O documento descreve a expansão do cristianismo nos primeiros séculos após a ressurreição de Cristo, com o evangelho sendo levado para a África, Ásia e Europa através dos apóstolos e missionários. A igreja se espalhou rapidamente pelo império Romano e além, estabelecendo comunidades cristãs em lugares como Egito, Etiópia, Síria, Ásia Menor, Roma, Gália e Irlanda.
O documento descreve a expansão do cristianismo nos primeiros séculos após a ressurreição de Cristo, com o evangelho sendo levado para a África, Ásia e Europa através dos apóstolos e missionários. A igreja se espalhou rapidamente pelo império Romano e além, estabelecendo comunidades cristãs em lugares como Egito, Etiópia, Síria, Ásia Menor, Roma, Gália e Irlanda.
O documento descreve a expansão do cristianismo nos primeiros séculos após a ressurreição de Cristo, com o evangelho sendo levado para a África, Ásia e Europa através dos apóstolos e missionários. A igreja se espalhou rapidamente pelo império Romano e além, estabelecendo comunidades cristãs em lugares como Egito, Etiópia, Síria, Ásia Menor, Roma, Gália e Irlanda.
Os Evangelhos encerram suas narrativas com uma nota
de alegria pela ressurreição de Jesus Cristo e uma ordem para proclamar o evangelho do Reino em todo mundo, Mt. 28.19, Mc. 16.15, Lc. 24.47, Jo. 20.21, sendo o mesmo assunto abordado no início da narrativa de Atos, At. 1.8. O universalismo1 da mensagem bíblica não particularidade apenas dos autores neo-testamentários, mas a mesma estava profundamente enraizada também no solo do Antigo Testamento, Is 49.6, Sl. 72, Zc. 9.9-10, etc).
1 Referimo-nos ao “universalismo”, não no sentido da
doutrina escatológica exclusivista que afirma que todos os homens serão salvos, mas no sentido de expansão da expansão do evangelho entre todos os povos.
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O fato do cristianismo ter começado em Jerusalém foi
providencial da parte de Deus, pois Israel ocupava posição geográfica estratégia para disseminação do evangelho, pois aquela região era um importante um corredor entre Ásia e África e não muito distante da Europa. Desta forma possibilitou uma expansão mais rápida da Igreja a partir do Oriente Médio que se espalhou num período relativamente curto.
A igreja se espalhou pelos três continentes conhecidos na
época ainda no primeiro século, especialmente nas
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1. África
O texto de Atos 2 relata que havia judeus egípcios em
Jerusalém no dia de Pentecostes. Provavelmente aqueles peregrinos eram da cidade de Alexandria, onde havia uma grande colônia judaica naquela época. Não sabemos ao certo quem pregou o Evangelho naquela região, no entanto, a tradição atribui a João Marcos, o evangelista, o trabalho realizado naquela cidade. Eusébio de Cesaréia (c. 311) foi o primeiro a registrar a possibilidade de Marcos ter sido o fundador da igreja em Alexandria.
Nos primeiros séculos existia ali uma igreja forte que
através de um dos seus líderes, Panteno (c. 180), fundou a primeira escola de preparo de missionário e foi uma das primeiras igrejas a se preocupar com a tradução das escrituras, pois já no terceiro século havia uma tradução
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O cristianismo egípcio foi severamente perseguido pelos
imperadores romanos em várias ocasiões deixando muitos mártires. Orígenes, um dos pais da igreja, que viveu no terceiro século, escreveu que se lembrava de “milhares de mártires” em sua infância dado a ação cruel contra os cristãos. Entretanto, dali surgiu alguns pais da igreja, denominados Pais Latinos, que trouxeram importantes contribuições no desenvolvimento da teologia cristã ocidental, como por exemplo, os teólogos Agostinho, Tertuliano e Cipriano, entre outros. Além disso, na África começou a desenvolver o sistema monástico, “anacoreta” ou “Pais do Deserto” que tiveram um papel importante na preservação dos manuscritos durante a idade média.
Outra região da África que foi evangelizada nos primeiros
séculos foi a Etiópia através dos irmãos Edésio e Frumêncio, que por volta do ano 330 foram atacados por
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2. Ásia
Não podemos nos esquecer que o cristianismo é asiático,
nascendo em Jerusalém na Judéia teve sua primeira expansão missionária além dos limites do Oriente Médio, em Antioquia da Síria. Antioquia se destacou como uma das principais centros do cristianismo nos primeiros séculos, além de Jerusalém, Roma, Alexandria e Constantinopla.
