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HERPETOLOGIA

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FANTÁSTICA

Escrito por
Stefano “Stifa” Aires

RetroPunk Publicações
CRÉDITOS
• Autor: Stefano “Stifa” Aires
• Revisor: Fernando “del Angeles” Pires e Eder Marques
• Artes: Old Book Ilustration, Raging Swan, Marc Rodskov e Mario Zuccarello. Elementso
de identidade visual por Lord Zsezse Works
• Diagramação: Fernando “del Angeles” Pires e G. Moraes
• Revisão de Diagramação: G. Moraes
• Editor: Fernando “del Angeles” Pires
• Editor Geral: G. Moraes

www.retropunk.com.br
1a Edição, Maio/2020

Esse material faz referência ao sistema Savage Worlds, disponível pela Pinnacle Entertainment Group em ww.pe-
ginc.com e em português pela Retropunk Publicações em www.retroppunk.com.br. Savage Worlds e todos os
logos e marcas são marcas registradas da Pinnacle Entertainment Group. Usados com permissão. A Pinnacle não
faz nenhuma representação ou garantia quanto à qualidade, viabilidade ou adequação em relação a este produto.

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. É proibida a reprodução
prévia ou parcial desta obra, por quaisquer meios sem autorização prévia e por escrito da editora.

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 Índice
Herpetologia Fantástica..... 03 Mecânicas e Ganchos.......... 13
Nota ao Narrador............................................... 04
Répteis.............................................................. 04
Crocodylia........................................................... 04
Crocodilo de Serra......................................... 05
Gigante Arco-íris........................................... 06
Squamata............................................................. 07
Serpente de Ònix........................................... 07
Boca Podre...................................................... 08
Quelônios............................................................ 09
Tartaruga escudo........................................... 09
Antropomorfos................................................... 14
Reptilianos.......................................................... 14
Crocs................................................................ 14
Ofídios............................................................. 15
Tortugos........................................................... 15
Reptilianos como Jogadores............................. 16
Anfios................................................................... 16
Sapóides........................................................... 17
Salamandros................................................... 18
Tritos................................................................ 18
Anfios como Jogadores...................................... 19

Anfíbios......................................................... 09
Anura................................................................... 09
Sapo Ponta-de-flecha..................................... 10
Râ Cuspidora.................................................. 11
Urodela................................................................ 11
Salamandra do Lodo..................................... 12
Tritão Arpão................................................... 12

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HERPETOLOGIA

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FANTÁSTICA

O
lá nobres aventureiros! Se estas páginas mal arranjadas chegaram a suas mãos eu posso assumir uma ou
outra coisa sobre você. Talvez sejas ávido por conhecimento aleatório, ou talvez saiba exatamente o que
procurava ao obter este tratado. Quem sabe planeje se aventurar pelas terras úmidas e encharcadas das
florestas e pântanos? Ou talvez seu destino seja pelos áridos desertos dos ventos uivantes? Seja qual for sua razão,
objetivo ou seu acaso, este livro vai te ajudar!
Aqui reunimos todos os detalhes que pudemos lembrar de nossos encontros com as criaturas de escamas que
rastejam e espreitam os quatro cantos do mundo, cheias de dentes e veneno. Também juntamos as informações
sobre aqueles seres de pele molhada que habitam tanto o seco quanto as porções alagadas! Alguns os conhecem
como Répteis e Anfíbios. Outros apenas os temem e evitam. Há aqueles que os comem e outros tantos que os
cobiçam como montarias, fontes de venenos ou ingredientes para rituais sombrios.
O fato é que essas criaturas podem ser tão úteis quanto perigosas. Pensando nisso, eu, Stephen Unwise,
naturalista, acadêmico, curioso, incauto de plantão, aventureiro e explorador acidental, resolvi esmiuçar tudo
que sei e repassar para que você, nobre leitor. Desta forma, espero que você possa evitar situações embaraçosas e
perigosas ou saber reconhecer uma oportunidade quando ela aparecer.
Nestas laudas você encontra detalhes sobre a ecologia, alimentação, comportamento, morfologia e tantos outros
aspectos destes animais únicos. Abordaremos também aqueles que evoluíram de forma distinta e se tornaram meio-
homens, os antropomorfos. Descreveremos suas sociedades, organização e como combatê-los. Aqueles mais ávidos
poderão até mesmo compreender como se tornar um deles (ou quase isso). Você terá ferramentas e dados precisos, por
vezes até demais, para administrar melhor seus encontros selvagens e quem sabe conseguirá até mesmo sair vivo deles.
Esperamos que este calhamaço, elaborado a duas mãos, lhe seja de grande valia e torne sua passagem nesta terra
mais agradável ou no mínimo menos perigosa!
Calorosamente
Stephen
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 Nota ao Narrador
Este compêndio aborda estatísticas, mecânicas e sugestões de ganchos para a utilização
de répteis e anfíbios em suas aventuras. Ele foi pensado como algo mais que um simples
bestiário, a ideia é dar um brilho e uma profundidade as criaturas, tornando-as algo mais
do que inimigos a derrotar ou estatísticas povoadoras de cenário. Tentamos aqui trazer mais
cor ao seu jogo com criaturas baseadas em animais reais, assim como animais fantásticos
coerentes com um propósito e instintos bem fundamentados. Embora procuremos embasar
nosso texto em características reais de alguns animais, este livro é ficcional e não tem nenhu-
ma pretensão de ser cientificamente preciso ou de retratar fielmente os animais da natureza.
As estatísticas apresentadas são para o sistema Savage Worlds Edição Aventura (SWADE),
mas nada impede que você utilize a ideia base em seu sistema favorito. Via de regra, os seres
aqui apresentados se adequam melhor a cenários de fantasia medieval ou espada e feitiçaria.
No entanto, com pequenos ajustes é possível utilizá-los em campanhas contemporâneas de
exploração em ambientes selvagens ou outros gêneros. Com algum afinco você talvez até
consiga colocá-las como um perigo eminente para o seu cosmonauta a deriva em um pla-
neta estranho. Tenha em mente que a regra é a diversão, então, fique a vontade para ajustar
qualquer informação as suas necessidades.
Algumas das criaturas pertencentes aos dois grupos abordados já aparecem em outros
bestiários publicados pela RetroPunk, desta forma elas só serão mencionadas em versões
específicas e únicas.

