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Janeiro de 2020
Desenho Técnico Mecânico II 2
Índice
ROSCAS – generalidades, normas, representação ........................................................ 3
ARRUELAS – normas.................................................................................................... 60
ROSCAS
Definições:
Hélice Cilíndrica: curva cilíndrica que forma um ângulo constante com a geratriz do
cilindro ou cone onde está enrolada
α= ângulo da hélice
ph= passo da hélice
Rosca: é um filete (de seção constante) de forma helicoidal feito na superfície externa ou
interna de um cilindro ou cone.
Passo da Hélice a(ph) ou avanço (a): distância entre dois filetes consecutivos, em pontos
homólogos de uma mesma hélice, sobre um plano que contém o eixo da rosca.
Classificações:
a = 2p
1) Rosca cilíndrica
2) Rosca cônica
3) Rosca externa
4) Rosca interna
Quanto à função
− Rosca WhitWorth
Perfis de Rosca
Redondo Quadrado
Designação de Rosca
1
Outras tolerâncias: média (m); grosseira (g) – âng. flancos
2
A = rosca externa; B = rosca interna
⚫ REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL
Para roscas encobertas – a crista e a raiz são representadas por linhas tracejadas
(linha fina)
Vista de topo da rosca visível – a raiz deve ser representada por uma
circunferência parcial de linha fina, de aproximadamente ¾ de circunferência.
− Rosca Externa
− Rosca Interna
ou
Ø BROCA = d – p
(Ø broca p/ rosca métrica
– DIN 336)
M 36 4 M 130 x4 M 48 x 1,5
M 39 4 M 140 x6 M 50 x 1,5
M 42 4,5 M 52 x 1,5
ATÉ
M 45 4,5 M 55 x 1,5
M 48 5 M 300 x6 M 58 x 1,5
¼ 20 28 36 1¼ 8 12 16
5/16 18 24 32 1 5/16 — 12 16
3/8 16 24 32 1 3/8 8 12 16
7/16 14 20 28 1 7/16 — 12 16
½ 12 20 28 1½ 8 12 16
½ 13-nc — — 1 9/16 — — 16
9/16 12 18 24 1 5/8 8 12 16
5/8 11 18 24 1 11/16 — — 16
¾ 10 16 20 1¾ 8 12 16
7/8 9 14 20 1 13/16 — — 16
1 8 14 20 1 7/8 8 12 16
1 1/8 7 12 18 1 15/16 — — 16
1¼ 7 12 18 2 8 12 16
1 3/8 6 — — 2 1/16 — — 16
1½ 6 12 18 2 1/8 8 12 16
1¾ 5 — 16 2 3/16 — — 16
2 4,5 — 16 2¼ 8 12 16
2¼ 4,5 — 16 2 5/16 — — 16
2½ 4 — 16 2 3/8 — 12 16
2¾ 4 — 16 2 7/16 — — 16
3 4 — 16 2½ 8 12 16
>3 — — 16 2 5/8 — 12 16
2¾ 8 12 16
2 7/8 — 12 16
3 8 12 16
3 1/8 — 12 16
3¼ 8 12 16
3 3/8 — 12 16
3½ 8 12 16
3 5/8 — 12 16
3¾ 8 12 16
3 7/8 — 12 16
4 8 12 16
4 a 6” 8 12 16
*Variação de ¼
EXEMPLOS DE DESIGNAÇÃO
ROSCA WHITWORTH
WHITWORTH COMUM
DIN11
R. Whitworth p/ tubos
prefori di maschiatura
filettatura metrica ISO(M)
filettatura metrica ISO fine (MF)
M MF
diame- diame- diame-
diame-
filetto tro tro tro
filetto diametro filetto diametro filetto diametro tro pre-
diametro pre- pre- pre-
foro
foro foro foro
mm mm mm mm mm mm mm mm
EXERCÍCIO
R ~ 1,5 d
r ~ 0,4 d
EXEMPLO DE ESPECIFICAÇÃO:
Classe de
resistência conf.
(d) (L) DIN 267 p3
Parafuso sextavado M16 x 80 DIN 931-5.6
Porca sextavada M16 DIN 934-5
(*) Inicia onde começa o L do parafuso (v. normas) e termina no 1° filete da porca ou do
que lhe faça a vez (furos roscados).
PARAFUSO ALLEN
Designação
Parafuso Allen M16x70 DIN 912-5.6
ESPECIFICANDO...
SOLUÇÕES
• DE MANUTENÇÃO
1- Soldar (elétrica) um retalho Ø ou □, furar e rosquear
• DE PRODUÇÃO
1- Soldar (por projeção) porcas especiais p/ isso (sext. DIN 929, quadrada DIN 928)
PRISIONEIRO
ESPECIFICANDO...
CLASSE DE RESISTÊNCIA
(CONF. DIN 267 p.3)
πd02
* A0 =
4
F 4F
σ= →
A0 πd02
1º Nº x 2º Nº = σB
x10 σS = σS
10 σ B
2. MEDIDAS:
Countersinks DIN
For Countersunk Head Screws 74
Part 1
Dimensions in mm
Designation of a countersink of shape A, medium (m) executation for a 4 mm screw thread diameter:
Countersink DIN 74 – A m 4
Table 1
For screw thread
1 1,2 1,4 1,6 1,8 2 2,5 3 3,5 4 4,54)
diameter 1)
d12) H13 1,2 1,4 1,6 1,8 2,1 2,4 2,9 3,4 3,9 4,5 5
Type
d2 H13 2,4 2,8 3,3 3,7 4,1 4,6 5,7 6,5 7,6 8,6 9,5
m
t1 ≈ 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,4 1,6 1,9 2,1 2,3
d13) H12 1,1 1,3 1,5 1,7 2 2,2 2,7 3,2 3,7 4,3 4,8
d3 H12 2 2,5 2,8 3,3 3,8 4,3 5 6 7 8 9
Type
f t1 ≈ 0,7 0,8 0,9 1 1,2 1,2 1,5 1,7 2 2,2 2,4
t2 +0 ,1 0,2 0,15 0,15 0,2 0,2 0,15 0,35 0,25 0,3 0,3 0,3
0
Dimensions in mm
1 Dimensions and designation
Shape H for cheese head screws in accordance whit DIN 84 and DIN7984
self-cutting screws shape A in accordance with DIN 7513
thread-grooving screws shape A in accordance whit DIN 7500
Shape J for cheese head screws in accordance with DIN 6912
Shape K for cheese head screws in accordance with DIN 912
Designition of a countersink od shape H with thouugh hole medium (m). for a 10 mm screw thead diameter
For screw thread diameter 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2 2,5 3 3,5 4 5 6 8
1
medium(m) ) H13 1,2 1,4 1,6 1,8 2,1 2,4 2,9 3,4 3,9 4,5 5,5 6,6 9
d1 2
fine(f) ) H12 1,1 1,3 1,5 1,7 2 2,2 2,7 3,2 3,7 4,3 5,3 6,4 8,4
d2 H13 2,2 2,5 2,8 3,3 3,8 4,3 5 6 6,5 8 10 11 15
3
d3 ) - - - - - - - - - - - - -
shape H 0,8 0,9 1 1,2 1,5 1,6 2 2,4 2,9 3,2 4 4,7 6
for countersink shape J - - - - - - - - - 3,4 4,2 4,8 6
t
shape K - - 1,6 1,8 - 2,3 2,9 3,4 - 4,6 5,7 6,8 9
per.dev. +0.1 +0.2 +0.4
0 0 0
1. PRISIONEIROS
Tabela 3
u7) v1 v2 v3 v4 v5 u v1 v2 v3 v4 v5
d d
min. min. min. min. min. min. min. min. min. min. min. min.
