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A própria autora passou por esse processo quando criança e trouxe em sua
temática a trajetória de sujeitos sociais que constituíram culturas na região do Acre.
Vivendo na pele, o que foi passar por esse processo, Tânia Maria tem autoridade e
conhecimento para historiar e relatar como é viver a experiência de ser um emigrante,
vinda do Pará ao Acre, no município de Senna Madureira, firmou sua carreira na
educação, depois de junto a seus pais vivenciar imensas lutas nessa trajetória.
De fato como o conceito de destino retrata: “sendo um local onde alguém vai,
um rumo ou uma direção”, a imigração pode está relacionada a Diversas causas para
esse deslocamentos, seja busca por trabalho, melhor colocação profissional e
melhores condições de vida, ou desastres naturais, situações climáticas extremas,
crises políticas e socioeconômicas a até perseguições étnicas e religiosas. E foi por
meio da busca desse destino que muitos sulistas, vindo do Sul e Sudeste para o Acre,
a fim de encontrar uma nova forma de criar suas vidas e trilhar novos caminhos
melhores.
O próprio relato pessoa da autora, é uma prova dos fatores que impulsionam
as decisões de imigrações, vinda para o Acre em 1975, pelo desejo de seus pais em
sair de um local que tinha forte influência do tráfico de drogas. Assim como conta a
descrição dos fatos ocorridos, as dificuldades e desafios dos percursos, são outros
fatores que ocorrem com vários imigrantes. Perante ao percurso de 1950 e 1970,
esses períodos foram marcados como os maiores Marcos migratórios no Acre, dada
por questões da intensificação da industrialização no Brasil, pela restruturação da
economia mundial com o fim do regime militar, os impulsionamentos das
desigualdades sociais, acarretaram a população a mobilizar-se por terras. O intuito
de melhorias, nordestinos e seringalistas do Pará e Amazonas e também os sulistas
em tempos à frente vieram ao Acre, evidenciado as mudanças no campo econômico,
social e cultural que o estado passou.