Répteis nascer do sol são mais lentos pois é quando

“A noite era quente e os malditos insetos
comedores de sangue estavam mais ativos que a
forja do ferreiro em tempos de guerra. A gruta
que encontramos era úmida e suas paredes de
rocha lisa ajudavam a manter a temperatura
mais amena. Os cavalos pareciam assustados
com algo mas eu estava cansado demais para
me preocupar. Acordei ao som de relinchos
agonizantes, somente a tempo de ver meu
pobre pangaré sendo arrastado para o fundo da
caverna por uma enorme criatura rastejante,
com escamas que reluziam à luz das tochas e
olhos amarelos que me traziam nada além de
medo”
Serpentes, crocodilos, lagartos e alguns in-
divíduos cascudos que rastejam em florestas
e locais quentes do mundo. São divididos em
três grandes grupos: Crocodylia, Squamata e
Quelonia. Criaturas de sangue frio que pas-
sam boa parte do seu dia angariando calor
para conseguir realizar suas atividades. Os
répteis ou “escamentos” como eu gosto de
chamar, povoam quase todo o tipo de local,
mas são limitados às áreas mais quentes ou
tropicais, tendo em vista que o frio diminui
suas atividades metabólicas. Logo antes do
a terra está mais fria. Variam em tamanho e
periculosidade e não é incomum topar com
eles nas suas andanças pelo mundo. Às vezes
deixar o bicho quieto é o melhor se você qui-
ser viver, para quem sabe escrever um livro
como este.
Crocodylia
Os crocodilianos são répteis médios ou
grandes e predadores famintos que dividem
seu tempo entre a água e a terra. Tem gran-
de porte, corpulentos e com forma parecida
com os os lagartos (abordaremos essas cria-
turas nojentas em breve). Seus focinhos são
compridos e chatos suas caudas alongadas
são armas poderosas. Seus órgãos sensoriais
estão na parte superior da cabeça de forma
que consigam perceber suas presas mesmo
quando estão na água, os tornando exímios
emboscadores. São bons nadadores e em terra
podem caminhar naturalmente e as espécies
menores são até mesmo capazes de galopar. A
sua pele é grossa e coberta de escamas duras
como pão velho. Os dentes são afiadíssimos
presos a uma mandíbula potente que resulta
em uma mordida letal.

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Crocodilo de Serra
“O rio era tão profundo quanto a minha cintura,
passamos horas procurando um ponto para
travessia os mateiros pareciam apreensivos e eu
só fui entender quando senti a dor e o sangue
tingiu á água… o corte era profundo, não podia
ver, mas a dor me dizia.”
Também conhecido como crocodilo dos de-
funtos, este animal, no mínimo estranho, apre-
senta um focinho estreito e seus dentes são vol-
tados para fora, quando vistos de cima lembram
um serrote ou uma lâmina serrilhada. Ao con-
trário de seus primos, sua mandíbula não é tão
poderosa a ponto de morder e prender presas
muito grandes, mas seu perigo mora na agilida-
de e em seus dentes pra fora da boca. Quando
a presa é maior do que os costumeiros peixes,
eles agem em grupos de 2-4 indivíduos e nadam
raspando seus dentes causando cortes profun-
dos que provocam um sangramento intenso. A
maioria sangra até morrer antes mesmo de che-
gar nas margens e é aí que este demônio de es-
camas se aproveita e devora a vítima. Medem de
3 a 5 metros e tem uma silhueta um tanto esguia
para seu porte, habitam rios com praias de areia
onde possam tomar sol. Passam a maior parte
do tempo na água se alimentando de peixes,
mas não perdem a oportunidade de atacar pre-
sas maiores quando em grupos.
6
• Atributos: Agilidade d10 (água) d4 (em
terra), Astúcia d4 (A), Espírito d6,
Força d10, Vigor d8
• Perícias: Atletismo d8, Furtividade d6,
Lutar d8, Perceber d6
• Movimentação: 4; Aparar: 6;
Resistência: 10 (2)
• Habilidades Especiais:
– Aquático: Movimentação 7.
– Armadura +2: Escamas e couro
grosso.
– Mordida: For+d6.
– Sangrar: Se um desses grandes
répteis acertar com uma ampliação,
a vítima faz um teste de vigor e em
caso de falha recebe um ferimento
por turno até que o corte seja tratado
magicamente ou com um sucesso na
perícia curar.
– Tamanho 2: Podem variar de
tamanho chegando até 500 kg e tem
em média 4 m com indivíduos muito
grandes de até 5m.
 Gigante Arco íris
“Um espetáculo ímpar de luzes e glória
na superfície da água, que foi rapidamente
interrompido pelo desespero!”
Este grande crocodilo marinho pode chegar a
mais de 8m de comprimento onde o alimento é
abundante, pode se alimentar de peixes grandes
incluindo pequenos tubarões, mas tomou um
gosto especial por carne de raças humanoides,
especialmente Reptilianos e Anfios que habitam
seus domínios. São particularmente caçados por
pessoas corajosas devido ao peculiar padrão iri-
descente e quase metálico de suas escamas, que
na luz certa lembram um arco-íris submerso.
Predadores solitários se juntam apenas na es-
tação reprodutiva quando são particularmente
vorazes, atacando pequenas embarcações e ba-
nhistas desavisados. Habitam praias litorâneas
fazendo seus ninhos na vegetação rasteira. Sua
cauda termina em uma pesada bola de espinhos
córneos que pode ser mortal e particularmen-
te devastadora. Armaduras feitas de seu couro
são muito cobiçadas por nobres e guerreiros que
gostam de ostentar poder.
7
• Atributos: Agilidade d6 (água) d4 (em
terra), Astúcia d4 (A), Espírito d6,
Força d12+3, Vigor d10
• Perícias: Atletismo d8, Furtividade d4,
Lutar d10, Perceber d6
• Movimentação: 4; Aparar: 7;
Resistência: 15 (2)
• Habilidades Especiais:
– Aquático: Movimentação 6.
– Armadura +2: Escamas e couro grosso.
– Cauda espinhosa: For +d4
– Frenesi Aprimorado: Podem rolar
dois dados de Lutar em um Ataque
como a Vantagem Frenesi Aprimorado,
atacando com a cauda e com a boca.
– Mordida: For+d6.
– Robusto: Ser abalado duas vezes não
causa ferimento.
– Rolar: prendem sua vítimas com suas
mandíbulas e rolam com elas. Se um
desses grandes répteis acertar com
uma ampliação, seu bônus de dano é
um d10 em vez de um d6.
– Tamanho 5: Podem variar de
tamanho chegando até 2-4T e tem em
média 6,5 m com indivíduos muito
grandes de até 8m. Mais 1 Ferimento.
 Squamata sufocada em seu abraço, estas cobras apresen-
tam veneno paralisante. Geralmente solitárias,
Os escamados, como são conhecidos popu-
podem ser encontradas em grandes grupos
larmente, abrangem serpentes, e lagartos, têm
com uma fêmea e vários machos na época de
o corpo recoberto de escamas, podem pôr ovos
acasalamento. Caçadores de recompensa têm
ou parir suas crias gosmentas direto do ventre.
um apreço especial por essa substância quando
A maioria apresenta venenos dos tipos mais
precisam entregar seu alvo vivo.
variados, que podem lhe trazer prazer e dores
inimagináveis. Usam suas toxinas principal-
mente para predação e defesa. Nestas criaturas,
as toxinas são usadas de modo ativo por meio • Atributos: Agilidade d8, Astúcia d4 (A),
da mordida, mordida essa, que você vai querer Espírito d8, Força d12, Vigor d8
evitar a todo custo! • Perícias: Atletismo d6, Furtividade d6,
Lutar d6, Perceber d10
• Movimentação: 5; Aparar: 5;
A Serpente de Ônix Resistência: 10 (1)
“Dos venenos mais cobiçados por assassinos e • Vantagens: Rápida
da aparência que vai povoar seus pesadelos para • Habilidades Especiais:
sempre. “ – Aquatica: 7
– Armadura: Cristais encrustrados na
Esta serpente enorme habita cavernas úmidas pele conferem +1 de armadura
e rios escuros. Prefere fazer seus ninhos nas es- – Constrição: +2 em rolagens de Força
truturas rochosas fechadas com formações cris- e Atletismo feitas para agarrar
talinas, especialmente jazidas de ônix. Com o – Infravisão: diminuem à metade
passar do tempo os cristais se prendem às suas penalidades por má iluminação
escamas fazendo com que os adultos sejam de quanto atacam alvos que irradiam
uma beleza única. Como se não bastasse seu ta- calor (incluindo inimigos invisíveis).
manho e força, capaz de matar uma presa média – Mordida: For+d4
– Tamanho: 3, Embora sejam
compridas e possam chegar até 8m,
são esguias e ágeis variando entre 15
cm e 25 cm de diâmetro.
– Veneno: Paralizante (pg. 147)

