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Chimoio
2015
Chimoio
2015
Conteúdos pag.
1.Introdução......................................................................................................................3
2. vectores em R2 e R3…………………………………………………….......…………5
2. Produto de vectores…………………………………………………………...............9
3. A RECTA ............................................................................................................... .13
3.1 Equação vectorial da recta no plano ………………………………………………..16
i. Equação reduzida da recta ....................................................................................... 16
b. Posição relativa de duas rectas ................................................................................ 17
i. Condição de paralelismo, ........................................................................................ 17
ii. Condição de concorrência entre as duas rectas ....................................................... 17
c. Distância ponto e recta. ....................................................................................... 1417
d. Equação vectorial da recta no plano ........................................................................ 17
e. Equação paramétrica da recta no plano ................................................................... 18
4. Equação da recta no espaço ..................................................................................... 18
a. Equação do plano. ................................................................................................... 18
b. Posição relativa do plano......................................................................................... 19
i. Paralelismo .............................................................................................................. 19
ii. Critérios de paralelismo entre uma recta e um plano .............................................. 19
c. Posições Relativas De Dois Planos ......................................................................... 19
d. Equação simétrica do plano..................................................................................... 22
4.Linhas de segunda Ordem…....…………………………………………...................47
4.1 Parábola…………………………………………………………………….…........47
4.2 Elipse……………………………………………………………….........…………57
5. Bibliografia recomendada...........................................................................................63
Introdução
A disciplina de Geometria analítica, faz parte da componente de formação Especifica do
curso de Licenciatura em Ensino de Matemática, com a seguinte estruturação e
objectivos.
Competências
Os estudantes deverão:
Aplicar e desenvolver técnicas de demonstrações geométricas nos diferentes
contextos;
Objectivos gerais
No final da disciplina, os estudantes deverão ser capazes de:
Descrever analiticamente aspectos observados no plano e espaço;
2 8 16
Vectores e operações com vectores
3 12 20
Estudo da recta no plano e no espaço
4 12 16
Estudo do plano
5 8 10
Transformação de coordenadas. Tipos de
coordenadas
6 12 10
Curvas de segunda ordem – Cónicas
7 8 10
Superfícies de segunda ordem – Quádricas
Sub-total 64 86
Total 150
1. Vectores em
Exercícios 2.8. propostos (resolução)
2. Dados os vectores u (3,1) e v (1,2) , determinar o vector w tal que
1
a) 4u v w 2u w
3
b) 3w 2v u 24w 3u
Solução
a)
1 4 3
4u v w 2u w w 2u 4u v w 2u 4u v
3 3 4
3
w 2u 4u v 6,2 43 1,1 2 6,2 16,12 10,10 ou
3 3 3
4 4 4 4
15 15
w ,
2 2
b)
3w 2v u 24w 3u 3w 2v u 8w 6u 5w 6u 2v u
23 11
5w 63,1 2 1,2 3,1 18,6 5,5 23,11 w ,
5 5
Solução
i.
ii.
iii.
9
4. Dados os vectores u 3,4 e v ,3 , verificar se existem a e b tais que
4
u av e v bu .
Solução
9
u av 3,4 a ,3 a
3 4
4
9 3
4
9
v bu ,3 b3,4 3b , 4b 3 b
9 3
4 4 4
5. Dados os vectores u 2,4, v 5,1 e w 12,6 , determinar k1 e k2 tal
que w k1u k 2 v
Solução
12,6 k1 2,4 k 2 5,1 12,6 2k1 ,4k1 5k 2 , 6k 2 , estamos perante
uma combinação linear do vector w , quando chegamos neste passo criamos um sistema
de duas equações com duas incógnitas.
2k1 5k 2 12 k 2 2
4k1 6k 2 6 k1 1
Solução
x 4
logo o D = (4,-4)
y 4
Solução
O PontoP é dado por P(x,y,z), e
,
Como , então
x 2 x 4 2 x 6 x 3
y 3 y 5 2 y 2 y 1 , o ponto P procurado, P(3,1,-1/2)
z 1 z 2 2 z 1 z 1 / 2
A resolução, do número 8, 9 e 10, assemelha-se com a resolução dos números anteriores
mas vou aqui resolver número, já que no caso anterior só era uma combinação no plano,
e neste caso é no espaço.
10. Encontrar os números a1 e a2 tais que w a1v1 a2 v2 , sendo v1 1,2,1 ,
v2 2,0,4 e w (4,4,14) .
