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1.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A palavra elevador é oriunda das expressões em latim “elevātor” e “ōris” que


significam o que eleva, ergue, levanta, do verbo elevar. Por definição, elevador é o que
eleva, máquina elevatória; ascensor. Historiadores afirmam que os primeiros
elevadores foram construídos no Egipto cerca de 1500 A.C para utilizar água do rio
Nilo no abastecimento das plantações. Acredita-se também que as grandes pirâmides
do Egipto tenham sido erguidas com a ajuda de guindastes primitivos baseados em
cordas e apoios. Em 236 aC, Arquimedes desenvolveu um guindaste operado por
polias e cordas que eram enroladas num tambor através de um cabrestante e alavancas.
A primeira menção do que podemos chamar de “elevador”, que se tem registro, data
de 110 aC, quando o arquitecto e engenheiro romano Vitrúvio criou o primeiro
guincho manual. Essas máquinas eram movidas pela força humana ou por tracção
animal. Mas foi só depois da Revolução Industrial, no século XIX, que a máquina a
vapor possibilitou a construção de elevadores fixos para transportar materiais e,
principalmente, pessoas.

O primeiro sistema de segurança que impede a queda do elevador em caso de


rompimento das cordas foi criado em 1852 pelo americano Elis Graves Otis. Era
baseado em trilhos serrilhados que prendiam a plataforma se ela perdesse sustentação.
Sabe-se que o crescimento e a verticalização dos grandes centros urbanos é
directamente relacionado ao desenvolvimento das tecnologias de elevação e
transporte, pois viabilizou a construção e a valorização de edifícios mais altos. A
maior parte da arquitectura dos séculos XX e XXI seria impossível sem o advento do
elevador. Curiosamente, o desenvolvimento dos elevadores fez uma revolução no
mercado imobiliário porque, a partir de sua larga utilização, houve uma inversão nos
19 valores dos imóveis. Antes, os apartamentos e escritórios que estivessem nos
primeiros andares eram mais caros em virtude da menor dificuldade de acesso por
meio das escadas.
No entanto, actualmente os imóveis mais valorizados são de cobertura. A instalação de
elevadores em sobrados e residências é uma tendência dos dias actuais. Um elevador
sempre será um diferencial em qualquer residência, seja na sua casa, ou em um
investimento imobiliário. É um excelente investimento financeiro. A valorização do
imóvel é muito maior do que o valor investido no elevador. Ademais, com o
envelhecimento da população e a crescente inclusão social de pessoas com dificuldade
de locomoção, aumenta-se a necessidade em oferecer autonomia e mobilidade,
inclusive dentro de casa. Adquirir ou construir uma casa térrea, com acessibilidade,
tornou-se uma tarefa cada vez mais difícil, devido ao alto custo dos terrenos nos
grandes centros urbanos. Além de todo conforto e comodidade proporcionados por um
elevador, o equipamento também promove acessibilidade. O termo acessibilidade
significa incluir a pessoa com deficiência na participação de actividades como o uso
de produtos, serviços e informações. Actualmente, essa questão vem sendo marcada
por grandes conquistas para a inclusão social. Cientes disso, cresce a importância do
aprimoramento dessas tecnologias para o uso residencial. Neste trabalho, são lançadas
as bases para a concepção e projecto estrutural e mecânico de elevador residencial
para 3 pavimentos.
1.1 Elevadores e suas Tecnologias

Terminologia de Componentes para Elevadores Para o melhor entendimento, é necessário que


sejam definidos alguns termos usualmente empregados em instalação de elevadores. Definem-
se da seguinte maneira as principais terminologias de componentes para elevadores:

 Ascensor ou elevador: aparelho estacionário provido de cabina que se move


aproximadamente na vertical entre guias, servindo a níveis distintos e destinado ao
transporte de pessoas e carga.
 Botão (chave) de emergência: dispositivo de accionamento manual destinado a
paralisar o carro e mantê-lo parado.
 Cabina: parte do elevador que transporta passageiros e objectos.
 Caixa: espaço onde o carro e o contrapeso viajam. Este espaço é limitado pelo fundo
do poço, pelas paredes e pelo teto.
 Carga nominal: Carga para a qual o equipamento foi construído.
 Casa de máquinas: recinto destinado à localização da máquina, painel de comando e
outros dispositivos destinados ao funcionamento dos elevadores.
 Contrapeso: conjunto formado por armação, pesos e acessórios destinados à
contrabalançar o peso do carro e parte da carga nominal.
 Freio de segurança: dispositivo de segurança fixado na armação do carro ou do
contrapeso, destinado a para-los de maneira progressiva ou instantânea prendendo-os
às guias quando accionado.
 Limitador de velocidade: Dispositivo que, quando o elevador atinge uma velocidade
predeterminada, causa a parada do elevador e, se necessário, acciona o freio de
segurança.
 Nivelamento: Operação que proporciona precisão de parada nos pavimentos.
 Máquina: conjunto destinado a movimentar o carro, constituído principalmente de
motor, polia de tracção (ou tambor) e freio.
 Percurso: distância percorrida pelo carro entre as paradas extremas.
 Poço: parte da caixa situada abaixo do nível de parada mais baixo servido pelo
elevador.
 Velocidade nominal: velocidade do carro, em metros por segundo (m/s), para a qual
o equipamento foi construído.
2.1 Tipos de Elevadores

Existem diversos tipos e modelos de elevadores disponíveis no mercado actualmente.


No entanto os tipos mais utilizados em residência são os equipamentos hidráulicos e
eléctricos. Menos usuais, porém não desprezíveis, ainda existem os elevadores a
vácuo.
Os elevadores a vácuo, conforme a Figura 1, têm seu princípio de funcionamento
baseado na sucção de ar para causar uma diferença de pressão, fazendo o equipamento
subir, remetendo-se ao princípio de funcionamento de uma seringa. Sua descida é
controlada a partir do alívio na pressão do ar abaixo do carro. Porém, seu uso é
limitado a pequenos tamanhos e baixas cargas. Somado a isso, ainda há o
inconveniente de que o equipamento é ruidoso devido à actuação do compressor.

Figura 1 - Elevador a vácuo Fonte

Os elevadores hidráulicos, mostrados na Figura 2, são movidos por um pistão


hidráulico que normalmente se situa abaixo do equipamento. Anteriormente, maiores
vantagens na aplicação desse tipo de accionamento em residências eram a eliminação
da casa de máquinas no telhado da casa e a possibilidade de descida controlada do
equipamento por gravidade em caso de falha na alimentação. Além disso, os
elevadores hidráulicos proporcionavam um maior conforto aos passageiros durante a
viagem. No entanto, algumas limitações importantes surgem a partir de sua aplicação.
Equipamentos hidráulicos costumam ser mais lentos e menos energeticamente
eficientes em relação aos elevadores eléctricos. Outro problema é a utilização dos
fluidos de trabalho, visto que existem prejuízos ambientais e sanitários resultantes de
um possível vazamento de óleo e também o custo de manutenção é mais elevado.
Figura 1 - Elevador a vácuo Fonte

Com o desenvolvimento e aprimoramento dos elevadores eléctricos, superou-se o


conforto aos passageiros durante a viagem. Novas tecnologias surgiram e permitiram a
instalação de elevadores eléctricos sem a necessidade da presença da casa de
máquinas, vide Figura 3, permitindo a sua aplicação mesmo em locais com espaço
limitado. Mais uma vantagem do equipamento eléctrico é o menor ruído gerado por
seu funcionamento porque os elevadores hidráulicos necessitam de uma moto-bomba.
Aliado a um menor custo de manutenção, esse tipo de equipamento também é mais
eficiente energeticamente, características que são altamente desejáveis em uma
instalação residencial.

Figura 1 - Elevador a vácuo Fonte


2.2 Tipos especiais de elevadores

 Elevador a vácuo — Equipamento usado em escritórios, clínicas, casas e,


normalmente em apartamentos "duplex". Atende até 3 andares, é económico, seguro e
prático;
 Elevador transversal ou funicular;
 Plataforma elevatória — Elevador formado por uma placa sem paredes, onde podem
se colocar cargas para transportar entre diferentes níveis (normalmente em
uma oficina);
 Elevador de cozinha — Pequeno elevador que liga a cozinha ao refeitório, quando
estes se situam a níveis diferentes, para transportar utensílios culinários (ou comida
pronta a servir);
 Elevador hidráulico — Movido por um pistão hidráulico, dispensa o contrapeso e se
destaca por ser mais suave (e silencioso); porém, os modelos tradicionais são de até 3
andares.
3.1 Componentes de Elevadores Eléctricos

