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Eu Sou o Poder da Mente

ALDINA ROCHA

Eu Sou o Poder
da Mente
A força da Autocura

Pergaminho
1

O Poder do Pensamento

Vigiar a Mente

O poder da mente é desconhecido até mesmo por pessoas cultas,


letradas, que nunca se preocuparam ou se interessaram pelo
assunto.
Na realidade, nós somos o fruto dos nossos pensamentos.
Devemos emitir constantemente pensamentos otimistas, acredi-
tando que coisas boas nos irão acontecer. Assim, atraímos coisas
boas porque, quando estamos com um bom astral, emitindo ener-
gias positivas, estas são infalivelmente atraídas pela «sintonia»
com as energias positivas. Exemplificando: quando se queixa ou
pensa muito nos seus problemas, revivendo-os, recria-os mental-
mente, energizando-os, tornando-se desta forma mais difícil sair
da situação (situação que, em alguns casos, foi mesmo criada por
si). Quando não pensa em coisas negativas e até consegue inverter
a situação, pensando que tudo irá mudar, «criando» mentalmente
uma situação positiva, acreditando que aquilo irá acontecer, entra
por si próprio num astral positivo, ou seja, começa a vibrar posi-
tivamente. Nessa emissão de energias positivas o leitor começa a
carrear, a puxar, a atrair coisas ou acontecimentos positivos para
si. É a «lei da ressonância», ou seja, você entra em «sintonia» com
vibrações e acontecimentos positivos, e por consequência atrai-os
(com as vibrações negativas acontece o mesmo).
É muito importante, quando nos vem à mente uma lembrança
negativa de coisas que nos desgostam, usar uma «vassourinha
mental», varrendo da mente essas ideias, substituindo-as por
outras recordações positivas de bons acontecimentos, e criando,

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inclusive, uma ideia contrária às ocorrências atuais se estas nos
desagradam.
Temos de «vigiar» a nossa mente constantemente, isto é neces-
sário, indispensável mesmo.

Poder de Atuação do Pensamento

Os pensamentos têm uma força realmente muito grande, pois


influenciam também outras pessoas, levando-as a vibrar na mesma
faixa. Isto significa que quando um pensador ora ou medita em
coisas elevadas, ele exerce uma influência benéfica muito grande
sobre um número enorme de pessoas.
Quanto mais forte for a sua concentração, maior será o poder
atuante.
Se muitos de nós começarmos a vibrar positivamente, com pen-
samentos elevados, de amor e ajuda à humanidade, isso originará
uma cadeia atuante cada vez mais forte, de uma maneira tão eficaz,
que as coisas começarão a mudar para melhor. Os nossos esforços
serão multiplicados, numa progressão geométrica, consoante
exista um número maior de pessoas a fazer a mesma coisa.
Nós temos provas dessa nossa força interior nas nossas vidas
quotidianas.
O poder atuante de um pensamento é bem maior do que qual-
quer um possa supor. As pessoas que exalam pensamentos de
ódio ou similares irradiam uma energia que irá «contaminar»
outras pessoas, levando-as a pensar da mesma forma. Os seus
pensamentos e sentimentos são como mensagens radiofónicas,
que irão ser captadas pelos indivíduos que estiverem a vibrar na
mesma faixa, recetivos, portanto, a essa vibração. Cada pensa-
mento vai unir-se a outros do mesmo teor, fortalecem-se, vão até
onde os destinou e voltam com uma força redobrada, com a união
de outros semelhantes.
O inverso também é verdadeiro, felizmente. Com pensamen-
tos elevados, estamos, sem o saber, a influenciar outras pessoas,
levando-as a pensar da mesma maneira.

