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Indique verdadeiro (V) ou falso (F) para as seguintes afirmações a respeito dos aspectos da

linguagem escrita:

( ) Usam-se mais orações subordinadas. O texto escrito divide-se em parágrafos, capítulos etc.,
que contêm unidades de sentido.

( ) O texto escrito não contém marcas de planejamento e de execução. Elas são retiradas dele.
Apresenta-se o produto pronto e não em elaboração como na fala.

( ) Todo texto escrito exige coesão entre as partes que se interligam umas às outras,
submetidas todas à unidade global do texto.

( ) A escrita é um aprendizado “artificial”; é um duro e prolongado trabalho de aprendizagem.

Marque a alternativa correta:

a. V-V-F-V.

b. V-F-F-V.

c. V-F-F-F.

d. V-V-V-V.

e. F-F-F-F.

1 pontos

PERGUNTA 2

Análise linguística objetiva ampliar a consciência dos alunos sobre os fenômenos gramaticais e
textual-discursivos. Inclui tanto o trabalho sobre questões tradicionais de gramática quanto
questões mais amplas sobre textos. Indique V (verdadeiro) ou F (falso) sobre a análise
linguística.

I. Integração da análise linguística com a leitura e a produção de textos.

II. Trabalho de reflexão sobre o uso dos recursos linguísticos em casos particulares no texto.

III. Ênfase nos efeitos de sentido associado aos gêneros textuais.

IV. Dissociação entre habilidades epilinguísticas (reflexão sobre uso) e metalinguísticas


(reflexão descritiva).

Assinale a alternativa correta:

a. I (V) – II (V) – III (V) – IV (V).

b. I (V) – II (V) – III (F) – IV (F).

c. I (F) – II (V) – III (V) – IV (V).

d. I (F) – II (V) – III (V) – IV (F).

e. I (V) – II (V) – III (V) – IV (F).

1 pontos
PERGUNTA 3

Leia o texto e considere as afirmativas a seguir.

Fonte: a autora

O linguista Marcuschi estudou a representatividade da oralidade no ensino e na aprendizagem


de língua, considerando os seus níveis de formalidade. A presença da oralidade em textos
escritos pode revelar uma relação importante para o processo de aquisição da escrita. O texto
anterior é exemplo dessa questão, uma vez que, muitas vezes, recorre a recursos típicos da
oralidade para a representação escrita. Portanto, podemos considerar que, segundo
Marcuschi:

I. O estudo da oralidade permite-nos perceber as diferenças e as semelhanças da oralidade e


da escrita.

II. O estudo da oralidade revela as várias possibilidades de avaliação da diversidade do texto,


tanto oral quanto escrito, por meio de processos de contextualização.

III. O estudo da oralidade instiga a valorização dos aspectos dicotômicos de dois polos opostos
da língua.

IV. O estudo da oralidade é o desafio do ensino, uma vez que evidencia a importância do papel
da língua falada no que diz respeito à produção textual e evita o preconceito linguístico.

Indique a alternativa correta:

a. I e II estão corretas.

b. II e III estão corretas.

c. III e IV estão corretas.

d. I, II e IV estão corretas.

e. I, III e IV estão corretas.

1 pontos

PERGUNTA 4

Leia os excertos a seguir.

Texto I

“(A escrita) se realiza com base nos elementos linguísticos e na sua forma de organização, mas
requer, no interior do intervalo comunicativo, a mobilização de um vasto conjunto de
conhecimentos do escritor, o que inclui também o que esse pressupõe ser do conhecimento
do leitor ou do que é compartilhado por ambos” (KOCH, I. O texto e a construção dos sentidos.
São Paulo: Contexto, 2010. p. 35).
Texto II

“Os falantes/escritores da língua, ao produzirem textos, estão enunciando conteúdos e


sugerindo sentidos que devem ser construídos, inferidos, determinados mutuamente. A
produção textual, assim como um jogo coletivo, não é uma atividade unilateral. Envolve
decisões conjuntas. Isso caracteriza de maneira bastante essencial a produção textual como
uma atividade sociointerativa” (MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e
compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. p. 77).

Conforme as ideias de Koch e Marcuschi, o elemento fundamental para a concepção de


fala/escrita é:

a. A estrutura.

b. A interação.

c. A psicologia.

d. A inspiração.

e. A literariedade.

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PERGUNTA 5

Considere a transcrição de um texto escrito em uma placa colocada em um edifício em


construção:

“ATENÇÃO

Esta obra não se responçabelisa por cual quer danos que aja nas viatura junto a obra”

Para a teoria do texto, esse recado pode ser considerado um texto e, para tanto, devemos
considerar que:

I. O texto não possui uma estrutura pronta e acabada, mas pertence a um processo com
atividades globais de comunicação, ou seja, o planejamento, a verbalização e a construção.

II. As atividades de comunicação envolvem aspectos linguísticos, semânticos e pragmáticos.

III. O texto é um produto de um processo comunicativo estabelecido pela relação entre os


sujeitos da produção e, a partir dela, poderá fazer sentido.