1,6 0,7 2 1,7 − − − 36 8 37 24 46 37 48
2 0,8 2,4 2 − − − 39 8 39 27,5 48 39 53
2,5 0,9 2,9 2,5 − − − 42 9 43 30 55 42 −
3 1 3,4 2,8 − − 5,1 45 9 45 31,5 57 43,5 −
3,5 1,2 4 3,2 − − − 48 10 48 34 60 46 −
4 1,4 4,6 3,6 6,4 − 6,2 52 10 52 36 64 48 −
5 1,6 5,6 4,3 7,6 − 8,4 56 11 56 − 68 − −
6 2 7 5,2 9,5 7 9,6 60 11 59 − 74 − −
7 2 7,5 − 10 7,5 10,7 64 12 63 − 78 − −
8 2,5 9 6,5 12 9 12,6 68 12 66 − 81 − −
10 3 11 8 15 11 15,5 72 12 70 − 85 − −
12 3,5 13,5 9,5 18,5 13,5 17,5 76 12 73 − 88 − −
14 4 15 11 20 15 21,4 80 12 76 − 91 − −
16 4 17 12 23 17 23,6 90 12 84 − 104 − −
18 5 20 13 26 20 27,2 100 12 92 − 112 − −
20 5 21 15 27 21 29,5 110 12 100 − − − −
22 5 23 16 31 23 31,7 120 12 108 − − − −
24 6 25 18 33 25 35,4 125 12 112 − − − −
27 6 28 19,5 36 28 36 130 12 116 − − − −
30 7 31 22 40 31 40,5 140 12 124 − − − −
33 7 33 23,5 42 33 43,5 150 12 132 − − − −
Designação de um parafuso de cab eça sextav ada de ros ca d = M8, comprimento l=50mm e classe
de resistência 8,8:
PARAFUSO DE CABEÇA SEXTAVADA M8 X 50 DIN 931 8,8
d Ml,6 M 1,7*) M2 M 2,3*) M 2,5 M2.6*) M 3 (M 3,5) M4 M5 M6 (M7) M8 M10 M12
1) 9 9 10 11 11 11 12 13 14 16 18 20 22 26 30
. b 2) - - - - - - - - - 22 24 26 28 32 36
3) - - - - - - - - - - - _ - 45 49
c - - - - - - - - 0,1 0,2 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4
da max. 2 2,1 2,6 2,9 3,1 3,2 3,6 4,1 4,77 5,7 6,8 7,8 9,2 11,2 14,2
m 3,48 3,82 4,38 4,95 5,51 5,51 6,08 6,64 7,74 8,87 11,05 12,12 14,38 18,90 21,10
e min
mg - - - - - - - - - - - - - - 20,88
k
1,1 1,2 1,4 1,6 1,7 1,8 2 2,4 2,8 3,5 4 5 5,5 7 8
r min. 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,25 0,25 0,4 0,4 04
s 3,2 3,5 4 4,5 5 5 5,5 6 7 8 10 11 13 17 19
l4) Peso ( 7 , 8 5 kg/ dm 3 ) kg/ 1000 pecas ≈
12 0,240 0,280 0,400 Os parafusos acima da
(14) 0,272 0,315 0,450 0610 0,770 0,790 linha cheia têm rosca até
16 0,304 0,350 0400 0,675 0,845 0,870 próximo da cabeça e devem
(18) 0,740 0,920 0,950 ser designados pela DIN
20 0,805 0,995 1,03 1,29
933
(22) 1,07 1,11 1,40 2,03 2,82
25 1,17 1.24 1,57 2,25 3,12
(28) 1,74 2,48 3,41
30 3,61 5,64 8,06 12,1
35 4,04 6,42 9,13 13,6 18,2
40 4,53 7,20 10,2 15,1 20,7 35,0
45 5,03 7,98 11,3 16,6 22,2 38,0 53,6
50 5,52 8,76 12,3 18,1 24,2 41,1 58,1
55 6,02 9,54 13,4 19,5 25,8 43,8 62,6
60 6,51 10,3 14,4 21,0 27,8 46,9 67,0
65 7,01 11,1 15,5 22,5 29,8 50,0 70,3
70 7,50 11,9 16,1 24,0 31,8 53,1 74,7
75 12,7 17,5 25,5 33,7 56,.2 79,1
80 13,5 18,6 27,0 35,7 62,3 83,6
(85) 19,7 28,5 37,7 65,4 88,0
90 20,8 30,0 39,6 68,5 92,4
(95) 31,5 41,6 71,6 96,9
100 33,1 43,6 77,7 100
110 47,5 83,9 109
120 90,0 118
130 96,2 127
140 102 136
150 108 145
160 153
170 162
180 171.
*) Medida s nã o pre vista s pe la ISO/R 272 - 1962 e que de vem ser e vitadas.
s 22 24 27 30 32 36 41 46 50 55 60 65 70 75 80
Fim de rosca com ponta cônica. Para roscas M4 “Como saída da máquina” (sem ponta)
Medidas em mm
Forma A Forma B
(só até M10) 15 até 30°
e
d1 d2
min. m s
Coluna Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 min. Forma A Forma B
1
Ml,6 — — — 2,88 3,28 3,48 1 3,2
(Ml,8) — — — 3,15 3,62 3,82 1,1 3,5
M2 — — — 3,6 4,18 4,38 1,2 4
M2,5 — — — 4,5 5,31 5,51 1,6 5
M3 — — — 4,95 5,87 6,08 1,8 5,5
(M3,5) — — — 5,4 6,44 6,64 2 6
M4 — — — 6,3 7,50 7,74 2,2 7
M5 — — — 7,2 8,63 8,87 2,7 8
M6 — — — 9 10,89 11,05 3,2 10
M8 M8x l — — 11,7 14,20 14,38 4 13
M10 Ml0x1,25 — M10 x 1 15,3 18,72 18,90 5 17
M12 M12 xl,5 — M12 x 1,25 17,1 — 21,10 6 19
(M14) M14 x 1,5 — — 19,8 — 24,49 7 22
M16 M16 x 1,5 — — 21,6 — 26,75 8 24
(M18) M18 x 2 — M18 x 1,5 24,3 — 30,14 9 27
M20 M20 x 2 — M20 x 1,5 27 — 33,53 10 30
(M22) M22 x 2 — M22 x 1,5 28,8 — 35,72 11 32
M24 M24 x 2 — M24 x 1,5 32,4 — 39,98 12 36
(M27) M27 x 2 — M27 x 1,5 36,9 — 45,63 13,5 41
M30 M30 x 2 — M30 x 1,5 41,4 — 51,28 15 46
(M33) M33 x 2 — M33 x 1,5 45 — 55,80 16,5 50
M36 M36 x 3 M36 x 2 M36 x 1,5 49,5 — 61,31 18 55
(M39) M39x 3 M39 x 2 M39 x 1,5 54 — 66,96 19,5 60
M42 M42 x 3 M42 x 2 M42 x 1,5 62 — 72,61 21 65
(M45) M45 x 3 M45 x 2 M45 x 1,5 66 — 78,26 22,5 70
M48 M48 x 3 M48 x 2 M48 x 1,5 71 — 83,91 24 75
(M52) M52 x 3 M52 x 2 M52 x 1,5 76 — 89,56 26 80
Os tamanhos entre parênteses da coluna 1 e as roscas finas das colunas 2, 3 e 4 devem ser evitados na
medida do possível
Classes de Resistência Forma A Forma B
Conforme DIN 267 Até M2,5:11H Até 2,5 11H
Parte 4 Acima de M3:04 M3 a M10:04
M12 a M39:04,06
Acima de M39:14H
Medidas em mm
Detalhe X(corte)
Peso ( 7 , 8 5
b d2 d3 e f h1 h2 m s kg/dm³)
Rosca d1
cf. DIN 13 kg/1000
To l . To l . To l . peças
Perm. d11 H13 ≈ ±0,2 Perm Perm h14 hl3 ≈
. .
