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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA


DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

OFÍCIO-CIRCULAR Nº 82/2021/DIPOA/SDA/MAPA
Brasília, 22 de dezembro de 2021.

Aos Coordenadores dos SIPOAs;


Aos Coordenadores Gerais;
Aos Coordenadores do DIPOA.

Assunto: Padronização dos Procedimentos dos Serviços de Inspeção Federal (SIF)


e dos Serviços de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SIPOA), quanto ao registro de
a vidade de fiscalização/Inspeção no SEI; quanto a avaliação das equipes de fiscalização e quanto
aos procedimentos de avaliação de planos de ação. Cancela e subs tui o OFÍCIO-CIRCULAR Nº
19/2021/DIPOA/SDA/MAPA emitido em 03/03/2021.

Prezados Coordenadores,

Considerando as alterações regimentais, com a publicação Decreto n° 10.827, de 30 de


setembro de 2021, e do modo de avaliação das auditorias dos Serviços de Inspeção de Produtos de
Origem Animal (SIPOA’s) e de estabelecimentos sob inspeção de caráter permanente e de caráter
periódica, nas quais concentra-se a análise no Serviço Oficial.
Considerando, ainda, a entrada em vigor da Portaria n° 146, em 18 de setembro de
2020, que estabelece o novo modelo de Relatório para os SIPOA’s e de Relatório de Auditoria e de
Plano de Ação do Serviço de Inspeção Federal local e dos estabelecimentos sob SIF, de caráter de
inspeção periódica, da Instrução Norma va n° 102, de 15 de outubro de 2020, que estabelece o novo
modelo de Relatório de Auditoria e de Plano de Ação do Serviço de Inspeção Federal local e dos
estabelecimentos sob SIF, de caráter de inspeção permanente e/ou suas alterações vigentes.
Torna-se necessário que ocorra:

Padronização dos procedimentos dos Serviços de Inspeção Federal (SIF’s) com


relação à u lização do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) no registro de a vidades de
fiscalização/inspeção.
Avaliação metodizada por parte dos SIPOA’s, quanto à qualidade e desempenho
das equipes de fiscalização e inspeção sob sua jurisdição.

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Padronização dos procedimentos de avaliação dos planos de ação resultantes das
auditorias.

Desta forma, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA),


com base no Decreto n° 10.827, de 30 de setembro de 2021, na Portaria n° 562, de 11 de abril de
2018, no art. 82 do Decreto n° 9.013, de 29 de março de 2017, e art. 12, parágrafo único, do
Decreto 10.468, de 18 de agosto de 2020, RESOLVE:

Padronizar, quanto à forma e frequência, os procedimentos de avaliação


desenvolvidos pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SIPOA) em relação à
execução, pelos Serviços de Inspeção Federal (SIF), das a vidades de inspeção e fiscalização dos
estabelecimentos sob inspeção de caráter permanente e de caráter periódica, na forma do ANEXO I
do presente Ofício-Circular;
2. Padronizar os procedimentos de autuação de processos e inserção de documentos
referentes à fiscalização e análises laboratoriais de programas oficiais a serem executadas pelos SIF’s,
no Sistema Eletrônico de Informações – SEI, na forma dos ANEXOs II, III e IV do presente O cio-
Circular;
3. Padronizar os procedimentos de avaliação dos planos de ação resultantes das
auditorias da DIAE/CGCOA/DIPOA e DIAN/CGCOA/DIPOA, na forma do ANEXO V do presente O cio-
Circular;
4. Dar outras providências quanto ao entendimento de frequência e periodicidade
das atividades de fiscalização de estabelecimentos, na forma do ANEXO VI do presente Ofício-Circular;
5. Definir para, DIAE/CGCOA/DIPOA e DIAN/CGCOA/DIPOA, os
procedimentos estabelecidos no presente instrumento como uma das ferramentas dos SIF’s e dos
SIPOA’s para gestão da fiscalização e inspeção de produtos de origem animal;
6. Cancela e subs tui o O cio-Circular nº 19/2021/DIPOA/SDA/MAPA emi do em
03/03/2021;
7. Determinar a divulgação dos procedimentos estabelecidos no presente
instrumento para os SIF’s e SIPOA’s e sua entrada em vigor em /12/2021 e
8. Determinar a subs tuição, com manutenção da correlação, dos atualmente
vigentes processos de fiscalização (VOEC), no caso havê-los, que fujam do estabelecido no presente
instrumento, à medida que forem realizadas novas fiscalizações em estabelecimentos com inspeção
de caráter periódica e promover a adequação, no que couber, ao presente instrumento, dos processos
de fiscalização (VOEC) de estabelecimentos com inspeção de caráter permanente e de análises
laboratoriais de programas oficiais de análises para ambos os estabelecimentos até o final do
corrente, uma vez que os processos são anuais e no ano vindouro serão autuados novos processos que
devem seguir o aqui estabelecido.

ANEXO I – ATRIBUIÇÕES DOS SERVIÇOS DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM


ANIM AL (SIPOA’S)

