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CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
VITÓRIA - ES
2019
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VITÓRIA - ES
2019
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___________________________________
Professor Dra. Tiara Smarssaro de
Freitas
Universidade Federal do Espírito Santo
Orientadora
___________________________________
Professor Dr. Walbermark dos Santos
Universidade Federal do Espírito Santo
Coorientador
___________________________________
Professor Me.Vinícius Secchin de Melo
Instituto Federal do Espírito Santo
Examinador
___________________________________
Professora Dra. Eliete Maria Caldeira
Universidade Federal do Espírito Santo
Examinadora
VITÓRIA - ES
2019
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RESUMO
Com o aumento da população mundial, há uma demanda cada vez maior por
tecnologias mais integradas e que causem menor impacto ao meio-ambiente. Um
dispositivo que tem seu uso grandemente difundido na sociedade contemporânea e
integra diversas tecnologias é o smartphone, que é capaz de unir várias
funcionalidades em um único aparelho.
Devido a esta característica multitarefa, o uso do smartphone se difundiu
rapidamente na sociedade e hoje é a principal forma de comunicação entre pessoas,
tornando obsoletas as tecnologias que o mesmo incorpora. O smartphone está
presente em todas as faixas etárias e se tornou um item indispensável na rotina do
cidadão.
Por outro lado, com o crescimento das cidades e presença de grandes
conglomerados de pessoas vivendo em áreas urbanas, houve um aumento da
concentração de carros nas vias, trazendo consequências como congestionamentos,
emissão de poluentes atmosféricos e poluição sonora, reduzindo a qualidade de vida
nas áreas afetadas. Uma solução pertinente para este problema é o uso da bicicleta,
pela população, não só para o fim de lazer e prática de atividade física, mas também
como um meio de transporte sustentável que substitui, em parte, o uso dos
automóveis. Além de não ter os inconvenientes acima citados, a bicicleta ocupa
diminuto espaço nas vias - que já não comportam a quantidade de automóveis que
circulam diariamente, não consome combustíveis fósseis e possui a vantagem de
proporcionar um momento de atividade física para a população urbana.
Com o objetivo de unir estas duas tecnologias supracitadas e oferecer uma
funcionalidade extra que agirá como um atrativo para o uso da bicicleta como meio
de transporte, o projeto se propõe apresentar um possível modelo de circuito que seja
capaz de agir como fonte para carga de smartphones. O circuito recebe potência de
um mini gerador acoplado a uma bicicleta, parte da energia cinética da bicicleta é
convertida em elétrica através de um dínamo, que, então, tem sua tensão e corrente
retificados por um retificador monofásico de onda completa com filtro capacitivo que
é ligado em um conversor Buck em malha fechada, este tem o objetivo de reduzir o
valor da tensão de entrada e controlar a tensão sobre o supercpacitor. O
supercapacitor está presente com o objetivo de servir como armazenamento de carga
temporária para manter o sistema funcional durante os períodos de ausência de
geração. Por último a tensão preciso ser elevada para os 5,0 Volts de saída, esta será
feita por um conversor Cúk em malha fechada.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Impacto da troca de automóveis por bicicleta na cidade de São Paulo ................ 10
Figura 2. Componentes típicos de um carregador de smartphone ...................................... 12
Figura 3 Etapas iniciais do projeto. ..................................................................................... 13
Figura 4. Gerador para bicicletas Tung Lin ......................................................................... 14
Figura 5. Supercapacitor EATON ........................................................................................ 15
Figura 6 Etapas principais do projeto. ................................................................................. 16
Figura 7 Etapas finais do projeto. ........................................................................................ 16
Figura 8. Componentes de um dínamo de bicicleta............................................................. 19
Figura 9. Retificador monofásico de onda completa ............................................................ 20
Figura 10. Primeira etapa de funcionamento do retificador em ponte .................................. 20
Figura 11. Segunda etapa de funcionamento do retificador em ponte ................................. 21
Figura 12. Retificador de onda completa com filtro capacitivo ............................................. 22
Figura 13. Formas de onda do filtro capacitivo .................................................................... 23
Figura 14. Circuito do conversor Buck ................................................................................ 26
Figura 15. Primeira etapa do conversor Buck...................................................................... 27
Figura 16. Segunda etapa do conversor Buck..................................................................... 27
Figura 17. Principais formas de onda do conversor Buck .................................................... 28
Figura 18. Relação da razão cíclica .................................................................................... 30
Figura 19. Circuito simplificado do filtro ............................................................................... 31
Figura 20. Circuito do conversor Cúk .................................................................................. 33
Figura 21. Principais forma de onda do conversor Cúk ....................................................... 34
Figura 22. Modelo relay autotuning ..................................................................................... 38
Figura 23. Resposta oscilatória ........................................................................................... 39
Figura 24. Circuito do retificador de conda completa........................................................... 43
Figura 25. Resposta do retificador ...................................................................................... 43
Figura 26. Circuito do Buck ................................................................................................. 45
