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As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são recursos terapêuticos que buscam a

prevenção de doenças e a recuperação da saúde.


São elas: Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Medicina Antroposófica, Homeopatia, Plantas
Medicinais e Fitoterapia, Termalismo Social/Crenoterapia, Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular,
Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia
Comunitária Integrativa, Yoga, Apiterapia, Aromaterapia, Bioenergética, Constelação familiar, Cromoterapia,
Geoterapia, Hipnoterapia, Imposição de mãos, Ozonioterapia e Terapia de Florais.
Hoje iremos abordar um pouco sobre 2: FITOTERAPIA e AROMATERAPIA.

A aromaterapia é uma terapia complementar que utiliza o aroma e as partículas liberadas pelos óleos
essenciais para estimular diferentes partes do cérebro, para auxiliar no tratamento de ansiedade, depressão,
insônia, asma ou resfriado, por exemplo.
Além disso, os óleos essenciais utilizados na aromaterapia também podem ser aplicados diretamente sobre
a pele ou adicionados em hidratantes ou loções, de forma a tratar dores musculares, infecções, problemas
de pele ou dores articulares, por exemplo.
Está aprovada e é oferecida pelo SUS, como parte do Programa Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC). É importante ressaltar que a aromaterapia não substitui o tratamento médico com
remédios, sem que haja conhecimento prévio do médico que o prescreveu.
➢ Para que serve?
A aromaterapia é indicada para auxiliar no tratamento de diversas condições de saúde, como:

→ Ansiedade,
→ Depressão;
→ Estresse;
→ Agitação;
→ Irritabilidade;
→ Cansaço físico ou mental;
→ Dificuldade de concentração;
→ Falta de memória;
→ Insônia;
→ Falta de energia;
→ Facilitar o relaxamento;
→ Melhorar o humor;
→ Dor crônica ou neuropatia periférica;
→ Dificuldade de concentração;
→ Dor de cabeça ou enxaqueca;
→ Dor muscular;
→ Tensão muscular;
→ Dor nas articulações;
→ Reumatismo;
→ Feridas ou infecções na pele;
→ Diminuição da libido;
→ Cólica menstrual;
→ Má digestão;
→ Náuseas;
→ Tonturas;
→ Fortalecer o sistema imunológico;
→ Gripes ou resfriados;
→ Tosse;
→ Nariz entupido ou escorrendo;
→ Dor de garganta;
→ Asma;
→ Bronquite;
→ Sinusite.

Além disso, a aromaterapia pode ajudar a aliviar os efeitos colaterais da quimioterapia para o tratamento do
câncer ou fazer parte dos cuidados paliativos.
➢ Óleos essenciais para ansiedade.
Os óleos essenciais para ansiedade mais recomendados para aromaterapia são:

→ Lavanda;
→ Ilangue-ilangue;
→ Jasmim;
→ Manjericão;
→ Frankincense;
→ Bergamota;
→ Erva-cidreira;
→ Sândalo;
→ Patchouli.
Esses óleos ao serem inalados parecem estimular o cérebro a produzir neurotransmissores, como serotonina
e dopamina, promovendo um efeito calmante e relaxante.
➢ Óleos essenciais para problemas respiratórios
Para fazer a aromaterapia, os óleos essenciais mais recomendados para problemas respiratórios são
eucalipto, sândalo ou hortelã-pimenta.
Esses óleos por inalação ou vaporização para auxiliar no tratamento de gripes, resfriados, sinusite, asma ou
bronquite, por exemplo.
➢ Óleos essenciais para insônia
Os óleos essenciais para insônia, como o óleo essencial de camomila, lavanda, bergamota, hortelã-pimenta,
manjerona, cedro ou sândalo, ajudam a acalmar e relaxar o corpo, facilitando o sono.
➢ Como usar os óleos essenciais?
A principal e mais benéfica forma de utilizar os óleos essenciais é a inalação, no entanto, também podem
ser usados de outras formas diferentes, adequando-se ao problema a tratar ou ao estilo de vida de cada
pessoa:

1. Inalação
A inalação é a forma mais completa de obter os efeitos e benefícios dos óleos essenciais, pois permite que
as moléculas consigam chegar facilmente no sistema límbico do cérebro, criando alterações no
funcionamento do corpo, que o tornam capaz de se curar.

Para fazer as inalações deve-se iniciar com inalações leves e depois ir aumentando o número de inalações
e a intensidade, como indicado:

• Inalações curtas: 3 a 7 respirações seguidas, várias vezes ao dia;

• Inalações médias: 10 a 15 respirações seguidas, várias vezes ao dia;

• Inalações longas: 10 a 15 minutos de respirações seguidas, 2 a 3 vezes ao dia.

Para fazer as inalações corretamente deve-se respirar o óleo diretamente do frasco, inspirando
profundamente e depois segurando o ar por 2 a 3 segundos, antes de expirar.

2. Aromatizador
Neste caso, adicionam-se 2 ou 3 gotas, do óleo escolhido, no interior de um aparelho com água que cria
uma nuvem de fumaça que libera o aroma por todo o cômodo.

Uma solução mais econômica ao uso do aromatizador consiste em colocar as gotas numa xícara com água
fervente, por exemplo, pois à medida que a água vai evaporando, o aroma é liberado para o ar.

3. Evaporização
A evaporização consiste em aplicar algumas gotas em bolas de algodão, compressas ou num pano limpo,
permitindo que o óleo vá evaporando e liberando o seu aroma.

Esta é uma ótima forma de regular a intensidade do aroma, pois quando mais perto se estiver do pano,
mais intenso será o cheiro. Esta também é uma boa técnica para usar no trabalho, pois o algodão, ou o
pano, podem ser colocados numa xicara em cima da mesa.

4. Sprays
O spray ajuda a espalhar o aroma por todos os locais que se deseja, para isso basta adicionar algumas
gotas do óleo essencial no depósito do spray e preencher com água. Antes de usar o spray deve-se abanar
a embalagem para voltar a misturar o óleo, evitando pulverizar apenas água para o ar.

Esta é uma ótima forma de purificar o ambiente de um cômodo da casa ou até para utilizar no quarto de
alguém que está recuperando de uma doença, por exemplo.

5. Massagem
A massagem é a forma perfeita para aplicar os óleos essenciais diretamente na pele, de forma a tratar
dores musculares, infecções, problemas de pele ou dores articulares. Para isso, basta misturar algumas
gotas do óleo essencial pretendido num óleo vegetal, como o óleo de arroz, de sésamo ou coco, por
exemplo. Nunca se deve aplicar o óleo essencial puro sobre a pele, para evitar alergias e irritação da pele.
Idealmente, no óleo de massagem apenas se deve misturar 1, 3 ou 5 óleos essenciais, para garantir que
não surge alteração das moléculas e consigam ser absorvidas pela pele.

➢ Quem não deve fazer a aromaterapia?

A aromaterapia não deve ser feita por crianças, mulheres grávidas ou em amamentação, sem que tenha
sido indicado pelo médico.

Além disso, a aromaterapia deve ser feita com cautela em pessoas epilepsia, pressão alta ou pessoas que
tenham asma ou rinite alérgica, pois pode causar crises de asma ou reações respiratórias alérgicas.

O uso dos óleos essenciais também deve ser feito com cautela sobre a pele, nos casos de eczema e
psoríase, pois pode provocar alergias ou irritação na pele.

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