Prof.

TEN Ana Hidaka

PROJETO
INTEGRADOR
CONEXÕES DIGITAIS
Pós-Segunda Guerra Mundial: o
desenvolvimento dos computadores no
mundo
• A partir de 1945.
• Desenvolvimento de computadores.
• Avanço tecnológico.
• Internet: comunicação instantânea entre os computadores.
• Popularização na década de 1990.
• Transformação nas formas de comunicação e de interação
entre as pessoas.
ENIAC –
Computador
Integrador Numérico
Eletrônico

1. Primeiro
computador
eletrônico de grande escala.
2. 1946.

3. Estados Unidos.

4. 30 toneladas.
Questionamentos
• Se comparada ao passado, de que forma os computadores e a
internet alteram a forma como as pessoas se relacionam?

• Essa alteração teve somente efeitos benéficos, como rapidez e

novas possibilidades de interação?
Pós-Segunda Guerra Mundial: o
desenvolvimento dos computadores no
mundo
• Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
• A II Guerra Mundial teve um maior impacto na tecnologia e nos dispositivos
usados até hoje.
• A tecnologia de armas militares sofreu diversos avanços ao longo de seis
anos.
• Na verdade, a guerra começou com a maioria dos exércitos utilizando uma
tecnologia que pouco mudou desde a Primeira Guerra Mundial e, em alguns
casos, que permaneceram inalteradas desde o século XIX.
• A cavalaria, trincheiras e navios de guerra eram normais em 1940, no entanto,
em apenas seis anos, os exércitos em todo o mundo desenvolveram aviões a
jato, mísseis balísticos e, no caso dos Estados Unidos, até armas atômicas.
• Milhões de pessoas morreram no conflito.
• Inúmeras cidades foram destruídas.
• 1945 – A economia de diversos países europeus e asiáticos
estavam em ruínas.
• Entretanto, esse mesmo período foi marcado por um alto
investimento em novas tecnologias, como o Projeto Manhattan.
➢ Profeto Manhattan: Empreendimento das forças armadas
estadunidenses que teve o apoio de cientistas de diversas
nacionalidades para a produção da bomba atômica.
• Desenvolvimento de
computadores que podiam
fazer diversos cálculos,
tornou-se fundamental para
as comunicações e
estratégias das forças
armadas dos países
vitoriosos da guerra, como
Estados Unidos, Inglaterra e
União Soviética.
• Guerra Fria.
 • Os primeiros computadores, portanto, eram máquinas de
cálculos que auxiliavam cientistas, muitos deles a serviço dos
militares de seus respectivos países. Porém, a grande revolução
se deu com a possibilidade de comunicação entre os
computadores.
 • 1947 – Estados Unidos.
• Empresa Bell Laboratories.
O surgimento da • Desenvolvimento de um semicondutor,
internet – Guerra atualmente chamado de chip.

Fria • Linguagem binária.

• Responsável pela comunicação entre
todos os componentes eletrônicos que
compõem um computador.
Guerra Fria
• Estados Unidos X União
Soviética
• Conflito nuclear: risco iminente.
• Exemplo: Crise dos Mísseis em
1962.
 Guerra Fria Departamento de Defesa +
• Para os militares estadunidenses era Agência de Projetos de Pesquisa
necessária uma forma de avançada, em 1969.
comunicação segura, capaz de Primeira rede de computadores:
funcionar mesmo após um ataque Arpanet.
nuclear soviético e interligar
diversas regiões do país. Conectou diversas máquinas
sediadas em universidades dos
EUA.

