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Caldino Guambe
Milton Saúte
Leonel Zefanias
Universidade Save
Chongoene
2023
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Universidade Save
Chongoene
2023
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Índice
0.0. Introdução .............................................................................................................. 4
1.0. Objetivos................................................................................................................ 5
1.1. Objetivo geral ........................................................................................................ 5
1.2. Objetivos específicos ............................................................................................. 5
2.0. Metodologia ........................................................................................................... 5
3.0. Arte africana no contesto histórico ........................................................................ 6
4.0. Região da África Austral ou África Meridional. ................................................... 7
5.0. Diversidade Cultural .............................................................................................. 7
6.0. Características gerais da arte Africana na região austral ....................................... 8
6.1. Pintura ................................................................................................................ 8
6.2. Arquitetura ......................................................................................................... 8
6.3. Escultura ............................................................................................................ 8
6.4. Artes menores .................................................................................................... 8
7.0. Arte moçambicana ................................................................................................. 9
7.1. Pintura .............................................................................................................. 10
7.2. Características da pintura moçambicana .......................................................... 12
7.3. Pintores mocambicanos ................................................................................... 12
7.4. Arquitetura Moçambicana ............................................................................... 12
7.5. Escultura .......................................................................................................... 15
7.6. Artes menores .................................................................................................. 17
8.0. Arte sul africana................................................................................................... 17
8.1. Pintura .............................................................................................................. 19
8.2. Arquitetura ....................................................................................................... 20
9.0. Zimbabué ............................................................................................................. 21
10.0. Botswana .......................................................................................................... 23
11.0. Conclusão......................................................................................................... 26
12.0. Referencias bibliográficas................................................................................ 27
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0.0. Introdução
Este trabalho surge no âmbito de pesquisa para a abordagem dos termos que se ditam a
cadeira de Arte moçambicana e africana, tem como principal objetivo, trazer todos os
conhecimentos gerais ligados a arte africana na região austral no caso concreto da
pintura, arquitetura, escultura e artes menores.
Como é sabido, esta como outra qualquer área, tem buscado uma confiança e
conhecimento de outras áreas de saber, para implantar os estudos e melhor abordagem
dos conteúdos no mundo da arte e cultura na região austral.
É de grande importância que nos, futuros professores de Educação Visual sejamos aptos
de obter uma visão ampla e profunda no contexto do nosso tema em que se desenvolvera
a nossa atividade.
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1.0. Objetivos
Segundo o Cervo e Bervian (2002), o objectivo geral refere-se a uma visão global e
abrangente do tema de pesquisa. Ele está relacionado com os conteúdos intrínsecos dos
fenómenos de eventos todas as ideias estudadas. Desta forma, define-se o seguinte
objectivo geral:
2.0. Metodologia
A arte de África representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é
funcional e expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a
presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e
religiosos. A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos
usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima e a madeira. Representando um
disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas,
as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas
nos rituais e funerais. As máscaras são confecionadas em barro, marfim, metais, mas o
material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a
entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva. Visitando os museus da Europa
Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo.
As origens da história da arte africana (Africa) está situada muito antes da história
registrada. A arte africana em rocha no Saara, em Níger (Nigéria), conserva entalhes de
6000 (seis mil) anos. As esculturas mais antigas conhecidas são da cultura de Noque,
na Nigéria, de cerca de 500 a.C.. Junto com a África Subsariana, as artes culturais das
tribos ocidentais, artefactos do Antigo Egito, e artesanatos indígenas do sul também
contribuíram grandemente para a arte africana. Muitas vezes, representando a
abundância da natureza circundante, a arte foi muitas vezes interpretações abstratas de
animais, vida vegetal, ou desenhos naturais e formas.
A africa austral é uma região de estrema relevância estratégica, pois faz a ligação entre o
oceano atlântico e indico e conta com quase um terço de PIB da africa subsariana. Alem
disso é rico na produção de minerais, principalmente petróleo e carvão. É ali que se
encontram alguns dos principais parceiros do Brasil, Africa do Sul Angola, Moçambique
e Namíbia. Alem disso Africa do Sul conta com importante mecanismo africano de
cooperação regional da SADC.