Apesar de existirem alguns modelos de elevadores eléctricos, há, no entanto, algumas


convergências no que se refere aos seus componentes. Em geral, não há variações
significativas nos principais componentes do equipamento. Apresenta-se a seguir, na Figura 4,
um esquemático representando as partes e peças mais importantes de um elevador eléctrico.
Principais componentes de elevadores eléctricos:
3.1.1 Funcionamento

Em geral, como mostrado na Figura, monta-se a cabina sobre uma plataforma que por
sua vez é sustentada por uma armação de aço. Ao conjunto formado por armação,
cabina e plataforma denomina-se carro. O contrapeso é constituído por uma armação
metálica formada por duas longarinas e dois cabeçotes, onde se fixam os pesos
(intermediários), de tal forma que o conjunto tenha um peso total igual ao do carro
acrescido de 40 a 50% da capacidade licenciada. As guias são trilhos de aço do tipo T
sobre as quais deslizam o carro e o contrapeso por meio de corrediças. A fixação das
guias é feita em suportes de aço chumbados em vigas, sejam de concreto ou de aço, na
caixa.
O carro e o contrapeso são suspensos por cabos de aço ou novos elementos de tracção
que passam por polias, de tracção e de desvio, instaladas na casa de máquinas ou na
parte superior da caixa, conforme Figura 6. O movimento de subida e descida do carro
e do contrapeso é proporcionado pela máquina de tracção, que imprime à polia a
rotação necessária para garantir a velocidade especificada para o elevador. Para que
haja o controle operacional do elevador, há a necessidade de controlar a corrente
eléctrica do motor, garantindo a aceleração e o retardamento do sistema. A parada é
feita pela acção de um freio instalado na máquina. Além desse freio normal, é exigido
por norma, por questões de segurança, que o elevador seja dotado de um freio de
segurança para situações de emergência. O freio de segurança é um dispositivo fixado
na armação do carro ou do contrapeso, destinado a pará-los, de maneira progressiva ou
instantânea, prendendo-os às guias quando accionado pelo limitador de velocidade.
Sua actuação é mecânica.

O limitador de velocidade, por sua vez, é um dispositivo montado no piso da Casa de


Máquinas ou no interior da caixa, constituído basicamente de polia, cabo de aço e
interruptor. Quando a velocidade do carro ultrapassa um limite preestabelecido, o
limitador acciona mecanicamente o freio de segurança e desliga o motor do elevador.
3.1.2 Elevadores domésticos: as principais vantagens

 Facilitam a mobilidade, com total segurança e autonomia;

 Adaptáveis a qualquer ambiente interior ou exterior;

 Silenciosos e de fácil instalação;

 Modelos compactos, que permitem a instalação em locais de dimensão reduzida;

 Regresso ao piso base, quando a energia elétrica falha;

 As múltiplas opções de acabamento e personalização tornam o homelift único em cada


projeto;

 Consumo de energia reduzido (semelhante a uma máquina de lavar doméstica), com a


possibilidade de ligação à rede doméstica (230V);

 Não obrigatoriedade de manutenção periódica (apesar de aconselhada, para garantir


sempre a total operacionalidade do equipamento).
3.1.2 Cuidados no uso dos elevadores

O elevador é uma máquina de transporte extremamente útil, mas seu uso requer cuidados para
evitar acidentes, que muitas vezes são fatais.

O que você não deve fazer

 Puxar a porta do pavimento sem a presença da cabine no andar;


 Apressar o fechamento das portas;
 Apertar várias vezes o botão de chamada;
 Chamar vários elevadores ao mesmo tempo;
 Fumar dentro do elevador;
 Movimentos bruscos dentro do elevador;
 Lotar o elevador com o peso acima do permitido;
 Bloquear o fechamento das portas com objectos;
 O excesso de lotação e de carga é perigoso e acarreta desgaste prematuro do
equipamento.

Crianças

 accionar os botões desnecessariamente;


 Não dar pulos ou fazer movimentos bruscos dentro da cabine;
 Nunca colocar O elevador não é lugar de brincadeiras, portanto oriente as crianças
para:
 Não as mãos na porta;
 Não entrar primeiro no elevador, assim que a porta se abre.
 Evite que elas usem o elevador sozinhas.
 Exija da empresa de conservação que o acesso à porta do elevador seja bloqueado
quando ele estiver em reparos ou revisão técnica.

Se o elevador parar entre dois andares


Os ocupantes devem:

 Manter a calma, pois o perigo não é iminente;


 Accionar o botão de alarme e/ou utilizar o interfone para pedir ajuda;
 Solicitar que chamem o zelador e, se necessário, a empresa conservadora ou o Corpo
de Bombeiros;
 Aguardar com calma.

