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O colapso do fundacionalismo clássico e o ressurgimento do

ceticismo na modernidade.

Examinaremos neste capitulo a absorção do pensamento grego na Europa, liderada


pela igreja, e o gradativo declínio do modelo clássico de conhecimento frente às
mudanças postas pelas emergentes ciências naturais. O resultado notável desse
momento histórico é o predomínio de um ambiente de ceticismo com respeito à
possibilidade de conhecimento.

Embora tenhamos frisado que Aristóteles ainda é um pensador deveras relevante,


especialmente para a cultura acadêmica contemporânea, sua força intelectual não foi
sempre a mesma no mundo ocidental. Para começar, grande parte de sua obra fora
perdida com o fim da civilização grega (restaram dois quintos dos seus textos). E
embora, paulatinamente, ele fora trazido à tona para a Europa, intermediado, pelas
traduções e intérpretes árabes e macedônios, somente na alta idade média seu
pensamento tomou o peso formidável que o consagrou. Isto ocorreu graças,
principalmente, à iniciativa de um dos maiores filósofos da idade média, a saber, São
Tomas de Aquino.
Não é forçoso dizer que a igreja católica foi a instituição política e ideológica mais
influente na Europa até o advento do renascimento e da Reforma. Seu corpo
doutrinário estava plenamente constituído no período medieval, ou seja, pelo seu
regramento moral os indivíduos sabiam o que fazer para salvarem suas almas e
alcançarem o céu cristão. Doutra parte, a Igreja não tinha uma cosmovisão e ontologia
muito elaboradas. Ciente dessa carência, Aquino (entre outros) pensa encontrar em
Aristóteles o material que poderia fechar essa lacuna. E não é pra menos. A visão de
mundo de Aristóteles é extremamente sofisticada e convincente. E em conjunção com
o modelo cosmológico de Ptolomeu, tendo a Terra como o centro do universo, revelou-
se uma ótima candidata para saldar as explicações de como o mundo é ajustando-se
a ótica do credo cristão. Algumas adaptações importantes foram necessárias. Por
exemplo, o Deus aristotélico não é um Deus criador, pois o universo, para o filósofo
grego, é eterno. Além disso, seu Deus é um ser indiferente ao mundo sensível e ao
humano. Como um ser perfeito, ele só pode admirar a perfeição, isto é, ele mesmo.

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Seja como for, grande parte do vocabulário científico e filosófico aristotélico passou a
ser incorporado pelo catolicismo. Contudo, se por um lado o uso desta visão saldou
as demandas ontológicas do mundo medieval europeu, trouxe, por outro, problemas
sub-reptícios. Aquino colocou um lastro poderoso de racionalidade e objetividade no
cenário cristão, e ao fazer isso permitiu que o pensamento crítico se voltasse para
essa descrição do mundo. Umberto Eco comenta num ensaio sobre Tomás de Aquino
que a introdução do filosofo grego no corpo conceitual cristão funcionou como uma
espécie de bomba relógio de longo prazo. Vamos explorar melhor essa ideia.
No capítulo precedente apresentamos o sistema epistêmico de Aristóteles como uma
proposta de organização que cumpre o quesito mais caro da justificação para o
conhecimento (ciências demonstrativas), travejada pela lógica. Que a mesma remete
às premissas cuja verdade seja EVIDENTE. O sucesso promovido por Euclides
deveria ser repetido em outras matérias, como a física, por exemplo. Vamos nos deter
neste exemplo de saber, e mais atentamente no postulado que afirma serem os
movimentos violentos sempre dependentes de um agente. Para o filósofo grego a
produção de um movimento violento se dá quando uma coisa (por exemplo, uma
cadeira) altera seu estado natural, por exemplo, ficar imóvel no chão, estado que
permanece a menos que uma ação seja exercida sobre ela, como quando a
empurrarmos em direção a uma mesa, tirando-a de seu lugar e, assim, violando seu
estado de repouso. Porém, se a pararmos de empurrar, o movimento violento cessará.
O movimento violento é tomado por Aristóteles como um processo com um agente
(motor) e um paciente - aquele que sofre a ação - no exemplo, a cadeira. Esta
concepção despertará suspeita ao longo dos anos até desabar na modernidade.
A idade média em geral é descrita como um período de trevas em que o
conhecimento e a inteligência humana estagnaram ou mesmo regrediram em
comparação às glórias dos antigos gregos e romanos e às renovações que a
renascença vindoura traria. Isto não é de todo verdadeiro. Embora as relações
políticas e econômicas perdurassem por séculos (por exemplo, o feudalismo), não se
deixou de se fazer estudos de filosofia natural. Pensadores como Jean Buridan, Roger
Bacon e Guilherme de Okham, por exemplo, meditaram e objetaram de forma muito
engenhosa a física de Aristóteles. Porem, só com as novas ideias de Galileu Galilei
esta ciência receberá uma crítica concludente. O físico e matemático italiano não
apenas questiona a evidência solicitada pelo postulado, mas vai mais longe e afirma,
inclusive, que o postulado é completamente falso. Galileu nos permite entender que o

