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Metáforas, metonímias e
parábolas na construção do
sentido e na produção
textual
Lettícia Alves e Rian Castro
Sobre a autora
Aline Pereira de Souza é professora de Língua Portuguesa na cidade de São Carlos/SP, para
os níveis fundamental II, médio e preparatório para vestibular. Doutoranda do Programa de
Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa da Universidade Estadual Paulista – Unesp
(Araraquara), desenvolve pesquisa na área de Linguística Cognitiva sobre Projeções, em
especial a metáfora, e seus papéis na compreensão e produção dos mais variados gêneros
textuais. Mestra em Linguística e Língua Portuguesa pela mesma instituição, é formada em
Letras (Português/Inglês) também pela Unesp/Araraquara.
Introdução
A linguagem figurada está presente em diversos contextos do nosso dia a dia,
de forma que, quando a usamos para estabelecer um sentido ou exemplificar
um argumento em uma produção textual, presumimos que os receptores
certamente entenderão.
Ela foi vista por muito tempo apenas como recurso de estilo, usada apenas no
contexto literário, mas, atualmente, vemos que ela está muito presente em
nossas comunicações diárias.
Linguagem figurada
01 02 03
Propor algo mais concreto Transpõe-se para algo Assim, alguns itens são
em um domínio-fonte menos concreto em um transpostos de um domínio
domínio alvo a outro.
Exemplo
Exemplo
Metonímia
Metonímia
Metonímia
Palavra da Semana
- Irmã Zenilde
Pontos Principais
Fazer nosso alunos perceberem que há textos em que algumas
pequenas histórias que parecem estar lá despretensiosamente
estão, na verdade, servindo para a construção do significado.
Abordar a importância do uso de gêneros variados para formação
cultural e crítica do aluno.
Análise de textos a partir de
diferentes projeções
Considerações sobre o gênero
crônica e o trabalho com
literatura contemporânea
O Minidicionário Houaiss da língua portuguesa (2009: 202) conceitua
crônica da seguinte forma: “pequeno texto geralmente baseado em
fatos do cotidiano”. Na obra Dicionário de gêneros textuais (Costa,
2009: 79-82), o autor também conceitua o gênero crônica. Segundo
ele, originalmente a crônica pretendia ser registro por escrito dos
acontecimentos importantes; com o passar do tempo, esse gênero
passou a abarcar também registros e reflexões cotidianas, políticas e
sociais e começou a ser encontrado/veículado em jornais, conforme
ainda é nos dias atuais.
Conclusão
Metáforas, metonímias e parábolas não dificultam as coisas: as
dificuldades são pré-existentes e é nossa função trabalhar com textos,
discuti-los, pedir atividades de escrita e reescrita para ajudá-los a
melhorar sua competência leitora. Nesse sentido, acreditamos que nossa
proposta traz contribuições para um trabalho mais aprofundado com a
leitura e a compreensão textual em sala de aula.
Referências
SOUZA, Aline Pereira de. Metáforas, metonímias e parábolas na construção
do sentido e na produção textual. In: Ensino de Português e Linguística:
Teoria e prática. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2016.
Agradecemos
a atenção!!