TÍTULO I – QUANTO A INSPEÇÃO DE CARÁTER PERIÓDICA


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1. Faculta-se aos Coordenadores do SIPOA, desde que previsto em seus
Procedimentos Padrões, a autuação centralizada processo específico no SEI referente às Verificações
Oficiais de Elementos de Controle – VOEC (fiscalização dos autocontroles dos estabelecimentos) para
estabelecimentos sob inspeção de caráter periódica.
1.1. Esse processo irá viger até que se complete 30 (trinta) VOEC’s ou 5 anos da data
de seu início, podendo ser definido pelo SIPOA qual procedimento será atendido, desde que previsto
em seus procedimentos padrões.
1.2. O processo somente será considerado concluído quando todos os trâmites
previstos no mesmo se findarem, o que inclui a conclusão dos planos de ação, independentemente
da autuação do novo processo.
1.3. Os processos concluídos deverão ser obrigatoriamente relacionados aos
processos vigentes de fiscalização.
2. Os processos deverão ser iniciados com a inserção do Relatório de
Caracterização do Risco Associado ao Desempenho do Estabelecimento (RD) n° XXX/SIF OU (ER-
UF)/Ano), conforme modelo disciplinado em norma vigente, com o campo de competência do SIPOA
devidamente preenchido. Caso o SIPOA opte pela autuação de forma descentralizada, o processo
deverá ser encaminhado ao SIPOA para que seja inserido o documento preenchido no campo de
competência do SIPOA.
2.1. O SIPOA poderá optar por prestarTO DA S as informações de sua competência
previstas no modelo supracitado, por meio de po de documento SEI – RELATÓRIO, desde que o
procedimento esteja previsto em Procedimentos Padrões por ele descritos.
2.1.1. No documento SEI – RELATÓRIO poderão ser prestadas outras informações
julgadas relevantes para à fiscalização daquele estabelecimento, além
daquelas obrigatórias conforme modelo disciplinado.
3. Caso o SIPOA opte em autuar o processo, uma vez autuado, o documento previsto
no item anterior deverá ser inserido e processo tramitado ao responsável pela realização da
fiscalização do estabelecimento e elaboração da VOEC.
4. Após a fiscalização do estabelecimento e preenchimento dos formulários de
VOEC e do relatório de caracterização do risco assiciado ao desempenho do estabelecimento (RD)
parte SIF, além dos demais procedimentos previstos nos itens 1,2,3 do ANEXO III, o SIPOA deverá
calcular o risco es mado associado ao estabelecimento (RE), conforme previsto em normas vigentes.
O SIPOA poderá definir a forma de comunicação do RE ao SIF, prevendo-a em seu procedimento
padrão, de forma a possibilitar o atendimento equivalente ao previsto no item 4 do ANEXO III.
5. O SIPOA deverá prever em seus Procedimentos Padrões a forma de prestar aos
SIF’s as informações de que tratam os subitens 2.1 e 2.1.1 para as fiscalizações subsequentes. Para
tanto, poderá ser u lizado o próprio formulário RD, nos moldes previsto no item 2, documento SEI –
RELATÓRIO, conforme previsto em 2.1, ou pela divulgação por correio eletrônico das informações no
formato de planilha ou ainda de acordo com a operacionalidade do SIPOA. Para documentos emi dos
fora do processo SEI correspondente, estes deverão ser arquivados no SIPOA para consultas futuras.
5.1. Sempre que ocorrer modificação (agravamento ou atenuação) da classificação do
risco do estabelecimento (RE) em virtude de autuação, denúncia fundamentada e concluída, ou outra
razão prevista em norma vigente, o SIPOA deverá no ficar o SIF imediatamente por correio eletrônico
gerado dentro do processo SEI de fiscalização (VOEC) daquele SIF, para reprogramação das a vidades
de fiscalização.

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TÍTULO II– QUANTO AOS PROCEDIMENTOS RELATIVOS AOS PROGRAMAS OFICIAIS DE
ANÁLISES

6. Receber a grade de sorteio dos programas oficiais e proceder com a distribuição


das amostras e elaboração das grades do SIPOA.
6.1. Divulgar em processo específico os cronogramas dos programas oficiais de
análises aos Serviços de Inspeção Federal, sob sua jurisdição, iniciado por meio da planilha com a
grade de sorteio e com os demais documentos que considerar per nentes para orientação aos SIF’s,
como por exemplo: modelos de planilhas, manual de coletas, etc.
6.1. 1. Faculta-se aos Coordenadores de SIPOA, desde que previsto em seus
Procedimentos Padrões, a autuação centralizada de processo específico para cada estabelecimento,
onde cada um desses processos deve ser iniciado pela planilha com a grade de sorteio, podendo ser
anexados demais documentos que considerar per nentes para orientação aos SIF’s, com posterior
atribuição de cada processo ao seu respec vo SIF para que suas coletas sejam acompanhadas,
conforme descrito no Item 4 do Título II do ANEXO IV do presente instrumento.
6.1.2. O SIPOA poderá autuar processos para os programas de forma agrupada ou por
programas específicos, de forma a o mizar seu gerenciamento, desde que previsto em seus
Procedimentos Padrões.
6.2. O SIPOA deverá manter controle, por meio de planilhas ou outro previsto em seus
Procedimentos Padrões, sobre os processos autuados no âmbito do SIPOA ou dos SIF’s referentes às
análises de programas oficiais.
6.2.1. O referido controle deve ser disponibilizado na pasta de REDE de cada unidade
descentralizada.
7. Os procedimentos indicados no item anterior não se aplicam ao gerenciamento
da amostragem do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Animal), uma
vez que a execução do programa é gerenciada por meio do Sistema de Controle de Resíduos e
Contaminantes (SISRES).

TÍTULO III – QUANTO A AVALIAÇÃO DOS SIF’S

8. Realizar análise amostral dos processos autuados, tanto os referentes às


Verificações Oficiais de Elementos de Controle, quanto os referentes às Análises Laboratoriais de
Programas Oficiais, afim de avaliar a conformidade dos procedimentos e registros em relação às
instruções vigentes, qualidade e desempenho das equipes de fiscalização de cada SIF e adequação das
ações fiscais e atos administra vos eventualmente aplicados. O SIPOA emi rá o parecer em processo
específico, devendo estar sempre relacionado ao processo sobre o qual foi realizada a avaliação.
8.1. A análise amostral deve garan r que todos os SIF’s sejam avaliados pelo menos
uma vez a cada 4 (quatro) anos.
8.1.1. Os SIF’s com inspeção de caráter permanente devem ser avaliados pelo menos
uma vez ao ano.
8.2. O planejamento da análise amostral, quanto a sua frequência (semanal, mensal,
bimestral, semestral, anual ou outra), deve ser es pulado dentro da realidade de cada SIPOA, desde
que seja atendida a frequência mínima definida e previsto no seu Procedimento Padrão.