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que faz, efetivamente, a cadeira parar não é a ausência do motor, mas o atrito no
chão. Mesmo numa leitura superficial é possível ver que a física galileana subverte a
noção clássica de movimento. Antes, o movimento era visto como um PROCESSO,
agora passou a ser entendido como um ESTADO. E esta é apenas uma das grandes
façanhas do físico italiano. Ter revelado ao mundo o princípio da inércia. Não é
possível neste curto espaço tornar plenamente compreensível o impacto que a obra
de Galileu provocou no século XVII. Basta lembrar que sua condenação aos 70 anos
pela igreja à prisão domiciliar é um forte indício do quanto suas ideias foram
inoportunas.
Também a astronomia sofrera severas mudanças no final da idade média e início da
modernidade. O modelo que prevalecia e que também fora emprestado dos gregos
era o do astrônomo Ptolomeu. Segundo esse modelo a Terra se encontrava no centro
do universo e ao redor dela os demais astros estariam orbitando segundo trajetórias
circulares, na seguinte ordem de distância: Lua, Sol, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter,
Saturno, e finalmente a esfera de estrelas fixas. De nossa perspectiva contemporânea
a astronomia Ptolomaica se mostrou falsa e ingênua, mas é preciso levar em conta
que ela se sustentava na observação direta do céu, sem instrumentos. Esse tipo de
observação mostra claramente que é o Sol, a Lua e os demais astros que "passam"
sobre nossas cabeças. Nós ainda os vemos em movimento enquanto a terra
permanece imóvel. Isto é tão distinto que continuamos a afirmar que Sol nasce e se
põe no horizonte, descrevendo, desse modo, o movimento deste astro e não o nosso.
Contudo, embora à primeira vista o modelo ptolomaico se ajustara às aparências, na
medida em que as observações foram ficando cada vez mais precisas certas
estranhezas começaram a surgir. Os planetas, por exemplo, se mostravam como
estrelas errantes (daí o sentido original de planeta) fazendo movimentos que não se
coadunavam com a proposta de tudo girar em círculos em torno da terra. Quem hoje
tiver paciência poderá constatar isso. Se numa determinada época do ano observar o
céu logo após o pôr do sol, verá que certa configuração de estrelas aparecerá próxima
ao horizonte. Se for muito meticuloso constatará que essas estrelas vão aparecer
cada vez mais altas no horizonte na medida em que nos dias seguintes observarmos
as mesmas estrelas no céu, logo após o por Sol. Passados três meses depois da
primeira observação, esta constelação aparecerá no topo do céu (Zênite) após o pôr
do Sol. Depois de seis meses aparecerá no horizonte oposto a qual o Sol se põe. Um
ano depois a constelação voltará distância do horizonte da primeira observação. De

