Plataformas carbonáticas podem ocorrer em margens continentais ou estruturas isoladas e incluem rampas carbonáticas com declive suave, plataformas epicontinentais com processos ligados à maré e tempestades, e plataformas evaporíticas quando corpos de água rasos são isolados. Bacias evaporíticas gigantes também podem se formar quando mares são isolados e evaporam, depositando espessas camadas de evaporitos. Depósitos carbonáticos podem coexistir com depósitos terrígenos ou vulcânicos em ambientes
Descrição original:
Evaporitos
Título original
Ambientes carbonáticos e evaporíticos marinhos rasos pt2
Plataformas carbonáticas podem ocorrer em margens continentais ou estruturas isoladas e incluem rampas carbonáticas com declive suave, plataformas epicontinentais com processos ligados à maré e tempestades, e plataformas evaporíticas quando corpos de água rasos são isolados. Bacias evaporíticas gigantes também podem se formar quando mares são isolados e evaporam, depositando espessas camadas de evaporitos. Depósitos carbonáticos podem coexistir com depósitos terrígenos ou vulcânicos em ambientes
Plataformas carbonáticas podem ocorrer em margens continentais ou estruturas isoladas e incluem rampas carbonáticas com declive suave, plataformas epicontinentais com processos ligados à maré e tempestades, e plataformas evaporíticas quando corpos de água rasos são isolados. Bacias evaporíticas gigantes também podem se formar quando mares são isolados e evaporam, depositando espessas camadas de evaporitos. Depósitos carbonáticos podem coexistir com depósitos terrígenos ou vulcânicos em ambientes
Ambientes carbonáticos e evaporíticos marinhos rasos
Tipos de plataformas carbonática
Ocorre em margens massivas, mas plataformas menores podem ocorrer em altos estruturais, devido a blocos falhados, ou acima de diapiros de sal. Rampas carbonáticas - Similar a rampas siliciclásticas. Declive muito suave. Rampas modernas estão em lugares onde recifes não se desenvolvem, mas no passado sim. Os sedimentos são distribuídos a vontade do vento e maré. Em ambiente de micromaré, quem comanda a sedimentação são as ondas. Resumindo, a rampa é uma rampa, pode ter pach reef e montes de lama. Quando não tem recife no começo do talude é que é de alta energia, e quando tem recife vai ter detritos caindo dele, formando brechas.
Plataformas carbonáticas epicontinentais (epeiric) – Não existem equivalentes
modernos, mas sim principalmente no jurássico e cretáceo. Processos ligados a maré e tempestades são esperados, sendo a ultima mais comum quando a maré é baixa. As correntes nesses mares rasos criariam bancos de oólitos e bioclastos que se estabilizariam como ilhas. Os depósitos na zona intermaré promoveriam a progradação dessas zonas, o que faria com que a sucessão de facies seja ciclos demostrando shallowing-up (ficando mais raso) Evaporitos Marinhos
Plataformas evaporíticas – Tem normalmente dezenas de quilômetros, pode ocorrer
quando algum banco de areia isola um corpo de agua muito raso em rampas muito suaves, formando evaporitos. Lagunas formadas por recifes também pode ocorrer isso, mas é mais raro porque o recife deixa passar muita água. Bacias evaporíticas (gigantes salinos) – Podem ocorrer em mares epicontinentais ou em pequenas bacias ligadas ao oceano quando o mar esta alto mas quando o mar abaixa ela se desconecta com o oceano (pode se desconectar devido a falha, ou isostasia, etc). Elas são chamadas de barred basins (Bacias barreira?) e diferem das lagunas por podem acumular centenas de metros de evaporitos. Para produzir centenas de metros, água tem que ser repetidamente reabastecida. A deposição pode ocorrer de 3 maneiras: 1 – Aguas rasas em uma bacia profunda, estando a bacia abaixo do nível do mar, mas estando apenas parcialmente cheia de água evaporando. Se os evaporitos estiverem cobertos por turbiditos característicos de águas profundas, podemos dizer que a bacia sofreu um aumento do nível do mar. 2 – águas rasas em uma bacia rasa. A subsidência da bacia faz com que exista a possibilidade de espessas camadas. A bacia vai ter características de deposição de águas rasas. 3 – Aguas profundas em uma bacia profunda, onde os evaporitos se formam nas bordas da bacia e são retrabalhados para o fundo por fluxos gravitacionais. Evidencias desse retrabalhamento são camadas seriadas turbiditicas e depósitos mal selecionados de debris flow. Fora da lamina da água, pode-se depositar depósitos laminados de evaporitos. A medida que a bacia vai enchendo de água, as partes mais profundas vão ter características de deposição marinha profunda e as partes mais rasas, de marinho raso. Existem dois tipos de padrão de deposição. O primeiro, se a bacia esta completamente isolada do corpo d’água, os mais solúveis vão sobrando e vão se depositar no centro da bacia. Esse padrão é chamado de Bulls-eye pattern. Já se houver entrada regular de água, o ponto onde entra água vai ser o menos salino e o ponto mais distante de entrada de água será o mais salino. A precipitação de evaporito será pontual, dependendo de onde estiver. Se houver um equilíbrio entre entrada e precipitação de sais, formará Teardrop pattern.
Mudancas globais vão afetar essas
bacias (subida do nível do mar vai aumentar o influxo de água e reduzir a salinidade da abcia). Por ser um ambiente anoxico, se houver grande aporte de matéria orgânica, pode preservar.
Ambientes com mistura entre
carbonatos e terrigenos pode ocorrer em marinhos rasos, com misturas de calcário, arenitos e argilitos. Isso se dá quando o aporte sedimentar é variável, devido a fatores climáticos, tectônicos ou flutuação do nível marinho. Depósitos carbonáticos podem co-existir com depósitos marinhos. Tenfo como exemplo o delta de um rio efêmero, em ambiente árido. Esses deltas podem experimentar longos períodos de seca, onde não há aporte de terrigenos e em que carbonatos podem se desenvolver. Os atóis podem se desenvolver, ai o vulcão entra em erupção de novo, e forma depósitos carbonáticos e vulcânicos.