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3. Funcionamento
Em geral, como mostrado na Figura, monta-se a cabina sobre uma plataforma que por
sua vez é sustentada por uma armação de aço. Ao conjunto formado por armação,
cabina e plataforma denomina-se carro. O contrapeso é constituído por uma armação
metálica formada por duas longarinas e dois cabeçotes, onde se fixam os pesos
(intermediários), de tal forma que o conjunto tenha um peso total igual ao do carro
acrescido de 40 a 50% da capacidade licenciada. As guias são trilhos de aço do tipo T
sobre as quais deslizam o carro e o contrapeso por meio de corrediças. A fixação das
guias é feita em suportes de aço chumbados em vigas, sejam de concreto ou de aço, na
caixa.
O carro e o contrapeso são suspensos por cabos de aço ou novos elementos de tracção
que passam por polias, de tracção e de desvio, instaladas na casa de máquinas ou na
parte superior da caixa, conforme Figura 6. O movimento de subida e descida do carro
e do contrapeso é proporcionado pela máquina de tracção, que imprime à polia a
rotação necessária para garantir a velocidade especificada para o elevador. Para que
haja o controle operacional do elevador, há a necessidade de controlar a corrente
eléctrica do motor, garantindo a aceleração e o retardamento do sistema. A parada é
feita pela acção de um freio instalado na máquina. Além desse freio normal, é exigido
por norma, por questões de segurança, que o elevador seja dotado de um freio de
segurança para situações de emergência. O freio de segurança é um dispositivo fixado
na armação do carro ou do contrapeso, destinado a pará-los, de maneira progressiva ou
instantânea, prendendo-os às guias quando accionado pelo limitador de velocidade.
Sua actuação é mecânica.
O elevador é uma máquina de transporte extremamente útil, mas seu uso requer cuidados para
evitar acidentes, que muitas vezes são fatais.
Crianças
Importante: Não force as portas nem tente sair por conta própria!
Se o elevador parar entre andares e a porta abrir, não tente sair pela abertura. O
elevador pode voltar a funcionar no momento em que você estiver saindo. Aguarde a
sua estabilização;
Nunca se afobe ao tomar o elevador;
Quando a porta do elevador abrir, preste atenção. Antes de entrar, verifique que a
cabine do elevador está no andar. Falhas mecânicas permitem, às vezes, que a porta
abra sem a presença do elevador, o que já provocou muitos acidentes fatais;
Entre no elevador e saia dele devagar, para evitar colisão com outros usuários. Não
tente entrar no elevador enquanto os ocupantes estiverem saindo;
Ao entrar no elevador e ao sair dele, cuidado para não tropeçar nos degraus que se
formam quando ele para desnivelado com o pavimento.
Incêndio
4.Manutenção de elevadores
A manutenção de elevadores nada mais é do que inspecções realizadas de tempos em tempos
para garantir as boas condições de funcionamento do equipamento e também a segurança dos
usuários, verificando as condições de sistemas vitais para a operação dos elevadores.
As manutenções são exigidas em lei para todos os edifícios (residenciais ou comerciais) que
tenham elevadores e podem ser preventivas, correctivas e preditivas, como veremos adiante.
4.1 Tipos de manutenção de elevadores
Existem diferentes tipos de manutenção de elevadores, que devem ser adotadas de acordo
com as estratégias e objectivos da operação. Veja quais delas são mais indicadas para cada
caso:
O objectivo desse tipo de manutenção é prevenir e prever falhas ou problemas graves, que
levem à quebra do equipamento ou que aceleram a sua depreciação. Ao realizar vistorias
constantes, as não conformidades são identificadas logo no início e resolvidas de modo a não
gerar grandes problemas ou prejuízos.
Limpeza de engrenagens;
Troca de óleo;
Lubrificação de peças;
Avaliação técnica da programação da máquina e realização das correções necessárias;
Inspecção das condições dos equipamentos de comunicação;
Inspecção de ruídos;
Inspecção do funcionamento de botões;
Entre outros.