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outra sorte, os movimentos dos planetas não coincidem com este movimento anual
das estrelas fixas. Os planetas têm velocidades diferentes. Mercúrio é o mais rápido
e Saturno é o mais lento. Além disso, percorrem trajetórias exóticas produzindo "laços"
sobre o fundo das estrelas fixas. A Solução para este tipo de discrepância foi cogitar
que os planetas estavam presos em esferas menores e estas, então, seriam ligadas
a uma esfera maior que, por sua vez, giraria em torno da Terra. Este modelo dava
muito bem conta das aparências, mas ao custo de ficar cada vez mais complexo. À
medida que novas defasagens eram registradas, outros mecanismos eram somados
ao modelo de Ptolomeu. Tudo isso porque dois dogmas cosmológicos, incorporados
pela igreja, não poderiam ser questionados. O dogma de que a Terra era o centro do
universo e o dogma segundo o qual as órbitas planetárias eram circulares (o
movimento circular era considerado perfeito). Somente com a publicação do De
Revolutionibus Orbium Coelestium (Da revolução das esferas celestes) em 1543,
surge uma alternativa que simplificava bastante o modelo do universo. Colocando o
Sol no centro do sistema, não seria mais necessário o uso daquela série de
adaptações ad hoc do modelo ptolomaico. A proposta era tão audaciosa que o livro
só foi publicado no ano da morte de seu autor, Nicolau Copérnico. Este, sabendo das
possíveis represálias da igreja, deu a entender que realmente não era necessário
assumir a verdade de seu modelo. Poderia ser visto como um recurso para tornar
muito mais fácil fazer os cálculos da posição dos planetas com o Sol estando no
centro. O abalo ocasionado pelo livro de Copérnico foi tanto que a palavra "revolução"
que aparece no título, significando os movimentos giratórios (voltas) que os astros dão
em volta do Sol, passou a significar atitudes de ruptura com o passado e suas
tradições, vide as expressões "revolução política" ou "revolução industrial".
Um importante autor também motivado pelas mudanças que a Europa sofria foi
Francis Bacon. Ele teve um papel marcante como propagandista contra as "velhas"
ideias e defensor de um novo método para obtermos conhecimento da natureza. No
seu livro Novum Organum (uma clara referência à obra de Aristóteles), Bacon fornece
um novo método de investigação cujo "sujar" as mãos na empiria serve como resposta
à tradição erudita que partia do pressuposto que todo o conhecimento estaria
confinado nos livros. O melhor tribunal para certificar a verdade de nossas crenças,
segundo Bacon, é a experiência e não o apelo a alguma autoridade. Mas agora no
início da modernidade o conceito de experiência ganha uma nova qualificação que é
quase explicitada na obra de Bacon. Diferentemente do modo como os antigos

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assimilavam o ato de experiência, como uma relação passiva que o observador teria
com a realidade sensível, por exemplo, observar os acontecimentos do mundo natural
(eclipses lunares e solares, vulcões, marés etc.) para, então, lhes dar explicação, a
partir da modernidade e da nova física que estava surgindo, a postura passou a ser
francamente ativa, de modo que tal atitude talvez seja uma das notas mais
determinantes na diferença das ciências clássicas para com as ciências modernas. A
experiência vira EXPERIMENTO. Já não é mais o caso do investigador se sujeitar aos
caprichos do mundo. O investigador domestica a natureza no laboratório. O modo
como Galileu descobre a aceleração dos corpos em queda livre é emblemático neste
sentido. Como era praticamente impossível ele cronometrar a queda de uma esfera
de metal dentro de uma residência, ele optou em colocar (...) esferas a rolarem num
plano inclinado. Este recurso permitiu atenuar a aceleração e facilitou o uso dos
marcadores de tempo que ele dispunha (o gotejar controlado da água de uma torneira,
por exemplo).