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3. Europa
A tradição católica romana diz que foi o apóstolo Pedro o
fundador da igreja cristã em Roma, não há, no entanto, base histórica que fundamente esta crença, no entanto, desde muito cedo já havia grande número de cristãos em Roma.
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b. A evangelização da Gália – O Evangelho foi levado
para a Gália, atual França, talvez por comerciantes. No entanto, o principal missionário naquela região foi o bispo Irineu, discípulo de Policarpo, discípulo do apóstolo João. Criado em Esmirna, na Ásia Menor, onde se falava grego, foi enviado a Lyon na França no outro extremo do império,
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Quem evangelizou o norte francês foi o bispo Martinho de
Tours no séc. IV, e no século seguinte, aconteceu a conversão do rei franco Clóvis e em 25 de dezembro de 496 ele foi batizado com 3000 de seus guerreiros. Os francos de Clóvis foram os primeiros “bárbaros” que aceitaram a fé cristã.
c. Evangelização da Irlanda – A Irlanda nunca fez parte
do Império Romano, mas isso não impediu de ser evangelizada. O missionário entre os irlandeses foi Patrício, nascido na Inglaterra por volta de 389, sua aldeia foi invadida por piratas que o sequestraram e o venderam numa aldeia de irlandeses. Após seis anos de cativeiro, conseguiu fugir e embarcar em um navio que ia para França. Após um sonho (ou visão) convenceu-se de que Deus o mandava de volta para Irlanda. O seu ministério naquele país foi marcado por intenso esforço
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Foi assim que o cristianismo saiu do Oriente Médio e se
expandiu em todo o mundo civilizado da época, desta forma criando uma forte base para superar os ataques que viriam dos bárbaros germânicos e o islamismo.
TEXTO II: EXPANSÃO DO CRISTINANISMO ENTRE
500 a 1000
Depois de mais de 100 anos de liberdade religiosa
concedida pelo império romano, o cristianismo experimentou grande crise em razão dos acontecimentos do final do IV século. Entre outros a queda do Império Romano ou queda do Ocidente, que levou a nova e crescente religião cristã a enfrentar grandes desafios, especialmente entre os bárbaros que invadiram o império, bem como o surgimento do Império Árabe que se
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No sétimo século surgiu na Arábia, o islã, inspirado no
judaísmo e no Cristianismo. O crescimento do Islã nos primeiros anos se deu no rastro do expansionismo imperialista árabe. Logo nos primeiros anos do seu surgimento, o islamismo se expandiu de forma assustadora conseguindo conquistar a Palestina (o nascedouro do cristianismo) a Síria e o Egito, sobrevivendo apenas minorias cristãs. Menos de 100 anos depois, o cristianismo havia sido varrido do norte da África, e penetrado na Espanha e ameaçava a França. Felizmente Carlos Martel, avô de Carlos magno, combateu os invasores impedindo-os de adentrar no restante da Europa na guerra de Tours em 732. No outro
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Além dessa ameaças externas que tentavam sucumbir a
igreja, o problema maior era interno, pois a mesma era implodida pelos seguidores que aderiram a igreja por conveniência, sem contudo, ter uma verdadeira experiência com Cristo. Com a “conversão” do imperador Constantino que deu liberdade religiosa (313) e mais tarde oficializada como religião oficial do Império Romano (381) entrou na igreja uma enxurrada de pessoas que não tinham uma verdadeira conversão, as quais traziam comportamentos não bíblicos e idolatria para o seio da igreja.
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A evangelização da Irlanda coube a Patrício no começo
do V século e a Columba a Escócia no VI século, o qual estabeleceu-se um centro cristão na ilha de Iona. Aos poucos os pequenos reinos ingleses foram ganhos à fé
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Durante o reinado de Carlos Magno (768-814) foi grande
a expansão do cristianismo, pois o mesmo levava junto a expansão territorial através de mais de 50 guerras em 46 anos de governo os missionários cristãos (católicos) para as terras conquistadas e implantava a sua religião. Os últimos 150 anos do fim do primeiro milênio foram anos turbulentos, quando muitos papas sucederam no “trono de Pedro”. Durante o nono século, piratas da Escandinávia (os famosos vickings) devastam regiões como o norte das Ilhas britânicas e a França e na fronteira oriental da cristandade, os húngaros ameaçavam a fé cristã.