Solução
4,4,14 a1 1,2,1 a2 2,0,4 4,4,14 a1 2a1 a1 2a2 0a2 4a2
a1 2a 2 4
a1 2
2a1 4
a 4a 14 a 2 3
1 1
11. Determine a e b de modo que os vectores u 4,1,3 e v 6, a, b sejam
paralelos
Solução
A condição de paralelismo entre dois vectores é:
1 4 3
a
u 4 1 3 a 6 2
u kv k
v 6 a b 3 4 b 9
b 6 2
12. Verifica se são colineares os pontos:
a) A(-1,-5,0), B(2,1,3) e C(-2,-7,-1)
b) A(2,1,-1), B(3,-1,0) e C(1,0,4)
Solução
Para verificar se os pontos estão alinhados basta calcular o determinante da matriz se o
resultado for nulo os pontos estão alinhado e se o resultado dar um número diferente de
zero, os pontos não estão alinhados ou seja não são colinears.
a)
, sim são.
b)
, não são.
a 3
b 13
14. Mostrar que os pontos A(4,0,1), B(5,1,3), C(3,2,5) e D(2,1,3) são vértices de um
paralelogramo.
Solução
Fonte Adicional
1. MONTEIRO, A. et al. Álgebra Linear e Geometria Analítica. Schaum´s
Outlines, McGraw Hill, Lisboa, 1997.
2. STEINBRUCH, A. & WINTERLE, P. Geometria
Analítica. McGraw Hill, 2a Ed., São Paulo, 1987.
2. Produto de vectores
Quanto ao produto de vectores podemos destacar o Produto interno, Produto Vectorial e
produto Misto. Eis alguns Exemplos do cálculo de cada um dos tipos de produtos de
vectores.
2. Dados os pontos A(-1,0,2), B(-4,1,1) e C(0,1,3), determinar o vector x tal
que
Solução
3. Determinar 3,7,1 2v 6,10,4 v
Solução
3,7,1 2v 6,10,4 v 3v 6,10,4 3,7,1 3v 3,3,3 v 1,1,1
2 4
6. Determinar o valor de n para que o vector v n, , seja unitário
5 5
Solução
Para se ter o vector unitário deve-se ter:
2 2
2 4
| v | 1 n 2 1
5 5
2
2 2
n 2 2 4 12
5 5
2 2
2 4 4 16 25 20 1 1 5
n 1 n2 1
2
n
5 5 25 25 25 5 5 5
7. Seja o vector v m 7i m 2 j 5k . Calcular m para que | v | 38
Solução
m 7 2 m 22 5 2 38
38
2
m 7 2 m 22 5 2
2
m 7 2
m 2 5 38
2 2
m 2 14m 49 m 2 4m 4 25 38
2m 2 18m 40 0 m 2 9m 20 0
m 4 m 5
Solução
9 4m 2 m 1 7
2
5m 2 2m 10 7
5m 2
2m 10 49
2
5m 2 2m 39 0
b 2 4ac 784
b 26 13
28 m , m 3 m
2a 10 5
Depois da resolução e compreensão deste exercício pode se perceber que até então o
estudante já sabe brincar com vectores.
E , e 2,-2,2)
P 1 1 9 9 1 1 4 4 4 11 11 12 2 11 3
C(2,-1,0)
A(0,1,2) B(-1,0,-1)
2
Bˆ arccos 45o
2
Fonte Adicional:
3. MONTEIRO, A. et al. Álgebra Linear e Geometria Analítica. Schaum´s
Outlines, McGraw Hill, Lisboa, 1997.
3. STEINBRUCH, A. & WINTERLE, P. Geometria
Analítica. McGraw Hill, 2a Ed., São Paulo, 1987.
A RECTA
3.1 Equação vectorial da recta no plano
é a inclinação da recta. O
dada por:
y y1 mx x1
(1.3)
Lembre que m é dado pela equação 1.1.
A equação da recta que passa por um ponto e de coeficiente angular m será
y mx b (1.4)
m é o coeficiente angular e b é o coeficiente linear
ii. Equação geral da recta
mx y b 0 ou ax by c 0 (1.5)
m1 m2 (1.7)
Se os coeficientes angulares das duas rectas forem iguais, as rectas são paralelas, isto é,
nunca se cruzam, ou melhor cruzam-se no infinito.
ii. Condição de concorrência entre as duas rectas
Se m1 m2 1 (1.8)
Se o produto dos coeficientes angulares das duas rectas for igual a menos um, as rectas
são concorrentes, ou seja são perpendiculares entre si.
Intercessão de duas rectas
A intercessão de duas rectas é a solução de sistema formado pelas duas equações.
y m1 x b1
sol x, y (1.9)
y m2 x b2
O método a usar para a resolução da equação depende de cada um nós
Ângulo entre duas rectas
y m1 x b1 m2 m1
tan (1.10)
y m 2 x b2 1 m2 m1
c. Distância ponto e recta.
seguinte fórmula.
| ax1 by1 c |
d A, r1 (1.11)
a2 b2
P A k v (1.12)
Ou seja x, y x1 , y1 k v 1 , v 2 (1.13)
x a x1 x at x1
t (1.14)
y b y1 y bt y1
Da equação 1.14, podemos definir a equação da recta simétrica no plano, se
x x1 y y1
t , t
a b
x x1 y y1
(1.15)
a b
A equação 1.15, é a equação simétrica da recta no plano.