M3 - - 0,8 4,5 4,5 8,6 6,2 0,55 0,25 3 7,5 0,78
M4 - - 0,8 ±0,2 6 6 10,4 7,7 0,65 -0,1 0,35 3,5 9 1,13
-0,1
M5 - - 0,8 7 7 11,5 8,7 0,7 0,4 4 10 1,73
M6 - - 0,9 ±0,22 8 8 12,7 9,7 0,75 0,4 5 11 2,50
(M7) - - 0,9 9 9 13,9 10,8 0,8 -0,15 0,5 5,5 12 3,24
M8 (M 8X1) - 1 ±0,25 10,5 10,5 16,2 12,6 0,9 0,5 -0,15 6,5 14 5,27
M10 (M 10X1,25) - 1,25 12,5 12,5 19,6 15,1 1,15 0,65 8 17 9,58
M12 (M 12X1,25) (M12X1,5) 1,25 ±0,3 14,8 14,8 21,9 17,3 1,4 0,8 10 19 13,7
-0,2
(M14) - (M 14X1,5) 1,5 16,8 16,8 25,4 19,8 1,8 1 -0,2 11 22 21,3
M16 - (M16X1,5) 1,5 ±0,4 18,8 18,8 27,7 21,8 1,8 1 13 24 28,5
Espessura
Rosca d1 cf.DIN 13 da chapa H11
a min.
M3 - - 0,63 4,5
M4 - - 0,75 6
M5 - — 0,88 7
M6 - - 0,88 8
(M7) - - 0,88 9
M8 (M 8 x 1 ) - 1 10,5
M10 (M 10X1,25) - 1,25 12,5
M12 (M 12X1,25) (M 12X1,5) 1,5 14,8
(M14) - (M 14X1,5) 2 16,8
M16 - (M 16X1,5) 2 18,8
d1 d2 s d1 d2 s
3,2 7 0,5 19 34 4
3,7 8 0,5 21 36 4 *
4,3 9 0,8 25 44 4
5,3 11 1 27 50 5 *
6,4 12 1,5 31 56 5 *
8,4 17 2 36 68 6 *
10,5 21 2,5 37 68 6
13 24 3 40 72 6 *
15 28 3 43 78 7 *
* 17 30 3 50 92 8
(*) Uso também para R. Whitworth
d1 d2 s d1 d2 s
5,8 11 1 33 56 5 *
7 12 1,5 36 60 5 *
9,5 17 2 39 68 6 *
11,5 21 2,5 42 72 6 *
14 24 3 45 78 7 *
18 30 3 48 85 7 *
23 36 4 52 92 8
* 25 40 4 56 98 8 *
* 27 44 4 61 105 9
(*) Uso também para rosca Whitworth
d1 d2 s d1 d2 s
3,2 6 0,5 15 25 2
3,7 7 0,5 17 27 2 *
4,3 8 0,5 19 30 2,3
5,3 10 1 21 33 2,5 *
6,4 11 1,5
8,4 15 1,5
10,5 18 1,5
13 20 2
* 13,5 21 2
(*) Uso também para rosca Whitworth
Ф p/ paraf. de
d1 d2 s r Rosca
nominal Métrica
3 3,1 + 0,3 5,6 1 ± 0,1 0,2 M3
4 4,1 + 0,3 7 1,2 ± 0,1 0,3 M4
5 5,1 + 0,3 8,6 1,5 ± 0,1 0,4 M5
6 6,1 + 0,4 9,7 1,5 ± 0,1 0,5 M6
8 8,2 + 0,4 12,8 2 ± 0,1 0,8 M8
10 10,2 + 0,6 16,1 2,5 ± 0,15 0,8 M 10
12 12,2 + 0,8 18,3 2,5 ± 0,15 1,2 M 12
16 16,2 + 1 24,6 3,5 ± 0,2 1,2 M 16
20 20,2 + 1 30,6 4,5 ± 0,2 1,2 M 20
24 24,5 + 1 35,9 5 ± 0,2 2 M 24
30 30,5 + 1,3 44,2 6 ± 0,2 2 M 30
36 36,5 + 1,3 52,3 7 ± 0,25 2 M 36
42 42,5 + 1,3 60,3 8 ± 0,25 2 M 42
48 49 + 1,3 67 8 ± 0,5 2,5 M 48
mat.
Exercício n° 1: Dadas a rosca e as espessuras das nº d m
pç 3
placas, fazer: 1 M 8 20 Al
1.1 O DESENHO DE CONJUNTO em escala, 2 M 12 20 Cu
identificando cada item; 3 M 6 15 Ms
1.2 Calcular o comprimento (L) do parafuso (deixar os 4 M 16 25 fofo
cálculos); 5 M 20 35 aço
1.3 Preencher a lista de peças especificando 6 M 5 10 fofo
corretamente os elementos normalizados 7 M 8 18 fofo
envolvidos (parafuso, arruela, porca, etc.); 8 M 24 30 fofo
1.4 Detalhar as peças não normalizadas. 9 M 6 10 aço
10 M 10 30 Cu
11 M 30 50 Al
12 M 10 30 aço
13 M 24 40 fofo
14 M 5 14 aço
15 M 36 60 Cu
16 M 12 25 fofo
17 M 6 20 Cu
18 M 20 40 fofo
19 M 30 60 aço
20 M 10 28 aço
21 M 36 70 fofo
22 M 5 18 Al
23 M 24 50 aço
24 M 30 70 aço
25 M 6 20 fofo
26 M 20 45 Ms
27 M 36 80 fofo
28 M 8 25 aço
29 M 12 30 fofo
30 M 16 40 Ms
31 M 10 20 fofo
32 M 20 40 aço
33 M 12 22 Ms
34 M 8 28 aço
35 M 16 36 fofo
36 M 8 20 aço
37 M 10 34 fofo
38 M 12 40 Al
39 M 16 50 aço
40 M 30 70 fofo
Ms= Latão
Ms= Latão
Br= Bronze
Ms= Latão
Br= Bronze
CHAVETA
Chaveta é um elemento de máquina que serve para transmitir potência do
eixo para a roda (polias, engrenagens, volantes, etc.), fazendo-os girar
solidariamente. Fabricada em aço ela se interpõe em uma cavidade de um eixo e de
um cubo.
