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REQUERIMENTO PARA O REGISTO

DE UMA DENOMINAÇÃO DE ORIGEM

PARA MEL DA SERRA D E MONCHIQUE


DOCUMENTO 1.

AGRUPAMENTO DE PRODUTORES QUE


APRESENTA A CANDIDATURA:

COOPERATIVA AGRÍCOLA DO CONCELHO DE MONCHIQUE


2

O agrupamento de p r o d u t o r e s que apresenta a candidatura à


d e n o m i n a ç ã o de o r i g e m é a:

C O O P A C H I Q U E - C O O P E R A T I V A AGRÍCOLA DO CONCELHO DE MONCHIQUE


constituída em 1 4 de A b r i l , e estatutos publicados no D i á r i o da
República, III Série, n2 124, de 30-05-85, com 650
a s s o c i a d o s em 2 1 d e D e z e m b r o d e 1 9 9 3 .

VIDE ESTATUTOS EM ANEXO 1.


DOCUMENTO 2.

NOME DO PRODUTO:

MEL DA SERRA DE MONCHIQUE.


DOCUMENTO 3.

REFERENCIAS HISTÓRICAS AO PRODUTO E CARACTERIZAÇÃO DO MEIO


ECOLÓGICO ONDE É PRODUZIDO
Referências históricas.

Contexto t o p o g r á f i c o , climático, v e g e t a t i v o ,
de flora natural e f a c t o r e s humanos.
1. Referências históricas

1. O mel produzido na serra de M o n c h i q u e , que constitui um


verdadeiro nicho ecológico natural que a s e g u i r se caracterizará,
representa hoje, e sempre representou ao longo dos tempos, um
valor inegável na economia desta região. A sua reputação provem
de longa data e o seu consumo reparte-se:

1. pela Alimentação Familiar, com usos culinários os mais


diversos ( " b o l o de t a c h o " ou " b o l o de M a i o " , pudim de m e l , b o l o de
mel, p a p a s de m i l h o acompanhadas com m e l , doçaria diversa, entre
outras referências),

2. pela Medicina Popular, com usos os mais diversos em


xaropes à base de mel utilizados em curas de gripes e
constipações.

2. De acordo com J. F. Rosário Nunes, CURSO I N T E N S I V O DE


APICULTURA, "As abelhas e x i s t e m na Terra desde há a l g u n s milhões
de a n o s , havendo p r o v a s de q u e , na " i d a d e da pedra" ( N e o l í t i c o ) , o
homem j á c o n h e c i a e e x p l o r a v a a s abelhas.
No E g i p t o , a apicultura já era praticada mais de 2000 anos
antes de Cristo. Também na China antiga há indícios desta
a c t i v i d a d e s e r de o r i g e m m u i t o remota.
Na Europa, foram os Gregos a iniciá-la, devendo-se a
A r i s t ó t e l e s os primeiros e s c r i t o s sobre Apicultura.
Os Romanos deram grande incremento a esta actividade e
desenvolvendo-a durante a ocupação."
Da presença dos Romanos na Serra de Monchique são
indiscutíveis os dados arqueológicos existentes nas Caldas de
Monchique. Contudo, é Joaquim Romero Magalhães que n'0 ALGARVE
ECON/MICO, 1600-1773, que ao r e f e r i r - s e a Serra de M o n c h i q u e faz
uma referência explicita à produção de mel, citando Henrique
Fernandes Sarrào em H I S T O R I A DO R E I N O DO ALGARVE (Circa 1600).
Citamos por nossa v e z , a respectiva passagem:

O maciço sianítico de Monchique destaca-se pela sua


o r i g i n a l i d a d e na p a i s a g e m s e r r a n a , sendo de s o l o muito mais fértil
do que o dos xistos, e abundante de á g u a s . "Tudo é cercado de
pomares deleitosos, em q u e há castanhas, nozes, peras, maçãs e
outra muita fruta; tem m u i t a s v i n h a s , m u i t a c r i a ç ã o de g a d o , muito
mel e cerq e p ã o . " . " (Sublinhado nosso).