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Boca podre
“Dizem que a paciência é uma virtude, e no caso
desses animais ele pode ser mortal… para você”
Lagartos do tamanho de grandes cães de
guerra, de patas curtas e longas caudas. Ótimos
corredores, fazem vezes a velocidade de pôneis.
Habitam ilhas e praias isoladas. Perambulam
tanto próximo à água quanto no interior da
mata. Territoriais, vivem em pequenos bandos
familiares de 2-4 indivíduos tendo uma fêmea
como líder. As fêmeas são maiores podendo che-
gar até três metros e meio de comprimento, os
machos medem em média 2,5 a 3m. São carnívo-
ros e carniceiros e seu perigo reside nos germes
que habitam sua fétida bocarra. Após ferirem
as vítimas, as farejam até que sejam debilita-
das pela infecção e as devoram. Se você pensa
em entrar na água para fugir, pode esquecer,
são exímios nadadores. Escalar pode ser uma
boa opção, mas estes monstros são capazes de
aguardar dias até que você caia febril.
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• Atributos: Agilidade d8, Astúcia d4 (A),
Espírito d6, Força d8, Vigor d6
• Perícias: Atletismo d10, Furtividade d4,
Lutar d8, Perceber d8
• Movimentação: 7; Aparar: 5;
Resistência: 7 (1)
• Vantagens: Rápida
• Habilidades Especiais:
– Armadura: O couro grosso lhe
confere +1 de armadura natural
– Infecção: Um personagem abalado
ou ferido por um lagarto Boca-Podre
precisa fazer um teste de Vigor para
resistir as bactérias de sua boca nojenta.
Em caso de falha ele recebe 1 ferimento,
em caso de sucesso 1 ponto de fadiga.
Com uma ampliação o sistema
imunológico do alvo impede a infecção
e ele fica bem. Em caso de falha crítica
o personagem fica incapacitado. O teste
se repete a cada 1d4 horas até o que o
personagem obtenha uma ampliação,
seja tratado ou fique incapacitado.
– Mordida: For+d6
– Tamanho: +1, estes lagartos podem
atingir até 3m de comprimento da
cabeça a cauda e pesam até 200kg.
 Quelônios
Os cascudos são identificados pela presença
de uma carapaça, fundida às costelas achatadas
e à coluna vertebral, abaixo desta armadura ain-
da apresentam placas dérmicas queratinizadas
que são tão duras quanto aço. Possuem um bico
córneo sem dentes que pode lhe deixar doloro-
sas lembranças por semanas. A maioria é herbí-
vora, dão uma bela sopa e preciosos ingredien-
tes mágicos. Verdadeiros tanques, os maiores
exemplares são utilizados como transporte de
carga pesada em algumas civilizações.
Tartaruga Escudo
“Em alguns casos a melhor defesa não é o
ataque”
Estes belos e pacíficos animais são estrita-
mente marinhos e herbívoros. Ao se navegar em
águas calmas é possível avistá-los em grupos de
20-30 indivíduos nadando na superfície. Embo-
ra não representem uma ameaça real, sua abun-
dância em alguns locais pode indicar a presença
de predadores em busca de alimento. Seu cas-
co pode variar de 90 a 200 cm de diâmetro e é
frequentemente utilizado para produção de es-
cudos baratos e eficientes. Não é incomum ver
exércitos de humanoides aquáticos equipados
com essas peças. Embora só ataquem em caso de
necessidade extrema, possuem uma forte mor-
dida com seu bico córneo que pode até mesmo
quebrar alguns ossos de braços e pernas.
• Atributos: Agilidade d4, Astúcia d6 (A),
Espírito d6, Força d8, Vigor d8
• Perícias: Atletismo d6, Furtividade d4,
Lutar d6, Perceber d6
• Movimentação: 4; Aparar: 4;
Resistência: 10 (3)
• Vantagens:
• Habilidades Especiais:
– Aquatica: 6
– Armadura: Sua carapaça dura
fornece + 3 de armadura
– Mordida: For+10
– Tamanho: 1, podendo chegar até 2,5
m da cabeça a cauda, podem pesar
até 200 kg
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Anfíbios
“O dinheiro era bom , a tarefa parecia simples:
Encontrar uns bichinhos pegar um pouco de
veneno e retornar. O contratante só esqueceu de
avisar que o interior da floresta e o efeito desses
venenos pode ser bastante desagradável quando
você não toma cuidado.”
Os “peles-molhada” tem como característi-
ca mais marcante o seu ciclo de vida dividido
em duas fases: uma aquática e outra terrestre.
Quando jovens, a maioria das espécies de anfí-
bios vivem exclusivamente em ambiente aquáti-
co e tem a forma de uma pequena larva. À medi-
da que envelhecem, sofrem uma metamorfose,
suas patas crescem, a cauda some e agora são
capazes de sair da água e passar para a vida no
ambiente terrestre. Já adultos, apresentam um
pulmão desenvolvido embora não tão eficien-
te como o dos répteis, dessa forma suprem sua
demanda por oxigênio através de sua pele fina
e úmida, mecanismo que os estudiosos chamam
de respiração cutânea.
Alguns anfíbios são venenosos, o que os dife-
rencia de certas serpentes é a falta de um órgão
injetor de toxina. Mas não se engane, alguns
deles são dos animais mais venenosos encon-
trados entre o céu e a terra. Os sapos possuem
uma glândula na lateral da cabeça que produz
veneno, e muitas glândulas pequenas espalha-
das por toda superfície do corpo que produzem
muco para manter sua pele úmida e veneno. A
distribuição de anuros vai desde regiões quen-
tes e tropicais até regiões mais frias, sendo a
maioria habitante de florestas e brejos.
São divididos em três grupos: Anura, Urodela
ou Caudados e Ápodes. Os anfíbios ápodes (sem
patas) são extremamente raros e não apresen-
tam grande ameaça, desta forma optamos por
não abordá-los neste tratado.
Anura
Os anuros incluem sapos, rãs e pererecas. O
seu nome vem de línguas já esquecidas,e signi-
fica: “aqueles que não possuem cauda”. Possuem
longas patas posteriores, corpo curto e olhos
grandes sobre a cabeça. A maioria tem um estilo
de vida semi-aquático, mas move-se facilmente
em terra saltando e escalando. Geralmente de-
positam os seus ovos locais alagados de água
parada ou lenta. Quando adultos seguem uma
dieta carnívora, constituída principalmente de
insetos e moluscos, mas algumas espécies maio-
res podem se alimentar de pequenos animais
como mamíferos, serpentes ou aves Os anuros
são reconhecíveis pelo som que emitem, princi-
palmente durante a sua época de reprodução,
para atrair parceiros. Muitos já me perguntaram
a diferença entre sapos pererecas e rãs. Embora
tenham algumas particularidades em relação
aos seus hábitos, morfologia e movimentação
suas similaridades são grandes o suficientes
para agrupá-los em um único grupo, mesmo
que possam ser chamados por vários nomes.
Sapo Ponta-de-flecha
“Difíceis de encontrar, extremamente belos e
perigosos, algumas gotas de seu veneno podem
lhe fazer uma pessoa extremamente rica...ou
morta.”
As espécies deste grupo de sapos têm a par-
ticularidade de produzirem toxinas potentes
que se encontram na sua pele. Diversos venenos
podem ser extraídos destes minúsculos sapos,
todos igualmente letais. Algumas espécies têm
uma neurotoxina potente denominada batraco-
toxina apenas algumas gotas desta substância
podem ser fatais. Tribos de Anfíos e Reptilianos
costumam procurar esses animais para aplicar
seu veneno em suas armas. As lendas contam
que uma única flecha envenenada com batra-
cotoxina, tem veneno suficiente para matar 40
guerreiros. Os sapos ponta de flecha possuem
cores vibrantes, como vermelho, azul e laranja.
Essa coloração, denominada apozemática, serve
de aviso aos predadores e aventureiros incautos
que por ventura tenham interesse neste singelo
sapinho.
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• Atributos: Agilidade d8, Astúcia d6 (A),
Espírito d6, Força 1, Vigor d4
• Perícias: Lutar d4, Perceber d8,
Furtividade d6
• Movimentação: 4; Aparar: 4;
Resistência: 4
• Habilidades especiais:
– Aquático: Nadam com
movimentação 7
– Saltador: pode pular o dobro da
distância listada em Movimentação.
Além disso, ele adiciona +4 ao
dano quando salta como parte de
um Ataque Selvagem em vez do +2
habitual.
– Tamanho -4: Minúsculo, variam
de 1 a 10 cm de tamanho e pesam
poucos gramas.
– Veneno: Qualquer personagem
que toque esses sapos sem luvas ou
proteção para a pele precisa fazer um
teste de vigor ou sofrer os efeitos de
um veneno letal. O veneno pode ser
aplicado a armas e em caso de acerto
do ataque o teste de vigor se faz
necessário.
– Visão no Escuro: Ignora
penalidades em condições de pouca
luz
Rã Cuspidora
“Parece um animal dócil, quase um cachorrão,
• Atributos: Agilidade d8, Astúcia d4(A),
até cuspir aquela baba nojenta que te prende no
Espírito d6, Força d6, Vigor d8
chão e não permite que faça muita coisa”
• Perícias: Atirar d8, Lutar d6,
Perceber d8
Este curioso animal, pouco maior que um pô-
• Movimentação: 6; Aparar: 5;
nei, é dotado de potentes patas traseiras capazes
Resistência: 5
de saltar longas distâncias. Carnívora e insectívo-
• Habilidades especiais:
ra, se alimenta de pequenos animais na beira de
– Aquático : Nadam com
lagos e rios onde habitam. Atacam em grupo caso
movimentação 7
se sintam ameaçadas ou com muita fome. Sua co-
– Bola de Muco: Quando ela atinge
loração varia do verde ao amarelo, com padrões
um personagem (mesmo que não
de manchas em diversas cores. As cuspidoras
cause dano), ele deve fazer uma
têm grandes glândulas de muco dentro da boca
rolagem de Vigor ou fica atordoado
e podem cuspir grandes bolas de muco que usam
– Saltador: pode pular o dobro da
para manter sua pele umedecida ou para imobili-
distância listada em Movimentação.
zar suas presas. Os Sapóides e Salamandros tem
Além disso, ele adiciona +4 ao
o hábito de capturar esses animais e usá-los como
dano quando salta como parte de
montaria ou para transporte de carga.
um Ataque Selvagem em vez do +2
habitual.
Urodela – Tamanho 0: Pode chegar a 1,6
Os urodelos constituem um grupo de anfí- metros de comprimento e 150 kg
bios caudados que abrange as salamandras e os – Visão no Escuro: Ignora
tritões, Têm o corpo alongado, patas curtas e penalidades em condições de pouca
uma cauda relativamente longa. Em breve aná- luz.
lise se parecem com os répteis escamados, dos
quais podem ser diferenciados pela pele lisa.
Têm a capacidade de regenerar os membros e
a cauda se estes forem decepados. Apresentam
uma pele nua e vulnerável à ambientes secos.
Alguns, se mantêm aquáticos durante toda a
vida, conservando as brânquias para a respi-
ração submersa.