DIN 6885
TIPO TIPO
Dimensões nominais: b x h x l
d
10 12 17 22 30 38 44 50 58 65 75 85 95 110 130 150
acima de
até 12 17 22 30 38 44 50 58 65 75 85 95 110 130 150 170
b 4 5 6 8 10 12 14 16 18 20 22 25 28 32 36 40
h 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 14 14 16 18 20 22
t1 2,4 2,9 3,5 4,1 4,7 4,9 5,5 6,2 6,8 7,4 8,5 8,7 9,9 11,1 12,3 13,5
t2 1,7 2,2 2,6 3 3,4 3,2 3,6 3,9 4,3 4,7 5,6 5,4 6,2 7,1 7,9 8,7
de 10 12 16 20 25 32 40 45 50 56 65 70 80 90 100 110
l até 45 56 70 90 110 140 160 180 200 220 250 250 315 355 400 400
I normalizado: 10, 12, 14, ..., 22, 25, 28, 32,36, 40, 45, 50 56 63, 70 80 110, 125, 140, 160, ..., 220, 250,
280, 315, 355, 400
EIXOS ENTALHADOS
centragem
DIN 5471 5472
Centragem interna
z x d1 x d2 b z x d1 x d2 b d1 x d2 x b d1 x d2 x
b
6 x 23 x 26 6 6 x 11 x 14 3 11 x 15 x 3 21 x 25 5
x
6 x 26 x 30 6 6 x 13 x 16 3,5 13 x 17 x 4 23 x 28 6
x
6 x 28 x 32 7 6 x 16 x 20 4 16 x 20 x 6 26 x 32 6
x
interna
8 x 32 x 36 6 6 x 18 x 22 5 18 x 22 x 6 28 x 34 7
x
8 x 36 x 40 7 6 x 21 x 25 5 21 x 25 x 8 32 x 38 8
x
interna ou pelos flancos
8 x 42 x 46 8 6 x 23 x 28 6 24 x 28 x 8 36 x 42 8
x
8 x 46 x 50 9 6 x 26 x 32 6 28 x 32 x 10 42 x 48 10
x
8 x 52 x 58 10 6 x 28 x 34 7 32 x 38 x 10 46 x 52 12
x
8 x 56 x 62 10 8 x 32 x 38 6 36 x 42 x 12 52 x 60 14
x
8 x 62 x 68 12 8 x 36 x 42 7 42 x 48 x 12 58 x 65 14
x
10 x 72 x 78 12 8 x 42 x 48 8 46 x 52 x 14 62 x 70 16
x
interna ou pelos flancos
10 x 82 x 88 12 8 x 46 x 54 9 52 x 60 x 14 68 x 78 16
x
10 x 92 x 98 14 8 x 52 x 60 10 58 x 65 x 16 72 x 82 16
x
10 x 102 x 105 16 8 x 55 x 65 10 62 x 70 x 16 78 x 90 16
x
10 x 112 x 120 18 8 x 62 x 72 12 68 x 78 x 16 82 x 95 16
x
10 x 72 x 82 12 88 x 100 16
x
10 x 82 x 92 12 DIN 5471 92 x 105 20
x
DIN 5462 e DIN 5463 10 x 92 x 102 14 e 98 x 110 20
x
Eixo entalhado 10 x 102 x 112 16 DIN 5472 105 x 120 20
x
z x d1 x d2 10 x 112 x 125 18 Eixo entalhado 115 x 130 x 20
d1 x d2 x b 130 x 145 x 24
Polias
d + t2 = 29
L= 2 t + s (n-1)
L = 2 . 11,50 + 19 . 1
L = 42
Ângulo do canal
Perfil Diâmetro t s w y z h k x R4
Graus
externo (mm)
de 75 a 170 34º
A 9,5 15 13 3 2 13 5 5 1
acima de 170 38º
de 130 a 240 34º
B 11,5 19 17 3 2 17 6,5 6,25 1
acima de 240 38º
de 200 a 350 34º
C 15,25 25,5 22,5 4 3 22 9,5 8,25 1,5
acima de 350 38º
de 300 a 450 36º
D 22 36,5 32 6 4,5 28 12,5 11 1,5
acima de 450 38º
de 485 a 630 36º
E 27,25 44,5 38,5 8 6 33 16 13 1,5
acima de 630 38º
Largura L = 2 t + s (n-1)
n = número de canais
4
Não é necessário desenhar, mas sim indicar no desenho. v. pg.91
Problema:
Numa transmissão com 3 CV e com 3 correias “V”, perfil “A”, a polia motora (1) gira a
1160 rpm. Determinar e desenhar a polia movida (2) sabendo-se que esta gira a 320
e que a largura do seu cubo é de 54mm.
Solução:
[símbolos e fórmulas conf. Normas (chaveta e polia) e apostila “Alívio em Rodas”]
Dados do enunciado:
N=3; 3 canais; perfil “A”; n1=1160 rpm; n2= 320 rpm; Lc2=54
5
Conf. N, n2, Dn2
Formato A4
ER-44-02
Problema:
Numa transmissão com 10 CV e com 3 correias “V”, perfil “B”, a polia motora (1) gira
a 870 rpm e seu diâmetro externo é de 145 mm.
Determinar e desenhar a polia movida (2) sabendo-se que esta gira a 580 e que a
largura do seu cubo é de 73mm.
Solução:
[símbolos e fórmulas conf. Normas (chaveta e polia) e apostila “Alívio em Rodas”]
Dados do enunciado:
N=10; 3 canais; perfil “B”; n1=870 rpm; De1=145; n2= 580; Lc2=73
EP – 44 – 01
Numa transmissão de 10 cv por correias “V”, perfil “B”, 3 correias, a polia motora (1) gira a
870 rpm e tem diâmetro externo=140. Determinar e calcular a polia movida (2) sabendo-se
que esta deverá girar a 420 rpm e tem largura do cubo=82. A roda deverá ter um alívio de
peso com alma vazada, furos redondos ou oblongos.
EP – 44 – 02
Numa transmissão de 2 cv por correias “V”, perfil “A”, 2 canais, a polia motora (1) gira a 1160
rpm. Determinar e desenhar a polia movida (2) sabendo-se que esta deverá girar a 440 rpm
e tem largura do cubo = 34. Prever um alívio de peso com alma vazada, furos redondos ou
oblongos.
EP – 44 – 03
Numa Transmissão de 12,5 cv por correias “V”, perfil C, 2 canais, a polia motora (1) gira a
370 rpm e tem De1=270. Determinar e desenhar a polia movida (2) sabendo-se que a
relação de transmissão i=1,5917, largura do cubo=82 (com 2 rasgos de chaveta a 180°).
Prever um alívio de peso com alma vazada, furos redondos ou oblongos.
EP – 44 – 04
Numa transmissão de 6cv por 4 correias “V”, perfil “B”, a polia motora (1) gira a 520 rpm.