Além dessas mudanças sobre o modo que se via o mundo natural deixarem o cenário
ocidental turbulento, outro advento traumático (provavelmente o mais grave de todos),
concomitante ao período, foi a divisão da igreja na reforma protestante. Martinho
Lutero será o representante líder dos insatisfeitos com os rumos que o cristianismo
tomara na Europa. E para além das divergências no trato político pelo sistema papal,
estava em jogo uma diferença intelectual notável, a saber, a questão da autoridade
para interpretar os textos sagrados. Lutero sustentava que as escrituras não
precisavam da intermediação de um "pai", pois todos teriam direito ao acesso direto à
palavra de Deus. Assim, coerentemente, uma das iniciativas de Lutero foi, justamente,
traduzir a bíblia para o alemão. A partir desse contexto surgiram controvérsias sobre
qual seria a legítima hermenêutica da Bíblia. Qual seria exatamente a verdade
sagrada? A bíblia deveria ser interpretada literalmente ou metaforicamente? Dúvidas
começaram a surgir a respeito de quem teria a competência devida para extrair a
verdade pura das sagradas escrituras.
Outro fato notório é que o advento das grandes navegações fez os europeus tomarem
contato com povos distantes e exóticos, com diferentes línguas, costumes e crenças.
Como era de se esperar isso promoveu inevitáveis comparações em vários âmbitos.
Comportamentos que para os europeus do Século XVII seriam repulsivos, eram

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práticas normais em outros povos. Os nativos dos trópicos, por exemplo,
diferentemente dos "civilizados" europeus, não tinham pudores para com seus corpos.
Em certos grupos a instituição do casamento monogâmico não existia. Tais diferenças
intensificaram as dúvidas sobre o regramento moral, pois afinal, ou eles estavam
errados ou esta era uma forma possível de se viver. Será que o certo ou errado é
relativo às circunstâncias? Será que é relativo ao contexto social e histórico?
A partir desse breve cenário histórico, não fica difícil perceber que tal período de
permanentes inovações e alterações conceituais, gerou um ambiente cheio de
incertezas. Colocando-nos no lugar das pessoas desta época seria natural sentirmos
insegurança sobre a recorrente avalanche de novidades. Se tivéssemos o privilégio
de sermos letrados nesse período histórico, provavelmente ficaríamos perplexos com
as novas verdades reveladas ao domínio público, contraditórias com o passado. E
mais que isso, presenciaríamos concepções de mundo fortemente ancoradas na
tradição, serem assoladas por novas descobertas. Retomando Galileu, bastou apenas
uma noite, aquela em que ele apontou o telescópio que ele mesmo aperfeiçoou (a
partir de um brinquedo holandês) para o céu noturno, para que o universo deixasse
de ser o mesmo. Galileu viu estrelas antes invisíveis. Registrou crateras na Lua,
manchas no Sol e, especialmente, percebeu astros que orbitavam o planeta Júpiter
(satélites), algo que seria impossível para o modelo cosmológico ptolomaico, pois
todos os movimentos circulares deveriam se dar ao redor da Terra. A perplexidade
que tais descobertas geraram na época seria equivalente ao nos depararmos hoje em
dia com um noticiário televisivo dando como manchete a descoberta de que a teoria
da terra oca é verdadeira e tudo o mais que aprendemos na escola está errado. E esta
analogia está longe de ser exagerada.
Não surpreende que o ambiente de intenso conflito intelectual na Europa pós-idade
média tornou-se terreno fértil para o ressurgimento de antigas correntes céticas.
Aristóteles mantinha "que quando se sabe algo é impossível que este algo seja
diferente". Nenhum cientista nos dias de hoje apostaria tão alto em qualquer teoria.
Afirmamos que a energia do Sol é efeito de reações nucleares no seu núcleo, mas
ninguém teria a ousadia de dizer que seria impossível uma explicação diferente para
este fato. Algo impensável para Aristóteles, pois sua estrutura de justificação está
tramada em argumentos que se sustentam em proposições de base com verdades
inquestionáveis. Um ponto importante foi que o próprio Aristóteles tornou-se a
principal vítima do rigor por ele exigido. Seus exemplos de primeiros princípios para a