Indique a alternativa correta:

a. I está correta.

b. II está correta.

c. III está correta.

d. I e II estão corretas.

e. Todas as afirmativas estão corretas.

1 pontos
PERGUNTA 6

Inovação gráfica que resiste e ainda encanta

Resultado de imagem para O livro inclinado

O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas

“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter Newell, recém-lançado
pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em primeiro lugar, com o formato inusitado da
obra, autoexplicativo. Embora as prateleiras dedicadas à área infantojuvenil estejam
abarrotadas de edições sofisticadíssimas visualmente, O livro inclinado ainda se destaca com
charme irresistível.

Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um carrinho de bebê


desgovernado ladeira abaixo e contada num texto leve, acompanhado de lindíssimas
ilustrações (também do autor), que revelam um perfeito casamento entre forma e conteúdo.

A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a data original de
publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro inclinado hoje pode ser considerada
corriqueira num mercado que valoriza cada vez mais (ainda bem) o design adequado ao texto,
mas na época foi festejada como um marco da indústria editorial. E a obra, um dos primeiros
livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um clássico da literatura infantojuvenil.

A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que mora no alto de uma
ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o pimpolho destrambelhado dentro do
carrinho. O que poderia ser até aflitivo para os leitores vira um passeio divertido e
antropológico, já que Bobby atravessa cenários e personagens típicos de uma sociedade do
início do século XX.

Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.”

(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda encanta. O Globo. Rio de Janeiro,
20 dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.)

O texto “Inovação gráfica que resiste e ainda encanta” faz parte do gênero:

a. Artigo de opinião

b. Dissertação

c. Resumo.

d. Fichamento.

e. Resenha.

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PERGUNTA 7

Diário de um louco

“Era noite e o sol raiava no horizonte. Estava eu andando parado e sentado numa pedra de
algodão. Longe dali e bem perto, havia um bosque sem árvores, onde os passarinhos
pastavam, vacas pulavam de galho em galho e os elefantes tomavam sol à sombra de um pé de
alface. Mais à direita, seguindo pela esquerda, havia um lago com solo pedregoso, no qual os
peixinhos nadavam e aos poucos morriam afogados. Resolvi voltar pra casa e entrei pela porta
da frente, que ficava nos fundos. Entrei sem sair do meu quarto, onde deitei o paletó na cama
e pendurei-o no cabide. Passei a noite em claro pois esqueci a luz acesa. Almocei no banheiro
e, assim que terminei o almoço, senti um gosto horrível na boca, e concluí que havia almoçado
um guardanapo e limpado a boca com o bife. Fui rápido e vagarosamente para o jardim onde,
na falta de flores, substituí-as por canetas Bic e encontrei um papel em branco onde estava
escrito [...]” (autor anônimo).

A que se deve esse efeito cômico do texto?

a. A referência a outros textos, tal como ao anúncio da caneta Bic.

b. Falta de coerência, pois os fatos fogem da realidade física, concreta.

c. Falta de coesão, pois as orações não estão ligadas entre si.

d. A situacionalidade constituir de um diário escrito por um “louco”.

e. Ao grau de informatividade, afinal há informações restritas a um público


específico.

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PERGUNTA 8

Leia:

O menino é alto. O menino é estudante. O menino tem uma casa. O menino tem uma TV. O
menino come muito.

De acordo com as concepções atuais de texto, o trecho anterior:

a. Pode ser considerado um texto, pois apresenta uma história coerente e bem-
estruturada.

b. Pode ser considerado uma narrativa, uma vez que elabora corretamente os
elementos, as personagens e o enredo.

c. Pode ser considerado um “não texto”, levando-se em conta a falta de


elementos coesivos.
d. Pode ser considerado uma redação, no máximo, por conta da mera
reprodução de modelos textuais de cartilhas comumente usadas no ensino de língua
portuguesa.

e. Pode ser uma narrativa, pois denota a subjetividade de seu autor e retrata
questões importantes do meio social em que vive.

1 pontos

PERGUNTA 9

Mercantilização do ensino superior e o Serviço Social brasileiro

Francine Helfreich Coutinho dos Santos

“A obra de Larissa Dahmer Pereira – Educação e Serviço Social: do confessionalismo ao


empresariamento da formação profissional – oferece uma das primeiras e mais completas
análises sobre a relação entre a política educacional e a formação do assistente social no
Brasil.

Foi recorrendo às obras de Marx que os pressupostos teórico-metodológicos de suas análises


foram definidos: a historicidade, a totalidade e a dialética. Tais categorias possibilitaram
reiterar as convicções da autora sobre o modo de produção capitalista, sistema este capaz de
criar uma exacerbante miséria de massa, em contraste com a opulência de poucos. Com uma
crítica radical e precisa sobre as determinações do capital para a educação superior, Pereira
realiza urna profunda análise sobre a realidade do Serviço Social brasileiro e o viés privatista
que ilumina a organização dos cursos de Serviço Social, sobretudo a partir de 1990, sob o aval
dos governos da época. O estudo realizado traz elementos relevantes para a compreensão da
trajetória da formação profissional do assistente social, que tem sua gênese marcada pelo
caráter confessional das primeiras Escolas de Serviço Social, impressa pela lógica caritativa,
mas que, atualmente, pode ser enxergado como mais um ‘serviço’ promissor a ser
comercializado.

