coleção de 3 variações de itens conhecidos ( livros de ilustração podem
ser usados desde que o item alvo esteja num conjunto de pelo menos outros 8 itens.
Exemplos: A criança é capaz de selecionar 3 carros diferentes (tamanho, forma, cor, material
diferentes, etc) quando cada um é apresentado independentemente em um conjunto
contendo 7 outros itens.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela generaliza discriminações de ouvinte em 3 exemplares de
50 itens.
Ouvinte Realiza 10 ações motoras específicas sob comando. (por exemplo, Mostra como
bater palmas. . Você pode pular?). (T)
8M
Objetivo: Determinar se a criança é capaz de realizar várias ações motoras diferentes sob
comando, sem dicas para imitação.
Exemplos: Quando um adulto diz “corra”, a criança correrá. Quando um adulto diz “”Me
mostre como se chora, a criança esfregará seus olhos e fingirá chorar. Quando um adulto diz
“Você pode arrastar seus pés? a criança arrastará os pés.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela realiza 10 ações sob comando. Aproximações podem ser
pontuadas como corretas.
Exemplos: Quando apresentado a um conjunto de objetos sobre a mesa (por exemplo, carro,
canudo, lápis de cera) e ao estímulo verbal, “ Mostre como girar o lápis de cera, a criança é
capaz de girar o lápis de cera sem quaisquer dicas adicionais
Exemplos: Quando olhando para o livro Boa Noite lua um adulto diz, “Boa noite luz. Você
pode encontrar a luz?” e a criança aponta com sucesso para a luz no livro.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela seleciona 250 itens diferentes em um livro, cena de
figura, ou ambiente natural quando nomeado. Uma lista acumulada de LDs conhecidos com
substantivos pode ser usada para esta avaliação (por exemplo, as 240 lista de palavras de
Sundberg&Partington,1998), e livros infantis ilustrados como Pictionary
Objetivo: Determinar se a habilidade da criança para parear itens idênticos está aumentando e
se ela pode encontrar os itens idênticos em um conjunto visual cada vez mais complexo.
Exemplos: Quando um adulto mostra para a criança uma figura do Tigger a criança o encontra
em um conjunto de 6 itens colocados randomicamente sobre a mesa.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela combina com sucesso 25 objetos ou figuras idênticas
num conjunto não organizado de 6 itens (os itens não são alinhados sobre a mesa).
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela pareia com sucesso 15 objetos ou figuras idênticas em
um conjunto de 4 itens.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
PV-PM Classifica cores e formas semelhantes para 10 cores e formas de modelos
7M diferentes fornecidas (por exemplo, na presença de tigelas vermelha, azul e
verde e de uma pilha de ursos vermelho, azul e verde, a criança classifica os
itens pela cor). (T)
Objetivo: Determinar se a criança pode classificar cores e formas que são idênticas, e combiná-
las com outras cores e formas idênticas sem dicas.
Exemplos: Quando dado um tabuleiro de pinos com quatro cores básicas e um coleção de
quatro anéis de cores diferentes, a criança classifica e combina cada anel com o pino da
mesma cor. Quando dado um tabuleiro de formas e uma coleção de formas a criança pode
combinar as formas.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela classifica cores e formas para 10 cores ou formas
diferentes de modelos fornecidos, mas sem outras dicas com exceção de dicas verbais tais
como “classifique as cores” ou “ classifique as formas”).
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela classifica cores e formas similares de 5 cores ou formas
diferentes dos modelos fornecidos, massem outras dicas ( exceto dicas verbais).
Objetivo: Determinar se a criança pode encontrar itens para parear em um conjunto visual
que contém itens de comparação similares ao modelo.
Materiais: Itens comuns e figuras de itens encontradas no ambiente natural da criança e itens
de comparação siilares ao tem modelo
Exemplos: Quando apresentar um modelo de uma colher, o adulto coloca um garfo, uma
faca, uma colher e um canudinho em um conjunto não organizado de comparação que inclua
dois itens adicionais.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela combina com sucesso objetos ou figuras idênticas em
um conjunto não organizado de 6 estímulos contendo 3 estímulos similares, para 25 itens.).
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela combina com sucesso objetos ou figuras idênticas nu
em um conjunto não organizado de 6 estímulos contendo 3 estímulos similares, para 15 itens.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
PV-PM Pareia objetos ou figuras não idênticas em um conjunto não organizado de
9M 10 itens, para 25 itens (ex: parear um caminhão Ford com um caminhão
Toyota). (T)
Objetivo: Determinar se a criança pareia itens não idênticos que estão em um conjunto
grande que contem pelo menos 3 itens de comparações similares ao item modelo. Esta tarefa
requer um repertório de discriminação e de exploração mais eficiente do que nas tarefas de
pareamento anteriores
Materiais: Uma coleção de itens comuns e figuras de itens encontrados no ambiente natural
da criança e itens de comparação similares ao modelo.
Exemplos: Depois de colocar randomicamente pelo menos 10 figuras sobre a mesa que inclui
um caminhão de cimento,um ônibus vermelho, um caminhão de bombeiro e um Honda
Accord branco, e dado para a criança uma figura de um Chevy vermelho 1957 e uma dica
verbal como: “Você pode combinar isto?” A criança seleciona a figura do Honda Accord
branco de um conjunto de comparação.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pareia objetos e figuras não idênticos em um conjunto
não organizado de 10 itens contendo 3 estímulos similares, para 25 itens
PV-PM Pareia objetos não idênticos (3D) com figuras (2D) e vice versa, em um
10M conjunto não organizado de 10 itens,contendo 3 estímulos similares, para 25
itens
Materiais: Uma coleção de itens familiares e figuras não idênticas daqueles itens e itens de
comparação similares ao modelo.
Exemplos: Depois de colocar randomicamente pelo menos 10 figuras sobre a mesa, das quais
3 são redondas e vermelhas (por exemplo, uma bola vermelha, um tomate vermelho e uma
maçã vermelha) ,ao apresentar a criança uma maçã vermelha de plástico e dizendo, “Você
pode combinar isto?”, a criança seleciona a figura da maçã no conjunto de comparação.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pareia objetos não idênticos (3D) com as figuras (2D)
e/ou vice versa em um conjunto não organizado de 10 itens contendo 3 estímulos similares,
para 25 itens
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela pareia objetos não idênticos (3D) com figuras (2D) e/ou
vice versa em um conjunto não organizado de 10 itens contendo 3 estímulos similares, para
15 tens.
Objetivo: Determinar se a criança demonstra motivação (tem um MO) para itens que estão
faltando, e age com aquela motivação durante .a brincadeira alvo
Materiais: Brinquedos e itens familiares e que têm um conjunto de partes, e que a criança
tenha demonstrado interesse nestes itens no passado.
Exemplos: Quando fornecido um brinquedo que a criança gosta como Sr. Cabeça de Batata
sem algumas partes, a criança procura por estas partes? Ou, quando fornecido apenas uma
garrafa de bolhas de sabão sem a parte usada para fazer as bolhas , a criança procura a parte
que está faltando?
Objetivo: Determinar se a criança aprendeu que brinquedos e objetos específicos têm funções
e usos específicos.
Exemplos: Quando fornecida uma escova de cabelo, a criança tenta escovar seus cabelos?
Quando fornecido um carro a criança tenta empurrá-lo? Quando dado um chapéu a criança
tenta colocá-lo?
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1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela demonstra independência no uso de brinquedos ou
objetos de acordo com suas funções para 5 itens.
Brincar Brinca com itens do cotidiano de forma criativa 2 vezes, ( ex: usa uma tigela
como um tambor ou uma caixa como um carro imaginário). (O)
8-M
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela brinca com 2 itens cotidianos diferentes de forma criativa
(exceto para comportamento repetitivo com um brinquedo).
Exemplos: A criança fica no carrossel, desce no escorregador, passa por dentro de túneis,
balança nas barras , pula em pontes de corda, etc.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela brinca nos brinquedos do parque infantil durante 5
minutos durante uma observação de 30 minutos.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela brinca nos brinquedos do parque infantil durante 2
minutos durante uma observação de 30 minutos.
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Brincar Arma brinquedos que tenham várias partes para 5 diferentes conjunto de
materiais (ex: Sr. Cabeça de Batata, conjunto miniaturas, Cooties bugs, Kid
10-M
k’Nex). (O)
Objetivo: Determinar se a criança brinca com itens que têm váriaspartes e pode armar
apropriadamente essas partes.
Objetivo: Determinar se a criança iniciará uma interação com outras crianças sem dicas de um
adulto. Esta interação pode ser não verbal ou verbal.
Exemplos: No parque infantil a criança alvo toca espontaneamente em um colega logo após
um jogo solicitado de pira com funcionários e colegas. A criança alvo se junta a um colega em
uma mesa de água e salpica água, o que faz o colega rir e a criança repete o mesmo
comportamento mais tarde. A criança alvo se aproxima de um colega, pega seu braço e o puxa
para a mesa de água.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela inicia uma interação com um colega 2 vezes durante uma
observação de 30 minutos. Observe que as iniciativas sem dica podem ocorrer primeiro com
eventos negativos , tal como a criança empurrar outra criança de uma bicicleta para obter a
bicicleta; porém não considere os tipos negativos de inicativas.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela inicia uma interação com um colega 1 vez durante uma
observação de 30 minutos.
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Social Espontaneamente pede aos colegas 5 vezes (ex: minha vez, empurre-me,
olhe! Venha.) ( observação cronometrada: 60 min.)
7-M
Objetivo: Determinar se a criança pedirá para um colega sem dica de um adulto.O mando
pode ser de qualquer tipo.
Exemplos: Quando a criança alvo está sentada em um carrinho e pede para o colega “puxe-
me” sem dicas de um adulto. Quando sentada numa mesa de arte, a criança alvo pede para o
colega “olhe” e mostra-lhe seu desenho. Quando um colega está comendo chiclete, a criança
alvo pede para o colega, “eu quero chiclete”. No infantil a criança alvo espontaneamente pede
para o colega “vamos” quando a criança quer que o colega se junte a ela em alguma atividade.
Pedir ao colega também inclui pedir para retirar coisas ou atividades indesejáveis, tal como
pedir para o colega parar uma atividade ou comportamento.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente pede para os colegsa 5 vezes durante
uma observação de uma hora.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente pede para os colegas 2 vezes durante
uma observação de uma hora.
social Engaja em brincadeira social continuada com colegas por 3 minutos sem dicas
de adultos ou reforço (ex: cooperativamente cria um conjunto de jogo, joga
8-M água). ( observação cronometrada: 30 min.
Exemplos: A criança alvo e um colega estão jogando balões de água uma para a outra e
enchendo novos balões numa torneira. A criança alvo e um colega estão brincando numa
cabana de casinha e estão fingindo jantar. A criança alvo e o colega estão trabalhando juntas
na montagem de um Lego .
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela se engaja em jogo social continuado com colegas por 5
minutos sem dicas durante uma observação de 30 minutos. Deve haver interação específica
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
verbal ou não verbal para receber crédito. Não dê pontos para este nível por uma simples
participação em uma atividade. (ex: ver um vídeo) quando os colegas estão próximos; isto
seria mais uma brincadeira paralela.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela se engaja em brincadeira social continuada com colegas
por 2 minutos sem dicas durante uma observação de 30 minutos.
Exemplos: O colega pede para a criança alvo a tesoura durante uma atividade de arte e a
criança alvo dá a tesoura para o colega sem dica de um adulto. O colega diz, “dê-me o carro de
bombeiro”, e a criança alvo entrega o carro do bombeiro para o colega. O colega pede para a
criança alvo para puxá-la no carrinho e a criança alvo a puxa. O colega pede para a criança alvo
abrir a porta porque suas mãos estão ocupadas e ela quer sair, e a criança alvo atende ao
pedido do colega.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente responde aos pedidos dos colegas 5
vezes durante a observação ou teste. Não dê à criança nenhum ponto se um adulto tiver
fornecido dica para o comportamento ocorrer.
Objetivo: Determinar se a criança pede a outra criança para juntar-se a ela numa atividade.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Exemplos: A criança alvo diz para um colega: “venha jogar comigo”. “Você quer ir na
casinha?” “Vamos ser monstros.”
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente pede para os colegas para participar
em jogos, brincadeira social ou outras atividades sociais2 vezes durante uma hora de
observação.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente pede para os colegas para participar
em jogos, brincadeira social, ou outras atividades sociais 1 vez durante uma hora de
observação.
Materiais: Uma lista de ações possíveis e uma coleção de objetos do ambiente natural da
criança.
Exemplos: Beber, beijar, abraçar, rolar, espremer, comer, soprar, esconder, girar, empurrar,
vestir, subir, voar e acenar.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela imita 10 ações com um objeto específico selecionado de
um conjunto de 3 ações quando dada a dica, “Faça isto”.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela imita 5 ações com um objeto específico selecionado de
um conjunto de 3 ações quando dada a dica, “Faça isto”.
Imitação Imita 20 ações motoras finas diferentes quando dada a dica, “faça isto”. (ex:
mexer os dedos, apertar, cerrar os punhos, fazer uma borboleta). (T)
7-M
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Objetivo: Determinar se o comportamento de imitação motora fina da criança está se
tornando mais forte e generalizado.
Exemplos: Pinçar com os dedos, apontar para itens, mexer o dedo indicador, fechar as mãos,
tocar com as pontas dos dedos, segurar o número dois, fingir andar sobre os dois dedos,
mexer as orelhas do coelho, fazer letras com os dedos, fazer sinais de linguagem de sinais.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela imita 20 diferentes ações motoras finas quando dada a
dica, “Faça isto”.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela imita 10 diferentes ações motoras finas quando dada a
dica, “Faça isto”.
Exemplos: Um adulto toca seus joelhos, ombros, e barriga, e a criança copia todos os três
comportamentos como uma sequência de resposta. Um adulto pega um controle remoto e o
aponta para a TV e aperta os botões, e a criança copia este comportamento com outro
controle remoto que está sobre a mesa.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela imita 10 ações de três componentes em contexto artificial
ou natural modelado por um colega ou um adulto.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela imita 5 ações de dois componentes em contexto artificial
ou natural modelado por um colega ou um adulto.
Exemplos: Após assistir outra criança pegar de uma tigela para colocar um lanche dentro, a
criança alvo copia o comportamento de pegar a tigela . Quando um adulto coloca um cobertor
sobre si, a criança alvo coloca também um cobertor sobre ela mesma .
Imitação Imita (ou tenta imitar de forma aproximada) alguma ação motora nova
modelada por um adulto com e sem objetos (ou seja, “um repertório de
10-M imitação generalizada”) (T)
Exemplos: Um adulto e uma criança, têm ambos tacos e o adulto modela como bater na bola
e a criança tenta imitar a batida do adulto na bola na primeira tentativa. Um colega coloca
seus pés sobre a mesa e a criança alvo copia o comportamento.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela imita (ou se aproxima) muitas ações motoras novas com
ou sem objetos modelados por um adulto quando fornecida a dica , “Faça isto”.
½ ponto: Nenhum.
Objetivo: Determinar se a criança é capaz de ecoar mais palavras inteiras, algumas das quais
com 2 sílabas.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Exemplos: ....
Exemplos: ...
Exemplos: ...
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
9-M ecoicas.
Exemplos: ...
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Objetivo: Determinar se a criança seleciona um item apenas fornecido o som característico
feito por aquele item.
Exemplos: Dado um conjunto de 3 itens, um dos quais é um cachorro, e um adulto diz: au,au,
e a criança seleciona um cachorro do conjunto.
Objetivo: Determinar se a criança identifica uma comida ou bebida sem dizer o nome da
comida ou bebida, mas sim indicando verbalmente a classe que aquele item pertence.
“Comer” e “beber” são usados para este nível precoce de FCCRO apenas por causa da forte
motivação associada com eles. De outra forma, classes tendem ser mais difíceis e não são
incluídas no programa até os últimos aspectos do desenvolvimento do FCCRO .
Materiais: Use as comidas e bebidas que a criança gosta. Figuras destes itens podem funcionar
para muitas crianças. Também, itens distratores que não sejam comidas e bebidas deveriam
ser juntados ao conjunto.
Exemplos: Dado um conjunto de 3 itens, um dos quais é um item de comida e os demais são
comuns aos itens da família, um adulto diz “você come....” e a criança seleciona um biscoito(
ou sanduiche ,bolacha, queijo, banana, etc.)
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
FCC Seleciona o item correto de um conjunto de 8, para completar 25 instruções
diferentes de FCCRO de qualquer tipo (ex: você senta na...). (T)
8-M
Objetivo: Determinar se a criança pode identificar itens sem dizer o nome do item, mas por
alguém descrevê-lo de alguma maneira. A tarefa atual concentra-se na habilidade da criança
para identificar um item específico afirmando verbalmente a ação (verbo) associado com o
item num formato de preenchimento de lacuna. Frequentemente, a ação constitui um
exemplo da função de um item. (ex: uma cadeira é para sentar).
Materiais: Use objetos conhecidos ou figuras (ou seja, itens que a criança já pode tatear e
apresentar discriminações de ouvinte) que correspondam às instruções alvo FCCRO , e uma
coleção de itens distratores para o conjunto. Figuras tendem ser mais fáceis para manejar nas
tarefas FCCRO , e é mais fácil encontrar exemplares múltiplos de itens.
Exemplos: “Você dorme em uma ”.... cama, “você sobe em uma ”.... escada, “você joga uma
”... bola, “você nada em uma ”... piscina, “ você dirige umnum”... carrinho, “ você gira um”...
topo, “você explode um”... balão, “você pula um”... trampolim.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela corretamente seleciona 12 itens neste tipo de tarefa de
FCCRO
Objetivo: Determinar se a criança pode identificar um item específico sem nomear o item,
mas afirmando verbalmente a função, característica ou classe do item num formato de
pergunta “o que”, “qual”, ou “quem”.
Materiais: Uma coleção de objetos ou figuras conhecidas (itens que a criança já pode tatear e
apresentar discriminação de ouvinte) que correspondam às instruções alvo FCCRO, e uma lista
de verbos conhecidos e correspondentes.
Exemplos: “O que você veste?”... camisa; Quem te pega na escola?”... mamãe; “ qual deles
pode voar?”... pássaro; Quem é amigo do Patrick?”... Bob Esponja; “qual deles você
empurra?”... carrinho.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela corretamente seleciona o item de um conjunto de 10 ou
de um livro para 25 perguntas diferentes de FCCROLRFFC .
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela corretamente seleciona 12 itens neste tipo de tarefa de
FCCROLRFFC.
Objetivo: Determinar se a pergunta verbal junto com o objeto no conjunto evocará uma
resposta sem uma dica do adulto para a criança tatear o item. Esta é uma fase importante na
progressão do comportamento intraverbal. Se uma criança começa tatear o item no conjunto
em um formato de FCCRO , isto é um bom indicador de que ela está pronta para o treino
intraverbal mais intensivo.
Exemplos: Dizer “lancheira” quando perguntado, “Onde está seu sanduíche?” na presença da
lancheira no conjunto de 8 itens.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela espontaneamente tateia o item alvo em 50% das
tentativas de FCCRO . Algumas crianças rapidamente começam tatear os itens dado um par de
dicas verbais. Dê crédito à criança se ela continua tatear os itens após a retirada das dicas e
faz isto em pelo menos 50% do tempo nas tentativas futuras.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela espontaneamente tateia o item alvo em 25% das
tentativas de FCCRO , ou se ela tateia em 50% das tentativas, mas sempre requer uma dica
para iniciar uma sessão de FCCRO.
INTRAVERBAL – NÍVEL 2
Materiais: Uma lista de músicas potenciais, frases comuns ou divertidas, sons de animais,
som de objetos comuns, e outras associações verbais relevantes para a criança.
Exemplos: “Cabeça, ombros, joelhos, e ... “O velho McDonald tinha uma....”; “Uma ovelha
faz...”, “ um carro de bombeiro vai...”, “pronto, jogue...”, “ pegue e...”, “ mamãe e....”
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela completa com a palavra que está faltando para 10
diferentes músicas, atividades divertidas, sons de animais, brinquedos, ou sons de objetos, ou
qualquer outra associação verbal.
Intraverbal Fornece o primeiro nome quando perguntado, Qual é o seu nome? (T)
7-M
Objetivo: determinar se a criança pode fornecer seu próprio nome quando solicitado a fazê-
lo.
Materiais: nenhum.
Exemplos: nenhum.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela pode dizer seu nome quando solicitada sem dica ecóica.
½ ponto: nenhum.
Exemplos: “Você dorme em uma...”; “você veste seus....”; você abre a...”; Você senta na....”;
“sapatos e ...”; “lave seu ...”; “coloque sua cabeça sobre a....”; “ligue o ...”; “ assopre o ...”;
“Empurre o ...”; “ varra o ...”; “até amanhã jacaré...”
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela completa com a palavra que está faltando para 25
diferentes frases, associações, ditados populares, ou atividades diárias fora do contexto.
Intraverbal
Responde 25 diferentes perguntas com O que (ex: O que você gosta de
9-M comer?). (T)
Objetivo: Determinar se a criança pode responder perguntas comuns com “O que” quando
são apresentadas fora de um contexto visual, e sem uma variável motivacional específica
relacionada a resposta.
Exemplos: “O que você bebe?”; “o que você pula?”; “com o que você brinca?”; “o que você
gira?”; “quais animais você gosta?”.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela responde 25 diferentes perguntas com “o que” sem dicas
ecóicas, e na ausência do objeto relacionado.
Intraverbal
Responde 25 diferentes perguntas com “quem” ou “onde” (ex: Quem é seu
10-M amigo? Onde está o travesseiro?). (T)
Objetivo: Determinar se a criança pode responder perguntas sobre o nome de uma pessoa ou
característica, ou para a localização de itens sem dica ecóica.
Exemplos: “Quem te ajuda na escola?”; “Quem é seu animal de estimação?”; “Quem é amiga
de Dora?”; “Quem te ajuda quando você está doente?”; “Onde estão as colheres?”; “Onde
está o martelo?”; “Onde está o carro de seu pai?”; “Onde está seu travesseiro?”; “Onde está
sua escova de dente?”; “Onde estão os biscoitos?”; “Onde está o pincel?”; “Onde estão os
fogos de artifício?” .
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela responde 25 diferentes perguntas com “quem” ou “onde”
sem dicas ecóicas, ou a presença do objeto.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
ROTINAS DE SALA DE AULA E HABILIDADES DE GRUPO – NÍVEL 2
Grupo
Sentar na mesa para lanchar ou almoçar em grupo sem comportamento
6-M negativo por 3 minutos. (O)
Exemplos: Quando dito para sentar na mesa, enquanto aponta para a mesa, a criança sentará
e permanecerá lá por 3 minutos sem quaisquer dicas adicionais do adulto para permanecer
sentada.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela senta na mesa com o grupo para lanchar ou almoçar com
dicas gestuais e verbais e sem manifestar comportamento negativo por 3 minutos. Ela pode
ser ajudada a sentar, mas deve permanecer sentada por 3 minutos sem uma dica do adulto
para ficar sentada na cadeira.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela senta na mesa com o grupo para lanchar ou almoçar
sem dicas gestuais e verbais e sem comportamento negativo por 1 minuto.
Grupo
Afasta itens pessoais, fica em fila, ou vai para a mesa apenas com 1 dica
7-M verbal. (O)
Objetivo: Determinar se a criança obedecerá instruções gerais de sala de aula sem dicas
excessivas.
Materiais: Materiais padrão de salas de aula padrão, tais como cadeiras e mesas, cabides,
armários pequenos, etc.
Exemplos: Quando dito para ficar em fila a criança entrará na fila com outras crianças.
Quando dito, “coloque seu almoço em seu lugar”, ela fará.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela afasta a mochila, casaco ou almoço, e fica em fila, e vai
para a mesa quando lhe é dada uma dica verbal apenas uma vez por um adulto.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela afasta a mochila, casaco ou lanche, e fica em fila e vai
para a mesa , mas requer 2 ou mais dicas.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Grupo
Muda de atividades de sala de aula com não mais do que 1 dica gestual ou
8-M verbal. (O)
Objetivo: Determinar se a criança mudará de uma atividade para outra sem dica excessiva ou
emitindo comportamento negativo.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela muda de atividades de sala de aula com apenas 1 dica
gestual e/ou 1 verbal e sem comportamento negativo.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela muda de atividades de sala de aula, mas requer 2 ou
mais dicas de qualquer tipo (exceto física).
Grupo
Senta em um grupo pequeno por 5 minutos sem comportamento disruptivo
9-M ou tentativa de deixar o grupo. (O)
Objetivo: Determinar se a criança participará pelo menos passivamente em uma roda por um
breve período de tempo.
Exemplos: Quando em uma roda a criança senta em grupo sem levantar, empurrar a sua
cadeira para fora do grupo, se jogar no chão ou fugir.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela senta na roda com 3 ou mais crianças por 5 minutos sem
comportamento disruptivo ou tentativa de sair do grupo s
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela senta na roda com 3 ou mais crianças por 2 minutos
sem comportamento disruptivo ou tentativa de sair do grupo
Grupo
Senta em um grupo pequeno por 10 minutos, atende a professora ou
10-M material por 50% do período e responde a5 dos estímulos discriminativos
apresentados pelo professor (O)
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Objetivo: Determinar se a criança participará de atividades contínuas em uma instrução de
grupo sentada e responde aos estímulos discriminativos SDs apresentados pela professora
para a criança ou para o grupo todo.
Exemplos: Quando em uma roda a criança faz contato visual com a professora ou o material
que ela está apresentando, e quando a professora diz “Sara escolha uma música”, Sara irá à
frente do grupo e selecionará um cartão de música de um conjunto de cartões, sem dicas
adicionais.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela senta na atividade em grupo (ex: círculo, artes e
artesanatos, salas) com 3 ou mais crianças por 10 minutos e atende a professora ou material
apresentado por 50% do período (use sistema de gravação de amostra de tempo), e responde
a 5 perguntas ou instruções da professora.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela senta na atividade em grupo (ex: círculo, artes e
artesanatos, salas) com 3 ou mais crianças por 10 minutos e atende a professora ou material
apresentado por 33% do período e responde a 2 perguntas ou instruções da professora.
Linguística
A articulação da criança de 10 tatos pode ser entendida por adultos familiares
6-M que não pode ver o item tateado. (T)
Objetivo: Determinar se o adulto pode entender as palavras faladas pela criança quando o
adulto não pode ver o item que a criança está tateando.
Exemplos: Quando um adulto ergue um cartão de figura e pede para a criança tatear o item,
um segundo adulto, sem ver a figura, pode entender a palavra emitida pela criança.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se um adulto familiar que não pode ver o item tateado pode
entender a articulação de 10 tatos.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela se um adulto familiar que não pode ver o item tateado
pode entender a articulação de 5 tatos.
Linguística
Tem um vocabulário de ouvinte total de 100 palavras (ex: pegue o nariz. Pule.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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7-M Ache as chaves). (T)
Exemplos: Quando um adulto pergunta para a criança, “você pode encontrar um carro de
bombeiro?” a criança toca um carro de bombeiro numa figura contendo uma série de outros
veículos.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tem um vocabulário de ouvinte total de 100 palavras.
Linguística
Emite 10 diferentes declarações de 2 palavras por dia de qualquer tipo exceto
8-M ecóico (ex: mando,tato). (O)
Objetivo: Determinar se a criança está colocando 2 ou mais palavras juntas numa única frase
ou sentença.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela emite 10 diferentes declarações de 2 palavras por dia de
qualquer tipo exceto ecóico (ex: mando, tato). Estas respostas podem incluir dicas verbais para
o responder como, “o que é aquilo?” ou “o que você quer?”
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela emite 5 diferentes declarações de 2 palavras por dia de
qualquer tipo exceto ecóico (ex: mando, tato)
Linguística
Emite prosódia funcional (ex: ritmo, acentuação, entonação) em 5 ocasiões
9-M em um dia ( ex: põe ênfase ou acentua em certas palavras tal como “É
MEU!”). (O)
Objetivo: Determinar se a criança está demonstrando variação em sua produção vocal e que
esta variação tem uma função verbal. Especificamente, querer a adição de uma certa variação
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
afeta um ouvinte de uma forma especial, como mostrar ao ouvinte o estado emocional atual
da criança.
Exemplos: A criança diz, “eu não quero ir” em uma voz de choro.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela emite prosódia funcional (ritmo, acentuação, entonação)
em 5 ocasiões em um dia.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela emite prosódia funcional (ritmo, acentuação, entonação)
em 2 ocasiões em um dia.
Linguística
Tem um vocabulário total de falante de 300 palavras (todos os operantes
10-M verbais, exceto ecoico). (E)
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela tem um tamanho de vocabulário de falante total de 300
palavras.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tem um tamanho de vocabulário de falante total 200
palavras.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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CAPÍTULO 5
MANDO - NÍVEL 3
Exemplos: “O que é aquilo?”, “O que você está fazendo?”, “Onde nós estamos
indo?”, “Posso ir?”, “Você tem isso?”, “Quem está chegando?”, “Quando
podemos ir?”.
Exemplos: “Por favor, não faça isso”, “Você pode me deixar em paz?”, “Não,
obrigado, não quero brincar”, “Talvez depois”, “Posso ir agora?”.
Exemplos: “Eu quero o coração vermelho”, “Coloque isso na casa”, “Você esconde
embaixo da mesa”, “Vá silenciosamente”, “Esse é meu pedaço de papel”,
“Eu quero uma batata frita grande”.
Exemplos: “Primeiro eu irei, depois você irá”, “Não ponha cola na sua boca”,
“Venha sentar-se”, “É sua vez agora”, “Você vai esconder, eu vou
contar”.
Exemplos: “Vou falar”, “Isso é o que ela falou”, “Estou falando”, “É minha vez”,
“Eu estava contado pra ela”, “Você sabe o que ela disse?”.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela emite mando para os outros prestarem atenção
em seu próprio comportamento intraverbal 5 vezes durante a observação.
Em geral, isto pode ser medido por um mando que precede ou está
embutido em alguma sequência intraverbal (exemplo, a descrição de uma
criança de como fazer panquecas).