3 . A E N C I C L O P É D I A VERBO L U S O - B R A S I L E I R A DE CULTURA m e n c i o n a a
propósito da p r o d u ç ã o de mel n e s t a região, no e s p a ç o reservado a
Monchique (pp. 587-592), que "Várias famílias de o r i g e m espanhola
a l i e s t a b e l e c e r a m s o l a r no tempo d o s F i l i p e s , a t r a í d a s não somente
pela amenidade do clima e riqueza hortícola da região, mas
principalmente pelo cultivo de colmeias a que o sítio se
a p r o p r i a v a e que e n r i q u e c e r i a m o s seus possuidores, pela produção
d e c e r a e m e l , numa é p o c a em q u e o c u l t o a t i n g i r a o m á x i m o : a c e r a
Para os a l t a r e s , o mel para os doces dos conventos."
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Atendendo a que:

1. 0 domínio dos f i l i p e s ocorreu entre 1580 e 1640;

2. Em 1631 f o i construido em Monchique um convento, ainda


existente, embora em avançado estado de degradação, da
responsabilidade de um dos últimos v i c e - r e i s da índia, D. Pêro da
S i l v a (espanhol), tendo sido posteriormente entregue à t e r c e i r a
Ordem de S. F r a n c i s c o ;

3. A ordem dos Franciscanos, s e c u l a r , e tradicionalmente


l i g a d a ás múltiplas a c t i v i d a d e s do campo;

Somos de c o n c l u i r pela evidência de que a actividade


a p í c o l a terá sido objecto de um grande incremento nesta região
mercê não só da fixação em Monchique de f a m í l i a s espanholas, como
se refere no a r t i g o enciclopédico citado, como pela acção dos
Franciscanos, bons amantes das coisas do campo e das artes
c u l i n á r i a s .

4. Outras referências mais recentes atestam, sobremodo, o


v a l o r inegável da a p i c u l t u r a nesta serra de Monchique. Citamos
ainda a COROGRAFIA OU MEMORIA ECONÓMICA, ESTATÍSTICA E
TOPOGRâFICA DO R E I N O DO A L G A R V E (12 vol.) de João B a p t i s t a Lopes,
com d a t a de 1841, a página 249:

"Tem gado vaccum ( . . . ) ; muitas malhadas de colmeias, e em


tal abundância que o dizimo do mel e cera andava arrendado
ultimamente por 36$000 r é i s ( . . . ) . " (Sublinhado nosso).

5. Também uma obra mais recente, datada de 1955, SUBSÍDIOS


PARA A MONOGRAFIA DE MONCHIQUE, de José António Guerreiro Gascon
(com a s c e n d ê n c i a espanhola comprovada) refere a p á g i n a s 331 que "
0 mel e cera, aqui produzidos, são de óptimas q u a l i d a d e s ,
precisando porém de ser posto de parte o antiquado sistema dos
c o r t i ç o s . "

6. Como se pode v e r i f i c a r / a n a l i s a r são v á r i a s e bem


documentadas as referências h i s t ó r i c a s à produção e inegável
importância da apicultura na serra de M o n c h i q u e , que pensamos ser
s u f i c i e n t e s para d e s i g n a r este género alimentício como MEL DA
SERRA DE MONCHIQUE, tendo em conta os factores c l i m á t i c o s ,
vegetativos e de f l o r a n a t u r a l que a b o r d a r e m o s no p o n t o seguinte.
2. Contexto t o p o g r á f i c o , c l i m á t i c o , vegetativo, de f l o r a
natural, e factores humanos

Ao a b r i g o do a r t Q 4, ns 2, a l í n e a s c) e d) do R e g u l a m e n t o CEE
2081/92, que remetem para o art^ 22 do mesmo r e g u l a m e n t o , o qual
refere uma q u a l i d a d e ou c a r a c t e r í s t i c a s que se devem e s s e n c i a l ou
exclusivamente ao meio g e o g r á f i c o , incluindo os factores naturais
e humanos, passamos a r e f e r i r os v á r i o s contextos que conferem ao
mel produzido na serra de Monchique uma reputação t r a d i c i o n a l
quanto aos seus parâmetros de qualidade, reconhecida a nível
regional e n a c i o n a l .
Relativamente aos factores humanos faremos também • uma
referência e x p l í c i t a e documentada neste ponto.

