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BÁSICA
Introdução a Instrumentação
Classificação por:
• função
• sinal transmitido ou suprimento
• tipo de sinal
Classificação por Função
3) Sinal elétrico.
5) Sinal hidráulico.
Instrumentação de Vazão
Significado de Identificação de
Instrumentos de Campo e Painel
Válvula de Controle
Significado de Identificação de
Instrumentos de Campo e Painel
Pressão
Significado de Identificação de
Instrumentos de Campo e Painel
Pressão
Significado de Identificação de
Instrumentos de Campo e Painel
Temperatura
Significado de Identificação de
Instrumentos de Campo e Painel
Temperatura
Significado de Identificação de
Instrumentos de Campo e Painel
Nível
Significado de Identificação de
Instrumentos de Campo e Painel
Nível
Medição de Pressão
Introdução
Como já foi escrito, a instrumentação é a ciência que se preocupa em
desenvolver e aplicar técnicas de medição, indicação, registro e controle
de processos de transformação, visando a otimização da eficiência dos
mesmos. Essas técnicas são normalmente suportadas teoricamente em
princípios físicos e ou físico-químicos e utiliza-se das mais avançadas
tecnologias de fabricação para viabilizar os diversos tipos de medição de
variáveis industriais. Dentre essas variáveis encontra-se a pressão cuja
medição possibilita não só sua monitoração e controle como também de
outras variáveis tais como nível, vazão e densidade. Assim por ser sua
compreensão básica para o entendimento de outras áreas da
instrumentação iniciaremos revisando alguns conceitos físicos importantes
para medição de
pressão.
Medição de Pressão
DEFINIÇÕES BÁSICAS
Sólido
Toda matéria cuja forma não muda facilmente quando submetida à uma
força.
Líquidos
Toda matéria cuja forma pode ser mudada facilmente quando submetida à
uma força, porém
sem mudar o volume.
Gás
Toda matéria cuja forma e volume podem ser mudadas facilmente quando
submetida à
força.
Fluido
Toda matéria cuja forma pode ser mudada e por isso é capaz de se deslocar.
Ao ato de se
deslocar é caracterizado como escoamento e assim chamado de fluido.
DEFINIÇÕES BÁSICAS
Medição de Pressão
Massa Específica
Também chamada de densidade absoluta é a relação entre a massa e o
volume de uma
determinada substância. É representada pela letra Ró (ϑ) e no SI pela
unidade (kg/m3).
Densidade Relativa
Relação entre massa específica de uma substância A e a massa específica de
uma
substância de referência, tomadas à mesma condição de temperatura e
pressão.
Peso Específico
Relação entre peso e o volume de uma determinada substância. É
representado pela letra
gama (δ) e cuja unidade usual é kgf/m3.
Gravidade Específica
Relação entre a massa de uma substância e a massa de um mesmo volume
de água, ambos tomadas à mesma temperatura.
Medição de Pressão
DEFINIÇÃO DE PRESSÃO
Pode ser definida como sendo a relação entre uma força aplicada
perpendicularmente (90º) à uma área e é expressa pela seguinte equação:
DEFINIÇÃO DE PRESSÃO
Pressão Estática
É a pressão exercida em um ponto, em fluidos estáticos, que é transmitida
integralmente em
todas as direções e produz a mesma força em áreas iguais.
Pressão Dinâmica
É a pressão exercida por um fluido em movimento paralelo à sua corrente. A
pressão
dinâmica é representada pela seguinte equação:
Medição de Pressão
DEFINIÇÃO DE PRESSÃO
Pressão total
É a pressão resultante da somatória das pressões estáticas e dinâmicas
exercidas por um
fluido que se encontra em movimento.
Tipos de Pressão Medidas
A pressão medida pode ser representada pela pressão absoluta,
manométrica ou diferencial. A escolha de uma destas três depende do
objetivo da medição. A seguir será definido cada tipo, bem como suas inter-
relações e unidades utilizadas para representá-las.
Pressão absoluta
É a pressão positiva a partir do vácuo perfeito, ou seja, a soma da pressão
atmosférica do local e a pressão manométrica. Geralmente coloca-se a letra
A após a unidade. Mas quando representamos pressão abaixo da pressão
atmosférica por pressão absoluta, esta é denominada grau de vácuo ou
pressão barométrica.