TATO - NÍVEL 3
TATO Tateia cor, forma e função de 5 objetos (15 tentativas) quando cada
11-M objeto e pergunta é apresentada em ordem misturada (exemplo, Qual
a cor da geladeira? Qual é o formato do cartão? O que você faz com a
bola? (Isto é parte tato e parte intraverbal). (T/T/F)
Materiais: Itens comuns encontrados no ambiente natural da criança e que ela possa
facilmente tatear, e uma lista de características e funções possíveis
daqueles itens.
Exemplos: Usando imagens de uma maçã verde redonda, uma lixeira marrom
quadrada, e uma geladeira branca retangular, apresenta-se à criança uma
imagem de cada vez e pergunta-se, “O que você faz com isto?”, em
seguida é mostrada outra imagem e faz-se a pergunta “Qual a cor disto?”,
depois é mostrada a terceira imagem e pergunta-se “Qual a forma
disto?” e assim por diante (isto é, misturar as perguntas e as imagens).
Materiais: Itens comuns encontrados no ambiente natural da criança e que ela possa
facilmente tatear e selecionar (discriminação de ouvinte/LD), e uma lista
de preposições e pronomes possíveis.
Materiais: Itens comuns encontrados no ambiente natural da criança que ela consiga
facilmente tatear e apresentar discriminação de ouvinte LD, e uma lista de
possíveis adjetivos e advérbios.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Exemplos: Quando apresentados dois canudos de diferentes comprimentos e
questionada “Você pode me dizer a respeito do tamanho deste canudo?” a
criança diz “Este é mais comprido do que aquele”. Depois quando o
mesmo canudo for mostrado novamente, mas comparando com um canudo
mais longo, a mesma pergunta evoca, " “Este é mais curto do que aquele”.
Quando testando advérbios, mostre um vídeo de dois carros correndo e
faça a pergunta “Você pode me dizer a velocidade deste carro?”. A
criança diz “Este vai mais devagar do que aquele”. Em outro momento,
quando mostrado o mesmo carro, mas o conjunto de comparação contem
carros mais lentos, a mesma pergunta evoca ,“Este está indo mais rápido
que aquele”. Observe que a resposta correta nos dois exemplos é parte
intraverbal e parte tato, e a parte intraverbal afeta o que é tateado, assim
um tipo de discriminação condicional).
Exemplos: “Aquele é um sorvete grande!”, “Lá está a minha mãe”, “Onde está sua
lancheira?”, “Ele colocou uma estrela nisso”.
Materiais: Use livros (exemplo, livro de figuras), cenas, cartões de figura e objetos,
ações, propriedades comuns do ambiente natural ,etc
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Exemplos: Facilmente tateia muitos itens de cada página de um livro de figuras para
criança.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela tateia 750 estímulos não verbais (substantivos,
verbos, adjetivos, advérbios, pronomes etc.). Uma lista acumulada de
palavras conhecidas pela criança pode ser usada para essa medida.
Exemplos: Quando um adulto diz “Onde está o copo azul?” a criança seleciona o
copo azul de um conjunto que também contém um chapéu azul, um
copo vermelho, um prato azul etc.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela segue 2 instruções para a cada uma das 6
preposições diferentes e para 4 pronomes diferentes quando testada.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela segue 2 instruções para cada uma das 3
preposições diferentes e 2 pronomes diferentes. Dê a criança ½ ponto se
ela segue 2 instruções para cada uma das 6 preposições diferentes, mas
não para 4 pronomes, ou vice versa. Identificar o que ela foi capaz de
fazer, e o que não foi , na sessão de “Comentários/Observações” do
formulário do VB-MAPP.
Materiais: Itens comuns encontrados no ambiente natural da criança que ela consiga
facilmente tatear e apresentar discriminação de ouvinte LD, e uma lista
de adjetivos e advérbios.possíveis.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela seleciona itens de um conjunto de estímulos
similares baseada em 4 pares de adjetivos correspondentes, e segue
instruções envolvendo 4 pares de advérbios correspondentes quando
testada.
Materiais: Itens comuns encontrados no ambiente natural da criança que ela consiga
facilmente tatear e apresentar discriminação de ouvinte LD, e uma lista
de instruções possíveis com 3 etapas .
Exemplos: “Toque o cachorro, a vaca e o porco”. “Pegue a pena, passe cola nela, e
cole no chapéu”. “Leve seu copo para a pia, lave-o, e seque suas mãos”.
“Toque o grande caminhão vermelho”. “Leve livro para sua mãe e
volte”. “Consiga um lenço, assoe seu nariz, e jogue o lenço no lixo”.
Exemplos: Um colega corta um quadrado e usa como um chapéu para seu projeto de
arte, e a criança alvo corta um quadrado semelhante e também usa como
um chapéu.
Objetivo: Determinar se a criança consegue classificar itens por categoria, sem que
lhe tenha sido dito o nome da categoria.
Materiais: Muitos materiais comuns podem ser usados para criar um modelo
(exemplo, abóboras, bruxas e fantasmas). Jogos de seriação, jogos de
sequência da parte para o todo, e materiais similares que podem ser
encontrados em muitas lojas de produtos educativos e websites.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
SOCIAL Coopera, espontaneamente, com um colega para alcançar um
11-M resultado específico 5 vezes (exemplo, uma criança segura um balde e
a outra derrama a água). (EO/T)
Exemplos: A criança alvo e o colega cooperam para usar uma gangorra ou carroça.
A criança e o colega cooperativamente constroem uma torre de blocos. A
criança e o colega jogam uma bola para traz e para frente.
Objetivo: Determinar se a criança pedirá aos colegas informação verbal sem dicas
ou reforçamento de um adulto.
Exemplos: A criança alvo pede para o colega, “Onde está o lápis de cera vermelho?”
(quando trabalhando em um projeto de arte), ou “O que você está
construindo?” (quando o colega está brincando com Legos).
Exemplos: Um colega pede para a criança alvo, “O que você está construindo? ?” e a
criança alvo responde esta pergunta com “Uma nave espacial”. Um
colega pede para a criança alvo, “O que você tem para o almoço?” e a
criança alvo responde esta pergunta com “Um sanduíche de manteiga de
amendoim”.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Objetivo: Determinar se a criança tem uma “conversação” com colegas que consiste
em trocas do tipo vai-e-volta sobre um único tema.
Exemplos: Durante uma atividade de arte, um colega diz, “eu preciso de um pouco
de cola”, e a criança alvo diz, “aqui está”, e entrega a cola ao colega.
Depois que o colega usa a cola, a criança alvo diz ao colega, “eu quero a
cola”, e o colega entrega a cola .. Em seguida, o colega diz, “olhe, você
derramou um pouco de cola”, e a criança alvo diz, “preciso de papel
toalha”. O colega pega uma toalha e diz, “aqui está a toalha”. A criança
alvo diz “obrigado”.
LEITURA - NÍVEL 3
LEITURA Prestar atenção a um livro quando uma história está sendo lida
11-M para ele por 75% do tempo. (TO/O/C: 3min.)
Exemplos: A criança senta com o adulto enquanto ele lê o livro e olha para as
páginas do livro enquanto a história é lida, sem dicas para prestar
atenção para o livro.
1 ponto:
Dê a criança 1 ponto se ela presta atenção a um livro quando a história
está sendo lida para ela, em 75% do tempo em um período de 3 minutos,
sem quaisquer dicas para prestar atenção ao livro.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
sozinho pode evocar intraverbalmente o nome da criança( a menos que
vários nomes estejam sendo usados). Além disso, certifique-se de que
outras palavras não evoquem o próprio nome da criança ou que não seja
apenas o cartão com o nome dela que evoque a resposta (certas
cores,padrões, etc podem ser a origem do controle)
½ ponto: Nenhum
ESCRITA - NÍVEL 3
Exemplos: A criança imitará desenhar linhas de trás para frente, de cima para baixo,
em círculo e curvas.
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
modeladas por um adulto.
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ESCRITA Soletra e escreve, legivelmente, seu próprio nome sem copiar. (TT/F)
14-M
Objetivo: Determinar se a criança consegue escrever seu próprio nome e que seja
legível a outra pessoa..
Exemplos: A criança escreverá seu nome em uma folha de papel com pauta.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela se aproxima das letras de seu nome, mas
elas não são claras o bastante para leitura, e/ou soletra de forma errada
seu nome.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela se aproxima das letras, mas elas não são
claras suficientes para se ler.
Exemplos: Se o estímulo verbal alvo da ROFCC é “Com que você lava ?” e o item
alvo é uma barra de sabão, o conjunto de 10 ou mais figuras devem conter
3 figuras que pareçam muito com uma pequena caixa, um pequeno livro
ou um pequeno tijolo de argila.
½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela seleciona corretamente 15 itens dadas este tipo
de tarefa da ROFCC.
Materiais: Uma coleção de figuras e objetos conhecidos (que a criança seja capaz de
tatear e apresentar discriminação de ouvinte) que corresponda com as
afirmações alvo ROFCC, e uma lista de funções, características e classes
correspondentes que a criança possa corretamente responder quando
apresentadas individualmente.
Exemplos: Na sala de estar da criança, peça para a criança “encontre uma peça
marrom de mobília”. Quando olhando para um livro, como Boa noite lua,
peça para a criança “encontre alguma coisa redonda no céu”. Quando
olhando para uma figura dos Simpsons pergunte para a criança “Quem tem
cabelo azul?”.
1 ponto: Dê à criança 1 ponto se ela seleciona corretamente 25 itens dada este tipo
de tarefa ROFCC.
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½ ponto: Dê à criança ½ ponto se ela seleciona corretamente 15 itens dada este
tipo de tarefa ROFCC.
Materiais: Use itens do ambiente natural, e/ou figuras de cenas e livros (a criança é
capaz de tatear e apresentar discriminação de ouvinte) que correspondem
as afirmações alvo ROFCC. Além de, faça uma lista de adjetivos
(exemplo, cores, formas, tamanhos, texturas), verbos (exemplo, girar,
torcer, puxar, correr), preposições (exemplo: dentro, sobre, embaixo,
acima), e advérbios (exemplo, devagar, rápido, calmo, alto) que a criança
conhece pelo menos como ouvinte. Faça também uma lista de várias
combinações de partes diferentes da fala. Observe,que é usualmente mais
fácil primeiro encontrar os materiais, e depois organizar as perguntas sobre
os materiais.
1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela corretamente seleciona 25 itens dada este tipo
de tarefa ROFCC.
½ ponto: Dê a criança ½ponto se ela corretamente seleciona 15 itens dada este tipo
de tarefa ROFCC.
Exemplos: Na área de lazer da criança ela está brincando com um conjunto de trem,
pergunte para a criança “Para onde o trem vai?” (a criança aponta para a
ponte). “O que puxa o trem?” (a criança aponta para o motor). “Quem
dirige o trem?” (a criança aponta para o maquinista). “O que tem no seu
trem?” (a criança aponta as toras no vagão).
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respostas conhecidas.
INTRAVERBAL - NÍVEL 3
Materiais: Uma folha de dados (de registro). Outros materiais específicos não
são necessários.
Materiais: Uma folha de dados (de registro). Uma lista de potenciais perguntas
e tarefas intraverbais.
Objetivo: Determinar se a criança presta atenção para uma história sendo lida
para ela e se isso fortalece comportamento intraverbal relevante que
a criança é capaz de emitir após ouvir a história. Esta habilidade é
um marco importante, pois envolve várias atividades linguísticas
como, a compreensão, a memória, e a expansão do conteúdo do
repertório verbal. Isso também constitui um maior formato de
ensino para muitas salas de aula de ensino básico nas quais a leitura
e discussão de histórias podem estabelecer comportamento verbal
mais complexos para crianças. Assim, é importante ensinar esse
repertório às crianças. A parte mais significante do componente de
medida deste marco é que a criança seja capaz de responder
intraverbalmente a questionamentos depois de escutar a história.
Evitar questões principais que contenham dicas (exemplo, ecoico e
intraverbal), ou que requeiram somente respostas do tipo sim/não.
Exemplos: Depois de ler a seguinte passagem de Ursinho Pooh “Leitão vira sua
cabeça muito lentamente - e vê que Pooh está cochilando! ‘Oh
pobre urso!’, Leitão diz” O adulto pergunta “O que Pooh estava
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fazendo?” e a criança responde “ele estava cochilando!”. Depois de
ler Os Três Porquinhos, o adulto questiona “O que o lobo mal fez?”,
“Para onde os porquinhos foram?”, “De que eram feitas as casas dos
porquinhos?”.
Exemplos: Após uma criança ser perguntada sobre um evento, como “o que
você fez na casa da vovó?”, a criança diz “vovó e eu fizemos
biscoitos e comemos”. Ou, depois de assistir parte de O Rei Leão, o
adulto pergunta “o que você assistiu?” e a criança responde “Scar
foi um leão malvado e fez Mufasa cair da montanha”.
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
(T)
Exemplos: “Onde foi sua festa de aniversário?” “Que presentes você ganhou na
sua festa de aniversário?” “Quem veio a sua festa de aniversário?”.
GRUPO 11-M Usa o banheiro e lava as mãos com apenas dicas verbais. (O)
Objetivo: Determinar se a criança pode com sucesso usar um banheiro e lava suas
mãos quando dizem para fazê-lo, e não requere dicas físicas.
Materiais: Um banheiro, pia, sabonete, uma toalha, e uma escadinha para a pia.
Exemplos: Quando dizem para usar o banheiro, a criança vai sentar-se ou levanta-se
para usar o banheiro sem qualquer dica física.
1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela usar o banheiro e lavar as mãos dela com
dica verbal.
½ ponto: Dê a criança ½ ponto se ela usar o banheiro e lavar as mãos dela, mas
requere assistência física.
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GRUPO 12-M Responde para 5 diferentes grupos de instruções ou de perguntas
sem dica direta em um grupo de 3 ou mais crianças (exemplo, todo
mundo se levanta. Alguém tem uma camisa vermelha?). (O)
Materiais: Uma folha de dados (de registro) e materiais padrões de sala de aula.
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Objetivo: Determinar se a criança consegue aprender novas habilidades em um
formato de ensino em grupo.
Materiais: Uma folha de dados (de registro) e materiais padrões de sala de aula.
Materiais: Uma folha de dados (de registro) e materiais padrões de sala de aula.
Exemplos: Para verbos no tempo passado: “Eu rolei a bola para debaixo do
morro”. Para verbos no tempo futuro: “Nós vamos tomar sorvete”.
Exemplos: “Faça isso devagar.” “Eu chutei forte a bola” “Você está sendo
realmente bobo”.
MATEMÁTICA - NÍVEL 3
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1 ponto: Dê a criança 1 ponto se ela tateia os números de 1 a 5 quando
apresentados em desordem, um por vez.
Exemplos: Por exemplo, quando apresentadas duas pilhas de blocos que diferem
por muitos blocos (exemplo, 5 contra 10), e perguntado sobre qual
pilha tema mais blocos e qual pilha tem menos blocos, a criança
seleciona consistentemente a pilha correta. Isso constituiria duas
comparações.
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CAPÍTULO 6
A Avaliação de Barreiras
Instruções de Pontuação
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diferentes mandos que a criança emite. Entretanto, a avaliação de barreiras revela que a
criança é excessivamente presa a dicas e percorre palavras (ex.: advinhações) quando
aprende um novo vocabulário (ver Figura 6-1). Essas duas barreiras devem ser
removidas em ordem para que o repertório de mando emerja e se torne funcional para a
criança. Portanto, o programa de intervenção deve conter um foco cuidadoso em liberar
os mandos existentes de dicas e outras fontes de controle não-desejadas e eliminá-las ao
mandar. Esses problemas devem ser consertados antes de adicionar novos mandos,
porque até que eles sejam, os mandos serão de pequeno valor funcional verdadeiro para
a criança. Para que seja feita uma relação entre Marcos e Barreiras mais fácil à
avaliação, as duas formas resumidas podem ser vistas de lado a lado no Protocolo do
VB-MAPP (páginas 4 e 5).
Tabela 6-1
Comportamentos negativos
Dependência de dicas
Respostas correntes
Auto-estimulação
Problemas de articulação
Comportamento obsessivo-compulsivo
Hiperatividade
Deficiências sensoriais
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Pontuando a Avaliação de Barreiras do VB-MAPP
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específico vivenciado por uma criança, e desenvolver um programa de intervenção
individualizado. Uma visão global de cada barreira será fornecida abaixo, juntamente
com mais detalhes sobre os critérios de pontuação.
1. Comportamentos Negativos
A maioria das crianças exibe algumas formas de comportamentos negativos
durante o início de seu desenvolvimento (ex.: birras, choros, ataques de raiva,
agressões). Geralmente, esses comportamentos caem em frequência e são repostos com
outros comportamentos mais aceitáveis (ex.: linguagem e socialização). Entretanto, para
algumas crianças com autismo ou outros distúrbios do desenvolvimento os
comportamentos negativos não caem em frequência, e podem se tornar piores enquanto
a criança cresce. As causas desses comportamentos podem variar tremendamente (ex.:
atenção, negação de reforçadores, remoção de reforçadores ou demandas), e isso sempre
exige uma análise individual da criança para determinar a causa específica de um dado
problema comportamental. A ajuda de um profissional qualificado que inclui treino para
os professores e cuidadores de uma criança serão um componente chave do programa de
intervenção.
Critérios de Pontuação
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(e.g. sinalizar que é hora de dormir, um adulto pegando um controle remoto para
desligar a TV, ou ser dito à criança para ir à mesa para realizar tarefas acadêmicas).
Critérios de Pontuação
Dê à criança uma pontuação de 3se ela mostra uma progressão para problemas
de controle instrucional mais persistentes e severos como mensurado por um aumento
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na frequência de não complacência, um alcance mais amplo de situações que evoquem
não complacência, e um aumento na severidade do comportamento emitido numa
tentativa para fugir ou escapar da demanda (instrução). Dê à criança uma pontuação de
4 se o comportamento não complacente é um problema maior todos os dias e a criança é
rápida para emitir comportamentos fortes e severos, como agressão ou destruição de
propriedade se demandas não são removidas. Se a pontuação da criança na avaliação é
1, monitore o comportamento e conduza-o adequadamente para cada situação.
Entretanto, se a criança é pontuada com 2 a 4, uma análise adicional dos
comportamentos não complacentes é exigida.
Critérios de Pontuação
Algumas crianças com atrasos de linguagem não tem problemas com nomes e
verbos, mas tem dificuldades com tatos mais complexos como aqueles envolvendo
adjetivos, preposições, advérbios, pronomes, e estados emocionais. Para essas crianças,
os mesmos problemas identificados acima podem estar ocorrendo (há muitas outras
possibilidades também). Por exemplo, depois de trabalhar em ensinar os tatos “acima”,
e “abaixo”, colocando itens acima e abaixo de outros itens como um carro de brinquedo
acima e abaixo uma mesa, é mostrado mais tarde a uma criança somente o carro e
perguntado “O que é isso?” A criança responde “acima da mesa”. Sendo desmarcados,
esses erros mecânicos podem ser difíceis de ser modificados e podem se tornar a fonte
de outros problemas verbais experimentados mais tarde no treino, como um responder
intraverbal mecânico. Há uma variedade de maneiras pelas quais tatear pode se tornar
debilitado, e uma análise individual é exigida para determinar o problema exato para
uma criança específica.
Critérios de pontuação
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Dê à criança uma pontuação de 3 se seu repertório de tato está
significativamente fora de equilíbrio com outras habilidades. Também dê a ela uma
pontuação de 3 se seus tatos estão claramente debilitados como indicado pela falha em
generalizar, falta de espontaneidade, uso funcional limitado da habilidade, tatos
mecânicos, comportamentos de fuga e esquiva durante o treino de tato, ou falha em
fazer transições entre tatos de palavras. Dê à criança uma pontuação de 4 se seu
repertório de tato está não-existente ou limitado a alguns tatos, apesar de um forte
repertório de ecoico e DO. Ela pode também demonstrar muitos dos problemas do
número 3, e ter um longo histórico de falha para adquirir o repertório de tato. Se a
pontuação da criança na Avaliação de Barreiras é 1, seu progresso deve ser monitorado,
e deve haver um aumento no foco do treino de tato. Se a criança pontua de 2 a 4, uma
análise adicional das barreiras específicas que afetam o repertório de tato da criança é
exigida.
Critérios de pontuação
debilitadas.
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Critérios de pontuação
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de transtornos tem dificuldades com essas tarefas, por isso elas são frequentes em testes
de QI.
Critérios de pontuação
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difícil de ensinar do que outras habilidades de linguagem. Talvez a dificuldade principal
é que palavras e sentenças enquanto estímulos antecedentes tipicamente contém muitas
partes e mudam frequentemente, ao diferente de objetos, figuras, números, e letras, que
tendem a ser bastante constantes em termos tanto de estímulos quanto de respostas.
Uma colher é sempre uma colher, e o número 2 é sempre um 2. Geralmente há uma
relação consistente entre o estímulo e a resposta com o ecoico, tato, e repertórios de DO.
Relações intraverbais, por sua maior natureza, são em sua maioria, constantemente
mutantes, e isso inclui tanto o estímulo quanto a resposta. Por exemplo, uma árvore é
sempre uma árvore para o ecoico, tato, pareamento, e DO, mas uma discussão
intraverbal sobre árvores pode ser composta de centenas, se não milhares, de diferentes
relações intraverbais. Além disso, a discussão sobre árvores pode nunca ocorrer
exatamente da mesma maneira cada vez.
Critérios de pontuação
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conseguir que uma criança interaja socialmente com outras. Também, um componente
significativo do comportamento social envolve comportamento verbal, e se uma criança
não consegue mandar, responder com respostas intraverbais aos mandos de outros, ou
servir como ouvinte, interações sociais estarão limitadas. Problemas comportamentais
como agressão, destruição de propriedade (especialmente uma propriedade de um par),
e comportamentos auto-lesivos podem também afetar a interação social de uma criança
com outras. Outras barreiras gerais como dependência de dicas, dependência de
reforçadores, falha para generalizar, e requisição de respostas que motivadores fracos
são todos barreiras salientes. Algumas crianças podem não demonstrar esses problemas
com adultos, mas somente com pares. Há uma variedade de razões para essa
discrepância (e.g. um histórico de reforçamento forte com adultos e muito menos
sucesso com pares, competição mínima por reforçadores, ou alto nível de dicas).
Portanto, o foco principal para essa avaliação deve ser em interações sociais apropriadas
à idade com pares. Deve ser notado que crianças típicas são frequentemente
relativamente mais interessadas em adultos que pares até por volta dos 2 ½ aos 3 anos.
Critérios de pontuação
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11. Dependência de dicas
Uma dica é como uma sugestão, ela ajuda alguém a apresentar a resposta correta, ou
fazer um comportamento particular quando esse comportamento pode estar fraco por
alguma razão. Dicas podem ser positivas ou negativas (aversivas) e são frequentemente
benéficas no dia-a-dia funcionando para a maioria dos indivíduos. Por exemplo, uma
conta enviada para o e-mail por uma concessionária (aversivo) dá uma dica ao
proprietário da casa para que faça o pagamento, uma secretária do escritório de um
médico chama para “lembrar” o paciente de um compromisso, um Post-It na geladeira
tem a hora de um encontro de pais à noite, e planejar calendários lembra o uso de
compromissos sociais e profissionais. Uma pessoa ocupada pode funcionar muito
melhor tomando vantagens de dicas. Entretanto, problemas ocorrem quando as dicas
não estão acessíveis, tal como se o Post-It cai da geladeira e é varrido, ou o calendário é
colocado no lugar errado. Algumas pessoas se tornam dependentes de dicas no que o
comportamento desejado não ocorrerá na ausência da dica. Os compromissos do médico
e encontros são perdidos, ligações não são retornadas, e pagamentos são atrasados
porque a pessoa “esqueceu”.
Dicas são também uma ferramenta valiosa para ensinar todas as crianças.
Entretanto, um problema comum encarado por algumas crianças é que elas se tornam
“dependentes de dicas”. Isto é, se a dica não é fornecida, a resposta não ocorre. Por
exemplo, quando perguntada a selecionar uma figura de um copo de um arranjo de
figuras, uma criança pode selecionar a figura correta por causa do olhar fixo do adulto,
ou acenar com a cabeça em direção à figura correta, em vez do que está na figura. Se
várias dicas como essas não são identificadas precocemente no treino e apropriadamente
esvanecidas, a criança pode se tornar dependente de dicas e isso irá afetar futuras
aquisições de habilidades da criança. Tipicamente, dependência de dicas não é restrita a
uma tarefa específica, mas frequentemente permeia muitos diferentes elementos das
habilidades linguísticas, educacionais, sociais e de atividades diárias de uma criança.
Muitas crianças que não iniciam ou são identificadas como fracas em emitir linguagem
espontânea são na verdade dependentes de dicas de uma maneira ou de outra.
Critérios de pontuação
Critérios de pontuação
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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Uma discriminação condicional (CD) envolve pelo menos duas contingências
intercaladas de três termos (i.e., duas relações antecedente-comportamento-
consequência), onde a efetividade de uma contingência de três termos é dependente da
outra. Mais especificamente, um estímulo muda a significância de outro estímulo. Por
exemplo, numa tarefa de pareamento-ao-modelo, a apresentação de um estímulo modelo
(e.g. a figura de uma bola) muda o que funciona como um S D no arranjo de comparação
(a bola versus um barco). Se um barco é mostrado como o modelo, a figura de um barco
no arranjo se torna um SD para seleção, e é agora a resposta que será reforçada. Assim, a
criança deve atentar a dois estímulos (o modelo bola e a comparação bola), onde a
efetividade de um é dependente do outro. Essa é uma tarefa complicada para muitas
crianças com autismo ou outras deficiências do desenvolvimento, especialmente aquelas
que tem dificuldade de atentar mesmo a um estímulo.
Critérios de pontuação
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Dê à criança uma pontuação de 0 na Avaliação de Barreiras se ela faz
discriminações condicionais num nível que está em equilíbrio com suas outras
pontuações dos Marcos. Dê à criança uma pontuação de 1 se ela tem problemas quando
a CD exige mais esforço ou atenção, que é geralmente o caso quando os arranjos ficam
maiores, contém estímulos que são similares, ou estão no contexto de um ambiente
natural. Dê à criança uma pontuação de 2 se ela tem dificuldade quando o estímulo
envolve múltiplos componentes verbais (e.g. “Que animal tem uma cauda?”), mas ele
consegue responder corretamente a cada estímulo independentemente, e em outros
operantes verbais, mas não numa combinação em uma discriminação condicional
verbal.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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estímulo. Há várias diferentes situações onde a generalização de estímulos deve ocorrer
para um aprendiz iniciante. Isso inclui desempenhar o comportamento diferentes vezes
(e.g. tatear “bola” mais tarde no dia quando ela vê uma bola), em diferentes ambientes
(e.g. tatear “bola” em sua cama), para diferentes pessoas (e.g. tatear “bola” para seu
pai), com diferentes tipos de dicas verbais para tatear (e.g. “O que é isso?” “O que você
vê?”), e com diferentes materiais (e.g. tatear uma figura de uma bola). Se uma criança
mostra dificuldade com qualquer desses tipos de generalizações, um programa de
intervenção formal pode ser garantido.
Critérios de pontuação
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Critérios de pontuação
Muitos exemplos desse efeito podem ser observados nas interações do dia-a-dia
envolvendo adultos. Pode-se considerar $20 um reforçador? Isso, é claro, depende da
exigência da resposta. Se não há exigência da resposta isso irá provavelmente fortalecer
qualquer comportamento que precede a entrega dos $20 dólares (assim funcionando
como reforçamento). Se o comportamento é mínimo ou proporcionado com os $20 (e.g.
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ajudando um estranho a ligar seu carro) isso pode aumentar o comportamento.
Entretanto, os $20 podem funcionar como punição se a exigência de resposta é muito
alta. Por exemplo, gastar todo o dia trabalhando em consertar um carburador para um
estranho, então receber $20, pode enfraquecer a probabilidade futura de ajudar
estranhos com problemas no carro.
Critérios de pontuação
Critérios de pontuação
19. Auto-estimulação
Muitas crianças com deficiências no desenvolvimento, especialmente aquelas com
autismo, exibem alguma forma de auto-estimulação ou comportamentos estereotipados
(coloquialmente chamados “estereotipias”). Isso pode incluir agitar, balançar, sussurrar,
agitar brinquedos, pegar fiapos, alinhar objetos, rasgar papéis, olhar para formas, cantos,
molduras, letras, ou números, e assim vai. Esses comportamentos são frequentemente
difíceis de reduzir ou eliminar porque o reforçamento está no comportamento em si
mesmo, ou seja, o comportamento pode ser entertente ou divertido para que a pessoa o
emita. Na terminologia comportamental, esse efeito é chamado reforçamento
automático. Muitos comportamentos possuem propriedades reforçadoras e não exigem
reforçadores externos ou artificiais para mantê-los. Esses efeitos podem também ser
observados facilmente nos comportamentos de crianças e adultos típicos. Por exemplo,
o balbucio de uma criança é reforçado pelos sons que ela produz. Adultos podem
sussurrar ou cantar uma certa música e descobrir que elas podem parar o
comportamento, apesar dos esforços específicos para fazê-lo. Alguns adultos com
Síndrome de Asperger relataram que as estereotipias reduzem ansiedade. Um efeito
semelhante pode ser observado quando falantes profissionais ou atores andam para
frente e para trás antes de entrar no palco.
Critérios de pontuação
Critérios de pontuação
Critérios de pontuação
22. Hiperatividade
Algumas crianças com deficiências no desenvolvimento podem também ser
diagnosticadas com transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH). Essas
crianças podem exibir uma grande extensão de comportamentos envolvendo altas taxas
de comportamento motor como correr, subir em coisas, mexer, dificuldades em brincar
quieta, e frequentemente parece estar “em movimento”. Elas também podem ter
dificuldades para atender a trabalhos acadêmicos, completar tarefas diárias e habilidades
de auto-ajuda, ou engajar em outras tarefas que envolvem concluir algo. Esses padrões
de comportamento geralmente afetam a aprendizagem de linguagem, e desenvolvimento
social, especialmente para crianças que também são diagnosticadas com autismo. As
causas do comportamento hiperativo, como as causas do autismo, tendem a ser
atribuídas a uma variedade de variáveis que consistem de uma mistura de fatores
genéticos, pré-natais e ambientais. É frequentemente difícil identificar qual das muitas
possíveis variáveis é a causa para qualquer dado indivíduo. O tratamento mais comum é
uma combinação de medicação e intervenção comportamental, embora possam ser
encontradas controvérsias consideráveis na literatura sobre o que é mais efetivo para
essas crianças.
