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O contexto escolar que iremos relatar e formado por sete grupos com 10 estudantes cada grupo,

totalizando 70, matriculados no Ensino regular nas turmas de 2ª e 3ª ano do Ensino Fundamental,
participantes do Programa Aprender Mais no contraturno escolar da Escola Municipal Professor
Edgar Monteiro Castanheira.
Dos 70 estudantes participantes ----- foram retidos e ------- estudantes Aprovados em Conselho de
Classe no ano de 2021, os demais encontravam-se em fevereiro do corrente ano na hipótese pré-
silábica de escrita.
Ao diagnosticarmos no início do ano que grande parte dos estudantes dos anos mencionados não
estavam alfabetizados por insuficiente aprendizagem no período de pandemia, possibilitamos
quatro horas/aulas semanais a mais, para esses estudantes no contraturno escolar.
Antes de darmos início a esse processo complexo, desafiador e necessário que é a alfabetização,
estabelecemos alguns “combinados” com os professores regentes, no incentivo a frequência e
participação efetiva dos estudantes durante os dois dias de aula agendados; com os pais na
autorização e encaminhamento dos estudantes para as atividades no contraturno e com os estudantes
na participação efetiva das atividades propostas.
Traçamos metas e planejamos o trabalho de alfabetização, articulando as atividades de uso
significativo da linguagem com as atividades de reflexão sobre a leitura e a escrita. Pois, sabemos
que no início da alfabetização o grande desafio é que os estudantes ajustem o falado ao que está
escrito.
Num primeiro momento fizemos um levantamento sobre seus conhecimentos para analisarmos as
hipóteses de escrita e leitura de todas as turmas. Então decidimos iniciar a alfabetização com os
nomes próprios por ser uma importante fonte de informação. Por esse caminho foram conhecendo
as 26 letras do alfabeto e seus valores sonoros (fonemas e grafemas).
Temos proposto muitas atividades em duplas e em grupos, constituídos por estudantes com saberes
heterogênios, pois acreditamos que na diversidade encontramos formas de trabalho, onde as
desigualdades não significam desvantagens para uns e vantagens para outros. Significam
“transformar a diversidade conhecida e reconhecida em uma vantagem pedagógica” (FERREIRO,
1994), isto é, em possibilidades de aprendizagem para todos.

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