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8.2.1. Deve ser man do controle do planejamento da análise amostral dos processos
em planilhas que estejam disponíveis para as auditorias de SIPOA, mas não para os SIF’s, e nas quais
conste a data de análise dos processos já verificados.
8.3. O SIPOA deverá manter controle, além do previsto no item 6.2 do Título anterior,
sobre os processos autuados no âmbito do SIPOA e dos SIF’s referentes as fiscalizações (VOEC).
8.3.1. As planilhas de controle devem possuir dados atualizados dos processos SEI, Risco
Es mado Associado ao Estabelecimento (RE), data da úl ma e da próxima fiscalização, quando se
tratar de estabelecimento sob regime de inspeção de caráter periódica, e estar inserida na pasta de
REDE de cada unidade descentralizada.
8.3.2. As planilhas contendo os dados dos processos SEI dos estabelecimentos que estão
sob regime de inspeção de caráter permanente devem também ser inseridas na pasta de REDE e
mantidas atualizadas (estabelecimentos novos, cancelados e paralisados).
9. Os SIF’s com inspeção de caráter permanente devem ser avaliados quanto a:
Amostragem e frequência das Verificações Oficiais de Elementos de Controle, conforme
definido em norma específica;
b) Atendimento de frequência de verificação dis nta, na hipótese de exigência por
habilitação a mercado específico;
c) U lização de critério técnico adequado e base legal nos apontamentos de não
conformidades;
d) Adoção de medidas cautelares de forma adequada e proporcional, nas situações
que envolvam risco à saúde pública ou adulteração de produtos;
e) Correspondência das medidas cautelares adotadas com as previstas no Art. 495
do Decreto n° 9.013 de 2017 e suas alterações;
f) Autorização de retomada do processo de fabricação após a iden ficação da
causa de irregularidade e da adoção das medidas corretivas cabíveis, conforme Art. 495 do Decreto n°
9.013 de 2017 e suas alterações;
g) Observância e cumprimento integral dos programas de análises laboratoriais de
programas oficiais e
h) Observância do estipulado no presente instrumento.
10. Os SIF’s com inspeção de caráter periódica devem ser avaliados quanto a:

Amostragem e frequência das Verificações Oficiais de Elementos de Controle,


conforme definido em norma específica;
Atendimento de frequência de verificação dis nta, na hipótese de exigência por
habilitação a mercado específico;
Avaliação do RD, quanto seu modelo e preenchimento adequado;
U lização de critério técnico adequado e base legal nos apontamentos de não
conformidades;
Adoção de medidas cautelares de forma adequada e proporcional, nas situações
que envolvam risco à saúde pública ou adulteração de produtos;
Correspondência das medidas cautelares adotadas com as previstas no Art. 495
do Decreto n° 9.013 de 2017 e suas alterações;
Autorização de retomada do processo de fabricação após a iden ficação da causa

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de irregularidade e da adoção das medidas corre vas cabíveis, conforme Art. 495 do Decreto n°
9.013 de 2017 e suas alterações;
Observância e cumprimento integral dos programas de análises laboratoriais de
programas oficiais e
Observância do estipulado no presente instrumento.

11. A avaliação de que tratam os itens 9 e 10 deve ser inserida em processo


específico, relacionado ao processo da fiscalização/verificação oficial para SIF permanentes. O
registro da avaliação será feito por meio de uma INFORMAÇÃO na qual deverão constar:

Documentos avaliados e
Parecer final (conforme, não conforme ou conforme com necessidade de
ajustes).

11.1. O parecer final deve se basear na avaliação quanto:

ao atendimento das frequências de fiscalização;


ao cumprimento dos calendários das análises de programas oficiais;
qualidade das verificações oficiais;
qualidade da execução dos programas de análises de programas oficiais;
qualidade e adequação das ações fiscais, medidas cautelares, quando aplicadas.

11.2. Quando constatada a necessidade de orientação ou de adoção de ações


corre vas, as instruções devem ser registradas na INFORMAÇÃO de que trata o item 10 e reme das
ao SIF avaliado para as providências necessárias.
11.2.1. As ações decorrentes da avaliação realizada deverão ser comunicadas pelo
SIF ao SIPOA, igualmente por meio de INFORMAÇÃO.
12. O SIPOA deve orientar os SIF’s sob sua jurisdição à:

Respeitar os modelos de formulários disciplinados nas normas específicas em


vigor;
Autuar processos independentes e específicos para ações fiscais e para autos de
infração e a não agrupar os assuntos nos processos específicos de VOEC e de programas oficiais,
relacionando todos os processos gerados correspondentes;
Inserir todos os documentos exigidos no presente instrumento, respeitando-se as
frequências es puladas para cada estabelecimento, conforme norma específica em vigor,
observando-se exatamente a sequência de eventos padronizada para cada po de
estabelecimentos e de processo e
Atentar fielmente ao estabelecido neste instrumento.

