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Producao de Textos e Ensino de Linguas Contribuicoes Da La
Producao de Textos e Ensino de Linguas Contribuicoes Da La
TUTÓIA-MA, 2021
EDITOR-CHEFE
Geison Araujo Silva
CONSELHO EDITORIAL
Bárbara Olímpia Ramos de Melo (UESPI)
Diógenes Cândido de Lima (UESB)
Jailson Almeida Conceição (UESPI)
José Roberto Alves Barbosa (UFERSA)
Joseane dos Santos do Espirito Santo (UFAL)
Julio Neves Pereira (UFBA)
Juscelino Nascimento (UFPI)
Lauro Gomes (UPF)
Letícia Carolina Pereira do Nascimento (UFPI)
Lucélia de Sousa Almeida (UFMA)
Maria Luisa Ortiz Alvarez (UnB)
Marcel Álvaro de Amorim (UFRJ)
Meire Oliveira Silva (UNIOESTE)
Rosangela Nunes de Lima (IFAL)
Rosivaldo Gomes (UNIFAP/UFMS)
Silvio Nunes da Silva Júnior (UFAL)
Socorro Cláudia Tavares de Sousa (UFPB)
2021 - Editora Diálogos
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P964
Produção de textos e ensino de línguas: contribuições da linguística
aplicada [livro eletrônico] / Organizadores Selma Silva Bezerra, Silvio Nunes
da Silva Júnior, Geison Araujo Silva – Tutóia, MA: Diálogos, 2021.
Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader
Modo de acesso: World Wide Web
ISBN 978-65-992824-9-2
https://doi.org/10.52788/9786599282492
Editora Diálogos
contato@editoradialogos.com
www.editoradialogos.com
Sumário
Apresentação.................................................................................................................11
Considerações iniciais
2 Em Bakhtin (2011) há a denominação “gênero do discurso”, porém opto por “gênero discursivo”.
SUMÁRIO
Questões metodológicas
3 Freire (1997) distingue a educação para adaptação no mundo de educação para inserção no mundo. Quando
na perspectiva da adaptação, o sujeito se adequa ao que a instituição de ensino tem determinado como regra
única; na inserção o papel ativo é estimulado para que mudanças simples e/ou complexas sejam efetuadas
visando uma participação coletiva dos sujeitos nas diferentes práticas sociais.
SUMÁRIO
O texto de Baronas debate sobre por que razões tantos estudos linguísticos e literários atuais
buscam produzir um efeito de pertencimento à Análise de Discurso, principalmente à
orientação francesa. O autor discorre como é possível constatar a presença de conceitos que
pertencem desde a Retórica Aristotélica até conceitos advindos da Análise da Conversação
em trabalhos que se apresentam fundamentados em ideias de Bakhtin, Pêcheux e Foucault.
o autor expõe que diversos estudos, em variantes formas, linguísticos e literários buscam
o enquadre na “Análise de Discurso” de orientação francesa. Contudo, à leitura acurada
dos trabalhos por parte de Baronas (2007) o faz enquadrá-los em conceitos relacionados
tanto à “Retórica Aristotélica” até aqueles relacionados à “Análise da Conversação”. Assim, na
avaliação do Professor esses conceitos derivam em bases epistêmicas divergentes daquelas da
“Análise de Discurso francesa”. Partir dessas premissas elencadas pelo autor, este descreve que
o objetivo é contribuir para que as bases da “verdadeira Análise de Discurso de orientação
francesa ou instituir uma espécie de alfândega teórica do discurso, são discutir com um
pouco mais de profundidade a presença reiterada deste pré-construído nos trabalhos que
buscam pertencimento a Análise de Discurso”.
Fonte: dados de pesquisa.
SUMÁRIO
Considerações finais
Considero que toda pesquisa realizada que resulta num texto como o
que estou apresentando vincula-se a um interesse pessoal de compreender
mais efetivamente processos que chamam a atenção do pesquisador em
algum momento da vida. Minha experiência como professor formador
do curso de licenciatura em Letras/Português é recente, mas, diante do
percurso trilhado como aluno do referido curso e a volta numa nova
posição, vi a necessidade de problematizar as práticas de produção escrita
na universidade para reiterar o compromisso social do professor da
universidade em trabalhar reflexivamente com a produção de textos em sala
de aula, visto que a autonomia relativa (ZOZZOLI, 2002, 2006) do sujeito
produtor de textos é processual, contínua e viva, segundo a concepção de
sala de aula como arena responsiva (SILVA JÚNIOR, 2021). Nessa busca
por articulações coerentes entre teoria e prática de ensino, pontuo que
não existe experiência totalmente eficaz num contexto de ensino, porém
as possibilidades reveladas e ressaltadas pelas pesquisas indicam elementos
relevantes para o planejamento e a efetuação de novas práticas pedagógicas.
Acredito, junto a Santos (2007, p. 200), que para um trabalho
significativo com a produção de textos na universidade é necessário que
exista constantemente o “envolvimento dos professores não como meros
transmissores de conhecimentos, mas como sujeitos que enfrentam os
perigos do caminho junto com os alunos, quase sempre de modo mais
atrevido que aqueles por causa de vivências anteriores”. Por isso, levar
em consideração o caráter inconcluso dos processos de construção de
conhecimentos linguístico-discursivos no campo do ensino de língua
portuguesa é essencial, principalmente em áreas como a Linguística
SUMÁRIO
BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. Trad. P. Bezerra. 5. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2011.
BAKHTIN, M. M. Para uma filosofia do ato responsável. Tradução aos cuidados de Valdemir
Miotello & Carlos Alberto Faraco. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010.
BARONAS, R. L. Efeitos de sentido de pertencimento à Análise do Discurso. In:
LEANDRO, M. C; INDURSKY, F. (Orgs.). Análise do Discurso no Brasil: mapeando
conceitos, confrontando limites. São Carlos, SP: Editora Claraluz, 2007, p. 187-198.
BATISTA, A. D. A leitura da palavra e a palavra na leitura: plasticidade e sentido. Tese
(Doutorado em Letras), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2015.
FREIRE, P. Paulo Freire Última entrevista 1ª parte. São Paulo, 17 abr. 1997. Entrevista a
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MOITA LOPES, L. P. Da aplicação da linguística à Linguística Aplicada indisciplinar. In:
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NIEDZIELUK, L. C. Uma abordagem para o ensino-aprendizagem do gênero resenha
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Universidade Federal de Santa Catarina, 2007).
RENAUT, A. L´individu: réflexions sur une philosophie du sujet. Paris: Hatier, 1995.
RODRIGUES, R. H. A constituição e o funcionamento do gênero jornalístico artigo:
cronotopo e dialogismo. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da
Linguagem), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2000.
SANTOS, L. F. Produção de textos na universidade: em busca de atitudes ativas e táticas.
Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós-graduação em Linguística e Literatura,
Faculdade de Letras, Universidade Federal de Alagoas, 2007.
