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Ajuda Jose Recibo

Canembera Elias Sinoia


Cinturão Marcos Size
Diocleciano Tachinga David
Felício Gabriel Siedade

Curso: Licenciatura em Educação Visual com Habilitações em Desenho de Construção

TEMA: ARTE DA AFRICA OCIDENTAL

Universidade Púnguè Extensão de Tete


2022
Ajuda Jose Recibo
Canembera Elias Sinoia
Cinturão Marcos Size
Diocleciano Tachinga David
Felício Gabriel Siedade

Curso: Licenciatura em Educação Visual com Habilitações em Desenho de Construção

TEMA: ARTE DA AFRICA OCIDENTAL

Trabalho de pesquisa da cadeira de AAM a ser


apresentado ao curso de educação visual
departamento de desenho de construção civil, 4º
ano, como requisito de avaliação parcial sub
orientação da Msa. Rodrigues Ulisses.

Universidade Púnguè Extensão de Tete


2022
Lista de ilustrações.

Figura 1 ...................................................................................................................................... 5
Figura 2 ...................................................................................................................................... 6
Figura 3 ...................................................................................................................................... 6
Figura 4 ...................................................................................................................................... 7
Figura 5 obra de José Miranda ............................................................................................... 7
Figura 6 obra de jose miranda ................................................................................................ 8
Figura 7 mascara senufo (costa de marfim) ........................................................................... 8
Figura 8 figura feminina Ashanti (Gana) ............................................................................... 9
Figura 9 tecnica debixo relevo ............................................................................................... 11
Figura 10 .................................................................................................................................. 12
Figura 11 escultura em bronze .............................................................................................. 13
Figura 12 escultura em bronze .............................................................................................. 14
Figura 13 altares e cabeças de bronze .................................................................................. 14
Figura 14 iyoba ....................................................................................................................... 15
Figura 15 iyoba ....................................................................................................................... 16
Figura 16 rainha ..................................................................................................................... 16
Figura 17 camisa de oba......................................................................................................... 17
Figura 18 batedor de conta de coral ..................................................................................... 17
Figura 19 a rainha elizabeth II e oba akenzua II ................................................................ 18
Figura 20 burkinafaso ............................................................................................................ 18
Figura 21 .................................................................................................................................. 19
Figura 22 .................................................................................................................................. 19
Figura 23mesquita ashanti gana ........................................................................................... 20
Índice………………………………………………………………………………………..pág
1.Introdução. ............................................................................................................................... 2
1.1.Objectivo Geral. ................................................................................................................ 2
1.2.Objectivos Específicos. ..................................................................................................... 2
1.5. Metodologia ........................................................................................................................ 2
2.Pintura na Arte na Africa ocidental. ........................................................................................ 5
3.Escultura .................................................................................................................................. 8
3.1.Benim, as esculturas em baixos-relevos ......................................................................... 10
3.1.1. As fontes de criação dos baixos relevos .................................................................. 10
3.1.2. Origens dos baixos-relevos ..................................................................................... 10
3.2. A técnica ........................................................................................................................ 11
3.2.1. Estrutura geral dos baixos relevos de Benim .......................................................... 12
3.3. Bronzes de Benin ........................................................................................................... 13
4. Arquitetura ............................................................................................................................ 18
6. Bibliografia ........................................................................................................................... 22
1.Introdução.

O presente trabalho fala sobre a Arte da Africa ocidental, A África ocidental é composta pelos
seguintes países: Benim , Burkina Faso, cabo verde, costa de marfim, gambia, gana, guine, Guiné-
Bissau, Libéria, Mali, mauritana, Níger, Nigéria, Senegal, sera-leoa, e Togo. Portanto, falaremos
da África ocidental, trazendo aquilo que é arte produzida em qualquer desses países, seja de forma
geral ou particular. Caracterizando a escultura, arquitetura, pintura e artes menores.

1.1.Objectivo Geral.

 Conhecer a Arte da Africa ocidental;

1.2.Objectivos Específicos.

 Identificar as arte da africa ocidental;


 Mencionar os artistas da africa ocidental;

1.5. Metodologia

Para Fonseca (2002), métodos significa a organização e logos, estudo sistemático, pesquisa,
investigação, ou seja; Metodologia é o estudo da organização dos caminhos a serem
percorridos para a realizar uma pesquisa ou um estudo dos instrumentos utilizados para a
obtenção do trabalho.
Para por este trabalho de investigação em andamento, foram usados com caminhos para a
sua obtenção, consulta de obras na internet, referentes ao tema em causa e a revisão
bibliográfica. A creditamos que estes procedimentos ajudaram recolher dados eficaz em
busca dos conteúdos do tema deste trabalho
5

2.Pintura na Arte na Africa ocidental.