12
Salamandra do lodo
“ O Pântano já não é um local agradável, mas ter
animais pulando da lama e tentando lhe matar,
tornam os pântanos lugares desprezíveis”
Este anfíbio de aproximadamente 1,2 m da
cabeça à cauda, lembra um lagarto, exceto pela
sua coloração negra com manchas amarelas e
sua pele úmida brilhante. Habitam cavernas
úmidas e regiões lamacentas e escuras de pân-
• Atributos: Agilidade d10, Astúcia d4(A),
Espírito d6, Força d6, Vigor d6
• Perícias: Atletismo d6, Furtividade d10,
Lutar d8, Perceber d8
• Movimentação: 5; Aparar: 6;
Resistência: 4
• Habilidades especiais:
– Aquático: Nadam com movimentação 6
– Cavadores: pode criar um túnel
em sua ação e pode emergir do solo
em qualquer ponto dentro da sua
Movimentação em cavar no mesmo
turno. Ela não pode ser atacada
enquanto está sob a terra a menos que o
atacante tenha algum meio especial de
detectá-la e seu ataque possa penetrar
na terra entre eles, atravessando-a.
Salamandras do lodo emergem debaixo
de seus oponentes e podem pegá-los de
surpresa. Se o alvo não estava ciente da
presença do cavador, a criatura faz uma
rolagem resistida de Furtividade contra
Perceber da vítima. Se o cavador vencer,
o alvo fica Vulnerável apenas para
ele. Com uma ampliação, o cavador
consegue a Finalização.
– Mordida: For + d6
– Tamanho: -1 Pequeno, medem até
1,2 m de comprimento pesando
aproximadamente 60- 80kg
– Veneno: Qualquer personagem que
toque esses animais sem luvas ou
proteção para a pele precisa fazer um
teste de vigor ou sofrer os efeitos de um
veneno moderado. O veneno pode ser
aplicado a armas e em caso de acerto do
ataque o teste de vigor se faz necessário.
– Visão no Escuro: Ignora penalidades
em condições de pouca luz.
13
tanos. Ótimas nadadoras e emboscadoras, as
salamandras do lodo se organizam em grupos
para atacar animais maiores, carniceiras e gene-
ralistas vão espreitar por qualquer presa incauta
e desavisada. Se escondem na lama e atacam de
surpresa. Apesar de possuírem veneno nocau-
teador em sua pele não apresentam formas de
injetá-lo.
Tritão Arpão
“Embora possam não parecer grandes coisas,
quando vários desses arpões penetram a sua pele,
nadar se torna impossível e respirar se torna uma
prioridade”
Os tritões arpões são animais de até 1,5 me-
tros. Exclusivamente aquáticos, de coloração
cinza-azulada, se diferenciam das salaman-
dras por suas evidentes brânquias vermelhas
expostas do lado da cabeça. Essas estruturas
extremamente belas tornam o avistamento de
bandos desses animais extremamente praze-
roso. Mas a vista cênica pode ser rapidamente
substituída por uma fuga desesperada. Ani-
mais extremamente territoriais, atacam com
suas caudas pontudas e afiadas como o aço
qualquer um que adentre seus domínios.
• Atributos: Agilidade d10, Astúcia
d4(A), Espírito d6, Força d6, Vigor d8
• Perícias: Lutar d6, Perceber d8,
Furtividade d6, Atletismo d6
• Movimentação: 6; Aparar: 5;
Resistência: 7
• Vantagem: Rápido
• Habilidades especiais:
– Aquático: Nadam com
movimentação 7
– Arma natural: Cauda For + d6
– Resistência: Sua compleição
excelente lhe concede +1 de
resistência
– Tamanho 0: Tamanho normal e
por vezes confundidos com jacarés
quando embaixo d’água
– Visão no Escuro: Ignora penalidades
em condições de pouca luz.
 r
MECÂNICAS E