SANTANA, W. K. F.; SILVA JÚNIOR, S. N. Compreensão responsiva ativa e autonomia
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portuguesa: táticas para se desviar do método formal. Humanidades & Inovação, v. 7, p.
284-293, 2020.
SILVA JÚNIOR, S. N. Dialogismo e auto-observação em práticas linguístico-discursivas com a
língua portuguesa no ensino superior: a sala de aula como arena responsiva. Tese (Doutorado
em Linguística), Faculdade de Letras, Universidade Federal de Alagoas, 2021.
SILVA JÚNIOR, S. N. Interligação de enunciados escritos em língua portuguesa entre
alunos do ensino superior. In: SILVA, E. B.; SILVA JÚNIOR, S. N. (Org.). Na sala de aula,
a língua e a literatura. Arapiraca: EdUneal, 2020, p. 15-31.
SUMÁRIO
Considerações iniciais
Ensinar poesia (em todos os seus subgêneros) é trabalhar o texto como resposta a
uma necessidade, a alguém (o leitor), a um tempo definido. A poesia dentro dessa
concepção é um modo de viver o mundo (ver, sentir, experimentar e projetar)
e cada composição poética reflete quem somos, o que pensamos, sentimos
e buscamos. Ocupar-se com a poesia porque ela auxilia na construção de um
cidadão leitor, de um leitor capaz de interpretar o mundo ao seu redor, que
encontra na poesia a sua própria realidade social, essa é a perspectiva defendida
neste trabalho que se dispõe a fazer (SILVA, 2011, p. 24).
Procedimentos metodológicos
os
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BRASIL, BNCC. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação MEC. 2017.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 27 fev. 2020.
BRASIL, LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de
dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996.
BRASIL, SEF. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais:
terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: língua portuguesa. Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CARVALHO, Alex Moreira. Aprendendo Metodologia Científica. São Paulo: Nome da Rosa,
2000.
CEREJA, William; VIANNA, Carolina Dias; DAMIEN, Christiane. Português
contemporâneo: diálogo, reflexão e uso. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
DESLANDES, Suely Ferreira. O projeto de pesquisa como exercício científico e artesanato
intelectual. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza; DESLANDES, Suely Ferreira. (Org.).
Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes, 2009, p. 31-60.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 41. ed. São
Paulo: Cortez, 1992.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 1996.
KLEIMAN, Ângela. O processo de aculturação pela escrita: ensino da forma ou
SUMÁRIO
Introdução
Metodologia
Quadro 1 - Alguns dos resultados explicitados nas pesquisas para justificar o código contribuição para os
discentes
TESE E
CATEGORIAS
DISSERTAÇÕES
Quantidade de
Melhoria da estrutura textual dos estudantes incidência que o
código teve: 26
“Permitiram uma melhoria na qualidade de escrita dos alunos,
servindo de suporte para que os professores de língua portuguesa
D14
possam dar continuidade à sua tarefa de estimular o desenvolvimento
p. 98
de práticas linguísticas dos alunos de forma satisfatória.”
SUMÁRIO
Quantidade de
Reflexão sobre o processo de composição textual:
incidência que o
autoanálise
código teve: 27
“Implica refletir sobre o texto escrito; por isso, o aluno-autor
estuda o texto exemplar, passa pela reflexão do processo de
T04
composição textual e depois analisa sua produção inicial,
p.204
apontando o que está adequado e o que precisa ser melhorado”.
“Os conteúdos foram ensinados e a produção escrita mediada,
levando os discentes a refletir sobre a própria produção escrita,
a comparar diferentes gêneros textuais, a interpretar textos
D24
pensando suas condições de produção, circulação e recepção e, do
p.85
mesmo modo, considerando a função social dos textos que leem
e produzem”.
“As propostas e estratégias de atividades com a produção textual
realizadas pelas professoras possibilitavam a sistematização
das etapas do processo de escrita proporcionando aos alunos
momentos de geração e seleção de ideias, revisão e reflexão sobre D32
o texto com o auxílio de suas intervenções e incentivos aos alunos p. 90/91
a refletirem sobre seus textos de forma autônoma antes,
durante e depois da atividade”.
Fonte: Elaborado pela pesquisadora
Quadro 2 - Alguns dos resultados explicitados nas pesquisas para justificar o código contribuição para os
docentes
TESE E
CATEGORIAS
DISSERTAÇÕES
Quantidade de
Instrumento de formação cidadã incidência que o
código teve: 8
O aluno que consegue se posicionar por meio do seu discurso
escrito é alguém que terá mais condições de contribuir para sua D08
formação pessoal e da comunidade na qual convive. p. 15
“O único a existir: uma sociedade em que a escrita é possível
a todos, em que tenhamos cidadãos críticos, sujeitos e não
D17
assujeitados; uma sociedade progredindo e a caminho de
p. 72
proporcionar oportunidades iguais para todos”.
“Contribuiu para a formação crítica e cidadã desses jovens, uma
vez que puderam experimentar o uso da escrita em uma função social
real, legitimada pela mídia impressa, tornando-se protagonistas do D56
processo ensino-aprendizagem, já que a escrita desenvolvida por p. 114
eles teve utilização real no espaço escolar.”
Quantidade de
Possibilidade de percepção dos erros e dificuldades incidência que o
código teve: 5
“O trabalho com sequências didáticas, por conseguinte, contribui
inegavelmente para a melhoria da aprendizagem do aluno, já que,
por meio delas, o professor pode gradativamente verificar as
D37
dificuldades de sua turma e saná-las à medida que vão surgindo,
além de dinamizar todo o ensino”.
“O desenvolvimento de sequência didáticas no contexto escolar,
primeiro, porque elas facilitam a aprendizagem do aluno,
depois, porque propiciam-lhe uma série de mecanismos para
o aprimoramento do conhecimento, colocando em prática o
protagonismo e, por último, por permitirem ao professor um D37
acompanhamento sistemático do que o aluno aprendeu e do
que ainda precisa ser ensinado. O ensino da escrita, sobretudo,
precisa da sistematização promovida pelas sequências para que, de
fato, tenha uma perspectiva sociointeracionista”.
Fonte: Elaborado pela pesquisadora
SUMÁRIO
Quadro 3 - Alguns dos resultados explicitados nas pesquisas para justificar o código implicações para os
docentes
Quantidade de
Professor precisa repensar seu perfil e sua prática incidência que o
código teve: 27
“Não mais o professor como apenas corretor, avaliador,
detentor dos mistérios da escrita, mas o professor como
D01
mediador da relação aluno/escrita, aluno/conhecimento, um
p. 75
professor que ensina a escrever…”
“(...) papel centralizador que o professor assume em sala
T09
de aula, decorrente de um ensino tradicional baseado na
P. 238
hierarquia que persiste ainda hoje”.