A África ocidental é composta pelos seguintes países: Benim , Burkina Faso, cabo verde, costa
de marfim, gambia, gana, guine, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, mauritana, Níger, Nigéria,
Senegal, sera-leoa, e Togo.

Portanto, quanto falando da África ocidental, falamos da arte produzida em qualquer desses
países, seja de forma geral ou particular. Caracterizando a escultura, arquitetura, pintura e artes
menores.

A pintura é aquela em que se insere a maioria esmagadora dos artistas, enquanto os escultores
são menos expressivos numericamente.

Figura 1 Obra de José António do Rosário

A maior parte dos artistas plásticos cabo-verdianos é autodidata. Entre aqueles que não o são,
a maioria não concluiu os seus estudos de Belas Artes ou Design, frequentando-os apenas o
suficiente para deles extrair os conhecimentos que desejavam.

Nota-se nas artes plásticas em Cabo Verde, de modo geral, o predomínio de temáticas ligadas
ao quotidiano, com imagens ligadas ao trabalho, ao lazer e às manifestações tradicionais da
cultura popular, numa tendência folclórica a que poucos artistas se furtam
6

Figura 2 Obra de João Gomes da Graça

Figura 3 Obra de José Carlos Miranda Brito

Atualmente, Cabo Verde se abriu para o resto do mundo. Seus artistas vão buscar influências,
e até estudar no exterior. Há uma certa globalização nas artes cabo-verdianas, mantendo-se, no
entanto, certos sinais das raízes africanas, evidenciadas sobretudo na escolha das cores
7

Figura 4 Kiki Lima

Cabo Verde é um país insular e um arquipélago de origem vulcânica constituído por dez ilhas.

Só depois da independência é que ocorreu o surgimento de alguns artistas no campo da pintura


e escultura. Nessa primeira fase, todos os trabalhos pictóricos evidenciavam o grito da liberdade
e a alegria da independência. Era o fim de séculos marcados pela escravatura e o colonialismo.

Figura 5 obra de José Miranda


8

Figura 6: obra de José Carlos Miranda Brito

3.Escultura

A escultura da África ocidental, assim como de toda a África pode ser considerada sob dois
pontos de vista: primeiro como objeto de culto, segundo como obra de arte. Pois como já é
sabido, o povo africano ao longo dos tempos encarou suas máscaras, estátuas e outros trabalhos
em madeira, marfim, ou bronze como instrumentos usados nos rituais mágico-religiosos, com
algumas exceções da arte contemporânea.

Figura 7: mascara senufo (costa de marfim)


9

Figura 8 figura feminina Ashanti (Gana)

O valor artístico das obras da africa ocidental, assim como acontece com todas as obras de arte
em todas as culturas e períodos da história, depende de dois fatores:

primeiro o autor está até certo ponto condicionado por princípios, conceitos ou crenças além do
egocentrismo humano. A religião, crença numa força superior ou poder da fé, é um dos
conceitos que mais frequentemente inspiram a criação de obras de arte, o que implica uma
submissão e dependência a um poder sobrenatural; segundo, certas pessoas criativas tem talento
para a expressão artística (o como) do conceito espiritual que deu o ímpeto à criação. Pode se
notar a integração destas duas qualidades no artista da africa ociidental, pois consegue
concretizar a sua energia criativa de uma maneira espontânea e direta.
10

3.1.Benim, as esculturas em baixos-relevos

Nas paredes da maioria dos palácios reais de Danhome, há baixos-relevos.

os palácios de Guézo e Glèlè são os mais impressionantes e os mais bem preservados. Como
uma história em quadrinhos, diz um todo com mais profundidade e mais detalhes,as história,
crenças e deuses do reino, bravura e as ações do filho da terra.

3.1.1. As fontes de criação dos baixos relevos

Os baixos-relevos como o conjunto das artes da corte do reino de Danhome inspiram-se nas
fontes orais memorizadas e restituídas

por um corpo de especialistas da história dos reis, o "Kpanlingan", obrigado a recitar, sem para
enganar a menor palavra, todo o gesto de cada um dos reis de Danhome.

Essa fonte essencialmente histórica classifica a informação a ser transmitida em uma espécie
de pedagogia de revelação progressiva; ela nunca conta os fracassos dos monarcas

A dependência da história é mais ou menos grande de acordo com os ofícios e artes da corte. Os
baixos-relevos são aqueles que, no entanto, baseados na história oficial, dão aberturas à história
social.

3.1.2. Origens dos baixos-relevos

Os baixos-relevos pertencem ao universo de Fon. Nesta cultura, estima-se que a terra é um dos
41 filhos de "Deus". É, de qualquer modo, a melhor e principal expressão de Sakpata, divindade
da terra, responsável por doenças eruptivas. O baixo-relevo, elemento decorativo de uma
arquitetura da terra, dedica a colaboração indispensável entre este deus e os homens. Este deus
realmente aceita que sua carne é levada para construir casas e embelezá-las.