Importante: Não force as portas nem tente sair por conta própria!

 Se o elevador parar entre andares e a porta abrir, não tente sair pela abertura. O
elevador pode voltar a funcionar no momento em que você estiver saindo. Aguarde a
sua estabilização;
 Nunca se afobe ao tomar o elevador;
 Quando a porta do elevador abrir, preste atenção. Antes de entrar, verifique que a
cabine do elevador está no andar. Falhas mecânicas permitem, às vezes, que a porta
abra sem a presença do elevador, o que já provocou muitos acidentes fatais;
 Entre no elevador e saia dele devagar, para evitar colisão com outros usuários. Não
tente entrar no elevador enquanto os ocupantes estiverem saindo;
 Ao entrar no elevador e ao sair dele, cuidado para não tropeçar nos degraus que se
formam quando ele para desnivelado com o pavimento.

Incêndio

 Em caso de incêndio, não utilize os elevadores.


 O abandono do edifício deve ser feito pelas escadas, obedecendo ao plano de
abandono.
 Acidentes com elevadores são mais frequentes do que se supõe. Os mais comuns são
ocasionados pelo uso da chave de abertura emergencial de portas, por pessoas leigas, e
posterior não travamento da porta, além do uso inadequado do equipamento,
brincadeiras dentro da cabine e resgate inadequado de passageiros.
 Todo prédio com elevador tem a obrigatoriedade de contratar uma empresa para fazer
a manutenção.
3.1.3 Oito problemas mais comuns em elevadores

Elevadores representam mais


do que apenas conforto nos
condomínios. São itens
indispensáveis para garantir a
acessibilidade. No entanto, como
qualquer outro equipamento, eles
têm vida útil determinada pelo
desgaste mecânico do uso. E
mesmo passando por
manutenção periódica, depois de um tempo qualquer elevador precisa de uma modernização
estrutural para a troca de seus componentes. Desta forma, o equipamento funcionará de
maneira mais eficiente, inclusive.

Técnicos informam que um mesmo aparelho pode ser usado por cerca de 15 a 20 anos,
sempre passando por manutenção e vistorias. No Brasil é determinado por lei que todo
condomínio precisa ter uma empresa de manutenção. Depois desse tempo, é indicado que os
condomínios comecem a pensar em modernização, e há três tipos delas: a modernização
parcial técnica (que não faz modificação na cabine), a modernização total (troca de todo
equipamento) e a parcial estética (que altera apenas o design e não faz muito sentido aqui).
Importante lembrar que modernização e melhoria estéticas são diferentes. Esta última se
refere apenas a alterações na cabine – troca do piso, espelho e novo revestimento. A
modernização necessária depois de um longo tempo de uso refere-se à troca de diversas peças
para melhoria do serviço e mais segurança.
Alguns sinais podem mostrar que já é hora de mudança. Veja oito sinais de que está na hora
de modernizar o elevador:

– falhas e interrupções constantes no serviço;


– equipamento que não atende alguns andares;
– passageiros presos nas cabines com certa frequência;.
– desnível entre o andar e cabine;
– barulhos altos e solavancos;
– gastos altos com manutenção;
– alto consumo de energia;
– demora nas viagens.

Este será o momento de convocar agente especializado e solicitar proposta (s) para o que deve
ser feito.

4.1 Elevadores Automotivos


Quando assunto é elevador podemos logo associa-lo à facilidade e comodidade, nós também
concordamos com essa ideia tão positiva sobre a funcionalidade dos elevadores. O elevador
possibilita o fácil trânsito de pessoas e mercadorias, e é adequado a uma série de situações
como facilitador de modalidade. Recentemente ganhou uma nova funcionalidade: o transporte
vertical de veículos. Uma maneira inteligente e pratica e economiza espaço com rampas para
carros em estacionamentos. o elevador torna-se uma alternativa atrativa na hora de projectar
grandes garagens.

4.1.1 Elevador automotivo para garagem


é, basicamente um mecanismo mecânico que eleva um carro para que esse alcance outro
andar de um edifício ou garangem. é usado principalmente em casos em que não haja espaço
útil na projecção do prédio para comportar rampas, que normalmente ocupam uma área muito
grande na projecção planta.