“Precisam chegar aos professores que ainda não mudaram
suas práticas, pois alguns ainda apresentam dificuldades
48
de mediação adequada no que se refere às situações de
p. 114
produção”.
Quantidade de
Produção de texto não é vista como prática social incidência que o
código teve: 25
SUMÁRIO
Quadro 4 - Alguns dos resultados explicitados nas pesquisas para justificar o código implicações para os
discentes
Quantidade
Produção de texto centrada na norma padrão de incidência que o
código teve: 23
“Assim, o ensino da escrita não deve (e não pode) se limitar à
prática de grafar palavras como um treinamento para se chegar D37
à norma culta da linguagem. O ensino da escrita vai muito além. p.98
“A metodologia de ensino fundamentada em classificações
e descrições gramaticais não é capaz de fazer com que os
D38
alunos acessem e dominem os recursos linguísticos de
maneira satisfatória. É preciso ir além” p. 154
“Para esses alunos, a produção escrita é representada como
um lugar de vigilância de normas gramaticais e não como
um enunciado produzido para atender a propósitos específicos D54
situados em um determinado contexto social e cultural em uma p.117
relação dialógica com diferentes enunciados
SUMÁRIO
Considerações finais
Referências
Introdução
Compreender é pôr à palavra do locutor uma contra palavra. É por isso que não
faz sentido dizer que a significação pertence a uma palavra enquanto tal. Na
verdade, a significação pertence a uma palavra enquanto traço de união entre
os interlocutores, isto é, ela só se realiza no processo de compreensão ativa e
responsiva (BAKHTIN, 2009, p. 152).
Toda transmissão, particularmente sob forma escrita, tem seu fim específico:
narrativas, processos legais, polêmica científica etc. e que a transmissão leva
em conta uma terceira pessoa – a pessoa a quem estão sendo transmitidas as
enunciações citadas (BAKHTIN, 2009, p. 152).
O que desejo fazer neste breve artigo, é mostrar como o estudo sobre
a linguagem na perspectiva dialógica, insere também um estudo sobre
as concepções de gêneros, ou seja, “uma inscrição, é produzida para ser
compreendida, é orientada para uma leitura no contexto da vida científica
ou da realidade literária do momento, isto é, no contexto do processo
ideológico do qual ela é parte integrante” (BAKHTIN, 2009, p. 101).
Defendendo a produção de texto em uma perspectiva dialógica, é
preciso entender que ninguém escreve para nada e para ninguém. Isso o
autor já deixa claro, quando afirma:
Para a questão (3) que trata das dificuldades de escrita, as respostas foram em sua maioria:
“eu erro muito na hora de escrever a letra certa, nenhuma, é só copiar do quadro pro
caderno, nenhuma, minha letra é bonitinha, na hora de escrever as palavras com algumas
letras eu troco, é que eu escrevo se tremendo, eu escrevo muito ligeiro, eu gosto de
escrever, nem sempre consigo escrever as palavras que eu quero”.
O aluno deve assumir-se como locutor, sujeito que diz, e que o que é
dito é relevante. Nesse sentido, é que se configura uma escola preocupada
com a formação de um cidadão autônomo que busca uma interação pessoal
do texto com o seu produtor, e, assim, explorar a originalidade e a autoria
de um texto que não é obsoleto, mas que, pelo contrário, vive e pulsa.
A produção de texto escolar não deve ser vista como um não texto;
pelo contrário, ela deve ser parte do próprio processo de escrita, deve ser
primordial na instituição do lugar de interação. Nesse sentido, a produção
deve ir além da estrutura composicional e passar a possuir sentido.
Ressaltamos que o ensino de gêneros, segundo Bunzen (2006, p. 154 –
155), a partir dos PCNs é pautado pelos aspectos temáticos, composicionais
e estilísticos. Porém o autor ressalta:
Conclusão
Referências
AMOSSY, Ruth. Da noção retórica de ethos à análise do discurso. In: AMOSSY, Ruth
(Org.). Imagens de si no discurso: a construção do ethos. São Paulo: Contexto, 2013.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método
sociológico da linguagem. Tradução editora Hucitec. 13. ed. São Paulo: Hucitec, 2009.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Tradução de Paulo Bezerra. 4. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2009.
BUNZEN, Clecio. Da era da Composição à era dos gêneros: o ensino de produção de
textos no ensino médio. In: BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Marcia. Português no ensino
médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.
GERALDI, João Wanderley. Portos de Passagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
GERALDI, J. W. Da redação à produção de textos. In: GERALDI, J. W.; CITELLI, B.
(Coords.). Aprender e ensinar com textos de alunos. v. 1, 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998.
GUEDES, Paulo Coimbra. Da redação à produção textual: o ensino da escrita. São Paulo,
Parábola, 2009.
KLEIMAN, Ângela B. A formação do professor: perspectivas da Linguística Aplicada.
Campinas: Mercado das letras, 2001.
SUMÁRIO
Considerações iniciais
[...] numa movente tensão entre os modelos autônomo e ideológico, ou seja, ora
explicita, ora mascara as relações de poder; ora opera na dimensão técnica, ora
opera na dimensão sociocultural; visto que as concepções de eventos e práticas
sociais ora se aproximam, ora se distanciam de ambos os modelos, construindo
um novo arranjo que se situa neste entremeio (SANTOS, 2019, p. 52).
SUMÁRIO
E2
Até o final do ensino fundamental, escrever era algo prazeroso. Fazia textos para amigos e para blogs
pessoais. Com a chegada do Ensino Médio, isso foi começando a mudar. O método de ensino focado
somente em aprovações em vestibulares era extremamente cansativo e desestimulante.
Escrever e rescrever várias redações em busca de uma nota melhor, só fez com que todo o prazer que
sentia em escrever qualquer verso sumisse, e, no lugar, surgisse um grande bloqueio.
Desde então, escrever é algo muito difícil de ser feito, além do desprazer, a sensação de incompetência
e a falta de ideias apenas dificulta o processo.
E3
Em contrapartida, o gosto pela escrita nunca foi algo forte em mim. Apesar de ter algumas
ideias, sempre tive muita dificuldade em começar e depois ordenar os pensamentos.
Outro fator que acredito que contribuiu para esse distanciamento foi o foco na redação para
a prova do Enem, onde os alunos acabam sendo ensinados apenas sobre o gênero textual
em questão.
SUMÁRIO
E4
Meu maior problema em escrever, e pode até ser esse o motivo pelo qual eu prefiro a
leitura, é não conseguir passar para o papel com clareza aquilo que tenho na mente, pois
pelo fato de ser uma pessoa criativa, muitas ideias surgem e a coesão e coerência do texto
muitas vezes, por conta disso, surgem como os problemas mais frequentes.