r
GANCHOS

Aqui apresentamos alguns exemplos dos Organizações interessadas em criaturas

principais grupos de répteis e anfíbios que você
pode utilizar em sua campanha. Embora tenha-
mos decidido não trabalhar com dinossauros
neste momento, as informações aqui contidas,
permitem que você ajuste a escala e as estatísti-
cas das criaturas para prover desafios colossais
e enormes aos seus jogadores.
Tente pensar nas criaturas colocadas como
partes de um ecossistema vivo e concatenado.
Herbívoros aumentam a presença de carnívo-
ros predadores, Florestas e pântanos sempre
terão um perigo escondido nas suas áreas ala-
gadas. Aventuras em áreas selvagens podem ser
pensadas em mais do que chegar de um ponto
ao outro. As criaturas que ali habitam não são
meros encontros aleatórios, elas se alimentam e
vivem ali, à espreita e dificilmente negarão uma
chance de se alimentar.
Coloque ninhos perto das áreas de acampa-
mento, povoe cavernas, atravessar rios deve ser
perigoso e tenso. Descreva olhos e ruídos na
noite. Construa a tensão de forma que os joga-
dores passem a considerar aquele pântano algo
realmente hostil e não apenas uma área alagada
por onde precisam passar.
exóticas para arenas, ingredientes ou cole-
ções não são incomuns. Use a peculiaridade
de cada animal para colocar os personagens
envolvidos em operações perigosas, ou ile-
gais. Contratos nebulosos ou ofertas de re-
compensas por algo particularmente difícil de
capturar podem ter diversos desdobramentos,
incluindo a inimizade de druidas ou de civili-
zações que dependem destes seres de alguma
forma.
Outra ideia interessante é que os aventureiros
sejam efeitos colaterais de embates entre pre-
dadores, a velha história da hora errada e local
errado. Animais grandes podem facilmente
derrubar árvores, cair de barrancos por sobre
os PJs, destruir embarcações, ou estruturas de
sustentação… Interação entre o ambiente e os
monstros, assim como suas relações interespe-
cíficas tornam toda a estrutura da história mais
orgânica.