Critérios de pontuação
Há uma variedade de diferentes razões pelas quais fazer contato visual pode ser uma
habilidade valiosa, a maioria são relacionadas ao fato de que uma quantidade
significativa de informação pode ser encontrada nos olhos e face de outra pessoa. Mas
essa informação é disponível somente se a criança pode agir ou reagir de alguma
maneira significativa. A tendência da criança a fazer contato visual pode depender do
contexto. Crianças irão frequentemente olhar para os olhos de um adulto quando
mandam por coisas por causa de uma história de reforçamento. A criança poderá ter a
atenção de um adulto usando contato visual (um mando), e usar um olhar fixo para
direcionar a atenção para o item desejado (outro mando). Entretanto, a mesma criança
pode de maneira evidente evitar contato visual em situações sociais, acadêmicas, ou
outras demandas, mesmo quando elas podem utilizar contato visual para mandar.
Se uma criança falha em adquirir mandos de forma geral, isso reduz o valor do
contato visual, e dessa maneira as contingências naturais que modelam o contato visual
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podem ser ineficazes. Se uma criança manda, mas não faz contato visual enquanto
manda, Carbone (2008) demonstrou o uso de um procedimento de extinção para aqueles
que mandam sem contato visual. A extinção pode evocar uma variedade de respostas,
uma das quais é frequentemente o contato visual. O reforçamento diferencial desse
contato visual quando acompanhado com o mando original pode aumentar a frequência
de contato visual ao mandar.
Critérios de pontuação
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Critérios de pontuação
Sumário
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TRADUÇÃO - CAP 7 VB-MAPP
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como "restritividade". Um contexto altamente restritivo - tais como domiciliares,
intervenções de um para um - requer fontes extensivas. Contrariamente, poucos recursos
são necessários para uma criança que pode aprender em um contexto de inclusão. O
objetivo geral, e o intento da lei da educação especial, é colocar a criança em um
contexto educacional menos restritivo onde ela possa fazer progressos mais
significativos e mensuráveis. As escolhas podem incluir programas domiciliares, salas
de aula especiais (special day classrooms), salas de aula especificamente para crianças
com autismo, escolas privadas, salas de aula para dificuldade de aprendizagem (learning
handicapped classrooms), salas de aula para dificuldade de comunicação
(communicatively handicapped classrooms), salas de aula de pré-escola, salas de aula
regulares com suporte e total inclusão em uma sala de aula de educação regular. A
disponibilidades destas ou de salas de aula similares variam entre os municípios
escolares.
Tabela 7-1
Generalização
Variação de reforçadores
Adaptabilidade a mudanças
Comportamentos espontâneos
p. 130
p. 131
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Se a pontuação geral de uma criança na Avaliação dos Indicadores do VB-
MAPP ficar principalmente no Nível 1, ela ainda está necessitando de um programa de
intervenção especializado e intensivo. Este programa pode ser domiciliar, em uma sala
de aula especializada ou a combinação de ambos; este deve também ser o foco deste
primeiro tempo de aprendizagem (geralmente, pela manha ou depois da soneca em
crianças menores). A interação com os pares, embora importante, pode não ser a maior
prioridade nesta hora, mas deve ocorrer posteriormente e em atividades menos formais
(jogos, parques, após a escola e antes da escola em crianças mais novas / play dates,
parks, and after school pre-school for young children). Para informações mais
específicas na colocação curricular para uma criança que pontuou inicialmente no Nível
1, veja o Capítulo 8. Como comentando antes, a decisão para determinar o que é
interessante para a criança cabe à equipe do PEI.
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base linguística para uma colocação social e acadêmica mais avançada em um contexto
menos restritivo. Para informações mais específicas na colocação para uma criança que
pontuou principalmente no Nível 3, veja o Capítulo 10.
p. 132
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Comportamentos problemas tais como gritos, agressões, destruição de
propriedade e recusa em participar de atividades irão limitar seriamente o acesso da
criança à contextos menos restritivos. Estes comportamentos se tronam muito difíceis
para ensinar a criança e pode constituir em uma questão de segurança para a criança
bem como para as outras na sala de aula. Os professores podem não ser treinados em
técnicas apropriadas de manejo de comportamentos necessárias para analisar e mudar
estes comportamentos severos e podem não ter suporte disponível. Um contexto de sala
de aula integrado pode não ser condutivo de mudança de comportamento e, por uma
variedade de razoes, pode exacerbar o comportamento problema. Por exemplo, se a
criança é requerida senta-se em um circulo matinal, mas não quer e começa a fazer
birra, a prática comum é remove-la do círculo/rodinha (geralmente seguido por um
tempo de cuidado de 1:1), de modo que o professor e as outras crianças podem proceder
com seus programas educacionais. Contudo, os comportamentos negativos alvo da
criança são reforçados (pela remoção da demanda) e as birras provavelmente irão
ocorrer de novo em circunstancias similares. A intervenção alternativa de deixa-la no
círculo (sem remover a demanda) pode ser clinicamente correta, mas pode impedir o
professor de instruir outras crianças. Podem haver muitas causas potenciais para
comportamento negativo em contextos menos restritivos, as quais devem ser analisadas
e melhoradas como parte do processo de colocação. Colocação cedo demais ou sem o
suporte necessário treinado pode prejudicar futuras colocações.
p. 133
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Se a criança pontuar 1 ou 2 na seção de comportamentos negativos e controle
instrucional da Avaliação de Transição do VB-MAPP, a colocação em uma sala de aula
menos restritiva pode ser difícil, insegura e improdutiva. A criança que demonstra seu
nível em comportamentos negativos se beneficiaria de um programa de intervenção
comportamental cuidadosamente planejado que seja implementado por uma equipe de
sala de aula treinada em um ambiente onde a equipe possa focar na redução destes
comportamentos . Se a criança tem pontuação 3 na Avaliação de Transição é menos
provável que comportamentos negativos interrompam regularmente o processo
educacional e mais opções se tornam disponíveis para a colocação. Uma pontuação 4
ou 5 sugere que comportamentos negativos pode não ser uma questão ao decidir a
colocação.
p. 134
Existem muitos fatores que devem ser considerados para a transição da criança
para diferentes ambientes educacionais. Frequentemente, um contexto não encontrará
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todas as necessidades da criança. Muitas escolas oferecem uma variedade de opções,
tais como integração parcial com outras salas de aula ou a combinação de programas
domiciliares e baseados na escola, mas cada escola municipal é diferente, tem diferentes
recursos e opções disponíveis. Por exemplo, muitas pequenas escolas municipais rurais
não têm uma variedade de salas de aula que servem a crianças com necessidades
especiais e o transporte para outros municípios é proibitivo. Assim, as necessidades
sociais da criança devem ser pesadas junto com as habilidades de linguagem,
comportamentais, acadêmicas e outras habilidades sociais identificadas nas várias
Avaliações do VB-MAPP.
p. 135
p. 136
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O número de tentativas de treino que é preciso para adquirir novas habilidades é
uma medida comum em pesquisa comportamental,geralmente referida como "tentativas
até o critério" (e.g Cooper et al., 2007; Sundberg & Sundberg, 1991). Por exemplo,
quando dois procedimentos de ensino são comparados um ao outro, as habilidades são
compensadas (e.g ensinar um grupo de 5 substantivos diferentes) e uma condição deve
envolver dica imitativa, enquanto a outra condição envolve dicas intraverbais. O
pesquisador registra então o número de tentativas de treino que é preciso para alcançar o
critério para cada um dos dois procedimentos de ensino diferentes. A apresentação
visual da informação irá rapidamente revelar que um procedimento é melhor que outro
para ensinar uma nova habilidade. Assim, o número de tentativas de ensino (logo, a
quantidade de tempo de ensino) que é preciso para ensinar a criança uma nova
habilidade pode ser usado como uma medida de progressao em direção a um formato
educacional menos restritivo. Inicialmente, serão necessárias centenas de tentativas para
ensinar a criança um novo tato, mas assim que a criança se torna um aprendiz mais
proficiente, o número de tentativas requeridas para aprender novos tatos deve cair de
uma ou duas.
p.138
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p.139
p. 140
p. 141
p. 142
Está além do escopo do atual tratamento deste tópico responder a todas estas
questões. Entretanto, uma palavra importante na definição do dicionário de espontâneo
é "aparente". Uma sugestão a ser feita é que existem antecedentes que evocam
comportamentos espontâneos; no entanto, muitas vezes eles são sutis e privados (i.e.,
"auto-gerado"). Mas a hierarquia de antecedentes que identificam o grau de
espontaneidade pode ser útil na determinação de um repertório espontâneo especifico
existente no individuo e sua comparação com seus pares de desenvolvimento típico.
Uma maneira de olhar a espontaneidade é contrasta-la com o que é chamado de ser
"limitado a dica" e ao identificar um continuum de dicas adicionais que podem ser
necessárias para evocar uma habilidade particular.
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conversação. A iniciação de interações sociais pode não ocorrer porque o
comportamento social é limitado a dicas verbais externas. Sem dicas para responder, os
comportamentos alvo não ocorrem (para mais detalhes em ser limitado a dicas, veja a
Avaliação de Barreiras, no Capítulo 6). Qualquer habilidade pode se tornar limitada a
dicas e falhar em ocorrer espontaneamente porque a habilidade nunca está livre do
controle estranho (e sutil) das dicas. Uma ajuda de 1:1 bem intencionada atrapalha os
propósitos da progressão para um contexto menos restritivo ao oferecer excessivamente
dicas.
p. 143
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para um contexto menos restritivo. Lembre que esta é apenas uma das 18 medidas de
transição e é importante balancear todas as pontuações da criança ao tomar decisões.
p.144
Quando estas cinco áreas são combinadas com os passos específicos no ensino
das habilidades de auto-cuidado, uma avaliação geral dos níveis de habilidade da
criança e a intervenção potencial precisam ser reveladas. O maior objetivo não é apenas
que a criança conheça as habilidades na lista de auto-cuidados, mas que ela use estas
habilidades de maneira funcional. Expectativas considerando o nível da criança de auto-
cuidado deve ser apropriado ao desenvolvimento (e.g., crianças com desenvolvimento
típico de quatro anos podem não lavar independentemente suas mãos antes de comer).
p. 145
"Ele tem treino de sanitário?" Esta é, geralmente, a primeira pergunta feita por
professores na transição para um contexto menos restritivo. Esta preocupação se deve
ao fato que será requerido um tempo adicional do professor em sala de aula para uma
criança que precisa ser desfraldada e mudada ou ensinada a habilidade ao vaso.
Frequentemente, ida ao banheiro é o principal componente da decisão de fornecer uma
ajuda um-para-um em um contexto menos restritivo. Assim, ida ao banheiro é uma
consideração importante para a transição e deve ser orientada enquanto a criança ainda
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está em um contexto onde há alta assistência do professor e com uma equipe que tem
experiência com treino ao vaso. Todas as questões apresentadas acima na seção
intitulada "Habilidades gerais de auto-cuidado" são relevantes para a ida ao banheiro
(e.g., motivação, iniciação e generalização). A escala atual mede o nível específico da
criança da habilidade de ir ao banheiro.
Uma criança que pode cuidar de si mesma, pelo menos em algum grau, está
adaptada às mudanças diárias de rotina requer menos assistência de 1:1 e tempo de
cuidado, tem maior probabilidade de sucesso em um contexto menos restritivo. Estas
habilidades independentes são importantes na medida em que permitem que um
professor se concentre em habilidades mais importantes de linguagem, acadêmicas e
sociais, bem como em outras atividades apropriadas à idade. Enquanto que as questões
de auto-cuidado podem não ser tão importantes como as habilidades básicas de
linguagem, por exemplo, elas ainda podem ter um impacto na probabilidade de sucesso
da criança em um contexto menos restritivo.
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intervenções são necessárias para a criança adquirir novas habilidades. Por fim, a
Categoria 3 contém medidas de auto-cuidado, adaptabilidade a mudanças na rotina,
auto-direção nas atividades diárias. Essas habilidades desempenham um papel no
funcionamento em ambientes menos restritivos, mas não são críticos como aquelas das
Categorias 1 e 2.
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Capítulo 8
Os próximos três capítulos irão descrever como ler o perfil de Avaliação de Marcos
do VB-MAPP, e como determinar a alocação do comportamento verbal no programa de
intervenção. Os componentes básicos do programa de comportamento verbal podem ser
encontrados em qualquer número de textos e capítulos de livros disponíveis (e.g.
Barbera, 2007; Greer & Ross, 2008; Schramm, 2006; Sundberg, 2007; Sundberg &
Partington, 1998; Vargas, no prelo). Este capítulo foca naquela criança onde a
pontuação primeiramente caiu no Nível 1da Avaliação de Marcos. Seguindo diversos
pontos gerais sobre o Nível 1 do programa, cada marco irá ser apresentado com
recomendações específicas para o próximo passo após encontrar o marco.
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pode ser o uso do repertório ecóico para estabelecer mandos pelo uso dos
procedimentos de transferência de controle descritos por Sundberg (em preparação) ou
em Sundberg e Partington (1998). Isso pode ser predizer que essa criança irá
rapidamente adquirir mandos por causa da força do seu repertório de ecoar. Entretanto,
uma (?) proporção específica de aquisição de mandos pode depender do quanto a
criança está motivada e do nível de habilidade do adulto que a treina. Por exemplo, se
uma criança realmente gosta de Elmo e pode ecoar uma aproximação da palavra
“Elmo”, e o seu treinador (?) é habilidoso com o procedimento de transferência básica
de ecoico para mando, a transferência para um mando pode tomar apenas alguns
minutos (Sunberg, 1980). Uma vez que um par de mandos é estabelecido, o treino de
tato e ouvinte pode começar (é claro que cada criança pode progredir individualmente
em diferentes proporções (?) e decisões na programação devem ser baseadas numa
analise conduzida por uma pessoa qualificada).
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Figura 8-1
Forma de Pontuação
Chave Pontos Data Cor Aplicador
Padrão de Marcos do VB-
1º. Teste 20 15/07/08 MS
3º. Teste
Nome da criança Charlie
4º. Teste
Data de
12/07/05
nascimento
Idade no teste 1 3ª 2 3 4
Nível 3
Mando Tato Ouvinte VP/MTS Jogar Social Leitura Escrita LRFFC IV Grupo Linguagem Matemática
15
14
13
12
11
Nível 2
Mando Tato Ouvinte VP/MTS Jogar Social Imitação Ecóico LRFFC IV Grupo Linguagem
10
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8
Nível 1
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Interpretando a pontuação de uma criança no Nível 1 do VB-MAPP
O estilo de ensino para a criança que pontua no Nível 1 pode ser um formato mais
intensivo de ensino que envolve um alto número de tentativas de ensino com
contingências cuidadosamente arranjadas (i.e., prompting, fading, modelagem
cuidadosa, transferência de controle de estímulo, uso de operações motivadoras (OM),
reforçamento diferencial, etc.) e uma cuidadosa medida do progresso. Entretanto, para
algumas crianças, uma estratégia de ensino mais folgada tal como treino em ambiente
natural pode ser mais efetiva, mas as metas de aprendizagem continuam as mesmas.
Ultimamente/ em último caso (?), uma combinação de ambas estratégias de ensino
podem ser necessárias.
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de outras atividades tais como autoajuda, artes, atividades em grupo, músicas, jogos ou
atividades no parque. Se uma habilidade em particular é um problema para a criança, ela
certamente deve ser alvo de intervenção. Se as metas são alcançadas dentro de um ano,
o programa pode naturalmente progredir para habilidades mais avançadas como
sugerido pelo VB-MAPP. Ela precisa remontar (?) completamente o grupo PEI. Em
geral, o número total de metas para um ano pode ser limitada em torno de 12 ou 18;
enquanto são exceções, o melhor é não ter muitas ou poucas metas (?).
A Tabela 8-1 contém um alista com possíveis metas PEI para uma criança com um
perfil similar ao do Charlie (Figura 8-1). Em acréscimo a estas metas, existe uma
variedade de outras habilidades e atividades que podem ser fortalecidas
antecipadamente (?) no repertório verbal (mas elas não precisam estar identificadas nas
metas PEI). Uma revisão da lista de tarefas da Análise de Tarefas do VB-MAPP pode
fornecer algumas possibilidades de sugestões para alvos específicos que podem avaliar
o delineamento (?) do programa de intervenção diária para uma criança. Essas metas são
apenas sugestões genéricas. Os objetivos atuais usados para uma criança podem ser
adaptados especificamente para esta criança, e baseada nas recomendações do grupo
PEI desta criança. Quando determinamos as metas, o grupo PEI pode considerar alguns
pontos sobre os “alvos”, sugeridos por Cooper, et al (2007, pp. 55-69).
Tabela 8-1
Modelo de metas PEI para uma criança cuja pontuação se encaixa primeiramente no
Nível 1.
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
7. Charlie deve parear 100 objetos diferentes ou pinturas em um arranjo de pelo
menos 10 estímulos de comparação.
8. Charlie deve imitar 25 ações de 2 componentes.
9. Charlie deve ecoar 50 combinações vogal-consoante de 2 sílabas ou mais ou
palavras inteiras durante o teste.
10. Charlie deve espontaneamente construir, juntar ou montar brinquedos ou outros
itens do jogo que possui diferentes partes (mesmo combinando diferentes
conjuntos) e se engajar de maneira independente num jogo com esses itens por 5
minutos.
11. Charlie deve espontaneamente seguir ou imitar motoramente um conjunto de
comportamentos 10 vezes por dia.
12. Charlie deve espontaneamente mandar ao pares 5 vezes ao dia.
Intensidade da Intervenção
Há aqui uma variedade de questões que devem ser direcionadas para aquela criança
que pode estar apenas iniciando o programa. A criança cujo a pontuação se encaixa
inicialmente no Nível 1 precisa de um programa de intervenção de habilidades sociais e
linguísticas direto e intensivo. A palavra “intensivo” sugere que o treino deve ocorrer
diariamente num modelo organizado e planejado, com alvos claros e com
procedimentos de intervenção com as melhores práticas comportamentais e
educacionais (e.g. Cooper, et al, 2007; Maurice, Green, & Luce, 1996). O número
formal de horas de ensino deve ser substancial, tal como 25 horas por semana como um
programa escolar, com follow-up e generalizações fornecidas pelos pais e outros
durante o dia da criança. Que é, intervenção de habilidades linguísticas é 24/7 (?), e
deve ser conduzida em todos os ambientes e por todos os indivíduos que interagem com
a criança, especialmente os membros da família. O número de horas é menos importante
do que o que é feito durante essas horas, nem tão importante como ter uma acurada
análise individual do que a criança precisa.
Aumento comunicativo
Skinner (1957) tornou claro que o comportamento verbal ocorre em uma variedade
de formas de responder. Nós nos comunicamos uns com os outros de diferentes
maneiras, tais como fala, gestos, postural corporal, estímulos visuais e palavras escritas.
Para a criança com autismo ou outra deficiência no desenvolvimento, fala é a forma de
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
responder mais desejada e muitos esforços devem ser feitos para usá-la como uma
resposta alvo. Entretanto, sob certas circunstâncias, a criança pode receber um empurrão
inicial para um comportamento verbal mais efetivo usando linguagem de sinais, figuras
ou até mesmo em alguns casos, palavras escritas (primeiramente para a criança que é
identificada como “hiperlexico”, para quem a leitura é fácil e divertida). Entretanto, há
uma quantidade razoável de discordância entre patologistas de fala, professores em salas
de aula e outros profissionais a respeito de qual forma de aumento comunicativo pode
ter mais utilidade para a criança com atraso de linguagem. Os resultados da criança
obtidos no VB-MAPP podem auxiliar a fornecer alguma orientação nesta área.
Especificamente, a pontuação de uma criança nas áreas ecóico, imitação motora e
pareamento-ao-modelo (MTS) da Avaliação de Marcos do VB-MAPP Níveis 1 e 2 pode
fornecer informações importantes a respeito da seleção de uma forma de resposta. Se a
criança faz 3 pontos ou muitos pontos na área ecóica de Avaliação de Marcos,
independentemente da sua pontuação nas outras duas áreas, a fala deve ser inicialmente
tentada como forma de resposta usando treinos de mando e os procedimentos de
pareamento descritos por Sundberg (em preparação) e Sundberg e Partington (1998). Se
a criança faz mais que 3 pontos no ecóico, a probabilidade de transferir essas respostas
vocais para mandos e tatos é alta, mas completamente dependente da habilidade do
grupo de treino e dos seus pais para implementar procedimentos de treino específicos.
Mesmo se a pontuação da criança é 1 ou 2 na avaliação ecóica, procedimentos de
mandos e pareamentos devem ser tentados antes de seguir para a linguagem de sinais ou
figuras. Lovaas (1977) tem sido um forte defensor de se focar na fala antes de tipos de
aumento comunicativo serem usados e nós compartilhamos este ponto de vista.
Se um treino de mando usando fala como resposta não é bem sucedido depois de
uma séria e bem delineada tentativa que corretamente utiliza técnicas da análise do
comportamento e do comportamento verbal, então uma forma alternativa de resposta
deve ser garantida. Neste ponto, a decisão precisa ser feita para qual tipo de resposta
deve ser mais apropriada para cada criança. A primeira escolha é linguagem de sinais
(Sundberg, 1980) ou sistemas de figuras tais como PECS (Frost & Bond, 2002) e em
raros casos (num nível precoce) palavras escritas. A pontuação da criança nos Marcos
nas áreas de imitação e MTS podem fornecer alguma orientação. Se a pontuação da
criança é significativamente alta em uma dessas áreas, mas não em outra, a direção é
sugerida. Por exemplo, se uma criança com pontuação igual a 5 ou mais em VP/MTS
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
(ela pode parear imagem), mas com pontuação 1 ou menos em imitação, então talvez
um sistema de PECS possa ajudar no desenvolvimento de alguns mandos iniciais mais
rapidamente. Por outro lado, se a imitação é mais forte que o pareamento-ao-modelo
como indicado pela pontuação de 2 ou mais na imitação e 4 ou menos no VP/MTS
(pareamento não é acessado até o item 5 no VB-MAPP), então a linguagem de sinais
pode ser tentada. Isso pode ser se um sistema é tentado primeiro (depois de seguir
cuidadosamente as orientações para este sistema) e os resultados são insatisfatórios para
a criança específica, o outro sistema pode funcionar melhor e então é razoável tentar o
sistema AC.
Se as habilidades de parear e imitar são quase iguais, então a linguagem de sinais
deve ser usada porque é um paralelo linguístico para a fala e muitos outras vantagens a
longo prazo (para mais detalhes sobre essa questão ver Schafer, 1993; Sundberg, 1993b;
Sundberg & Partington, 1998; Sundberg & Partington, 1991; Tincani, 2004). Em
adição, enquanto o PECS pode ser ótimo na geração de formais iniciais de mandos
(Charlop-Christy, Carpenter, Le, LeBlanc & Kellet, 2002; Frost & Bondy, 2002),
comportamentos de tato e mando são mais difíceis de estabelecer com um sistema de
figuras. Especificamente, “tatear” no PECS envolve mostrar um objeto (e.g. um sapato)
para a criança e então a criança seleciona um ícone do objeto (e.g. a figura de um
sapato). Entretanto, um intraverbal em PECS onde, por exemplo, o adulto diz “O que
você veste?” e a criança seleciona um ícone de uma camisa, é mais facilmente
classificado como comportamento de ouvinte (LRFFC), não como um intraverbal. Se o
treino de PECS resulta na emergência de comportamento vocal, no qual é
frequentemente o caso de qualquer aumento comunicativo, então a criança emitir uma
resposta vocal resolve a questão do tato e do intraverbal. Também, para algumas
crianças, não é incomum iniciar com a fala, fazer algum progresso, mas adicionar a
linguagem de sinais como um dado posterior para a melhora das articulações e também
acelerador na aquisição de mandos e tatos.
Resumo
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
podem estar bloqueando os ganhos adicionais. Uma vez que estas linhas de base tenham
sido obtidas, o programa de intervenção precisa ser delineado e implementado por um
profissional qualificado. Decisões precisam ser tomadas no que diz respeito a muitos
aspectos do programa, tais como a programação das atividades, aumento comunicativo,
formato e estilo de ensino, coleta de dados o cálculo e a progressão curricular. O grupo
Hands-on precisa de treinamento formal e supervisão regular por um analista do
comportamento formalmente treinado (ou um profissional igualmente qualificado) a fim
de implementar e manter o programa de intervenção em curso e efetivo. E finalmente,
os pais precisam estar envolvidos, treinados, e munidos de suporte contínuo.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
para cada criança deve ser limitado entre 12 e 18 metas, adaptadas especificamente para
esta criança e baseada nas recomendações do grupo PEI da criança.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
MANDO – NÍVEL 1
0-M
MANDO Emite 2 palavras, sinais ou PECS, mas pode precisar de ecóico, imitativo
ou outros prompts, mas não prompts físicos (e.g. biscoito, livro)
1-M
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
mais prováveis de serem usadas frequentemente pela criança no ambiente natural. Uma
variedade de atividades adicionais para este nível e para os próximos níveis podem ser
encontrados na Análise de tarefas de Mando no VB-MAPP.
MANDO Emite 4 mandos diferentes sem prompts (exceto, O que você precisa?) o
item desejado deve estar presente (e.g. música, slinky, bola)
2-M
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
MANDO Emite espontaneamente (sem prompts verbais) 5 mandos – o item desejado
deve estar presente. (TO: 60 min).
4-M
Mandos espontâneos nesse ponto podem ser aqueles que ocorrem sem o promt verbal
de um adulto; entretanto, o objeto desejado pode estar presente. Isso é um tipo poderoso
de comportamento verbal. Uma vez que a criança começa a emitir esse tipo de mando, a
taxa de mandos frequentemente aumenta devido o reforçamento natural que ocorre
quando a OM é mais forte (i.e. a criança tem um comportamento verbal que a permite
acessar os reforçadores quando são mais desejados). O foco agora deve ser o aumento
no número de diferentes mandos, enquanto está sendo continuamente encorajada a
espontaneidade, generalização e a frequência.
MANDO Emite 10 mandos diferentes sem prompts (exceto, o que você precisa?) – o
item desejado deve estar presente (e.g. maçã, balanço, carro, suco).
5-M
Uma criança que tem agora uma variedade de mandos que são generalizados,
espontâneos e que ocorrem frequentemente deve agora iniciar o aprendizado de mandos
para alguns itens que não estão presentes. Isso também é importante para garantir que
outras habilidades tais como tatos e LDs também estão crescendo proporcionalmente
com o mando (i.e., a criança deve ter aproximadamente 10 tatos e 20 LDs).
Sugestão de objetivos IEP para Nível I de Mando (selecione apenas 1 ou 2 objetivos
e modifique-os apropriadamente para cada criança).
A criança deverá emitir pelo menos 5 mandos diferentes com promts verbais
(e.g. “o que você quer?”), mas sem prompt físico, ecóico ou imitativo.
A criança deverá emitir pelo menos 10 mandos diferentes com promts verbais
(e.g. “o que você quer?”), mas sem prompt físico, ecóico ou imitativo (para
signatários???).
A criança deverá espontaneamente emitir pelo menos 2 mandos diferentes por
dia para um item ou atividade desejada.
A criança deverá espontaneamente emitir uma faixa de 10 ou mais mandos
diferentes por dia (objetos podem estar presentes).
A criança deverá espontaneamente emitir uma faixa de 100 ou mais mandos
diferentes por dia (objetos podem estar presentes).
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
A criança deverá mandar para pelo menos 25 itens de desejo diferentes que não
estão presentes sem prompts (exceto o promt verbal “o que você precisa?”).
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
TATO – NÍVEL 1
0-M
Se a criança falha em receber qualquer ponto na escala de tato, o treino de tato deve
ser parte do seu programa de intervenção imediata. Entretanto, se a criança também
falha em pontuar qualquer ponto de mando, então é possível que o treino de tato possa
ser atrasado até que um par de mandos seja estabelecido. Se a criança pontua 2 ou
menos na escala de imitação ou ecóico, então é possível o uso cuidadoso do
procedimento de transferência de controle de estímulos descrito em Sundberg (em
preparação) ou Sundberg e Partington (1998) possa ser efetivo para essa criança. A
criança pode também ter score elevado em diversas medidas de barreiras tais como
controle instricuional, problemas comportamentais ou requisitos de reposta que são
fracos de motivadores. Como sempre, uma análise individual é necessária para
determinar os componentes específicos para o programa de intervenção da criança.
Tateia 2 itens (e.g. pessoas, animais, caracteres ou objetos
TATO favoritos)
1-M
Se a criança é capaz de tatear 2 itens sem promt ecóico durante o teste, o foco maior
deve ser no aumento do número de tatos, com foco inicial em objetos 3D que são
reforçadores ou familiares para a criança. Uma variedade de atividades adicionais para
este nível e para os seguintes pode ser encontrado em Análise de Tarefas de TATO VB-
MAPP.
Tateia quaisquer 4 itens (e.g. pessoas, animais, caracteres ou
TATO objetos favoritos). (T)
2-M
3-M
Um score 3 demonstra que a criança tem um repertório de tato precoce que é ???
livre de motivação como fonte de controle. O foco agora deve ser 1) aumento no
tamanho no repertório de tato, 2) generalização do repertório de tato para uma ampla
variedade de exemplos de itens específicos (e.g., tatear 3 diferentes cachorros como
“cachorro”) e 3) retirada do promt verbal “o que é isso?” para promover o tato
espontâneo. Nesse ponto, a criança deve ter recebido uma centena de tentativas de tato
todos os dias.
Tateia espontaneamente (sem prompts verbais) 2 itens
TATO diferentes.
4-M
Muitas crianças com atraso de linguagem tem dificuldade de alcançar esse marco.
Frequentemente, isso se dá por causa de uma longa história de tatos que são em parte
controlados pelo prompt verbal de um adulto e entregue como um reforço artificial.
Entretanto, se a criança pode tatear um par de itens sem prompt verbal, esse tipo de tato
pode ser reforçado, mas com cuidado pois em certo ponto tatos excessivos sem prompt
se tornam inapropriados.