Com a expansão e a privatização

da internet, o projeto estatal
terminou em 1990.
A Internet e a globalização
• Internet • Globalização
✓ Instantaneidade e virtualidade: ✓ Popularidade de 1980 e 1990.
encurtamento de distâncias. ✓ Nova fase do capitalismo.
✓ Comunicação e distribuição de
conteúdo midiático.
✓ Mudança na visão de trabalho
internacional.
✓ Ex: China: produção de
mercadorias industriais.
Globalização – sociedade em rede
• Cultural • Flexibilização do trabalho.
• Econômico • Empresas podem produzir
• Político em diferentes regiões do
globo concomitantemente.
• Implicações sociais
• Descentralização burocrática
dos grupos capitalistas.
• Volatilidade dos fluxos de
capitais: podem sair de um
país a qualquer momento.
Brasil
• Segundo dados do IBGE, o
acesso à internet não é
universal.
• Chega a quase 80% da
população.
• Áreas urbanas: 83,8%.
• Rural: 49,2%.
Brasil
• Aumento do uso das redes
sociais.
• IBGE: a cada 10 pessoas, quase
8 estão conectadas.
• 98% utilizam o celular para
acessar suas redes sociais.
• 81% dos brasileiros com 13
anos de idade ou mais
possuem redes sociais.
Nativos digitais: conhecer não é
compreender • Gerações nascidas antes de 1990:
• Todos aqueles que, em sua infância,
já tinham contato cotidiano com as
formas de comunicação realizadas
pela internet.
• Geração nascida a partir da década
de 1990.
• Comunicação virtual: “natural”.
• Transformações mais evidentes.
• A rapidez da comunicação e do
contato com inúmeras
informações disponíveis.
• Criação de novos gêneros
textuais: gêneros digitais:
blogues, vlogs, posts, podcasts.
• Entendimento sobre a separação
do que é público e do que é
privado.
Naturalizar X Conhecer de fato
• Ao tornar natural um produto da sociedade, perde-se a
possibilidade de vê-lo em sua complexidade social.
• Ex: selfie.
• Existência de celulares e a visibilidade das redes sociais
colaboraram para sua popularização.
• Ritmos de registros, de divulgação e de compartilhamento
diferentes dos esporádicos registros impressos dos álbuns de
família.
Exterioridade e Intimidade
• Pesquisadora argentina Paula Sibilia: “éxtima”
• Para compreender o sentido desse conceito, pode-se observar a
diferença entre dois gêneros textuais similares entre si, mas
completamente díspares em seus usos.
• Diários pessoais X blogues.
• O texto de um blogue pode ter a finalidade de agradar a outros e não
necessariamente à pessoa que o escreve.
• Visibilidade.
• Exposição da vida privada.
• Em alguns casos, a monetarização – Influenciadores digitais.
• Mercadoria exposta: conselho de amigo e não um comercial pago.
Indústria Cultural
• Pensadores alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max
Horkheimer (1895-1973): Dialética do esclarecimento.
• Nazismo e o uso do rádio como ferramenta de propagação em
massa de sua mensagem.
• Ao se exilarem nos EUA, notaram que alguns elementos das
técnicas totalitárias também estariam presentes em sociedades
democráticas.
• Indústria Cultural: diversão e entretenimento – popularização e
a padronização das mercadorias – através da publicidade.
• Acesso aos bens culturais nem sempre é sinônimo de
democratização, emancipação, livre consciência, igualdade de
condições ou diminuição das contradições sociais.
• Deve-se destacar a importância da análise crítica de todas as
informações às quais se tem acesso e da reflexão sobre os
significados das práticas de consumo (de bens materiais,
formas de diversão, arte etc.).
• Compreender a sociedade atual, da hiperexposição na redes
sociais – ativista francês Guy Debord: A sociedade do
espetáculo – as imagens mediariam as relações sociais entre as
pessoas – ênfase no “parecer” sobre o “ter” e a criação de
“pseudonecessidades”.
Fake news
• Alguns textos com informações falsas são bastante apelativos,
portanto facilmente identificáveis.
• No entanto, o texto também pode apresentar coerência e confundir
o leitor com dados reais, mas que são apresentados de maneira
distorcida.
• Alguns conceitos de lógica ajudam a julgar a informação como
falsa.
• A lógica matemática trata do estudo dos argumentos, com ênfase
naqueles que podem ser validados por sua estrutura ou forma.
Fake news
• "Fake News são notícias falsas publicadas por veículos de