4. Equação da recta no espaço
a. Equação do plano.
Como ilustra a figura 1.2, o vector normal , forma um angulo de 90 graus com o plano.
Conhecendo o vector , podemos determinar a equação geral da recta com isso temos:
Dados os pontos e
Como o vector , é perpendicular ao vector , então o seu produto escalar é nulo isto
é,
(1.16)
(1.17)
ax by cz d (1.19)
b. Posição relativa do plano
Uma recta é paralela a um plano se for paralela a uma recta contida nesse plano.
No espaço IR3, dois planos e são paralelos se, somente se, seus vectores
normais são paralelos temos:
Paralelos distintos:
Observemos que dois planos são paralelos se, somente se, seus vectores normais são
paralelos. Consideremos : a1 x b1 y c1 z d1 0 e : a2 x b2 y c2 z d 2 0 .
Temos que e são paralelos se, somente se, existe um real k tal que:
a1 ka2
b1 kb2 (1.21)
c kc
1 2
Entao eles são coincidentes. Suponhamos que P( x1 , y1 , z1 ) seja esse ponto comum.
Assim, as coordenadas de P satisfazem as equaçoes de e :
a1 x1 b1 y1 c1 z1 d1 0
a 2 x1 b2 y1 c 2 z1 d 2 0
Ou equivalentemente:
ka2 x1 kb2 y1 kc2 z1 d1 0
a 2 x1 b2 y1 c 2 z1 d 2 0
Daí, d1 k (a2 x1 b2 y1 c2 z1 ). logo, d1 kd 2
Se os vectores normais dos planos e não paralelos, então estes planos são
concorrentes. Neste caso, eles se interceptam segundo uma recta r. assim, um ponto
P( x1 , y1 , z1 ) pertence à recta r se, somente se, suas coordenadas satisfazem ao
sistema:
a1 x1 b1 y1 c1 z1 d1 0
a 2 x1 b2 y1 c 2 z1 d 2 0
Este sistema é denominado equação geral da recta r.
Observemos que um vector direção da recta r, r , possui representantes nos planos
e . Daí, r é ortogonal a n e ortogonal a n . Podemos concluir entao que r é
paralelo ao vector n n .
Se os vectores n e n
Dado um ponto do plano e vector normal ao plano; dado um ponto do plano e dois
vectores paralelos que não tenham mesma direcção. Dados três pontos não colineares.
Dados um ponto do plano e vector normal ao plano; Exemplo: Encontre a equação
cartesiana do plano que passa pelo ponto P(1,-1,2) e é perpendicular ao vetor
,
Se é um ponto do plano,então
Dados um ponto P do plano e dois vetores paralelos que não tenham mesma direção.
Seja e
Então
encontrar as equações.
Mostre que e não tem mesma direcção. O que aconteceria se ambos tivessem a
mesma direcção?
Portanto sua representação paramétrica é:
x 1 2t 5t
y 2 3t 7 k , t R, k R
z 1 t 2k
d. Equação simétrica do plano
x x0 y y 0 z z 0
a b c
procurado é
equação geral do plano, e substituindo nela pelos valores dados podemos ter:
2 2 k 1 3k 1 0 4 k 3k 0 , Resolvendo para k podemos ter:
k 2
procurado é
Solução
Os planos são paralelos significa que o
vector normal é o mesmo para os dois
planos, isto é. , usando o
A(4;-1;2)
ponto dado podemos determinar o plano
precisado.
Figura 1.1. Exercício 2
2x 4 3 y 1 z 2 0
2x 8 3y 3 z 2 0
2x 3y z 9 0
x 2 y 3
3. Perpendicular à reta r : e que contém
z y 1
Se o plano é perpendicular a reta r significa, que o vector normal do plano é igual ao
vector director da recta dada, o vector director da recta dada é logo o
PM (2, -1, 3)
4. Mediador do segmento de
extremos A(1, -2, 6) e B(3,0,0)
Em primeiro lugar vamos esquematizar
o problema
, em seguida vamos tentar achar o ponto
B(3, 0, 0)
médio, isto é
x1 x 2 1 3 4
xM 2
2 2 2
y1 y 2 20 2
yM 1
2 2 2
z1 z 2 60 6
zM 3
2 2 2
O ponto médio é PM (2, -1, 3)
O vector do plano é dado por
x y 3z 8 0
PM (2, -4, 5/2)
Agora vamos usar a equação geral do plano, para escrever a equação do plano
procurada, com isto temos:
6x 2 6 y 4 3z 5 / 2 0 6 x 12 6 y 24 3z 15 / 2 0
produto misto
Para facilitar os cálculos vamos fixar um ponto, neste caso o ponto A e acharmos o
vector
temos:
3x 1 y 2 3z 3z x 1 3 y 2 0 3x 3 y 2 3z 3z x 1 3 y 6 0
4 x 5 y 3z 6 0
Para facilitar os cálculos vamos fixar um ponto, neste caso o ponto A e acharmos o
vector
temos:
x 2y 0 .