Tateia 10 itens (e.g. objetos comuns, pessoas, partes do corpo
TATO ou imagens). (T)
5-M
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
proporcionalmente com o tato. Em geral, novos tatos e LDs podem ser introduzidas e
ensinadas ao mesmo tempo (embora isso seja uma exceção para algumas crianças).
Sugestão de objetivos IEP para Nível I de Tato (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e
modifique-os apropriadamente para cada criança).
A criança deverá tatear pelo menos 10 itens (pessoas, objetos ou imagens)
confiavelmente sob comando.
A criança deverá espontaneamente tatear (sem prompt verbal) pelo menos 10
itens diferentes no dia.
A criança deverá tatear pelo menos 20 itens (pessoas, objetos, partes do corpo ou
imagens) confiavelmente sob comando.
A criança deverá tatear pelo menos 50 itens.
A criança deverá tatear pelo menos 10 ações.
A criança deverá pelo menos 50 relações de dois componentes (substantivo-
verbo, verbo-substantivo).
A criança deverá espontaneamente tatear itens numa média de 5 vezes por hora.
0-M
1-M
Uma vez que a criança atenta para sons da fala, a próxima tarefa é tomar diferentes
respostas sob controle de diferentes sons. Isso, é claro, é a principal atividade para um
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
treino de discriminação padrão de ouvinte (LD), também identificado como rótulo
receptivo. O foco para essa criança pode ser apenas faze-la atentar para o seu próprio
nome ou o nome do seu personagem favorito, animal de estimação ou personagem (e.g.,
“Há um Grande Pássaro). Uma variedade de atividades para desenvolver habilidade de
ouvinte pode ser encontrada na Análise de Tarefas de Ouvinte no VB-MAPP.
Responde a ouvir o próprio nome 5 vezes (e.g. olha para o
OUVINTE falante).
2-M
O Foco para a criança que não responde ao seu próprio nome e talvez a poucos
outros estímulos verbais é aumentar o número de discriminações de ouvinte que ele é
capaz de fazer. De novo, procedimentos que estabelecem a atenção para os itens
favoritos deve ser o foco da intervenção nesse momento. A criança também deve estar
pronta para um treino mais intensivo de ouvinte, talvez começando com discriminações
de ouvinte que envolvem um arranjo com apenas dois estímulos (e.g., responder a
“Onde está o Monstro Biscoito?” quando apresentado o monstro biscoito e um gato).
Olha para, toca ou aponta para o membro da família, animais
OUVINTE ou outro reforçador correto quando apresentado em um
conjunto de 2, para 5 reforçadores diferentes (e.g. Onde está o
3-M Elmo? Onde está a mamãe?) .
Uma pontuação nesse nível sugere que o treino de ouvinte deve conter uma parte
significante do programa diário de intervenção, com os comandos, tatos e
comportamento social. Outras habilidades são claramente importantes, mas não tão
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
críticas como essas quatro habilidades são para aquela criança cuja pontuação começa
no topo do Nível 1. Nesse ponto o foco do programa de intervenção deve ser em 1)
aumentar o número de itens que a criança é capaz de identificar como ouvinte, 2)
aumentar o número de itens em um arranjo visual – o uso mais extensivo de imagens e
de livros de imagens, 3) um aumentos nos esforços para a generalização de diferentes
materiais, 4) um aumento no treino de ações e 5) mais treino de LD em ambiente natural
e em contexto de jogos sociais e interação social.
Seleciona o item correto de um conjunto de 4 para 20
OUVINTE diferentes objetos ou imagens (e.g. Mostre-me o gato, toque o
sapato).
5-M
A faixa de desenvolvimento típico de uma criança com 18 meses tem como bem
estabelecido o repertório de ouvinte. Ela pode responde para dezenas de palavras e
aprender a responder para novas palavras quase diariamente. Ela tem aprendido que
palavras faladas estão relacionadas a objetos físicos e a ações em seu ambiente. Uma
criança com atraso de linguagem que pontua nesse nível pode receber treino intensivo
em avançadas habilidades de ouvinte. O foco é a continuação como descrito abaixo
(Marco de Desenvolvimento 1-4), mas também em ensinar a criança a identificar
poucas partes do corpo e fornecer mais treino em ambiente natural e social.
Sugestão de objetivos IEP para Nível I de Resposta de Ouvinte (selecione apenas 1
ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para cada criança).
A criança deverá olhar para ou apontar para pelo menos 10 membros
familiares, animais de estimação ou reforçadores quando nomeado por um
adulto.
A criança deverá emitir pelo menos 4 ações motoras sob comando.
A criança deverá responde a repreensões verbais tais como “não”, “quente”,
ou “pare” em média duas vezes por dia.
A criança deverá selecionar ou apontar para ou olhar diferencialmente para
um total de pelo menos 25 objetos, imagens, pessoas ou parte sob corpo
quando nomeado por um adulto.
A criança deverá identificar pelo menos 50 itens em um a arranjo
desordenado de pelo menos 8 que contenha pelo menos 3 estímulos similares.
A criança deverá emitir pelo menos 100 respostas de dois componentes
substantivo-verbo (verbo-substantivo) sob comando.
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
HABILIDADES DE PERCEPÇÃO VISUAL E PAREAMENTO AO MODELO
(VP-MTS) - NÍVEL 1
0-M
Se a criança falha em receber qualquer ponto na escala VP-MTS, sua visão deve ser
checada. Se estiver tudo certo com seu sistema visual, tente itens altamente reforçadores
e mova-os em frente da criança (incluindo brinquedos manipulatórios se eles são
valiosos nesse momento) e reforce diferencialmente o rastreamento de item dando a ela
o itens rastreado.
Rastreia visualmente estímulos em movimento por 2s, 5 vezes.
VP-MTS
1-M
Uma vez que a criança começa a rastrear itens, procedimentos que envolvem busca e
GRABBING de item parado ou em movimento podem ajudar a estabelecer a
coordenação mãos-olhos. O treino pode ser mais bem sucedido se itens reforçadores
forem usados, e com adultos iniciando com pequenos passos (e.g., fácil de pegar de
primeira). Muitos desses tipos de interação devem ser feitos em ambiente natural, em
uma brincadeira ou em formato de jogo. Uma variedade de atividades adicionais para
esse nível e para os seguintes podem ser encontrados na Análise de Tarefas de VP-MTS
do VB-MAPP.
Pega objetos pequenos com o polegar, dedo indicador e dedo
VP-MTS médio (movimento de pinça) 5 vezes.
2-M
Aquela criança que pode com sucesso para pegar pequenos itens devem ser dadas
muitas oportunidades de com uma variedade de manipulações. Também, uma ampla
variação de itens pode ser usado (e.g., pequenos aglomerados de play doh, bolas de
cotton, feijões ou pequenos brinquedos reforçadores). Os objetivos são para fortalecer a
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
coordenação mãos-olhos, habilidades motoras finas e estabelecer habilidades precoces
de brincar.
Atenta visualmente a um brinquedo ou livro por 30s (menos
VP-MTS um item de auto-estimulação).
3-M
4-M
Uma criança que alcança esse Marco do Desenvolvimento demonstra uma boa
habilidade de percepção visual e deve ser fornecida oportunidade de se engajar em
manipulação de objetos e em atividades de causa e efeito. Esse treino deve ser
conduzido em formato de jogo com a criança em ambiente natural, com mais
habilidades complexas que começam a ser reforçadas diferencialmente. Também, mais
atividades sistemáticas de MTS devem começar em forma de puzzle in-set, brinquedos
e jogos 3D, pareamento de personagens e qualquer outro item reforçador para parear. A
criança deve fornecer com uma grande variedade de oportunidade de pareamento e
materiais que são reforçados diferencialmente para formas mais avançadas de
pareamento.
Pareia quaisquer 10 itens idênticos (e.g. quebra-cabeça de
VP-MTS inset, brinquedos, objetos ou imagens).
5-M
0-M
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
o valor de itens e ações como meios para reforçamento e reforçando diferencialmente
aproximações sucessivas ao comportamento de brincar. Por fim, o reforçamento
diferencial restrito necessita ser reduzido permitindo comportamentos reforçados
naturalmente (automaticamente) que se desenvolvam.
Manipula ou explora objetos por 1 minuto (e.g. olha para um
BRINCAR brinquedo, vira o brinquedo, pressiona botões).
1-M
Uma vez que a criança começa a demonstrar interesse em brincar com objetos, a
frequência desse comportamento precisa ser aumentada. Brinquedos que fazem barulho,
e tem texturas específicas, cores brilhantes, cheiros únicos, produzem sons ou
movimentos podem ser os mais interessantes para a criança. Quando o comportamento
de “brincar” ocorre, os adultos devem reforçar esse comportamento (usando atenção,
sorrisos e elogios). Também devem ser iniciados esforços para tornar as ações
reforçadoras utilizando pareamento e criando motivação (e.g., girando numa cadeira de
escritório). Uma variedade de atividades adicionais para esse nível e em níveis
subsequentes podem ser achados na Análise de Tarefas de Brincar do VB-MAPP.
Demonstra variação no brincar interagindo
BRINCAR independentemente com 5 diferentes itens (e.g. brinca com
argolas, depois uma bola, depois um bloco).
2-M
Uma criança que pontua 3 na escala de brincar está demonstrando um forte interesse
em brincar com coisas, e esse comportamento deve ser automaticamente mantido por
ele mesmo. Comportamentos de brincar são excelentes para desenvolver um número de
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
componentes importantes para aprendizagem futura, tais como habilidade motora fina,
habilidade de percepção visual, comportamento criativo, novas formas de reforçamento
e estabelecimento de controle de estímulos (e.g., certos brinquedos pop-up devem ser
dado corda para funcionar e eventualmente os brinquedos evocam um comportamento
específico de dar corda). De novo, é importante fornecer oportunidades frequentes para
esse comportamento. O adulto também deve introduzir itens novos para manter o
interesse, parear reforçadores com essas atividades, e fornecer reforçamento na forma
de elogio e atenção social.
Se engaja independentemente em movimentos de brincar por 2
BRINCAR minutos (e.g. se balançando, dançando, se embalando,
pulando, escalando).
4-M
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
tornam um interesse para a criança nesse ponto. Esse tipo de brincadeira pode
desenvolver habilidades importantes como aprendizagem de relações temporais e prever
o que vem a seguir.
0-M
1-M
Isso é um bom sinal de que ver outras pessoas familiares funciona como
reforçamento para a criança. Isso sugere que as pessoas são reforçadores condicionados,
que é importante por causa de um maior componente de comportamento social que
envolve o fato de que a criança gosta de estar perto de outras pessoas. Se as pessoas são
aversivas, qualquer estimulação associada com ela também pode se tornar aversiva, tais
como suas vozes. Se a criança está demonstrando interesse limitado em outras pessoas,
aumente o uso sistemático de procedimentos de reforçamento e pareamento, e reduza
quaisquer variáveis aversivas que podem estar afetando a criança (e.g., o volume ou o
tom da voz de um adulto pode ser aversivo para a criança). Uma variedade de atividades
adicionais para este nível e para os seguintes pode ser encontrado na Análise de Tarefas
de Habilidades Sociais do VB-MAPP.
Indica que quer ser segurado ou quer brincar fisicamente 2
SOCIAL vezes (e.g. escala o colo da mãe).
2-M
Aquela criança que pontua neste nível está demonstrando alguma interação social,
embora ela possa ser ___(palavra ilegível) qualquer comportamento social ou interação
com seus pares. Os objetivos para a criança neste nível deve incluir mandos por um
adulto em interação social e física (e.g., “cócegas”, peek-a-boo”, “girar”) atentando para
os pares, tolerando aproximação física dos pares e imitando os pares.
Olha espontaneamente (glances) para outras crianças 5 vezes.
SOCIAL
3-M
Algumas crianças irão interagir socialmente com adultos, mas não socializar com
seus pares (pares podem ser aversivos por várias razões). Se a criança atenta para o par,
mas não se aproxima ou interage com ele, procedimentos de condicionamento de
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
reforçadores de pares e não aversivo devem ser implementados. Muitos desses
procedimentos são os mesmo sugeridos acima para adultos (e.g., pareamento, treino de
mando, prompting de interações). O objetivo neste ponto não é a interação verbal com
os pares, mas uma aproximação mais física (brincadeiras paralelas) e um possível
comportamento imitativo.
Se engaja espontaneamente em brincadeiras paralelas perto de
SOCIAL outras crianças por um total de 2 minutos (e.g. senta na
caixinha de areia perto de outras crianças).
4-M
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
esconde e busca, Ring around the Rosie) também são bons veículos para ensinar
crianças a iniciar interações sociais. Os primeiros tipos de interações sociais são
geralmente mandos ou a combinação mando-tato (e.g., “carrinho de sorvete!”).
Procedimentos para ensinar esses mandos envolvem dar reforçadores que são valiosos
para a criança alvo e seu par, e prompting para a criança mandar para o par.
0-M
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
físicos, fadding e reforçamento diferencial. Procedimentos e estratégias de intervenção
mais detalhadas para a criança que não imita podem ser encontrados em Leaf &
Mceachin (1998) e Lovaas (2003).
Imita 2 movimentos motores grossos quando dado o prompt
IMITAÇÃO “Faça isso” (e.g. bater palmas, erguer os braços).
1-M
Para muitas crianças a habilidade 2 para imitar comportamentos motores pode ser um
passo significante. Se a imitação motora é substancialmente mais fraca que em outras
áreas, um esforço mais intenso deve ser feito para ensinar a criança a imitar o
comportamento de outras usando comportamentos e atividades que a criança possa
gostar (e.g., pular, dançar). Se a pontuação da criança em outra área do Nível 1 é igual,
então o treino de imitação deve ser conduzido em bases diárias juntamente com outras
habilidades. Se a criança não consegue emitir quaisquer comportamentos ecoicos
(escore 0 ou 1 na avaliação de ecóico), mas pode imitar alguns movimentos motores, é
possível que a criança possa se beneficiar do uso da linguagem de sinais como uma
maneira de desenvolver mandos ou tatos precoces (ver os procedimentos de ensino
precoce de treino de mandos com linguagem de sinais em Sundberg, em preparação, ou
Sundberg & Partington, 1998). Uma variedade de atividades adicionais para esse nível e
para os seguintes pode ser achada na Análise de tarefas para Imitação Motora do VB-
MAPP.
Imita 4 movimentos motores grossos quando dado o prompt
IMITAÇÃO “Faça isso”.
2-M
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
imitação e 0 ou 1 na escala de ecóico pode se beneficiar imediatamente do treino de
mando com linguagem de sinais.
Imita 8 movimentos motores, 2 dos quais envolvem objetos
IMITAÇÃO (e.g. balançando uma maraca, batendo pauzinhos).
3-M
4-M
5-M
Uma criança que pontua nesse nível provavelmente está começando a mostrar sinais
precoces de “repertório de imitação generalizada”. Se este escore é igual para os outros,
então seguimos para formas de imitação funcional (e.g., brincar com brinquedos, auto-
ajuda, brincadeiras sociais), imitação com dois componentes (e.g, bater palmas e pular)
e cadeias de comportamento imitativo em dois passos (e.g., pegar um guardanapo, e
então limpar seu nariz) pode ser apropriado. Também, reforçamento diferencial deve ser
fornecido para imitação espontânea e de pares. Algumas crianças podem começar um
programa de intervenção com um escore 5 em imitação, e um escore de 0-1 em mando,
ecóico e tato nas sessões do nível I do VB-MAPP. Essas crianças são excelentes
candidatos para um programa de linguagem de sinais.
0-M
Se a criança falha em emitir uma única resposta ecóica durante o teste, esforços
devem começar imediatamente no desenvolvimento dessa habilidade vital. Uma
estratégia de intervenção para uma criança que não ecoa pode ser encontrada em
Sundberg (em preparação) ou Sundberg & Partington (1998). Um componente maior
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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dessa estratégia de intervenção envolve procedimentos de pareamento, treinos de
mando, e o uso de comunicação aumentativa, bem como uma variedade de outras
técnicas (Drash, High & Tutor, 1999; Sundberg, Michael, Partington & Sundberg, 1996;
Yoon & Bennet, 2000).
Pontua ao menos 2 no subteste EESA.
ECÓICO
1-M
A habilidade de emitir ecos mesmo que 2 sons durante o teste pode ser uma ótimo
benefício para uma criança com escore 0 nas escalas de mando e tato. Esses
comportamentos ecoicos podem frequentemente ser transferidos para condições de
mando pelo uso de fortes motivadores, reforçadores e pelo procedimentos de
transferência de estímulos descritos em Sundberg (em preparação) ou Sundberg &
Partington (1998). Para uma criança neste nível o treino de ecóico deve ser a maior
parte da intervenção diariamente, e deve fazer uso de muitas diferentes maneiras de
fortalecer a habilidade ecóica.
Pontua ao menos 5 no subteste EESA.
ECÓICO
2-M
3-M
4-M
Um escore de 4 no EESA sugere que a criança tem uma fundação precoce para o
desenvolvimento ecoico, bem como um potencial para transferência de ecoicos para
mandos e tatos. Também, comportamento ecoico pode ser usado para aumentar
vocalizações espontâneas e fornecer oportunidades de modelar melhores articulações.
Entretanto, uma avaliação mais minuciosa da fala por um especialista deve fornecer
algumas direções específicas para as habilidades ecoicas e de articulação da criança
neste ponto.
Pontua ao menos 25 no subteste EESA (ao menos 20 do grupo
ECOICO 1)
5-M
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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A criança irá ecoar pelo menos 10 vogais, ditongos ou consoantes sob
comando.
A criança irá ecoar pelo menos 25 combinações vogais-consoantes sob
comando.
A criança irá ecoar pelo menos 50 combinações vogais-consoantes de 2
sílabas ou mais ou a palavra toda sob comando.
0-M
Uma criança com desenvolvimento típico pode vocalizar centenas de vezes ao dia
sem prompting de um adulto. Esse jogo vocal tem um efeito significativo no
fortalecimento da musculatura vocal e permite o desenvolvimento ultimo do
comportamento ecoico. Se uma criança não emite nenhum ou muito poucos sons de fala
durante o dia, esforços devem ser iniciados imediatamente para aumentar a frequência
da saída vocal. O objetivo é para fortalecer os músculos vocais para aumentar a
probabilidade de alcançar o controle ecoico sobre o comportamento vocal. Uma
estratégia de intervenção para uma criança que não emite muitos comportamentos
vocais consiste de uma aproximação multifacetada envolvendo uma variedade de
procedimentos que podem aumentar o comportamento vocal. Alguns dos possíveis
procedimentos que podem aumentar a saída vocal da criança são 1) pareamento, 2) uso
de quadros de mando com comportamento vocal, 3) tentativas padrão de ecoicos, 4)
reforçamento direto para qualquer vocalização, 5) uso de comunicação aumentativa, 6)
treino de imitação motora e 7) tentativas ecoicas no contexto de ações e com objetos.
Emite em média 5 sons espontaneamente a cada hora.
VOCAL
1-M
Uma criança que está fazendo pouco sons por hora pode se beneficiar dos
procedimentos acima. Em adição para aumentar a frequência dos sons, os adultos
podem também focar no aumento da variação dos sons produzidos, bem como o mesmo
som com variação de entonação, pitch, volume, e métrica. O foco nesse ponto é tornar a
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
vocalização divertida para a criança com reforçamento automático. Os procedimentos
de pareamento e mandos podem ajudar a estabelecer consequências automáticas para
balbuciação (i.e., a criança gosta de ouvir a sua própria voz). Alcançando esse efeito
para o jogo vocal é significativo porque o comportamento pode ser mantido sem
consequências mediadas por adultos, muito do mesmo jeito de como é mantido o
balbucio de um infante. Esse efeito pode auto fortalecer os músculos vocais e aumentar
as chances de obtenção de controle ecoico sobre o comportamento vocal, no qual é um
significativo marco no desenvolvimento do desenvolvimento da linguagem.
Emite espontaneamente 5 sons diferentes, com um total de 10
VOCAL sons por hora, em média.
2-M
A criança que pontua nesse nível pode ter algum comportamento ecoico e esforços
continuados para o aumento da saída vocal são importantes. Os adultos podem ajustar
seus esquemas de reforçamento nesse ponto para o foco ser mais na produção de novos
sons e combinações, entonações variadas e assim por diante.
Emite espontaneamente 10 sons diferentes com variação de
VOCAL entonação, com um total de 25 sons por hora, em média.
3-M
Nesse ponto a produção vocal pode não ser muito uma questão para a criança. Os
adultos devem continuar focando no fornecimento de reforço diferencial para
novidades, mas agora os adultos devem reforçar tentativas de produzir sons combinados
e aproximações enquanto palavras. Adultos podem não compreender essas palavras,
mas eles devem ser conhecedores e reforça-las.
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Vocaliza espontaneamente 15 palavras ou frases completas
VOCAL com entonação e ritmo apropriado.
5-M
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CAPÍTULO 9
Uma criança cujos resultados estão no Nível 2 do VB-MAPP ainda é um aprendiz iniciante, mas
está começando a mostrar algumas habilidades de aprendizagem e linguagem sólidas. O foco do
programa de intervenção neste ponto deveria estar em expandir sistematicamente aquelas habilidades de
várias maneiras. Os seguintes objetivos gerais deveriam formar a base do programa de intervenção de
linguagem: 1) expandir o tamanho e a extensão do mando, do tato e dos repertórios de ouvinte (DO)
(ensinando mais substantivos, verbos, adjetivos, etc.), 2) desenvolver antecedentes não verbais e verbais
de dois e três componentes e respostas, 3) iniciar respostas de ouvinte por função, característica e classes
(FCC), 4) iniciar treino intraverbal, 5) desenvolver interações sociais e verbais com colegas 6)
desenvolver habilidades em grupo e de sala de aula, e 7) aprender em ambientes menos restritivos (ex.,
ambiente natural, ambientes de grupo, jogos, artes e artesanatos).
Existem claro, muitas outras habilidades e áreas que deveriam abranger um programa completo
(coordenação motora fina, coordenação motora grossa, independência, autoajuda, toalete e redução de
qualquer barreira de linguagem e aprendizagem), mas as habilidades sociais e de linguagem mais
avançadas dependerão das habilidades básicas identificadas no Nível 2 do VB-MAPP. O estilo de ensino
deveria ainda consistir principalmente de um formato de ensino intensivo com o uso cuidadoso dos
procedimentos comportamentais básicos. Contudo, elementos de ensino menos estruturado e treino em
ambientes naturais deveriam aumentar gradualmente.
Tabela 9-1
Exemplo de objetivos do PEI para uma criança cujos resultados correspondem principalmente ao início
do Nível 2.
1. Christy pedirá 50 itens diferentes que estão faltando somente com dicas verbais (p. ex., “O que
você precisa?”).
2. Christy pedirá espontaneamente para outros indivíduos emitirem 10 ações específicas diferentes
em uma situação de brincadeira, jogo ou outra situação em ambiente natural.
6. Christy selecionará ou apontará para 10 cores ou formas diferentes em um conjunto que contém 5
cores ou formas diferentes.
7. Christy pareará 200 objetos ou figuras não idênticos em um conjunto que contém 10 itens, sendo
3 itens similares no conjunto.
8. Christy selecionará o item correto de um conjunto desorganizado que contém 10 itens, dadas 200
lacunas ou questões com o que, quando, onde, como, quem diferentes envolvendo a função,
características, ou classe dos itens (FCCRO ).
9. Christy será capaz de responder corretamente a 200 lacunas e questões com o que, quando, onde,
como, quem diferentes envolvendo substantivos e verbos (intraverbal).
11. Christy construirá, montará, ou criará brinquedos de forma independente, ou outros itens de
brincadeira com várias partes diferentes (mesmo que combinem conjuntos diferentes), e se
engajará em brincadeira independente com estes itens por 5 minutos.
12. Christy se engajará espontaneamente em brincadeiras físicas, tais como andar de bicicleta, jogar
bola, puxar um caminhão, correr, pular, subir em estruturas de brinquedo, escorregar, balançar,
etc., por um período de 10 minutos.
13. Christy atenderá aos colegas ou professores em trabalho de grupo por 50% dos intervalos
coletados em um período de grupos de 10 minutos.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Considerações Especiais para uma Criança cujos resultados correspondem Principalmente ao
Nível 2
O movimento para além dos substantivos e verbos e mandos e tatos básicos rapidamente torna-se
complicado (p. ex., combinações substantivo-verbo, FCCRO , intraverbais, e interações sociais verbais e
não verbais). A equipe deve ser capaz de implementar vários procedimentos avançados tais como utilizar
tatos e DOs conhecidos e muda-los para FCCRO e quadros intraverbais, gerando e capturando
motivação, a fim de mudar mandos para além de reforçadores tangíveis e comestíveis, e planejar ensinar
situações de ensino onde uma criança deve prestar atenção a mais de um estímulo alvo e emitir mais de
uma resposta (p. ex., sentenças). Além disso, o ensino precisa incluir procedimentos para generalização,
espontaneidade, transferência entre operantes verbais, interação social e verbal com os colegas, e uso de
novas habilidades adquiridas de maneira funcional e significativa no dia-a-dia do ambiente natural da
criança. Frequentemente, hávários caminhos para o mesmo objetivo, mas há muito mais barreiras
potenciais, armadilhas, ciladas lingüísticas que devem ser removidas, melhor ainda, evitadas. As
sugestões de definição para cada indicador e objetivos gerais do PEI sãodelineadas para fornecer uma
progressão curricular (um “mapa do caminho”) que pode ajudar a guiar o elaborador do programa nos
desafiso que ela pode enfrentar na jornada em direção ao estabelecimento de um repertório verbal e social
eficaz para uma criança.
Uma criança de Nível 2 ainda se beneficiará de um arranjo de ensino intensivo e formal, mas
deveria haver um foco maior em generalização e no uso funcional das habilidades adquiridas em
ambiente natural (fora da mesa). Continua sendo importante buscar um equilíbrio entre DTT e NAT, uma
vez que ambos fornecem contribuições únicas para aprendizagem, e ambos têm um papel fundamental no
desenvolvimento social e da linguagem. Há muitas oportunidades de ensino em ambientes naturais e
atividades que podem ter um valor maior para a criança que está no Nível 2, tais como artes e artesanato,
jogo facilitado, passeios comunitários, jogos sociais, e outras atividades comuns da pré-escola e ensino
fundamental menor. Contudo, ensinar nestes ambientes requer professores habilidosos que compreendem
quais são os objetivos comportamentais e linguisticos para a criança, e como atingí-los neste formato de
ensino mais flexível.
Integração e Socialização
Resumo
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Interpretando os Resultados para os Indicadores do Nível 2 e Objetivos sugeridos do PEI
A análise do desempenho de uma criança em cada indicador e sua relação com os resultados da
criança em outras partes da avaliação do VB-MAPP pode fornecer direções específicas para o programa
de intervenção. Por exemplo, se a criança tem um repertório de tato forte, mas uma habilidade de ouvinte
fraca, então um esforço mais intensivo deveria ser garantido nas habilidades de ouvinte. Ou, se há muitas
barreiras afetando o desenvolvimento de mando, então estas barreiras precisam ser reduzidas ou
removidas antes de prosseguir com tatos e DOs. A sessão seguinte contém sugestões de definição gerais
para as crianças que pontuam em cada indicador. Todos os Indicadores do Nivel 2 são apresentados,
juntamente com várias considerações a respeito de como resultados específicos em uma área de
habilidade podem estar relacionados aos resultados em outras áreas e na Avaliação de Barreiras. A lista
de possíveis objetivos do PEI será apresentada depois de cada área de habilidade. Estes objetivos são
somente sugestões genéricas. Os objetivos reais usados para uma criança deveriam ser adaptados
especificamente para aquela criança e baseado nas recomendações da equipe do PEI da criança.
MANDO – NÍVEL 2
Mando Pede 20 itens diferentes que foram omitidos sem dicas (exceto, ex., O que você precisa?)
(ex. mando para papel quando um giz de cera é dado).
6-M
Se a criança pontua neste nível, então ela demonstra a habilidade de avaliação para pedir itens
que não estão presentes. Isto representa um indicador significativo de repertório de mando em
desenvolvimento. Estas habilidades deveriam ser expandidas e generalizadas para pessoas e materiais
diferentes, enquanto são trabalhadas em tantos ambiente naturais quanto possível. Além disso, respostas
espontâneas que ocorrem sem uma dica verbal tal como, “O que você precisa?” deveriam ser reforçadas
diferencialmente. O próximo passo deveria envolver ensinar a criança a pedir ações. Algumas crianças já
poderiam pedir algumas ações se a OM é forte (ex., “empurre” quando em um balanço). O treino deveria
agora incluir ações de adultos precisando completar uma cadeia específica de comportamento (similar a
mandar por objetos). Por exemplo, se uma criança está fazendo um projeto de arte e não consegue fazer
com que a cola saia da embalagem, ele deveria colocar a embalagem na mão do adulto e pedir “aperte”,
ou “ajude”. É importante notar que o mando é totalmente dependente da existência de uma OE para um
item ou atividade particular.
Professores e pais precisam ser capazes de identificar se e quando OE de uma criança por algo é
forte, a fim de realizar o treino de mando (ver Hall & Sundberg, 1987; Sundberg, 1993ª, 2004 para mais
detalhes sobre capturar e programar motivação). As OEs podem variar muito na força e ocorrer em todos
os ambientes, especialmente no ambiente natural de uma criança (em oposição a uma sessão de ensino
formal); assim treino de mando é 24/7 e todos os envolvidos com a criança precisam estar “na mesma
página”. Não é incomum ver um repertório de mando ficar atrasado em relação aos de repertórios de tato
e DO em crianças com autismo ou outros atrasos no desenvolvimento. Existem inúmeras causas para isto,
mas frequentemente é devido às complexidades em capturar e programar OEs e ao fato de que apresentar
SDs discretos é mais fácil fazer em ensino estruturado. O treino de mando precisa ser conduzido em todos
os ambientes e quando a OE é forte. As atividades adicionais para ensinar mandos que seriam apropriadas
para uma criança pontuar neste nível podem ser encontradas nas sessões correspondentes de Análise de
Tarefas de Mando do VB-MAPP.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Mando Pede para outros emitirem 5 ações diferentes ou ações omitidas necessárias para
desfrutar de atividades desejadas (ex., abra para sair, empurre quando em um balanço).