Podem ser estruturas semelhantes aos duplicadores de vagas, quando precisam vencer apenas
um pavimento, mas podem ser verdadeiros monta carga para veículos no caso de garagens
com 3 ou mais pavimentos.

Em casos em que falta de espaço seja tão grande que não permita espaço para veículo
manobrar nos andares superiores, existem no mercado também elevadores automotivos
capazes de girar o veículo, para que ele saia no pavimento já em posição para estacionar.

4.1.1.1 Vantagens

 Aproveitamento do pouco espaço disponível para a garagem;


 Mecanismo altamente confiável e seguro;
 Sistema rápido e fácil de se trabalhar ( não precisa de nenhum curso para manusear o
equipamento);
 Facilidade e conforto com apenas alguns cliques, elevando assim um dos veículos para
que alcance outro pavimento.

4.1.2 ELEVADOR DE CARGA PARA AUTOMÓVEIS


Transporte de carga automotiva, onde o elevador é usado para o transporte de veículos
utilitários ou automóveis de passageiros, obedecendo à capacidade nominal de carga do
elevador.

BENEFÍCIOS:
»Cabina construída com materiais resistentes e de longa duração.

»Soleira de acesso reforçada para cargas/descargas de equipamentos pesados.

»Central e quadro de comando colocado numa casa de máquinas de fácil manutenção.

»Retorno automático ao piso mais baixo em caso de falha de alimentação elétrica (opcional).

»Graças a um sistema modular permite uma escolha variada de cargas nominais e dimensões
da cabina.

»Graças a um sistema de acionamento hidráulico se pode aproveitar o máximo do espaço


disponível na caixa.

»Componentes de fácil e rápida instalação devido a sua concepção.

»Sistema de semáforo: Painéis de controle luminosos para identificar o posicionamento do


carro dentro da cabine e fora a cabine.

»Sistema de monitoramento 3D: Sistema de segurança com sensores infravermelhos que evita
o fechamento das portas, detectando a presença do veículo.
 

4.1.3 Elevador automotivo estacionamento


O elevador automotivo estacionamento é uma aposta certa, agrega valor ao estacionamento e
melhora a organização dos carros.

A optimização de espaço promovida pelo elevador automotivo estacionamento é seu principal


diferencial pode ser usado em grandes estacionamentos como de shoppins e fábricas mas,
também, em residências que precisam organizar melhor os carros. Outro ponto positivo do
elevador automotivo estacionamennto é a sua durabilidade, se feito com matéria prima de
qualidade terá uma extensa vida útil.

O investimento empregado vale muito a pena porque o equipamento não necessita muita
manutenção e,como citado anteriomente, tem uma longa durabilidade.

Engenharia e muita criatividade. Esses são os ingredientes para resolver o problema de déficit
de garagens nas grandes metrópoles. Com sistemas de transporte colectivos que não suportam
a demanda, cada vez mais as pessoas dependem de seus veículos para transitarem pelos
conurbados urbanos. E se as garagens tradicionais não comportam tantos carros, o jeito é
inovar.

4.1.3.1 Estacionamento vertical

Os estacionamentos verticais são um modelo de edifício-garagem em que o sistema de


condução dos veículos é totalmente automatizado. Os usuários não tem acesso ao interior,
onde os carros são guardados, já que os veículos são direccionados para as vagas por meio de
equipamentos totalmente robotizados.

Como funciona

Funciona assim: o manobrista-robô pega o carro do motorista no trilho, eleva verticalmente,


move lateralmente e estaciona o carro onde existir vaga. Para os funcionários, o serviço é
apenas operar o equipamento.

Os módulos que compõem o estacionamento são formados por células que comportam dois
ou quatro veículos. Tais módulos apresentam dimensões que podem acomodar a maioria dos
modelos de automóveis.

Dentre as soluções para estacionamentos verticais modulados automatizados, destacam-se


quatro tipos:
4.2.2 Sistema Módulo Lateral

O modelo comporta dois veículos por pavimento. É uma boa opção para aplicar em recuos de
edifícios, como por exemplo, para o retrofit de dois prédios existente. A utilização nesses
casos, porém, pode esbarrar na legislação de Uso e Ocupação do Solo Urbano de algumas
localidades, já que tais leis exigem que as edificações tenham um determinado afastamento.
Em um espaço de apenas 2,50 m x 15,00 m, já seria possível a implantação desse sistema. A
tecnologia dos elevadores é semelhante às adoptadas nos elevadores convencionas, sendo que,
em sua plataforma, deverá existir um dispositivo de transporte horizontal (Dolly), que permita
retirar o veículo do compartimento de transferência, colocá-lo sobre a plataforma do elevador
e, finalmente, transferi-lo para uma vaga livre. Essa tipologia de MAPS apresenta um
rendimento de 12,89 m2/vaga