Nesta perspectiva, a hipótese de Pereira é que entre 1930 e 2002 – período definido para sua
pesquisa –, a abertura de Escolas de Serviço Social (ESS) acompanha o movimento mais amplo
da política educacional brasileira, articulado com as relações entre classes sociais e o Estado e
a própria posição do Brasil na divisão internacional do trabalho.

A obra é dividida em quatro partes. Na primeira, com o título ‘Capitalismo, luta de classes e
educação: de direito social a ‘serviço’’, tem-se um retrato dos avanços e recuos das políticas
sociais sob a égide da crise estrutural do capital no pós-1970, em que se percebe a mutação da
educação – enquanto política social- da esfera do direito para a órbita dos serviços, sobretudo
nos países periféricos.

Em ‘Educação superior no Brasil e Serviço Social’, a particularidade da política educacional do


país é recuperada, enfatizando-se o desenvolvimento do ensino superior vinculando à origem
das primeiras Escolas de Serviço Social. O recorte temporal nesse capítulo é o período entre
1930 e 1963.

O capítulo posterior, intitulado ‘Modernização conservadora, ensino superior e Serviço Social’.


trata do período subsequente, abordando a expansão das Instituições de Ensino Superior (IES)
no contexto da inserção definitiva do país, de forma subalternizada e periférica no processo de
internacionalização do capital monopolista. Observa a autora que nos anos de chumbo a
profissão e a formação passam por um amplo processo de revisão, questionamento e
autocrítica, rompendo com o histórico conservadorismo basilar da área.

Fugindo dos moldes tradicionais de escrita, o livro de Pereira não se finda com uma conclusão.
No seu último capítulo – ‘Mercantilização do ensino superior brasileiro e a ‘exploração’
privatista das Escolas de Serviço Social na década de 1990’, a autora se debruça sobre o
elemento mais inovador em sua obra: a interpretação sobre a ampliação das Escolas de
Serviço Social. A pesquisa mostra em números o exorbitante crescimento de cursos de Serviço
Social, caracterizados quanto a sua organização acadêmica (universidade, centros
universitários etc.), quanto à categoria administrativa (comunitárias, confessionais,
filantrópicas) e quanto à natureza jurídica de suas mantenedoras: públicas ou privadas. O
projeto societário que repercute na privatização do ensino superior é gestado no final da
década de 1980, se materializa no Brasil após as eleições presidenciais ocorridas em J989,
quando diversas iniciativas na gestão de Fernando Collor de Meio foram manifestadas no
sentido de reformulação do ensino superior sob a égide mercantil. Entretanto, foi
especialmente na gestão de Fernando Henrique Cardoso (FHC) que este processo se acirrou.
Para tanto, foram utilizadas inúmeras estratégias, sobretudo os pressupostos ideopolíticos da
Terceira Via: a despolitização das classes e a repolitização da sociedade civil sobre a lógica da
solidariedade entre classes, a responsabilidade social, a crítica ao socialismo, a recuperação do
individualismo enquanto valor positivo e também a necessidade de um Estado que não precisa
ser grande, mas forte para gerar na sociedade civil uma postura proativa, sendo este um
espaço de colaboração e solidariedade entre as classes. Assim, a veiculação desses
pressupostos via educação é fundamental para o projeto do grande capital. [...].”

(Francine Helfreich Coutinho dos Santos é bacharel em Serviço Social pela Universidade
Federal Fluminense. 2000).)

Leia as afirmações sobre a estrutura da resenha:

I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o assunto tratado no livro


de Larissa Dahmer Pereira.

II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do livro.

III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha.

IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do livro.

Estão corretas as afirmações:

a. I e II.

b. I, II e IV.

c. I, II e III.

d. II, III e IV.

e. II e IV.
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PERGUNTA 10

Sobre o ensino de língua, pode-se afirmar:

a. A atual postura teórico-metodológica que tem como objetivo fazer com que os
alunos se comuniquem eficientemente tanto oralmente como por escrito.

b. O documento oficial adota a postura de seguir o antigo paradigma da


gramática normativa.

c. A análise de um texto deve partir de um ponto gramatical para ser procurado


no texto.

d. O ensino não pode levar em consideração as particularidades de cada texto.

e. Os PCN propõem ensino profundo das metalinguísticas, desvinculadas do


processo de interação.

[20:41, 06/04/2023] +55 11 96734-2931: 1=D

2=E

3=D

4=B

5=E

6=E

7=B

8=D

9=C

10=A

Leiam tudo pois as vezes o texto é o mesmo mas a pergunta muda.🤝

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