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Resoluções das atividades GRAMÁTICA

ATIVIDADES 02 a) S
 im, caso a conversa entre pai e filho se desse por tele-
fone, a entonação utilizada haveria de desfazer o tom
imperativo que a frase escrita possui.
b) “Papai, mande-me dinheiro, por favor?”.

Aula 3
Aula 1
01 a) O uso do verbo roubar, sempre pejorativo, sendo usado
01 a) O
 recurso utilizado é a transgressão da ortografia ou, dito de maneira conotativa a chamar a atenção de um acento
de outra forma, o uso da grafia como transcrição da fala; que não deveria ter saído da língua. A jornalista aponta um
ou seja, a tira apresenta uma forma de escrita que tenta problema ortográfico em que se contrasta o verbo parar
reproduzir a fala das personagens. Esse recurso pode ser com a preposição para. Depois da nova reforma ortográ-
exemplificado de três maneiras: pela troca da consoante fica, ambas aparecem sem nenhuma marca diferencial
l por r (como em “prantando”); pela supressão da vogal para evidenciar o uso de palavras homônimas, mas justa-
na proparoxítona (como em “árv[o]re”), processo muito postas em duas classes gramaticais distintas.
comum na fala; e pela troca da vogal e por i (como em “di” b) São Paulo, para ver o Corinthians jogar, para. São Paulo
e “isperança”). para a fim de ver o Corinthians jogar.
b) Não. Os fenômenos representados na tira encontram-se
também em regiões urbanas e não refletem, necessaria- 02 Na língua portuguesa, o emprego de acento, em determi-
nados casos, serve para distinguir não apenas a posição
mente, escolaridade ou classe social do falante. Por exem-
da sílaba tônica nos vocábulos. Nessa situação de uso, o
plo, a troca da consoante l por r é um processo bastante
poeta não poderia acentuar a palavra “fluido”, que é subs-
recorrente nas regiões urbanas. A supressão da vogal em tantivo, porque se trataria de outra palavra de classe mor-
palavras proparoxítonas (xícara, abóbora etc.) faz parte de fológica distinta, “fluído”, que corresponde ao particípio
um processo fonológico presente no português brasileiro do verbo “fluir”. Além disso, essa acentuação ficaria inade-
de forma geral. Finalmente, a elevação da vogal átona (e → quada porque comprometeria a regularidade métrica dos
i) é uma marca de diferenciação regional, e não de oposi- versos, pois a palavra “fluido” apresenta duas sílabas (flui-
ção rural/urbano. -do), enquanto a palavra “fluído”, três (flu-í-do).

02 a) E
 spera-se que o aluno indique duas marcas da informa- Aula 4
lidade pretendida pelo texto jornalístico em questão e,
01 a) O prefixo mono- (grego mónos, único), como elemento
como solicita o enunciado, expresse a que nível de aná-
de composição de palavras, exprime a noção de um,
lise estão relacionadas. A maior parte das marcas é de
um só, unidade. O termo propelente, por sua vez, refe-
natureza lexical, como “galera”, “vovozada”, “quebrar”, re-se ao combustível usado na propulsão de foguetes e
“trampado”, “grana”, “botar”. Há marcas como “pra” tecnologias afins. No contexto, na estrutura da palavra
e “tá”, que podem ser tomadas como variantes de pro- monopropelente, o prefixo mono- indica que os satélites
núncia representadas na escrita. mencionados funcionam com somente um combustível.
b) Espera-se que o aluno perceba que, quanto ao funcio- b) Sugestões de respostas: “Escreveu um poema apenas
namento social de algumas dessas marcas, há aquelas com palavras monossilábicas.”; “Quanto custa este
que são fortemente relacionadas a grupos específicos monóculo?”.
– como “galera”, “grana” – e aquelas que são de uso
geral, como “tá”, “botar”, que funcionam no português 02 a) A
 palavra “descapotável” contém o prefixo “des-”, que
brasileiro como marcas de informalidade para todos os exprime negação ou falta, e o sufixo “-vel”, formador
falantes. de adjetivos e que significa “passível de”.
b) Com base nos afixos descritos no item A, infere-se que
Aula 2 a palavra “descapotável” significa “passível de ficar sem
01 a) O
 efeito cômico existe quando se percebe a semelhança capota”. O termo “conversível”, por sua vez, significa,
sonora entre “Kerr” e “Peck” e “quer” e “peque”. Isso literalmente, “passível de ser convertido”. O termo “des-
resulta na alteração de classe gramatical – de substan- capotável” é semanticamente mais transparente por se
tivo (próprio) a verbo – e, consequentemente, de fun- associar a uma parte do carro (a capota), ao passo que
ção sintática. “conversível” apresenta um sentido, em princípio, mais
amplo, que se poderia aplicar a qualquer objeto que
b) As palavras “peque” e “santinho” passam a integrar o possa ser transformado. Por isso, a consideração de que
mesmo campo semântico, ao observarmos que há uma o primeiro seria “mais claro” e “faria mais sentido” do
relação de contraste entre pecado e santidade. que o segundo.

Pré-Universitário – Livro 1
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