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Questão 03 CURSO E COLÉGIO

Reproduzimos abaixo a chamada de capa e a notícia publicadas em um jornal brasileiro que


apresenta um estilo mais informal.

a) Retire dos textos duas marcas que caracterizariam a informalidade pretendida pela
publicação, explicitando de que tipo elas são (sintáticas, morfológicas, fonológicas ou
lexicais, isto é, de vocabulário).

b) Pode-se afirmar que certas expressões empregadas no texto, como “tá” e “botar”, se
diferenciam de outras, como “galera” e “grana”, quanto ao modo como funcionam na
sociedade brasileira. Explique que diferença é essa.

Resposta: CURSO E COLÉGIO

a) Os textos do jornal “Já” possuem várias marcas de linguagem coloquial. No


primeiro, podemos destacar várias marcas lexicais, como o uso de expressões
idiomáticas (“pendurar as chuteiras”) e palavras (“quebre” para se referir aos sérios
prejuízos do INSS). Existe até uma que fica entre a lexical e morfológica, a expressão
“vovozada”, que utiliza o sufixo “-ada” para se referir a um “grupo de avós” (como em
“garotada”).
No segundo, existem também marcas lexicais (como o uso do verbo “trampar” no lugar
de trabalhar). Pode-se destacar também uma marca fonética em “o
brasileiro tá vivendo”, representando a fala do verbo “estar” e uma sintática também
“Quem quiser se aposentar antes, pode”, trecho no qual o sujeito e verbo estão
separados por vírgula, uso não aceito pela norma padrão da linguagem.

b) A diferença está na aceitação das expressões em diferentes contextos. “Tá” e


“botar”, por mais que representem uma coloquialidade, são mais generalizadas na fala
de diferentes camadas da sociedade (principalmente pela primeira ser a redução de
“está”, amplamente usada). Já “galera” e “grana” são variações lexicais extremamente
informais, dificilmente aceitas num discurso formal.

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