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Superar Um Vício

Os pensamentos são «coisas vivas» e influenciam-nos sobrema-


neira. O leitor tem à sua volta uma espécie de caixa, na qual ficam
a flutuar os pensamentos que vai emitindo, diz-nos Leadbeater.
Esses pensamentos flutuam sobre si, como uma nuvem com-
pacta.
Vamos supor que se entrega ao hábito da bebida, do fumo, das
drogas, do excesso de sexo ou do jogo. Há uma tendência muito
grande, no que diz respeito aos pensamentos, de estes se repeti-
rem, levando-o a insistir nos mesmos atos.
Quando lhe vem à mente uma vontade irrefreável de voltar ao
seu vício, pode pensar «Que tentação, não consigo livrar-me disto»,
e até formular a hipótese de que está a ser tentado pelo demónio.
Na realidade, o que acontece é que, pela emissão constante,
repetitiva, dos seus pensamentos acerca daquele vício, o leitor
estará a construir as formas de pensamento que atuarão sobre si,
pela atração que você mesmo exerce (nós somos vítimas de nós
próprios). A forma de pensamento flutua na sua vizinhança,
dirigindo-se constantemente a si e influenciando-o. Esta será,
portanto, a reação das suas próprias formas de pensamento. Estas
ficarão a flutuar à sua volta, e quando o leitor estiver distraído,
longe dos afazeres diários, elas retornarão com força, levando-o
a agir numa repetição de factos. Que podemos fazer para evitar e
até cancelar tudo isto? Uma maneira é através do poder da nossa
vontade, controlando e vigiando os nossos pensamentos,
afastando-os, incansavelmente, pois existe uma tendência para
refazermos os factos. Com esforço permanente, conseguiremos,
aos poucos, superar esta fase, pensando e repensando no que
realmente vale a pena, no que nos eleva e purifica. Procurando
pensar em coisas boas, lendo obras edificantes, etc. Paulatina-
mente, com um esforço constante, aprenderemos a controlar os
pensamentos e, consequentemente, toda a nossa vida.
Não esquecendo contudo o emprego também da chama vio-
leta (sobre o qual nos debruçaremos mais adiante), que é a chave
para uma alquimia (transformação) interior.

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Abandonar o Cigarro

Um orientador da Associação Azul de Pesquisas e Estudos da


Mente, Mandelli, contou-nos que um dos seus problemas, antes
de se tornar orientador desta instituição, era a necessidade de
abandonar o hábito de fumar. Fumava dois maços por dia e
achava quase impossível deixar de fumar.
Estabeleceu uma meta, um tanto longínqua, para dali a alguns
meses, criando imagens mentais de que no último dia do ano
fumaria o último cigarro da sua vida, e que a partir daquela data
isso passaria a ser totalmente dispensável para ele. Depois come-
çou a «programar-se», pensando que estava a diminuir a necessi-
dade do seu vício. Imaginava, todas as noites (ao criar uma
«imagem mental» do que desejava) que estava a perder a vontade
de fumar. Usava, também, uma afirmação positiva, ou autossu-
gestão (que repetia durante todo o dia). Cada vez que fumava,
dizia: «A cada cigarro que eu fumar tornar-se-á mais fácil eliminar
completamente o cigarro da minha vida.» Imaginou-se a fumar o
último cigarro e a ficar sem ter qualquer vontade de fumar para
o resto da sua vida. Assim fez e realmente funcionou. A ordem
que dava ao subconsciente foi atuando. Ele foi realmente per-
dendo a vontade de fumar e conseguiu eliminar totalmente a sua
dependência do tabaco. A cada cigarro que fumava, afirmava que
mais fácil seria parar de fumar completamente no dia 31.
«Quando a sua vontade e a imaginação estão em conflito, a
imaginação invariavelmente ganha esta batalha», já nos dizia
Émile Coué, autor de Autossugestão Consciente, há quase cem
anos. Einsten também dizia que «a imaginação é mais importante
do que o conhecimento». Use a sua imaginação para auxiliar a sua
vontade e, a partir daí, tudo será possível.

Homem – Senhor do Seu Próprio Destino

Swami Sivananda, autor do livro O Poder do Pensamento pelo Ioga,


diz-nos o seguinte: «O homem cria o seu próprio destino pelo seu

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modo de pensar e de agir. Pode mudar o seu destino. Ele é senhor do
seu próprio destino. Sobre isso não existem dúvidas. Pensando certo
e esforçando-se de facto, pode-se tornar senhor do seu destino.»
Quanto mais acreditamos no poder decisivo da nossa mente e
o dirigimos para fins benéficos no nosso quotidiano, com afirma-
ções positivas e imaginando sempre resultados bons, mais nos
acontecerão coisas boas, carreando, puxando acontecimentos
bons, pela força dos nossos pensamentos positivos.