14
Antropomorfos
Reptilianos
“ Imagine o quão grande foi a nossa surpresa
quando acordamos amarrados naquele acam-
pamento. Tendas feitas de couro e ossos como
estrutura. Um grande crocodilo humanoide
fazendo guarda com uma enorme clava na mão.
Achei que era nosso fim.”
Os reptilianos são humanoides, sua origem
evolutiva é um mistério, alguns estudiosos atri-
buem sua existência a intervenção dos deuses,
outros dizem que são resultado de experimen-
tos doentios de magos. No entanto, os mais sen-
satos, traçam um paralelo com a evolução dos
primatas. O grupo todo seria derivado de um
ancestral primitivo comum a todos os répteis
e devido a condições ambientais e alimentares
específicas teriam desenvolvido seu cérebro e
a postura ereta. O comportamento social de
alguns lagartos pode explicar a aquisição do
aprendizado pelo exemplo e essa organização
em grupos seria o passo seguinte para o desen-
volvimento da linguagem. A dieta rica em pro-
teínas e o aumento da cavidade craniana como
é observado em alguns dinossauros e aves pode
ter resultado em um aumento gradual que deri-
vou as espécies antropomórficas hoje existentes.
Podem apresentar características físicas seme-
lhantes a qualquer um dos três grandes grupos
de répteis já apresentados. Tendem a se organizar
em tribos e grupos familiares de acordo com o
seu tipo. Reptilianos apresentam sociedades ma-
triarcais com hierarquia bem definida em castas:
Guerreiros, Caçadores/Coletores, artífices e sá-
bios. Todas as castas apresentam igual poder de
decisão e dependendo da tribo uma delas pode
ser ligeiramente mais privilegiada do que as ou-
tras. Têm estatura próxima a de seres humano,
com os Crocs podendo atingir pouco mais de 2m
de altura e os ofídios podendo apresentar até 3m
com a cauda, mas mais da metade dela se arrasta
no chão para lhe dar apoio.
A maioria das tribos evita o contato com as
demais raças humanoides, preferindo manter
suas tradições e costumes sem se misturar. Em
raros casos podem se juntar a grupos de aventu-
reiros para cumprir alguma missão sagrada ou
obter algo de interesse para sua tribo. Pragmá-
ticos e ligados sobreviventes natos, dificilmente
apresentam crenças em entidades superiores.
15
Acreditam na lei da natureza em que a aptidão
física e inteligência levam a superação de obs-
táculos. Embora isso seja uma verdade para a
maioria, algumas tribos podem ter ligação qua-
se mística com o ambiente, adotando práticas
xamânicas e animais totêmicos. Esta relação
está muito mais para um vínculo de respeito e
gratidão do que uma adoração cega.
Habitam florestas, pântanos e regiões costei-
ras, com algumas raras tribos presentes em de-
sertos ou regiões mais áridas. Em comum, todos
são particularmente vulneráveis ao clima frio ,
os deixando, em alguns casos, num estado letár-
gico muito similar ao torpor de hibernação de
alguns mamíferos.
Os reptilianos podem ser agrupados em três
grupos principais de acordo com suas caracte-
rísticas físicas e evolutivas:
Crocs
Guerreiros brutais, a força é a medida de po-
der em sua sociedade. Suas placas dérmicas co-
riáceas fornecem uma defesa satisfatória e com-
binadas com suas garras ou presas os tornam
particularmente letais. Dotados de grande força
física, os Crocs preferem armas pesadas como
martelos, clavas e machados de pedra. Suas
características físicas são variáveis, mas geral-
mente possuem focinhos alongados com belas
fileiras de dentes e uma cauda robusta, a qual
enfeitam com ossos, plumas ou joias de suas
presas como forma de representar seu status.
• Atributos: Agilidade d6, Astúcia d4,
Espírito d6, Força d8, Vigor d6
• Perícias: Atletismo d8, Furtividade d4,
Lutar d8, Perceber d6
• Movimentação: 6; Aparar: 6;
Resistência: 7
• Vantagens: Arma Favorita (Garras)
• Equipamento: Clava (For + d10)
• Habilidades Especiais:
– Armadura Natural: Seu couro duro
fornece + 2 de armadura
– Corredor: usa d8 como dado de
corrida
– Fraqueza Ambiental: Frio
– Mordida/garras: For+d6
– Visão no Escuro: Ignora
penalidades em condições de pouca
luz
Ofídios
Os meio serpente são os mais astutos dos
Reptilianos, capazes de forjar aço e dominar
tecnologias simples. Possuem a metade de bai-
xo do corpo na forma de uma grande serpente,
enquanto a parte superior lembra o dorso de
um humano com braços ágeis e pele recoberta
de escamas. Podem utilizar armaduras de cou-
ro leve e usam lâminas leves ou arcos curtos
como arma. Em combate corpo a corpo podem
aprisionar suas vítimas com sua longa cauda e
aproveitar para paralisá-las com seu veneno.

• Atributos: Agilidade d6, Astúcia d8,

Espírito d4, Força d6, Vigor d6
• Perícias: Atletismo d8, Furtividade d4,
Lutar d6, Perceber d6
• Movimentação: 6; Aparar: 5;
Resistência: 7
• Vantagens: Rápido
• Equipamento: Espada Curta For + d6 ,
Armadura de Couro (2)
• Habilidades Especiais:
– Constrição: +2 em rolagens de Força
e Atletismo feitas para agarrar
– Fraqueza Ambiental: Frio
– Infravisão: diminuem à metade
penalidades por má iluminação
quanto atacam alvos que irradiam
calor (incluindo inimigos invisíveis
– Mordida: For+d6
– Veneno: Um ataque bem sucedido de • Atributos: Agilidade d4, Astúcia d6,
mordida injeta veneno paralizante Espírito d8, Força d6, Vigor d8
em seu alvo. • Perícias: Atletismo d8, Furtividade d4,
Lutar d6, Perceber d6
• Movimentação: 5; Aparar: 5;
Tortugos Resistência: 9 (3)
• Vantagens: Duro de matar
Os sábios, possuem a maior ligação com a na- • Equipamento: Lança (For + d6)
tureza dentre os Reptilianos. Herbívoros e pací- • Habilidades Especiais:
ficos, alguns de seus membros são empregados – Armadura Natural: sua carapaça
como conselheiros diplomatas ou curandeiros fornece +3 de armadura
por alguns governantes. Evitam conflitos físi- – Fraqueza Ambiental: Frio
cos sempre que possível, mas quando necessá- – Mordida: For+d4
rio são uma força a ser temida. Seus cascos e – Robusto: se for abalado, outro
resultado abalado não provoca um
formações táticas tornam suas fileiras barreiras
ferimento
praticamente impenetráveis para o aço inimi-
– Visão no Escuro: Ignora
go. Os Tortugos preferem armas longas, como penalidades em condições de pouca
lanças e bastões, que mantém o inimigo a uma luz
distância segura até que o conflito possa ser so-
lucionado de forma racional.

16
 Reptilianos como
Jogadores
Em alguns cenários raças reptilianas podem
ser comuns, mas lembre-se que poucos repti-
lianos deixariam suas tribos em busca de aven-
tura. Se o jogador apresentar motivações e um
histórico coerente você pode optar por permitir
essas raças em seu jogo. Se decidir permitir jo-
gadores com uma das raças acima apresentadas,
construa a ficha normalmente utilizando as ha-
bilidades raciais (conforme quadro abaixo).
É importante frisar que os reptilianos se
apresentam em muitas tribos e formas, sinta-se
à vontade para modificar as habilidades raciais
caso julgue necessário.

Ofídios
• Forasteiro (-1): Devido a sua aparência e hábitos são mal vistos pela maioria das
sociedades humanoides, subtraindo 2 de suas rolagens de Persuadir a lidar com elas.
• Fraqueza Ambiental (Frio): -1 - Todos o Reptilianos são incapazes de regular sua
própria temperatura corporal e dependem do ambiente como fonte de calor. Sofrem
uma penalidade de -4 para resistir a todos os efeitos de frio. Se o ser sofre um ataque
baseado nessa forma, a penalidade age como um bônus de dano.
• Mordida (+1): Provocam For +d4 com sua mordida ao realizar um ataque de Lutar;
• Mordida Venenosa: +3 - Com um ataque de mordida (Lutar) bem sucedido a
vítima deve rolar Vigor ou sofre os efeitos de um Veneno Paralisante (pg 147).

