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RESOLUÇÕES
CAPÍTULO 1 AGORA É COM @VOCÊ – PÁG. 8
O que é Gramática?
01 Pode-se inferir que o sentimento de nostalgia e pertenci-
mento é muito imbricado nas memórias escolares porque
essas são as primeiras lembranças de muitas pessoas: os
COMEÇO DE CONVERSA momentos de descoberta do espaço ao redor, as primeiras
amizades, o aprendizado etc. Além disso, o tempo escolar
é profundamente ligado à infância e à adolescência.
01 O local é o Museu de Itaipu.
mentos e contatos com outras línguas, mas o falante atual Para eles, a palavra é legitimada pelo uso. Se o verbo é var-
não necessariamente foca o processo, somente o resul- rer, por associação faz sentido o substantivo ser varreção.
tado. O texto 2, por sua vez, exemplifica esse fenômeno ao
mostrar que, nos séculos XVI e XVII, os falantes desconsi-
08 A
deravam a língua árabe no português e no castelhano. No
entanto, atualmente, percebe-se fortemente a presença Paladino foi um cavaleiro da Idade Média que buscava atos
árabe em palavras como almofada e algazarra. que comprovassem o quão valoroso e correto ele era. Ao
dizer que seu amigo era um paladino da língua portuguesa,
Rubem Alves quer dizer que o colega sempre o corrigia.
02 B
A língua é importante na construção da identidade nacio-
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nal no macro e no microespaço nos quais é falada. Isso
ocorre porque, em uma nação, as diversas comunidades, A metáfora do autor serve para mostrar a sua chateação
com suas variações, são representadas por seus dialetos e com o amigo, que sempre tenta corrigir suas palavras
se reforçam por meio da língua. De acordo com o trecho, (prato rachado), mas não comenta sobre o que ele escreve
é “a forma como falamos o português nas mais diversas (sopa).
situações cotidianas”, ou seja, a gramaticalidade do Brasil,
que nos faz brasileiros. 10 A
O texto mostra como o tupi também foi responsável pela
03 D formação do português falado no Brasil. Essa influência vai
Dentro da dinâmica da língua, há o aparecimento de algu- além do léxico, como nas palavras Pindamonhangaba e Itu,
chegando até a influenciar costumes do povo brasileiro.
mas palavras e o desaparecimento de outras. Essa dinâ-
mica é responsável pela diferença vocabular no léxico de
uma mesma nação, causando os regionalismos e as varia-
ções linguísticas de diversos tipos.
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Dentro da dinâmica da língua, a utilização de uma palavra
por extensão de sentido ou por composição metafórica
pode ampliar a capacidade comunicativa do falante. Para
a autora, não fazer isso – ou seja, o comportamento purista
– é prejudicial à compreensão da constituição linguística.
05 B
Embora a gramática normativa estabeleça algumas regras
para a língua, os falantes da modalidade-padrão apontam
que nem sempre essas regras são efetivamente pratica-
das. No último exemplo (aluga-se casas), há o equívoco do
verbo alugar, que deveria ser alugam. No entanto, esse
desvio não configura juízo de valor.
06 A
O linguista Marcos Bagno escreve em norma-padrão por
entender que seu texto é destinado a um público especí-
fico. Essa escolha de Bagno reforça a visão de que a gra-
mática possui a forma padrão, mas também outras tantas
maneiras de comunicar, adequadas a diversas situações.
07 D
Rubem Alves, autor do texto em questão, comenta que um
amigo corrigiu o uso da palavra “varreção” em um texto.
Para argumentar, apresentou-lhe uma página de um dicioná-
rio com a grafia correta do vocábulo. Alves diz que, devido
ao contato com as pessoas que moram em Minas Gerais,
escreveu basicamente da forma como ouve falar na região.