Solução
Em primeiro lugar vamos determinar os vectores , e , e depois achar o
Passemos a calcular
Solução
e
ou
0 y 2( z 2) 0 y 2 z 4 0
Ou
Ou
Ou
2x 4 8 y 1 3z 0 2 x 8 8 y 8 3z 0
A equação do plano procurado é:
2 x 8 y 3z 0
Nos problemas 20 a 23, determinar a equação geral do plano que contém os seguintes
pares de retas:
y 2x 3 x 1 z 1
r : e s : 3 5
20. y 1
z x 2
Solução
A reta passa pelo ponto e tem a direção do vector . A recta
Ou
x 1 y 2 z 3 x 1 y 2 z 3
21. r : e s:
2 3 1 2 1 2
Solução
A resolução deste exercício é semelhante a do exercício anterior,
Geometria analítica, docente: dr Jorge Diquissone Ndacherenga
32
igualar a zero, uma vez que o ponto P(x,y,z) é um ponto genérico deste plano.
Isto é
Ou
5( x 1) 2 y 2 4z 3 0 5x 5 2 y 4 4 z 12 0
A equação do plano procurado é: 5 x 2 y 4 z 21 0
x 3 t
x 2 y 1
22. r : y t e s: ,z 0
z 4 2 2
Solução
A reta r passa pelo ponto e tem a direção do vector . A recta
Temos que notar que os vectores-base são e =(1,1,-4). Para o ponto fixo
Ou
Ou
4x 3 4 y 2z 4 0 4 x 12 4 y 2 z 8 0
A equação do plano procurado é: 2 x 2 y z 2 0
x t
r : x z ; y 3 e s : y 1
z 2 t
Solução
A reta r passa pelo ponto e tem a direção do vector . A recta
Para o ponto fixo desse plano e P(x,y,z) um ponto genérico, deve-se ter:
Ou
Ou
4 x 2 y 3 4 z 0 4 x 2 y 6 4 z 0
Nos problemas 24 a 28, determinar a equação geral do plano que contém o ponto e a
recta dados
x t
23. A3,1,2 e r : y 2 t
z 3 2t
Solução
A recta r passa pelo ponto A1(0,2,3) e tem a direção do vector , portanto,
Isso quer dizer que , usando a equação geral do plano deduzida durante as
aulas temos:
7( x 3) 7 y 1 0 7 x 21 7 y 28 0 x y 2 0
x 2 y z 1 0
24. A(3,2,1) e r :
2 x y z 7 0
Solução
Em primeiro vamos por a recta r na sua forma reduzida
y x 2
, da equação reduzida podemos notar que
z x 5
Isso quer dizer que , usando a equação geral do plano deduzida durante as
Solução
Os caminhos de resolução, não se diferem, dos que foram usados na alínea anterior.
O que devemos notar aqui é que para determinarmos a reta temos que ter o Ponto
Se x y 0 z 3 e A' (0,0,3)
O produto vai nos dar o vector normal do plano procurado.
Ou
(-5/2,-1,1/2)
Como trata-se do eixo dos z, quer dizer que temos uma recta com vector diretor dado
por , e a reta passa pelo ponto P(0,0,0),vamos em seguida determinar o
x y 0
y 2z 0
a) x y 3 0
Nesta situação temos , se anularmos mais uma variável,que aqui significa já temos
y
3
0
x
O procedimento é o mesmo para as outras alíneas.
Solução
Pode escolher arbitrariamente o valor de uma das variáveis para determinar as restantes,
para isto temos:
x y 0 z 6 e o ponto é A(0,0,-6), em seguida temos que escolher um outro
ponto neste caso pode ser:
x z 0 y 3 e o ponto é B(0,-3,0) e finalmente escolhemos de novo
arbitrariamente para acharmos o terceiro ponto.
y z 0 x 2 o ponto é C(2,0,0)
equações paramétricas.
x 1 u 2t
: y 1 3t
z 3u 4t
a) 1 : x 2 y z 10 0 e 2 : 2 x y z 1 0
Solução
Os vectores e são vectores normais a estes planos. De
| n1 n2 | | (1,2,1) (2,1,1) | 2 2 1 3 1
cos 600
| n1 | | n2 | 12 2 2 12 2 2 12 1 6 6 6 2
2
b) 1 : 2x 2 y 1 0 e 2 : 2x y z 0
Solução
Os vectores e são vectores normais a estes planos.