ANEXO II – ATRIBUIÇÕES DO SERVIÇOS DE INSPEÇÃO FEDERAL – INSPEÇÃO DE CARÁT


ER PERMANENTE

1. Iniciar processo específico no SEI referente às Verificações Oficiais de Elementos


de Controle – VOEC (fiscalização dos autocontroles dos estabelecimentos), quando da realização da
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primeira fiscalização do ano, naquele estabelecimento, e informar ao SIPOA correspondente, por
meio de correio eletrônico, o número do referido processo.
1.1. Esse processo irá viger durante todo o ano, devendo sempre ser iniciado novo
processo para o próximo ano, de modo a existir 1 processo SEI de fiscalização/SIF/ANO.
1.1.1. O processo somente será considerado concluído quando todos os trâmites
previstos no mesmo se findarem, o que inclui a conclusão dos planos de ação,
independentemente da autuação do novo processo para o ano vigente.
1.2. Os processos de anos anteriores deverão ser sempre relacionados aos processos
vigentes de fiscalização.
1.3. Os processos iniciados em decorrência de ações fiscais deverão, igualmente, ser
vinculados aos processos vigentes.
1.4. 4. Os processos devem ter seus documentos inseridos na forma padronizada,
descrita a seguir.
1.5. Os processos deverão ser iniciados com a inserção da primeira VOEC realizada
no ano para aquele estabelecimento.
1.6. Com a apresentação do plano de ação o SIF, deverá realizar sua avaliação com
vista a emissão de parecer conclusivo quanto sua aprovação ou reprovação.
1.6.1. O plano de ação do estabelecimento deve ser avaliado pelo SIF local,
conforme descrito no ANEXO V do presente documento.
1.7. Na hipótese de aprovação do plano de ação, este deve ser inserido no processo
em seguida à VOEC correspondente, devendo este arquivo aparecer na árvore do processo com a
indicação de “Plano de ação nºXXX/SIF/ANO (Aprovado).

1.7.1. Em seguida a inserção do Plano de Ação, deve ser emi do OFÍCIO, ao


estabelecimento informando a aprovação.
1.8. Na hipótese de reprovação do plano de ação, deve ser emi do OFÍCIO, dentro do
mesmo processo SEI, ao estabelecimento, relacionando e jus ficando todas as inconsistências do
plano e sua reprovação, com concessão de novo prazo de 5 (cinco) dias para correção.
1.8.1. Tendo o plano de ação corrigido sido apresentado, avaliado e considerado
aprovado, deve ser inserido o arquivo do plano de ação aprovado digitalizado em conjunto com o(s)
anteriormente reprovado(s), com clara indicação do(s) reprovado(s), isto é, deve- se digitalizar em um
único arquivo que se iniciará pelo plano de ação aprovado e terminará com o(s) reprovado(s)
claramente iden ficado(s) com a reprovação, devendo este arquivo aparecer na árvore do processo
com a indicação de “Plano de ação nºXXX/SIF/ANO (Final).
1.8.2. Em seguida a inserção do arquivo Plano de Ação (Final), deve ser emi do
OFÍCIO, ao estabelecimento informando a aprovação.
1.8.3. A inserção de planos de ação nos processos deve seguir além do que
consta neste Anexo o que consta do ANEXO V do presente instrumento.
1.9. O previsto no item 1.8 poderá ser repe do quantas vezes necessário, desde que
as ações palia vas ou intermediárias para controle de situações de risco sanitário tenham sido
adotadas.
1.9.1. Os planos de ação reprovados deverão ter sua reprovação claramente
iden ficada e serem arquivados pelo SIF para que uma vez aprovado o plano corrigido esses
componham o arquivo Plano de ação (Final), na forma prevista em 1.8.1.

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2. Na hipótese da tomada de ação fiscal com lavratura de termos e outros
documentos, os mesmos não devem ser inseridos no processo, devendo ser iniciado(s) novo(s)
processo(s) para tratar das respec vas ações. Ex.: Emissão de Termo de Apreensão Cautelar e Auto de
Infração – Iniciar um novo processo para a Ação fiscal (apreensão cautelar) e outro para o Auto de
Infração, mantendo todos relacionados.
2.1. Os termos e outros documentos decorrentes das fiscalizações, se houver, devem
ser relacionados no campo próprio do formulário de VOEC, seguidos do número do processo SEI
correspondente, preferencialmente com a inclusão de links do documento no SEI para facilitar a
busca. Ex.: Termo de Apreensão n° 001/CF/Ano (SEI n° 21000.000000/2020-00) e Auto de Infração n°
001/CF/Ano (SEI n° 21000.000000/2020-01).

