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U ma das muitas coisas bonitas que aprendi com o treinamento para ensinar a
Catequese é que crianças muito pequenas podem ter profundas experiências
religiosas.
De alguma forma, elas veem as coisas com uma noção clara do que realmente importa e
do que não é essencial. É uma habilidade que foi perdida ou diminuída ao longo do
tempo para muitos de nós, adultos.
É por essas e tantas outras razões que acredito que Cristo nos disse para “nos
tornarmos como criancinhas” (Mateus 18,3).
Recentemente, minha filha de seis anos disse algo que me fez pensar de forma diferente
sobre o meu relacionamento com Jesus. Eu queria compartilhar isso com você, na
intenção de que esse pensamento lhe leve a alegria que trouxe para mim.
Depois da missa no domingo passado, minha filha pegou sua irmãzinha de um ano pela
mão e a levou para fora, a fim de brincar no pátio fechado enquanto meu marido e eu
conversávamos com alguns amigos.
O pátio tem um terreno irregular e uma calçada ligeiramente íngreme. Então, ela ficou
de olho em sua irmãzinha, segurando-a pela mão e sem sair do lado dela.
Depois de alguns minutos, fiquei preocupada que minha filha mais velha pudesse
querer brincar e deixar de cuidar da irmã. Por isso, chamei-a e disse que ela poderia
deixar a bebê comigo. E ela disse:
A mensagem
Eu dei risada, pois sabia que ela estava se referindo à parábola do Bom Pastor.
É claro que já ouvi mil vezes “Jesus te ama”, como você também já deve ter ouvido. Mas
Jesus gosta de estar comigo? Jesus ama cuidar de mim? Jesus… ouso dizer… acha que é
“divertido” (ou “feliz e alegre”) estar comigo?
Se eu realmente acreditar que Jesus gosta de mim, isso vai mudar minha maneira de
agir, pensar e rezar.
Que bela compreensão minha filha tem do amor de Jesus por ela! Algo que ela conhece
ainda mais profundamente por meio de seu carinho e amor por sua irmãzinha.
E que lindo presente ela me deu com essa simples mensagem de que Jesus gosta de me
observar!
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Henrique
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