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UNIRV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA

IMPLANTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM MÁQUINAS


FLORESTAIS

JHEFFERSON VITAL GOMES


Orientador: Prof. DANIEL FERNANDO DA SILVA

Monografia apresentada à Faculdade de


Engenharia Mecânica da UniRv –
Universidade de Rio Verde como parte das
exigências para obtenção do título de
Bacharel.

RIO VERDE - GOIÁS


2014
UNIRV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA

IMPLANTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM MÁQUINAS


FLORESTAIS

JHEFFERSON VITAL GOMES


Orientador: Prof. DANIEL FERNANDO DA SILVA

Monografia apresentada à Faculdade de


Engenharia Mecânica da UniRv –
Universidade de Rio Verde como parte das
exigências para obtenção do título de
Bacharel.

RIO VERDE - GOIÁS


2014
DEDICATÓRIA

Agradeço, primeiramente, a Deus por ter me dado paciência e persistência nessa longa
jornada da minha vida.
Dedico esta monografia a todos que contribuíram de uma forma ou de outra, para que
este fosse concluído com êxito. Em especial aos meus pais, irmãos, namorada, que me
apoiaram para a realização deste sonho. E aos meus amigos que sempre estiveram ao meu
lado me ajudando e nunca mediram esforços para isso e ao meu orientador Daniel Fernando
da Silva. Obrigado por tudo!
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que é a fonte de nosso ser, a meu pai Jeováh Calixto
de Macedo, minha mãe Raquel Gomes da Silva, por terem me dado essa chance de poder
estar aqui hoje, a toda minha família, aos amigos que sempre estiveram compartilhando de
todos os momentos e ao meu orientador Professor. Daniel Fernando da Silva que com seus
ensinamentos me ajudou para a realização desta monografia.
LISTA DE FIGURAS

FIGURA1 – Feller Buncher 903K. ......................................................................................... 8


FIGURA 2 – Feller Buncher 643K. ........................................................................................ 9
FIGURA 3 – Skidders 848H. ............................................................................................... 10
FIGURA 4 – Skidders 648H. ............................................................................................... 10
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................6
2 REVISÃO DA LITERATURA....................................................................................7
2.1 Evolução historia das maquinas na colheita florestal no Brasil..................................7
2.2 Principais máquinas utilizadas na mecanização da colheita florestal ..................................8
2.3 Tipos de Manutenção Preventiva em Máquinas Florestais.................................................11
2.3.1 Manutenção corretiva..........................................................................................11
2.3.2 Manutenção preventiva........................................................................................11
2.3.3 Manutenção preditiva .........................................................................................11
2.3.4 Manutenção autônoma (TPM)............................................................................12
2.4 Sistemas informatizados para o planejamento e programação da
manutenção....................................................................................................................12
2.4.1 – Softwares ERP...................................................................................................12
REFERÊNCIAS.............................................................................................................13
1 - INTRODUÇÃO

A falta de planejamento da manutenção nas máquinas florestais tem ocasionado


muitos problemas, como paradas durante o processo produtivo, para realização de consertos
inesperados que gera atrasos nas entregas dos produtos, e a produção muitas das vezes ficam
estagnadas. Portanto, o objetivo principal deste trabalho é implantar um programa de
manutenção preventiva para algumas máquinas florestais utilizando o Microsoft Project, que
visa reduzir as paradas indesejadas e consequentemente o aumento da produtividade e a
motivação dos funcionários.
O Microsoft Project é um poderoso aplicativo de gerenciamento de projetos que pode
ser utilizado para planejar, programar e representar graficamente as informações sobre
projetos. Com o Microsoft Project pode se criar e modificar um conjunto de tarefas para
atingir os objetivos.
O software de gerenciamento de projeto é uma ferramenta muito importante para o
estabelecimento de um plano inicial de projeto. Além disso, o Microsoft Project recalcula
rapidamente os cronogramas e permite-lhe ver como as mudanças em uma parte do projeto
podem afetar os seus planos como um todo. Novas tarefas, tarefas obsoletas, datas
intermediarias que afetam outras tarefas ou a disponibilidade irregular de um recurso
poderiam, caso contrário, passar despercebidas; mas com o Microsoft Project poderá manter
tudo sob controle.
2 – REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Evolução historia das maquinas na colheita florestal no Brasil