E6
Minha relação com a escrita, entretanto, não tem sido das melhores. Não tive contato com
a escrita durante minha educação básica, escrevendo minha primeira redação quando iniciei
o curso pré-vestibular. A partir desse momento, escrevi regularmente e fui ensinada todas
as normas para escrever um texto digno de nota máxima, sendo tudo repassado para os
alunos de forma extremamente técnica, o que não contribuiu para incitar a paixão pela
escrita.
SUMÁRIO
Considerações finais
Referências
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial,
2003.
BAKHTIN, Mikhail. Teoria do Romance I: a estilística. São Paulo: Editora 34, 2015.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Editora 34, 2016.
BRAIT, Beth. A importância e necessidade da obra O método formal nos estudos literários:
introdução a uma poética sociológica. In: Medviédev, P. N. O método formal nos estudos
literários. São Paulo: Contexto, 2016.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília,
MEC, 1996.
BRASIL. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. 2006
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, MEC, 2017.
BUNZEN, Clecio. Os significados do letramento escolar como uma prática sociocultural.
In: VÓVIO, Claudia; SITO, Luanda; GRANDE, Paula. Letramentos: rupturas,
deslocamentos e repercussões de pesquisas em Linguística Aplicada. Campinas-SP: Mercado
de Letras 2010, p. 99-120.
FIAD, Raquel (org.). Letramentos acadêmicos: contextos, práticas e percepções. São Carlos:
Pedro & João Editores, 2016.
LILLIS, Theresa. Whose ‘commom sense’? Essaystic literacy and the institucional practice
of mistery. In: JONES, C.; TURNER, J.; STREET, B. (Orgs.). Student writing in the
university: cultural and epistemological issue. Amsterdam, John Benjamins, 1999. P. 127-
140.
ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial,
2009.
SANTOS, L.F. Letramento acadêmico de alunos de Letras: construindo possibilidades de
SUMÁRIO
Considerações iniciais
As palavras não são etiquetas que colocamos sobre os objetos, as pessoas, as ideias,
os sentimentos, mas maneiras de representar tudo isso. As línguas humanas são
sistemas de representação. Quando usamos uma palavra, estamos fazendo uma
escolha de como representar alguma coisa. [...] As palavras que escolhemos têm
enorme influência em nossa argumentação.
(ABREU, 2004, p. 99-100)
Excerto n° 1
2 Os excertos foram transcritos, a fim e tornar mais legíveis a visualização e compreensão, sobretudo, a caligrafia, que ficou
bastante comprometida por meio de imagem fotografada. No entanto, no processo de transcrição, respeitou-se fielmente a
escrita dos alunos, de modo que eventuais desvios de correção gramatical e ortográfica, como acentuação, pontuação etc.,
foram mantidos, em virtude, inclusive, de que esse não é o objeto de análise.
SUMÁRIO
Excerto nº 2
No filme “Sierra Burguess is a loser”, trata sobre uma garota que está acima
do peso e sofre bullying de outras por isso. Ao passarem o número dela para
um garoto por brincadeira, ele a chama e a mesma finge ser outra pessoa por
vergonha de si. Trazendo isso para os dias de hoje, podemos perceber que há
algo muito recorrente as pessoas fingirem ser algo que não são, principalmente,
nas redes sociais. O que pode além de desencadear a falta de autoestima, levar à
depressão.
O consumismo é um dos principais fatores para levar alguém a obesidade, o
consumo excessivo de carboidratos E outros tipos de nutrientes. Junto com eles,
o sedentarismo pode acarretar o aumento excessivo de peso. De acordo com a
biologia, o alimento que consumimos no nosso corpo se transforma em energia,
porém se não for utilizada ela irá gerar gordura e consequentemente o aumento
de peso.
Perante isso, o número de pessoas com problemas psicológicos só aumenta,
muitas delas são atraídas a repor seu sentimento de prazer em comida. O que
pode resultar não só em mais doenças mentais, mas em diversas outras doenças
como hipertensão, diabetes etc.
Com isso, conclui-se que é necessário saber como falar e o momento de comentar
sobre o peso de alguma pessoa, para que não haja má interpretação e desencadeia
outros problemas. Em relação a nossa rotina diária e consumista, devemos nos
manter no controle procurar um outro sionista. Os pais também devem estar
atentos para que as crianças não comam “porcarias” em acesso e no final acabem
sem poder realmente comer. Contudo, não se pode deixar levar pelas dietas sem
rumo e cair em outros tipos de doenças, como anorexia.
Excerto nº 3
Excerto nº 4
Todo esse número de pessoas obesas no Brasil pode estar sendo causado por
inúmeros fatores, entre eles, a falta de tempo que leva as pessoas a preferirem
uma comida industrializada e rápida, lotada de conservantes.
Considerações finais
Referências
ABREU, Antônio Suárez. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. 7. ed. Cotia:
Ateliê Editorial, 2004.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: primeiro
e segundo ciclos do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa (1ª a 4ª séries). Brasília:
MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro
e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa (5ª a 8ª séries). Brasília: MEC/
SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
Curriculares Nacionais (Ensino Médio): Parte I - Bases Legais. Brasília: MEC, 2000.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Edital nº 01, de 08 de maio de 2013. Exame Nacional
do Ensino Médio – ENEM. Disponível em: < http://mec.gov.br/enem-edital-2094708791 >.
Acesso em: 06 out. 2019.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base: Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Médio. Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2018. 600 ps.
SUMÁRIO
A entrevista de especialista e o
desenvolvimento das capacidades
linguageiras: um relato de
experiência1
Juliana Fioroto
Joseane Brito Martins Nascimento
Kelli Mileni Voltero
Introdução
1 Agradecemos à Profa. Dra. Lília Santos Abreu-Tardelli pela leitura atenta e valiosas contribuições a este
trabalho.
SUMÁRIO
2 As gravações realizadas pelos alunos foram transcritas e analisadas para fins desta pesquisa.
SUMÁRIO
3. Gerenciamento da
3. Análise da infraestrutura textual:
infraestrutura textual
3.1 Identificação dos tipos de
Capacidade 3.1 escolha(s) dos tipos de
discurso e de sua articulação
discursiva discurso
3.2 identificação do plano global
3.2seleção e organização global e
do texto e dos tipos de sequências
local dos conteúdos
SUMÁRIO
4 Este estudo é fruto de um trabalho final da disciplina “Os gêneros textuais como instrumentos para o
desenvolvimento do aluno e do professor”, ministrada no 2º semestre de 2019 pela professora Dra. Lília Santos
Abreu-Tardelli no Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos da Unesp, câmpus São José do Rio
Preto.
SUMÁRIO
Apresentação ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x
Saudação ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x
Inicial
Perguntas e ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x
Respostas
Saudação Final ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x ✓ x
Despedida ✓ x ✓ x ✓ x
Fonte: elaborado pelas autoras.
Excerto (1)
Entrevistador: Oi, pessoal! Estamos aqui, na nossa escola, para uma entrevista
com um de nossos professores de informática e conhecer um pouquinho de sua
carreira e de sua vida.