Medição de Pressão
DEFINIÇÃO DE PRESSÃO
Pressão manométrica
É a pressão medida em relação à pressão atmosférica existente no local,
podendo ser positiva ou negativa. Geralmente se coloca a letra “G” após a
unidade para representá-la. Quando se fala em uma pressão negativa, em
relação a pressão atmosférica chamamos pressão de vácuo.
Pressão diferencial
É o resultado da diferença de duas pressões medidas. Em outras palavras, é
a pressão medida em qualquer ponto, menos no ponto zero de referência da
pressão atmosférica.
Medição de Pressão
Unidades de Pressão
A pressão possui vários tipos de unidade. Os sistemas de unidade MKS, CGS,
gravitacional e unidade do sistema de coluna de líquido são utilizados tendo
como referência a pressão atmosférica e são escolhidas, dependendo da
área de utilização, tipos de medida de pressão, faixa de medição, etc. Em
geral são utilizados para medição de pressão, as unidades Pa, N/m², kgf/cm²,
mHg, mH2O, lbf/pol2, Atm e bar.
Técnicas De Medição De Pressão
Introdução
A medição de uma variável de processo é feita, sempre, baseada em
princípios físicos ou químicos e nas modificações que sofrem as matérias
quando sujeitas às alterações impostas por essa variável. A medição da
variável pressão pode ser realizada baseada em vários princípios, cuja
escolha está sempre associada às condições da aplicação. Nesse tópico
serão abordadas as principais técnicas e princípios de sua medição com
objetivo de facilitar a análise e escolha do tipo mais adequado para cada
aplicação.
Técnicas De Medição De Pressão
MANÔMETRO PADRÃO
Os manômetros utilizados como padrão devem ter precisão
superior em relação aos manômetros que serão calibrados.
De acordo com as normas de medição, obriga-se a utilizar
instrumentos padrões que foram aprovados em inspeção.
Dois tipos de manômetros foram aprovados como padrão:
manômetro tipo coluna, e manômetro tipo peso morto (peso
estático).
Tipos de Transmissores
Tipos de Pressostatos
Diferencial fixo ou ajustável
Quanto ao intervalo entre atuação e desarme os pressostato podem ser
fornecidos com diferencial fixo e diferencial ajustável.
O tipo fixo só oferece um ponto de ajuste, o de set-point, sendo o intervalo entre o
ponto de atuação e desarme fixo.
O tipo ajustável permite ajuste de set-point e também alteração do intervalo entre
o ponto de atuação e desarme do pressostato.
.
Instrumentos para alarme e intertravamento
Pressostato
Introdução
A medição de nível, embora tenha conceituação simples, requer por vezes
artifícios e técnicas apuradas.
O nível é uma variável importante na indústria não somente para a operação
do próprio processo, mas também para fins de cálculo de custo e de
inventário. Os sistemas de medição de nível variam em complexidade desde
simples visores para leituras locais até indicação remota, registro ou
controle automático. Na indústria se requer medições tanto de nível de
líquidos como de sólidos. Para facilitar a compreensão costuma-se definir
nível, como sendo a altura do conteúdo de um reservatório, que poderá ser
um líquido ou um sólido.
Classificação e tipos de medidores de nível.
Determinação do Volume
Dá-se preferência às medidas diretas. Conhecendo-se a área da
base do reservatório,
tem-se:
V = S .h
Onde:
V = volume do líquido
h = altura do líquido
S = área da base do reservatório
Tipos de medidores de nível
Deslocador (DISPLACER)
O deslocador comumente utilizado como sensor de transmissores de nível tem a
forma de um cilindro oco, fabricado de materiais como aço inox 304 ou 316, monel,
hastelloy, tefflon sólido, etc. A escolha do material adequado é determinada
principalmente pela temperatura e poder corrosivo do fluido. No interior do cilindro,
se necessário, são depositados contrapesos granulados, a fim de ajustar o peso do
deslocador. Uma vez que o empuxo aumenta com o percentual de imersão, segue-
se que o peso aparente do deslocador se reduz com o aumento do nível.