7-M
A criança que está aprendendo a pedir por substantivos e verbos deveriam ser encorajados a
fazer isto com frequência e espontaneidade. Tipicamente, as consequências naturais controlarão (o
reforçamento específico inerente ao mando) e pouco deveria ser necessário para manter essa habilidade.
O foco agora deveria ser aumentar o tamanho do repertório de mando capturando e criando novas
oportunidades motivadoras. O ambiente natural, brincadeiras típicas e atividades sociais são excelentes
para ensinar novos mandos. De fato, poderia ser muito difícil e forçado ensinar esse tipo de mando em
arranjos formais de treino discreto. Além disso, mandos que contem ambos substantivo e verbo, ou outras
partes da fala, deveriam ser solicitados (ou exigidos) e reforçados (ex., “me empurre”, “mais suco”,
“acenda a luz”).
Mando Emite 5 mandos diferentes que contenham 2 ou mais palavras (não incluindo Eu quero)
(ex., Ir mais rápido. Minha vez. Coloque o suco.
8-M
Por volta dos dois anos de idade a maioria das crianças com desenvolvimento típico emitem
mandos contendo duas (ou mais) palavras. Neste ponto, em um programa de intervenção de linguagem o
foco deveria ser em generalização, espontaneidade e aumento na variação e frequência do mando. Iniciar
mando para informações, tais como, “O que é aquilo?” e, “Onde está mamãe?” deveriam também ser
introduzidos, assim como mando para outras partes da fala como pronomes (ex., “meus sapatos”),
adjetivos (ex., “biscoito grande”), e advérbios (ex., “vamos mais rápido”). Outras atividades de mando
podem incluir mandos para remover aversivos (ex., “pare com isso”) e mandos envolvendo “sim” e
“não”. Mandos que contém gestos deveriamm também ser reforçados, tais como a criança virando as
palmas das mãos para cima quando pedir informações (ex., “Onde está mamãe?), ou emitindo um braço
estendido juntamente com “Pare!”. Mandos dependem de OE de uma criança. Se não há OE , no
momento, para fortalecer um item particular, atividade ou parte de informação, o treino de mando não
pode ser conduzido corretamente e a probabilidade de desenvolver um mando comprometido torna-se
alta.
Mando Emite espontaneamente 15 mandos diferentes (ex., Vamos brincar. Abra. Eu quero
livro.).
9-M
Mando Emite 10 mandos novos sem treino específico (ex., diz espontaneamente Onde o gatinho
foi? sem treino formal de mando
10-M
Raramente adultos precisam ensinar formalmente criançsa com desenvolvomento típico a pedir.
Algumas vezes a intervenção é mais para redução de frequência de mando, ou emissão de mandos mais
“educados”. O objetivo para uma criança com autismo ou outros atrasos na linguagem é estabelecer um
repertório básico de mando que funcionalmente permitirá a criança controlar o comportamento de outros
com comportamento verbal. O reforçamento específico do mando fará isso, e quando isso acontecer, o
mando pode muitas vezes se desenvolver ainda mais sem intervenção específica. Também, como
mencionado anteriormente, o ambiente natural torna-se o melhor arranjo de ensino para desenvolver
ainda mais o mando. O foco inicial neste ponto deveria ser em mando para informação verbal. Esse tipo
de mando frequentemente apresenta problemas para algumas crianças com autismo porque eles não são
consistentemente reforçados pela informação verbalis. Se este for o caso, então procedimentos para
elaborar informações como reforçadores valiosos poderiam ser necessário (ex., Endicott & Higbee, 2007;
Sundberg, Loeb, Hale & Eigenheer, 2002). Além disso, atividades de treino de mando podem incluir
reforçamento diferencial de novos mandos, mandos contendo diferentes partes da fala e mandos que
contenham três ou mais palavras.
Objetivos sugeridos do PEI para Mandos: Nível 2 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os de
forma adequada para a criança ).
TATO – NÍVEL 2
Tato Tateia 25 itens quando perguntada O que é isso? (ex., livro, sapato, carro, cachorro,
chapéu).
6-M
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Um resultado neste nível demonstra que a criança adquiriu a hablidade básica para tatear
substantivos. O foco agora deveria ser aumentar e fortalecer esse repertório de várias maneiras. Talvez o
mais importante seja generalização atenta a novas pessoas, itens, contextos, etc. Por exemplo, a uma
criança que pode tatear “cachorro” deveria ser fornecida oportunidades de tatear muitos tipos diferentes
de cachorros, de modo que a resposta não fique acidentalmente sob controle de uma característica
irrelevante de um cachorro, tal como sua cor ou seu rabo .
Normalmente, neste estágio do desenvolvimento da linguagem uma criança deveria ser capaz de
adquirir um novo tato a cada dois dias. Novos itens para tato podem vir do contato com estímulos em casa
ou na comunidade, em livros, vídeos, em ambientes pré-escolares e sala de aula, de novos estímulos e
outro material apropriado para a idade. Use estas oportunidades para conduzir tentativas de tato, mas
tenha cuidado para não exagerar no treino, ou transformá-lo em exercício também exagerado. Torne-o
divertido e o mínimo possível parecido com uma tentativa discreta formal ou exercício. Deveria haver um
foco maior em tatos de substantivos e verbos, e outras respostas envolvendo mais do que uma palavra
(ex., respostas que contenham mensagens como “existe um...”).
Tato Tateia 10 ações quando perguntada, por exemplo, “O que eu estou fazendo? ( exemplo,
pulando, dormindo, comendo)
8-M
A habilidade para tatear tipos diferentes de movimento é um indicador significativo para todas as
crianças. O foco neste ponto (como com os substantivos) é expandir e fortalecer o repertório com novos
verbos e oportunidades mais amplas para generalizar os verbos conhecidos. Este tipo de treino pode
talvez ser melhor conduzido em ambiente natural, já que há um grande potencial para uma maior
variedade de movimentos do que seria possível em uma c mesa. Adicionalmente, as atividades de tato
poderiam consistir de tatos de estímulos auditivos; tatos envolvendo outros estímulos sensorias; tatos de
livros, cenas e ambiente natural; e tatos de partes do corpo, pessoas e outros estímulos comuns. Tato
espontâneo de qualquer tipo também deveria ser reforçado diferencialmente, assim como qualquer tato
que contenha duas ou mais palavras. Um foco inicial em tato de substantivo múltiplo (ex., “cachorro e
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gato”), e tato verbo-substantivo (e substantivo-verbo) (ex., “girar pião”, “mamãe cozinhando”) também
seria apropriado.
Uma criança que pode tatear substantivos e verbos como uma resposta (formando sentenças
maiores) está pronta para começar um treino mais formal em adjetivos, pronomes e outros modificadores
(dependendo da aprendizagem geral e do padrão de retenção da criança). Como sugerido anteriormente,
geralmente é melhor ensinar respostas de DOLD ao mesmo tempo em que os tatos são ensinados. Assim,
é importante garantir que a criança seja capaz de emitir respostas corretas de DO com substantivo-verbo,
adjetivo e pronomes, (no entanto, como a linguagem se torna mais complexa, há muitas habilidades onde
DOs são mais fáceis de adquirir do que tatos, tais como os pronomes "seu" e "meu"). Estas mesmas
respostas também deveriamm ocorrer, se for o caso, como um mando. Tatos espontâneos e quaisquer
tatos (incluindo tatos generalizados) que ocorrem sem treino direto deveriam ser reforçados
diferencialmente.
Tato Tateia um total de 200 substantivos e/ou verbos (ou outras partes da fala) testados ou
de uma lista acumulada de tatos conhecidos.
10-M
Uma vez que o repertório de tato atinge este tamanho, é importante ter certeza de que ele está em
equilíbrio com as outras habilidades verbais (na verdade, isto deveria ser verificado ao longo do
caminho). É comum ver crianças que podem tatear centenas de itens, ações e propriedades, mas tem
repertórios de mando e intraverbal fracos ou ausentes. Na medida em que o repertório de tato ainda está
em desenvolvimento, deveria haver um foco contínuo em aumentar o tamanho do vocabulário, promover
a generalização, fluência e o uso funcional das habilidades no ambiente natural. Atividades de tato
adicionais podem consistir de começar a tatear a função de itens (ex., “coisas com que você desenha”,
“comer com”, “pular em”), tatos de classes (ex., “animais”, “roupas”, “brinquedos”), e tatos de
características específicas de itens (ex., “asas”, “rodas”, “caudas”). Tatos de localização e tatos
envolvendo “sim” e “não” também seriam adequados neste momento.
Objetivos sugeridos do PEI para Tatos: Nível 2 (selecione somente 1 ou 2 objetivos e modifique-os
apropriadamente para cada criança ).
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RESPOSTA DE OUVINTE – NÍVEL 2
Um resultado neste nível demonstra que a criança adquiriu a habilidade para discriminar entre
itens específicos quando solicitada a fazer isto . O foco agora deveria ser em aumentar e fortalecer este
repertório de várias maneiras. Além de aumentar o número de itens que uma criança pode identificar,
deveria haver um foco significativo em generalização e tornar estas habilidades de ouvinte funcionais
para a criança. As discriminações de ouvinte (DOs) deveriam ocorrer em uma variedade de contextos,
com adultos diferentes e com materiais diferentes. É importante mudar para o ambiente natural assim que
possível. Torne as DOs divertidas incorporando-as em jogos, atividades, artes e artesanato apropriados
para a idade e em outros eventos que ocorrem naturalmente no cotidiano da criança . Tente não torná-las
parecidas com uma tentativa discreta estruturada (mesmo que elas ainda sejam tentativas discretas). Por
exemplo, ao fazer biscoitos na cozinha o adulto deveria pedir à criança para entregar uma colher de um
conjuntode outros utensílios no balcão. O conjunto deveria se tornar mais complexo usando-se uma
quantidade maior de estímulos, cenas, o ambiente natural, e estímulos que se assemelham por cor, classe,
forma, etc. Habilidades adicionais de ouvinte podem ser encontradas na Análise de Tarefas de Ouvinte do
VB-MAPP.
Neste ponto o foco deveria ser expandir o tamanho do repertório de DO com um foco maior em
estímulos e respostas de dois componentes, especialmente aqueles envolvendo substantivos e verbos. O
objetivo é afastar-se dos SDs e respostas de um componente assim que possível, porque a maioria do
comportamento verbal envolve estímulos e respostas múltiplas. Entretanto, as apresentações de estímulos
únicos poderiam ainda ser necessárias para novas discriminações. Além disso, um foco contínuo nos DOs
no ambiente natural da criança é, normalmente, bastante benéfico, assim como em outras atividades
apropriadas para a idade, tais como jogos, histórias, artes e artesanato, musica e atividades em
parquinhos. Mais verbos deveriam ser incorporados no programa de treinamento de DO à medida que a
criança progride. A maneira mais fácil para estabelecer uma compreensão de verbos como um ouvinte é a
criança realizar ações motoras simples sob comando.
Ouvinte Executa 10 ações motoras específicas sob comando (ex., Bata palmas. Você pode pular?).
8-M
A habilidade de uma criança para se engajar em ações motoras específicas apenas com
instruções verbais é um indicador de desenvolvimento significante. Uma vez que uma criança pode emitir
estas ações específicas, o foco deveria ser em expandir e fortalecer o repertório através de generalização
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da habilidade, aumentando o número das habilidades, identificando as ações dos outros, aumentando a
complexidade das ações e transformando as habilidades em eventos que ocorrem naturalmente na vida
diária da criança. Por exemplo, durante uma sessão de brincadeira facilitada, solicitar à criança “embalar
a boneca” no berço. Evite a tentação de ensinar verbos usando figuras. DOs bem sucedidas de verbos
envolvem ensinar uma criança a discriminar entre estímulos em movimento (verbos), não estímulos
estáticos (substantivos). Por exemplo, quando em um parquinho, perguntar à criança “Qual garota está
pulando?”. Figuras são sempre estáticas, mas elas podem ser usadas depois como uma forma de
generalização, mas no treino inicial é, frequentemente, o caso em que um repertório de DOs de verbo
comprometido é estabelecido com este procedimento. Neste ponto, também é importante começar a
aumentar a instrução verbal para um estímulo verbal e uma resposta não verbal de dois componentes.
Normalmente, a forma mais simples desta tarefa é ensinar a criança a selecionar dois itens alvo
(substantivo-substantivo) sob comando (ex., “Me dê o sapato e o livro”). Geralmente, o passo seguinte é
ensinar a criança a executar uma ação específica com um objeto específico (verbo-substantivo) sob
comando (ex., “Me mostre o macaco pulando”).
Neste ponto o programa de intervenção pode começar a focar mais em outros pontos da fala, tais
como adjetivos envolvendo cores (ex., vermelho, azul, amarelo) e formas (ex., círculo, quadrado,
coração). Também, uma vez que verbos e substantivos são fortemente estabelecidos em tarefas com dois
componentes (eventualmente, deveria haver centenas destes), as outras partes da fala podem ser usadas
em tarefas com dois e três componentes. Novamente, ensino e generalização em ambiente natural é a
parte significativa do treino de ouvinte. Geralmente, um ambiente de treino formal de tentativa discreta
contém variáveis aversivas, tais como está preso a uma mesa que poderia não estar presente em um
ambiente natural, e a generalização poderia não ocorrer sem a eliminação destas variáveis adicionais.
Ouvinte Seleciona o item correto em um livro, cena de uma figura, ou ambiente natural quando
nomeado, para 250 itens (testados ou de uma lista acumulada de palavras conhecidas).
10-M
Uma vez que o repertório DO alcança este tamanho, é importante ter certeza de que ele está
equilibrado com as outras habilidades verbais. Habilidades de mando, tato, intraverbal e FCCRO
deveriam também atingir uma pontuação próxima de 10 nas seções respectivas do VB-MAPP. Se não, o
foco deveria mudar um pouco para fortalecer as outras habilidades. Na medida em que o repertório de
ouvinte está em desenvolvimento, deveria haver uma foco contínuo no aumento do tamanho do
vocabulário, no ensino de outras partes da fala (ex., adjetivos, pronomes, preposições), e na promoção de
generalização, fluência e uso funcional das habilidades em ambiente natural. Atividades adicionais de
ouvinte podem consistir de iniciar discriminação entre funções de itens (ex., “cortar com”, “subir em”),
classes de itens (ex., animais, roupas, brinquedos) e características específicas de itens (ex., caudas,
pernas, rodas).
Objetivos PEI sugeridos para Respostas de Ouvinte: Nível 2 (selecione somente 1 ou 2 objetivos e
modifique-os apropriadamente para a criança ).
Uma criança que atinge o indicador atual está demonstrando a habilidade para associar
visualmente itens físicos no ambiente dela. Esta é uma habilidade importante que será valiosa para a
criança de várias maneiras durante o desenvolvimento dela. O foco agora deveria ser aumentar o número
de itens pareados e aumentar o tamanho e a complexidade do conjunto. Um objetivo importante do treino
de PV-PM é ensinar uma criança a escanear, ou olhar cuidadosamente para o mundo físico (não verbal).
Uma maneira de fazer isto é começar a usar conjuntos que contenham estímulos similares (ex., parear
uma colher com uma colher em um conjunto que contenha também uma faca e um garfo). Além disso, o
treino deveria começar a incluir pareamentos de itens não idênticos tais como cores e tipos de meias,
carros e sapatos diferentes. Habilidades adicionais do PV-PM para todos os níveis seguintes podem ser
encontradas em Análise de Tarefas do PV- PM do VB-MAPP.
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
PV-PM 7- Classifica cores e formas similares para 10 cores e formas diferentes de acordo com
M o modelo (ex., dadas taças vermelhas, azuis e verdes, e uma pilha de ursos
vermelhos, azuis e verdes a criança classifica os itens pela cor).
Classificar cores e formas é frequentemente uma das primeiras maneiras em que a criança
demonstra a habilidade para agrupar itens. As crianças eventualmente aprendem que animais, brinquedos,
veículos e comidas estão juntos em uma variedade de maneiras, e estas outras categorias deveriam agora
ser adicionadas ao programa de treino na forma de pareamento ao modelo idêntico, e então depois
pareamento ao modelo não idêntico. Além disso, o pareamento de itens em 2D (figuras) com itens em
3D (objetos) em conjuntos grandes contendo estímulos similares (os itens são todos parecidos de alguma
forma) e pareamento de itens associados, deveria se tornar parte do programa de treino do PV-PM.
Existe uma variedade de ambientes naturais e atividades de brincadeira que podem desenvolver etsse
repertório, tais como conjuntos, quebra-cabeças, jogos, montagem de brinquedos e blocos, e atividades de
arte e artesanato.
Neste ponto a criança deveria ter um repertório de PM bem estabelecido e o foco deveria ser
avançar para mais PMs em livros, cenas e ambiente natural, assim como para mais pareamentos 2D com
3D. A criança não deveria estar longe de um repertório de pareamento generalizado. O conjunto neste
ponto deveria ser complexo e conter estímulos similares múltiplos.
PV-PM 10- Pareia objetos não idênticos (3D) com figuras não idênticas (2D) e/ou vice-versa, em
M um conjunto desorganizado de 10 estímulos, contendo 3 estímulos similares, para 25
itens.
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O foco agora deveria ser a expansão e generalização de habilidades de pareamento e na
transferência destas habilidades para os repertórios de ouvinte. Há várias maneiras de expandir o
repertório, tais como aumentando os aspectos não idênticos dos estímulos modelo e de comparação,
solicitando múltiplas comparações e tornando o conjunto mais difícil ao aumentar o tamanho e o número
de estímulos similares no conjunto. Por exemplo, se a criança pode encontrar um martelo em uma mesa
depois de ser mostrada uma figura de um martelo, a tarefa pode ser dificultada ao mostrar uma silhueta de
um martelo (ao invés de uma figura), e mudando o martelo real para uma caixa de ferramentas
desorganizada que contém um número de ferramentas diferentes. Esta tarefa específica permite à criança
levar o estímulo modelo com ela neste caso ela pode ficar com a figura e mantê-la até alcançar a caixa
de ferramentas. Eventualmente, a figura pode ser removida e o S D é transferido para um SD verbal, tal
como “Você pode me ajudar a encontrar um maratelo?” (agora uma tarefa DO). Esta é claramente uma
tarefa mais complicada. Entretanto, se a criança pode escanear um conjunto complexo no ambiente
natural, e esforços são feitos para transferir cuidadosamente os estímulos visuais (a figura modelo) para
um estímulo verbal (a palavra “martelo”), a probabilidade de sucesso com essa tarefa mais difícil
aumenta.
Objetivos PEI sugeridos para Habilidades de Percepção Visual e Pareamento ao Modelo: Nível 2
(selecione somente 1 ou 2 objetivos e modifique-os apropriadamente para a cadacriança ).
A criança pareará no mínimo 200 objetos ou figuras não idênticos em um conjunto de no mínimo
10 itens, com pelo menos 3 estímulos similares no conjunto.
A criança pareará no mínimo 25 itens diferentes que estão associados uns aos outros .
A criança pareará no mínimo 200 objetos não idênticos com figuras (ou vice-versa) em um
conjunto de no mínimo 10 itens, com pelo menos 4 estímulos similares no conjunto.
A criança completará 50 projetos diferentes com blocos de montar d, mosaico geométrico,
quebra-cabeças de forma, ou tarefas similares que contenham no mínimo 6 itens diferentes.
A criança continuará 25 padrões ou sequências diferentes que tenham no mínimo três
componentes diferentes.
A criança pareará 100 itens idênticos ou não idênticos que correspondem aos itens em uma cena
de uma figura ou livro, ou em ambiente natural.
Quando uma criança começa a procurar por itens perdidos sem dicas de um adulto, ela
demonstra que operações estabelecedoras (OEs) são uma fonte de controle para brincar e encontrar itens
desejados será automaticamente reforçador. Assim, este comportamento deveria ocorrer na ausência da
dica do adulto e reforçamento planejado (ex., “brincar independente”). Entretanto, ainda será importante
fornecer dica direta e modelagem de atividades de brincadeira, bem como reforçamento para fortalecer
ainda mais estes e outros comportamentos de brincar Neste ponto, a novidade e variação de brinquedos e
atividades podem manter a diversão do comportamento de brincar (automaticamente reforçador).
Interações verbais podem ser facilitadas pela brincadeira. Quando uma criança está à vontade e se
divertindo é mais provável que elas façam vocalizações espontâneas. Deveriam ser fornecidas para a
criança oportunidades de experenciar eventos de causa e efeito, tais como caixa-surpresa, ar saindo de
um balão, soprar um catavento, ou uma bola descendo uma rampa. Estas atividades dão oportunidades
para exploração compartilhada. Não é incomum para as crianças típicas nesta faixa etária de
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desenvolvimento brincar com um brinquedo por apenas alguns segundos ou minutos, em seguida, passar
para outros brinquedos. Atividades adicionais que seriam apropriadas para uma criança pontuar nesse
nível podem ser encontradas nas seções correspondentes da Análise de Tarefas de Brincar Independente
do VB-MAPP.
O foco neste ponto deveria ser aumentar a freqüência e a variação dos comportamentos de
brincar fornecendo oportunidades para entrar em contato com objetos e ações diferentes. A modelação
pode ser usada para demonstrar a uma criança como usar um brinquedo, em seguida, levar a criança a
manipular de forma independente o brinquedo por conta própria e fornecer reforço social quando ela fizer
isto. O reforço pode ser tão simples quanto apenas sentar com a criança, fazer contato visual, sorrir, rir e
dar atenção e aprovação. Embora o objetivo final seja estabelecer o brincar iniciado pela criança, e
automaticamente reforçador para ela, modelagem direto, dica e reforçamento ainda podem ser necessários
para muitas crianças. Deveriam também ser fornecidas à criança oportunidades de entrar em contato com
brinquedos e conjuntos de brinquedos que envolvam partes diferentes (ex., blocos, pinos, Sr. Cabeça de
Batata, conjuntos de miniaturas de pessoas, conjuntos de animais da fazenda). “Brincar” pode envolver
qualquer objeto ou atividade e isso também será valioso para evitar a brincadeira livre somente com
“brinquedos”. Por exemplo, um cobertor virando uma tenda, um sapato como um telefone, meias usadas
como luvas, laranjas e maçãs rolando por uma rampa, e assim por diante, pode ser divertido.
BRINCAR Brinca com itens do cotidiano de formas criativas 2 vezes (ex., bacia como um
tambor ou uma caixa como um carro imaginário) (O)
8-M
Crianças com desenvolvimento típico parecem frequentemente passar o dia inteiro delas
brincando. A variedade de atividades de brincadeira diferentes é grande, embora uma criança possa ter
várias atividades favoritas. Como mencionado anteriormente, estas atividades de brincadeira ajudam a
desenvolver um número de habilidades comportamentais importantes, tais como imitação, controle motor
fino e grosso, completar parte para o todo, discriminações visuais e solução de problemas. Muitas formas
de brincar podem começar a emergir daquelas que não envolvem brinquedos padrões, mas sim elementos
comuns usados em uma variedade de formas diferentes que são de entretenimento para a criança.
Crianças com autismo frequentemente tem dificuldades em desfrutar destas formas de brincadeiras
criativas, assim é especialmente importante promovê-las cedo. A variação é importante, então o mesmo
item poderia ser usado de várias maneiras (ex., use uma colher como uma baqueta ou para alimentar uma
boneca), ou uma atividade poderia envolver uma variedade de tens (usar um lápis, uma concha ou uma
tábua do telhado como uma baqueta). O objetivo é ensinar à criança como se divertir com coisas e que
estas coisas não precisam ser brinquedos comerciais. Além disso, focar em variação e fingir brincar pode
fornecer uma medida preventiva contra o desenvolvimento de brincadeiras ritualistas e estereotipadas.
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9-M
A brincadeira física é importante de várias formas para uma criança. Além dos benefícios para a
saúde, uma parte significativa do comportamento social da primeira infância envolve atividades lúdicas
físicas, tais como aquelas em um parquinho, piscina, ou centro de actividades (ex., estruturadas para
brincar montadas em locais de venda de comida pronta ). Será de relevância social para a criança se ela
pode completar algumas dessas atividades primeiro como uma brincadeira independente. Por exemplo, se
um grupo de outras crianças está engatinhando para dentro e para fora de um túnel em um restaurante de
de comida pronta e a criança alvo não pode engatinhar no túnel, ou tem medo , ela perderá a interação
social possível de seguir , ou de brincar com outras crianças. Se a criança tem o domínio prévio desta
habilidade de brincar, ela mais provavelmente será capaz de participar de jogos sociais improvisados que
ocorrem em tais ambientes. Como acontece com muitas habilidades de brincar , poderia ser necessário
demonstrar ou guiar fisicamente a criança, então gradualmente o adulto retira a ajuda e o reforçamento.
BRINCAR Monta brinquedos que tenham partes múltiplas para 5 conjuntos diferentes de
materiais (ex. Sr. Cabeça de Batata, bonecas da Polly)
10-M
O tempo de permanência em uma única atividade geralmente aumenta à medida que as crianças
crescem. Os interesses delas mudam e coisas, tais como ver um brinquedo concluído (ex., festa na
piscina de bonecos em miniatura ), ou de ter todas as peças no lugar (ex., braços, pernas, orelhas, olhos e
chapéu do Sr. Cabeça de Batata) tornam-se reforçadores mais fortes. Estas atividades de brincadeira
promovem habilidades muito importantes, tais como persistência, atenção à uma tarefa, pareamento ao
modelo imitação, habilidades motoras finas e coordenação olho-mão. Como acontece em brincadeira
física, estas habilidades também podem ser valiosas para interação social. De certo modo, a criança com
boa habilidade de brincar “traz alguma coisa para o ambiente social”. Por exemplo, se a criança alvo sabe
como montar um conjunto de trem, esta habilidade pode ser de valor social se um colega não pode
completar o conjunto, ou tem habilidades mais fracas e pode se beneficiar de habilidades da criança alvo.
Brincar envolvendo montagem pode inicialmente necessitar de mais dica do adulto, modelagem e
reforçamento do que a brincadeira física, mas novamente o objetivo é avançar para independência.
Objetivos do PEI sugeridos para Brincadeira Independente: Nivel 2 (selecione somente 1 ou 2 objetivos
e modifique-os apropriadamente para a cada criança ).
A criança se engajará espontaneamente em brincadeira de faz-de-conta e imaginária, (algumas
vezes com acompanhamento de comportamento verbal), dramatização-g e agindo fora de rotinas
diárias, filmes, shows na TV, ou atividades favoritas por no mínimo 10 vezes, no período de uma
semana.
A criança se engajará em atividades de artes e artesanato, tais como colorir, desenhar, pintar,
cortar, colar, prender com fita adesiva, amarrar os cordões, massinha, etc., por no mínimo 5
minutos.
A criança repetirá um comportamento de brincadeira motora grossa para obter um melhor efeito
em 5 atividades.
A criança montará brinquedos que tenham partes múltiplas em 10 conjuntos diferentes de
materiais .
Social 7M – Pede espontaneamente aos colegas 5 vezes (por exemplo, Minha vez. Empurre-me. Olhe!
Vamos.).
Quando o mando espontâneo aos colegas por reforçadores desejáveis começa a ocorrer, os outros
três tipos de mandos podem ser desenvolvidos. Responder a um pedido de um colega pode ser fácil para
algumas crianças, mas muito difícil para outras. A tarefa é ensinar a criança a atender ao pedido do colega
(por exemplo, "empurre-me") e emitir uma resposta não verbal para aquele pedido (por exemplo,
empurrar o colega no carro) sem a dica do adulto. Este repertório comportamental é mais complicado do
que poderia parecer. A criança alvo pode não querer empurrar o colega, compreender o pedido do colega,
saber como empurrá-lo, estar focada em obter o carro para si mesma, ou se concentrar em alguma outra
atividade. O treino pode ser mais lento do que ensinar a criança alvo a pedir aos colegas, porque a criança
alvo recebe alguma coisa com isso, que nem sempre é o caso de quando ele responde aos pedidos de
outros (por exemplo, mesmo os adultos muitas vezes não conseguem reforçar aqueles que respondem aos
seus pedidos). Pedir para remover aversivos e responder ao pedido do colega para parar um
comportamento, ou devolver um item, também são mais complicados, mas são componentes essenciais de
uma interação social eficaz. Muito do que é identificado como "revezar" e "compartilhar" envolve estes
elementos básicos de mando, bem como outras habilidades identificadas na Análise de Tarefas de
Comportamento Social e Brincadeira Social doVB- MAPP. O contexto de brincadeira fornece
oportunidades para ensinar estes tipos de mandos e promover outros aspectos do comportamento social.
Incentivar e facilitar a brincadeira continuada com colegas fornecerá oportunidades para o
desenvolvimento social.
Social 8M – Se engaja em brincadeira social continuada com colegas por 3 minutos sem dicas de adultos
ou reforço (por exemplo, cooperativamente monta um conjunto de jogo, brinca com água).
Se a criança alvo agora está espontaneamente engajada em brincadeira social cooperativa que
envolve imitação e comportamento ecóico, bem como mandos e talvez alguns tatos, pode haver uma
ênfase maior em responder aos pedidos de colegas, revezar, partilhar, e começar comportamento
intraverbal. Além disso, os aspectos da brincadeira criativa e imaginativa podem ser introduzidos
permitindo à criança ir além da brincadeira concreta. O aumento da habilidade da criança de se envolver
em brincadeira social com menos dicas de adultos pode indicar uma prontidão para “brincar com
colegas”” que pode proporcionar interação social com os colegas em um ambiente flexível e mais
natural. Habilidades sociais mais complexas podem ainda precisar ser estabelecidas em um ambiente mais
estruturado.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Uma vez que a criança está pedindo a um colega e respondendo aos seus pedidos, outras
interações verbais e não verbais mais complexas podem se desenvolver naturalmente. Muito do que é
chamado de "amizade" envolve a apresentação de reforçadores (incluindo atenção) e a remoção de
aversivos. Mandos podem fazer isso. Uma vez que um colega torna-se um reforçador condicionado,
imitar seu comportamento torna-se divertido para a criança e novos comportamentos são aprendidos desta
forma. Querer estar com outras crianças pode ser um processo frágil, e mesmo muitas crianças com
desenvolvimento típico têm problemas com interação social bem sucedida por causa das muitas variáveis
complexas envolvidas (ou seja, as habilidades verbais e não verbais complexas e de ouvinte que formam
a base da interação social efetiva). Se uma criança é bem sucedida em pedir reforçadores aos colegas, isto
aumenta a probabilidade da criança alvo “convidar” o colega a participar de uma atividade, sair com eles,
ou cooperar em algum outro jogo ou interação social. Procedimentos específicos de ensino para motivar
e reforçar uma criança alvo a incluir outras crianças em atividades podem ser valiosos para iniciar este
importante processo social.