Figura 27. Corrente no indutor 1 ......................................................................................... 45
Figura 28. Tensão de saída do conversor Buck .................................................................. 46
Figura 29. Corrente de saída do conversor Buck ................................................................ 46
Figura 30. Circuito do conversor Buck em malha fechada................................................... 47
Figura 31. Resposta oscilatória do conversor Buck ............................................................. 47
Figura 32. Controlador do conversor Buck .......................................................................... 48
Figura 33. Corrente de saída do conversor Buck com controle ........................................... 49
Figura 34. Circuito do conversor Cúk do projeto ................................................................. 50
Figura 35. Corrente do indutor de entrada .......................................................................... 51
Figura 36 Tensão do Capacitor 3 ........................................................................................ 51
Figura 37. Corrente do indutor 3 ......................................................................................... 51
Figura 38. Tensão de saída ................................................................................................ 52
Figura 39. Corrente de saída do conversor Cúk .................................................................. 52
Figura 40. Resposta oscilatória do conversor Cúk .............................................................. 53
Figura 41. Circuito do conversor Cúk com controle ............................................................. 54
Figura 42. Tensão de saída com controle ........................................................................... 55
Figura 43. Corrente de saída com controle ......................................................................... 55
6
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 9
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA .................................................................... 9
1.2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 11
1.3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 11
1.4 ETAPAS DO PROJETO E POSSÍVEIS SOLUÇÕES................................................. 13
1.4.1 Geração ................................................................................................................................................................ 14
1.4.2 Armazenamento de Carga ....................................................................................................................... 14
1.4.3 Saída para o Smartphone ......................................................................................................................... 15
1.4.4 Ajustes de Compatibilidade ................................................................................................................... 15
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 17
2.1 GERAÇÃO ................................................................................................................ 17
2.1.1 Lei de Faraday ................................................................................................................................................. 17
2.1.2 Máquinas elétricas e dínamos de bicicleta .................................................................................. 18
2.2 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA COM FILTRO CAPACITIVO ........................ 19
2.2.1 Retificador monofásico de onda completa em ponte de diodos .................................... 19
2.2.1 Filtro Capacitivo ............................................................................................................................................. 22
2.3 SUPER CAPACITOR ................................................................................................ 24
2.3.1 Princípio de funcionamento .................................................................................................................. 24
2.3.2 Características construtivas .................................................................................................................. 25
2.3.2.1 Dupla camada .............................................................................................................................................. 25
2.3.2.2 Pseudocapacitor ........................................................................................................................................ 25
2.3.2.3 Capacitor Híbrido ..................................................................................................................................... 26
2.4 CONVERSOR BUCK................................................................................................. 26
2.4.1 - Filtragem da tensão de saída .............................................................................................................. 31
2.5 CONVERSOR CÚK ................................................................................................... 32
2.5.1 Cálculo do indutor de entrada .............................................................................................................. 35
2.5.2 Cálculo do indutor de saída .................................................................................................................... 36
2.5.3 Cálculo do capacitor de entrada .......................................................................................................... 36
2.5.4 Cálculo do capacitor de saída ................................................................................................................ 37
2.6 MÉTODO DE SINTONIA ON-OFF (RELAY AUTO-TUNING) .................................... 37
8
1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivo geral propor e simular utilizando o software
Powersim um circuito que ao receber potência de um mini-gerador acoplado à
bicicleta, possa ser conectado diretamente ao smartphone para que o mesmo faça a
carga de sua bateria. Além de realizar o que foi descrito anteriormente, o circuito
deverá ser capaz de armazenar energia temporariamente para os momentos de
ausência de geração.