Determinar e desenhar a polia movida (2) sabendo-se que esta deverá girar a 288 rpm e
que a largura do seu cubo é de 84.
Fazer alívio de peso com alma vazada, furos redondos ou oblongos
EP – 44 – 05
Numa transmissão de 7,5 cv, por 3 correias “V”, perfil “C”, a polia motora (1) gira a 231 rpm e
seu diâmetro externo tem 270 mm.
Determinar e desenhar a polia motora (2), sabendo-se que esta deverá girar a 150 rpm e
que a largura do seu cubo é de 84 mm. (2 chavetas A 12x8x80 DIN 6885 st – 2 à 180°).
Engrenagens
1. Tipos e aplicações
ECR
- dentes retos
- cilíndricas
- eixos paralelos
- i até 8 (ideal)6
- cilíndricas
- dentes helicoidais (uma
com hélice à direita, outra
à esquerda)
- eixos paralelos
- funcionamento
silencioso
- cilíndricas
- dentes helicoidais
(ambas com hélice na
mesma direção)
- eixos reversos (para
pequenas cargas)
- i de 1 a 5
Pinhão-cremalheira
- cilíndricas
- cremalheira
- eixos paralelos
6
i= relação de transmissão = n1 = z 2
n2 z1
- cônicas
- dentes retos
- eixos concorrentes
- i até 6 (ideal)
- cônicas
- dentes inclinados
- eixos concorrentes
- cônicas
- dentes helicoidais
(curvos)
- eixos concorrentes
Hiperboloidais ou
hipoidais
- dentes curvos
- eixos reversos (caso
mais comum: ortogonais)
Sem-fim-e-coroa
3. Nomenclatura
Cremalheira de referência
p = π.m ha = 1 . m p = passo
e=v hd = 1,25 . m m = módulo
α = 20º
Cp = π . dp π . dp = p . z
π . dp = π . m . z
Cp = p . z
Dp = m . z
Di = dp - 2 . hd De = dp + 2 . ha
Di = m . z - 2 . 1,25 . m De = m . z + 2 . m
Di = m (z - 2,5) De = m (z + 2)
h = ha + hd = 1m + 1,25m
h = 2,25 m
n1 z 2
i= =
n2 z1
De = diâmetro externo
Di = diâmetro interno
Dp = diâmetro primitivo
p = passo
v = vão do dente
e = espessura do dente
ha = altura da cabeça (adendo)
hd = altura do pé (dedendo)
portanto: di = m (z – 2,5)
Módulos normalizados
0,25 – 0,50 – 0,75 – 1 ..................................... 3,75 – 4,00 (variação 0,25)
4,00 – 4,5 – 5 ............................................................. 7,00 (variação 0,50)
7,00 – 8,00 – 9,00 – 10,0 ......................................... 16,00 (variação 1,00)
5. Geometria do Engrenamento
pn Sendo:
= cos pn = passo normal
pf pf = passo frontal
ou
mn = mf . cosα mn = módulo
normal
mf = módulo frontal
Sendo : dp = mf . z
mn.z
ou dp =
cos
7. Representação simplificada
ENGRENAGENS
A distância W é constante sendo tangente do círculo base da curva de uma evolvente* e entre
qualquer dos lados opostos de dois dentes.
A figura demonstra graficamente que as distâncias FG e SZ, tangentes ao círculo base, são
constantes.
A medida tomada no paquímetro ou micrômetro é a efetiva da espessura do dente segundo o
círculo base em espessura; segundo o círculo primitivo obtém-se da relação
Eb
Ep = 2 Rb − (tg − 1 ) , sendo Ep= espessura do dente no primitivo; Eb = espessura do
2 R
dente no círculo base; Rb = raio do círculo base; d = ângulo de pressão**.
* Evolvente é a curva gerada, por um ponto de uma reta, quando esta última rola, sem deslizar,
sobre a circunferência de um círculo.
** Ângulo de pressão é o ângulo formado no ponto de contato sobre o círculo primitivo de uma
engrenagem, entre a tangente ao círculo primitivo e a normal à evolvente.
Ângulo de pressão
Para α=20º
W = m [(2,952xC)+1,476+(0,014xZ)] 14º30’ 17º 20º 22º30’ 25º
C Número de dentes
m=Módulo 1 12-25 12-21 12-18 12-16 12-14
C=Número do intervalos de dentes no comprimento 2 26-37 22-32 19-27 17-24 15-21
a medir 3 38-50 33-42 28-36 25-32 22-29
Z=Número total e dentes da engrenagem
α=Ângulo de pressão 4 51-62 43-53 37-45 33-40 30-36
5 63-75 54-64 46-54 41-48 37-43
6 76-87 65-74 55-63 49-56 44-51
7 88-100 75-85 64-72 57-64 52-58
8 - 86-96 73-81 65-72 59-65
Numa transmissão por engrenagens (ECR), a potencia é de 3,5 CV, o módulo = 4,5
pinhão tem 17 dentes, módulo = 4,5; largura 34 (no dentado) e gira a 1145 rpm.
Calcular e desenhar a coroa, sabendo-se que esta deve girar aprox. a 494 rpm; largura do
cubo = 38; espessura da alma = 8. Deverá ter um alívio de peso com alma vazada, furos
redondos.
Solução:
[símbolos e fórmulas conf. Normas (chaveta e polia) e apostila “Alívio em Rodas”]
Dados do enunciado:
N=10; 3 canais; perfil “B”; n1=870 rpm; De1=145; n2= 580; Lc2=38
m = 4,5; z1 = 17 dentes; N = 3,5 CV; n1 = 1145 rpm; b1 = 34; n2 ~ 494 rpm; Lc2 = 38; a2= 8
(dados acima)
n1 z1 1145 17
n1 z1 = n 2 z 2 z 2 = = = 39,4 → 39
n2 494
De 2 = m(z 2 + 2 ) = 4,5 (39 + 2 ) = 184,5
h = 2,25m = 2,25 4,5 = 10,125
Dp 2 = m z 2 = 4,5 39 = 175,5
Ke 2 = a 2 ou 2m = 8 ou 2 4,5 (adotado o maior valor)Ke 2 = 9
da 2 = De 2 − 2(h + Ke 2 ) = 184,5 − 2(10,125+ 9 ) = 146,25 → 146
N 3,5
3
de 2 = 90 n2 + 2 t1 90 494 + 2.t1 17,28 + 2 3,5 = 24,28 17,28 + 2 4,1 = 25,48 26mm
3
dm 2 =
(da 2 + dc 2 ) = (146 + 48) = 97
2 2
b 2 = b1 − 2 = 34 − 2 = 32 * Rf 2 e y 2 : ver tabelas1e 2
df máx2 =
(da 2 − dc 2 ) − 2(rf + y2 ) =
(146 − 48) − 2(2,5 + 2) = 40
2
2 2
senα 0(2 ) =
(df máx2 + 2a 2 ) = (40 + 16) = 0,577 α = 35,26
0(2 )
dm 2 97
m=módulo
C=número de intervalos entre dentes (V. tabela pág. 101)
z=nº de dentes
W2= m(2,952 C2 ) + 1,476 + (0,014 z2 )
W2= m(2,952 4) + 1,476 + (0,014 39) = 62,23
Ø40 5
z1 =
(2 150) = 29,8 → ? 30
(3 3,347)
z 2 = iz1 = 2,347 30 = 70,4 → ? 70
Regra prática: não fazer furos de alívio, isto é, fazer alma cheia quando:
df<20 (rodas de Fofo e aço Fofo)
df<12 [fundição sob pressão (zamac), sinterizados e injetados (polímeros)]
W1= m(2,952 C1 ) + 1,476 + (0,014 z1 )
W1= m(2,952 3) + 1,476 + (0,014 30 ) = 32,256
Ø41
EP – 46 – 01
EP – 46 – 02
EP – 46 – 03
Numa transmissão por engrenagens (ECR) a potencia é de 4 CV, o pinhão tem 27 dentes;
módulo=3,5; largura 45 (no dentado) e gira a 1200 rpm. Calcular e desenhar a coroa,
sabendo-se que esta tem largura do cubo=53; espessura da alma=8. A relação de
transmissão é ~ 3,417. Deverá ter um alívio de peso com alma vazada, furos redondos.