Excerto (2)
Qual a sua formação e em qual faculdade você se formou?
Você se arrepende da sua escolha?
Você gosta do que faz?
Quais as dificuldades que você enfrenta ou enfrentou ao longo do curso?
Em quais instituições já trabalhou?
Você tem alguma dica para deixar para as pessoas que querem entrar na mesma
área que você?
SUMÁRIO
Excerto (3)
Entrevistador: O que você diria para quem quer seguir a mesma profissão que
você?
Entrevistado: Bom, eu acho que o item número um para pessoa que quer ser
museólogo é acreditar que é possível e acreditar mesmo, estudar, se dedicar,
não ficar satisfeito só com a graduação, precisa fazer uma pós-graduação,
fazer o mestrado e... se submeter a alguns trabalhos no início de carreira sem
remuneração até fazer um bom currículo {...} (a entrevista termina com a resposta
do entrevistado).
Excerto (5)
Entrevistado: É... desde pequeno eu sempre fui fascinado pelo mundo da
informática, de computador e... mesmo quando nem sonhava ainda em trabalhar
com isso, às vezes o vizinho tinha um computador e eu ia na casa dele pra ficar
jogando...
Entrevistador: Então você faz o que gosta?{...}
SUMÁRIO
Excerto (6)
Entrevistador: De qual realização profissional você mais se orgulha?
Entrevistado: A realização profissional na verdade, hoje, né?! Eu tenho a formação
dos alunos mesmo, como uma realização como professor, quando revejo alguns
alunos é muito gratificante saber que se formaram, fizeram uma graduação, ou
estão estudando...
Entrevistador: É o que te motiva a continuar nesta profissão?
Considerações finais
Referências
Introdução
A escrita uniforme, que na verdade, é mais uma escrita vazia, existe quando se
trata da escrita de frases soltas ou da escrita daqueles textos sem destinatários.
Como são para ninguém, a forma não importa, o que se diz não importa. Como
não varia o interlocutor (que na verdade, nem existe), também não varia o modo
de interagir com ele. E assim se perde o sentido de ser da escrita. (ANTUNES,
2005, p. 30)
Considerações finais
Introdução
2 FUNDEF: A partir do ano de 2007, este fundo veio a ser substituído pelo Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, que veio a
atender então toda a educação básica, da creche ao ensino médio. (Disponível em: http://portal.mec.gov.br/
fundeb. Acesso em 20 de outubro de 2016, às 10: 29 hs.
SUMÁRIO
Um professor é alguém que sabe alguma coisa e que tem como ofício
o da transmissão de um saber para outra pessoas, seus alunos. Conforme
Tardif (2002), a relação dos professores com os saberes não se limita a uma
função de transmissão dos conhecimento já existentes, pois sua atividade
profissional é formada por vários saberes, e estes se relacionam com o
professor de formas diversas.
Há vários anos existe no meio educacional um consenso sobre a
necessidade de se repensar a formação para o magistério, isto em vários
países. De acordo com Tardif (2002), o esforço consiste em se encontrar
novos cursos de formação dos professores, uma relação entre o conhecimento
produzido nas universidades sobre o ensino e os saberes profissionais dos
professores na prática diária da sala de aula.
O problema é que a formação atual para o magistério está intimamente
voltada para os conhecimentos disciplinares produzidos nas universidades,
SUMÁRIO
Considerações finais
Referências
BAGNO; Marcos. Preconceito Linguístico: o quê é?Como se faz?. São Paulo. edição Loyola.
14ª Ed. 2002.
BRASIL. Ministério da educação/ secretaria de educação continuada alfabetização e
diversidade. Cadernos secad. 2007.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade. Educação do Campo: diferenças mudando paradigmas. Brasília, 2007.
BRASIL. Ministério da Educação. LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS/
Secretaria de Educação Básica. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica, 2006. 239 p. (Orientações curriculares para o ensino médio; volume 1).
SUMÁRIO
Introdução
Concepções de escrita
(...) é um trabalho no qual o sujeito tem algo a dizer e o faz sempre em relação a um
outro (o seu interlocutor/leitor) com um certo propósito. Em razão do objetivo
pretendido (para que escrever?), do interlocutor/leitor (para quem escrever?) do
quadro espacio-temporal (onde? Quando?) e do suporte de veiculação, o produtor
elabora um projeto de dizer e desenvolve esse projeto, recorrendo a estratégias
linguísticas, textuais, pragmáticas, cognitivas, discursivas e interacionais, vendo
e revendo, no próprio percurso da atividade, a sua produção. (KOCH; ELIAS,
2010, p. 36).
3 Optamos por usar a nomenclatura dimensões de análise à categorias de análise, pois os conceitos que compõem a análise
se interrelacionam, são aspectos conceituais e não um agrupamento arbitrário de conceitos.
SUMÁRIO
Um texto complexo não é apenas o que transmite informação, mas o que exprime
também valores e perspetivas e o que permite, pois, exercitar as capacidades de
observação e de análise crítica dos seus leitores ou ouvintes. É nesses valores
e perspetivas que se deve reconhecer a capacidade de lidar com a informação
recebida, e, por isso, de a compreender e utilizar em novos contextos, na escola e
fora da escola (BUESCU et al, 2014, p. 7).
Nos 11º e 12º anos a palavra interação não aparece nenhuma vez.
Quanto ao termo social, ele surge apenas uma vez em cada documento,
logo na parte introdutória e não se refere especialmente à escrita:
Considerações Finais
Referências
ACT. Reading Between the Lines: What the ACT Reveals About College Readiness in
Reading. Iowa City, 2006. Disponível em https://www.act.org/content/dam/act/unsecured/
documents/reading_summary.pdf. Acesso em 25/02/2021.
ADAMS, M. J. The challenge of advanced texts: The interdependence of
reading and learning. In: HIEBERT E. H. (Ed.), Reading more, reading better:
Are American students reading enough of the right stuff? (pp. 163–189). New
York, NY: Guilford, 2009. Disponível em https://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/
download?doi=10.1.1.730.3637&rep=rep1&type=pdf. Acesso em 26/02/2021.
ANTUNES, I. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. 4 ed. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo:
Martins Fontes, 2003.
BAKTHIN/VOLOCHINOV. Marxismo e Filosofia da linguagem. Tradução de Michel
Lahud e Yara Frateschi- 12 ed. São Paulo: Hucitec, 2006.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 1977.
BUESCU, H. C.; MAIA, L. C.; SILVA, M. G.; ROCHA, M. R. Ministério da Educação e
Ciência. Metas Curriculares para ao Ensino Básico. Lisboa: MEC, 2012.
BUESCU, H. C.; MAIA, L. C.; SILVA, M. G.; ROCHA, M. R. Ministério da Educação
e Ciência. Programa e Metas Curriculares de Português- Ensino Secundário. Lisboa: MEC,
2014.