A colheita florestal mecanizada teve início no Brasil na década de 70, quando


surgiram várias empresas fabricantes de papel e de celulose, que passaram a utilizar
motosserras profissionais, tratores agrícolas equipados com guinchos e pinça hidráulica
traseira miniskidders, tratores desenvolvidos especificamente para o arraste de madeira
skidders e gruas hidráulicas para o carregamento de caminhões, depois vieram os feller-
buncher de tesouras e de sabre, montados geralmente em triciclos.
Na década de 90, ocorreram os maiores avanços tecnológicos em máquinas utilizadas
na mecanização da colheita florestal. Com a liberação das importações em 1993, as empresas
fabricantes nacionais e internacionais disponibilizaram para o mercado brasileiro máquinas
com alta tecnologia, produzidas nos países escandinavos (Suécia e Finlândia) e norte-
americanos (Estados Unidos e Canadá). As máquinas disponibilizadas foram os feller-
bunchers de discos, delimbers, slachers, harvesters de pneus e máquinas base de esteiras com
cabeçotes processadores, skidders, forwarders, gruas florestais com joysticks e garras
montadas em escavadeiras. A partir dessa época, máquinas de alta tecnologia, denominadas
mecatrônicas, foram disponibilizadas para o mercado brasileiro.
Esse fato marcou uma fase de vertiginosas transformações no processo de
mecanização da colheita florestal no Brasil. A velocidade de transição entre a utilização dos
equipamentos de baixa tecnologia para os de alta tecnologia e as diferenças entre a tecnologia
empregada nas máquinas e o conhecimento dos operadores foi significativa, gerando o avanço
tecnológico do processo de mecanização florestal no Brasil. As máquinas de alta tecnologia e
de alta produtividade geram um aumento de competitividade e, em decorrência justamente da
mudança, impõem uma nova realidade na estruturação do processo, não apenas novas
características para a atividade, mas, sobretudo em relação às competências que os operadores
de máquinas para a colheita florestal devem possuir.
Os desafios impostos pela mecanização da colheita florestal são muitos, porém a
carência de profissionais qualificados na área de operação de equipamentos de colheita
8

florestal no Brasil apresenta-se como um dos maiores dentre os demais.


As empresas do setor florestal enfrentam elevado grau de dificuldades na identificação de
pessoas dotadas de potencial para serem capacitadas na ocupação e muitas vezes despendem
tempo e vultosos recursos financeiros na preparação de pretensos bons operadores que, na
realidade, são desprovidos de tal potencial, o que resulta em baixa produtividade dos
equipamentos, indisponibilidade mecânica e operacional, altos custos operacionais e de
manutenção, que trazem como consequências graves impactos ambientais, grandes riscos de
acidentes de trabalho, utilização não racional dos equipamentos, além de outros danos.
Desta maneira, como requisito indispensável, impõe-se à pessoa responsável pela
seleção um pleno domínio de conhecimentos, o feeling, que lhe confira capacidade de
percepção para que, no decorrer do processo de seleção de pessoal, consiga identificar nos
futuros operadores o imprescindível potencial que os credencie ao curso de capacitação no
qual aprenderão as atividades de operador das máquinas utilizadas na mecanização da colheita
florestal.
Vivenciamos um novo momento, mas o certo que para um futuro operador é
necessárias algumas exigências preliminares tais como CNH profissional letra "C", e no
mínimo o ensino fundamental concluído ou seja oitava serie. Mas neste mesmo sentido o
mercado desta nova profissão já vem exigindo requisitos mais profundos.

2.2 Principais máquinas utilizadas na mecanização da colheita florestal


Podemos ver logo abaixo os principais modelos de máquinas utilizadas na colheita
florestal com as suas características especificações:
A máquina mais utilizada no corte de troncos são os Feller Buncher de Esteiras 903K.
Ele possui um motor potente e com ótima eficiência de combustível, hidráulica rápida e
operação multifuncional magnífica, profunda faixa de corte e melhor acúmulo de cabeçotes da
categoria para máxima produtividade. Segue o modelo na figura1.

Fonte: John Deere (2014)


FIGURA1 – Feller Buncher 903K.
9

Outro Modelo muito utilizado para corte de troncos é o Feller Buncher 643K figura
2, que possui características como:
 Altas velocidades no solo e recuperação de serra;

 Encanamento hidráulico e elétrico, durável e confiável;

 Melhor sistema de resfriamento e economia de combustível da classe;

 Os eixos de trabalho pesado funcionam mesmo sob as circunstâncias mais

duras.

Fonte: John Deere (2014)


FIGURA2 – Feller Buncher 643K.

Outro modelo importante de máquina dentro de uma colheita florestal é as que


carregam os trocos podados para o empilhamento em estoque ou que vão direto para o picador
de lenhas é as Skidders demonstradas nas figuras 3 e figura 4.
O primeiro modelo a ser apresentado é o Skidders 848H figura 3, que apresenta
características como:
 Busca mover a maior parte da madeira com o menor custo por tonelada;
 Combina rápida velocidade no solo e coleta de carga com a melhor eficiência
de combustível da classe
10

Fonte: John Deere (2014)


FIGURA3 – Skidders 848H.

O Segundo Modelo é a Skidders 648H , que apresenta características como:


 Resfriadores com giro para fora de fácil limpeza;
 Monitor de diagnósticos de fácil leitura;
 Garras que mantém a pressão da braçadeira automaticamente.