As formas menos elaboradas de baixos-relevos são encontradas nas paredes dos templos dos
subúrbios de Abomey, erguidas muito antes das da capital do reino. Existem essencialmente
formas geométricas, rodas "solares" e mais raramente motivos animais, vegetais ou humanos
11

Quanto ao nascimento dos baixos-relevos, as fontes orais de Abomey, no entanto, asseguram


que são contemporâneas das pinturas aplicadas e datam do reinado de Agadja (1708-1740).

3.2. A técnica

A técnica usada para os baixos-relevos dos palácios reais de Danhome é a de alívio no oco.

Os artistas cortam em uma parede de espessura muito grande uma alcova ou nicho de forma
quadrada ou retangular na maioria das vezes, em que o artista modelará adicionando a terra o
padrão pretendido. Uma vez terminado, parecerá uma meia corcunda preservada
principalmente da chuva. A meia corcunda permite que o trabalho se torne um com o edifício.

Figura 9 tecnica debixo relevo

autor: Thierry Joffroy


Para obter uma modelagem de boa qualidade, os criadores de baixos-relevos às vezes recorrem
à terra dos cupinzeiros, reconhecidos por sua impermeabilidade e elasticidade. Para este
material de base ou qualquer outra haste de aterramento, eles às vezes adicionam polpa de palma
e óleo para garantir a impermeabilidade. O uso da barra de terra permite aos baixos-relevos uma
flexibilidade muito grande, tornando possível render com notável facilidade o movimento ou a
modelagem do corpo humano.

Desde a década de 1980, os artistas incorporaram o material mais elaborado disponível. Sob
esta restrição, sua tecnologia evoluiu. Eles concebem de fato um padrão da forma de executar; o
padrão permite cortar a grade que é depositada em um esboço inacabado do relevo. O conjunto
é então coberto com uma betonilha e cimento. Alguns vão mais longe: na forma áspera, eles
dirigem pregos e os enchem de argamassa.
12

O acabamento em todos os casos consistirá em pintar o baixo-relevo. No passado, os corantes


vegetais permitiam obter cores mais suaves, menos agressivas e vistosas do que as de hoje
onde predomina o acrílico.

3.2.1. Estrutura geral dos baixos relevos de Benim

história da testemunha, a informação transmitida pelos baixos-relevos das fachadas dos


edifícios reais é organizada horizontalmente e verticalmente em três registros

O registro mais baixo é o da assinatura real; permite que os falantes da língua identifiquem o
dono do palácio de seu nome forte: búfalo para Guézo e leão para Glèlè.

O registro médio é essencialmente dedicado à guerra ou imagens que evocam, enquanto o


último registro é feito de imagens onde se presta homenagem a antepassados e as divindades
tutelares da família real.

Estes três registros são mantidos como um desenho animado que cada relevo é um
membro. Uma vez que eles estão ligados a pilares, o mesmo ritmo ternário se repete em cada
autorizando uma leitura horizontal e vertical.

Figura 10 Baixos-relevos da ajalala de Guézo


13

3.3. Bronzes de Benin

Apos a invasão e saqueamento das cidades e Benin pela força militar britânica, foram
descobertos objetos artísticos manufaturados em metal, surpreendentes pelo refinamento, artes
e domínio da tecnologia

Figura 11 escultura em bronze

A imagem a cima retrata o obá Esigie, no centro, montando o cavalo em uma procissão real,
tem os braços amparados por servidores jovens enquanto outros dois protegem sua cabeça. Seus
pés estão apoiados sobre um servidor anão. O rei usa coroa e colares de coral que lhe cobrem
a boca
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Figura 12 escultura em bronze

Escultura do obá, portando as insígnias reais, o corpo coberto de adonos de coral que se
acreditava ter poderes mágicos, a espada Eben na mão direita, símbolo de liderança, e na mão
esquerda um chocalho, onde ha o desenho de uma serpente.

Altares e cabeças de bronze: honra aos ancestrais sendo um monarca divino, a influencia do
obá não desaparecia quando este morria. Em a sua homenagem era fabricada um a cabeça de
metal, que representação o obá falecido com feições jovens e personalizadas

Figura 13 altares e cabeças de bronze


15

Colocadas sobre altares, elas significavam um canal de comunicação entre os vivos e os mortos

As cabeças de bronze de benin nao são a penas memorias, mas codificam ritos religiosos e
políticos que garantesm a continuidade dinasticae a identidade social do povo.