DALE, R. Globalização e educação: demonstrando a existência de uma “cultura educacional
mundial comum” ou localizando uma “agenda globalmente estruturada para a educação”?
Educação e Sociedade, v.25, n.87, 2004, p.423‐460.
FERREIRA, C. A. Prefácio. In: VIANA, I. C et al (Eds). Ensino Transversal: flexibilidade
curricular e inovação. Braga/PT: Universidade do Minho, 2018.
SUMÁRIO
Considerações iniciais
Metodologia de pesquisa
Com isso, destaco que a pesquisa-ação pode ser vista como um processo
intevencionista de investigação-ação que pretende contribuir, de algum
modo, para as comunidades estudadas. Dionne (2007) lembra também que
não é à toa que o nome pesquisa-ação é escrito com o hífen. Ele representa
a constante conexão entre pesquisa e ação, mas pode ter outros diversos
significados. Segundo o autor, “a especificidade da pesquisa-ação decorre
de uma relação estreita entre pesquisador e ator” (DIONNE, 2007, p.
36). Ambos devem estar em comunhão, reforçando, assim, o movimento
cíclico da pesquisa e da ação.
André (2004, p.33) sinaliza que essa metodologia de pesquisa
“envolve sempre um plano de ação, plano esse que se baseia em objetivos,
em um processo de acompanhamento e controle da ação planejada e no
relato concomitante desse processo”. Com esses pressupostos em mente,
a pesquisa foi realizada. Sendo assim, descrevo a comunidade em seguida.
Considerações teóricas
Suzana
SUMÁRIO
Suzana
Suzana: how much is this sunblock?
Professor: sun block? Oh I have this sunblock for fifty reais, yes fifty reais and you
know it’s very good, with this sunblock you will never get tanned, you will never get
red
Suzana: It’s very expensive.. less
Professor: Less? No:: it’s the Best sunblock in the world, but I have this
(alguém fala algo e todos riem)
Look, but I have this one for ten reais,but this one isn’t the best one, the best one is
this one for fifty reais
Binho: (xxx) nívea sun
Professor: nívea sun ah: or it can be also vitoria’s secret
Suzana: how do you say (xxx)? One please
Professor: one ? fifty reais
SUMÁRIO
Binho
Considerações finais
Referências
ANDRÉ, Marli Eliza D.A. de. Etnografia da prática escolar. 11 ed. Campinas: Papirus,
2004.
BEZERRA, Selma Silva. Novos letramentos e ensino de língua inglesa: uma pesquisa-ação em
comunidades de baixa renda. Dissertação defendida no programa de Pós-Graduação em
Letras e Linguística da Universidade Federal de Alagoas, 2011.
BEZERRA, Selma Silva.Colonialidade de gênero e letramento crítico na sala de aula de
língua inglesa. In: Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v 19, n 4, p. 901-926, 2019a.
BEZERRA, Selma Silva. Um estudo autoetnográfico em aulas de língua inglesa no ensino
médio: reflexões sobre (de)colonialidades, prática docente e letramento crítico. Tese de
doutorado do Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística da Universidade Federal
de Alagoas. Faculdade de Letras., Maceió, 2019b.
CANAGARAJAH, A. Suresh. Resisting Linguistic Imperialism in English teaching. Oxford:
Oxford University Press, 1999.
CAZDEN, Courtney; COPE, Bill; FAIRCLOUGH, Norman; GEE, Jim; et al (THE
NEW LONDON GROUP). Pedagogy of multiliteracies: designing the social futures. In:
Harvard Educational Review, v. 66, n. 1 Spring, 1996, p. 60-92.
CROKER, Robert. An Introduction to Qualitative Research. In: HEIGHAM, Juanita;
CROKER, Robert. Qualitative Research in Applied Linguistics A Practical Introduction.
Reino Unido: Palgrave Macmillan , 2009, p 3-24.
DIONNE, Hugues. A pesquisa-ação para o desenvolvimento local. Brasília: Liber Livro
Editora, 2007.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2005.
SUMÁRIO
Introdução
Metodologia
Análise de dados
1 Texto no orginal em inglês: 1. The process of writing is best understood as a set of distinctive thinking processes
which writers orchestrate or organize during the act of composing. 2. These processes have a hierarchical, highly
embedded organization in which any given process can be embedded within any other. 3. The act of composing itself is
a goal-directed thinking process, guided by the writer’s own growing network of goals. 4. Writers create their own goals
in two key ways: by generating both high-level goals and supporting sub-goals which embody the writer’s developing
sense of purpose, and then, at times, by changing major goals or even establishing entirely new ones based on what has
been learned in the act of writing (FLOWER; HAYES,1981, p. 366).
SUMÁRIO
Considerações finais
ALVES, E. P. M. Perfil socioeconômico e cultural dos (as) estudantes da UFAL. Maceió, Edufal,
2020. Disponível em: < http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/6953>. Acesso em: 09
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ARRUDA, E. P. EDUCAÇÃO REMOTA EMERGENCIAL: elementos para políticas
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Distância, v. 7, n. 1, p. 257-275, 15 maio 2020. Disponível em: https://www.aunirede.org.
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BLANCAFORT, H. C; VALLS, A. T. Las cosas del decir: manual de análisis del discurso.
Barcelona: Ariel, 2008.
BAZERMAN, C. Retórica da ação letrada. (Trad. Adail Sobral, Angela Dionisio, Judith
Chambliss Hoffnagel, Pietra Acunha). São Paulo: Parábola Editorial, 2015b.
CARNEIRO, L. d. A., RODRIGUES, W., FRANÇA, G., & PRATA, D. N. (2020). Uso
de tecnologias no ensino superior público brasileiro em tempos de pandemia covid-19.
Research, Society and Development, 9 (8), e267985485–e267985485.
DOLZ, J.; DECANDIO, F; GAGNON, R. Produção escrita e dificuldades de aprendizagem.
São Paulo: Mercado de Letras, 2010.
FLOWER, L; HAYES, J. R. A cognitive process theory of writing. College Composition and
Communication, 1981. Disponível em: http://courses.johnmjones.org/ENGL605/wp-
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MENICONI, F. C. Escrita em língua espanhola: é possível produzir textos nas fases iniciais
do ensino-aprendizagem de um novo idioma? Maceió: Edufal; Imprensa Oficial Graciliano
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MOITA LOPES, L. P. Pesquisa interpretativista em lingüística aplicada: a linguagem como
condição e solução. DELTA, São Paulo, v. 10, n. 2, p. 329-383, 1994.
OLIVEIRA, R. S. Afetividade e produção escrita: uma análise a partir da produção
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ROJO, Roxane. Entre Plataformas, Odas e Protótipos: Novos Multiletramentos em
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SOARES, Lucas de Vasconcelos; COLARES, Maria Lília Imbiriba Sousa. Educação e
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VICENTE, G. P.; BONGESTAB, C. . TEXTOS MULTIMODAIS COMO
LINGUAGEM CONTEMPORÂNEA. Open Minds International Journal, v. 1, n. 2, p. 25-
35, 31 ago. 2020.