estática e toda a energia do exercicio ser voltada para a geração, podendo alcançar
potências maiores. Já um estudo similar a este aqui proposto, em que a bicicleta se
encontra em movimento limitando a interação com a rede elétrica por causa da
ausência de cabos e apenas uma pequena parte da energia cinética do movimento
do pedal é convertida em energia elétrica é “Sistema de geração de energia para
pequenas cargas” (Lopes, 2014) que utiliza um gerador de pequeno porte acoplado
a uma bicicleta para carregar uma bateria.
Apesar da sugestão proposta por seu nome, carregadores de celulares ou
smartphones não realizam a carga da bateria do aparelho, mas sim servem como
conversores CA/CC e fontes de tensão e corrente contínua, normalmente 5,0V, para
qual o smartphone se utiliza para realizar as etapas de carga de sua bateria (corrente
constante e tensão constante). Os carregadores de smartphone comuns utilizam
quatro etapas para chegar à tensão necessária:
Fonte: QUORA - How does a mobile charger work and what are its componentes
13
O projeto a ser desenvolvido, para ser apresentado de forma didática, pode ser
dividido em três etapas: Geração, armazenamento de carga e saída para ser
conectada ao smartphone.
1.4.1 Geração
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 GERAÇÃO
𝑑
∮𝐶 𝐸 ⋅ 𝑑𝑠 = − 𝑑𝑡 ∫𝑠 𝐵 ⋅ 𝑑𝑎 (2.1)
A Equação 2.1 implica que a integral da linha da intensidade do campo elétrico “E”
em torno de “C” é igual ao tempo de variação do fluxo magnético, ou seja, passando
por esse contorno. Em estruturas magnéticas com enrolamentos de alta
condutividade, o campo” E” no fio é extremamente pequeno e pode ser desprezado,
de modo que o lado esquerdo da Eq. 2.1 reduz para o negativo da tensão induzida