Social 10M – Espontaneamente pede aos colegas para participar de jogos, brincadeira social, etc., 2 vezes
(por exemplo, Vamos garotos. Vamos cavar um buraco.).
Este indicador representa um passo importante para muitas crianças com autismo ou outras
dificuldades de desenvolvimento. Ele demonstra que as variáveis motivacionais necessárias para a
interação social funcionam e são eficazes em evocar comportamentos que podem levar a um maior
desenvolvimento emocional e social. O comportamento verbal é um componente essencial do
comportamento social, e qualquer oportunidade de incentivar as crianças a interagir verbalmente durante
a brincadeira social deveria ser aproveitada. Uma vez que as crianças estejam imitando e pedindo umas às
outras, outros tipos de interações verbais podem ser desenvolvidos através da brincadeira social.
Atividades lúdicas de contar histórias é um tipo de tato, mas pode ter elementos de mando e intraverbais
também; é, assim, uma forma complicada de comportamento que só começará a emergir neste momento,
mas deveria, no entanto, ser incentivada. Por exemplo, uma criança diz: "Eu estou disparando teias da
minha mão como o Homem-Aranha" (um tipo de tato, mas também um mando por atenção). Uma
segunda criança pode responder "Eu também. Cuidado!" (um intraverbal e um mando). Assim, isto
constitui o início de trocas verbais em um único assunto, e representa um tipo muito saudável de
comportamento social. Quanto mais tempo a criança alvo passar na interação verbal e não verbal com os
colegas, maior a probabilidade de que o comportamento social se tornará mais confortável e produtivo
para a criança. Focalizar na cooperação para alcançar um resultado, compartilhar responsabilidades,
revezar, e interações verbais utilizando mandos para obter informações e respostas intraverbais entre
crianças, será um componente importante do programa neste momento.
Objetivos do PEI sugeridos para Comportamento Social e Brincadeira Social: Nível 2 (selecione
apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os conforme for apropriado para cada criança).
• A criança pedirá espontaneamente a seus colegas pelo menos 25 vezes por dia.
• A criança responderá espontaneamente aos pedidos de seus colegas 25 vezes em um único dia.
• A criança se envolverá em atividades lúdicas cooperativas, construtivas ou físicas com os colegas
durando pelo menos 5 minutos.
• A criança pedirá espontaneamente aos colegas usando perguntas, orientações, instruções, etc. (por
exemplo, "O que é isso?", "Onde está o seu almoço?", "Vamos, pegue sua bicicleta") pelo menos uma
média de 25 vezes por dia.
• A criança se revezará e compartilhará reforçadores com os colegas sem dicas pelo menos 5 vezes ao
dia.
Imitação 6M – Imita 10 ações que requerem a seleção de um objeto específico de um conjunto (por
exemplo, seleciona uma baqueta de um conjunto que também contém um chifre e um sino, e imita um
adulto tocando).
Uma criança que pontua neste nível está aprendendo a imitar o comportamento dos outros, mas
esta habilidade pode estar sob o controle múltiplo de dicas verbais de adultos como "faça isso". O ensino
formal de habilidades de imitação pode ter várias recompensas valiosas para uma criança. Por exemplo, a
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imitação ajuda a ensinar uma criança a atender ao comportamento dos outros (um grande déficit para
muitas crianças com autismo), e pode se tornar um poderoso instrumento para o ensino de novos
comportamentos, como brincar, auto-ajuda, responder em grupo, cumprimentos gerais e habilidades
sociais. A imitação também pode fortalecer as habilidades motoras finas e grossas, bem como promover a
aptidão física. O objetivo neste momento é encorajar a imitação espontânea e imitação de outros em
brincadeira natural da criança e contextos sociais (grupo). Além disso, os adultos deveriam focar em
aumentar o número de comportamentos imitativos diferentes, bem como de ensinar imitação mais
complexa com objetos (por exemplo, a construção de uma casa de bloco, escovar os dentes, colocar os
sapatos) e imitação funcional no ambiente natural diário da criança.A imitação motora junto à imitação
vocal (ecóico) deveria ser incentivada também (por exemplo, fingindo estar dormindo e roncando,
fingindo estar dirigindo um carro e dizendo "beep-beep"). Uma variedade de atividades adicionais para
este nível e os próximos níveis podem ser encontradas na Análise de Tarefas de Imitação do VB- MAPP.
Imitação 7M – Imita 20 ações motoras finas diferentes quando dada a dica “Faça isto” (por exemplo:
mexer os dedos, apertar, cerrar os punhos, fazer uma borboleta).
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Imitação 8M – Imita 10 sequências diferentes de três componentes de ações quando dada a dica “Faça
isto” (por exemplo, bater palmas, pular, tocar os dedos dos pés, pegar uma boneca, colocá-la num berço e
balançar o berço).
Uma vez que a criança tendo aprendido a atender ao comportamento dos outros e copiar seus
comportamentos, muitos elementos de ensino tornam-se mais fáceis. Por exemplo, se um adulto diz a
uma criança: "Eu mostrarei a você como fazer isso", e, em seguida, demonstra colocando sementes em
um alimentador de pássaros, e sem um treino especial a criança é capaz de colocar as sementes no
alimentador de pássaros, esta habilidade de imitar abre novas oportunidades de aprendizagem. O foco da
intervenção neste momento deveria ser aumentar a variedade de atividades imitativas, estabelecer cadeias
mais longas de comportamento imitativo que são adequadas ao desenvolvimento, e continuar a promover
a imitação em um contexto funcional e natural (por exemplo, fazer as coisas, projetos de arte, atividades
de autoajuda, simular brincadeiras, atividades físicas).
Imitação 9M – Espontaneamente imita 5 habilidades funcionais no ambiente natural (por exemplo, comer
com uma colher, colocar um casaco, tirar os sapatos).
Uma criança que imita espontaneamente o comportamento dos outros no ambiente natural
alcançou um dos indicadores mais significativos na aquisição das habilidades de imitação. A criança pode
começar a aprender novos comportamentos e completar tarefas simplesmente observando como as outras
pessoas fazem isso (aprendizagem por observação). Este também é um bom indicador de que a criança
pode aprender em um ambiente menos restritivo. O foco neste momento deveria ser o de garantir que este
comportamento seja reforçado e oferecer oportunidades para copiar comportamentos funcionais
adicionais, com o objetivo geral de desenvolver um repertório imitativo generalizado.
Imitação 10M – Imita (ou tenta imitar de forma aproximada) alguma ação motora nova modelada por um
adulto com e sem objetos (ou seja, “um repertório de imitação generalizado”).
Imitação motora, ecoar, parear ao modelo e copiar palavras escritas são todas habilidades que,
em última análise, deveriam se tornar um "repertório generalizado". Ou seja, uma criança pode copiar
qualquer ação, som, gesto, ou palavra nova sem treino adicional. Uma vez que uma criança tenha
aprendido a imitar outros, novos comportamentos imitativos podem muitas vezes ocorrer numa primeira
tentativa, assim um repertório generalizado é demonstrado A criança aprendeu como imitar. Este
repertório pode ser muito funcional para qualquer indivíduo. A criança que tenha atingido este nível de
habilidade estará em uma posição muito melhor para a integração em ambientes acadêmicos menos
restritivos. As habilidades de imitação continuarão a ser bastante úteis em atividades acadêmicas, sociais,
recreativas e comunitárias. No ambiente doméstico, a imitação pode ser uma ferramenta valiosa para a
construção de habilidades de auto-ajuda e ensino de habilidades simples da vida diária (por exemplo,
sentar-se à mesa, colocar coisas fora, alimentar o cachorro, vestir-se). Neste ponto do currículo de
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comportamento verbal, mais objetivos do PEI de imitação motora poderiam não ser necessários, mas a
imitação funcional deveria ser incorporada às atividades diárias da criança.
Objetivos sugeridos do PEI para Imitação Motora: Nível 2 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e
modifique-os conforme for apropriado para cada criança).
Ecoico 6-M - Pontua pelo menos 50 no subteste de APHE (pelo menos 20 do grupo 2).
Uma pontuação neste nível demonstra que uma criança é capaz de controlar seus músculos
vocais sob comando. O foco deveria ser o aumento da força desta habilidade pelo reforçamento social de
vocalizações espontâneas e focar em mais respostas ecoicas multissilábicas. O adulto poderia ser mais
bem sucedido no ensino de habilidades ecoicas em um contexto de brincadeira (emparelhando sons com
reforçadores). Ou poderia ser também útil apresentar dicas visuais para dar alguma base para a resposta
ecoica (por exemplo, mostrar à criança uma bola durante a tentativa de melhorar o ecoico “bola”). O
objetivo é também melhorar a articulação e, finalmente, transferir os ecoicos conhecidos para mandos,
tatos e intraverbais.
Para uma criança que pontua neste nível, o treino formal de ecoico se tornaria um alvo
específico menor para a intervenção. Pelo contrário, deveria ser incorporado em todas as outras atividades
verbais (por exemplo, treino de mando e tato deveriam envolver reforçamento diferencial das melhores
aproximações vocais). No entanto, é provável que uma criança desse nível continuaria a se beneficiar da
fonoaudiologia, que pode desenvolver a articulação específica alvo.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
O repertório ecoico deveria agora ser bastante funcional para a criança. Ou seja, um mando ou
tato novo pode ser adquirido mais rápido porque a criança é capaz de aprender rapidamente a ecoar uma
palavra nova, e, em seguida, a palavra nova é transferida para uma mando ou tato novo. Erros
específicos de articulação deveriam continuar a ser tratados por um fonoaudiólogo.
A criança deveria estar alcançando um repertório ecoico generalizado, isto é, ela deveria ser
capaz de aproximar-se ecoicamente da maioria das palavras novas. O foco deveria ser continuar a
modelar suavemente melhores topografias de resposta.
Ecoico 10M – Pontua pelo menos 90 no subteste de APHE (pelo menos 10 dos grupso 4 e 5).
Esta pontuação representa o objetivo alvo para o repertório ecoico: um "repertório generalizado",
onde uma criança pode fornecer uma grande aproximação à quase qualquer palavra ou frase curta. A
idade de desenvolvimento neste momento é de aproximadamente 30 meses. A maioria das crianças nesta
idade emite palavras e frases que, às vezes, são difíceis para estranhos entenderem, mas a prática diária
torna a articulação melhor. Pode ser útil considerar cada sessão, ou interação envolvendo linguagem,
como uma oportunidade para melhorar a articulação da criança.
Objetivos Sugeridos do PEI para Ecoico: Nível 2 (selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os
conforme for apropriado para cada criança).
FCCRO 6M – Seleciona um animal ou objeto de um conjunto de 3 itens, para 5 sons diferentes feitos
pelos itens correspondentes (por exemplo, miau diz um... (fom! fom!/ bi, bi vai o...).
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FCCRO é ensinar a criança a responder corretamente a estímulos verbais cada vez mais complexos de
uma forma sistemática.
O primeiro nível de complexidade além do treino padrão de discriminação de ouvinte (DO) é que
as habilidades de FCCRO são baseadas em parte na premissa de que as pessoas frequentemente se
referem a itens e eventos do ambiente, sem nomeá-los diretamente, mas sim descrevendo-os de uma
maneira ou outra. A classificação desta descrição como a função, característica e classe é apenas uma
distinção grosseira (certamente há outras maneiras de descrever coisas e eventos), mas fornece uma
orientação geral para avaliação e treinamento. Outra forma pela qual estímulos verbais tornam-se mais
complexos é que existem mais partes para a afirmação verbal (por exemplo, “Encontre um animal que
vive na água e na terra"). E uma terceira maneira é que o conteúdo torna-se cada vez mais complexo (por
exemplo, vestuário diário versus as partes de um motor). Estes níveis crescentes de complexidade são
incorporados no programa de avaliação.
Comidas e bebidas são identificados como o primeiro indicador na avaliação de FCCRO por
causa da forte motivação muitas vezes associada à estes itens, e frequente exposição de crianças às
palavras "comer" e "beber". Outras classificações menos motivantes normalmente ocorrem mais tarde
no desenvolvimento verbal. O próximo passo para uma criança que pode selecionar comidas e bebidas
sem a nomeação deles por um adulto, mas identificando-os por sua classe, é avançar para completar
afirmações que envolvem verbos ou funções e substantivos comuns. Para ser bem sucedido nesta tarefa, é
indispensável que a criança já seja capaz de identificar os verbos e substantivos (como tatos e DOs),
assim como combinações de verbo e substantivo (ou substantivo e verbo). Por exemplo, se uma criança
não pode tatear e DO um objeto giratório, será difícil para ela aprender (de forma não mecânica) a
selecionar a parte principal em uma tarefa de FCCRO (quando perguntado: "você gira a..."). Algumas
crianças com repertórios DO fortes e repertórios de tato fracos poderiam ser bem sucedidas nestes tipos
de tarefas de FCCRO, mas é importante não deixar o repertório ouvinte ficar muito longe do repertório de
falante. Assim, o foco da intervenção neste ponto deveria ser ensinar a criança a identificar os itens que
elas já sabem, como tatos e DOs, mas com estímulos verbais diferentes e mais complexos. Uma variedade
de atividades específicas e uma sequência para habilidades mais avançadas podem ser encontrados na
Análise de Tarefas de Habilidades de FCCRO do VB-MAPP.
FCCRO 7M - Seleciona 5 comidas ou bebidas diferentes quando cada uma delas é apresentada em um
conjunto de 5 itens (juntamente com 4 itens que não sejam comida e bebida) e solicitado complementos
verbais você come... e você bebe...
Uma criança que pontua neste nível está apenas começando a desenvolver habilidades de ouvinte
mais avançadas. O foco neste momento deveria ser o de 1) ampliar o repertório através da introdução de
relações de completar de FCCRO novas (passarpara várias centenas), 2) avançar gradualmente para o
formato de pergunta com pronomes interrogativos (que, quando, onde, quem, como, etc, 3) generalizar
itens conhecidos para variações destes itens, 4) generalizar para diferentes pessoas, 5) usar frases de
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suporte novas, 6) usar tons de voz, volume, prosódia diferentes etc, e 7) aumentar o tamanho do
conjunto. Talvez o mais importante, o treino de FCCRO pode ensinar uma criança a atender com mais
atenção a estímulos verbais complexos, uma habilidade que será muito importante para o
desenvolvimento intraverbal posterior.
Itens novos podem continuar a ser introduzidos com afirmações para completar, mas eles
deveriam ser alterados para as perguntas com pronomes interrogativos (que, quando, onde, quem, como,
etc o mais rápido possível, ou para afirmações mais naturais que uma criança provavelmente encontra
(completar não ocorre muito em conversas naturais e deveria ser considerado como uma dica que precisa
ser enfraquecida em algum momento). Por exemplo, em vez de dizer: "Você dirige um..." agora diz em
voz simpática e brincalhona à criança: "Ei, Ryan, o que é que vamos dirigir?" (talvez com ênfase no
"vamos dirigir" como um passo no processo de esvanecimento). FCCRO proporciona uma excelente
oportunidade para desenvolver controle do estímulo verbal, e pode ser um procedimento divertido de
executar no ambiente natural. Relações conhecidas deveriam ser incorporadas em brincadeiras e
atividades sociais, aulas em grupo, artes e artesanato, e outras atividades de sala de aula e de casa. Outras
perguntas como "onde", "qual" e "quem" podem também ser introduzidas neste momento. Novamente,
estas tarefas podem começar com algumas tentativas em um formato de completar e, em seguida, alterar
rapidamente para o formato de perguntas com pronomes interrogativos (que, quando, onde, quem, como,
etc. Quando uma criança adquire tatos e respostas DO novos, estes deveriam ser imediatamente alterados
para tarefas de FCCRO. A generalização continua a ser um elemento importante do desenvolvimento de
FCCRO e deveria ser uma parte do treinamento diário. E o conjunto deveria começar a modificar-se para
cenas, livros e o ambiente natural.
FCCRO 9M – Seleciona o item correto de um conjunto de 10 itens (ou de um livro), para 25 perguntas
diferentes formadas de verbo-substantivo de FCCRO usando o que, qual ou quem que (por exemplo, O
que você dirige? Qual late? Quem pode saltar?).
Anteriormente, foi sugerido que o segundo interesser do FCCRO era que poderia facilitar o
comportamento intraverbal. Isto porque o estímulo verbal na tentativa de FCCRO pode ser quase
exatamente o mesmo estímulo verbal encontrado em uma relação intraverbal. Por exemplo, se o estímulo
verbal em uma tentativa de FCCRO é: "Com o que você desenha?" e a criança toca um lápis de cera, este
mesmo exato estímulo verbal pode ocorrer no intraverbal, onde em vez de tocar um lápis (uma resposta
não verbal) a criança diz a palavra "lápis de cera" (uma resposta verbal). Muitas crianças começarão
espontaneamente a tatear o estímulo não verbal alvo em um conjunto durante uma tentativa de FCCRO.
Quando isto começa a acontecer, é um excelente indicador de que a criança está pronta para um treino
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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mais amplo de intraverbal, e o FCCRO para procedimento de transferência intraverbal é provavelmente
eficaz. As habilidades de FCCRO específicas para funcionat neste momento incluem selecionar
múltiplos membros de uma classe (treino de múltiplos exemplares), atividades de fluência (responder
cronometrado com foco em respostas rápidas), fazer mais uso de livros e do ambiente natural, e avançat
para estímulos verbais de componente mútiplo adjetivo-substantivo.
FCCRO 10M – Espontaneamente tateia o item em 50% das tentativas de FCCRO (por exemplo, dizer
cachorro dada a instrução verbal encontre o cachorro, e um conjunto visual contendo a figura de um
cachorro).
Uma criança que atinge este indicador está pronta para um treino intraverbal mais intensivo.
Quanto ao desenvolvimento de FCCRO, o conjunto e os estímulos verbais deveriam continuar se
tornando mais complexos. O conjunto deveria começar a conter estímulos que são semelhantes em
qualquer um dos vários aspectos, tais como forma, cor, tamanho, função, classe ou textura. A tarefa é
começar a tornar mais difícil para a criança encontrar o item alvo (como o jogo "Onde está Waldo"). Essa
atividade reforça a atenção e rastreamento visual, que desempenha um papel significativo em muitos
aspectos do comportamento humano (por exemplo, comportamento social, esportes, auto-ajuda e
habilidades profissionais). Os estímulos verbais deveriam começar a conter mais partes múltiplas, tais
como a apresentação de coisas com duas ou três características ou funções que distinguem uma escolha
da outra. Por exemplo, "Encontre um grande animal que gosta de água" versus "Encontre um pequeno
animal que goste de água".
• A criança selecionará o item correto a partir de um conjunto de pelo menos 8 itens, dados25
sons de completar, sons de animais, ou classificações de comer e beber diferentes.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
• A criança selecionará o item correto a partir de um conjunto de pelo menos 8 itens, dadas 50
associações substantivo-substantivo, verbo-substantivo e perguntas com pronomes
interrogativos (que, quando, onde, quem, como, etc verbo-substantivo diferentes.
• A criança selecionará o item correto a partir de um conjunto de pelo menos 8 itens, dadas
100 perguntas para completar e perguntas com pronomes interrogativos (que, quando,
onde, quem, como, etc que envolvam a função, característica ou classe de itens.
A criança selecionará o item correto a partir de um conjunto de pelo menos 10 itens e com
estímulos semelhantes, dadas 200 perguntas para completar e perguntas com pronomes
interrogativos (que, quando, onde, quem, como, etc diferentes que envolvam a função,
característica ou classe de itens.
A criança selecionará 10 itens corretos em um período de um minuto a partir de um conjunto de
pelo menos 8 itens e com estímulos semelhantes.
INTRAVERBAL – NÍVEL 2
Intraverbal 6M – Completa 10 frases diferentes de completar as lacunas de qualquer tipo (por exemplo,
completar músicas, brincadeiras sociais, completar lacunas divertidas, sons de animal e de objetos).
Uma criança que pontua neste nível está começando a demonstrar alguns comportamentos
intraverbais iniciais, mas o comportamento poderia não ser muito funcional para a criança. No entanto,
um objetivo principal para desenvolver este tipo de controle de estímulo verbal inicial e simples é
começar o processo de romper com o responder verbal independente de fontes de controle de ecoico e
tato. O controle de estímulo verbal é extremamente complexo, e muitas vezes a tendência é começar este
tipo de treino de linguagem com estímulos verbais que são muito difíceis para uma criança (por exemplo,
"O que você gosta de jogar?", "O que você fez hoje na escola?"). Frases de completar lacuna são
geralmente muito mais fáceis do que perguntas com pronomes interrogativos (que, quando, onde, quem,
como, etc, e podem ensinar com mais sucesso uma criança a discriminar entre os milhares de estímulos
verbais que ela poderia encontrados todos os dias. O objetivo imediato para uma criança pontuar neste
nível é expandir a variação dos estímulos verbais e as respostas intraverbais emitidas pela criança. O
treinamento deveria ocorrer diariamente com sessões de treino formais, bem como o treino no ambiente
natural, como um esforço para fornecer a criança frequentes oportunidades para aprender esta habilidade
extremamente importante. As atividades adicionais que poderiam desenvolver ainda mais o repertório
intraverbal podem ser encontradas nas seções correspondentes da Análise de Tarefas de Intraverbal do
VB- MAPP.
Intraverbal 8M – Completa 25 frases diferentes de completar as lacunas (sem incluir músicas) (por
exemplo, Você come... Você dorme em uma... Sapatos e...).
Uma vez que a criança está respondendo com sucesso a uma variedade de estímulos
discriminativos verbais no formato de completar lacuna,, os procedimentos deveriam ser implementados
para transferir o controle de estímulo para perguntas com pronomes interrogativos (que, quando, onde,
quem, como, etc) no . Por exemplo, se uma criança pode responder "carro", seguindo o estímulo verbal
"Você dirige um...", o próximo passo é mudar a frase para uma pergunta com pronomes interrogativos
(que, quando, onde, quem, como, etc) como em: "O que você dirige?". A resposta correta ainda é "carro",
mas agora a resposta ocorre sob um estímulo verbal levemente diferente,entretanto mais funcional. Isto é,
a criança tem maior probabilidade de encontrar perguntas com pronomes interrogativos (que, quando,
onde, quem, como, etc) em seu ambiente natural, mas completar as lacunasr é inicialmente mais fácil de
adquirir. O formato de completar lacuna pode ainda ser uma ferramenta valiosa para a introdução de
relações intraverbais novas. Após a aquisição bem-sucedida de respostas para várias perguntas com "o
que", poderia também ser possível começar a introduzir o treino de algumas perguntas com "onde" e
"quem". O treino de generalização para pessoas diferentes, tons diferentes de voz, ambientes diferentes,
etc., também deveria estar ocorrendo. Estas atividades e as outras sugeridas na análise de tarefas deste
nível também agora deveriam tornar-se uma parte mais significativa do programa diário de intervenção de
linguagem da criança.
Intraverbal 9M – Responde a 25 perguntas diferentes com O que (por exemplo, O que você gosta de
comer?).
Uma criança neste nível está agora demonstrando um sólido repertório intraverbal inicial e o
foco deveria ser a expansão e generalização. A expansão deveria consistir em atividades intensivas de
treino intraverbal que tenham mandos e tatos conhecidos e coloque-os sob controle de estímulo verbal.
Por exemplo, se uma criança pode tatear e DO uma pá, e escavar ou engajar-se em comportamento de
escavação, poderia agora ser apropriado ensina-la o intraverbal "Com o que você cava?" ou "O que você
faz com uma pá?". A generalização deveria ocorrer na forma tanto de generalização de estímulo como
de resposta. Para generalização de estímulo, é importante que a criança seja capaz de emitir a mesma
resposta verbal sob uma variedade de estímulos verbais diferentes. Por exemplo, se a criança pode
responder "pá" ao estímulo verbal "Com o que você cava?", então o treino poderia ocorrer com outros
estímulos verbais que também poderiam evocar a resposta "pá", tais como: "Do que nós precisamos para
fazer um buraco aqui?" ou "Precisamos de um balde e uma...".
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
A generalização de resposta intraverbal consiste em ensinar a criança a emitir uma variedade de
respostas verbais ao mesmo estímulo verbal. Por exemplo, se a criança pode responder "pá" ao estímulo
verbal "Com o que você cava?", o treino deveria ocorrer n na expansão da classe de resposta (por
exemplo, "Com o que mais você pode cavar?") para outras coisas com as quais você poderia cavar, tais
como uma "colher", "picareta", "vara", "escavadeira", etc. Existem vários procedimentos que podem
promover a generalização, como o treino de múltiplos exemplares dentro do FCCRO para procedimento
de transferência intraverbal, ou brincadeira de ambiente natural, como cavar um buraco com uma colher.
Intraverbal 10M – Responde a 25 perguntas diferentes com “quem” ou “onde” (por exemplo, Quem é
seu amigo? Onde está o seu travesseiro?).
Grupo 6M – Senta à mesa para lanchar ou almoçar em grupo sem comportamento negativo por 3 minutos.
As crianças com necessidades especiais que primeiro entram em uma pré-escola ou ambiente
escolar podem estar bastante desconfortáveis com grandes grupos de crianças e adultos desconhecidos em
uma sala. Além disso, uma rotina e estrutura de sala de aula formal podem ser novas. Um padrão comum
para muitas crianças novas em um ambiente escolar é chorar (às vezes demonstrando ansiedade de
separação), ou de algum outro modo expressar descontentamento com a nova situação (por exemplo, ficar
em pé na porta, apresentar birra, agressividade, destruição de propriedade ou comportamento auto lesivo
). Para estas crianças, reforçar no minuto em que elas estão se comportando de forma apropriada,
emparelhando (conforto), dando oportunidades de mando (se possível), estimulando atividades e
diminuindo demandas geralmente reduz o comportamento emocional ou negativo. Em geral, até o final da
primeira ou segunda semana, a maioria das crianças está mais confortável no novo ambiente. Algumas
crianças não demonstram nenhum problema de separação, e imediatamente começam a explorar o novo
ambiente, interagindo com brinquedos interessantes, e às vezes até mesmo com as outras crianças. No
entanto, elas ainda não podem sentar-se por um longo período de tempo (3-5 minutos) e responder
quando solicitadas a fazê-lo. Qualquer criança situa-se entre esses dois extremos do continuum, mas o
objetivo para todas as crianças com necessidades especiais é de não apenas estar confortável na sala de
aula, mas de aprender neste ambiente.
Todas as salas de aula são diferentes, mas a maioria funciona com algum tipo de estrutura
formal, como a hora do lanche ou almoço, a hora do grupo, lugares definidos, centros de atividades, idas
ao banheiro, recreios e sessões formais de ensino. Algumas crianças são capazes de cumprir
imediatamente as rotinas de sala de aula, mas outros podem ter dificuldade em abrir mão de sua liberdade.
Estas são muitas vezes as crianças que podem ter pontuações elevadas na avaliação de barreiras,
especificamente no controle instrucional e/ou problemas de comportamento. Para algumas crianças, iso
pode ser um problema significativo e uma análise descritiva ou funcional mais completa pode ser
justificada, juntamente com um programa formal de intervenção de comportamento. Não é incomum que
crianças com necessidades especiais resistam a qualquer estrutura imposta (por exemplo, hora de dormir,
ficar no assento do carro, sentar para as refeições, realizar atividades à mesa, ou qualquer tipo de
confinamento). No entanto, se uma criança é capaz de se sentar por 3 minutos na mesa do lanche, mas
talvez não por muito tempo, ou não sentar em um lugar de trabalho, ambiente de grupo ou mesa de tarefa,
o foco deveria ser em estabelecer o controle instrucional, incluindo o reforço diferencial de períodos mais
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longos permanecendo sentado. A demanda deveria ser mantida reduzida, as atividades na mesa ou no
grupo deveriamm ser divertidas, e reforço contingente para sentar-se cuidadosa e sistematicamente
fornecido, enquanto a demanda e a quantidade de tempo sentado são aumentados gradualmente. O
objetivo neste momento é estabelecer principalmente controle instrucional e conformidade às rotinas de
sala de aula. Se os adultos não têm controle instrucional sobre uma criança, ensinar habilidades novas
será difícil. As atividades adicionais que podem desenvolver ainda mais estas habilidades podem ser
encontradas na Análise de Tarefas de Rotinas de Sala de Aula e Habilidades de Grupo do VB- MAPP.
Grupo 7M – Afasta itens pessoais, fica em fila, ou vai para a mesa apenas com 1 dica verbal.
As rotinas de sala de aula podem ajudar a estabelecer uma série de habilidades importantes, tais
como imitação de colegas (por exemplo, entrar em fila quando as outras crianças entram), seguir as
instruções do grupo (por exemplo, "Todo mundo em fila"), habilidades de auto-ajuda (por exemplo, usar
um guardanapo), redução da dependência de dica, e independência. Quando uma criança começa a
cumprir rotinas de sala de aula todos os dias com o mínimo de dica, o foco pode mudar para outras
habilidades. Por exemplo, as transições de uma atividade para outra são importantes, mas, inicialmente,
poderiam ser difíceis para algumas crianças, porque elas poderiam não ter uma história de fazer uma
atividade específica sob comando. Além disso, as transições poderiam exigir que uma criança desistisse
de uma atividade reforçadora (por exemplo, recreio) por uma menos desejável (por exemplo, tarefas na
mesa), ou a criança poderia tornar-se distraída transitando entre as atividades, e estas contingências
devem competir com a instrução verbal ou transição independente. Um foco neste momento nas rotinas
de sala de aula é continuar a reduzir dica direta de um adulto (por exemplo, "Ryan, pegue o seu almoço"),
transitando com dica mínima e comportamento negativo, e sentando-se em atividades em grupo por
períodos de tempo maiores, sem tentar sair, ou emitir outros comportamentos indesejáveis.