As línguas e os grupos populacionais são encontrados para além das fronteiras modernas
dos Estados-nação da bacia do Limpopo, o que evidencia grupos de origem idêntica. As
fronteiras políticas modernas exercem gradualmente mais influência sobre as respetivas
culturas e o sentimento de identidade desses grupos do que as suas origens históricas. No
entanto, existem algumas exceções onde há uma interação constante entre os grupos que
se fixaram na região da bacia do rio Limpopo.
Neste contesto a africa austral é diversificada em vários países que contemplam de certas
culturas idênticas e nelas são destingidos os seguintes países:
Angola
Zâmbia
Moçambique
Congo
Botswana
Africa do Sul
Namíbia
Zimbabwe
Malawi
Uganda
Quenia.
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6.1. Pintura
Simplicidade na construção
Planta de circulo com cobertura cónica
Planta quadrangular de cobertura piramidal a quatro águas
6.3. Escultura
Como acontece no resto da África Austral, acredita- se que Moçambique tenha sido
primeiramente ocupado pelos povos San e Khoikhoi (everyculture 2010). As tribos de
línguaBantu chegaram à Moçambique no século III, e árabes comerciantes no século
VIII, onde estabeleceram feitorias que finalmente se tornaram em pequenas povoações e
cidades. Os comerciantes árabes também introduziram o comércio de escravos na África
Oriental. O primeiro europeu a chegar em Moçambique foi o explorador Português
Vasco da Gama em 1498. Por volta de 1510 os portugueses controlavam o comércio a
partir de Sofala em Moçambique, e em 1629 passam a ser reconhecidos como o poder
dominante na região. Os portugueses mantiveram o poder na Terra da Boa Gente
(Moçambique) até 1975, embora não insento de conflitos. Durante os séculos de poder
colonial, os portugueses tiveram um impacto significativo nos grupos étnicos em
Moçambique. O comércio de escravos (introduzido pela primeira vez por comerciantes
árabes) foi particularmente influente e por volta de 1790, nove mil dos mais saudáveis
jovens eram transportados de Moçambique todos os anos. O comércio de escravos e a
Primeira Guerra Mundial diminuíram a população, e muitas pessoas imigraram para os
países vizinhos (everyculture 2010).
respeito aos hábitos e costumes, forma de estar e de agir em relação ao que lhes coloca
com a função de confortar a alma.
Atualmente existe pouca literatura acerca da história da arte moçambicana, apesar da sua
vastidão e riqueza, sendo de destacar as obras que têm, ao longo dos anos, o património
artístico nacional, assim sendo, a pintura, a escultura, a cerâmica e a cestaria são
algumas das manifestações artísticas que integram o universo cultural moçambicano.
7.1. Pintura
Ao longo dos tempos, a pintura à óleo algumas das mais importantes obras de pintura, a
mesma que também é usada por muitos pintores moçambicanos.
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Toda pintura é formada por um meio líquido, chamado médium ou aglutinante, que tem
o poder de fixar os pigmentos (meio sólido e indivisível) sobre um suporte.
Arquitetura é uma atividade que esta virada para a criação de espaços onde o Homem
pode realizar as suas atividades em condições ambientais e visuais adequadas.
A arquitetura é arte porque usa edifícios para transmitir sensações estéticas para além do
carácter utilitário que esta desempenha na nossa vida.
Superfície, estruturas, textura, cor, materiais, massa que contribuem para marcar
O conhecimento técnico desta arte obedece os princípios culturais de formação dos seus
construtores baseados na transmissão de geração em geração, o que as habilidades e
capacidades para construções, são transmitidos de avo para o pai, para filho até às
gerações posteriores.