“e” nos terminais de enrolamento. Além disso, o fluxo do lado direito da Equação 2.1
é dominado pelo fluxo "𝜑", então a Equação 2.1 se reduz para:
18
𝑑𝜑 𝑑𝜆
𝑒=𝑁 = (2.2)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝜆 = 𝑁𝜑 (2.3)
𝜋
𝑉𝑜𝑚𝑑 = ∫0 𝑉𝑚 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑡)𝑑(𝜔𝑡) (2.4)
2𝑉𝑚
𝑉𝑜𝑚𝑑 = (2.5)
𝜋
𝑽𝒐𝒎𝒅 = 𝟎, 𝟗𝑽𝒔
1 𝜋
𝑉𝑜𝑟𝑚𝑠 = √ ∫0 (𝑉𝑚 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡))² 𝑑𝜔𝑡 (2.6)
𝜋
Sabendo que 𝑉𝑚 = √2𝑉𝑠 a Equação 2.6 tem solução:
𝑉𝑚 √2𝑉𝑠
𝑉𝑜𝑟𝑚𝑠 = = = 𝑉𝑠𝑟𝑚𝑠 (2.7)
√2 √2
𝑊𝑖𝑛 1
≃ 𝐶 (𝑉𝑚² − 𝑉𝑐𝑚𝑖𝑛²) (2.8)
2 2
𝑃𝑖𝑛
𝑊𝑖𝑛 = (2.9)
𝑓
𝑃𝑖𝑛
= 𝐶 (𝑉𝑚² − 𝑉𝑐𝑚𝑖𝑛²) (2.10)
𝑓
Ou
𝑃𝑖𝑛
𝐶= (2.11)
𝑓(𝑉𝑚²−𝑉𝑐𝑚𝑖𝑛²)
𝑄
𝐶= (2.12)
𝑉
𝑑𝑣
𝐼=𝐶 (2.13)
𝑑𝑡
𝜀𝑜𝜀𝑟𝐴
𝐶= (2.14)
𝑑
𝑉
𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2𝑅𝑐𝑒𝑞 → 𝑉𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = (2.15)
2
𝑉 1 𝑉²
𝑃𝑚𝑎𝑥 = ( )² ⋅ = (2.16)
2 𝑅𝑐𝑒𝑞 4𝑅𝑐𝑒𝑞
2.3.2.2 Pseudocapacitor
(2.17)
29
(2.18)
logo:
(2.19)
(2.20)
1 𝑇 𝐸²
𝑃𝐸 = ∫0 𝐸² 𝑑𝑡 = 𝐷 (2.21)
𝑇 𝑅
(2.22)
(2.23)
(2.24)
(2.25)
Com isso:
(2.26)
(2.27)
ou
(2.28)
31
(2.29)
E
(2.30)
(3.31)
32
(2.32)
(2.33)
(2.34)
ou
(2.35)
𝐼𝑜 𝑡𝑎 𝑇−𝑡𝑓 1−𝐷
= = = (2.35)
𝐼𝑒 𝑡𝑓 𝑡𝑓 𝐷
𝑉𝑒 ⋅ 𝐼𝑒 = 𝑉𝑜 ⋅ 𝐼𝑜 (2.36)
𝑉𝑜 𝐷
= (2.37)
𝑉𝑒 1−𝐷
𝛥𝐼𝑒
𝑉𝑒 = 𝐿𝑒 (2.38)
𝛥𝑡
Sabendo que:
𝑡𝑐
𝛥𝑡 = 𝑡𝑐 𝑒 𝑇 =𝐷 (2.39)
36
𝑉𝑒𝐷
𝐿𝑒 = (2.40)
𝑓𝛥𝐼𝑒
𝛥𝐼𝐿𝑜
𝑉𝑜 = −𝐿𝑜 (2.41)
𝑡𝑎
𝑡𝑎 = (1 − 𝐷) ⋅ 𝑇 (2.42)
−𝑉𝑜(1−𝐷)
𝐿𝑜 = (2.43)
𝑓𝛥𝐼𝑜
𝑉𝑒𝐷
𝐿𝑜 = (2.44)
𝑓𝛥𝐼𝑜
1 𝑡𝑎
𝛥𝑉𝑐 = 𝐶 ∫0 𝐼𝑒 𝑑𝑡 = 𝐼𝑒⋅𝑡𝑎
𝐶 (2.45)
Substituindo 2.42 em 2.45 chega-se à Equação que define o valor da
capacitância de entrada.
37
𝐼𝑒(1−𝐷)
𝐶= (2.46)
𝑓𝛥𝑉𝑐
Ou:
𝛥𝐼𝑐𝑜
𝛥𝑉𝑜 = (2.47)
8𝑓𝐶𝑜
𝐸𝐷
𝛥𝑉𝑜 = (2.48)
8𝑓²𝐿𝑜𝐶𝑜
Com as equações 2.37, 2.40, 2.44, 2.46 e 2.48 já é possível calcular o valor
dos componentes necessários para o conversor Cúk.