2.1 Contexto t o p o g r á f i c o e climático

É sem dúvida influente o contexto climático na produção de


mel. J.F. R o s á r i o Nunes (op. c i t . , p . 18) refere que as "Abelhas
necessitam de néctar, pólen e água para a sua alimentação e da
c r i a ç ã o , sendo o pólen o alimento proteico i n d i s p e n s á v e l ao
desenvolvimento das l a r v a s . Como é l ó g i c o , as necessidades
alimentares variam com a sua força, com o c l i m a da região, etc. "
(Sublinhado n o s s o ) .
A serra de Monchique, no seu contexto g e o g r á f i c o g l o b a l ,
surge-nos abrigada dos ventos nortes e virada a s u l , com uma
disposição o r o g r á f i c a algo perpendicular a costa a t l â n t i c a , o que
i n f l u i para a definição climática da região como sendo de feição
atlântico-mediterrânica, tal como se pode constatar pelos mapas
anexos, retirados de Livro Branco sobre R e g i o n a l i z a ç ã o , MAI, 1980
e 0 C l i m a do A l g a r v e - 0 I n v e r n o , de G e r a l d i n o B r i t e s , 1916.

2 . 1 . 1 . Contexto topográfico

Toda a região fica implantada numa estrutura f i s i c a


montanhosa formando um m a c i ç o d e o r i g e m v u l c â n i c a que dá p e l o nome
de Monchique e c o n s t i t u i o acidente orográfico mais importante a
s u l do Tejo.
0 m a c i ç o m o n t a n h o s o de M o n c h i q u e estende-se do sentido E s t e -
Nordeste para Oeste-Sudoeste, limitando a região a Norte, formando
um v e r d a d e i r o nicho ecológico natural que se diferencia do resto
do A l e n t e j o e A l g a r v e . Os seus contrafortes esbatem-se para o sul
até ao c o n c e l h o de Portimão atingindo uma a l t u r a de 902 m no seu
ponto mais elevado-Fóia. Esta serra forma assim a barreira
ocidental das montanhas que se estendem entre o Alentejo e o
Algarve (1).
Fonte: l i v r o Branco Sobre Regionalização, ANEXOS, M . A . I , 1980
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LEGENDA

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Mel d a Serra de Monchique

Escala Aproxim. : 1/ 750 000


MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

ANEXO I

P r i n c i p a i s c a r a c t e r í s t i c a s do " MEL DA SERRA DE


MONCHIQUE"

1 . De-fi ni ç ã o

E n t e n d e - s e por MEL DA SERRA DE MONCHIQUE o p r o d u t o p r o d u z i d o


p e l a A b e l h a A p i s m e l l i - f e r a (sp I b é r i c a ) , a p a r t i r do n é c t a r
das - f l o r e s da -flora c a r a c t e r í s t i c a da r e g i ã o da S e r r a de
M o n c h i q u e , c u j a á r e a g e o g r á - f i c a de p r o d u ç ã o s e i n d i c a no
a n e x o I I .

2. C a r a c t e r í s t i c a s do Mel

2 . 1 - C a r a c t e r í s t i c a s O r g a n o l é p t i c a s

2 . 1 . 1 - Cor - a m a r e l o e s c u r o

2 . 1 . 2 - C h e i r o e s a b o r - " s u i g e n e r i s "

2 . 2 - C a r a c t e r í s t i c a s F í s i c a s e Q u í m i c a s :

Humidade ^ a 20 7.
S a c a r o s e ^ a 5 %
A ç u c a r e s r e d u t o r e s ) a 65 */.
C i n z a s a 0,3 */.
S u b s t â n c i a s i n s o l ú v e i s v<C a 0,1 %
A c i d e z a 3 cm3 de s o l u ç ã o l N / l O O g
de mel
í n d i c e d i a s t á s i c o ^ a 8 na e s c a l a de GOTHE
Hi d r o x i m e t i 1-fur-fural ^ a 40 m g / k g

2 . 3 - C a r a c t e r í s t i c a s p o l í n i c a s

Mel m u l t i - f l o r a l c o n t e n d o em m é d i a :
Al -fazema 14 - 19'/.
Ci s t u s 14 - 19'/.
Compôs i t a e 14 - 19%
Soagem 14 - 18%
U r z e 12%
E u c a l i p t o 10 - 12%
Ci t r u s 10 - 12%
P r u n u s 10 - 12%
A z i n h e i r a , O l i v e i r a , B r á s s i c a s ,
F u n c h o , O x a l y s 0,7 - 2,<
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

3. Obtenção do produto

A identificação das colmeais, o saneamento e a assistência


veterinária. o sistema de produção. a alimentação, as
s u b s t â n c i a s de u s o interdito e as condiçSes a observar na
extracção e acondicionamento do mel. são os referidos no
r e s p e c t i v o C a d e r n o de Especif cações.

