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ma nova perspectiva especulativa sobre o homem e o mundo

Nesses trabalhos o autor sustenta a imprescindibilidade de dar novos rumos a Filosofia

Feuerbach tenciona reformar a Filosofia prevalecente em seu tempo. Esse último é imbuído do
desejo de corresponder às necessidades da humanidade

Feuerbahc, pensador alemão que em seu tempo, admitira a necessidade de uma reforma na
Filosofia, tendo em vista progresso da mesma, o desenvolvimento do homem e a satisfação
das necessidades da humanidade

"A reforma da filosofia só pode ser a necessária, a verdadeira, a que corresponde à


necessidade da época, da humanidade. Em períodos da decadência de uma concepção do
mundo de alcance histórico, há certamente necessidades contrárias — para uns é, ou parece,
necessário conservar o antigo e banir o que é novo; para outros, é imperativo realizar o novo.
Em que lado reside a verdadeira necessidade? Naquele que tem a exigência do futuro — o
futuro antecipado: naquele que é movimento para frente. A necessidade de conservação é
somente uma necessidade artificial, criada — é apenas reação." (FEUERBACH, Ludwig.
Necessidade de uma reforma da Filosofia, 1842)

Em "Necessidade de uma reforma da Filosofia" Feuerbach sustenta um posicionamento


semelhante ao dos referidos filósofos franceses, quando empenharam-se em fazer uma crítica
aos sistemas filosóficos do século XVII; é importante ressaltarmos que tal crítica se dá a nível
de como se fazer filosofia, de como dar curso a atividade intelectual dentro do contexto dos
temas aos quais a filosofia se pautava; não rivalizando com a filosofia precedente a cerca do
rigor e da autonomia dos métodos, propunham uma filosofia sistemática, no sentido de que a
razão seria regente de todos os esforços e motor móvel de todas as investigações e
descobertas, indo contra a limitação de tal razão a um sistema dado, o que lhe conferiria um
caráter de dogma.

"A filosofia hegeliana foi a síntese arbitrária de diversos sistemas existentes, de insuficiências
— sem força positiva, porque sem negatividade absoluta. Só quem tem a coragem de ser
absolutamente negativo tem a força de criar a novidade."(FEUERBACH, Ludwig. Necessidade
de uma reforma da Filosofia, 1842).

"Hegel começa com o ser, isto é, com o conceito de ser ou com o ser abstrato; por que eu não
devo poder começar com o próprio ser, isto é, com o ser real?" (FEUERBACH, Ludiwig. Pela
crítica da filosofia hegeliana, 1839).

Feuerbach por sua vez, afirma que tal unidade encontra-se encerrada no homem, realizada
homem, logo defende a libertação do homem de toda e qualquer força coercitiva
sobrenatural, absoluta; salientando que o homem, deve ser considerado em sua inteireza, em
sua sociabilidade.
; Feuerbach, contundentemente afere criticas e salienta a urgente necessidade de se romper
com a filosofia prevalente em seu tempo, a fim de que a mesma ganhe subsídios fiéis para o
seu desenvolvimento, e mantenha-se fixada as determinações do homem, e às carências da
humanidade como um todo; o idealismo imponente até então, já não mais refletia ao
necessário; o sobrenatural, as especulações sobre o absoluto tornam-se vãs, e precisam ser
convertidas em algo material, palpável pela razão e manifesto na vida prática do homem.

Toda filosofia de Feurbach concentra-se na problemática religiosa, tendo por objetivo a


fundamentação de uma antropologia integral, de captar o homem em sua totalidade; quebra
os vínculos que até então o prendera a filosofia hegeliana; partindo do pressuposto que,o
absoluto, Deus, nada mais é do que a essência do homem objetivada, ou seja, os desejos, os
anseios,as necessidades, as determinações mais íntimas do homem elevadas aos céus,
divinizadas,logo tornarse-ia em vão toda e qualquer especulação no além, no absoluto,haja
vista que ele,Deus,a figura de Deus está inserida na essência do homem.

Feuerbach defende a libertação do homem de toda e qualquer força


sobrenatural, absoluta, ou seja, toda sua problemática que gira em torno da
questão religiosa e tendo por objetivo a fundamentação de uma antropologia
integral, e também a quebra dos paradigmas da atual filosofia de Hegel.
"A filosofia hegeliana foi a síntese arbitrária de diversos sistemas existentes, de insuficiências
sem força positiva, porque sem negatividade absoluta. Só quem tem a coragem de ser
absolutamente negativo tem a força de criar a novidade."(FEUERBACH, Ludwig. Necessidade
de uma reforma da Filosofia, 1842).

É nesse contexto que surge a necessidade de uma nova filosofia, ou seja, uma
filosofia pautada nas determinações do homem e suas necessidades. Para o
filósofo, as concepções idealista precisam ser convertidas para o real e que
atendesse as carências da humanidade. Para Feuerbach, Deus, nada mais é
que a própria essência do homem objetivada, divinizadas, elevada a ideia, ao
absoluto, ou seja, Deus está inserido na essência humana.
"A reforma da filosofia só pode ser a necessária, a verdadeira, a que corresponde à
necessidade da época, da humanidade. Em períodos da decadência de uma concepção do
mundo de alcance histórico, há certamente necessidades contrárias — para uns é, ou parece,
necessário conservar o antigo e banir o que é novo; para outros, é imperativo realizar o novo.
Em que lado reside a verdadeira necessidade? Naquele que tem a exigência do futuro — o
futuro antecipado: naquele que é movimento para frente. A necessidade de conservação é
somente uma necessidade artificial, criada — é apenas reação." (FEUERBACH, Ludwig.
Necessidade de uma reforma da Filosofia, 1842)
Feuerbach, contundentemente afere criticas e salienta a urgente necessidade de se romper
com a filosofia prevalente em seu tempo, a fim de que a mesma ganhe subsídios fiéis para o
seu desenvolvimento, e mantenha-se fixada as determinações do homem, e às carências da
humanidade como um todo; o idealismo imponente até então, já não mais refletia ao
necessário; o sobrenatural, as especulações sobre o absoluto tornam-se vãs, e precisam ser
convertidas em algo material, palpável pela razão e manifesto na vida prática do homem.

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