Em nossa forma de atuação, procura mos desenvolver e criar opções criativas, não
convencionais, aos conceitos de cada empreendimento s públicos ou privados em seu
aspeto institucional e técnico, normalmente com soluções inovadoras. Em significativas
oportunidades, nossa participação se iniciou no apoio ao cliente, na procura de soluções
alternativas a estudos e projetos, muitos dos quais, em fase adiantada de
desenvolvimento, quando por nossa analise e sugestões, trocou-se de partido para um
mais interessante e a custos menores, obtendo melhor retorno social e económico.
7.5. Escultura
o modelado, feito com materiais brandos como cera ou argila. Devido à fragilidade do
resultado, o modelado usa-se sobretudo para esbocetos e estudos preliminares ou ainda
como base de criação de moldes para estátuas executadas com metais fundidos. A
fundição de esculturas, com utilização de moldes remonta à pré-história.
Escultura Maconde
Esta cultura revela grande domínio da técnica do trabalho em madeira mas também
grande poder de criação artística, representando animais e seres humanos, normalmente
em actividades do dia-a-dia da sociedade.
Fig 9. Maconde
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Ujamaa: aquela que apresenta esculturas com rigor técnico de representação anatómica,
isto é, respeita as formas naturais para representar os seres humanos, assim como os
seres animais.
A África do Sul é um país rico em seu aspeto cultural, em razão das misturas dos povos
que originaram a população do mesmo. As artes na África do Sul estão vivas e
prosperando. Os primeiros artistas do país foram o povo San que decoravam suas
cavernas com pinturas nas rochas e gravuras de animais.
Mais tarde, artistas como Pierneef e Thomas Baines adicionaram um toque europeu na
arte da comunidade local, que resultou em uma proposta de arte que é uma fusão de
culturas e um produto mundial.
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As artes na África do Sul estão vivas e prosperando. Os primeiros artistas do país foram
o povo San que decoravam suas cavernas com pinturas nas rochas e gravuras de animais.
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Mais tarde, artistas como Pierneef e Thomas Baines adicionaram um toque europeu na
arte da comunidade local, que resultou em uma proposta de arte que é uma fusão de
culturas e um produto mundial.
Também, o cenário da música nacional está vivo e vibrante com sons distintos que
abrangem desde o “Pennywhistle” e o “Kwaito” (Pop Africano) até o Soul, Jazz, Reggae
e o Hip-hop.
8.1. Pintura
A técnica ancestral (à mão livre, com linhas e ângulos geométricos coloridos) de pintar
os muros das residências, já viajou o mundo. No século XIX esta tradição alargou-se dos
têxteis às pinturas murais decorativas. A pintura das fachadas e muros das casas é um
privilégio exclusivo das mulheres Ndebeles. A pintura é a forte expressão individual da
identidade das mulheres e o que diferencia uma mulher das outras é o estilo da pintura, o
motivo, a composição e a escolha das cores. As pinturas das casas deste povo, sejam
redondas (parecendo ocas) ou quadradas, sempre com teto de palha, expressam-se
através das cores gráficas e dos desenhos geométricos coloridíssimos.
Características
Pintura mural,
Ndebele,
Teto de palha,
Desenhos geométricos,
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8.2. Arquitetura
A África do Sul possui uma variada herança arquitetónica, para a qual contribuíram
todos os grupos culturais da história do país: abrigos simples e grama utilizados pelo
Khoisan; os diferentes tipos de barro e cabanas de grama das pessoas rurais; as
habitações planas dos antigos criadores de gado; casas com telhado, cabanas de taipas
substituídas posteriormente por tetos com estrutura de sapê com paredes brancas e
colunas; a formidável arquitetura das cidades rurais; os estilos atrativos e funcionais de
Malay Quarter na Cidade do Cabo; as casas de Cape Dutch e os altos edifícios
construídos antes da Segunda Guerra Mundial.