Envenenamo-nos com o Ódio, o Rancor


e o Mau Humor

Lembre-se disto: pensamentos constantes de mau humor, raiva,


ódio, medo, mágoas, rancor e preocupação envenenam o nosso
corpo, enfraquecendo-o. Provocam velhice prematura, trazendo
uma série de doenças.
Pensamentos negativos corroem o nosso corpo, as nossas célu-
las. Produzem substâncias que são nocivas à nossa saúde, como,
por exemplo, excesso de secreções gástricas, e esgotam as nossas
energias, ao provocarem depressão e inúmeros males.
É necessário fazer sempre um controlo dos pensamentos,
fabricar pensamentos saudáveis, com bom humor, alegria, a fim
de beneficiarmos a nossa saúde.
Ao acordar, diariamente, olhe-se ao espelho, sorria para si
mesmo, faça uma afirmação positiva de bom ânimo, como, por
exemplo: EU SOU FELIZ.
O bom humor e a compreensão são os melhores remédios
para a nossa saúde.
Interrompi a minha escrita com o telefone a tocar noutra divi-
são. Depois de a conversa telefónica ter terminado, o meu filho,
que estava ali, aproximou-se. Ele sabia que eu estava a escrever
um livro no computador, porém, como me encontrava noutra
divisão, ele não poderia saber o conteúdo do texto que eu estava
a escrever. Comentei que me sentia inspirada, pois acreditava que
o livro iria beneficiar inúmeras pessoas pelo seu conteúdo. Ele

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imediatamente respondeu que o pai da sua namorada não iria
precisar do que eu estava a escrever, pois estava sempre muito
bem-humorado.
O que aconteceu realmente nesta situação? O meu filho, por
vibrar na mesma faixa, captou a minha forma de pensamento, que
estava a flutuar ao meu redor, e fez um comentário a esse respeito
(como se adivinhasse o que eu estava a redigir). Acontecem-nos
constantemente coisas semelhantes a todos nós, não é?

Ascetas Nus na Neve – As «Brasas Ambulantes»

Para que tenham uma ideia do poder da mente, vou contar um


facto presenciado por uma autora brasileira, quando esteve no
Tibete.
Chiang Sing, no seu livro Mistérios e Magias do Tibete, relata-
-nos, entre outras coisas extraordinárias, que se aproximava de
um mosteiro, a cavalo (sendo que na ocasião o frio era tão intenso
que, embora estivesse bem agasalhada com um casaco de pele, ela
ainda tiritava de frio, pela ação do vento glacial), quando avistou
alguns ascetas, sentados completamente nus na neve, junto de um
lago gelado, fustigados pelo vento, e pareceu-lhe que estavam a
olhar para os seus próprios umbigos.
Na realidade, estavam concentrados, a meditar. Havia dois ou
três lamas ocupados a molhar os lençóis que cada um usava, num
buraco que tinham feito no lago congelado, colocando-os de
seguida, molhados, sobre os ombros de cada um daqueles ascetas,
envolvendo-os. Os lençóis ficavam secos rapidamente.
O guia explicou que essa era a prova do «tumo», ou calor
interno. Este ritual consistia numa prova, ou melhor, numa ini-
ciação, na qual aquele que conseguisse secar um maior número de
lençóis durante toda a noite seria o vencedor da prova, porque
demonstraria um poder maior de concentração e aquecimento do
corpo.
Estes ascetas são verdadeiras «brasas ambulantes». Geralmente
não costumam usar roupa e apenas vestem uma tanga quando se

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dirigem a alguma povoação. Pela sua concentração, eles conse-
guem libertar um tipo de energia, a kundalini, além de imagina-
rem chamas em ascensão, que sobem pelas suas colunas e lhes
aquecem o corpo. Utilizam, portanto, o poder da imaginação e da
vontade para aumentar a temperatura do corpo.
Existem algumas pessoas que utilizam técnicas semelhantes
para entrar em rios e cascatas quase congelados, com a tempera-
tura muito baixa, como já foi objeto de algumas reportagens em
revistas.
Com este exemplo podemos ter uma ideia do quão poderosa
é a nossa mente, das coisas maravilhosas que ela pode fazer e que,
aliás, desconhecemos.