Sinos de latão são colocados no centro. Os altares reais mais elaborados e altamente decorados
exibem chocalhos, sinosm cabeças e bronze, esculturas de bronze de vários tamanhos e enormes
presas de elefantes esculpidas, estas apoiadas em uma cabeça coroada. As magens representam
antigos obás, grandes chefes de guerras e animais simbólicos

Iyoba- as rainhas mães de benin

Figura 14 iyoba

Os altares ancestrais, incluam também, aqueles dedicados a Iyoba, titulo da rainha mãe. A Iyoba
usa um penteado, revestido de uma a rede feita de contas de coral.

Os rostos nunca se repetem, são individualizados assim como os adornos. As escoriações na


testa e a cima da sobrancelhas são como marca identitária da cultura e do e da linhagem real
16

Figura 15 iyoba

Figura 16 rainha

A cima vemos a rainha coberta de contas de coral, e acompanhadas de damas, guerreiros e


servidores. Dois leopardos símbolos do poder do oba, estão na frente do grupo
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Camisa de oba tecidas com contas de coral e fio de cobre, o material estava entre as primeiras
mercadorias levadas ao Benim pelos comerciantes portugueses no século XV

Figura 17 camisa de oba

Batedor de contas de coral, ágata e cobre. Comumente feito de rabo de cavalo. Este eobjecto
era dito como dotado de forte energia sobrenatural (“axe”) que conferia poder e protecaoa ao
obá, gacas ao coral e a cor vermelha

Figura 18 batedor de conta de coral

A rainha Elizabeth II é recebida pelo obá Akenzua II, quando da sua visita a nigeria, 1956. Ve-
se que o obá usa seu traje feito de contas de coral
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Figura 19 a rainha elizabeth II e oba akenzua II

4. Arquitetura

Na arquitetura contemporânea de Burkina Faso, destaca-se o arquiteto Diébedo Francis


Kéré que projectou um edifício tranaparente para o parlamento de Burkina Faso, e o Prince
Claus Laureate Award de 2017

Figura 20 burkinafaso
19

parlamento de Burkina Faso

Figura 21

Prince Claus Laureate Award

Prince Claus Laureate Award destacando o valor cultural de arquitetura de Diébedo Francis
Kéré, além da qualidade estética, sustentável e empoderadora

Através da inovação técnica desenvolvida pelos arquitetos do escritório Kere Architecture, essa
biblioteca aproveita a madeira de eucalipto - pouco utilizada na região - para criar um
fechamento perimetral permeável e constrói uma série de claraboias a partir de potes de barro
tradicionais na região, deixando entrar a luz natural e potencializando a circulação do ar nos
ambientes internos.

Figura 22

claraboias de barro: iluminação natural a partir de materiais reutilizados

A excepção a esse tipo de arquitectura rudimentar são os povos de Gana e Mali, no sudoeste,
que construíram palácios de plantas variadas e o reino de Lalibela, a leste, onde, a partir do
século XIII, foram encavados edifícios e templos nas rochas das montanhas.
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Figura 23mesquita ashanti gana

Além das diferentes variações de choças de adobe e palha, existem na África outros estilos
arquitetónicos autóctones. Os ashantis constroem grandes palácios e templos com paredes de
barro sustentadas por uma armação de estacas. São numerosas as mesquitas erguidas desse
modo, como a Mesquita ashanti de Larabanga, em Gana.
21

5. Conclusão.

Conclui se neste trabalho que, denominação genérica de africano engloba maior quantidade de
raças e culturas do que a de europeu, já que no continente africano convivem dez mil línguas,
distribuídas entre quatro famílias, que são as principais. Daí ser particularmente difícil encontrar
os traços artísticos comuns, embora, a exemplo da Europa, se possa falar de um certo especto
identificador que os diferencia dos povos de outros continentes.

O fato de os primeiros colonizadores terem subestimado essas culturas e considerado suas obras
meras curiosidades exóticas, portanto, a Arquitetura da Africa ocidental baseava se de
construção de mesquitas, as residências eram circulares, os cabo verdianos marcaram se muitos
mais nas suas actividades pictográficas onde a utilização das tintas o artista se focava muito
mais na exaltação da independência do seu pais, toda via o grito da liberdade predominou sendo
este o tema de maior parte das obras.
22

6. Bibliografia

1. BEVILACQUA, J. R., & SILVA, R. A. (2016). Africa em Artes. sao paulo: Afrobrasil.

2. parana, g. d. (S.D). Arte no Continente Africano. brasil. Acesso em 18 de 04 de 2022,


disponível em
www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=331

3. S.A. (01 de 01 de 2010). civilizacoes afriucanas.blogsot. Fonte: civilizacoes


afriucanas.blogsot: http//civilizacoesafricanas.blogspot.com

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