Mat.: fofo DIN GGG 45.
EP – 46 – 04
Numa transmissão por engrenagens (ECR) a potencia é de 4,5 CV, o pinhão tem 29
dentes; módulo=3,5; largura 45 (no dentado) e gira a 1050 rpm. Calcular e desenhar a
coroa, sabendo-se que esta tem largura do cubo=50; espessura da alma=8. A relação de
transmissão é ~3,234. Deverá ter um alívio de peso com alma vazada, furos especiais, 5
braços – V. apostilas “Alívio em Rodas”. Mat.: aço fofo SAE 1112.
Rolamentos
Os rolamentos são elementos de máquinas que servem como suporte de eixos que
giram e estão sujeitos a cargas; estas atuam sobre os rolamentos que, por suas
características construtivas devem suportar estes esforços durante um tempo que é
definido como a vida útil do mancal. Os rolamentos são fornecidos prontos por grandes
fabricantes tais como: FAG, SKF, TIMKEN e outros; cabe ao projetista a escolha do tipo e
das dimensões, o que só pode ser feito com o conhecimento das características de cada
tipo de rolamento.
Basicamente podemos classificar as cargas como Radiais (Fr) e Axiais (Fa). Uma
série de rolamentos é feita visando suportar Fr e são chamados Rolamentos Radiais.
Outra série de rolamentos é feita para suportar Fa e são chamados de Rolamentos
Axiais. Alguns rolamentos devem, algumas vezes, suportar simultaneamente Fa e Fr; as
duas séries citadas apresentam alguns tipos de rolamentos para cargas combinadas (Fa
e Fr).
Construtivamente podemos considerar a seguinte divisão:
- Rolamentos de Esferas
- Rolamentos de Rolos
Numeração
final d final x 5 = d
00 10 04 x 5 20
01 12 05 x 5 25
02 15 ...
03 17 20 x 5 100
...
Exemplo:
Exemplo:
Rolamentos
Hidrostático
- fluido pressurizado Hidrodinâmico
Aerostático
Classificações de rolamentos
esferas
rolos cilíndricos
agulhas
rolos cônicos
Fa
- Carga axial
- Carga combinada
d = 50
D = 90 designação 6210
B = 20
r=2
7211B 3211
d=55 d=55
D=100 D=100
B=21 B=33.3
r=2.5 r=2.5
r1=2 a=71
a=43
2 K
de B re
3 3
Rolamento Autocompensador de esferas
12.11
d=55
D=100
B=21
r=2.5
B
de
2
MONTAGENS DE ROLAMENTOS
PRINCÍPIO GERAL
Os mancais de rolamentos, ou simplesmente rolamentos, devem ser montados
formando uma estrutura isostática com eixo e caixas. Isso é necessário para evitar danos
nos mesmos durante a montagem e o funcionamento.7
¨ISOSTÁTICA: Diz-se da estrutura de um material quando as tensões relativas a uma seção qualquer
podem ser determinadas a partir das equações da estática (ou seja, estas equações são suficientes para
esta determinação). (Antônimo: HIPERESTÁTICO.)¨ (Enciclopédia LARROUSSE – Nova Cultural – S. Paulo
– 1999 – pg. 3252)
Traduzindo o acima: teremos tantas equações quantas forem as incógnitas (que é o mesmo número de
vínculos).
7
- Se os 2 rolamentos estiverem bloqueados (constituindo uma estrutura hiperestática), poderão ocorrer
tensões acima das admissíveis entre os elementos rolantes e as pistas de rolamento, provocando
deformações maiores que as esperadas e ocasionando amassamento,ruptura ou descascamento dessas
partes. Essas tensões maiores ocorrem por diferenças dimensionais (axiais) devido a 3 origens: 1) dilatação
térmica (aquecimento em serviço); 2) geométrica (o eixo se flexiona devido às cargas radiais – engrenagens,
polias, etc. – exigindo uma distância menor entre os mancais; 3) somatória dos erros axiais das diversas
partes encostadas girantes x paradas (devido às tolerâncias dimensionais das diversas peças). Esta última
é, em geral, a mais grave. O rolamento livre deve compensar essas diferenças.
O caso mais comum é cada mancal ser constituído por apenas 1 rolamento.
Neste caso, para existir a condição isostática, um rolamento deverá estar bloqueado e o
outro, livre8.
Montagens com ambos anéis desencostados conforme Fig 5 (com larga mobilidade
axial) não são recomendadas. Mas se a possibilidade de deslocamento axial estiver
limitada a alguns milímetros, isso pode ser aceitável. Fig 6 e 7.
8
- A montagem do rolamento com interferência não evita seu deslocamento axial.
9
Exceções: rolamentos radiais separáveis são naturalmente livres. P. ex., rolamentos radiais de rolos
cilíndricos (N, NU), rolamento radial de agulhas.
Quando um dos mancais é muito mais solicitado que o outro10, costuma-se usar 1
rolamento duplo ou 1 par de rolamentos para constituir esse mancal 11.
obs.: os rolamentos acima em geral são montados como bloqueados, exceto os de rolos cilíndricos (são
do tipo NNU ou NN). No caso dos autocompensadores, são usados 2 rolamentos (1 em cada mancal 12) – 1
será bloqueado e o outro, livre.
- rolamentos de contato angular, montados nas disposições: ¨tanden¨ (Fig 8) para carga
axial dobrada num só sentido; em ¨O¨ ou em ¨X¨ (Fig 9 e10) para ambos os sentidos.
10
Isso acontece quando há uma grande carga extrapolada aos mancais. Por ex. no nariz do torno ou no
mancal próximo da ferramenta na fresadora vertical, na mandriladora universal, etc..
11
O uso de 1 rolamento simples no lugar de um duplo ou 1 par, resultaria em 1 rolamento de grandes
dimensões (em relação ao do outro mancal), acarretando dificuldades para o projeto (principalmente os
diâmetros de eixo e caixa muito maiores desse lado que do outro).