Anular o Efeito da Gravidade – Flutuar ou Voar

Alguns dos outros grupos que se podem encontrar no Tibete,


como os monges, chegam a voar baixinho, só com o poder da
mente, segundo o relato da autora.
Um orientador da Associação Azul de Pesquisas e Estudos da
Mente, Baltazar, relatou-nos uma dessas experiências ocorrida
numa certa ocasião, durante uma palestra, após um relaxamento,
ao dar um exercício para que todos tentassem levantar a mão
apenas com o poder da mente. Ao concentrar-se, ouviu um mur-
múrio lá atrás, e ao espreitar o que estava a acontecer, verificou,
surpreendido, que uma das alunas, em vez de levantar apenas a
mão, estava suspensa da cadeira, a flutuar literalmente no ar, a
levitar. Imagine o poder da sua concentração, que chegou a anu-
lar o efeito da gravidade.
Citamos estes exemplos para que o leitor tenha uma ideia do
nosso enorme potencial mental. Ele pode ser utilizado não apenas
por alguns, mas por todos nós, não me canso de o repetir, é ape-
nas uma questão de treino.
Use a sua imaginação, e verá que conseguirá efeitos prodigiosos.

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Desejo Que Se Tornou Realidade

Há muitos anos, quando eu estava a decorar a nossa casa, por


duas vezes aconteceu-me algo relacionado com a força mental.
Gostei de um relógio antigo e de uma cadeira de baloiço especial
que vi numa determinada loja da cidade onde vivíamos, porém
não os adquiri de imediato porque os considerava muito caros.
Durante cerca de um ano visitava os artigos referidos, perguntava
ao gerente se ainda lá estavam os «meus» objetos. Por fim, o
gerente interpelou-me e disse que já sabia (pela prática) que os
objetos que eu escolhera ficariam indefinidamente na loja e que
me faria um desconto especial para eu os levar, e foi o que acon-
teceu. Noutra loja, na capital do estado, uma terrina de prata, que
achei perfeita para decorar a minha mesa, também ficou à minha
espera durante vários meses. Passou o Natal, época em que é
vendida a maioria dos artigos, e ela ainda estava lá, à minha
espera. A proprietária da loja, que me conhecia, e via que de vez
em quando eu ia visitar a minha terrina (que era linda e cara), no
início do ano informou-me que me faria um desconto especial
para que eu adquirisse o objeto, pois tinha prática em casos seme-
lhantes, e sabia que a peça iria ficar na loja indefinidamente.
Felizmente que esses objetos que desejei de forma intensa não
prejudicaram ninguém. Hoje, possuindo conhecimentos sobre as
leis da mente, sei que «devemos desejar somente aquilo que nos
pertence por Direito Divino», como nos diz Lourenço Prado em
Alegria e Triunfo, contando o caso de uma senhora que desejava
de forma tão intensa possuir uma determinada casa de um conhe-
cido seu, criando imagens mentais da posse da casa, que, final-
mente, o dono faleceu e ela teve oportunidade de a adquirir. Para
seu infortúnio ela não estava dentro das leis de Deus, pois não
pensou nas consequências. Logo a seguir o seu marido veio a
falecer, tornando-se a casa uma aquisição inútil. Ela deveria ter
mentalizado algo como «a aquisição de uma casa como aquela ou
o seu equivalente e que lhe pertencesse por Direito Divino».

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Atrair Clientes

É comum, quando entro em alguma loja que esteja vazia, daí a


pouco estar cheia de clientes, sendo que nem sou bem atendida
devido ao elevado número de pessoas. Um estofador a quem
recorro há anos, quando preciso de arranjar os estofos dos carros,
já notou isso e disse-me que quando o movimento está fraco e
deixo o meu carro lá aparecem muitos clientes. Eu ensinei-lhe
que também ele pode atrair os seus clientes com a força da mente,
fazendo afirmações positivas sugerindo que a sua clientela está a
aumentar, e até imaginar o estabelecimento cheio de pessoas inte-
ressadas no serviço que presta, agradecendo desde logo a Deus
por isso. Pode ser usada uma frase como: «Com a ajuda de Deus,
a cada dia que passa a minha clientela melhora e os meus lucros
aumentam.»
Gosto muito de ajudar pessoas e desejo sempre que todos pro-
gridam, e acredito que isso produz um tipo de energia que deve
atrair muitos clientes. O leitor deve conhecer muitos casos seme-
lhantes.