Sensor
Tipos de medidores de nível
Deslocador (DISPLACER)
Tipos de medidores de nível
Tubo de Torque
O Tubo de torque consiste em um tubo oco, fechado em uma das extremidades,
fabricado a partir de materiais tais como aço inox 304, 316, inconel, monel e outros.
A espessura da parede do tubo de torque é tipicamente 1/32 pol, embora os tubos
para medição de densidade sejam fabricadas até com 1/64 pol. Os fabricantes
oferecem modelos para atender até 160 kg/cm2, estendendo-se a faixa de
temperatura de trabalho de - 200ºC a + 400ºC.
De acordo com a ilustração quando o nível desce, o deslocador movimenta-se
para baixo, devido a redução da força empuxo. Surge uma torção ao longo do tubo
do torque.
Tipos de medidores de nível
Tubo de Torque
Tipos de medidores de nível
Introdução
Termometria significa medição de temperatura. Eventualmente, alguns termos
são utilizados com o mesmo significado, porém, baseando-se na etimologia
das palavras, podemos definir:
Medição de temperatura
Temperatura e calor
Todas as substâncias são constituídas de pequenas partículas, molécula que
se encontra em contínuo movimento. Quanto mais rápido o movimento das
moléculas, mais quente se apresenta o corpo, e quanto mais lento, mais frio.
Então define-se temperatura como o grau de agitação térmica das moléculas.
Na prática a temperatura é representada em uma escala numérica, onde
quanto maior o seu valor, maior é a energia cinética média dos átomos do
corpo em questão.
Medição de temperatura
Escala Fahrenheit
A escala Fahrenheit é definida atualmente com o valor 32 no ponto de fusão do
gelo e 212 no ponto e ebulição da água. O intervalo entre estes dois pontos é
dividido em 180 partes iguais, e cada parte é um grau Fahrenheit
Escala Celsius
A escala Celsius é definida atualmente como o valor zero no ponto de fusão do
gelo e 100 no ponto de ebulição da água. O intervalo entre os dois pontos está
dividido em 100 partes iguais, e cada parte é um grau Celsius. A denominação
“grau centígrado” utilizada anteriormente no lugar de “grau Celsius” não é mais
recomendada, devendo ser evitado o seu uso.
Medição de temperatura
Escala Kelvin
A escala Kelvin possui a mesma divisão da Celsius, isto é, um grau Kelvin é igual
a um grau Celsius, porém o seu zero se inicia no ponto de temperatura mais
baixa possível, 273,15 graus abaixo do zero da escala Celsius.
Escala Rankine
A escala Rankine possui obviamente o mesmo zero da escala Kelvin, porém sua
divisão é idêntica à da escala Fahrenheit. A representação das escalas absolutas
é análoga à das escalas relativas:
Medição de temperatura
Comparação de Escalas
Medição de temperatura
Conversão entre
Escalas
Medição de temperatura
TERMÔMETROS À DILATAÇÃO
Medição de temperatura
Bulbo
Suas dimensões variam de acordo com o tipo de líquido e principalmente com a
sensibilidade desejada.
Capilar
Suas dimensões são variáveis, devendo o diâmetro interno ser o menor possível, a
fim de evitar a influência da temperatura ambiente, e não oferecer resistência à
passagem do líquido em expansão.
.
Medição de temperatura
Elemento de Medição
O elemento usado é o tubo de Bourdon. Normalmente são aplicados nas indústrias
em geral, para indicação e registro, pois permitem leituras remotas e são os mais
precisos dos sistemas mecânicos de medição de temperatura.
Porém, não são recomendáveis para controle devido ao fato de seu tempo de
resposta ser relativamente grande (mesmo usando fluido trocador de calor entre
bulbo e poço de proteção para diminuir este atraso, conforme Figura ). O poço de
proteção permite manutenção do termômetro com o processo em operação.
Recomenda-se não dobrar o capilar com curvatura acentuada para que não se
formem restrições que prejudicariam o movimento do líquido em seu interior,
causando problemas de medição.