4.2.3 Sistema Módulo Duplo 4

Cada módulo poderia comportar dois veículos de

 cada lado da estrutura, sendo, então, um


total de quatro veículos por conjunto de módulo. O espaço entre os módulos é destinado para
o movimento do equipamento transportador, que teriam movimentos horizontais e verticais. O
elevador deverá ter uma coluna vertical, que se movimenta sobre trilhos dispostos no piso do
primeiro pavimento. Guias secundárias dispostas horizontalmente em alguns dos pavimentos
acima poderão dar maior estabilidade à estrutura da torre do elevador. Para o movimento
vertical do elevador, este utilizará as mesmas tecnologias dos elevadores convencionais
(como descrito no Sistema Módulo Lateral).

O ponto negativo desta tipologia é o tempo de guardar e retirar os veículos. Como no sistema
só há um único dispositivo de transporte, o processo perde agilidade. Para reduzir o tempo de
operação a solução é investir em equipamentos mais velozes ou então aumentar o número de
dispositivos, o que o que representa a perda de duas vagas por cada equipamento
transportador.

4.2.4 Sistema Módulo Circular 4

Para essa tipologia de sistema pode-se adoptar como solução as mesmas configurações
apresentadas no Sistema Módulo Duplo 4. A diferença, porém, é a disposição: no Sistema
Módulo Circular 4 ela é em forma radial, totalizando quatro módulos por pavimento. Nesse
tipo de sistema, o elevador não tem a capacidade de movimento horizontal, apenas
movimento vertical e capacidade de rotação da plataforma dos veículos. Esse giro permite que
o dispositivo de transferência dos veículos fique em posição adequada em relação à vaga.
Essa tipologia de MAPS apresenta um rendimento de 11,53 m2/vaga.
4.2.5 Sistema Módulo Circular 12

Essa tipologia apresenta solução semelhante ao Sistema Módulo Circular 4, só que a forma
radial abriga até doze veículos por pavimento. Para a implantação dessa solução, são
necessários espaços muito maiores, mas, em compensação, o número de vagas também é
maior. A ampliação desse sistema pode ser feita aumentando-se o número de módulos por
pavimento e, consequentemente, atingindo uma maior otimização dos espaços. Essa tipologia
de MAPS apresenta um rendimento de 17,20 m2/vaga.

Vantagens

São muitas as vantagens desse tipo de estacionamento: vão desde a construção até a aplicação
no dia-a-dia. As garagens verticais costumam ser construídas a partir de estruturas metálicas,
o que conferem a essa operação agilidade, limpeza na obra e a vantagem de poder montar e de
montar a estrutura. Ao preferir esse tipo de solução à construção de estacionamentos
subterrâneos, por exemplo, a vantagem também está no custo. A garagem subterrânea pode
ser até 30% mais cara, pois inclui custos de escavação e obras de contenção. Evitando tais
operações, diminui-se a produção de entulho e não há o risco de interferir nas barreiras de
água do subsolo,  medidas que contribuem com a preservação do meio ambiente.

Além disso, com os estacionamentos verticais minimizam o espaço ocupado pelos veículos, a
redução no pé-direito das garagens, otimizando os espaços e garantindo um maior número de
vagas em uma superfície com menor extensão.

Outro benefício é que esse tipo de solução dispensa a construção de rampas, escadas,
instalação de elevadores ou sistemas de condicionamento de ar e ventilação.  Depois de
construídos, os estacionamentos verticais valorizam o empreendimento, já que apresentam
mais vagas do que os estacionamentos tradicionais.
Aliado a tudo isso, os estacionamentos verticais dispensam manobristas, já que empregam
manobristas-robôs, e esses, com certeza, não pedem gorjeta e muito menos sairão para dar
uma voltinha não autorizada com o seu veículo.

Tecnologia internacional

Foram os americanos os primeiros a construírem esse tipo de estacionamento, mas a filosofia


é alemã, nascida na década de 20 do século passado. Não é a toa, portanto, que o
estacionamento vertical mais moderno do mundo fica por lá: em Wolfsburg, norte da
Alemanha. A cidade abriga a Autostadt (cidade dos carros) da Volkswagen. Além do
estacionamento automático, funciona na Autostadt o centro de distribuição de veículos e o
parque temático da empresa, inaugurado em 2000, que recebe cerca de 5500 visitantes todos
os dias.