𝐾𝑖
𝑃𝐼𝐷 = 𝐺(𝑠) = 𝐾𝑝 + 𝐾𝑑 ⋅ 𝑠 + (2.49)
𝑠
Em que Kp se refere à constante do controle proporcional, Kd à constante do
ganho derivativo e Ki à constante do ganho integral. Essa é forma mais conhecida de
representação do controlador, porém é possível representar as constantes em função
das constantes de tempo 𝜏𝑑 e 𝜏𝑖 em que o ganho proporcional passa a se chamar
Kc. Logo:
𝐾𝑝 = 𝐾𝑐
𝐾𝑑 = 𝐾𝑐 ⋅ 𝜏𝑑 (2.50)
𝐾𝑖
𝐾𝑖 = 𝐾𝑐
𝑠
𝑃𝑐𝑟 = 𝑃𝑢 (2.51)
4𝑑
𝐾𝑐𝑟 = (2.52)
𝜋𝛼
Tabela 1. Ziegler-Nichols
Tipo Kp Kd Ki
P 0,5𝐾𝑐𝑟 0 0
PI 0,45𝐾𝑐𝑟 0 𝐾𝑐𝑟
0,54
𝑃𝑐𝑟
PID 0,6𝐾𝑐𝑟 0,075𝐾𝑐𝑟 𝑃𝑐𝑟 𝐾𝑐𝑟
1,2
𝑃𝑐𝑟
Fonte: COCO. Controle automático
40
3 SISTEMA PROPOSTO
3.1 GERAÇÃO
Para este projeto será usado como base o gerador para bicicletas da marca
“Tung Lin”. Esse gerador apresenta os dados de placa: Tensão de 16 Vca e Potência
de 8 Watts.
41
3.2 SUPERCAPACITOR
8
𝐶= = 80,5 𝑚𝐹 (3.1)
44(22,6²−22,55²)
𝐶1 = 82 𝑚𝐹 (3.2)
(3.3)
(3.4)
(3.5)
(3.6)
(3.7)
Com os valores de Kcr e Pcr obtidos, basta consultar a tabela 1 para obter
os seus valores em Kp e Ki.
(3.8)
(3.9)
(3.10)
Para o cálculo dos indutores de entrada e saída, as equações 2.40 e 2.44 são
utilizadas, chegando aos seguintes valores de indutância:
(3.11)
(3.12)
(3.13)
(3.14)
(3.15)
(3.16)
(3.17)
Basta consultar mais uma vez a tabela de Ziegler-Nichols para achar os valores
de Kp e Ki
(3.10)
(3.11)
resultado é enviado para o controlador PI, que tem sua saída saturada e comparada
com uma onda triangular de 20kHz, gerando assim uma razão cíclica para o gate do
MOSFET.
Os valores de referência são de:
● Cinco Volts para quando a tensão de entrada se manter entre 1,0 e 2,5 Volts
● Zero para quando a tensão de entrada for inferior a 1,0 Volt.
O controle das razões cíclicas dos dois MOSFETs pode ser visto na Figura 45.
Vsupercapcitor Vo Iobuck
1,0-2,5 V 5,0 V 8
A
𝑉𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟
É possível observar que agora, com o circuito completo, existe, mesmo que
pequena, uma diferença dos ripples medidos em relação a seção 3. Isso se deve
principalmente devido ao fato de que a entrada do circuito não mais é uma onda CC
de valor constante, mas a tensão retificada do gerador insere um ripple de baixa
frequência de 50 mV que se estende por todo o circuito. Mesmo com a pequena
oscilação extra, todos os parâmetros medidos se mantiveram dentro de valores
previamente estipulados e aceitáveis.
O tensão sobre o supercapacitor durante todo o ciclo de carga pode ser vista
na Figura 51.
Figura 56. Corrente de saída do conversor Buck , tensão no supercapacitor abaixo de 1,0 Volt.
64
Figura 62. Corrente do conversor Buck , tensão no supercapacitor igual a 2,5 Volts.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
How does a mobile charger work and what are its components. 2016. Disponivel em
<https://www.quora.com/How-does-a-mobile-charger-work-What-are-its-
components>
Impacto social do uso da bicicleta em são paulo; São Paulo, Brasil 2018. disponivel
em <https://cebrap.org.br/wp-content/uploads/2017/05/Impacto-Social-
Uso-Bicicleta-SP.pdf>
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MEIRELLES, F.S. 30ª Pesquisa Anual do FGVcia: Uso da TI nas Empresas, 2019,
São Paulo Brasil, FGV, disponivel em <https://eaesp.fgv.br/sites/
eaesp.fgv.br/files/pesti2019fgvciappt_2019.pdf>