Medição de temperatura
Características de construção
O termômetro bimetálico consiste em duas lâminas de metais com coeficientes de
dilatação diferentes sobrepostas, formando uma só peça. Variando-se a
temperatura do
conjunto, observa-se um encurvamento que é proporcional à temperatura. Na
prática a
lâmina bimetálica é enrolada em forma de espiral ou hélice, como mostra a Figura
24, o que
aumenta bastante a sensibilidade.
O termômetro mais usado é o de lâmina helicoidal, que consiste em um tubo bom
condutor de calor, no interior do qual é fixado um eixo. Este eixo, por sua vez,
recebe um ponteiro que se desloca sobre uma escala.
Medição de temperatura
TERMOPAR
Um termopar consiste em dois
condutores metálicos, de natureza
distinta, na forma de metais puros ou de
ligas homogêneas, conforme mostra a
Figura . Os fios são soldados em um
extremo, ao qual se dá o nome de junta
quente ou junta de medição. A outra
extremidade dos fios é levada ao
instrumento de medição de FEM (força
eletromotriz), fechando um circuito
elétrico por onde flui a corrente. O ponto
onde os fios que formam o termopar se
conectam ao instrumento de medição é
chamado de junta fria ou de referência.
O aquecimento da junção de dois metais
gera o aparecimento de uma FEM. Este
princípio, conhecido por efeito Seebeck,
propiciou a utilização de termopares
para a medição de temperatura.
Medição de temperatura
Efeitos termoelétricos
Efeito termoelétrico de Seebeck
O fenômeno da termoeletricidade foi descoberto em 1821 por T. J. Seebeck,
quando ele notou que em um circuito fechado, formado por dois condutores
diferentes A e B, ocorre uma circulação de corrente enquanto existir uma
diferença de temperatura _T entre as suasjunções. Denominamos a junta de
medição de Tm, e a outra, junta de referência de Tr. A existência de uma FEM
térmica AB no circuito é conhecida como efeito Seebeck. Quando a temperatura
da junta de referência é mantida constante, verifica-se que a FEM térmica é uma
função da temperatura Tm da junção de teste.
Medição de temperatura
Efeitos termoelétricos
Efeito termoelétrico de Peltier
Em 1834, Peltier descobriu que, dado um par termoelétrico com ambas as junções à
mesma temperatura, se, mediante uma bateria exterior, produzse uma corrente no
termopar, as temperaturas das junções variam em uma quantidade não inteiramente devida
ao efeito Joule. Esta variação adicional de temperatura é o efeito Peltier, que se produz
tanto pela corrente proporcionada por uma bateria exterior como pelo próprio par
termoelétrico, como está demonstrado na Figura. O coeficiente Peltier depende da
temperatura e dos metais que formam uma junção, sendo independente da temperatura da
outra junção. O calor Peltier é reversível. Quando se inverte o sentido da corrente,
permanecendo constante o seu valor, o calor Peltier é o mesmo, porém em sentido oposto
Medição de temperatura
Termopares básicos
Medição de temperatura
Termopares básicos
Medição de temperatura
Termopares básicos
Medição de temperatura
Termopares nobres
Aqueles cujos pares são constituídos de platina. Embora possuam custo elevado e exijam
instrumentos receptores de alta sensibilidade, devido à baixa potência termoelétrica,
apresentam uma altíssima precisão, dada a homogeneidade e pureza dos fios dos
termopares.
Medição de temperatura
Termopares nobres
Medição de temperatura
Termopares nobres
Medição de temperatura
Identificação de termopares
Medição de temperatura
Princípio de funcionamento
Medição de vazão
Introdução
Amedição de vazão inclui, no seu sentido mais amplo, a determinação da quantidade
de líquidos, gases e sólidos que passa por um local específico na unidade de tempo;
podem também ser incluídos os instrumentos que indicam a quantidade total
movimentada, num intervalo de tempo.
A quantidade total movimentada pode ser medida em unidades de volume (litros, mm3,
cm3, m3, galões, pés cúbicos) ou em unidades de massa (g, kg, toneladas, libras). A
vazão instantânea é dada por uma dessas unidades, dividida por uma unidade de
tempo (litros/min, m3/hora, galões/min). No caso de gases e vapores, a vazão
instantânea pode ser expressa em kg/h ou em m3/h.