12
Como existem rolamentos autocompensadores de rolos com 1(também chamados de rol. de rolos
esféricos) ou 2 carreiras (os de esferas, só com 2), costuma-se colocar o de 1 carreira como mancal pouco
solicitado e o de 2, bloqueado, no lado de maior solicitação (por características geométricas, o de 2
carreiras está mais apto para suportar cargas axiais).
13
Dois rolamentos iguais.
Fig 11 Fig 12
EXCEÇÕES
1 – Conjunto bloqueado
Para aplicações que exigem muita rigidez pode-se usar 2 rolamentos de rolos
cônicos (Fig 13) ou 2 de contato angular (Fig 14) perfazendo um conjunto bloqueado de 2
mancais – montados com alguma pré-carga.
Algumas vezes, porém, são montados com uma folga calculada para compensar
variações de temperatura durante o trabalho.14
14
Folga essa que deve ser medida com relógio comparador na ponta do eixo, com seu deslocamento axial
para a frente e para traz. A SKF dispõe de software para o cálculo dessa folga.
2 – Conjunto bi-bloqueado
Algumas vezes, com apoios próximos entre si, pode-se montar os rolamentos como se vê
na Fig 15. Apesar dessa montagem ser chamada assim, na realidade não existe o
bloqueio – note-se a pequena folga axial recomendada.
Fig 17 – rolamento axial duplo + rol radial com (ajuste por molas de compressão)
15
Rolamentos axiais de esferas, de direção única ou dupla ação, com anel de caixa paralelo ou com anel de
caixa esférico e anel de encosto; rol. axiais de esferas de contato angular de direção única ou dupla; rol.
axiais de rolos cilíndricos; rol. axiais de agulhas; rol. axiais de rolos cônicos de direção única ou dupla; rol.
axiais autocompensadores de rolos.
16
Isso pode ocorrer devido à folga axial de montagem ou de um pequeno desgaste. O aumento dessa folga
pode provocar a desmontagem do rolamento.
Neste caso, deve ser montado junto com um rol, autocompensador (radial).
Importante: os centros de giro das pistas esféricas dos dois rolamentos devem ser
concêntricos (Fig. 18)
Raramente usa-se 3 ou mais mancais num único eixo rígido. Nesses casos
somente 1 mancal será bloqueado – os demais serão livres. Há que se ter especial
atenção com o alinhamento entre os mancais (óptico se possível) 17. Geralmente se usam
rolamentos autocompensadores, nesses casos.
17
ALINHADORES ÓPTICOS e cursos para seu manuseio: ver fornecedores autorizados de rolamentos.
GRAXEIRA
VEDADORES DE ROLAMENTOS
Fig. 1 – Rol. c/ placa de proteção (2Z) Fig. 2 – Rol. c/ placa de vedação (2RS)
Fig. 3 – Passagem estreita Fig. 4 – Passagem estreita com Fig. 5 – Passagem estreita com
canais circulares canais helicoidais
18
1 rolamento ou arranjo de rolamentos
Fig. 6 – Labirinto axial Fig. 7 – Labirinto radial Fig. 8 – Labirinto com vãos
inclinados (desalinhamento eixo)
Fig. 9 – Anéis “Z” (SKF) Fig. 10 – Anel defletor Fig. 11 – Anel defletor com retorno
do óleo
Fig. 12 – Retentor mont. p/ óleo Fig. 13 – Retentor mont. Para Fig. 14 – Anel “V ring”
graxa
ANÉIS DE FELTRO
DIN 5419
Série F1
Ranhura de anel de
Arruela
feltro
Milímetros
Nº
d1 D B d2 a b c
F1 5 20 31 3,5 21 4,2 4 5
. 6 25 38 5 26 5,5 4 6
. 7 30 43 5 31 5,5 4 6
F1 8 35 48 5 36 5,5 4 6
. 9 40 53 5 41 5,5 4 6
. 10 45 58 5 46 5,5 4 6
F1 11 50 67 6 51 7 5 8
. 12 55 72 6 56 7 5 8
. 13 60 77 6 61 7 5 8
F1 15 65 82 6 66 7 5 8
. 16 70 89 7 71 8,2 6 9
. 17 75 94 7 76 8,2 6 9
F1 18 80 99 7 81 8,2 6 9
. 19 85 104 7 86 8,2 6 9
. 20 90 111 8,5 91 9,5 7 10
d1 d2 b h designação
mm
10 26 4 1 Z 000
10 30 4 1 Z 200
10 30 4 1 Z 200 F
12 28 4 1 Z 001
12 32 4 1 Z 201
12 37 4 1 Z 301
15 32 4 1 Z 002
15 35 4 1 Z 202
15 42 5 1,25 Z 302
17 35 4 1 Z 003
17 40 4 1 Z 203
17 47 5 1,25 Z 303
20 42 5 1,25 Z 004
20 47 5 1,25 Z 204
20 52 5 1,25 Z 304
25 47 5 1,25 Z 005
25 52 5 1,25 Z 205
25 62 6 1,5 Z 305
30 55 5 1,25 Z 006
30 62 6 1,5 Z 206
30 72 6 1,5 Z 306
35 62 6 1,5 Z 007
35 72 6 1,5 Z 207
35 80 6 1,5 Z 307
40 68 6 1,5 Z 008
40 80 6 1,5 Z 208
40 90 6 1,5 Z 308
45 75 6 1,5 Z 009
45 85 6 1,5 Z 209
45 100 6 1,5 Z 309
50 80 6 1,5 Z 010
50 90 6 1,5 Z 210
50 110 6 1,5 Z 310
55 90 6 1,5 Z 011
55 100 7 1,5 Z 211
60 95 6 1,5 Z 012
60 110 7 1,5 Z 212
65 100 7 1,5 Z 013
65 120 7 1,5 Z 213
70 110 7 1,5 Z 014
70 125 7 1,5 Z 214
75 115 7 1,5 Z 015
75 130 7 1,5 Z 215
80 140 7 1,5 Z 216
www.skf.com.br
ANÉIS NILOS p/ rolamentos de esferas de rolos cônicos DIN 720 - somente vedação
externa
Tipo do Tipo do
Tipos do
d D B ANEL a d C s v ANEL a1 a2 d c w s1 s2 h G g t
rolamento
NILOS NILOS
302 03 17 40 13,5 302 03 AV 39,5 17 30 0,3 2,6 302 03 AK 38 43 17 30 24 0,3 0,5 3 44 41 13,8
302 04 20 47 15,5 302 04 AV 46,5 20 36 0,3 3,6 302 04 AK 45 50 20 34 27 0,3 0,5 3 51 48 15,8