O estacionamento é composto por duas torres de vidro e aço com 48 metros de altura, sendo
que cada uma delas comporta 800 veículos. Cada um desses automóveis é rastreado no
momento que entra na torre, e o sistema tem total controle de onde eles estão. O transporte de
veículos se dá por meio de plataformas deslizantes e trilhos, que levam os carros para o centro
da torre. De lá o veículo é erguido por uma plataforma robótica, e “estacionado” na vaga. O
robô opera com perfeição milimétrica, o que elimina qualquer risco de arranhões ou
amassados. Para operar com segurança, o equipamento conta com mais de 5 mil sensores em
toda a torre. O manobrista-robô do estacionamento leva menos de 1 minuto para entregar um
carro, sendo capaz de guardar 75 veículos por hora.

As torres funcionam como uma espécie de concessionária da Autostadt: os clientes podem


retirar seus carros e vislumbrar o funcionamento da garagem vertical. Como as torras são
ligadas ao centro de distribuição da Volks, os veículos também podem ser deslocados no
interior dos prédios. Isso acontece por meio de esteiras rolantes que atravessam túneis
subterrâneos. Dessa forma, a empresa proporciona aos visitantes o deslumbre de toda a
tecnologia ligada à fabricação e armazenamento dos veículos.

Confira as imagens do estacionamento da Volkswagen, em Wolfsburg, na Alemanha.

  
 
4.3 Importância dos Elevadores

Há quem considere "economia" optar por um imóvel que não ofereça elevador. Subir pela escada
pode até parecer mais saudável nas primeiras vezes, mas com o tempo percebesse o quanto é
incômodo. Listamos alguns pontos que merecem ser vistos.
- Praticidade total: a agilidade do elevador é indispensável para subir com as compras, transitar
transportando volumes pesados ou voltar correndo para pegar algo que foi esquecido.
- Pessoas com mobilidade reduzida: quem tem mais idade ou faz uso de equipamentos para se
locomover (cadeiras de roda, muletas, etc) deve ser bem-vindo no seu imóvel, não é mesmo? Com
vários lances de escada o acesso não será nada confortável.
- Seu imóvel, seu investimento: No futuro, a valorização dos imóveis será diretamente proporcional
à tecnologia e às facilidades presentes no mesmo. Além do mais, segundo normas federais todos os
prédios que tenham a partir de 2 andares e que morem mais de 1 família devem facilitar a instalação
de elevadores adaptados para cadeirantes. Estar em desacordo com as normas legais não contribui
em nada com os negócios.
- Perigo para crianças: Correr em escadas não é nem um pouco recomendável, mas nem todas as
crianças seguem à risca os conselhos dos adultos, por isso uma simples descida para o playground
pode ser um grande risco.
5.1 Manutenção de elevadores

A manutenção de elevadores é obrigatória para oferecer segurança aos usuários e garantir uma
boa funcionalidade do equipamento, bem como estar de acordo com a lei.

Dessa forma, a manutenção é um conjunto de ações técnicas e preventivas que visam garantir
a funcionalidade do equipamento com total segurança e praticidade aos usuários.

Elas podem ser classificadas em 3 tipos:

 correctiva,
 preditiva,
 preventiva.

5.2 Tipos de manutenção de elevadores


 

Todo elevador precisa estar em conformidade técnica para que possa desempenhar sua
função, que é a de transportar pessoas, com segurança. Para isso, ele precisa passar
periodicamente por uma manutenção técnica. A manutenção, como comentamos, pode ser
correctiva, preditiva ou preventiva.

Manutenção correctiva
 

O ato de corrigir qualquer problema sempre tem um efeito emergencial.Com a manutenção


correctiva acontece a mesma situação .Ela é solicitada sempre com o intuito de reparar uma
pane ou problema que o elevador apresentou.

É chamado um técnico, narrado o problema, feita a análise e realizado o reparo. Geralmente, o


uso é interrompido durante essa actividade. Na maioria das vezes a manutenção correctiva
acontece porque o equipamento está com uma peça desgastada e precisa ser reposta ou ainda
por problemas na parte eléctrica.