Medição de vazão
Rotâmetros
São medidores de vazão por área variável, nos quais um flutuador varia sua
posição dentro de um tubo cônico, proporcionalmente à vazão do fluido.
Na Figura , na página a seguir, pode-se observar um rotâmetro.
Medição de vazão
Rotâmetros
Medição de vazão
Dispositivos dos
medidores
volumétricos
Medição de vazão
Tubo venturi
A Figura apresenta o tubo venturi, que combina, dentro de uma unidade simples,
uma curta garganta estreitada entre duas seções cônicas. É usualmente instalado
entre dois flanges, numa tubulação, sendo seu propósito acelerar o fluido e
temporariamente baixar sua pressão estática.
A recuperação de pressão em um tubo venturi é bastante eficiente, como podemos
ver na Figura . Seu uso é recomendado quando se deseja um maior
restabelecimento de pressão e quando o fluido medido carrega sólidos em
suspensão. O venturi produz um diferencial menor que uma placa de orifício para
uma mesma vazão e diâmetro igual à sua garganta.
Medição de vazão
Tubo venturi
Medição de vazão
Introdução
Elementos finais de controle são aqueles,
dentro de uma malha de controle,
responsáveis pela atuação direta sobre os
processos, recebendo sinal de comando do
controlador para corrigir o desvio do valor
desejado (set point). Na maioria dos casos
este elemento final é uma válvula, podendo
ser também uma bomba, uma solenóide,
um pistão, um motor elétrico etc. Na Figura
apresenta-se uma válvula de controle.
Elementos finais de controle
Válvulas de controle
São dispositivos manuais ou automáticos que consistem em uma restrição variável à
passagem do fluxo e se classificam conforme o tipo de deslocamento.
Tipos de deslocamento
Essas peças podem possuir deslocamento linear e rotativo.
Elementos finais de controle
Válvulas de controle
Partes das válvulas de controle
As válvulas de controle se compõem de três partes básicas: atuador, castelo e corpo.
a) Atuador
Dá a força necessária para movimentar o obturador em relação à sede da válvula. O
atuador de uma válvula de controle é classificado de acordo com seu deslocamento em
relação à entrada de ar de sinal. Pode ser direto ou indireto.
Elementos finais de controle
Válvulas de controle
Partes das válvulas de controle
b) Castelo
Permite a conexão do atuador ao corpo e
serve de guia da haste do obturador,
acomodando a caixa de engaxetamento.
O castelo de uma válvula de controle
pode ser do tipo: normal, aletado,
alongado ou com foles de vedação,
como mostram as Figuras.
Elementos finais de controle
Válvulas de controle
Partes das válvulas de controle
c) Corpo
É a parte da válvula
que entra em contato
com o fluido, acomoda
as sedes e permite o
acoplamento da válvula
à linha de processo. O
corpo de uma válvula
pode ser classificado
como de sede simples
ou sede dupla, como
mostram as Figuras.
Elementos finais de controle
Válvulas de controle
Partes das válvulas de controle
Válvula de controle: ação
Após ter sido verificado em quantas partes se divide uma válvula de controle, suas
funções e como se classifica cada uma delas, estudaremos a partir de agora a válvula de
controle como um equipamento (instrumento) e a sua ação dentro de uma malha de controle,
considerando-se inicialmente qual será o seu posicionamento (aberta ou fechada) em caso de
pane em seu sistema de alimentação pneumática ou eletrônica.
De acordo com o posicionamento que deverá assumir em relação ao processo, no caso de
pane do sistema de alimentação, a válvula poderá ser de ação direta (Ar p/ Fechar ou Falha
Abre), ou de ação reversa (Ar p/ Abrir ou Falha Fecha).
Elementos finais de controle
Válvulas de controle
Partes das válvulas de controle
Válvula de controle: ação
Elementos finais de controle
Válvulas de controle
Partes das válvulas de controle
Posicionador
O posicionador é considerado o principal acessório de uma válvula de controle.
Consiste em um dispositivo que transmite a pressão de carga ao atuador, permitindo
posicionar a haste da válvula no local exato determinado pelo sinal de controle.