ANEXO III – ATRIBUIÇÕES DOS SERVIÇOS DE INSPEÇÃO FEDERAL – INSPEÇÃO DE


CARÁT ER PERIÓDICA

1. Receber processo SEI autuado pelo SIPOA ou autuar, conforme determinado pelo
procedimento padrão do SIPOA, previsto no Título I do ANEXO I do presente instrumento; realizar a
fiscalização; elaborar o Relatório VOEC; dar ciência ao estabelecimento e inserir
a VOEC no processo SEI correspondente.
2. Em seguida à VOEC, deverá ser inserido o Relatório de Caracterização do Risco
Associado ao Desempenho do Estabelecimento (RD) n° XXX/SIF OU (ER-UF)/Ano), conforme modelo
disciplinado em norma vigente, com o campo de competência do SIF devidamente preenchido.
3. O processo deverá ser tramitado, por meio de DESPACHO, para o SIPOA ao qual o
SIF está relacionado, para cálculo do Risco Es mado Associado ao Estabelecimento (RE), conforme
norma vigente.
4. O SIPOA retornará o processo ao SIF, com a informação do RE e outras
pertinentes conforme normas vigentes, igualmente por meio de DESPACHO.
5. Uma vez apresentado o plano de ação, o SIF deverá realizar sua avaliação com
vista a emissão de parecer conclusivo quanto sua aprovação ou reprovação.
5.1. O plano de ação do estabelecimento deve ser avaliado pelo SIF local, conforme
descrito no ANEXO V do presente documento.
6. Na hipótese de aprovação do plano de ação, este deve ser inserido no processo
em seguida ao Despacho do SIPOA, devendo este arquivo aparecer na árvore do processo com a
indicação de “Plano de ação nºXXX/SIF/ANO (Aprovado)”.
6.1. Em seguida a inserção do Plano de Ação, deve ser emi do OFÍCIO, ao
estabelecimento informando a aprovação.
7. Na hipótese de reprovação do plano de ação, deve ser emi do OFÍCIO, dentro do
mesmo processo SEI, ao estabelecimento, relacionando e jus ficando todas as inconsistências do
plano e sua reprovação, com concessão de novo prazo de 5 (cinco) dias para correção.
8. Tendo o plano de ação corrigido sido apresentado, avaliado e considerado
aprovado, deve ser inserido o arquivo do plano de ação aprovado digitalizado em conjunto com o(s)
anteriormente reprovado(s), com clara indicação do(s) reprovado(s), isto é, deve-se digitalizar em um
único arquivo que se iniciará pelo plano de ação aprovado e terminará com o(s) reprovado(s)
claramente iden ficado(s) com a reprovação, devendo este arquivo aparecer na árvore do processo
com a indicação de “Plano de ação nºXXX/SIF/ANO (Final)”.
8.1. Em seguida a inserção do arquivo Plano de Ação (Final), deve ser emi do OFÍCIO,
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ao estabelecimento informando a aprovação.
8.2. A inserção de planos de ação nos processos deve seguir além do que consta neste
Anexo o que consta do ANEXO V do presente instrumento.
9. O previsto no item 7 poderá ser repe do quantas vezes necessário, desde que as
ações paliativas ou intermediárias para controle de situações de risco sanitário tenham sido adotadas.
9 . 1 . Os planos de ação reprovados deverão ter sua reprovação claramente
iden ficada e serem arquivados pelo SIF para que uma vez aprovado o plano corrigido esses
componham o arquivo Plano de ação (Final), na forma prevista no item 8.
10. Na hipótese da tomada de ação fiscal com lavratura de termos e outros
documentos, os mesmos não devem ser inseridos no processo, devendo ser iniciado(s) novo(s)
processo(s) para tratar das respec vas ações. Ex.: Emissão de Termo de Apreensão Cautelar e Auto de
Infração – Iniciar um novo processo para a Ação fiscal (apreensão cautelar) e outro para o Auto de
Infração, mantendo todos relacionados.
10.1. Os termos e outros documentos decorrentes das fiscalizações, se houver, devem
ser relacionados no campo próprio do formulário de VOEC, seguidos do número do processo SEI
correspondente, preferencialmente com a inclusão de links do documento no SEI para facilitar a
busca. Ex.: Termo de Apreensão n° 001/CF/Ano (SEI n° 21000.000000/2020-00) e Auto de Infração n°
001/CF/Ano (SEI n° 21000.000000/2020-01).

ANEXO IV – PADRÃO DE AUTUAÇÃO DE PROCESSOS E INSERÇÃO DE DOCUMENTOS


NO SEI

TÍTULO I – PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO – VOEC

1. A atuação de processo e inserção de documentos deve respeitar a padronização


de forma e nomenclatura disposta no presente instrumento, a saber:

Iniciar processo -> Inspeção de Produtos de Origem Animal: Relatório de


Fiscalização Especificação: VOECs SIF XXXX/ANO - XºSIPOA
Classificação por assuntos: 330.3 - PRODUTOS/INSUMOS PECUÁRIOS
Interessados: SIF XXXX
Nível de acesso: Público Incluir Documento Externo Tipo de documento: Anexo
Número / Nome na Árvore: VOEC nºXXX/SIF/ANO
RD nºXXX/SIF/ANO
Plano de ação nºXXX/SIF/ANO (Aprovado) Plano de ação nºXXX/SIF/ANO (Final)
Plano de ação nºXXX/SIF/ANO (Concluído)
Plano de ação nºXXX/SIF/ANO (Prorrogação) Plano de ação nºXXX/SIF/ANO (Não
Atendido)

TÍTULO II – PROCESSOS ANÁLISES LABORATORIAIS DE PROGRAMAS OFICIAIS

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2. Ao receber do SIPOA o processo específico e único com os cronogramas dos
programas oficiais de análises, previsto no Título II do ANEXO I do presente instrumento, o SIF deve
iden ficar as coletas rela vas àquele estabelecimento e iniciar processo específico no SEI referente
aquele ano, quando da primeira coleta.
2.1. O processo deve ser iniciado pelo SIF pela a inserção da grade de sorteio
recebida no processo encaminhado pelo SIPOA-Anexo IV, Título II
2.2. O SIF deverá informar o número deste processo, ao SIPOA correspondente, por
meio de correio eletrônico.
3. Quando da primeira Solicitação Oficial de Análise (SOA) daquele ano, conforme
programação recebida, esta deverá ser inserida no processo após a grade de sorteio, da forma
padronizada no presente instrumento.
3.1. Quando do recebimento do Cer ficado Oficial de Análise (COA) ou, porventura,
Termo de Rejeição de Amostra (TRA), o mesmo será igualmente inserido de forma padronizada.
3.2. Sempre que prevista planilha de resultados com os dados preenchidos para
compilação pelo SIPOA, esta será igualmente inserida de forma padronizada no processo, quando da
sua elaboração final.
4. Na hipótese prevista no subitem 6.1.1 do Título II do ANEXO I, o SIF deve realizar
as coletas conforme programação e inserir os documentos na forma padronizada no presente
instrumento, conforme orientado no Item 3 deste Título.
5. Em ambos os casos previstos nos itens 3 e 4, os processos devem ser autuados no
início de cada ano, quando primeira coleta e irão viger por um ano, sendo iniciados pela grade de
sorteio.
5.1. Deve ser man do o correlacionamento do processo vigente com os de anos
anteriores.