Crocs
• Armadura (1): Possuem um couro grosso, com placas dérmicas que lhe garantem
armadura +2
• Forasteiro (-1): Devido a sua aparência e hábitos são mal vistos pela maioria das
sociedades humanoides, subtraindo 2 de suas rolagens de Persuadir a lidar com elas.
• Fraqueza Ambiental (Frio): (-1) - Todos o Reptilianos são incapazes de regular sua
própria temperatura corporal e dependem do ambiente como fonte de calor. Sofrem
uma penalidade de -4 para resistir a todos os efeitos de frio. Se o ser sofre um ataque
baseado nessa forma, a penalidade age como um bônus de dano.
• Garras (2): Os Crocs tem garras que causam Força +d4 de dano.
• Mordida (+1): Provocam For +d4 com sua mordida ao realizar um ataque de Lutar;

Tortugos
• Forasteiro (-1): Devido a sua aparência e hábitos são mal vistos pela maioria das
sociedades humanoides, subtraindo 2 de suas rolagens de Persuadir a lidar com elas.
• Fraqueza Ambiental (Frio): (-1) - Todos o Reptilianos são incapazes de regular sua
própria temperatura corporal e dependem do ambiente como fonte de calor. Sofrem
uma penalidade de -4 para resistir a todos os efeitos de frio. Se o ser sofre um ataque
baseado nessa forma, a penalidade age como um bônus de dano.
• Resistência (1): Possuem uma forte carapaça córnea que lhes fornece +1 de
resistência extremamente denso que aumenta sua Resistência em +1.
• Robusto (2): Um segundo Resultado Abalado não causa Ferimento.
• Visão no Escuro: Ignora penalidades em condições de pouca luz

17
 Anfios
“Foi assustador quando pularam das árvores
de todas as direções, saíram da água montado
em grandes sapos empunhavam lanças e arcos
rudimentares, mas curiosamente não atacaram.
Pareciam muito mais interessados na comida que
tínhamos na carroça do que em brigar. Um deles
até falava a minha língua.”
Os Anfios são humanoides pequenos, com ta-
manho similar a goblins e pequeninos, têm até
1,2 m em sua grande maioria, com algumas ex-
ceções. De coloração variando de negro a quase
todas as cores do arco-íris com padrões de man-
chas únicos em cada indivíduo. Sua origem é tra-
çada a partir de sapos e salamandras gigantes,
o fato destes animais viverem em regiões inós-
pitas e isoladas de condições ecológicas únicas,
fez com que a pressão seletiva atuasse de manei-
ra drástica e esplêndida. Aqueles mais incultos
preferem negar as evidências fósseis e ambien-
tais e atribuir sua existência a áreas com grande
concentração de magia ou a vaidade dos deuses.
Seja qual for a origem dos Anfios, o fato é que
eles estão aí, não vão a lugar nenhum e podem
ser extremamente perigosos para a sua jornada.
Tribais, têm sua sociedade organizada em
torno da caça e coleta de recursos, sendo aque-
les que conseguem recolher mais alimentos e
outros recursos vitais os mais respeitados. Va-
lorizam a experiência e seus anciões frequen-
temente formam conselhos democráticos para
gerir seu povoado. Algumas tribos, que habitam
cavernas e galerias subterrâneas, se especiali-
zam na extração de pedras preciosas e cristais
que podem trocar ou vender com mercadores
por aço ou outros produtos produzidos por ra-
ças mais “civilizadas”.
Suas características físicas são distintas de
acordo com o subgrupo. Em comum, todos
têm a pele úmida e frequentemente lubrifi-
cada com muco expelido pelas glândulas su-
perficiais, a grande maioria apresenta veneno
com o qual recobrem suas flechas e armas. Por
terem uma respiração cutânea evitam o uso de
roupas pesadas e armaduras, se limitando à
adereços simples como braçadeiras, escudos e
ornamentos feitos de ossos, pedras preciosas
e penas. Montam seus povoados ao redor de
rios ou áreas alagadas que utilizam para fazer
seus ninhos e depositar seus ovos. Até a fase
juvenil são exclusivamente aquáticos e seus fi-
lhotes são observados todo o tempo. Possuem
18
um cuidado coletivo das crias, por isso não tem
noção de paternidade e maternidade, todos são
filhos e irmãos de todos. Essa coletividade gera
um laço de lealdade e cooperação sem igual
que não é visto em nenhuma outra raça antro-
pomórfica.
Seu veneno é extremamente cobiçado, mas
seu orgulho é maior e tendem a eliminar qual-
quer pessoa que demonstre interesse em obtê-lo,
em casos raros podem fornecer pequenas doses
como prêmios a humanoides que se mostrem
particularmente honrados e valorosos.
• Atributos: Agilidade d6, Astúcia d4,
Espírito d6, Força d6, Vigor d8
• Perícias: Atletismo d10, Furtividade d6,
Lutar d6, Perceber d6
• Movimentação: 5; Aparar: 5;
Resistência: 5
• Equipamento: Zarabatana 1d4+3,
Arco 2d6, Espada Curta For+d6
• Habilidades Especiais:
– Andar Pelas Paredes: devido aos
discos aderentes em suas mãos e
pés, os sapóides podem andar em
superfícies verticais normalmente,
ou em superfícies invertidas com
metade do deslocamento
– Armas Envenenadas: Todas as suas
armas são recobertas de veneno, com
um ataque bem sucedido, a vítima
deve rolar Vigor ou sofre os efeitos
de um veneno Nocauteador. Note
que o ataque só precisa acertar, e não
causar dano.
– Pequeno: menor que o normal,
reduzindo seu Tamanho e
Resistência em 1
– Saltador: pode pular o dobro da
distância listada em Movimentação.
Além disso, ele adiciona +4 ao
dano quando salta como parte de
um Ataque Selvagem em vez do +2
habitual.
– Semiaquático: Podem prender a
respiração por 15 minutos antes de
testes de afogamento.
– Visão no Escuro: Ignora
penalidades em condições de pouca
luz
 São divididos em três sub-raças e suas tribos
são formadas exclusivamente formadas por
apenas uma delas, embora em tempos de crise
ou guerra possam formar conselhos tribais e se
organizar como um povo só.
Sapóides
Descendentes dos anuros, são exímios saltado-
res e escaladores. Os sapóides têm um intelecto
mais simplório, apreciando os pequenos prazeres
como a caça e uma boa refeição. Habitam florestas
tropicais quentes com algumas tribos remotas em
tundras ou desertos. Emboscadores, atacam sem-
pre em grupos grandes aproveitando a vantagem
nos números. Frequentemente preferem o comba-
te à distância com flechas e dardos de zarabata-
• Atributos: Agilidade d6, Astúcia d8,
Espírito d6, Força d6, Vigor d6
• Perícias: Atletismo d8, Furtividade d8,
Lutar d6, Perceber d8 Conhecimento
geral d6, Consertar d6
• Movimentação: 5; Aparar: 5;
Resistência: 4
• Vantagens: Esquiva
• Habilidades Especiais:
– Armas Envenenadas: Todas as suas
armas são recobertas de veneno ,
com um ataque bem sucedido, a
vítima deve rolar Vigor ou sofre os
efeitos de um veneno Paralisante.
Note que o ataque só precisa acertar,
e não causar dano.
– Pequeno: menor que o normal,
reduzindo seu Tamanho e
Resistência em 1
– Regeneração: Curam dano
rapidamente. Podem fazer uma
rolagem de Cura natural uma vez
por dia (em vez de uma vez por
semana).
– Semiaquático: Podem prender a
respiração por 15 minutos antes de
testes de afogamento.
– Visão no Escuro: Ignora
penalidades em condições de pouca
luz
19
nas cobertos em seu veneno. São insectívoros e
carnívoros , se alimentam de artrópodos gigantes,
pequenos mamíferos e ocasionalmente de peixes.
Salamandros
Os mais reclusos dos três grupos vivem pró-
ximos a cachoeiras e em cavernas úmidas, são
piscívoros e insetívoros, hábeis com lanças e
dardos. Majoritariamente noturnos apresentam
forte ligação com a natureza e um especial cui-
dado em passar conhecimentos para seus filhos,
sendo extremamente agressivos na proteção
dos mesmos. Tem processos de coorte extrema-
mente complexos sendo monogâmicos apenas
durante uma estação reprodutiva, trocando de
parceiros na próxima. São excelentes nadadores
• Atributos: Agilidade d10, Astúcia d6,
Espírito d6, Força d6, Vigor d6
• Perícias: Atletismo d8, Furtividade
d4, Lutar d8, Perceber d4, Cavalgar
(Criaturas aquáticas) d6
• Movimentação: 5 (7 na água);
Aparar: 6; Resistência: 7,
• Vantagens: Arma Favorita - Tridente
• Complicações: Heroico
• Equipamento: Armadura de Corais +2,
Tridente For+1d8
• Habilidades Especiais:
– Aparar: Por seus reflexos
aprimorados e alta agilidade, os
Tritos recebem + 1 em aparar
– Aquático: São nativos da água.
Não podem se afogar em líquido
oxigenado.
– Pequeno: menor que o normal,
reduzindo seu Tamanho e
Resistência em 1
– Regeneração: Curam dano
rapidamente. Podem fazer uma
rolagem de Cura natural uma vez
por dia (em vez de uma vez por
semana).
– Resistência: Possuem grossas
escamas que aumentam sua
resistência em 1
– Visão no Escuro: Ignora
penalidades em condições de pouca
luz
e enxergam muito bem no escuro. São exímios
artífices, produzem joias e ferramentas de suas
atividades de mineração podendo vendê-las por
alto custo a mercadores.
Tritos
Os Tritos são uma raça completamente ma-
rinha e fazem suas aldeias em recifes de corais
subaquáticos ou em cavernas alagadas pela
maré. Raramente saem à superfície mas quando
o fazem, visam trazer justiça aqueles que pra-
ticam atos malignos ou atacam seu povo. São
brutais com seus inimigos e prestativos com
seus aliados. São honrados e extremamente
leais e podem se aliar a causas que consideram
justas. Extremamente ágeis e mortais dentro
d’água, podem ser vistos cavalgando organis-
mos marinhos grandes como tubarões e baleias.
Ocasionalmente atacam embarcações piratas,
em busca de itens valiosos, como armas de
aço. Usam tridentes confeccionados com
ossos ou corais.
20
Anfios como Jogadores
Os Anfios podem ser comuns na maioria dos
cenários de fantasia fantástica, especialmente se
sua campanha envolver regiões ermas, florestas
, ilhas e navegação. Sapóides seriam grandes de-
fensores das florestas, os Salamandros podem
dar bons comerciantes e os Tritos seriam capa-
zes de se juntar a qualquer causa desesperada.
Se o jogador apresentar motivações interessan-
tes você pode permitir essas raças em seu jogo.
Construa a ficha normalmente,adicionando as
características raciais abaixo:
É importante frisar que os Anfios se apresen-
tam em muitas tribos e formas, sinta-se à von-
tade para modificar as habilidades raciais caso
julgue necessário.
Sapóides
• Andar pelas Paredes (1): devido aos discos aderentes em suas mãos e pés, os
sapóides podem andar em superfícies verticais normalmente, ou em superfícies
invertidas com metade do deslocamento
• Forasteiro (-1): Devido a sua aparência e hábitos são mal vistos pela maioria das
sociedades humanoides, subtraindo 2 de suas rolagens de Persuadir a lidar com elas.
• Saltador (2): Podem pular o dobro da distância listada em Movimento,. Além disso,
adicionam +4 ao dano quando salta como parte de um Ataque Selvagem em vez do
+2 habitual (a menos que esteja em um ambiente fechado ou confinado onde ele não
possa saltar verticalmente ou Horizontalmente.
• Tamanho -1 (-1): Todos os Anfios são pequenos, reduzindo seu Tamanho e
Resistência em 1 (veja a Tabela de Tamanho, pág. 216).
• Toque Venenoso (1): Com um Ataque de Toque (pág. 115), bem sucedido, a vítima
deve rolar Vigor ou sofre os efeitos de um Veneno Moderado