Fonte: John Deere (2014)


FIGURA4 – Skidders 648H.
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2.3 Tipos de Manutenção Preventiva em Máquinas Florestais.

Segundo Viana, Herbert Ricardo Garcia (2002), existem vários tipos de manutenção
possíveis, que nada mais são do que as formas como são encaminhadas as intervenções nos
instrumentos de produção. Observa-se que há um consenso, com algumas variações
irrelevantes, em torno da seguinte classificação:
 Manutenção Corretiva.
 Manutenção Preventiva.
 Manutenção Preditiva.
 Manutenção Autônoma (TPM).

2.3.1 Manutenção corretiva

Manutenção corretiva é a intervenção necessária imediatamente para evitar graves


conseqüências aos instrumentos de produção, à segurança do trabalhador ou ao meio
ambiente; se configura uma intervenção aleatória.

2.3.2 Manutenção preventiva

Manutenção preventiva pode ser classificada como todo serviço de manutenção


realizado em máquinas que não estejam em falha.Esses serviços são efetuados em intervalos
predeterminados ou de acordo com critérios prescritos, destinados a reduzir a probabilidade
de falha, desta forma proporcionando uma “tranqüilidade” operacional necessária para o bom
andamento das atividades.

2.3.3 Manutenção preditiva

São tarefas de manutenção preventivas que visam acompanhar a máquina ou as peças,


por monitoramento, por medições ou por controle estatístico que tentam predizer a
proximidade da ocorrência da falha. O objetivo dessa manutenção é determinar o tempo
correto da necessidade da intervenção mantenedora, com isso evitando desmontagens para
inspeção, e utilizar componente até o máximo de sua vida útil.
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2.3.4 Manutenção autônoma (TPM)

Na manutenção autônoma vale à máxima: “Da minha máquina cuido eu”, que é
adotada pelos operadores que passam a executar serviços de manutenção no maquinário que
operam. Serviços estes que vão desde as instruções de limpeza, lubrificação e tarefas
elementares de manutenção, até serviços mais complexos de análise e melhoria dos
instrumentos de produção.

2.4 Sistemas informatizados para o planejamento e programação da manutenção

Com o avanço na tecnologia se torno cada vez mais difícil a um Planejamento e


Controle da Manutenção trabalhar sem o auxílio de um software, diante do volume de
informações a serem processadas; os controles manuais e as planilhas eletrônicas são
ineficazes, acarretando atrasos e pobreza da qualidade dos dados fornecidos para tomada de
decisão gerencial.
A importância de um sistema de manutenção recai na necessidade de um controle
efetivo das ações mantenedoras, desde os seus cadastros, até sua análise de relatórios. Com a
chegada da era dos sistemas ERP, Enterprise Resource Planning (Planejamento dos Recursos
Empresariais), que surgiram da necessidade de um tratamento integrando as informações de
uma empresa. Pode ser definido como uma arquitetura de software que facilita o fluxo de
informações entre todas as atividades de uma companhia, como compras, manutenção,
finanças e recursos humanos.

2.4.1 – Exemplos de Softwares ERP


 Sage ERP X3
 Alterdata
 CIGAM
 MS Project
 Fast Track Schedule 9
 Silog.
Dentre os Softwares apresentados acima, estaremos trabalhando com o MS Project na
segunda parte deste trabalho, mostrando todas as suas aplicações como ferramenta de gestão
da manutenção em uma empresa de colheita florestal.
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REFERÊNCIAS

DEERE, John. Produtos e Equipamentos. Disponível em:


<http://www.deere.com.br/wps/dcom/pt_BR/products/equipment/feller_bunchers/tracked_fell
er_bunchers/903k/903k.page.>. Acesso em: 26/05/2014.

DEERE, John. Produtos e Equipamentos. Disponível


em:<http://www.deere.com/wps/dcom/en_US/products/equipment/feller_bunchers/wheeled_f
eller_bunchers/643k/643k.page>. Acesso em: 26/05/2014.

DEERE, John. Produtos e Equipamentos. Disponível


em:<http://www.deere.com.br/wps/dcom/pt_BR/products/equipment/skidders/grapple_skidde
rs/848h/848h.page>. Acesso em: 26/05/2014.

DEERE, John. Produtos e Equipamentos. Disponível


em:<http://www.deere.com.br/wps/dcom/pt_BR/products/equipment/skidders/grapple_skidde
rs/648h/648h.page>. Acesso em: 26/05/2014.

_____EVOLUÇÃO, história das maquinas na colheita florestal no Brasil: Disponível em:


<http://www.portal.ufra.edu.br/attachments/1026_INTRODU%C3%87%C3%83O%20E%20
HISTORIA%20DA%20UTILIZA%C3%87%C3%83O%20DAS%20M%C3%81QINAS%20
NA%20COLHEITA%20FLORESTAL%20NO%20BRASIL.doc>. Acesso em 23/05/2014.

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