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SUMÁRIO
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1. Introdução .............................................................................. 3
5. Conclusão ............................................................................ 20
7. Sobre a Imaginie.................................................................. 24
O GUIA DEFINITIVO SOBRE VÍRGULAS PARA REVISORES DE TEXTO 3
INTRODUÇÃO
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Você já parou para pensar no poder que uma vírgula tem? Ela pode fazer seu
dinheiro desaparecer, matar alguém, condenar ou salvar! Brincadeiras à parte,
essa simples pontuação tende a ser uma eterna incógnita na vida de algumas
pessoas — e um desafio no dia a dia de quem revisa conteúdos ou corrige
redações.
Por isso é tão importante dar aquela conferida nas regras básicas do uso da
vírgula, de modo a cortar o mal pela raiz. Aqui, você vai encontrar uma explicação
clara e enxuta sobre as funções da vírgula, os mitos que existem por aí e, claro,
quando não a utilizar no texto. Tudo pronto para acabar de vez com suas dúvidas?
Boa leitura!
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FUNÇÕES DA VÍRGULA
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Se todo mundo sabe para que serve uma vírgula, por que tanta gente se confunde
na hora de usar? Bem, pode ser pelo fato de não absorverem de verdade as
principais funções dessa pontuação na linguagem escrita. A ideia é entender o
uso, sem se preocupar muito com nomenclaturas e regras.
“A profissão de Ana, que é revisora de textos, requer muita atenção nos usos
gramaticais.”
O vocativo segue a mesma ideia anterior, mas, agora, estamos falando de termos
que são utilizados para chamar o interlocutor. A vírgula, nesse caso, é utilizada
para isolar o vocativo. Exemplo:
“Oi, Ana, tudo bem? Minha amiga, como vai seu trabalho com revisão de textos?”
Ana ficou entre vírgulas porque seu nome é o vocativo da frase. “Minha amiga”
também. São todos termos usados no discurso direto, com entonação apelativa
ou exclamativa. Também utilizamos para chamar, interrogar, interpelar etc.
Para não ter de repetir o verbo “revisar”, omitimos o termo e usamos a vírgula,
fazendo o que chamamos de elipse. Mesmo assim, deu para entender que
falávamos que a Bianca revisa redações de vestibulares, viu só?
Sabe aquelas expressões que a gente usa para introduzir alguma explicação?
Pois bem, elas precisam ser isoladas por vírgulas. Vamos aproveitar que a Bianca
chegou aqui, nos exemplos, e dar um descanso para a Ana:
Uma das grandes dúvidas em relação ao uso da vírgula é sobre a sua necessidade
ou não antes da conjunção “mas”, por exemplo. Sempre que houver conjunções
adversativas (porém, mas, contudo, entretanto, todavia, no entanto etc.), é preciso,
sim, utilizar vírgulas para isolá-las. Exemplos:
“Bianca adora corrigir redações, mas sabe que não é uma tarefa fácil.”
O problema é que nem sempre a vírgula será obrigatória antes do “mas”. Isso
acontece somente quando a conjunção liga duas orações e marca a relação de
oposição entre elas — ou seja, indicando uma oração coordenada adversativa. Se
o sentido for aditivo, apenas, o uso da vírgula é facultativo, combinado?
A ideia anterior vale também para o caso em que há toda uma locução adversativa
na frase. E aqui entra aquela tão temida dúvida: antes do “e” não se usa vírgula?
Quando faz parte de uma locução adversativa, ela pode aparecer para isolar a
expressão. Exemplos:
Se a segunda oração traz uma ideia contrária, adversa, vai pedir a vírgula — mesmo
que o início da sentença tenha um “e”. Viu só como nem tudo que dizem por aí
sobre vírgulas é verdade?
“Em 2019, Ana começou a atuar na área de produção de conteúdo para web
como redatora e revisora.”
Tanto lugares quanto datas são isolados por vírgulas. Isso porque a vírgula separa
expressões adverbiais de lugar, de tempo, de modo etc. que vêm no início da
oração.
“Hoje”, “nos últimos anos” e “atualmente” são alguns exemplos desse tipo de
deslocamento. E você reparou que houve uma elipse na segunda oração do
primeiro exemplo? Já estamos craques no uso de vírgulas até aqui!
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2.10. ENFATIZAR
DETERMINADAS PALAVRAS
Quando uma frase é composta por duas orações e cada uma apresenta um
sujeito diferente, elas devem ser separadas por vírgula. Nem mesmo a conjunção
“e” impede isso de acontecer. Exemplo:
Temos uma única frase, mas há duas orações com sujeitos distintos — Ana e Bianca,
nossas personagens. Logo, precisamos separá-las com vírgula.
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Depois de conferir todas essas funções da vírgula, você deve ter percebido que
nem sempre é só uma questão de “pausa na respiração”. Pode até ser que funcione
às vezes, mas essa não é uma técnica confiável, viu? Então, vamos derrubar agora
alguns mitos!
Alguém já deve ter falado para você: “é só ler em voz alta e, em cada pausa,
colocar uma vírgula”. Sim, essa pontuação até marca pausas, mas elas precisam
ter algum sentido, sem causar confusões e ambiguidades no texto. Exemplo:
Se você ler em voz alta o exemplo acima, pode até ser que faça uma pausa depois
de “Ana”. Contudo, se houver uma vírgula, o predicado vai se separar e teremos
uma segunda oração sem sujeito.
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Como assim? Não acabamos de dizer que não se pode fazer isso? Bem, nem
sempre o uso da vírgula entre esses dois elementos da oração está errado. É que,
em alguns casos, a pontuação é empregada para indicar o leitor de que algo
diferente acontece. Se facilita o entendimento, é permitido! Exemplos:
Viu só como o sujeito está separado do verbo e do seu predicado? Você pode
ou não utilizar a vírgula nesses casos. Essa é mais uma prova de que toda regra
tem sua exceção, por isso, vale a pena analisar melhor cada caso em vez de se
preocupar somente com nomenclaturas.
Vimos anteriormente que é possível, sim, utilizar vírgula antes da conjunção “e”. Isso
acontece em algumas situações, quando o “e” integra uma locução adversativa
(e sim; e não) ou quando liga duas orações com sujeitos diferentes. Lembra?
Também dá para usar a vírgula antes dessa expressão quando ela introduz uma
sequência de vários termos ou orações:
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QUANDO NÃO
USAR VÍRGULA
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Até aqui, você aprendeu a utilizar a vírgula e quais são as principais situações em
que ela é obrigatória ou necessária. Então, que tal repassar agora os casos em
que ela não deve ser usada?
“Os amigos de Ana, entendem quando ela diz que não pode sair.” (errado)
“Os amigos de Ana entendem quando ela diz que não pode sair.” (certo)
O mesmo vale para o verbo e seu objeto, seja ele direto, seja indireto. Exemplo:
CONCLUSÃO
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Podem até surgir mais alguns casos pontuais, mas, com certeza, depois desta
leitura você vai eliminar grande parte das suas dúvidas na hora de usar vírgulas.
Seja para escrever, seja para revisar, quando entendemos os conceitos não é mais
preciso temer a pontuação.
SOBRE A ROCK
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SOBRE A IMAGINIE
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