302 05 25 52 16,5 302 05 AV 51,5 25 40 0,3 3,6 302 05 AK 49 55 25 40 33 0,3 0,5 3 56 53 16,8
302 06 30 62 17,5 302 06 AV 61,5 30 47 0,3 3,6 302 06 AK 60 65 30 47 38 0,3 0,5 3 66 63 17,8
306 07 35 72 18,5 302 07 AV 71,5 35 55 0,3 3,6 302 07 AK 69,5 75 35 55 45 0,3 0,5 4 76 73 18,8
302 08 40 80 20 302 08 AV 79,5 40 61 0,3 4,1 302 08 AK 77,5 83 40 61 50 0,3 0,5 4 84 81 20,3
302 09 45 85 21 302 09 AV 84,5 45 67 0,3 5,1 302 09 AK 82 88 45 67 55 0,3 0,5 4 89 86 21,3
302 10 50 90 22 302 10 AV 89,5 50 71 0,3 5,1 302 10 AK 87,5 93 50 71 60 0,3 0,5 4 94 91 22,3
302 11 55 100 23 302 11 AV 99,5 55 78 0,3 5,1 302 11 AK 97 103 55 78 68 0,3 0,5 4,5 104 101 23,3
302 12 60 110 24 302 12 AV 109,5 60 85 0,5 5,1 302 12 AK 106,5 113 60 85 73 0,3 0,5 4,5 114 111 24,3
302 13 65 120 25 302 13 AV 119,5 65 93 0,5 5,1 30213 AK 116,5 123 65 93 78 0,3 0,5 4,5 124 121 25,3
302 14 70 125 26,5 302 14 AV 124,5 70 98 0,5 5,6 302 14 AK 121 128 70 98 83 0,5 0,5 5 129 126 27
302 15 75 130 27,5 302 15 AV 129,5 75 104 0,5 5,6 302 15 AK 126 133 75 104 88 0,5 0,5 5 134 131 28
302 16 80 140 28,5 302 16 AV 139,5 80 110 0,5 5,6 302 16 AK 136 143 80 110 95 0,5 0,5 5 144 141 29
www.nilos.com.br
DIN 3760
d1 d3 d1 d3 d1 d3 d1 d3 d1 d3 d1 d3
h11 h11 h11 h11 h11 h11
6 4,8 24 21,5 52 48,3 85 80,4 160 153 340 329
7 5,7 25 22,5 55 51,3 90 85,3 170 163 360 349
8 6,8 26 23,4 56 52,3 95 90,1 180 173 380 369
9 7,5 28 25,3 58 54,2 100 95 190 183 400 389
10 8,4 30 27,3 60 56,1 105 99,9 200 193 420 409
11 9,3 32 29,2 62 58,1 110 104,7 210 203 440 429
12 10,2 35 32 63 59,1 115 109,6 220 213 460 449
14 12,1 36 33 65 61 120 114,5 230 223 480 469
15 13,1 38 34,9 68 63,9 125 119,4 240 233 500 489
16 14 40 36,8 70 65,8 130 124,3 250 243
17 14,9 42 38,7 72 67,7 135 129,2 260 249
18 15,8 45 41,6 75 70,7 140 133 280 269
20 17,7 48 44,5 78 73,6 145 138 300 289
22 19,6 50 46,4 80 75,5 150 143 320 309
www.sabo.com.br
SEQÜÊNCIA DE TRABALHO
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: deve ser executado um desenho de estudo de montagem (sem raios,
chanfros, etc.) paralelamente à definição das peças, onde as cotas ''estimadas'' se definirão. Os esboços
das peças e as especificações dos elementos normalizados servirão para registrar as cotas e informações
selecionadas e adotadas, evitando esquecimentos e consultas (repetidas) à normas e catálogos na hora de
fazer o desenho de detalhes.
Montagem em perspectiva
www.tetraferro.com.br
www.gerdau.com.br
PESO PESO
BITOLAS (d) BITOLAS (d)
LINEAR LINEAR
pol. mm kg/m pol. mm kg/m
1/4” 6,35 0,25 1 5/8” 41,28 10,50
5/16” 7,94 0,39 42 mm 42,00 10,90
3/8” 9,53 0,56 1 3/4” 44,45 12,18
1/2” 12,70 0,99 1 13/16” 46,04 13,06
9/16” 14,29 1,26 1 7/8” 47,63 13,98
5/8” 15,88 1,56 2” 50,80 15,91
11/16” 17,46 1,88 2 1/16” 52,39 16,92
3/4” 19,05 2,24 2 1/8” 53,98 17,96
7/8” 22,23 3,05 2 1/4” 57,15 20,14
1” 25,40 3,98 2 3/8” 60,33 22,43
1 1/8” 28,58 5,04 2 7/16” 61,91 23,63
1 1/4” 31,75 6,22 2 1/2” 63,50 24,86
33 mm 33,00 6,71 2 9/16” 65,08 26,11
1 5/16” 33,34 6,85 2 5/8” 66,68 27,40
1 3/8” 34,93 7,52 2 3/4” 69,85 30,08
1 7/16” 36,51 8,22 2 7/8” 73,03 32,87
1 1/2” 38,10 8,95 3” 76,20 35,79
1 9/16” 39,69 9,71 3 1/16” 77,79 37,30
3 1/8” 79,38 38,84
80 x 63 79,0 66,6 76,7 64,0 3,3 – 4,8 16,3 180 x 150 179,0 157,2 173,4 151,0 1,9 – 2,9 67,8
80 x 50 79,0 55,2 75,4 51,0 2,6 – 3,8 25,1 180 x 125 179,0 135,2 170,9 126,0 1,1 – 1,8 109,4
80 x 40 79,0 46,4 74,2 41,0 3,1 – 4,3 30,6
190 x 160 189,0 167,4 183,2 161,0 0,8 – 1,2 72,4
85 x 67 84,0 70,8 81,6 68,0 3,5 – 5,0 18,3 190 x 132 189,0 142,8 180,4 133,0 0,6 – 1,0 121,8
85 x 55 84,0 60,2 80,4 56,0 2,8 – 4,0 27,1
85 x 45 84,0 51,4 79,2 46,0 2,8 – 3,8 33,2 200 x 160 199,0 168,8 192,0 161,0 0,8 – 1,2 96,9
200 x 140 199,0 151,2 190,0 141,0 0,5 – 0,9 133,1
90 x 71 89,0 75,0 86,4 72,0 3;2 – 4,7 20,5
90 x 63 89,0 68,0 85,5 64,0 2,4 – 3,5 27,0 212 x 170 211,0 179,2 203,6 171,0 0,7 – 1,1 108,0
90 x 50 89,0 56,6 84,2 51,0 2,5 – 3,7 35,8 212 x 150 211,0 161,6 201,6 151,0 0,5 – 0,9 146,7
95 x 75 94,0 79,4 91,0 76,0 3,5 – 5,0 22,7 224 x 180 223,0 189,7 215,2 181,0 0,6 – 1,0 119,8
95 x 67 94,0 72,2 90,4 68,0 2,8 – 4,0 29,6 224 x 160 223,0 172,0 213,2 161,0 0,5 – 0,8 160,9
95 x 50 94,0 57,4 88,6 51,0 2,5 – 3,5 41,6
236 x 190 235,0 200,3 226,6 191,0 0,5 – 0,8 132,1
100 x 80 99,0 84,4 96,0 81,0 3,9 – 5,5 24,2 236 x 170 235,0 182,8 224,6 171,0 0,4 – 0,6 175,6
100 x 71 99,0 76,4 95,2 72,0 2,9 – 4,1 32,4
100 x 56 99,0 63,2 93,7 57,0 2,0 – 3,0 43,9 250 x 200 249,0 211,0 240,0 201,0 0,5 – 0,7 151,4
250 x 180 249,0 193,4 238,0 181,0 0,4 – 0,6 197,3