Grupo 8M – Muda de atividades de sala de aula com não mais do que 1 dica gestual ou verbal.
Uma vez que uma criança é capaz de seguir as rotinas básicas de sala de aula e passar de uma
atividade a outra sem muita dica do adulto, o foco pode mudar mais para a aprendizagem de habilidades
específicas em um formato de ensino de grupo. Um objetivo principal para qualquer criança é adquirir as
habilidades para mudar para um formato de ensino menos restritivo. Enquanto muitas crianças
beneficiam-se significativamente de uma proporção de professor-aluno de 1:1, chega um ponto quando
este formato de instrução durante todo o dia poderia não ser o melhor interesse da criança. Talvez o
problema mais óbvio seja que o adulto adquire forte controle de estímulos sobre a criança, devido a uma
longa história de cuidadosas apresentações de estímulos e entrega de reforçadores (mesmo se vários
adultos estão envolvidos, devido à suaprópria organização e sucesso, o formato 1:1 estabelece forte
controle de estímulos).
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O sucesso da criança em um formato de 1:1 poderia inicialmente tornar difícil aprender a
responder em relações sociais e educacionais mais típicas de adulto-criança. Estas situações mais típicas
poderiam não envolver instruções contínuas, aprendizagem sem erros ou a apresentação cuidadosa de
reforçadores. Além disso, um excesso de confiança no formato de instrução adulto-criança 1:1 poderia
impedir interações de colegas por causa da forte história de reforçamento estabelecida com os adultos, e
da falta de experiência em interagir com outras crianças em um grupo. Há uma variedade de outros
problemas potenciais associados à confiança unicamente no ensino de proporção 1:1, tais como
generalização, dica e outras formas de dependência, estabelecimento de novos reforçadores
condicionados, aceitação de mudança e variação, bem como a dificuldade com supervisão e progressão
curricular. Embora claramente muitas crianças precisem e beneficiem-se fortemente do ensino 1:1 até
certo ponto em um programa educacional e social, o ensino de grupo pode ser muito valioso.
Portanto, sugere-se que o foco neste momento deveria ser o desenvolvimento da habilidade da
criança de aprender dentro em um formato de ensino de grupo. Esta atividade deveria ser parte do
programa da criança, sem necessariamente desistir do formato de instrução 1:1 ou 1:2, mas incluindo o
treino direto de regras e atividades sociais apropriadas à idade como parte do programa diário da criança.
Neste momento, o objetivo é fazer com que a criança fique sentada em um formato de grupo (3 ou mais
crianças) e não se engaje em comportamentos negativos. Eventualmente, prestar atençãoao professor e ao
material, bem como emitir respostas verbais e não verbais adequadas deveriam também tornar-se
comportamentos alvo. As atividades iniciais de grupo poderiamm ter o sentido de "divertir" a criança (por
exemplo, artes e artesanato, música, espetáculos de marionetes, jogos), em vez de ensinar a criança, mas
aprender a sentar-se em um formato de grupo é uma habilidade crítica que muitas vezes deve ser
ensinado, e é um pré-requisito para a aprendizagem de habilidades mais avançadas neste formato
educacional.
Grupo 9M – Senta em um grupo pequeno por 5 minutos sem comportamento disruptivo ou tentativa de
deixar o grupo.
Já que a criança sentará em um grupo sem comportamentos disruptivos, o foco pode estar agora
em aumentar o tempo de atenção aodo professor e aos materiais apresentados no grupo, e responder às
perguntas e instruções do professor. Inicialmente, as tentativas apresentadas à criança em um ambiente de
grupo deveriamm vir da lista de respostas conhecidas (ou seja, tatos conhecidos, DOs, intraverbais). O
principal objetivo neste momento é simplesmente fazer a criança responder ao professor em um formato
de grupo, ao invés de ensinar comportamentos verbais ou não verbais novos. Sentar, prestar atenção e
responder deveriamm ser reforçados em um nível adequado para cada criança. Para algumas crianças,
poderia haver comportamentos alvos adicionais, como não tocar as outras crianças ou pegar seu material
(por exemplo, "mãos quietas"), não falar ou levantar-se em momento inoportuno, compartilhar itens com
outras pessoas, usar adequadamente os materiais e prestar atenção aos seus colegas quando apropriado.
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Grupo 10M – Senta em um grupo pequeno por 10 minutos, presta atenção à professora ou material por
50% do período e responde a 5 dos estímulos discriminativos apresentados pelo professor
Existem muitas variações de formatos de ensino de grupos que são comuns a pré-escolas e salas
de aula do ensino fundamental. As "salas" ou "centros" envolvem pequenos grupos que poderiamm se
concentrar em uma atividade ou componente determinado de um tema específico. As crianças alternam
em atividades diferentes em pequenos grupos de 3 ou 4 cada um, enquanto os assistentes de ensino ou
professores permanecem em uma sala particular. Por exemplo, se o tema é peixe, uma sala poderia conter
uma atividade de artes e artesanatos que envolvesse recortar e colar peixe. Esta atividade pode facilmente
incluir mandos, tatos, intraverbais e comportamentos imitativos novos. Além disso, pode haver um foco
em reforçamento diferencial do trabalho independente e/ou das interações com os colegas. A segunda sala
poderia envolver a leitura de um livro sobre o peixe (por exemplo, One Fish Two Fish Red Fish Blue Fish
do Dr. Seuss). Os comportamentos verbais e não verbais novos também podem ser ensinados no formato
de grupo com este material. A terceira sala poderia envolver um jogo de pesca, onde as crianças podem
usar uma vara de pesca magnética para capturar peixes em uma lagoa. Isto apresenta muitas
oportunidades para o comportamento verbal, imitação, interações entre colegas, partilha, pareamento ao
modelo, etc., em um formato de instrução divertido e apropriadopara a idade. Finalmente, um último
círculo de grupo grande poderia conter perguntas intraverbais sobre as três salas diferentes.
Objetivos sugeridos do PEI para Rotinas de Sala de aula e Habilidades de Grupo: Nível 2
(selecione apenas 1 ou 2 objetivos e modifique-os conforme for apropriado para cada criança).
• A criança guardará itens pessoais, rntrerá em fila e chegará à mesa com apenas uma dica verbal.
• A criança sentará em um grupo pequeno por 10 minutos, prestando atençãoao professor ou ao
material por 50% do período, e respondendo a 5 Sds do professor.
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• A criança fará a transição entre as atividades de sala de aula com não mais do que uma dica
gestual e/ou verbal.
• A criança responderá à cinco instruções ou perguntas de grupo diferentes sem dicas diretas em
um grupo de 3 ou mais crianças.
• A criança usará o banheiro e lavará as mãos apenas com dicas verbais.
Linguística 6M – A articulação da criança de 10 tatos pode ser entendida por adultos familiares que não
pode ver o item tateado.
A rticulação é normalmente mais clara sob controle ecoico devido a relação de correspondência
entre o estímulo verbal e a resposta verbal. No entanto, uma vez que a correspondência não está presente
(ou seja, como no mando, tato e intraverbal), a qualidade da articulação deteriora para muitos alunos
iniciantes, e muitas vezes torna-se difícil para os ouvintes entender o que a criança está dizendo.
Oindicador atual é elaborado para ser um indicador precoce da qualidade da articulação da criança na
ausência de uma dica ecoica, bem como quando o ouvinte está fora de contato com o item tateado.
Geralmente é muito mais difícil de entender uma palavra emitida por um aluno iniciante se não se pode
ver (ou ouvir, tocar, etc.) o referente, mas esta é a direção que um repertório verbal deve ter para que ele
tenha valor funcional para uma criança. Este efeito é fácil de observar com um adulto que pode ecoar uma
língua que ele não conhece muito bem e ficar muito perto das palavra da língua, mas quando a dica
ecoica está ausente,ele pode estar muito distante da pronúncia correta.
A habilidade dos adultos para compreender um pequeno conjunto de tatos emitidos por uma
criança é um indicadorsignificativo para muitas crianças, mas uma análise mais aprofundada de cada
criança pode ser importante para dar o próximo passo (veja também a seção sobre as barreiras de
articulação). Evite adicionar palavras novas muito rapidamente, especialmente àquelas que rimam com a
outra, contem aliteração, ou combinações difíceis (um caso semelhante pode ser considerado para a
criança aprender linguagem de sinais). É comum que as palavras tornem-se cada vez mais difíceis de
entender se palavras novas são adicionadas rápido demais. Talvez por isso o teste de tato apresentado
neste indicador deveria ser uma atividade contínua para o aluno iniciante que está tendo dificuldade com
a articulação. Além disso, a perícia de um fonoaudiólogo pode ajudar a manter o desenvolvimento vocal
no caminho certo. É importante ter em mente o longo processo que está envolvido no desenvolvimento
vocal de crianças com desenvolvimento típico. A prática da articulação começa com gemido e balbucio
(3-4 meses de vida), e continua por vários anos. E, apesar das centenas de milhares "práticas" de sons,
palavras e frases emitidas pela maioria das crianças nos primeiros poucos anos de vida, ainda é muitas
vezes difícil para os estranhos compreender a articulação de muitas crianças de 3 anos de idade. As
atividades adicionais que poderiam desenvolver ainda mais o repertório de estrutura linguística de uma
criança podem ser encontradas na Análise de Tarefas de Estrutura Linguística do VB- MAPP.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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Linguística 7M – Tem um vocabulário de ouvinte total de 100 palavras (ex: Toque o nariz. Pule. Ache as
chaves).
Linguística 8M – Emite 10 enunciados diferentes de 2 palavras por dia de qualquer tipo exceto ecoico
(ex: mando,tato).
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Linguística 9M – Emite prosódia funcional (ex: ritmo, acentuação, entonação) em 5 ocasiões em um dia (
ex: põe ênfase ou acentua em certas palavras tal como “É MEU!”).
Há uma variedade de maneiras em que uma única palavra pode ser emitida de modo a ter efeitos
especiais sobre um ouvinte. Skinner identifica este comportamento como um exemplo de comportamento
autoclítico (Skinner, 1957, cap. 12). Os autoclíticos consistem em respostas verbais adicionais que um
falante emite e que modifica de alguma forma outras palavras que o falante emite. Assim, o
comportamento autoclítico consiste em um comportamento verbal sobre o próprio comportamento verbal
do falante. Por exemplo, uma criança pode dizer: "Não pegue isso", ou uma criança podriae gritar: "NÃO
PEGUE ISSO!". O grito revela um estado emocional (uma OM) e é um mando autoclítico de força que
acompanha o mando primário, a fim de ter um efeito especial sobre o ouvinte (por exemplo, eu quero
dizer REALMENTE não pegue isso). A prosódia muitas vezes envolve estas respostas autoclíticas
adicionais e normalmente ocorre sem nenhum treino especial. Ou seja, uma vez que os mandos, tatos e
intraverbais primários são aprendidos, as crianças são modeladas diferencialmente a adicionar autoclíticos
secundários para o que elas dizem, devido a seus efeitos especiais nos ouvintes (para mais detalhes sobre
o autoclítico, ver Peterson, 1978).
Linguística 10M – Tem um vocabulário total de falante de 300 palavras (todos os operantes verbais,
exceto ecoico).
Uma criança com desenvolvimento típico adquiriu várias centenas de respostas verbais nos 30
meses de idade. Uma criança que pontua neste nível de desenvolvimento linguístico no VB-MAPP
deveria estar adquirindo palavras novas em cada um dos operantes verbais em uma base diária. Mais uma
vez, a medida de tamanho do vocabulário é importante, mas é comum em linguística não distinguir entre
os diferentes operantes verbais ao usarem esta medida. No entanto, palavras do vocabulário individual
podem ser mandos, tatos ou intraverbais, e a habilidade de emitir certas palavras como um operante
verbal não garante que essas palavras ocorrerão em outro operante verbal. Isto faz com que a confiança
no tamanho do vocabulário como uma medida primária de desenvolvimento da linguagem um tanto
enganoso e muitas vezes ilusório. Por exemplo, uma criança poderia ser capaz de pedir para pular, mas
não pode tatear pulo, ou uma criança poderia ser capaz de dizer intraverbalmente "fazenda", ao cantar a
música Old MacDonald, mas não pode tatear uma fazenda.
• A criança emitirá pelo menos 25 enunciados diferentes de duas palavras por dia.
• A criança será capaz de usar corretamente o plural de 25 substantivos.
• A criança emitirá corretamente a conjugação apropriada para o passado e futuro, pelo menos 20
vezes por dia.
• A criança emitirá frases e sentenças que contêm uma média de 3 palavras.
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• A criança á responder corretamente a pelo menos 10 perguntas negativas e situações como
ouvinte, tateador ou respondente intraverbal (pelo menos 2 de cada categoria.
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Tradução VB-MAPP Cap. 10
Uma vez que uma criança começa a alcançar os marcos presentes no nível 3, ele
está demonstrando uma consolidação de habilidades que vão permitir um avanço de
linguagem, social e de intruções acadêmicas. O nível 3 começa com um
desenvolvimento equivalente a mais ou menos 30 meses de idade, e nessa idade a
maioria das crianças com desenvolvimento tipico já adquiriu uma centena de mandos,
tatos e respostas de ouvinte (LDs?) e facilmente aprendem novas palavras diariamente.
Mandos são espontâneos, frequêntes e claramente controlados pela motivação pessoal
da criança, especialmente MOs (?) que relatam informações verbais (i.e., fazer
perguntas). Esses mandos são constantemente mudados e um pequeno treino formal é
necessário para desenvolver novos mandos, de fato o problema dessa idade é
frequentemente que a criança tem muitos manos (“os terriveis pares”?). As habilidades
ecoico e imitação estão bem estabelecidas, o que torna o ensino de novas palavras e
habilidades mais fácil. As habilidades perceptivas visuais e de escolha demonstram um
maior pensamento abstrato e estão começando a ajudar trilhar o caminho para uma
variedade de habilidades academicas e sociais. Habilidades intraverbais estão crescendo
rapidamente e diariamente, e vão brevemente alcançar milhares de conecções
intraverbais. Interações sociais com adultos e pares ocorrem todos os dias e
regularmente contribuem para o desenvolvimento de uma grande variedade de novas
habilidades.
Uma amostra de VB-MAPP para uma criança com uma pontuação primárioa no
nível 3 é apresentada na Figura 10-1. Jacob é uma criança de 4 anos de idade que mostra
uma boa habilidade de tato e ouvinte; tem bem estabelecido ecoico, imitação e
habilidades de pareamento; e o inicio de algumas habilidades acadêmicas. Entretanto, o
repertório de mando e intraverbal é relativamente fraco, assim como as suas habilidades
sociais. Aos 4 anos de idade as habilidades de Jacob de leitura, escrita e matematica não
estão muito atrasadas, mas a sua linguagem (mandos e intraverbais) e as habilidades
sociais estão abaixo do apresentado por crianças com desenvolvimento tipico. Ele está
precisando de um programa de intervenção com enfoque nas 9 áreas de habilidades
diferentes identificadas acima. Em adição, uma análise da existencia de qualquer
barreira na linguagem e aprendizagem poderá influenciar na construção do programa de
intervenção. Quadro 10.1 contém uma lista dos possiveis metas IEP para uma criança
que o perfil VB-MAPP se pareça com o de Jacob. A subdivisão dos passos entre os
marcos contidos na Análise de Tarefas do VB-MAPP e as habilidades identificadas na
Avaliação de Transição podem providenciar sugestoes adicionais para metas adcionais
que podem ter importancia na construção de um programa de intervenção diária para
Jacob.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Tabela 10.1- exemplo de objetivo IEP para uma criança com score primário no
inicio do nível 3.
1- Jacob vai mandar espontaneamente para informaçoes 50 vezes por dia com no
mímino 4 perguntas diferentes (ex. O que, onde, com, posso, etc.)
2- Jacob vai tatear aspectos específicos de 25 ítens diferentes quando for dado 4
perguntas de questões verbais rotativas sobre os itens (ex. O que é isso, onde
voce encontrou isso, o que voce faz com isso?)
3- Jacob vai completar ou continuar 25 padrões ou sequencias com as três ultimas
partes.
4- Jacob vai selecionar o ítem correto de um conjunto embaralhado de 10 ítens para
500 perguntas envolvendo função, caracteristicas, ou classe (LRFFC) entre 100
ítens diferentes.
5- Jacob vai ser capaz de responder 2 questões sobre histórias depois de ler duas
passagens curtas de uma história ou um livro com 50 passagens diferentes.
6- Jacob vai ser capaz de responder 500 questões intraverbais diferentes.
7- Jacob vai se engajar em atividades cooperativas, construtivas ou fisicas com
pares de 10 em 10 minutos.
8- Jacob vai revezar e compartilhar reforçadores com pares sem promts por 10
minutos todo dia.
9- Jacob vai espontaneamente emitir 4 trocas vervais com pares em média 15 vezes
por dia (interações reciprocas e começar conversações).
10- Jacob vai copiar 26 letras maiusculas e minusculas legivelmente.
11- Jacob vai ler e identificar como ouvinte 25 palavras escritas.
12- Jacob vai parear números e quantidades e quantidades com números de 1 a 10.
13- Jacob vai sentar em uma sessão de grupo por 20 minutos envolvendo 5 crianças
sem comportamentos disruptivos e responder a 10 perguntas intraverbais.
14- Jacob vai emitir 50 frases diferentes com nomes e verbos contendo 3 palavras
com 2 modificadores (adjetivos, preposições, nomes ou adverbios).
Considerações especiais para uma criança que a pontuação cair principalmente no nível
3
Formato de ensino
Integração e socialização
Mando nível 3
Mando 12- M – mandos educados para parar uma atividade indesejável ou remover uma
MO aversiva sob 5 situações diferentes (e.g., por favor pare de me empurrar. Não
obrigada. Com licensa, voce pode se mover?)
Uma criança pode ser capaz de mandar por qualquer coisa ela pode tatear se isso
for uma motivação para aquele ítem, ação, ou modificador do ítem ou ação (e.g., “me
levanta na árvore”). Uma vez que os mandos da criança se movem entre nomes e e
verbos e ela começa a emitir preposições adjetivos, pronomes, e advérbios como
mandos, as contingências naturais (reforçamento específico) podem manter o mando.
Nesse estágio de desenvolvimento do mando muitas crianças mandam por interação
social (e.g., “vamos brincar de se vestir?”), atenção para o seu próprio comportamento
intraverbal (e.g., “eu quero contar uma história”), mandar para engajar outros em uma
variedade de atividades (e.g., jogos, brincadeiras, e ajuda com problemas), e mandos
mais complexos para informação (e.g., “quando”, “como” e “por que”). Esses tipos de
mandos podem ser encorajados e reforçados intermitentemente, para persistência do
desenvolvimento verbal.
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Mando 14- m – fornece direções, instruções, ou explicações de como fazer alguma
coisa ou como participar de uma atividade 5 vezes (e.g., voce coloca a cola primeiro,
depois cola isso. Voce senta aqui enquanto eu pego o livro).
Falar a outra pessoa o que fazer pode ser uma forma poderosa de reforçamento
para muitas crianças. Mandos podem ser o único e um tipo poderoso de consequência
que usualmente é necessário muito pouco para se manter. Se em qualquer coisa, o foco
pode ser ensinar a criança a ser mais independente e reduzindo esses tipos de mandos
algumas crianças se tornam “mandonas”. As crianças crescem, mandos podem estar
sempre mudando devido as mudanças nas MO’s durante o desenvolvimento da criança.
Por exemplo, mando para outros para atender ao conteúdo com comportamento
intraverbal de uma criança (e.g., ele está falando sobre o que?) se torna mais importante
que o próprio comportamento intraverbal da criança assim como o proprio
comportamento intraverbal da criança se torna mais complexo. Por exemplo, quando
uma criança diz a seus parentes sobre um problema com outra criança, ele pode estar
mandando por simpatia, ajuda, sugestão, conselho, etc. E isso é importante para que o
adulto atenda a detalhes do seu problema (e.g., o que eu faço). É importante monitorar
isso para garantir que a MO’s está realmente sendo a fonte de controle do mando (atente
para demandas repetitivas).
Mando 15- m- mandar a outros por atenção ao seu próprio comportamento intraverbal 5
vezes (e.g., me escute... eu vou te dizer... isso é o que está acontecendo... eu estou
contando uma história).
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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A criança vai mandar espontâneamente no ambiente natural por informações 50
vezes ao dia com no mínimo 4 perguntas diferentes (o que, onde, quem, qual,
quando, por que, como, posso)
A criança vai mandar espontâneamente a outros para atenderem a histórias
contadas por ela, descrição verbal de eventos, ou outros comportamentos
intraverbais por no mínimo 10 vezes ao dia.
A criança vai mandar espontâneamente por no mímino 25 vezes ao dia dizendo a
outros a como fazer coisas, colocar coisas em conjunto, revezar, seguir direções,
ou participar de uma atividade, etc.
Tato nível 3
Tato 11-m – tatear cor, forma e função de 5 objetos (15 tentativas) quando cada objeto e
pergunta forem apresentados em ordem aleatória (qual é a cor do refrigerador?, qual é a
forma do amor? O que voce faz com a bola?) (é parte tato e parte intraverbal).
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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estava muito apagado na cópia), e isso é muito comum em muitas interações verbais
avançadas.
Esse arranjo de parte tato e parte intraverbal pode trazer muitas complicações. E
se a figura conter três diferentes personagens com três diferentes chapéus, segurando
três diferentes caixas e todas com formas e cores diferentes? As palavras “cor”,
“forma”, “chapéu”, “caixa”, “George”, “Fred”, etc. Todos devem exercer controle de
estímulos, mas controle de estímulos sobre o que? Isso depende do que está na página
que a criança está olhando no livro. A palavra “livro” deve evocar atender a cor do
próximo nome falado (mais que a forma). A palavra “chapéu” deve evocar atender ao
chapéu (mais que a camisa ou a caixa), e a palavra “george” deve evocar atender ao
George (mais que o fred). Essa combinação de estímulos verbais e não verbais pode
facilmente resultar em dezenas de respostas corretas para exatamente a mesma figura. O
teste verdadeiro dessa habilidade é a capacidade de responder a esses arranjos quando
estímulos verbais e não verbais são apresentados em uma ordem randomizada (qual a
cor do sapato do George?, qual a forma da caixa do Fred?). Isso é importante porque
essas condições misturadas mais se aproximam as condições que a criança vai encarar
no dia a dia do seu ambiente social e acadêmico.
A criança que pontua nesse nível de tato precisa ter oportunidade de fazer esses
tipos de discriminações em uma grande variedade de contextos, especialmente aqueles
que ocorrem em ambiente natural e durante atividades apropriadas para sua idade
(generalização e uso funcional). Por exemplo, artes e artesanato, jogos, passeios,
eventos sociais, etc. Tudo pode fornecer mudanças constantes nos estímulos não verbais
e podem ser acompanhadas por mudanças constantes nos estímulos verbais. Essa
atividade pode ajudar a compensar a forte tendencia a respostas repetitivas (uma
barreira comum para muitas crianças com autismo nesse ponto de desenvolvimento da
linguagem). É sugerido que essas habilidades se tornem fortes para nomes, verbos,
função, forma, e cor antes de outras modificações como adjetivos, preposições,
pronomes e adverbios serem adicionados ao curriculo de linguagem. Entretanto, esses
tatos individuais (dentro, sob, grande, pequeno, rápido, devagar) precisam ser o foco
(ensinar a discriminação entre as comparações pequeno e grande em um arranjo formal
de ensino). Atividades adicionais que podem ser apropriadas para a criança pontuar
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nesse nível pode ser encontrada na sessão correspondente a Análise de tarefas de Tato
do VB-MAPP.
Tato 12-m – tatear 4 preposições diferentes (dentro, fora, abaixo, sob) e 4 pronomes (eu,
voce, teu)
Tato 13-m – tatear 4 adjetivos diferentes, excluindo cor e forma (grande, pequeno,
longo, curto) e 4 advérbios (rápido, devagar, silenciosamente, gentilmente)
Tatear adjetivos relativos que necessitem que a criança seja capaz de discriminar
entre propriedades diferentes de objetos quando essas propriedades são comparadas
entre si. Por exemplo, “um caminhão grande” só é grande quando comparado com um
caminhão pequeno. Essas são discriminações dificeis para uma criança fazer. Advérbios
também são complexos porque eles usualmente modificam a ação de alguma maneira.
Ambos adjetivos e advérbios, são geralmente dependentes da existencia de repertório de
nome e verbo respectivamente, é por isso que muitas crianças com desenvolvimento
típico tem bem estabelecido o repertório de nome e verbo antes de adquitir o uso
apropriado de adjetivos e advérbios. Uma vez que a criança aprende vários adjetivos e
advérbios eles podem ser inseridos em uma variedade de frases com nomes e verbos que
envolvem diferentes contextos verbais e não verbais em ordem para estabelecer
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generalização e uso funcional dessas descrições. Em adição, diferentes adjetivos e
advérbios podem ser gradualmente adicionados no formato formal de ensino, assim
como incorporado no contexto do ambiente natural e em tarefas mais complexas.
Tato 14- m- tatos com sentenças completas contendo 4 ou mais palavras por 20 vezes.
Ultimamente, tatos podem contem ambos, frases com nomes e frases com
verbos, conectados por conjunções, artigos, e outras partes da palavra (speech). Uma
vez que a criança começa a emitir longas formas de respostas (frases e sentenças) as
contingencias naturais envolvidas no dia a dia vão ajudar a misturar melhor as
contruções gramáticas e sintáticas (processo automático de reforçamento – escutando
como outros usam as regras das modificações das habilidades gramáticas e sintáticas
infantis, ver, Palmer, 1996). Nesse ponto do desenvolvimento da linguagem a criança
pode adquirir uma média (averange) de 1 a 3 tatos por dia, sendo importantes para
prover a criança novas oportunidades de entrar em contato com novos estímulos não
verbais (lendo histórias e olhando para livros, passeios pela comunidade).
Tato 15- m- ter um vocabulário de tato com 1000 palavras (nomes, verbos, adjetivos,
etc.) testados ou de uma lista de tatos conhecidos acumulativa.
Aos 4 anos de idade a maioria das crianças com desenvolvimento tipico tem um
total de 1200 a 2000 palavras no seu vocabulário. Muitas dessas palavras diferentes são
tatos, mas a maior frequencia de palavras emitidas por criancas de 4 anos de idade são
intraverbais. Muitos dos comportamentos intraverbais, entretanto, são dependentes dos
tatos. Isso é, crianças falam sobre coisas que elas podem tatear. Por exemplo, se uma
criança vai a um evento de --------------, ele tem uma melhor posição(?) para falar de
coisas que ele viu. ---------. Entretanto, é um tema na análise de skinner, que um
repertorio verbal completo, necessita que a resposta adquirida como um tato também
pode ser válida para o falante como um mando ou como um intraverbal, dando as
variáveis antecedentes apropriadas. Procedimentos para mover tatos conhecidos para
condições de mandos e intraverbais, devem ser ongoing (?), mas atividades intraverbais
podem se tornar um grande foco para a criança adquirir mais rapidamente e facilmente
novos tatos.
Sugestões de tarefas IEP para tato nível 3 (selecione somente 1 ou 2 tarefas para as
modificar apropriadamente para a criança individualmente)
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
A criança vai tatear 20 adjetivos diferentes (excluindo cor e forma) e 10
advérbios tanto no setting formal quanto no setting natural.
A criança vai tatear com sentenças completas contendo 4 ou mais palavras 20
vezes por dia.
A criança vai tatear aspectos específicos de no minino 25 ítens diferentes quando
forem apresentadas 4 questões randomizadas sobre cada ítem ( o que é isso?
Onde voce encontra isso? O que voce faz com isso?)
A criança vai tatear 4 diferentes emoções que ocorrem com o seu próprio corpo
A criança vai tatear 5 situações sociais comuns
A criança vai tatear um total de no mínimo 1000 estímulos não verbais (todos
incluindo nomes, verbos, adjetivos, etc.)
Ouvinte 11-m- selecionar ítens por cor e forma num arranjo de 6 estímulos similares
para 4 cores e 4 formas (encontre o carro vermelho, find the square quaker)
Ouvinte 12-m – seguir duas instruções envolvendo 6 preposições diferentes (fique atras
da cadeira) e 4 pronomes diferentes (toque minha orelha)
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Responder a intruções com três componentes verbais é comum nos marcos de
desenvolvimento que aparecem em muitos gráficos de desenvolvimento entre os 3 e 5
anos de idade. Essa habilidade nao é fácil porque todas as três instruções são
apresentadas antes do comportamento ser emitido, e não um comportamento individual
que é imediatamente precedido por um estímulo individual verbal relevante. Por
exemplo, um adulto diz, “lave suas mãos, pegue seu casaco e espere na porta” não
somente as três intruções são apresentadas juntas, mas como a primeira instrução é
seguida por duas instruções adicionais, como a criança deve ter uma tendencia a ir para
a porta primeiro porque foi a ultima instrução ouvida. A segunda instrução “pegue seu
casaco”, pode nao ser efetiva porque o estímulo verbal precisa funcionar como SD
depois que as mãos forem lavadas. Como isso pode ser um SD quando isso precisa
ocorrer de 1 a 2 minutos mais cedo? Com o objetivo de responder corretamente a
criança precisa saber alguns tipos de cadeias de dicas como dica auto ecoica (repetir a
instrução para sí mesma). Nesse ponto, o foco da intervenção é primeiro garantir que
não existem variáveis estranhas responsáveis pela resposta correta (a criança sempre
emite a cadeia de comportamento depois de um doce). Depois, uma descrição sobre,
generalização, uso funcional, treino de multiplos exemplares, etc. Podem garantir que a
criança realmente adquiriu o repertório correto.
Ouvinte 15-m – tem um total de repertório de ouvinte de 1200 palavras (nomes, verbos,
adjetivos, etc.), testados ou de uma lista de palavras conhecidas acumulativas.
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Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
material apropriado, atividades LRFFC, uso funcional das habilidades de ouvinte, e
ouvindo outras crianças.
VP-MTS 11-m – pareia espontâneamente qual quer parte de atividade de pintura com o
exemplo de outra pessoa 2 vezes (outra criança pinta um balão vermelho e a criança
copia a cor vermelha do balão da outra criança no seu próprio balão).