| n1 n2 | | (3,2,0) (0,1,0) | 2 2 2
cos arccos
| n1 | | n2 | 3 2 0 0 1 0
2 2 2 2 2 2
13 1 13 13
| n1 n 2 | | (3,2,0) (1,0,0) | 3 3 3
cos arccos
| n1 | | n 2 | 3 2 0 1 0 0
2 2 2 2 2 2
13 1 13 13
33. Determinar o valor de m para que seja de 30o o ângulo entre os planos
1 : x my 2 z 7 0 e
2 : 4 x 5 y 3z 2 0
Solução
Usando a equação que usamos nos exercícios anteriores para determinarmos ângulos
entre dois planos podemos ter:
| n1 n2 |
cos , os vectores normais a estes planos são e
| n1 | | n2 |
e o ângulo entre esse dois planos é de 30o, substituindo estes dados na expressão escrita
primeiramente temos:
3 50 m 2 5 25m 10 150 m 2 5 10m 20 , resolvendo esta equação
obedecendo as regras da resolução de equação irracional temos:
150m 2 750 100m 2 400m 400 50m 2 200m 350 0 m 2 8m 7 0
Usando a fórmula de Bhaskara para a resolução desta euacao quadrática temos
b 2 4ac 36, 6
86
m m 1 m 7
2
34. Determinar a e b, de modo que os planos
1 : ax by 4 z 1 0 e 2 :3x 5 y 2 z 5 0 sejam paralelos.
Solução
Para que os planos sejam paralelos devem obedecer a seguinte condição
a1 b c1 a b c
k, 1 k, k , isto é 1 1 1 , substituindo nesta última expressão
a2 b2 c2 a 2 b2 c 2
pelos valores sabendo que osvectores normais a estes planos são e
temos:
a
a b 4 3 2 a 6
3 5 2 b 2 b 10
5
Solução
Para que dois planos sejam perpendiculares é necessário que o produto escalar dos
vectores normais que formam estes dois planos seja nulo, isto é.
Dados e
2m,2. 1 3,m,2 0 6m 2m 2 0 4m 2 m 1/ 2
x 2 y z 1
36. Determinar o ângulo que a recta r : forma com o
3 4 5
plano : 2 x y 7 z 1 0
Solução
Os vectores e são vectores normais a estes planos. De
| v n | | (3,4,5) (2,1,7) | 6 4 35 45 3
sin 600
| v || n | 3 2 4 5 2 2 2 1 7 2 50 54 2
2 2
30 3
y 2 x
37. Determine o ângulo formado pela recta, r : e o plano : x y 5 0
z 2x 1
Solução
Os vectores e são vectores normais a estes planos. De
| v n | | (1,2,2) (1,1,0) | 1 2 1 2
sin 450
| v || n | 12 2 2 2 12 1 9 2 2
2 2
2
Solução
Como a recta é perpendicular ao plano, então o seu vector diretor é igual ao vector
normal desse plano.
39. Determinar as equações paramétricas da recta que passa pelo ponto A(-1,0,0) e
é paralela a cada um dos planos.
1 : 2x y z 1 0 e 2 : x 3y z 5 0
Solução
Como os dois planos são paralelos, quer dizer que o produto vectorial dos dois vai nos
dar o vector diretor desta recta
x 2t 1
x 1 y z
t, t, t r : y 3t
2 3 7 z 7t
x 3t 1
42. Mostra que a recta r : y 2t 1 é paralela ao plano : x 2 y z 3 0
z t
Solução
A condição para que uma recta e uma plano sejam paralelo é , pois quando
uma recta e um plano são paralelo o vector diretor da recta é perpendicular ao vector
normal que forma esse plano. e
x 1 y 1
43. Mostrar que a recta r: ; z 0 está contida no plano
1 2
: 2 x y 3z 1 0
Solução
A condição para que uma recta esteja contido num plano é ,
y 2x 3
44. Calcular os valores de m e n para que a recta r : esteja contida
z x 4
no plano : nx my z 2 0
Solução
A partir da equação reduzida da recta vou atribuir x qualquer valor, para encontrar um
ponto desta recta.
x 0 y 3 , z 4 P(0,-3,4).
Substituindo com este ponto na equação do plano temos:
0 3m 4 2 0 m 2 , atribuindo novamente o x um valor arbitrário, mas
diferente daquele que atribuímos anteriormente podemos ter por exemplo para
n 23 2 0 n 3
45. 1 : 3x y z 3 0 e 2 : x 3 y 2z 4 0
Solução
O vector diretor da recta será dado pelo produto vectorial dos vectores normais a estes
planos. e
Agora temos que achar os pontos de intercepção das da recta resolvendo o sistema de 2
equações com três incógnita, onde a solução desta nos dará o ponto de intercepção.