5.2. Na hipótese de ciclos de análises iniciadas em um ano com finalização somente


no ano posterior, todas as análises deverão ser inseridas no processo em que consta a primeira
análise do ciclo, independentemente do ano de vigência do processo.
6. A critério do SIPOA, o preenchimento da planilha com os resultados pode ser
realizado pelo próprio, de forma a o mizar as a vidades do SIF, desde que previsto em seus
Procedimentos Padrões.
7. Na hipótese de resultados dentro dos padrões, basta o SIF inserir os documentos
no processo, que será entendido como conforme.
8. Na hipótese de resultados fora dos padrões ou de TRA, o SIF deverá,
imediatamente após o documento não conforme, inserir DESPACHO no qual conste as ações adotadas
frente à não conformidade observada.
8.1. Caso seja gerada ação fiscal e ou autuação, os documentos resultantes não
devem ser inseridos no processo, mas devem ser listados no Despacho com seus respec vos números
SEI, devendo ainda ser efetuado o correlacionamento de tais processos ao aqui tratado.
9. Os processos devem ter seus documentos inseridos na forma padronizada,
descrita a seguir:

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Iniciar processo -> Inspeção de Produtos de Origem Animal: Análises Laboratoriais
Especificação: Análises Oficiais SIF XXXX/ANO - XºSIPOA
Classificação por assuntos: 330.3 - PRODUTOS/INSUMOS PECUÁRIOS Interessados: SIF
XXXX
Nível de acesso: Público Incluir Documento Externo Tipo de documento: Anexo
Número / Nome na Árvore: SOA XXX

(...)

Incluir Documento Externo


Tipo de documento: Laudo Laboratorial Número / Nome na Árvore: COA XXX
(...)

Incluir Documento Externo Tipo de documento: Anexo


Número / Nome na Árvore: TRA XXX

(...)

Incluir Documento Externo Tipo de documento: Planilha


Número / Nome na Árvore: de Resultado XXX*

*Sendo XXX seria o sequencial da SOA correspondente, por exemplo “de Resultado (001
e 002)”

ou o intervalo, no caso de colocar várias SOA’s num arquivo só (001 a 008; 018 a 022)

9.1. Admi r-se-á a inclusão de documentos em formato Zipado, desde que as coletas
tenham sido realizadas na mesma data e que se mantenha a nomenclatura padronizada dos arquivos
dentro do ZIP.
10. Os procedimentos indicados acima não se aplicam ao gerenciamento da
amostragem do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Animal), uma vez
que a execução do programa é gerenciada por meio do Sistema de Controle de Resíduos e
Contaminantes (SISRES).

ANEXO V – PROCEDIMENTO PARA AVALIAÇÃO DE PLANOS DE AÇÃO

1. Os planos de ação devem seguir os modelos padronizados em normas específicas.

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2. Uma vez apresentado o plano de ação, o SIF deverá realizar sua avaliação com
vista a emissão de parecer favorável ou desfavorável quanto a sua aprovação.
3. Na avaliação do plano de ação, deve ser examinado se a causa da não
conformidade foi iden ficada e se as ações corre vas e preven vas propostas são capazes de, uma
vez implementadas, restabelecer o controle do processo e se foi apresentado de forma tempestiva;
3.1. A avaliação deve buscar por inconsistências que podem se revelar por propostas
de ações inadequadas, incorretas ou insuficientes para correção dos desvios, por não possuírem
relação com a causa ou serem subdimensionadas, ou ainda por prazos de execução das ações
demasiadamente longos sem justificativa razoável.
4. Cabe ao SIF a avaliação dos planos de ação elaborados em decorrência das
Verificações Oficiais de Elementos de Controle.
5. Os procedimentos subsequentes à avaliação estão descritos nos Itens 1.7, 1.8 e
1.9 do ANEXO II e 6, 7, 8 e 9 do ANEXO III do presente instrumento.
6. O SIF deverá manter o controle sobre os prazos e ações previstos nos planos de
ação.
6.1. Na via sica do plano de ação deverão ser realizados os apontamentos de
atendimento ou não atendimento do proposto, conforme norma específica, até que se concluam todas
as ações propostas.
6.2. Sempre que concluído, o plano de ação deve ser inserido no processo, com seus
registros devidamente feitos, devendo este arquivo aparecer na árvore com a indicação de
“Concluído”.
6.2.1. Deve-se respeitar estritamente a forma de inclusão do “Plano de Ação
(Concluído)” no SEI quanto a sua nomenclatura, uma vez que como o mesmo pode ter lacuna de
temporal grande em relação o Relatório VOEC que o mo vou, sua nomenclatura deve permi r rápida
e perfeita correlação com sua VOEC.
6.3. Na hipótese de prorrogação de prazos estabelecidos nos planos de ação, o rito de
aprovação deve seguir o estabelecido para aprovação dos planos de ação.
6.3.1. A prorrogação deverá ser solicitada no mesmo modelo de formulário de planos
de ação.
6.3.2. Devem ser relacionados somente os itens para o qual se está solicitando a
prorrogação.
6.3.3. O plano de ação com as novas datas deve ser inserido no processo SEI,
aparecendo na árvore com a indicação de “Prorrogação”.