Transmissão de Pensamentos

Na aula final do curso do D O M (Desenvolvimento e Orientação


Mental), fazemos um exercício que acho importante citar, porque
fiquei deveras impressionada com os resultados obtidos. Fiz o refe-
rido curso juntamente com uma amiga, que eu sabia ser paranor-
mal. O orientador instruiu que fizéssemos durante uma hora quatro
exercícios, dois para cada uma de nós (trabalhando em pares).
Teríamos de nos concentrar, entrando em estado alfa e, depois
disso, pensar (uma de cada vez) numa determinada pessoa que
escolheríamos, não presente, enquanto o nosso parceiro tentaria
descrevê-la, assim como até a sua casa. Pedi para ser eu a começar,
pois achava que teria menos sucesso, por não ter atributos de para-
normalidade e por pensar que o exercício seria mais fácil para a
minha companheira.

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Com surpresa, verifiquei depois que não depende disso, pois
acertei praticamente em tudo, tanto quanto a minha amiga. Des-
crevi o apartamento (sala e cozinha) em ambos os casos, com
pormenores de cores, plantas, falei dos móveis, objetos decorati-
vos, além de características da aparência física e personalidade da
pessoa que ela havia mentalizado e do seu marido.
Neste caso, entrei em sintonia com a mente da minha compa-
nheira e captei o seu pensamento, passando a descrevê-lo. Ima-
gine o potencial enorme que possuímos e que geralmente não
aproveitamos.
Se tivermos alguém que vibra connosco na mesma faixa e com
quem nos sintonizemos facilmente, podemos tentar fazer trans-
missão de pensamentos, combinando a hora para o fazer. Com o
tempo vamo-nos aperfeiçoando.
Normalmente, sem me esforçar, é comum estar a pensar num
determinado prato para o almoço, e quando chego à cozinha a fim
de pedir à Teresa (que trabalha há mais de vinte anos na nossa
casa, e «afina» muito comigo) que faça aquele prato, ela já está a
começar a fazê-lo. Algo parecido deve acontecer frequentemente
na sua vida. Quando vamos dizer alguma coisa e o nosso amigo a
diz ao mesmo tempo, ou já sabemos o que alguém nos vai contar
antes de ele abrir a boca, e então nessa altura dizemos «Tiraste as
palavras da minha boca»; em tudo isso estamos a captar o pensa-
mento.

RESUMINDO:
– Somos fruto dos nossos pensamentos. Quer queiramos quer
não, eles irão influenciar sobremaneira a nossa vida, atuando de
forma benéfica ou maléfica.
– Usando pensamentos positivos atraímos acontecimentos
bons pela faixa em que estamos a vibrar, entrando em «sintonia»
com coisas boas, atraindo-as. O inverso também é verdadeiro.
– Usar uma «vassourinha mental» para varrer da mente as
recordações negativas que nos prejudicam é sempre necessário,
vigiando a nossa mente.

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– Os pensamentos têm um poder de atuação muito grande que
influencia outras pessoas, para o bem ou para o mal, consoante a
qualidade do pensamento que estivermos a emitir.
– Podemos superar um vício controlando os nossos pensa-
mentos, vigiando-os incansavelmente, substituindo-os por outros
edificantes, além do uso da chama violeta.
– Podemos abandonar o cigarro se nos «programarmos» men-
talmente e usarmos uma frase positiva como: «A cada cigarro que
eu fumar tornar-se-á mais fácil eliminar completamente o cigarro
da minha vida.»
– Use a sua imaginação para auxiliar a sua vontade e a partir
daí tudo será possível.
– Pensamentos constantes de ódio e rancor envenenam o nosso
organismo, produzindo enfermidades.
– Olhe-se diariamente ao espelho ao acordar e use uma frase
positiva, como: EU SOU FELIZ.
– Ascetas que se tornam «brasas ambulantes», apenas com o
poder da imaginação e da concentração.
– Podemos até mesmo flutuar ou voar com o poder da mente,
concentrando-nos.
– Devemos desejar somente aquilo que nos pertence por
Direito Divino.
– Através do poder da nossa mente podemos «segurar» um
objeto numa loja até o adquirirmos. O mesmo é válido para uma
casa ou outra coisa.
– Não esquecer, porém, de acrescentar sempre ao que deseja-
mos «a aquisição (daquilo) ou o seu equivalente e que nos per-
tença por Direito Divino».
– Através da força mental podemos atrair clientes. Use uma
frase como: «Com a ajuda de Deus, a cada dia que passa a minha
clientela melhora e os meus lucros aumentam.»
– Imagine a sua loja já cheia, com os clientes que deseja.
– Podemos transmitir os nossos pensamentos quando vibra-
mos na mesma faixa.

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