3 x y z 3 0 y x 2
, para temos P(0,-2,1) este é um ponto da
x 3 y 2z 4 0 z 2 x 1
intercepção da recta.
Usando a fórmula para a determinação da equação simétrica da recta temos:
x y 2 z 1 x y2 z 1 x y x 2
5 5 10 5 5 10 5 z 2 x 1
46. 1 : 3x 2 y z 1 0 e 2 : x 2y z 7 0
Solucao
O vector diretor da recta será dado pelo produto vectorial dos vectores normais a estes
planos. e
Agora temos que achar os pontos de intercepção das da recta resolvendo o sistema de 2
equações com três incógnita, onde a solução desta nos dará o ponto de intercepção.
1 3
3x 2 y z 1 0 y x
2 2 , para temos P(0,3/2,-4) este é um ponto da
x 2 y z 7 0
z 2x 4
intercepção da recta.
Usando a fórmula para a determinação da equação simétrica da recta temos:
1 3
x y 3/ 2 z 4 x y 3/ 2 z4 x y x
2 2
4 2 8 4 2 8 4
z 2 x 4
47. 1 : 2 x y 3z 5 0 e 2 : x y z 3 0
Solução
O vector diretor da recta será dado pelo produto vectorial dos vectores normais a estes
planos. e
Solução
O vector diretor da recta será dado pelo produto vectorial dos vectores normais a estes
planos. e
2z 3
49. r : x 2 y 3 e : 2 x y 3z 9 0
3
x 1
y 2 , o ponto de intercepção é: P(1,2,3)
z 3
x 1 t
50. r : y 2t e :x3
z 5
Solução
Para determinar o ponto de intersepção, temos deixar a r: nas equações reduzidas e
resolver o sistema de equações, das equações reduzidas da recta e do plano.
Conhecendo a fórmula da equação da recta podemos reescrever a equação da recta e
ficar deste jeito.
x 1 y z 5 x 1 y y 2x 2
t , t , t z3 , resolvendo agora
1 2 0 1 2 z 5
o sistema de três equações com 3 incógnitas sendo a terceira a equação do plano
podemos ter:
y 2x 2 x 3
z 5 y 4 , o ponto de intercepção é P(3,4,5)
x 3 z 5
x t
51. r : y 1 2t e : 2x y z 4 0
z t
y 2 x 1 __________ x 3
z x __________ y 5 , o ponto de intercepção é
2 x y z 4 0 2 x 2 x 1 x 4 0 z 3
P(3,-5,-3)
y 2x 3
52. Determinar os pontos de intercepção r: com os planos
z x 2
coordenados
Solução
Para determinar os pontos de intersepção com os planos coordenados, temos que ter em
conta os seguintes planos coordenados onde , onde e finalmente
onde
x 2
y 2x 3
y 1 PxOy 2,1,0
0 x 2 z 0
Para onde temos:
x 0
y 2 0 3
y 3 PyOz 0,3,2
z x 2 z 2
Para onde
3
x 2
y 2x 3 3 1
y 0 PxOz ,0,
z x 2 1
2 2
z
2
Solução
i.
Com o eixo x, y z 0, 2x 4 0 0 4 0 x 2 Px 2,0,0
ii.
Recta interseção com o plano onde
z 0
z 0
1
2 x 4 y 0 4 0 y x 1
2
Solução
Para determinar o ponto de interseção, basta resolver o sistema de equações formada
pelas equações.
3 y 6 z 13 0
9 3 y 5 z 0 x 1
y 2 PI 1,2,3
y z 5 0 z 3
x 1
Nos problemas 55 e 56, determinar a equação geral do plano que contém o ponto A e
a reta interseçao que contém o ponto A e a reta interseção dos dois planos 1 e 2 .
Solução
O produto vectorial dos vectores normais que formam estes dois planos nos dará o
vector director da recta, sendo e e
O produto vectorial deste vector e do vector director da recta nos dará o vector
normal a este plano procurado, para isto temos:
Solução
A equação é da forma:
P
x 2 2 Py , mas 2P 4
2
Substituindo na equação com o valor de P já determinado teremos:
x 2 8 y , que é a equação da parábola procurada.
Graficamente
y
Par(-4,2) Par(4,2)
2 F(0,2)
P
2 4
-4
V(0,0) x
P
d 2 -2
Solução
A equação é da forma:
P
y 2 2 Px , mas 2P 4
2
Substituindo na equação com o valor de P já determinado teremos:
y 2 8 x , que é a equação da parábola procurada.