6.3.4. Uma vez concedida a prorrogação, deve ser apontado no plano de ação original
aprovado, no campo “Data de resultado da verificação oficial” do item que foi prorrogado, a
expressão “Prorrogado para”, seguido da nova data proposta, para con nuidade do previsto no item
6.1. A prorrogação de prazos para planos de ação referentes à auditorias da DIAE ou DIAN/CGCOA,
deverão ser encaminhados as Divisões responsáveis para ciência.
6.4. O não cumprimento dos planos de ação deve ser tratado de maneira técnica e
proporcional pelo SIF local.
6.4.1. Na hipótese de autuação e/ou ação fiscal, devem ser apontados, no campo “Data
de resultado da verificação oficial”, o não cumprimento do prazo conforme padronizado no
documento; a ação adotada; os documentos gerados seguidos do seu n° SEI (conforme já descrito),

Ofício-Circular 82 (19245918) SEI 21000.015590/2021-88 / pg. 12


sem a necessidade de inserção destes documentos no processo da fiscalização, porém com o
correlacionamento dos processos correlatos ao não atendimento (Ex.: Correlacionar o processo de
Auto de Infração ao da Fiscalização – VOEC).
6.4.2. Deve ser inserido no SEI o plano de ação não atendido com os devidos
apontamentos, aparecendo na árvore com indicação de “Não Atendido”.
7. Cabe ao SIF a avalição primária dos planos de ação elaborados em decorrência
de auditorias da DIAE e DIAN/CGCOA/DIPOA. O deferimento do plano será de responsabilidade da
Divisão da auditoria responsável.
8. Uma vez apresentado o plano de ação, o SIF deverá realizar sua avaliação com
vista a emissão de parecer favorável ou desfavorável à aprovação. Na emissão de parecer quando
para planos de ação resultantes das auditorias da DIAE ou DIAN/CGCOA deverá constar a frase: "A
aprovação final do plano caberá a divisão de auditoria" (preencher DIAE ou DIAN/CGCOA, conforme
divisão responsável).
8.1. A avaliação deve seguir o que consta no item 3 deste Anexo.
9. Na hipótese de parecer favorável à aprovação, o arquivo do plano de ação, deve
ser inserido no processo SEI referente à auditoria, com a iden ficação- “Plano de ação nºXXX/SIF/ANO
(Estabelecimento)”.
9.1. O SIF deve registrar a aprovação, por meio de OFÍCIO ao estabelecimento, no
processo SEI específico referente à auditoria, encaminhando o processo ao SIPOA ao qual está
subordinado, sem necessidade de incluir a ciência do estabelecimento ao Ofício no processo.
10. Na hipótese de reprovação do plano de ação, deve ser emi do OFÍCIO ao
estabelecimento, relacionando e jus ficando todas as inconsistências do plano e sua reprovação. O
OFÍCIO será emi do no próprio processo de auditoria, concedendo prazo de 10 (dez) dias para
correção.
11. O arquivo do plano de ação corrigido, avaliado e considerado favorável à
aprovação, deve ser inserido no processo de auditoria o arquivo do plano de ação aprovado
digitalizado claramente iden ficado(s) com a reprovação, devendo este arquivo aparecer na árvore
do processo com a indicação de “Plano de ação nºXXX/SIF/ANO (Estabelecimento)”. Podendo ser
digitalizado em um único arquivo, a critério do SIPOA, desde que informado em seu procedimento
padrão.
11.1. O SIF deve registrar o parecer favorável à aprovação e descreverá o histórico de
reprovação(ões) do plano, por meio de OFÍCIO ao estabelecimento, no processo SEI específico
referente à auditoria, encaminhando o processo ao SIPOA ao qual está subordinado, sem necessidade
de incluir a ciência do estabelecimento ao Ofício no processo.
12. Na hipótese de não conformidades apontadas para procedimentos do SIF, cabe ao
mesmo elaborar e encaminhar plano de ação em resposta às auditorias DIAE e DIAN/CGOCA/DIPOA
ao SIPOA ao qual está subordinado, devendo ser respeitado o modelo vigente e o prazo de
apresentação.
12.1. O plano de ação deve ser inserido no processo SEI específico referente à
auditoria, devendo este arquivo aparecer na árvore do processo com a indicação de “Plano de ação
nºXXX/SIF/ANO (SIF)”.

13. Cabe ao SIPOA a avaliação dos planos de ação elaborados pelos


estabelecimentos, já previamente avaliados pelo SIF e do plano de ação elaborado pelo SIF
decorrentes de auditorias da DIAE e DIAN/CGCOA/DIPOA. Essa avaliação servirá de ferramenta para
o SIPOA verificar o trabalho executado pela IF local, no âmbito dos estabelecimentos, bem como das
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ações corretivas aplicadas frente as deficiências encontradas na equipe do SIF sob sua jurisdição.
13.1. Após a avaliação, o SIPOA deve registrar, por meio de OFÍCIO, parecer no
processo SEI referente à auditoria, encaminhando-o para a Divisão responsável pela execução da
auditoria (DIAE ou DIAN/CGCOA). A aprovação do plano será deliberado pela Divisão responsável,
após o parecer favorável à aprovação emitido pelo SIF e SIPOA, respectivamente.

13.2. Na hipótese de reprovação do plano de ação do estabelecimento, deve ser


emi do OFÍCIO, dentro do processo SEI específico referente à auditoria, ao estabelecimento,
relacionando e jus ficando todas as inconsistências do plano, sua reprovação e prazo de prazo de 10
(dez) dias, a contar da data de ciência, para apresentação de plano de ação adequado, devendo o
processo retornar ao SIF que cientificará o estabelecimento do parecer do SIPOA.
13.2.1. O prazo de 10 (dez) dias se aplica somente para procedimentos de
auditoria, sendo estabelecido prazo de 5 (cinco) dias para os procedimentos de VOEC.
13.3. Uma vez apresentado plano de ação corrigido conforme apontamentos do SIPOA,
o SIF realizará sua avaliação e o julgando aprovado, aplicar-se-ão os procedimentos previstos em
epígrafe.
13.3.1. O plano de ação adequado deve ser inserido no processo SEI específico
referente à auditoria, aparecendo na árvore com indicação de “Corrigido” (Ex.: Plano de ação
n°xxx/SIF/ANO – Estabelecimento - Corrigido).
13.4. Na hipótese de reprovação do plano de ação do SIF, deve ser emi do OFÍCIO,
dentro do mesmo processo SEI, ao SIF, relacionando e jus ficando todas as inconsistências do plano e
sua reprovação e o processo deve retornar ao SIF, que terá prazo de 10 (dez) dias para apresentação
de plano de ação adequado.
13.4.1. O plano de ação adequado deve ser inserido no processo SEI específico
referente à auditoria, aparecendo na árvore com indicação de “Corrigido” (Ex.: Plano de ação
n°xxx/SIF/ANO – SIF – Corrigido).