Assim, a manutenção preventiva não só evita falhas, desgastes de peças e paradas do
elevador, como ajuda na economia dos edifícios, que ao terem seus equipamentos
programados correctamente e bem inspeccionados, gastam menos energia.
A manutenção preditiva, assim como a preventiva, também trabalha com a antecipação das
falhas do elevador, só que de um modo diferente, porque monitora as condições do
desempenho do equipamento através de indicadores.
Assim, a manutenção preditiva busca por defeitos, mal funcionamento, falhas e demais
evidências que demonstrem que o elevador possa apresentar problemas futuros.
Ao saber antecipadamente quais sistemas ou peças precisam ser trocadas, esse tipo de
manutenção de elevadores permite que as intervenções sejam programadas para serem
realizadas no melhor momento possível.
Chegar em casa precisando utilizar o elevador para levar sacolas de compra ou mesmo para
ter mais conforto na volta do trabalho e se deparar com algum problema mecânico é
desconfortável. Ainda mais se houver alguma pane durante o deslocamento entre andares.
Essa situação é ainda agravada para pessoas com mobilidade reduzida, idosos ou crianças.
Para evitar que isso aconteça, há duas formas de realizar a manutenção de um elevador
residencial: de maneira correctiva ou preventivamente.
Essa acção controlada consegue evitar dores de cabeça aos proprietários, já que, dificilmente
um problema grave acontecerá de uma hora para outra se a vistoria é feita de forma regular.
Outra vantagem é a redução de custos, já que o dano causado por um equipamento com
alguma avaria costuma ser mais difícil de resolver e, consequentemente, é mais caro também.
6. Oito problemas mais comuns em elevadores
Técnicos informam que um mesmo aparelho pode ser usado por cerca de 15 a 20 anos,
sempre passando por manutenção e vistorias. No Brasil é determinado por lei que todo
condomínio precisa ter uma empresa de manutenção. Depois desse tempo, é indicado que os
condomínios comecem a pensar em modernização, e há três tipos delas: a modernização
parcial técnica (que não faz modificação na cabine), a modernização total (troca de todo
equipamento) e a parcial estética (que altera apenas o design e não faz muito sentido aqui).
Importante lembrar que modernização e melhoria estéticas são diferentes. Esta última se
refere apenas a alterações na cabine – troca do piso, espelho e novo revestimento. A
modernização necessária depois de um longo tempo de uso refere-se à troca de diversas peças
para melhoria do serviço e mais segurança.
Alguns sinais podem mostrar que já é hora de mudança. Veja oito sinais de que está na hora
de modernizar o elevador:
Este será o momento de convocar agente especializado e solicitar proposta (s) para o que deve
ser feito.
O investimento empregado vale muito a pena porque o equipamento não necessita muita
manutenção e, como citado anteriormente, tem uma longa durabilidade.
Engenharia e muita criatividade. Esses são os ingredientes para resolver o problema de déficit
de garagens nas grandes metrópoles. Com sistemas de transporte colectivos que não suportam
a demanda, cada vez mais as pessoas dependem de seus veículos para transitarem pelos
conurbados urbanos. E se as garagens tradicionais não comportam tantos carros, o jeito é
inovar.
Como funciona?
Os módulos que compõem o estacionamento são formados por células que comportam dois
ou quatro veículos. Tais módulos apresentam dimensões que podem acomodar a maioria dos
modelos de automóveis.
O modelo comporta dois veículos por pavimento. É uma boa opção para aplicar em recuos de
edifícios, como por exemplo, para o retrofit de dois prédios existente. A utilização nesses
casos, porém, pode esbarrar na legislação de Uso e Ocupação do Solo Urbano de algumas
localidades, já que tais leis exigem que as edificações tenham um determinado afastamento.
Em um espaço de apenas 2,50 m x 15,00 m, já seria possível a implantação desse sistema. A
tecnologia dos elevadores é semelhante às adoptadas nos elevadores convencionas, sendo que,
em sua plataforma, deverá existir um dispositivo de transporte horizontal (Dolly), que permita
retirar o veículo do compartimento de transferência, colocá-lo sobre a plataforma do elevador
e, finalmente, transferi-lo para uma vaga livre. Essa tipologia de MAPS apresenta um
rendimento de 12,89 m2/vaga.