Representação gráfica
y
4 Par(2,4)
F(2,0)
-2 V(0,0) 2 x
P P
2 2
-4 Par(2,-4)
d
Solução
A equação é da forma:
P
x 2 2 Py , mas 1 P 2
2
Substituindo na equação com o valor de P já determinado teremos:
x 2 4 y , que é a equação da parábola procurada. A parábola é virada para baixo e é
simétrica em relação ao eixo dos y.
x 22 8 y 3
Ou ainda pode ser escrita da seguinte maneira:
x 2 4 x 8 y 20 0
Solução
y
V(4,1)
x
-4 0 5
p
2
d
A equação é da forma
y k 2 2 px h , mas p
8 p 16
2
Logo a equação fica:
y 12 32x 4 ou
y 2 y 32x 129 0
2
Solução
A equação é do tipo
25
y 2 2 px, 25 8 p p , substituindo na equação temos:
8
25
y2 x 4 y 2 25x 0
4
y 11. Vértice: V(-4,3);
foco: F(-4,1)
V(-4,3)
p Solução
2 Para facilitar façamos o
F(-4,1)
esboço do gráfico. A equação
-4 0 é da forma:
x
x h2 2 p y k ,
p
mas 2 p 4 ,
2
substituindo na equação
temos:
x 42 8 y 3 ou
x 2 8x 8 y 8 0
Solução
Ay Fy
Vy , isto por que em todos os casos V x Fx , procedendo com os cálculos
2
temos:
1 3
Vy 1 , logo o vértice é V(2,1)
2
Graficamente
p F(2,3)
2
V(2,1)
0 2
x
15. Vértice: V(1,3); eixo paralelo ao eixo dos x, passando pelo ponto P(-1,-1)
Solução
Como o eixo é paralelo ao eixo dos x, então a equação é do tipo
y k 2 2 px h , o ponto faz parte da equação para isso temos:
1 32 2 p 1 1 16 4 p p 4 , agora substituindo com o valor de p na
equação temos:
y 32 8x 1
16. Eixo de simetria paralelo ao eixo dos y e passa pelos pontos A(0,0), B(1,1)
e C(3,1)
Solução
Como o Eixo de simetria paralelo ao eixo dos y, a equação é do tipo ax 2 bx c y ,
neste caso.
c 0
0 0 0 c c 0
1
1 a b c a b 1 a , a equação da parábola fica
1 9a 3b c 9a 3b 1 3
4
b 3
1 4
x2 x y
3 3
17. Eixo de simetria paralelo ao eixo dos y e passa pelos pontos P1(0,1),
P2(1,0) e P3(2,0)
Solução
Como o Eixo de simetria paralelo ao eixo dos y, a equação é do tipo ax 2 bx c y ,
neste caso.
c 1
1 0 0 c c 1
1
0 a b c a b 1 a , a equação da parábola fica
0 4a 2b c 4a 2b 1 2
3
b 2
1 2 3
y x x 1
2 2
A equação é do tipo x ay 2 by c ,
c 6
2 16a 4b c c 16a 4b 2
1
3 4 a 2b c 12a 2b 1 a a equação da parábola fica
11 4a 2b c 12a 6b 9 4
b 2
1 2
x y 2y 6 .
4
Em cada um dos problemas 19 a 34, determinar o vértice, o foco, uma equação para a
diretriz e uma equação para o eixo da parábola de equação dada. Esboçar o gráfico.
19. x 2 12 y
Solução
Sabe-se que:
p
x 2 2 py , da equação dada percebe-se que: 2 p 12 3 , com estes resultados
2
podemos ter:
V(0,0), F(0,-3), y 3 0 (equação da directriz) e equação para o eixo da parábola de
equação .
20. y 2 100x
Sabe-se que:
p
y 2 2 px , da equação dada percebe-se que: 2 p 100 25 , com estes
2
resultados podemos ter:
V(0,0), F(-25,0), x 25 0 (equação da directriz) e equação para o eixo da parábola
de equação y
25 x
24. x 2 4 x 8 y 12 0
Solução.
2 2
o
somar 4 ao 1 membro da equação, não podemos deixar de compensar somando 4
também ao 2o membro:
x 2 4x 4 8 y 12 4 x 2 8 y 1
2
y
Logo temos
p
E 2 p 8 2 , o vértice da parábola é V(-2,-
2
1) -2 0
V(-2,-1) x
Pelo esboço do gráfico podemos ter os elementos em -1
p
falta.
2
Neste caso temos:
V(-2,-1), F(-2,-3) , , F(-2,-3) -3
26. y 2 4 y 16x 44 0
y 2 4 y 4 16x 44 4 y 2 16x 3
2
Logo
p
2 p 16 4 o vértice da parábola é V(3,-2)
2
Esboçando o gráfico teremos os restantes elementos da parábola.
-1 3 7
0
x
F(-1,-2) -2
V(3,-2)
p
2 d
De número 27 até 34, tem mesmos passos da resolução com os números 24,25 e 26.