Elementos finais de controle
Válvulas de controle
Características de vazão de uma válvula
O desempenho de uma válvula depende da forma e do tipo de obturador utilizado e
como o mesmo reduz a área do orifício (sede) através do qual passa o fluido. A
característica de vazão de uma válvula demonstra a proporcionalidade da variação da vazão do fluido
em relação à variação do deslocamento da haste. Existem três características de vazão: a linear, a de
abertura rápida e a de igual percentagem.
Controle de processo
Introdução
As funções básicas do controle são a medição, a comparação e a correção.
Controle de processo
Introdução
As funções básicas do controle são a medição, a comparação e a correção.
Controle de processo
Processo multicapacitivo
Possui mais de duas capacitâncias, porém seu comportamento é similar ao processo
bicapacitivo, como podemos notar na Figura .
Controle de processo
Ações de um controlador
Controlador de ação
direta
Sabe-se que o erro é:
Controlador de ação
inversa (reversa)
Sabe-se que o erro é:
Modos de controle
É a maneira pela qual um controlador faz a correção em
resposta a um desvio da variável controlada.
Os modos de controle são quatro:
Controle on-off
É o mais simples e mais barato. Este modo de controle só permite duas posições do
elemento final: aberto/fechado ou ligado/desligado.
Controle on-off
Controle de processo
Controle proporcional
Neste controle, a amplitude de correção é proporcional à amplitude do desvio. O elemento
final se move para uma determinada posição, para cada valor de desvio.
A informação de variação do processo chega ao controlador, onde é constatado o desvio
do valor desejado. Neste momento o controlador começa a dar uma correção proporcional
a este erro, mandando abrir ou fechar a válvula, para que a variável possa retornar ao valor
desejado. Como neste modo de controle a correção é proporcional ao tamanho do erro, a
válvula reagirá para determinada posição, que causará uma nova situação de equilíbrio ao
processo, diferente da anterior.
Após este equilíbrio, verifica-se a presença de um erro final chamado de off-set ou erro
de regime. Este erro torna-se limitante para o uso do controlador puramente proporcional.
Controle de processo
Ganho ou sensibilidade
É um outro conceito para expressar a proporcionalidade. Ganho é a relação entre a
variação de saída do controlador para válvula e a variação da entrada do controlador
(variável).
Controle de processo
Ganho ou sensibilidade
Controle de processo
Isto representa um ajuste inadequado da BP, ou seja, uma BP muito pequena (ou
ganho, muito alto). Nota-se que o sistema está “criticamente estável”. Esta
resposta representa que houve um aumento da BP (diminuição do ganho) em
relação à resposta (instável).
Nota-se que o controlador levará o processo a uma estabilidade. Quando o
sistema parar de oscilar, restará o off-set característico do controlador
proporcional. Esta resposta representa que houve um aumento da BP (diminuição
do ganho) em relação à resposta de oscilação contínua .
Controle de processo
Conclusão
Características do ajuste:
a) Quanto maior “R”, mais rápida será a correção, devido à ação integral;
b) Quanto menor o “Ti”, mais rápida será a correção, devido à ação integral;
Características do ajuste:
d) Quando se altera “R” ou “Ti”, altera-se somente a correção do modo integral;
e) Para se eliminar a ação integral, leva-se o “Ti” para o valor máximo.
Controle proporcional + derivativo
Resulta da associação entre o controlador proporcional e o derivativo. O modo derivativo
acarreta uma correção proporcional à velocidade do desvio . Quando a variável se afasta do
set-point, o modo derivativo faz com que a saída varie mais do que ocorreria somente com o
modo proporcional. Como conseqüência, a variável tende a se aproximar mais rapidamente do
set-point. Quando a variável está retornando ao set-point, o modo derivativo exerce uma ação
contrária, reduzindo as eventuais oscilações e diminuindo o tempo de estabilização, diferente
do que se houvesse somente a correção proporcional.
O efeito estabilizante do modo derivativo permite que se utilize uma faixa proporcional
menor, ocasionando um off-set menor.
Note-se, entretanto, que o modo derivativo não é capaz de eliminar o off-set, visto que
não exerce qualquer ação quando se tem um desvio permanente (Figura 86).
Controle de processo