SUMÁRIO
Introdução
Sabemos que uma língua é muito mais que léxico, estruturas e uma bonita
pronúncia. E o falante de uma língua – como também o aluno que está aprendendo
uma língua estrangeira, o aprendiz de falante – é muito mais que um aparelhinho
que emite e recebe informações. Uma língua encerra em si mesma a história
do seu povo, suas tradições, as características culturais de uma comunidade.
Assim, o ensino de uma língua estrangeira tem que passar, necessariamente, pelo
conhecimento da cultura. (GODOI, 2005)
Considerações finais
Referências
BARCA, I. Ideias chave para a educação histórica: uma busca de (inter) identidades. Hist. R.,
Goiânia, v. 17, n. 1, p. 37-51, jan./jun. 2012.
BOIRON, M. Approches pédagogiques de la chanson. CAVILAM Vichy, 2005. Disponível
em: http://alturl.com/psn26. Acesso em 29/01/ 2021.
CASTRO, S. P. MALAVASIM, A. A relação da pedagogia da autonomia de Paulo Freire
com a prática docente no contexto educacional. Revista e-Mosaicos, 2017. Disponível em:
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/e-mosaicos/article/view/30808.acesso em:
01/02/2021
CHAMPAGNE-MUZAR, C.; BOURDAGES, J. Le point sur la phonétique. Paris: CLE,
International, 1998.
DATRO, M. R. FARIA, A. A. Relato de experiência: Uma narrativa cientifica na pós-
modernidade. Estudos e Pesquisas em Psicologia, n.1, v. 19, 2019. Disponível em: https://
www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/43015/29664. Acesso em:
28/03/2021.
DOLZ, J. NOVERRAZ, M. SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e escrita:
apresentação de um procedimento. In: Gêneros orais e escritos na escola. Trad. e (Org.). de
Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2004.
SUMÁRIO
Introdução
Referencial Analítico
Procedimentos Metodológicos
Ana X
João
Maria X X
Pedro
Aluno Ideia principal Ideia principal texto Tipo de relação entre
texto lido escutado os textos
Polysemy
Tópico 2:
Ana
João X
Maria X
Pedro
Aluno Ideia principal Ideia principal texto Tipo de relação entre
texto lido escutado os textos
Margaret
Tópico 3:
Ana X
Mead
João X
Maria
Pedro X
Fonte: Dados da própria pesquisa
Ana X
Tópico 1:
João X
Maria X
Pedro X X
Aluno Tópico texto lido Principais informações
Ana X
Polysemy
Tópico 2:
João
Maria X
Pedro
Aluno Tópico texto lido Principais informações
Margaret Mead
Ana X
Tópico 3:
João
Maria
Pedro X
Fonte: Dados da própria pesquisa
Ana ✓ ✓
João ✓ ✓ ✕
Maria ✕ ✓ ✕
Pedro ✓ ✓ ✓
SUMÁRIO
João ✓ ✓ ✕
Maria ✓ ✕ ✓
Pedro ✓ ✕ ✓
Fonte: Dados da própria pesquisa
O principal ponto a ser destacado sobre o Quadro 3 é que a maioria
dos alunos teve dificuldades em relacionar as ideias dos textos lidos e
escutados. Os exemplos (9) e (10) ilustram este dado.
Considerações finais
Referências
Introdução
Considerações finais
Referências
Introducción
3 “ferramentas necessárias para compreender, avaliar e participar dos sistemas de atividade social
maiores onde os textos assumem significado e vida” (BAZERMAN, 2007, p. 196).
4 La docente investigada enseñaba, simultáneamente, las asignaturas de inglés y español en los
años 2011 y 2012. Esta profesional, en aquel entonces, era la única en la escuela que impartía
clases de idiomas extranjeros. La identidad de esta profesional se conservó por razones de ética en
la investigación. La docente firmó un Documento de Consentimiento Libre e Informado autorizando su
participación en la investigación. La escuela investigada también se puso de acuerdo con la pesquisa.
5 En esta etapa de la investigación, con fines de muestreo, aplicamos cuestionarios a una clase de
aproximadamente 20 estudiantes del segundo año de la secundaria que, en 2011/2012, habían tenido
clases de inglés y/o español con la profesora investigada, haciendo uso de los materiales didácticos
analizados, lo que nos permitió triangular los datos de esta investigación, en la etapa final. Los
estudiantes también firmaron un Documento de Consentimiento Libre e Informado para participar en la
investigación.
6 Nos referimos aquí a las ramificaciones de los propios estudios lingüísticos, a saber: fonética,
fonología, morfología, morfosintaxis, sintaxis, etc.
SUMÁRIO
2. ¿Cómo evalúa el lenguaje utilizado en El lenguaje del libro es claro y objetivo y incluso
la colección de libros de texto adoptada contribuye sistemáticamente a la enseñanza de la
para sus clases? pronunciación en inglés.
SUMÁRIO
10. Y finalmente: ¿conoce el manual Asume conocer el manual del profesor y hace su
del profesor del libro de texto que has uso como un instrumento principalmente para
adoptado? Si es así, ¿cuáles son las trabajar con estrategias lúdicas en la clase de
prácticas o procedimientos que utiliza idioma extranjero, a través de juegos.
de este recurso del libro de texto para
llevar a cabo sus clases?
Fuente: Cuadro elaborado por los autores.
6. ¿Cree que esta colección está El libro avanza en este sentido, en relación con el
organizada de manera que contribuya libro de inglés, ya que parte de una realidad más
a la formación de un aprendiz cercana a la de los estudiantes, principalmente
participante, reflexivo y crítico? Justifica debido a los temas latinoamericanos que se
su respuesta. tratan en el trabajo.
7. Pensando en su trabajo diario, en el Los géneros son “textos, discursos que son
aula, con el libro de texto adoptado, producido y utilizados en nuestra vida cotidiana,
¿qué quiere decir con “géneros del en las más variadas situaciones comunicativas”.
discurso”? En este extracto, destacamos la concepción
socio-interactiva del género que emerge en el
discurso docente7.
7 Las respuestas a las cuestiones 07 y 08 fueron las mismas para los libros de inglés y de español.
SUMÁRIO
10. Y finalmente: ¿conoce el manual Asume conocer el manual del profesor del
del profesor del libro de texto que has libro en español y lo utiliza como herramienta
adoptado? Si es así, ¿cuáles son las de trabajo principalmente para la ejecución de
prácticas o procedimientos que utiliza actividades lúdicas, como juegos.
de este recurso del libro de texto para
llevar a cabo sus clases?
Fuente: Cuadro elaborado por los autores.
Consideraciones finales
Referencias
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1979.
BAZERMAN, C. Escrita, gênero e interação social. São Paulo: Cortez, 2007.