4.2 Elipse
6 B2(0,6)
A1(-10,0)
F1(-8,0) C(0,0) 0 F2(8,0) 10
-10
A2(10,0) x
-6 B1(0,-6)
x2 y2
2. 1
36 100
Solução
Nesta caso temos a equação da elipse da seguinte forma:
y2 x2
2
2 1 onde a 2 100 a 10 e b 2 36 b 6 , como
a b
B1(-6,0)-6 C(0,0) 0
6
B2(6,0)
x
F1(0,-8)
-10 A1(0,-10)
3. x 2 25 y 2 25
Esta equação pode ser escrita da seguinte maneira quando divididos todos os membros
da equação por 25.
x2 y2
1
25 1
Nesta caso temos a equação da elipse da seguinte forma:
x2 y2
2
2 1 onde a 2 25 a 5 e b 2 1 b 1 , como
a b
2 6 ,0) e F2( 2 6 ,0), vértice A1(-5,0) e A2 (5,0) e semi –eixo menor B1(0,-1) e
B2(0,1), a excentricidade da elipse é dada pela expressão:
c
e , neste problema a excentricidade será:
a
2 6
e
5
1 B2(0,1)
A1(-5,0) A2(5,0)
F1(- 2 6 ,0) C(0,0) 0 F2( 2 6 ,0) 5
-5 x
-1 B1(0,-1)
4. 9 x 2 5 y 2 45 0
Esta equação pode ser escrita da seguinte maneira quando divididos todos os membros
da equação por 45.
x2 y2
9 x 5 y 45 0 9 x 5 y 45
2 2 2 2
1
5 9
F2(0,2), vértice A1(0,-3) e A2 (0,3) e semi –eixo menor B1(- 5 ,0) e B2( 5 ,0), a
excentricidade da elipse é dada pela expressão:
c
e , neste problema a excentricidade será:
a
2
e
3
5. 4 x 2 9 y 2 25 (resolução de número 2, 4)
x2 y2
que a equação da elipse é dada por 2 2 1 , podemos ter a equação da elipse
a b
pedido no problema que será dado por:
x2 y2
1 ou 9 x 2 25 y 2 225 .
25 9
3
10. Centro C (0,0), um foco F ( ,0) e um vértice A
4
(1,0)
Solução
3 1 1
a2 b2 c2 b2 1 b
4 4 2
x2 y2
1 x2 4y2 1
1 1
4
Fonte:
6. MONTEIRO, A. et al. Álgebra Linear e Geometria Analítica. Schaum´s
Outlines, McGraw Hill, Lisboa, 1997.
7. STEINBRUCH, A. & WINTERLE, P. Geometria
Analítica. McGraw Hill, 2a Ed., São Paulo, 1987.
ângulo entre u e v é de 60o.
4. Escreva o vector w ( 4;4;14) como combinação linear dos vectores v1 (1;2;1)
e v2 ( 2;0;4) .
5. Qual deve ser o valor de m para que os pontos A(3;m;1), B(1;1;-1) e C(-2;10;-4)
pertença a mesma recta?
Estabeleça as equações paramétricas da recta que passa pelo ponto de intersecção das
y 1 z x 1 y
rectas r : x 2 e s: e é simultaneamente ortogonal a r e s.
2 3 z 2 x
x 1 y 3 z 1
6. Ache o plano que passa pelo ponto A (1;2;3) e conte a recta r
3 0 2
7. Vamos encontrar a equação do plano que passa pelos pontos p1 (2;1;1) ,
p 2 (0;1;1) e p3 (1;2;1)
8. Encontre a equação do plano que passa pelo ponto A(2;1;3) e é paralelo aos vectores
v ( 2;1;3) u ( 3;3;1)
x 1 2t
9. r : y t :x y50
Determine o ângulo entre a recta : z 3 t forma com o plano
y 2x 3
10. s: : 3x 5 y 2 z 9 0
Determine a intersecção da recta z 3 x 4 com o plano
11. : 2x 3y z 6 0
Represente o plano
12.
Determinar o valor de m de modo que seja de 30o o ângulo entre os
1 : x my 2 z 7 0
planos 2 : 4 x 5 y 3z 2 0
Bibliografia
8. EVDOQUIMOV, M. Geometria Analítica. Universidade Eduardo Mondlane,
Maputo, 1992.
9. KINDLE, J.H. Geometria Analítica Plana e no Espaço. Editora McGraw-Hill,
Rio de Janeiro, 1970.
10. MONTEIRO, A. et al. Álgebra Linear e Geometria Analítica. Schaum´s
Outlines, McGraw Hill, Lisboa, 1997.
11. STEINBRUCH, A. & WINTERLE, P. Geometria
Analítica. McGraw Hill, 2a Ed., São Paulo, 1987.
Biografia