4. Apresentação comercial

0 M e l DA S E R R A DE MONCHIQUE p o d e a p r e s e n t a r - s e sob a forma


d e " M e l C e n t r i f u g a d o " o u d e " M e l em F a v o s "

Deve s e r a p r e s e n t a d o no c o m é r c i o acondicionado em frascos de


vidro e devidamente rotulado.

Sem p r e j u í z o do disposto na legislação aplicável sobre


rotulagem, d e l a devem constar as menções "Mel da S e r r a de
Monchique - Denominação de O r i g e m " , p a r a a l é m d a marca de
certificação aposta pelo respectivo Organismo Privado de
Controlo e Certificação.

ANEXO II

ÁREA GEOGRÁFICA DE PR0DUÇ20

A área geográfica de p r o d u ç ã o (produção, extracção


e acondicionamento) está circunscrita às freguesias de
Monchique, Alperce e Marmelete, do c o n c e l h o de Monchique, às
freguesias de O d e c e i x e , A l j e z u r e Bordeira, do c o n c e l h o de
Aljezur, à freguesia de B e n s a f r i m , do c o n c e l h o de L a g o s , às
f r e g u e s i a s de M e x i l h o e i r a G r a n d e e P o r t i m ã o , do c o n c e l h o de
Portimão e às freguesias de São Marcos da S e r r a , Silves e
São Bartolomeu de M e s s i n e s , do c o n c e l h o de S i l v e s .
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
IMAIAA — INSTITUTO DOS MERCADOS AGRÍCOLAS
E INDÚSTRIA AGRO - ALIMENTAR

A V I S O

RECONHECIMENTO DE ORGANISMO PRIVADO DE


CONTROLO E CERTIFICAÇÃO

De a c o r d o com o d i s p o s t o no D e s p a c h o Normativo
nfi 2 9 3 / 9 3 , de 1 de O u t u b r o , o agrupamento "Cooperativa
Agrícola do C o n c e l h o de M o n c h i q u e - Coopachique, C . R . L . " ,
propôs, como O r g a n i s m o P r i v a d o de Controlo e Certificação
dos produtos b e n e f i c i á r i o s da D e n o m i n a ç ã o de O r i g e m " M E L DA
SERRA DE MONCHIQUE". a "APILGARBE" - Associação dos
Apicultores do B a r l a v e n t o A l g a r v i o ".

Verificada a conformidade da c a n d i d a t u r a com o


disposto nos nfis 1, 2 e 3 do A n e x o I V do c i t a d o Despacho
Normativo nfi 293/93, e de a c o r d o com o p r o c e d i m e n t o previsto
n o s e u nfi 5 , torno público o seguinte:

1 - A "APILGARBE - A S S O C I A Ç 2 0 DOS APICULTORES


DO B A R L A V E N T O A L G A R V I O " é r e c o n h e c i d a como
o r g a n i s m o p r i v a d o de c o n t r o l o e
c e r t i f i c a ç ã o dos produtos bene-Ficiários da
D e n o m i n a ç ã o de O r i g e m " M E L DA S E R R A D E
MONCHIQUE".

2 - A manutenção deste reconhecimento obriga ao


cumprimento d o d i s p o s t o n o nfi 8 d o A n e x o IV
d o c i t a d o D e s p a c h o N o r m a t i v o nfi 2 9 3 / 9 3 e,
nomeadamente, ao envio, para o IMAIAA, até
31 de J a n e i r o de c a d a a n o , da l i s t a de
produtores e transformadores s u j e i t o s ao
regime do c o n t r o l o e c e r t i f i c a ç ã o , bem c o m o
do r e l a t ó r i o de a c t i v i d a d e s desenvolvidas
no a n o anterior.

I n s t i t u t o dos Mercados A g r í c o l a s e I n d ú s t r i a Agro-Alimentar,

0 PRES

(José Armindo I s i d o r o Cabrita)

Rua Padre António Vieira, 1-8.» - Apartado 1887 _ 1018 USBOA Codex

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