Salamandros
• Andar pelas Paredes (1): devido aos discos aderentes em suas mãos e pés, os
sapóides podem andar em superfícies verticais normalmente, ou em superfícies
invertidas com metade do deslocamento
• Cavar (1): Podem se enterrar e se mover sob a lama e ambientes alagados, areia e terra
fofa comum com a metade de sua Movimentação (não pode correr). Normalmente não
pode ser atacado enquanto está cavando. E pode tentar surpreender oponentes que não
o vejam chegando através de uma rolagem resistida de Furtividade contra Perceber. Se
bem sucedido, o cavador adiciona +2 no ataque e no dano naquela rodada, ou +4 com
uma ampliação (ele obtém a Finalização, pág. 122).
• Forasteiro (-1): Devido a sua aparência e hábitos são mal vistos pela maioria das
sociedades humanoides, subtraindo 2 de suas rolagens de Persuadir a lidar com elas.
• Semiaquático (1): o personagem é semi-aquático e pode prender a respiração por 15
minutos antes de testes de afogamento.
• Tamanho -1 (-1): Todos os Anfios são pequenos, reduzindo seu Tamanho e
Resistência em 1 (veja a Tabela de Tamanho, pág. 216).
• Toque Venenoso (1): Com um Ataque de Toque (pág. 115), bem sucedido, a vítima
deve rolar Vigor ou sofre os efeitos de um Veneno Moderado

Tritos
• Aparar (1): Os Tritos são ágeis por natureza e seus reflexos rápidos lhes conferem
+1 em aparar.
• Aquático(2): São nativos da água. Não pode se afogar em líquido oxigenado e se
movem com sua Movimentação completa quando nada.
• Forasteiro (-1): Devido a sua aparência e hábitos são mal vistos pela maioria das
sociedades humanoides, subtraindo 2 de suas rolagens de Persuadir a lidar com elas.
• Tamanho -1 (-1): Todos os Anfios são pequenos, reduzindo seu Tamanho e
Resistência em 1 (veja a Tabela de Tamanho, pág. 216).
• Visão no Escuro: Ignora penalidades em condições de pouca luz

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