Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
De acordo com a nova lei, entende-se como situação de superendividamento aquela em que o
consumidor se encontra manifestamente impossibilitado de "pagar a totalidade de suas
dívidas de consumo, exigíveis e vincendas, sem comprometer seu mínimo existencial"
Essa lei usa o mesmo formato para empresas em recuperação judicial. Ou seja, todas as dívidas
existentes são somadas e a conciliação é feita de uma só vez. É preciso saber que a Lei do
Superendividamento é destinada à pessoa física, não jurídica.
A questão é que, em geral, como o brasileiro não é poupador por natureza (nem foi educado
para tanto), o crédito torna-se essencial para viabilizar o consumo excessivo e fomentar a
economia do país.
E, como será feito isso? A partir de ações, como a instituição de núcleos de conciliação e
mediação de conflitos do superendividamento e a criação de mecanismos de prevenção e
tratamento do superendividamento.
Mínimo existencial é o conjunto básico de direitos fundamentais que assegura a cada pessoa
uma vida digna, como saúde, alimentação e educação.
A lei obriga bancos e empresas que vendem a prazo a informar qual custo efetivo total, taxa de
juros e encargos por atraso, proíbe também propagandas de empréstimos, assédio ou
opressão ao devedor.
Especialistas acreditam que não, pois não concedem o perdão das dividas, só poderá recorrer
dois anos depois de ter finalizado o pagamento do primeiro plano.
Deve-se ter em mente que nem todo consumidor que se alega superendividado realmente o é.
O consumidor superendividado é aquele cujas dívidas de consumo se avolumaram a tal ponto
que os seus pagamentos implicariam abrir mão de uma existência minimamente digna. A lei
não põe a salvo o consumidor compulsivo e irresponsável, que em um dia compra tudo aquilo
que não pode e no outro já se diz superendividado. Na prática, isso significa que ele não tinha
intenção de não pagar, apenas não conseguiu.
A lei não pode prestigiar o crédito irresponsável ou a repactuação de dívidas sem critérios, sob
pena de criar um efeito bola de neve e terminar causando prejuízos maiores (e evitáveis) os
fornecedores de serviços de boa-fé, que não podem ser vistos como antagonistas nessa
relação.
Estados Unidos e a França contam com leis que estabelecem duas alternativas para o
tratamento do superendividamento da pessoa natural: concessão de perdão, parcial ou total,
de dívidas que vão além da capacidade de pagamento apresentada pelo devedor; e meios de
renegociação de dívidas.
Além disso, a estabilidade econômica pode facilitar uma redução na taxa de juros, o que reduz
o custo do crédito e facilita a renegociação de dívidas inadimplentes.
Ação revisional diz respeito a um problema (único contrato), uma para cada contrato. Discute
taxas de juros, se podem ser contabilizados ou não. O super endividamento diz respeitos as
condições das pessoas de pagar suas dividas. (10 ações podendo entrar somente com uma.)
Política de governo tem certa alternância de poder./ Política de estado tem uma determinada
continuidade
Problema público: geralmente entendido como espécie de carência ou excesso dentro de uma
sociedade. (Envolve a sociedade de um modo geral).
E não podemos esperar que o sistema nos ajude, pois na verdade a coisa funciona da maneira
contrária. O que será dos bancos se você não ficar endividado?
A maior parte dos lucros bancários vem das altas taxas de juros cobradas nos empréstimos e
nos cartões de créditos, sendo que em contrapartida, o lucro que você obtém nas aplicações é
bem inferior. Nunca haverá um equilíbrio, nunca será justo para você.
Então, a solução é você se programar e fazer gastos limitados a cada mês, para não entrar no
superendividamento.
A favor dos bancos, está às propagandas que estimulam o gasto desenfreado, sem
planejamento, tentando fazer você acreditar que o prazer daquela aquisição é indispensável
para o seu bem estar e para a sua felicidade.