 
Manutenção preditiva
 

A preditiva é outro tipo de manutenção de elevadores e tem o objectivo de antever futuras


falhas no elevador por meio de intervenções programadas.

Consiste no acompanhamento, monitoramento e inspecção do elevador por parte da empresa


contratada. Os dados registados durante as visitas acusam o desgaste e o processo natural de
degradação do equipamento e a substituição é feita antes de apresentar quaisquer problemas.
Esse processo evita a necessidade de uma manutenção correctiva e trabalha em conformidade
com a preventiva.

 
Manutenção preventiva
 

A manutenção preventiva é realizada periodicamente no edifício. Ela é a responsável por


efectuar a limpeza de toda a engrenagem do elevador, bem como realizar a lubrificação do
sistema. Todo o sistema de funcionamento é avaliado para verificar se a máquina de tracção,
freios, polias e cabos de manobra estão em perfeitas condições de uso. A preventiva é a
manutenção de elevadores que tem por finalidade identificar possíveis condições que possam
pôr em risco a segurança e a funcionalidade do equipamento.

Ela é agendada pelo administrador do edifício, isso faz com que o estabelecimento consiga se
programar para o período de manutenção.

5.3 Frequência da manutenção de elevadores


 

A manutenção de elevadores deve ser realizada mensalmente. Todo edifício deve ter um


contrato de manutenção com uma empresa especializada para receber, no mínimo, uma vez
por mês a visita de técnicos.

Vale lembrar que o serviço de manutenção de elevadores não precisa ser feito exclusivamente
pelo fabricante, mas por toda empresa especializada.
Por que investir em manutenção preventiva?
 

A manutenção preventiva é reduzir consideravelmente a necessidade de uma manutenção


correctiva, o que gera maior economia. Além disso, ela ajuda o seu estabelecimento a não
ficar por longos períodos sem o funcionamento de um elevador, o que, geralmente, é um
transtorno.

Os defeitos na parte eléctrica podem elevar o consumo de energia e a manutenção preventiva


evita que isso venha acontecer. Acima da economia financeira, a manutenção preventiva faz
com que seu prédio esteja cumprindo às normas estabelecidas e o mais importante: ofereça
total segurança ao usuário.
5.Importância da manutenção preventiva para elevadores
automotivos
Parafusos, porcas, borrachas, correias, motores, entre outros inúmeros componentes de um
elevador automotivo têm vida útil.
No entanto, a falta de manutenção preventiva e outros fatores podem encurtar esse prazo e
colocar em risco tanto a segurança das operações, como a eficiência dos serviços.
Portanto, se há a preocupação com custos desnecessários, com consertos e com a troca dos
equipamentos, a manutenção preventiva é a melhor estratégia que o negócio.
Listamos aqui algumas das muitas vantagens da manutenção preventiva para elevadores
automotivos:
 aumenta a vida útil do equipamento;
 reduz gastos com manutenções corretivas;
 garante a eficiência do funcionamento;
 agrega mais segurança e qualidade;
 evita acidentes e prejuízos;
 melhora o desempenho dos mecânicos.

5. Formas de realizar a manutenção de elevadores

Chegar em casa precisando utilizar o elevador para levar sacolas de compra ou mesmo para
ter mais conforto na volta do trabalho e se deparar com algum problema mecânico é
desconfortável. Ainda mais se houver alguma pane durante o deslocamento entre andares.

Essa situação é ainda agravada para pessoas com mobilidade reduzida, idosos ou crianças.
Para evitar que isso aconteça, há duas formas de realizar a manutenção de um elevador
residencial: de maneira correctiva ou preventivamente.

A manutenção correctiva é aquela em que um técnico é accionado para resolver algum


problema de forma emergencial para que o elevador volte a funcionar. Isso ocorre, por
exemplo, quando as portas não fecham adequadamente e é preciso chamar alguém para
resolver. Ou quando a máquina simplesmente trava entre dois andares.

Já a manutenção preventiva, também chamada de programada, é realizada de forma


antecipada. Seu objectivo é evitar que ocorram eventuais problemas no equipamento e realizar
possíveis trocas de peças antes mesmo que elas apresentem algum defeito.
Essa acção controlada consegue evitar dores de cabeça aos proprietários, já que, dificilmente
um problema grave acontecerá de uma hora para outra se a vistoria é feita de forma regular.

Outra vantagem é a redução de custos, já que o dano causado por um equipamento com
alguma avaria costuma ser mais difícil de resolver e, consequentemente, é mais caro também.

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