comunicação como se fossem informações reais.
• Esse tipo de texto, em sua maior parte, é feito e divulgado com o
objetivo de legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa
ou grupo (geralmente figuras públicas).
• As Fake News têm um grande poder viral, isto é, espalham-se
rapidamente. As informações falsas apelam para o emocional do
leitor/espectador, fazendo com que as pessoas consumam o
material “noticioso” sem confirmar se é verdade seu conteúdo.
• O poder de persuasão das Fake News é maior em populações
com menor escolaridade e que dependem das redes sociais
para obter informações. No entanto, as notícias falsas também
podem alcançar pessoas com mais estudo, já que o conteúdo
está comumente ligado ao viés político.
• Um argumento pode ser entendido como o raciocínio que deduz
algo e sempre é formado por um conjunto de proposições e uma
conclusão.
• Em fake news a apresentação de premissas verdadeiras é
acompanhada de uma conclusão que não segue a lógica delas.
• Esses argumentos inválidos são chamados de falácias.
• Falácia é todo e qualquer argumento, enunciado ou raciocínio falso
que aparenta ser verdadeiro, por mais legítimas que sejam as
premissas. As premissas de uma falácia não precisam
necessariamente ser falsas. O fato de elas não levarem à conclusão
verdadeira é que torna o argumento uma falácia. Para o argumento
ser válido, premissas verdadeiras precisam levar a uma conclusão
verdadeira.
• A produção e veiculação de Fake News constituem um
verdadeiro mercado.
• Esse universo é alimentado por pessoas de grande influência,
geralmente políticos em campanha eleitoral, que contratam
equipes especializadas nesse tipo de conteúdo viral.
• Essas equipes podem ser compostas por ex-jornalistas,
publicitários, profissionais de marketing e profissionais da área
de tecnologia.
• "Nas redes sociais, são criados perfis falsos (com fotos, dados
pessoais e publicações diárias) que começam a interagir com
outras pessoas para dar veracidade. Depois, os perfis
começam a espalhar notícias e vídeos de sites falsos e
incentivam seus contatos a fazerem o mesmo.
• O alto investimento em tecnologia e a adoção de estratégias
para evitar identificação de quem contrata o serviço e das
pessoas que o fazem são medidas que dificultam o
rastreamento dos disseminadores de Fake News. Além da
dificuldade de localização dos culpados, a legislação brasileira
não tem uma punição exclusiva para esse tipo de crime.
"Consequências das Fake News
. Linchamento de inocentes.
. Questões de saúde pública.
. Homofobia.
. Preconceito: Xenofobia.
. Legitimação da Violência.
CRIPTOGRAFIA
• Conjunto de técnicas de envio e recepção de informação de
maneira segura.
• É a parte da segurança digital de todos.
• Garante que uma informação inteligível, enviada a um receptor,
seja codificada de maneira a não ser entendida caso seja
interceptada antes da chegada ao destino.
• Começou a ser usada por exércitos e governos para o envio e
recepção de informações sigilosas.
CRIPTOGRAFIA
• Atualmente, com o desenvolvimento
digital das últimas décadas, a
velocidade das informações
aumentou, e a garantia de sigilo
tornou-se cada vez mais necessária.
• É utilizada em comunicações digitais,
como na troca de mensagens ou em
pagamentos online.
• Há três tipos de Criptografia.
1. Manual (ou artesanal).
2. Mecânica.
3. Digital.
Criptografia
Criptografia Manual Criptografia Mecânica

• Usam-se basicamente lápis e • Se utiliza de máquinas que

papel tanto para codificar codificam e decodificam a
quanto para decodificar uma mensagem.
mensagem a partir de um
código criado.
Criptografia
Criptografia Digital
• Avanço da tecnologia e o
desenvolvimento de
computadores cada vez mais
aperfeiçoados.
• Feita por algoritmos
criptográficos.
• Matemática é a base da
criptografia.
• Imensa capacidade de cálculos
dos computadores para tornar
a navegação cada vez mais
segura.
• Linguagem binária: qualquer
informação é representada
com o uso de sequências dos
dígitos binários, zero e um.
Criptografia
• A criptografia é parte do mundo dos negócios e da rotina das
pessoas atualmente — e tudo indica que se tornará ainda mais
importante com o tempo. Esse processo elimina os riscos de
terceiros acessarem dados e informações digitais, codificando-
os.