GRAMÁTICA
Resoluções das atividades
Aula 7 Substantivo II – Flexão de gênero e grau
Atividades para sala
01 E
I. (V) O sufixo -ada, de chuvarada, denota grande quan-
tidade de chuva, como ocorre também em pape-
lada, criançada, boiada, bicharada.
II. (V) O termo mas deve ser entendido como um marca-
dor de oralidade, com valor expletivo, pois pode
ser retirado da oração, sem prejuízo do significado.
Não há, pois, valor adversativo.
III. (V) A frase em destaque não tem o objetivo de solicitar
uma informação, apenas de estabelecer ou testar
a comunicação entre o locutor e o destinatário. A
frase, segundo o texto, era recorrente “em qual-
quer canto de Curitiba, principalmente nos bote-
cos”, quando o assunto era o tempo chuvoso. Fun-
ciona, pois, com valor fático.
02 B
I. (F) Apenas o substantivo diminutivo riacho vem acom-
panhado de adjetivo pequeno, o que caracteriza o
grau diminutivo analítico, de valor enfático. O subs-
tantivo diminutivo riacho é formado pelo acréscimo
de sufixo, no grau sintético.
II. (V) Em “pequeno riacho”, o grau diminutivo analítico
seria dispensável, posto que riacho já apresenta
sufixo indicador de diminutivo -acho. A repetição
da ideia teria sido usada para efeito de ênfase, já
que o texto trata do excesso de chuva na região.
III. (F) Embora denote a ideia de grandeza (e luxo), a
palavra mansão está no grau normal, pois deriva
da forma latina mansio (ação de morar; residência,
habitação).
03 D
Gotícula, caminhas, livrinhos e carrinho denotam a ideia
de diminuição de tamanho, característica do grau dimi-
nutivo. Já o substantivo empreguinho apresenta valor
depreciativo, ideia reforçada por “sem graça e sem pers-
pectivas”.
04 B
O substantivo águia, no feminino, significa a ave; no mas-
culino, pessoa esperta. Rádio, no masculino, denota osso
ou aparelho transmissor; no feminino, a estação emis-
sora. Personagem, jornalista, avestruz e sabiá podem
Pré-Universitário – Livro 2
ser empregados tanto no masculino quanto no feminino.
Champanhe é substantivo que só deve ser empregado no
masculino, e vítimas, apenas no feminino.
Atividades propostas
01 C
O diminutivo sintético, além de expressar diminuição de
tamanho e afetividade, denota, no trecho apresentado,
simplicidade, despretensão, modéstia.
02 D
O substantivo casebre encontra-se no grau diminutivo
sintético. Cartão, portão, cartilhas e ferrão são palavras
cujas referências aumentativas e diminutivas originais não
são mais reconhecidas pelos falantes da língua, pois assu-
miram acepções diferenciadas.
03 D
a) (F) A palavra amante apresenta uma forma para os
dois gêneros: o amante, a amante.
b) (F) Rouxinol é substantivo epiceno, pois designa ani-
mal cuja distinção de sexo deve ser marcada com a
posposição das palavras macho ou fêmea.
c) (F) Homem é um substantivo heterônimo, porque a
falta da forma feminina é suprida por outra palavra:
mulher.
d) (V) Amigo é o único substantivo que se flexiona em
gênero.
e) (F) Criança é substantivo sobrecomum, pois apresenta
apenas um gênero para representar tanto seres do
sexo masculino quanto do feminino.
04 E
I. (V) O emprego dos substantivos abstratos (vida, ale-
gria, amor, paixão, tormento, compreensão, beleza,
fantasia, sentimentos) enfatiza o tema da canção,
o envolvimento amoroso crescente, que evolui da
“fantasia”, da “paixão” à construção de uma vida
comum.
II. (V) O envolvimento amoroso é expresso por meio de
uma símile com o ato de bordar, o que se pode
confirmar nos cinco primeiros versos e em “Você a
linha e eu o linho, nosso amor”.
III. (V) Os substantivos abstratos vida, alegria, paixão,
compreensão, beleza e fantasia só podem ser
empregados no gênero feminino, e amor, tor-
mento e sentimentos, no masculino.
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 GRAMÁTICA

05 C
Linha e linho apresentam variação de gênero apenas apa-
rente, pois derivam de formas distintas, por isso não são
palavras cognatas (linho vem do latim linum e do grego
línon – linho, fibra de linho, tecido de linho; linha vem da
palavra latina linea – fio, linha, fiado, barbante etc.). Como
não há igualdade nem na escrita nem na pronúncia, as
palavras não podem, pois, ser consideradas homônimas.

06 B
O termo megahipercorporações é formado pelos pre-
fixos de origem grega mega- e hiper-, que expressam
noção semântica de grande quantidade, enfatizando o
tamanho e o poder das corporações econômicas atuais.

07 D
O substantivo pezinho, no grau diminutivo sintético, tem
valor afetivo e figurado no anúncio, referindo-se a um
estilo de vida mais descontraído e jovial associado ao
ambiente de praia, mas que também se encaixa em certas
situações do ambiente de cidade, geralmente visto como
mais formal e tenso.

08 B
O substantivo fedelhozinho significa criança que ainda
fede a cueiro, criança muito nova, jovem de pouca idade;
além disso, deriva do radical do verbo feder, seguido dos
sufixos diminutivos -elho, com valor depreciativo, e -zinho,
de valor afetivo, que se sobrepõe ao primeiro. Bestaloide
recebe o sufixo -oide, que denota “semelhante a”, “com
aspecto de”. Hipersensibilidade é substantivo cujo valor
superlativo é expresso por meio do acréscimo do prefixo
hiper-.

09 C
O diminutivo em “Leãozinho” apresenta sentido afetuoso,
amoroso, mas também revela certa precaução, já que sua-
viza o significado do substantivo leão, cujo símbolo remete
à ferocidade.

10 E
O uso de diminutivos em expressões com grande carga
afetiva (“chegar de mansinho”, “o gostinho da viagem”,
“Pequenino a princípio”) contrastam com os aumentativos
que exaltam a grandiosidade do espetáculo que aguarda o
visitante (“do casarão”, “imensidão”). Assim, a autora diri-
ge-se ao leitor de forma a envolvê-lo na descrição da cidade
e levá-lo a aceitar suas ideias, convidando-o a partilhar das
belezas do local.

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