Por volta de 950, a situação começa a melhorar, pois o
nível espiritual e moral da igreja se elevava graças a
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No fim do século IX aconteceu a conversão de Geisa, um
dos chefes húngaros. No ano 1000, seu filho foi coroado como o primeiro rei dos húngaros, com o nome de Estevão I.
Após o surgimento do islã, a igreja grega se viu em uma
situação bastante complicada. Para aquela igreja, só havia uma possibilidade de expansão missionária: o norte, entre os povos eslavos. Os principais nomes do trabalho missionário entre os eslavos são o dos irmãos Cirilo e Metódio. Cirilo criou o alfabeto russo (base de várias línguas eslavas) e traduziu a Bíblia para a língua russa2. Percebe-se aí uma notável diferença na estratégia missionária entre as igrejas do Oriente e do Ocidente: enquanto a igreja ocidental sacralizou o latim, a igreja oriental, à semelhança da igreja primitiva, adaptou-se com mais versatilidade e incentivou a tradução da Bíblia e da
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2 Em homenagem a Cirilo, o alfabeto russo é chamado de
“alfabeto cirílico”.
Falou-se sobre cristãos na Índia e no Ceilão. Em
Malaipur, tradicional localização do túmulo de Tomé, há uma cruz de pedra, com uma inscrição na língua pahlavi (persa antigo). Os cristãos na Índia, provenientes da Pérsia, eram de um grupo social elevado – tal fato trazia vantagens e desvantagens para a igreja. Há relatos de missionários cristãos de fala siríaca (c.520) trabalhando com um grupo de hunos da Ásia Central. Em 550, o Católicos3 consagra um bispo para os hunos de Báctria. Um século mais tarde, outro Católicos apresenta um relatório surpreendente sobre a atividade missionária entre os hunos. Missionários em atividade no leste da Pérsia viajam até a, então, capital da China, Chang-An. No século VII, e em parte do séc. VIII, os cristãos experimentam tolerância na China. Mas, com o declínio
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TEXTO III: História das Missões Moravianas
Eis o selo da Igreja Moraviana, o tema deste opúsculo.
Diz "Venceu o nosso Cordeiro. Vamos segui-Lo". Depois de muita perseguição no seu país de origem, Boemia - Morávia, no centro da Europa, um pequeno grupo escapou para a Alemanha oriental (1722). Cinco anos depois, na vila de Herrnhut (abrigo do Senhor), na propriedade rural do Conde de Zinzendorf, Deus derramou sobre eles seu Espírito Santo de uma maneira especial (1727). Não é que houve milagres e línguas, mas muito quebrantamento verdadeiro e uma consciência profunda de ser uma comunhão ao redor do Cordeiro de Deus. Iniciaram o que seria a reunião de oração mais longa da história, cem anos de intercessão ininterrupta. Um grupo de jovens começou a preparar-se
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A Morávia foi o útero mater de um dos maiores
movimentos de missões existentes no mundo até então. Foi lá que o Conde Zinzendorf, impulsionado pelo desejo profundo de evangelizar o mundo, realizou um grande
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Precisamos atualmente de pessoas em nossa sociedade
que se despertem com os mesmos desejos, no que diz respeito ao Reino de Deus. Precisamos sentir um pouco do que ele e a sua igreja sentia, "paixão por Jesus, por Jesus somente". Se isso existisse de fato, e na mesma intensidade, na vida de cada pastor ou líder em geral, teríamos igrejas profundamente apaixonadas por missões. Ao ler e analisar as virtudes da igreja moraviana na sua intimidade profunda com Deus, descobrimos o segredo de como fazer uma grande obra. Esta obra na Igreja moraviana não é resultado de uma mágica, mas de uma devoção do mais alto nível que se possa imaginar. Quando observamos a vida de oração que eles tinham e o amor pelas almas perdidas, passamos a entender o segredo dos resultados frutíferos desse trabalho. Notamos aqui a importância preponderante de um líder que ama a obra de Deus e leva sua Igreja a pensar como
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ATAÍDES, Florencio Moreira de. História das Missões
Moravianas. Arapongas: Aleluia, 2007.
NEILL, Stephen. História das Missões. São Paulo: Vida
Nova, 1989.
TUCKER, Ruth. Missões até os confins da terra. São
Paulo: Shedd, 2010.
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