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física, por exemplo, se mostraram falhos. E não era qualquer um que estava errando.
Era o grande Aristóteles. Figura que atingiu uma respeitabilidade tamanha que a certa
altura nas discussões filosóficas dos grandes autores medievais, seu nome não
precisava mais ser citado. Referiam-se a ele como "o filósofo".
Caberia colocar este desconforto de época com indagações da seguinte ordem: se o
mundo como era apresentado pela instituição mais poderosa existente ruiu, se uma
inteligência da envergadura de Aristóteles se mostrou falha nas suas descrições da
realidade física, se mesmo a verdade das sagradas escrituras estava sob suspeita, o
que poderia garantir que as novas explicações para o mundo mereceriam mais
confiança do que as versões que elas derrubaram? O terreno para o ceticismo ficou,
então, montado.
O ceticismo filosófico não era novidade. Desde os gregos existiam aqueles que eram
reticentes quanto à possibilidade de se conhecer algo cabalmente. De fato, muito do
que se produziu em teoria do conhecimento ao longo da história da filosofia pode
igualmente ser entendido como resposta a posições céticas. O Teeteto serve como
crítica ao relativismo e, portanto, ao ceticismo sub-reptício de Protágoras e Heráclito.
Aristóteles quando no livro quatro da Metafísica desqualifica os que rejeitam o
princípio de não contradição, atinge também o ceticismo por eles presumido. Acontece
que o pensamento cético fora ofuscado pela aparente vitória de filósofos como
Aristóteles quando especialmente este é reabilitado na alta idade média. Mas a crise
que se estabeleceu com a revolução cientifica (entre outras revoluções), colocou o
ceticismo em cena novamente. Autores céticos da antiguidade voltaram a ter
destaque. Uma das escolas que ganha um forte interesse é a dos céticos pirrônicos,
talvez por eles incorporarem em sua visão de mundo elementos de transitoriedade
nas afirmações que fazemos do mundo. Um dos seus principais seguidores do século
III, Agripa, oferece um trilema que demanda respostas até hoje se adotarmos a
definição tripartite do conhecimento como crença verdadeira e justificada. Sobre esta
versão ele diz que só existem três possíveis alternativas. Ou a justificação é infinita,
pois toda resposta permite ser uma nova pergunta que terá outra resposta e assim
por diante, numa série sem fim (regresso infinito). Ou a justificação é circular, pois a
série de explicações acaba introduzindo como premissa aquilo que justamente
pretende explicar (petição de princípio). Ou a justificação para em proposições cuja
verdade é inquestionável ou indubitável. Este último caso, o qual Aristóteles tomaria
como uma condição de conhecimento, Agripa o julgaria como exemplificação de

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dogmatismo arbitrário. Vários pensadores modernos foram afetados por este trilema.
Figuras como Erasmos e, principalmente Michel Montaigne reinserem posturas
céticas no cenário intelectual. Montaigne ficara bastante impressionado com o
ceticismo antigo e o realinha ao panorama histórico e intelectual que ele vivenciava.
Soma-se a isso o fato de que Montaigne era um escritor de grande talento e
apresentou suas ideias numa série de ensaios escritos em francês, disseminando e
popularizando largamente o ceticismo na Europa.

Questões para estudos complementares.


1 Pesquise e compare com o ceticismo pirrônico a escola conhecida como ceticismo
acadêmico.
2 investigue se é justo chamar de irracionais os adversários de Galileu na disputa
sobre a realidade cosmológica.
3 Analise a seguinte afirmação: No passado acreditava-se em verdades que se
revelaram falsas, portanto toda a verdade é relativa.
4 Que tipo de resultado lógico podemos tirar da afirmação "não existem verdades
absolutas"?

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