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RECENSÃO CRÍTICA

1. As regras de elaboração de uma recensão


As regras de como se deve fazer uma recensão crítica (resenha) estão indicadas no
texto disponibilizado on-line da autoria do Prof. Carlos Ceia 
http://pt.scribd.com/doc/12809774/Como-se-faz-uma-recensao-critica

2. Aspectos formais da apresentação do trabalho


2.1. O texto da recensão deve ser elaborado segundo as seguintes regras: não pode
ultrapassar 3 páginas normalizadas de A4 e deve ser escrito com o tipo Times
Roman (ou equivalente) e o espaçamento de 1,5 (tal como podem observar no presente
texto).
O trabalho deve ter uma “folha de rosto” da qual devem constar informações prévias
relativas ao aluno (nome e apelido, número do aluno), a disciplina em que se insere
(nome e número da disciplina), bem como o tipo de tarefa a efectuar (recensão crítica de
XXX).
2.2. Os dados do aluno devem ser indicados pela ordem: nome próprio e apelido e não
pela ordem inversa, típica das referências bibliográficas (apelido, normalmente
destacado em maiúsculas, e nome próprio). Repare-se que, nos exemplos das recensões
facultados para a consulta, as recensões foram publicadas e daí a ordem dos dados
referentes aos seus autores ter sido de carácter bibliográfico (isto é, com a ordem
inversa).
2. 3. A apresentação de uma recensão crítica deve ser iniciada por um cabeçalho com
toda a informação disponível sobre a obra recenseada.
Conforme exemplificado pelas recensões disponibilizadas, o cabeçalho tem que ser
informativo e muito claro, fornecendo todas as informações pertinentes sobre o texto.
Por regra, não se usam negritos no texto da recensão.
2. 4. Na recensão deve transparecer a leitura que o seu autor fez da obra recenseada.
Isto significa que o que se pretende não é a abordagem (p. ex., em forma de ensaio) de
um tema em si, mas a obra efectuada acerca deste tema. Assim, pretende-se que os
estudantes se pronunciem acerca do modo como o Autor do livro recenseado aborda
o tema e não acerca deste tema.
2.5. Em primeiro lugar, deve fazer-se referência à estrutura da obra recenseada, isto
é, indicar as suas partes e proceder a uma curta caracterização de cada uma delas,
indicando explicitamente o(s) seu(s) título(s). Depois, deve fazer-se referência aos
conteúdos de cada uma das partes.
2. 6. Como o trabalho é uma recensão crítica, depois de se apresentar a estrutura e os
conteúdos da obra, no último parágrafo, prossegue-se à sua apreciação crítica.
É muito importante não confundir esta abordagem crítica final de carácter ponderado
e, sobretudo, humilde com uma atitude opinativa (que é de evitar). É importante dizer
quais parecem ser as características positivas e negativas que a obra reúne, justificando
bem as críticas efectuadas. São de evitar comentários opinativos do tipo: “a autora diz e
bem que ….”.
2.7. Não é costume incluir referências à vida profissional do autor da obra que ilustrem
os assuntos abordados na recensão. Pode, naturalmente, dar-se uma informação curta
(uma frase), caso assim se entenda, tendo, no entanto, em conta que a recensão é sobre a
obra recenseada e não sobre a vida profissional do seu autor.
2. 8. Referências bibliográficas
1. Os pensamentos que não são do autor do texto devem ser apresentados entre
aspas como citação e a seguir deve ser indicada a sua proveniência (entre
parênteses curvos com o autor, ano de publicação e a página), p. ex., (Silva
1998: 25). A respectiva referência bibliográfica deve ser, neste caso, indicada
em nota de rodapé ou na bibliografia final. Se a referência vem do próprio livro
recenseado, deve indicar-se onde o autor do livro a menciona, p. ex., Silva
(1995) apud Sim-Sim (1998: XXX).
Se a citação for da obra recenseada, deve ser indicada apenas a página da sua
proveniência (entre parênteses curvos), p. ex., (1998: 25) ou (p. 25).
2. No entanto, não é costume apresentar bibliografia numa recensão crítica. Assim,
o esforço da escrita deve ir no sentido de construir uma recensão sem referências
exteriores ao livro que obriguem à citação de bibliografia final.
Obs. Nos trabalhos académicos, não se referenciam os textos provenientes da
Wikipédia, por nem sempre serem de confiança (a menos que o professor tenha
indicado a leitura de um texto concreto considerado de confiança).
2. 9. Citação de exemplos linguísticos
Aconselha-se o destaque de exemplos linguísticos em itálico e entre plicas, p. ex.,
‘comboio’. Esta prática permite: (i) destacar bem o material linguístico a que se faz
referência, (ii) distingui-lo das expressões marcadas no texto apenas em itálico (p. ex.,
estrangeirismos, títulos de livros, etc.), (iii) distingui-lo das expressões marcadas no
texto entre aspas (duplas), tais como citações, etc. Reparem que, se marcarem os
exemplos entre aspas duplas e os exemplos forem muitos, o texto está cheio de aspas
que não se sabe bem onde começam e onde acabam, o que naturalmente é de evitar. O
método de “itálico + plicas” costuma resolver este problema muito bem e, por isso, o
seu uso é de aconselhar.
2. 10. Mancha gráfica do texto
As regras da apresentação da mancha do texto não podem ser alteradas sob pena
de o texto não ser aceite para avaliação ou ser apenas avaliado em parte.
As páginas do texto devem ser numeradas.

2. Expressão escrita
2.1. O texto deve ser escrito de um modo claro, bem organizado e correcto do ponto
de vista gramatical e deve conter apenas a informação pertinente para o tipo de
exercício que se pretende efectuar.
A terminologia a ser utilizada deve ser a terminologia científica específica da área em
questão, cujo uso deve ser muito claro e rigoroso.
2.3. O estilo deve ser formal, objectivo e académico, o que significa que devem ser
evitadas as expressões típicas da oralidade, frases incompletas (p. ex., sem predicado),
desnecessariamente enfáticas, marcadas pela expressão da oralidade (p. ex., ‘é que’) etc.

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