BRASIL. Guia de livros didáticos: PNLD 2012: Língua Estrangeira Moderna. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2011. Disponível em: http://www.
SUMÁRIO
Aprendizagem 8, 12, 14, 17, 20, 21, 22, 23, 25, 28, 33, 35, 36, 37, 38, 39, 48, 51,
53, 54, 56, 57, 60, 64, 65, 68, 69, 77, 83, 87, 92, 96, 102, 103, 106, 110, 113, 114,
117, 121, 132, 133, 134, 135, 136, 140, 150, 151, 153, 157, 166, 167, 174, 175,
176, 177, 182, 192, 196, 202, 203, 208, 212, 215, 216, 220, 232, 233, 235, 236,
238, 239, 243, 270, 272, 273, 279, 295, 296, 300, 302
BNCC 51, 53, 58, 76, 98, 121, 128, 129, 130, 201, 279
Ensino 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 14, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 26, 27, 32,
33, 35, 37, 38, 39, 43, 49, 50, 51, 53, 54, 56, 57, 59, 60, 64, 65, 67, 68, 69, 70, 71,
72, 73, 74, 78, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 90, 91, 92, 93, 95, 96, 97, 98, 103,
105, 106, 107, 108, 109, 110, 112, 113, 114, 115, 117, 119, 120, 123, 128, 129,
130, 131, 132, 133, 134, 135, 136, 137, 140, 147, 149, 150, 151, 152, 153, 155,
163, 164, 165, 166, 167, 168, 169, 170, 171, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 179,
180, 182, 183, 184, 185, 186, 188, 191, 192, 193, 194, 195, 196, 198, 199, 200,
201, 202, 203, 205, 206, 207, 208, 214, 215, 216, 220, 221, 222, 231, 232, 234,
235, 236, 238, 239, 240, 241, 243, 245, 246, 264, 265, 270, 271, 272, 274, 275,
278, 279, 293, 294, 295, 296, 299, 300, 301, 302, 303
Ensino Fundamental 53, 54, 56, 57, 61, 62, 64, 65, 74, 109, 120, 129, 164, 168
Escrita 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 24, 27, 28, 30, 33, 34, 35, 37,
38, 41, 42, 43, 44, 46, 47, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 62, 65, 66,
67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 75, 76, 77, 80, 84, 85, 86, 89, 91, 92, 93, 94, 95, 97, 99,
100, 101, 102, 103, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 115, 118,
120, 121, 122, 123, 124, 129, 131, 136, 142, 143, 150, 152, 153, 154, 155, 156,
157, 158, 159, 160, 162, 163, 166, 174, 176, 178, 179, 180, 182, 183, 184, 186,
187, 188, 189, 190, 191, 192, 193, 194, 195, 196, 197, 198, 199, 200, 201, 209,
212, 217, 218, 219, 222, 223, 227, 231, 232, 233, 238, 239, 240, 241, 242, 244,
247, 248, 249, 250, 254, 255, 262, 273, 275, 276, 278, 280, 302
SUMÁRIO
Gêneros discursivos 8, 9, 14, 16, 17, 22, 23, 24, 26, 27, 32, 34, 81, 82, 84, 91, 94,
100, 102, 105, 219, 293, 300
Letramento 41, 53, 58, 102, 108, 187, 215, 216, 219, 294, 300
Língua 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 26, 28, 31, 33, 34,
35, 53, 54, 57, 60, 65, 69, 70, 71, 73, 76, 78, 79, 80, 81, 83, 85, 86, 87, 88, 89, 90,
91, 92, 93, 94, 95, 96, 99, 100, 101, 103, 105, 106, 108, 109, 111, 114, 115, 117,
121, 122, 128, 130, 131, 136, 149, 163, 164, 166, 167, 173, 174, 175, 176, 177,
178, 179, 180, 181, 185, 186, 187, 191, 192, 193, 194, 195, 196, 200, 202, 203,
206, 212, 214, 215, 216, 232, 233, 234, 235, 236, 237, 238, 239, 240, 241, 242,
243, 245, 246, 247, 248, 255, 264, 270, 271, 272, 273, 274, 275, 276, 293, 294,
295, 299, 300, 302
Linguagem 6, 8, 10, 11, 12, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 26, 30, 32, 34, 36, 38,
40, 42, 46, 49, 52, 57, 58, 71, 72, 75, 76, 78, 79, 80, 81, 82, 84, 86, 90, 91, 92, 95,
97, 98, 99, 101, 102, 104, 105, 106, 107, 108, 111, 113, 114, 115, 116, 117, 118,
119, 120, 121, 123, 124, 125, 126, 127, 129, 132, 133, 135, 136, 137, 139, 141,
144, 150, 151, 158, 166, 167, 174, 175, 176, 177, 179, 180, 183, 186, 193, 198,
199, 200, 203, 204, 216, 222, 232, 235, 236, 238, 240, 275, 295, 296
Língua Portuguesa 10, 12, 42, 44, 51, 52, 54, 58, 96, 98, 103, 105, 109, 113, 114,
116, 128, 129, 130, 132, 141, 164, 167, 181, 183, 185, 201, 275, 277, 294, 297,
298, 300, 301, 302
Linguística Aplicada 2, 3, 8, 12, 13, 16, 18, 33, 35, 95, 96, 98, 115, 183, 202, 204,
215, 216, 248, 293, 295, 296, 299, 300, 302
Livro didático 15, 42, 44, 84, 141, 142, 149, 164, 166, 174, 175, 300
SUMÁRIO
Pesquisa 6, 9, 10, 11, 12, 13, 26, 27, 28, 29, 31, 32, 33, 42, 53, 55, 56, 57, 60, 61,
62, 63, 64, 65, 73, 84, 90, 96, 107, 118, 119, 129, 130, 132, 137, 156, 158, 164,
166, 167, 176, 188, 192, 202, 203, 204, 205, 206, 212, 215, 218, 221, 222, 223,
224, 225, 228, 229, 233, 234, 235, 239, 241, 246, 248, 250, 254, 255, 256, 258,
261, 270, 276, 277, 283, 296, 299, 300, 302
Produção de textos 8, 9, 15, 16, 19, 22, 33, 34, 41, 58, 71, 80, 95, 96, 115, 121, 133,
178, 219, 239, 248, 300
Produção textual 6, 7, 9, 10, 12, 13, 14, 17, 34, 55, 58, 59, 60, 61, 62, 65, 66, 68,
69, 71, 72, 73, 75, 76, 83, 84, 95, 97, 119, 128, 132, 134, 137, 151, 152, 153, 156,
161, 165, 166, 167, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 187, 190, 191, 201, 218, 221,
222, 225, 226, 227, 229, 230, 231, 233, 235, 240, 243, 245, 247, 302
Universidade 8, 9, 16, 17, 19, 22, 26, 33, 34, 35, 103, 164, 223, 224, 230, 231, 241,
248
SUMÁRIO