Escultura
Os povos sul africanos faziam seus objetos de arte utilizando diversos elementos da
natureza. Faziam esculturas de marfim (material das presas dos elefantes), máscaras
entalhadas em madeira e ornamentos em ouro e bronze. Os temas retratados nas obras de
arte remetem ao cotidiano, à religião e aos aspectos naturais (árvores, plantas, rios,
montanhas) da região. Desta forma, esculpiam e pintavam mitos, animais da floresta,
cenas das tradições, personagens do cotidiano.
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9.0. Zimbabué
O maior grupo étnico no Zimbabué é conhecido colectivamente por Shona. Este grupo
representa 76 % da população. O segundo maior grupo étnico, o Ndebele, perfaz 18 %
da população. Outros grupos étnicos, que representam menos de um por cento da
população, são os Batonga, Shangaan ou Hlengwe e os VhaVenda. Apenas cerca de dois
por cento da população é de origem não- africana. Com a excepção do inglês todas as
línguas nacionais são deorigem Bantu. Os estudantes devem estudar XiShona ou
isiNdebele, as línguas Bantu mais divulgadas na região (everyculture 2010). Os
habitantes da bacia do Limpopo no Zimbabué pertencem à cinco grandes grupos étnicos:
os Ndebele, os Sotho, os Shangani, os Venda e os Kalanga. Isindebele é a segunda
língua mais falada no Zimbabué depois de Shona. O povo Ndebele está localizado
principalmente nas províncias do norte e do sul de Matabeleland. Os Basotho de
Zimbabué pertencem, de modo geral, ao grupo Birwa Sotho e vivem no sudoeste de
Zimbabué (Earle et al. 2006). O povo Sotho vive em regiões que são geralmente secas e
propensas à estiagem. Os Shangaan estão espalhados por toda a região, incluindo as
cidades de Beitbridge, Mwenezi e Mberengwa, bem como em algumas partes de
Moçambique, África do Sul e Suazilândia. Os VhaVenda estão dispersos por todo o sul
do país no distrito de Beitbridge na província de Matabelelândia, Gwanda, Mberengwa e
Plumtree. O Ikalanga é um dos dialectos do povo Shona, localizado em
Bulilimamangwe, nos distritos de Matabo e na provínvia Sul de Matabeleland. Os
BaKalanga também se encontram no Botsuana.
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10.0. Botswana
Nos últimos 40 anos, Botsuana tem sido o país da África subsaariana com mais rápido
crescimento e um dos países que mais cresce no mundo, como uma renda per capita
atual que se equipara a de muitos países do Mediterrâneo. Esse rápido crescimento se
deu durante os primeiros dez anos como nação independente – anos que antecederam a
maioria das descobertas e extrações de diamante. Assim, o crescimento botsuanês teve
início antes da riqueza obtida com diamantes.
O primeiro presidente de Botswana, Seretse Khama, era um líder carismático que buscou
a harmonia racial, respeitando os expatriados britânicos, as minorias e as instituições
nativas tradicionais. Na formulação de políticas domésticas preservou parte valiosa da
história e da cultura local. Manteve os impostos baixos, o que encorajou a atividade
empreendedora, diminuindo a evasão fiscal e a corrupção.
11.0. Conclusão
Tendo chegado a parte final do trabalho temos a destacar a importância que a cadeira de
arte moçambicana e africana trás no campo das ciências tendo um foco naquilo que
temos vivido nesta até data hoje e no nosso cotidiano a arte e cultura, assim como em
outras áreas de estudo. Depois de termos analisado o estudo sobre a arte africana na
África austral, percebe-se que na África austral as culturas, costumes, abitos e a arte elas
compactuam quase os mesmos interesses no desenvolvimento do processo de cada país
com vista a satisfazer melhores formas de conhecimento e lidar com a cultura com mais
firmeza as suas demandas neste processo de vida Porem é imperioso que cada um de nos
saiba de maneira mais sensível lidar com aspetos ou seja, a vida que a cultural transmite
melhor conhecimento de soluções em quanto necessidade na vida artística ou cultural.
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