O ponto negativo desta tipologia é o tempo de guardar e retirar os veículos. Como no sistema
só há um único dispositivo de transporte, o processo perde agilidade. Para reduzir o tempo de
operação a solução é investir em equipamentos mais velozes ou então aumentar o número de
dispositivos, o que o que representa a perda de duas vagas por cada equipamento
transportador.
Sistema
Módulo Circular 4
Para essa tipologia de sistema pode-se adoptar como solução as mesmas configurações
apresentadas no Sistema Módulo Duplo 4. A diferença, porém, é a disposição: no Sistema
Módulo Circular 4 ela é em forma radial, totalizando quatro módulos por pavimento. Nesse
tipo de sistema, o elevador não tem a capacidade de movimento horizontal, apenas
movimento vertical e capacidade de rotação da plataforma dos veículos. Esse giro permite que
o dispositivo de transferência dos veículos fique em posição adequada em relação à vaga.
Essa tipologia de MAPS apresenta um rendimento de 11,53 m2/vaga.
Sistema Módulo Circular 12
Essa tipologia apresenta solução semelhante ao Sistema Módulo Circular 4, só que a forma
radial abriga até doze veículos por pavimento. Para a implantação dessa solução, são
necessários espaços muito maiores, mas, em compensação, o número de vagas também é
maior. A ampliação desse sistema pode ser feita aumentando-se o número de módulos por
pavimento e, consequentemente, atingindo uma maior otimização dos espaços. Essa tipologia
de MAPS apresenta um rendimento de 17,20 m2/vaga.
Vantagens
São muitas as vantagens desse tipo de estacionamento: vão desde a construção até a aplicação
no dia-a-dia. As garagens verticais costumam ser construídas a partir de estruturas metálicas,
o que conferem a essa operação agilidade, limpeza na obra e a vantagem de poder montar e de
montar a estrutura. Ao preferir esse tipo de solução à construção de estacionamentos
subterrâneos, por exemplo, a vantagem também está no custo. A garagem subterrânea pode
ser até 30% mais cara, pois inclui custos de escavação e obras de contenção. Evitando tais
operações, diminui-se a produção de entulho e não há o risco de interferir nas barreiras de
água do subsolo, medidas que contribuem com a preservação do meio ambiente.
Além disso, com os estacionamentos verticais minimizam o espaço ocupado pelos veículos, a
redução no pé-direito das garagens, otimizando os espaços e garantindo um maior número de
vagas em uma superfície com menor extensão.
Outro benefício é que esse tipo de solução dispensa a construção de rampas, escadas,
instalação de elevadores ou sistemas de condicionamento de ar e ventilação. Depois de
construídos, os estacionamentos verticais valorizam o empreendimento, já que apresentam
mais vagas do que os estacionamentos tradicionais.
Aliado a tudo isso, os estacionamentos verticais dispensam manobristas, já que empregam
manobristas-robôs, e esses, com certeza, não pedem gorjeta e muito menos sairão para dar
uma voltinha não autorizada com o seu veículo.
Tecnologia internacional
O estacionamento é composto por duas torres de vidro e aço com 48 metros de altura, sendo
que cada uma delas comporta 800 veículos. Cada um desses automóveis é rastreado no
momento que entra na torre, e o sistema tem total controle de onde eles estão. O transporte de
veículos se dá por meio de plataformas deslizantes e trilhos, que levam os carros para o centro
da torre. De lá o veículo é erguido por uma plataforma robótica, e “estacionado” na vaga. O
robô opera com perfeição milimétrica, o que elimina qualquer risco de arranhões ou
amassados. Para operar com segurança, o equipamento conta com mais de 5 mil sensores em
toda a torre. O manobrista-robô do estacionamento leva menos de 1 minuto para entregar um
carro, sendo capaz de guardar 75 veículos por hora.