14. Cabe ao SIF e ao SIPOA o acompanhamento dos cumprimentos dos prazos


estabelecidos nos planos de ação elaborados em virtude de auditorias, respeitadas suas áreas de
competência e atuação.
14.1. O SIF deverá manter o controle sobre os prazos e ações previstos nos planos de
ação na via sica do plano de ação onde deverão ser realizados os apontamentos de atendimento ou
não atendimento do proposto, conforme norma específica, até que se concluam todas as ações
propostas.
14.2. O SIPOA deverá possuir ferramenta, descrita em seus Procedimentos Padrões,
que permita o acompanhamento e controle dos planos de ação.
14.3. O SIF reportará ao SIPOA o não cumprimento de prazos estabelecidos nos planos
de ação elaborados pelos estabelecimentos em decorrência de auditorias da DIAE e
DIAN/CGCOA/DIPOA, por meio de DESPACHO.
14.3.1. O SIPOA, sempre que julgar necessário, poderá ques onar o SIF quanto ao
atendimento do Plano de Ação, por meio de DESPACHO
14.4. Sempre que concluído, o plano de ação deve ser inserido no processo, com seus
registros devidamente feitos, devendo este arquivo aparecer na árvore com a indicação de
“Concluído”.

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15. Na hipótese de prorrogação de prazos estabelecidos nos planos de ação, o rito de
aprovação deve seguir o estabelecido para aprovação dos planos de ação, excetuada a etapa do envio
à DIAE e DIAN.
15.1. A prorrogação deverá ser solicitada no mesmo modelo de formulário de planos
de ação.
15.2. Devem ser relacionados somente os itens para o qual se está solicitando a
prorrogação.
15.3. Uma vez concedida a prorrogação, deve ser apontado no plano de ação original
aprovado, no campo “Data de resultado da verificação oficial” do item que foi prorrogado, a
expressão “Prorrogado para”, seguido da nova data proposta.

16. Os SIPOA’s deverão atentar-se ao correto encaminhamento dos processos de


auditoria, respeitando a hierarquia, com parecer do SIF local, assim como suas prorrogações, quando
houver.

A N E X O VI – FREQUÊNCIA E PERIODICIDADE DAS


ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO ESTABELECIMENTOS

1. Para fins da frequência/periodicidade de fiscalização estabelecida em norma vos


vigentes para estabelecimentos sob inspeção de caráter periódica fica estabelecido que:
1.1. Estabelecimentos cuja frequência/periodicidade mínima de fiscalização seja
definida como anual, a mesma deve ocorrer pelo menos e obrigatoriamente 1 (uma) vez a cada ano,
não podendo ultrapassar 14 (quatorze) meses de intervalo entre as fiscalizações.
1.2. Estabelecimentos cuja frequência/periodicidade mínima de fiscalização seja
definida como semestral, as mesmas devem ocorrer pelo menos 2 (duas) vezes ao ano, com intervalos
entre as fiscalizações não inferiores a 5 (cinco) meses e superiores a 7 (sete) meses.
1.3. Estabelecimentos cuja frequência/periodicidade mínima de fiscalização seja
definida como bimestral, a mesma deve ocorrer pelo menos 1 (uma) vez a cada bimestre, com
intervalos entre as fiscalizações não inferiores a 45 (quarenta e cinco) dias ou 6,5 semanas (seis
semanas e meia) e superiores a 75 (setenta e cinco) dias ou 10,5 semanas (dez semanas e meia).
1.4. Estabelecimentos cuja frequência/periodicidade mínima de fiscalização seja
definida como quinzenal, as mesmas devem ocorrer pelo menos 2 (duas) vezes ao mês, com intervalos
entre as fiscalizações não superiores a 20 (vinte) dias.
2. A programação das fiscalizações deve obrigatoriamente respeitar
frequência/periodicidade de fiscalização estabelecida em norma vos vigentes e ser elaborada dentro
dos intervalos de tempo previstos no item anterior, a fim de diminuir a previsibilidade de fiscalizações
estanques, permitindo, assim, a imprevisibilidade temporal da fiscalização.
3. Sempre que dentro da programação de que trata o item 2 ou da ro na de
a vidades fiscalizatórias uma fiscalização for adiantada, respeitar-se-á esta nova data para a
programação da próxima fiscalização.
4. O SIPOA poderá prever outras padronizações não definidas, desde que descrito no
seu procedimento padrão , seguindo as orientações de nomenclatura determinadas neste O cio-
Circular.

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5. Os SIPOAs deverão se atentar na aplicação de restrição à documentos e/ou processos
que prejudiquem no acesso as demais instâncias, respeitando sempre ao correto enquadramento
dessa aplicação.
6. Este O cio-Circular cancela e subs tui o O cio-Circular Nº
19/2021/DIPOA/SDA/MAPA emitido em 03/03/2021.

Atenciosamente,
ANA LÚCIA DE PAULA VIANA
Diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal

Documento assinado eletronicamente por ANA LUCIA DE PAULA VIANA, Diretor(a) do


Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, em 22/12/2021, às 15:42,
conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º,§ 1º, do Decreto nº 8.539, de 8
de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


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19245918 e o código CRC 7672D5CD.

Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo Ala A, 4º Andar, Sala 401, - Bairro Zona Cívico-Administrativa –
Telefone: (61) 3218-2014/2684
CEP 70043900 Brasília/DF

Referência: Processo nº 21000.015590/2021-88 SEI nº 19245918

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