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VP-MTS 12-m – demonstrar pareamento não identico generalizado em um arranjo
desorganizado de 10 estímulos com 3 estímulos similares, de 25 ítens (parear um ítem
novo na primeira tentativa).
Muitos testes de QI usam esses três tipos de atividades para ajudar a avaliar a
“habilidade cognitiva”. O que eles medem é a abilidade da criança discriminar
visualmente padrões complexos e emitir comportamentos controlados por alguns
aspectos desses padrões. Padrões mais complexos exigem discriminações visuais mais
complexas. Assim, algumas atividades podem separar vários níveis de performance
intelectuais. Por exemplo, um arranjo consistido de ABCABC... deveria evocar “ABC”;
entretantom essa discriminação condicional é dificil para muitoas das crianças com
desenvolvimento típico até os 3 ou 4 anos de idade. Assim, os resultados para uma
criança com atraso de linguagem podem ajudar a identificar o nível intelectual
comparado com o desenvolvimento de uma criança tipica (como, um dos valores
padronizados no teste de QI). Para uma criança que alcança esse marco, uma
continuação no foco de padrões mais complexos, desings, sequências, etc, deveria ser
valioso para essa criança como as atividades que ensinam habilidades visuais mais
cuidadosas, muitos desses serão componentes de uma linguagem tardia e de habilidades
acadêmicas (matematica, leitura, fala e sequencias de histórias intraverbais).
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Play 11-m – se engaja espontâneamente em brincadeiras de faz de conta ou brincadeiras
imaginárias em 5 ocasiões (se vestir, festa de faz de conta com animais de pelucia, faz
de conta de cozinhar)
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Um maior tema da atual análise de desenvolvimento de brincadeira é que o
comportamento da criança e o resultado desse comportamento deve proporcionar um
reforçamento automático (não entregue por um adulto) para a criança. Um efeito do
reforçamento automático é que isso muda o comportamento de uma maneira
extremamente eficiente, frequentemente muito melhor que reforçadores artificiais
(Palmer , 1996; Skinner, 1957). Uma criança que alcança esse marco atual está
demonstrando que o seu comportamento de brincadeira está sendo automaticamente
modificado pelas suas consequências. A barreira para algumas crianças que batem mais
em uma bola ou fazem uma cesta curta pode não ser reforçador para elas, que é
frequentemente o motivo de reforço artificial necessário para alcançar esse ponto. Uma
analogia pode ser feita para aprender a ler. Reforçadores artificiais são cuidadosamente
ensinados e necessários para ensinar a criança a leitura básica em ordem para eles para
eventualmente ser automaticamente reforçado por ler um livro de entretenimento (Harry
Potter). Nesse ponto da intervenção reforçadores artificiais ainda podem ser necessários
para novas atividades (como para crianças com desenvolvimento típico), e a criança
deve fornecer oportunidades de tentar uma variedade de atividades físicas. Como outros
tipos de brincadeiras independêntes (faz-de-conta), essa habilidade motora grossa e
esportes são um componente natual da brincadeira social (jogar e pegar uma bola,
chasing and playing tag, ou pular corda).
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continuam sendo importantes, uma vez que são todos aprendidos. Existem muitos
excelentes livros com projetos de artesanato e pintura e uma infinidade de listas com
sugestões e materiais disponíveis na internet. Atividades de pintura e artesanato podem
amarrar outro grupo, linguagem, e atividades acadêmicas.
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estão apropriadas a idade são de maior beneficio social e irão preparar a criança para se
engajar em brincadeiras sociais com outras crianças.
Social 12-M – Mandos espontâneos a outras crianças com perguntas 5 vezes (onde voce
está indo? O que é aquilo? Quem voce está sendo?).
Uma condição para mandar a outra criança por informação precisa ser uma
operação motivadora como uma força para obter alguma informação verbal específica
de outra criança. Isso é importante para garantir que a operação motivadora é a fonte de
controle para a pergunta (a criança realmente quer saber a resposta de uma pergunta
específica). Uma vez que a criança começa a demonstrar esse tipo de mandos a outras
crianças, sempre as consequencias naturais vão manter e expandir o comportamento.
Que é, obter informações verbais específicas de outras crianças, como a localização de
um brinquedo ou como ele funciona, vai naturalmente reforçar as perguntas, e pode
conduzir a perguntar outras questões. O foco da intervenção nesse ponto deve ser
encorajar a expansão de perguntar questões com uma variedade de motivadores que
podem ser relatados a outros tipos de questões (quem, onde, quando, que, por que,
como, posso, fazer, vai). Generalização a novas situações, novas crianças, novos
ambientes, e novos contextos sociais também são um importante componente para o
desenvolvimento de mandos sólidos para o repertório de informação.
Existe outra característica para esse tipo de mando que joga um regra critica no
desenvolvimento social. Um componente significante de uma “conversação” consiste
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em mandos de informações. Por exemplo, uma criança pode perguntar a outra criança
“qual video game voce tem?” a segunda criança pode responder intraverbalmente a
pergunta com “mário” que volta a criar uma nova operação motivadora para mais
informações e evoca “qual mário?” que evoca “mário 3”, e assim por diante.
Conversações também podem consistir em muitas outras formas de comportamento
verbal e não verbal (ecoicos, tatos, LDs, LRFFCs, contato visual, gestos, etc.) mas
mandos e intraverbais servem como pilares para muitas conversações. Assim, é
importante nesse momento também focar no ensino de respostas que soem tipicas e
naturais para outras crianças. Treino de fluencia pode ajudar no sucesso dessa
habilidade particular. A criança precisa ser capaz de responder muito rapidamente a
uma declaração verbal de outra criança. Crianças estão muitas vezes em movimento e
não podem esperar por uma resposta da criança alvo.
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mando e habilidades intraverbais mais avançados podem ser um componente chave para
um maior desenvolvimento intraverbal.
Social 14-M – Se engaja em atividades de faz de conta com outra criança por 5 minutos
sem a dica de um adulto ( brincadeira de se vestir, atuar com videos, brincar de
casinha).
Crianças são imaginativas, e brincar de faz de conta com outras crianças é uma
parte importante do aprendizado, e divertimento. Infelizmente, muitas crianças com
atraso de linguagem tem dificuldade de ficar livre da rotina estruturada e de atividades
concretas. Assim, adultos precisam promover atividades criativas (previamente
estabelecidas) porque uma vez que a criança alcança esse marco atual, as contingências
naturais relatadas do tal comportamento podem desenvolver formas e interação verbal e
social que podem ser virtualmente impossiveis de ensinar em uma sessão de ensino
formal estruturada. Contato com outras crianças que demonstrem esse tipo de
comportamento de brincadeira deve ser promovido. Mesmo se o alvo da criança não é o
“inventor” ou líder da brincadeira, ou se a criança não é verbal durante o jogo, o
objetivo primário nesse ponto é simplesmente a participação no jogo ou atividade. Esse
tipo de jogo frequentemente resulta na aprendizagem da criança sem o ensino direto de
um adulto, e ajuda a desenvolver jogos e conceitos sociais ouvindo, observando, e
imitando. Uma participação aumenta, reforçamentos devem ser fornecidos para o
comportamento criativo individual, comportamentos verbais, extenções, generalizações
(a outras crianças ou irmãos), ou outros alvos que envolvem comportamentos
improvisados, criativos e imaginativos sociais. Assim como muitos comportamentos de
jogo e sociais, o reforçamento final deve vir da atividade em si e de outras crianças, não
de um adulto.
SOCIAL 15-M Envolve-se em quatro trocas verbais sobre um tema com os pares
por 5 temas (por exemplo, as crianças vão e voltam a falar sobre fazer um riacho em
uma caixa de areia)
Se uma criança mantém uma conversa verbal sobre um único tema com um par,
isto demonstra que esta criança pode, claramente, se beneficiar de um contato social e
acadêmico, regular, com pares verbais. Este nível de comportamento sócio-verbal
envolve muitas habilidades importantes, como dar e aceitar informação e direção,
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permanecer em um tema, estar atento (attuned) aos interesses dos outros, permitir que
haja a troca de turno no diálogo (allow others to take a turn) e reconhecer o
comportamento verbal dos outros, incluindo através do contato visual. Uma vez que a
criança alcance este nível de interação social, isto mostra que muitos dos marcos do
desenvolvimento prévios e tarefas individuais vieram juntos com sucesso. O
reforçamento para este comportamento social deve vir quase completamente dos pares e
outros reforços que ocorrem naturalmente. Este tipo de reforçamento e contato social
pode desenvolver e modelar repertórios pró-sociais de uma maneira que a instrução
formal não consegue. Entretanto, a criança pode ainda se beneficiar de alguns em curso
de treinamento de habilidades sociais, especialmente duirng os anos da adolescência
(Attwood, 1998)
LENDO 11-M Atende a um livro enquanto uma história está sendo lida para ele, durante
75% do tempo
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Uma vez que a criança começa a mostrar interesse em livros e histórias, diversas
atividades podem começar a promover leitura. Apontando para as palavras pode ensinar
a criança que a história vem das palavras, não das figuras. Adicionando expressão às
palavras e fazendo a história ganhar vida pode aumentar o interesse. A criança
acompanhando e emitindo respostas ecóicas enquanto o adulto aponta as palavras e as
lê, pode ajudar a estabelecer as palavras como estímulos discriminativos. Algumas
crianças podem começar a “fingir que lêem” por olharem as figuras e palavras e
contarem a história. Por exemplo, enquanto olha para o livro Boa noite Lua, a criança
conta a história, mesmo que ela não corresponda com o que está escrito. Esses
comportamentos deveriam ser reforçados e os adultos deveriam ler com as crianças
sempre que fosse possível.
Aprender os nomes e os sons de letras, individualmente, é usualmente, o
próximo passo. Frequentemente, o primeiro passo para crianças e cantar a música do
ABC ou completar quebra-cabeça de ABC. Há pelo menos oito repertórios diferentes na
identificação inicial das letras:
1) pareamento (MTS) de letras com outras,
2) pareamento (MTS) de letras maiúsculas com minúsculas,
3) selecionar (LD) uma letra específica dado o nome da letra,
4) selecionar (LD) uma letra específica dado o som da letra,
5) fornecendo o nome (tato) de uma letra impressa (isto poderia envolver também,
controle intraverbal como em “Que letra é essa?” contra “Que som esta letra faz?”),
6) fornecendo o nome (tato) de uma letra impressa (também parte IV),
7) fornecendo o nome da letra, dado apenas o som (IV),
8) fornecendo o som da letra dado apenas o nome da letra (IV).
Eventualmente, a criança precisará de todas estas habilidades para ambas as
letras (maiúsculas e minúsculas), porém, usualmente, os nomes das letras vêm antes dos
sons das letras. Em adição, algumas crianças iniciarão a reconhecer (tato e LD) palavras
inteiras e frequentemente aquelas palavras são de interesse especial para a criança
(relacionam-se a operações motivadoras pessoais) ou frequentemente associadas com
um estímulo visual específico. Atividades adicionais para o ensino de leitura podem ser
encontradas nas seções correspondentes do VB-MAPP Análise de tarefas de leitura.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
LENDO 12-M Selecionar (LDs) a letra maiúscula correta de um arranjo de 5 letras, para
10 letras diferentes
A habilidade de selecionar uma letra específica de um grupo de outras letras
demonstra uma boa habilidade em discriminação visual, porque o estímulo em um
arranjo de todas as outras letras parece muito similar. Estas habilidades desempenam
um papel importante na leitura e o foco deveria ser em aprendizagem do resto do...
(apagado na xerox, p. 221)generalização para diferentes fontes e contextos, encontrando
letras em palavras inteiras, tateando letras e as movendo minúsculas e os sons das letras.
Jogos de letras podem sempre ajudar a desenvolver a habilidade de identificação de
letras (exemplo/; jogo de pareamento de letras). Uma criança pode começar a
reconhecer letras do próprio nome e talvez do nome de outra pessoa importante.
Atividades adicionais, a este ponto, podem incluir inicialmente, parear palavras inteiras
com as figuras correspondentes, jogando com palavras rimadas e adivinhando com qual
letra uma palavra começa. Adultos deveriam continuar a ler para a criança
frequentemente e reforçar o comportamento da criança de estar atenta à leitura.
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LENDO 15-M Parear 5 palavras com a figura correspondente ou itens em um arranjo de
5 e vice-versa (exemplo: parear a palavra escrita PÁSSARO e a figura de um pássaro).
Neste ponto, a criança deveria saber todas as letras do alfabeto e muitos dos seus
sons. O foco deveria ser movido para palavras completas e leitura com compreensão.
Uma forma simples de compreensão é o pareamento de palavras com figuras. Isto pode
ser feito em formato de jogo e é ensinado à criança como os dois correspondem. Outra
atividade de compreensão pode incluir mostrar para a criança uma palavra de uma ação
e a criança tem que executar esta ação (exemplo: pular ou bater palma). Há muitos
programas de leitura comercialmente disponíveis que agora, poderiam beneficiar a
criança tão bem quanto programas de computador que podem ensinar a ler (exemplo:
www.headsprout.com).
ESCREVENDO – NÍVEL 3
ESCREVENDO 11-M Imitar 5 diferentes ações de escrever com o modelo de um
adulto, utilizando um instrumento de escrever em uma superfície de escrever
Habilidade de escrever cedo, usualmente começa com a satisfação (exemplo:
reforçamento automático) de ver a relação de causa e efeito entre mover um instrumento
de escrever e a marca em algum tipo de superfície de escrever (exemplo: papel, quadro
branco). Depois de rabiscar, um indicador de desenvolvimento inicial na aprendizagem
da escrita é a capacidade de controlar o instrumento de escrever a fim de imitar
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configurações específicas (exemplo: círculos, linhas verticais, horizontais ou curvas).
Fornecendo modelos, dicas e estímulos reforçadores podem ser poderosas ferramentas
de ensino para desenvolver esta habilidade. O objetivo a este ponto é o de melhorar
ainda mais a capacidade motora fina da criança para controlar o instrumento de escrever
a fim de fazer específicos movimentos de escrever maiores ou menores. Colorindo,
traçando e seguindo padrões, fornecem excelentes oportunidades para a modelagem
automática das habilidades de escrever. Atividades adicionais para o ensino de escrita
podem ser encontradas nas seções correspondentes do VB-MAPP Análise de tarefas de
leitura.
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figuras simples, como uma pessoa com traços, casa, árvore, bola ou carro, pode ser
divertido e ajudar a melhorar habilidades motoras finas bem como as habilidades
independentes lúdicas e de lazer.
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A criança vai traçar, dentro de 1/8 de polegada, 30 letras maiúsculas ou
minúsculas, que são menores que uma polegada de tamanho.
A criança vai copiar, de maneira legível, números de 1 a 20.
A criança vai copiar todas as 26 letras maiúsculas e minúsculas, de maneira
legível.
A criança vai escrever seu próprio nome, de maneira legível, sem copiá-lo.
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roupa) para 25 tarefas LRFFC (exemplo: Você vê um animal marrom? Você pode
encontrar uma roupa com botões?).
O estímulo verbal usado em tarefas LRFFC deveria envolver, agora, múltiplos
componentes que contém um misto de substantivos, verbos, adjetivos, preposições,
pronomes, advérbios, recursos, funções ou classes. Treino LRFFC pode ajudar a ensinar
a criança a atentar para cada parte da sentença (exemplo: fazer discriminações verbais
condicionais onde uma palavra muda o significado da outra). Agora, o arranjo utilizado
também deveria ser quase exclusivamente de livros, cenas ou do ambiente natural
(exceto para o ensino de novas discriminações complexas como as questões de rotação
WH). Este treino irá fortalecer, não apenas as habilidades de ouvinte da criança, mas
fornecerá uma base para eventuais habilidades intraverbais onde a criança é capaz de,
por exemplo, conversar sobre uma história de um livro logo depois que o livro foi
tirado. Neste ponto no treino LRFFC, um maior foco é movido para atividades LRFFC
para tentativas intraverbais serão apropriadas e de grande valor para a criança.
Basicamente, as atividades LRFFC podem ser usadas para fornecer conteúdo ou coisas
que a criança pode conversar sobre, posteriormente, em conversas e interações sociais.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
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ler histórias para as crianças enquanto olha para as cenas do livro e pergunta para a
criança questões WH sobre aquelas cenas e eventos em um formato LRFFC, isto é uma
atividade valiosa de desenvolvimento da linguagem.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
A criança vai selecionar o correto item de uma cena ou do ambiente natural
dados 500 diferentes WH questões envolvendo função, característica ou classe
dos itens.
A criança vai selecionar o item correto de um arranjo de pelo menos 10 ou uma
cena dada 200 diferentes 4-componentes WH questões contendo adjetivos,
preposições, nomes, pronomes ou verbos, envolvendo a função, característica ou
classe dos itens.
A criança vai selecionar múltiplos itens de um arranjo de pelo menos 10 dados
uma instrução que contem palavras com dicas de múltiplos itens como “todos”,
“dois”, “três” ou “ambos”.
A criança vai selecionar o item correto de uma cena ou do ambiente natural
dados 1000 diferentes WH questões envolvendo a função, característica ou
classe dos itens.
INTRAVERBAL NÍVEL 3
INTRAVERBAL 11-M Espontaneamente emite 20 comentários intraverbais
(podem ser partes de mando) (ex.: O pai diz “Eu estou indo para o carro” e a criança
espontaneamente diz “Eu quero dar uma volta”.
De todos os diferentes operantes verbais apresentados neste programa, o
repertório intraverbal apresenta o maior desafio para desenvolver um repertório que
alcance aquele dos pares com desenvolvimento típico. Um importante marco do
desenvolvimento nesta estrada para a proficiência intraverbal é o comportamento
intraverbal espontâneo que é relevante para a ocorrência de eventos, naturalmente, na
vida da criança, e não solicitado pelo comportamento adicional de um adulto. Uma
criança que alcança este marco do desenvolvimento, usualmente começará a adquirir
novas relações intraverbais em ritmo acelerado devido ao funcionamento natural do
repertório. Especificamente, comportamento intraverbal efetivo usualmente é reforçado
no ambiente natural.
O foco para a criança, deveria ser agora, expandir a complexidade estímulos
intraverbais e respostas intraverbais. Não há um caminho único para realizar isto e
assim uma variedade de estratégias de ensino e atividades que contribuem para o
desenvolvimento intraverbal são recomendadas (ver o VB-MAPP análise de tarefas
intraverbais). Dois elementos importantes para aumentar a complexidade consistem em
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
ensinar a criança a 1) responder a estímulos verbais que tem múltiplos componentes, e
2) emitir respostas que tenham múltiplos componentes. Por exemplo, um estímulo
verbal que tem múltiplos componentes seria uma questão WH que contem nomes,
verbos, adjetivos, etc... como “Que cor é este caminhão de bombeiros?”. Tecnicamente,
estes envolvem discriminações verbais condicionais, onde uma palavra muda o
significado da próxima palavra e assim muda a resposta correta. Se o exemplo tivesse
sido “Quem dirige o caminhão dos bombeiros?” a resposta “bombeiro” em vez de
“vermelho” teria sido correta. Este nível de discriminação verbal é frequentemente
difícil para crianças com atraso na linguagem e deve ser ensinado com cuidado e em
uma ordem razoável de aumentar complexidade. O outro elemento para aumentar a
complexidade de respostas intraverbais envolve o estabelecimento de formas de
resposta mais complexas, que são sentenças mais longas e detalhadas. As respostas
verbais que as crianças fazem deveriam começar a conter combinações de nomes,
verbos, adjetivos, etc... A combinação potencial de estímulos e respostas intraverbais ,
em última análise, vai alcançar até 1000, 10000. Tenha em mente que um componente
significante do sistema educacional K-12 é focado no desenvolvimento do
comportamento intraverbal (embora normalmente não seja chamado assim).
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Enquanto estes operantes verbais são importantes, um repertório verbal que contem
principamente tatos e LD é altamente restrito em “settings” sociais e acadêmicos.
Enquanto tatos e LD são fundações importantes, funcionalmente pareceria estranho
andar por aí tateando (ex.: “carro”, “cachorro”, “casa marrom”). Muito da linguagem da
criança, neste ponto em desenvolvimento, envolve falar sobre atividades e coisas, em
vez de apenas nomeá-las ou receptivamente identificá-las.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
Comportamento intraverbal constitui o núcleo social e comportamento
acadêmico, e ocupa um papel significante em quase todos os aspectos do
desenvolvimento humano. Uma criança que alcança este marco do desenvolvimento é
mais preparada para obter e ganhar com métodos educacionais padrões.
Desenvolvimento intraverbal é uma atividade em curso, muito diferente do
desenvolvimento de mando e tato. Enquanto todos os indivíduos continuam a adquirir
mandos e tatos, há um “somewhat of a limited number” dessas relações verbais
relevantes para um indivíduo específico, relativo ao número potencial de diferentes
relações intraverbais. Um adulto típico tem um repertório intraverbal consistente de
centenas de milhares de conexões intraverbais. Apenas ler o jornal diário, pode evocar
centenas de respostas intraverbais. Assim, uma vez que um repertório intraverbal básico
esteja estabelecido para uma criança, é importante continuar a fornecer à criança novos
conteúdos, oportunidades de generalização e aumentando estímulos complexos
enquanto encoraja o aumento de respostas complexas. Novamente, isto é o foco
primário de um sistema educacionalK-12 e treino intraverbal desde cedo pode fornecer
à criança com pré-requisitos, habilidades para aprender deste sistema.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
A criança será capaz de identificar 25 atividades que aconteceram no passado ou
irão acontecer no futuro.
A criança irá se engajar em pelo menos 5 pequenas “conversações” diferentes
com outros, de maneira consistente, com pelo menos três trocas verbais e não
verbais.
Tradução Livre pelo Projeto APRENDE/UFPA. Adaptado de Sundberg, M.L. (2014). VB-MAPP: Verbal Behavior
Milestones Assessment and Placement Program. 2ª ed. AVB Press, Concord, CA.
para mover-se a um ambiente educacional e social menos restrito. Uma vez que a
criança é capaz de sentar em grupo, não se engajar em comportamento negativo, atender
à professora e responder aos Sd’s do grupo, o foco pode se deslocar para mais
atividades de trabalho independente e aprendizagem de novas habilidades no formato de
instrução em grupo.
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aumentado para incluir mais responder intraverbal, o que é mais característico de grupos
de nível superior (ex.: “Quem pode me contar o que aconteceu com a planta que
plantamos?”).
GRUPO 15-M Sentar em uma sessão de grupo por 20 minutos envolvendo 5 crianças,
sem comportamentos disruptivos e responder a 5 questões intraverbais.
Neste ponto, a maioria das instruções das crianças deveria ocorrer em um
formato de ensino em grupo, independentemente da idade cronológica. Enquanto
certamente algumas atividades de 1:1 e grupos pequenos podem beneficiar a criança,
muito, da mesma forma que um tutor para uma criança com desenvolvimento típico,
uma criança cujo score neste ponto tem demonstrado que ele pode aprender
significativamente no formato educacional menos restrito e potencialmente mais
benéfico.
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Assim, antes de fornecer ensino intensivo em palavras que modificam um nome ou um
verbo (ex.: adjetivos, preposições, pronomes, advérbios, afixos) ou palavras que
combinem nomes e verbos (ex.: conjunções, disjunções, artigos ou afixos) é essencial
que uma criança tenha um repertório sólido de nomes e verbos. Inflexões são um modo
que palavras de raiz podem ser modificadas, e a emissão correta da criança de inflexões
representa um marco do desenvolvimento linguístico significante. Um afixo flexivo
“transmite informação gramatical” sobre a palavra raiz (usualmente um nome ou um
verbo) para o ouvinte.
Nomes (e pronomes) tem dois tipos de marcadores flexionais: número e
possessivos. Um nome como “cachorro” pode ser flexionado por uma resposta adicional
que identifica quantos cachorros (número) e aspectos e propriedade ou posse. Em
termos leigos, há mais que um cachorro presente e o que é “possuído” pelo cachorro(s)?
Em uma análise de um tato de pluralidade, por exemplo, há dois antecedentes não
verbais (SD), o cachorro e o número de cachorros. A resposta “cachorro” é controlada
pelo tipo de animal visto e o sufixo “s” (ou “etiqueta gramatical”) é controlado pelo SD
não verbal de mais de um cachorro. Assim, este tipo de comportamento verbal
representa um tato complexo contendo dois antecedentes separados e duas respostas
separadas (ex.: cada resposta tem uma fonte separada de controle antecedente). Plural e
inflexões de posse ocorrem em todos os operantes verbais e habilidades de ouvinte (ex.:
ecóico, mando, tato, intraverbal, LD e LRFFC).
Uma vez que a criança esteja emitindo com sucesso pelo menos alguns plurais
ou etiquetas de posse, corretamente, é importante ter certeza que essas habilidades
verbais estão generalizadas para uma variedade de estímulos não verbais. Por exemplo,
se uma criança pode tatear pluralidade para animais e brinquedos, eles devem ter
créditos para este marco do desenvolvimento, mas eventualmente é essencial que a
criança seja capaz de tatear pluralidade de muitas coleções de nomes apresentados (ex.:
colheres, livros e árvores) e eventualmente usar a correta emissão para plurais
irregulares (EXEMPLO DE PLURAIS IRREGULARES EM PORTUGUÊS). Além
disso, como mencionado acima, o ensino de pluralidade para mandos, tatos e LD é
essencial, também. Por exemplo, na pluralidade intraverbal, o estímulo verbal “O que
você calça no seu pé?” deveria eventualmente avocar “sapatos” não “sapato”. Este
exemplo de pluralidade demonstra como a estrutura linguística tradicional e a análise de
Skinner, do comportamento verbal, oferecem componentes essenciais de avaliação de
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linguagem e intervenção para crianças com atraso de linguagem (ex.: forma e função).
Atividades adicionais para desenvolver vários aspectos de habilidades gramaticais mais
complexas podem ser encontradas nas seções correspondentes do VB-MAPP Análise de
Tarefas de Estrutura Linguística.
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modificadores (ex.: determinantes) devem limitar um nome, tais como artigos (ex.: um,
e, o) e demonstrativos (ex.: este, aquele, estes e aqueles). Há muitos modificadores
adicionais na maioria das línguas e agora os sistemas de classificação mais detalhados
(ex.: pré determinadores e pós determinadores) mas uma descrição deles vai além do
escopo deste sistema de avaliação e colocação.
Como previamente mencionado, um medida comum em linguística é o
Comprimento de Expressão Significativa (MLU), que geralmente consiste do número
médio de morfemas (“elocução com significado específico ou função gramatical”) em
uma frase ou sentença. Em contraste, este marco do desenvolvimento de estrutura
linguística, tem enfoque em palavras inteiras mais do que morfemas individuais a fim
de garantir que maiores modificadores (adjetivos, preposições, etc.) são corretamente
incluídos em uma frase nominal, algumas frases nominais individuais podem conter 5 a
10, ou mais, morfemas individuais. Se a elocução de uma criança apropriadamente
contém dois ou mais dos principais modificadores, o enfoque é novamente na
generalização e uso das habilidades nos outros repertórios de linguagem (ex.: mando,
tato). Além disso, o enfoque deveria ser na expansão da elocução para incluir mais
modificadores e eventualmente conectando a frase nominal com a frase verbal
(Estrutura Linguística Nível 3-15).
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e habilidades de ouvinte. O próximo passo é para conectar nomes e frases verbais para
formar sentenças gramaticais completas.
MATEMÁTICA – NÍVEL 3
MATEMÁTICA 11-M Indetifica como ouvinte os números de 1 a 5 em um
arranjo de 5 diferentes números.
A capacidade de uma criança em entender números constitui a fundação da
matemática. Crianças são frequentemente capazes de identificar números mais rápidos
do que letras, por conta da importância imediata dos números para eles, versus as letras.
Por exemplo, 1 versus 2 bombons, tem um significado que A versus B não tem. A
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capacidade de selecionar um número específico de um grupo de outros números
demonstra uma boa habilidade de discriminação visual, porque o estímulo em um
arranjo de todos os números parece similar. Tatear números pode também ser ensinado
ao mesmo tempo como LD, neste ponto, passar para os números depois de 5, é
apropriado. Atividades adicionais que são importantes, neste nível inicial, consistem de
generalização de diferentes fontes, cores, formas e estilos de números, pareando os
números com os outros e praticando a rotina de contar e preencher números que estejam
faltando (ex.: 1, 2 ...). Há uma variedade de jogos e músicas de números que também
são muito valiosos como “1 batata, 2 batatas...” “5 macaquinhos pulando na cama...”.
Atividades adicionais para ensinar habilidades de matemática podem ser encontradas
nas seções correspondentes do VB-MAPP Análise de Tarefas de Matemática.
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PARA CIMA) descritos acima. Uma variedade de atividades matemáticas funcionais
pode ajudar a criança a aprender muitas habilidades relacionadas à matemática. Por
exemplo, habilidades de medida podem ser desenvolvidas colocando água dentro e fora
de potes e trabalhando com cheio e vazio, ou barulhos podem ser apresentados como
alto e quieto. Padrões podem ser mais complexos e locações como primeiro e último,
superior e inferior, perto e longe e marcadores de tempo (ontem, hoje e amanhã) podem
ser introduzidos, também.
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apropriados. Há uma variedade de materiais comercialmente disponíveis para o
desenvolvimento dessas habilidades matemáticas logo cedo e uma vez que a criança
alcance este nível ele provavelmente irá se beneficiar do currículo padrão fornecido por
muitos programas educacionais regulares.
CONCLUSÃO
Análise aplicada do comportamento tem tido um impacto significante no
tratamento de indivíduos com autismo ou outros déficits no desenvolvimento ao longo
dos últimos 50 anos. O programa atual sugere que novos ganhos são possíveis fazendo
uso sistemático da análise conceitual de Skinner do comportamento verbal, juntamente
com os marcos do desenvolvimento típico como a estrutura básica para programas de
avaliação e intervenção. O VB-MAPP traz essas diferentes áreas de estudo, juntas, em
um conjunto de medidas e avaliações quantificáveis que identificam a aprendizagem da
criança, linguagem e necessidades sociais. Os resultados das avaliações ao longo do
programa VB-MAPP Placement podem ajudar a guiar o desenvolvimento de um
programa de intervenção individualizada que permita que a criança alcance seu
potencial máximo.
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