20/08/2022

ANESTESIA EM
ODONTOPEDIATRIA

CAROLINA HOEVELER COSTA DIAS

E SP E C I A LI STA E M O RTO DO N T I A
E SP E C I A LI STA E M O D O N TO LO G I A D O T R A B A L H O
E SP E C I A LI STA E M O D O N TO P E D I AT R I A
ME ST R E E M O D O N TO P E D I AT R I A
D O UTO R A N DA E M C L Í N I C AS O DO N TO LÓ G I C AS CO M Ê N FAS E
E M O D O N TO P E D I AT R I A

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ANESTÉSICOS LOCAIS

A ANESTESIA LOCAL É DEFINIDA COMO UM BLOQUEIO

REVERSÍVEL DA CONDUÇÃO NERVOSA, DETERMINANDO
PERDA DAS SENSAÇÕES SEM ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA (FERREIRA, 1999).

OS ANESTÉSICOS LOCAIS SÃO VASODILATADORES E

PODEM SER ASSOCIADOS A VASOCONSTRITORES PARA
DIMINUIR A ABSORÇÃO , DIMINUINDO O RISCO DE
INTOXICAÇÃO E PROLONGANDO O TEMPO DE AÇÃO.

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Molécula do anestésico local

Fornece a ligação química
entre os dois grupamentos
Concede às Confere às
moléculas moléculas
propriedades hidrossolubilidade
lipofílicas que são
essenciais para a
sua penetração nas
fibras nervosas

TIPOS DE ANESTÉSICOS LOCAIS

ÉSTERES AMIDAS

• MAIOR POTENCIAL ALERGÊNICO; • ESTÁVEIS EM SOLUÇÃO;

• INSTÁVEIS EM SOLUÇÃO; • BAIXO POTENCIAL ALERGÊNICO;

• PROCAÍNA • LIDOCAÍNA

• BENZOCAÍNA • PRILOCAÍNA
• MEPIVACAÍNA
• ARTICAÍNA
• BUPIVACAÍNA

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As agulhas não devem ser dobradas ou inseridas totalmente!

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ANESTÉSICOS LOCAIS INJETÁVEIS

Duração em minutos

Infiltrativa Bloqueio Dosagem Dosagem

(maxila) Mandibular Máxima Máxima
(mg/Kg) Total (mg)

LIDOCAÍNA

2% sem vasoconstritor
5 10 a 20

2% epinefrina 1:50.000
60 85 4,4 300

2% epinefrina 1:100.000
60 85

ANESTÉSICOS LOCAIS INJETÁVEIS

Duração em minutos

Infiltrativa Bloqueio Dosagem Dosagem

(maxila) Mandibular Máxima Máxima
(mg/Kg) Total (mg)

MEPIVACAÍNA

3% sem vasoconstritor
25 40

2% epinefrina
1:100.000 60 85 4,4 300

2% levonordefrina
1:20.000 50 75

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ANESTÉSICOS LOCAIS INJETÁVEIS

Duração em minutos

Infiltrativa Bloqueio Dosagem Dosagem

(maxila) Mandibular Máxima Máxima
(mg/Kg) Total (mg)

ARTICAÍNA

4% epinefrina
1:100.000 60 90 500
7,0 (adultos)
5,0 (crianças)
300
4% epinefrina
1:200.000 45 60

ANESTÉSICOS LOCAIS INJETÁVEIS

Duração em minutos

Infiltrativa Bloqueio Dosagem Dosagem

(maxila) Mandibular Máxima Máxima
(mg/Kg) Total (mg)

PRILOCAÍNA

3% felipressina 0,03 UI
60 90 6,0 400

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ANESTÉSICOS LOCAIS INJETÁVEIS

Duração em minutos

Infiltrativa Bloqueio Dosagem Dosagem

(maxila) Mandibular Máxima Máxima
(mg/Kg) Total (mg)

BUPIVACAÍNA

0,5% epinefrina
1:200.000 90 180 1,3 90

Fonte: Eduardo Dias de Andrade

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1,8 ml

2% → 36 mg por tubete

3% → 54 mg por tubete

4% → 72 mg por tubete

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OLHAR NA LITERATURA!!!

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DE MEPIVACAÍNA

3%

PRILOCAÍNA

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Fonte: Eduardo Dias de Andrade

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ALGUMAS ORIENTAÇÕES
• PARA REDUZIR O DESCONFORTO PELA PUNÇÃO DA AGULHA
• SECAR A MUCOSA ANTES DE APLICAR O ANESTÉSICO TÓPICO
• DOSAR A QUANTIDADE DE ANESTÉSICO TÓPICO
• FAZER PRESSÃO DIGITAL SOBRE A ÁREA QUANDO ESTA É FIRME
OU DISTENDER O TECIDO

• EVITAR MOSTRAR A SERINGA PARA O PACIENTE

ALGUMAS ORIENTAÇÕES
• OBSERVAR A QUALIDADE DA AGULHA
• EVITAR ATINGIR O PERIÓSTEO
• DIFICULTAR A VISÃO DO PACIENTE COM
MOVIMENTOS DE MÃO

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TÉCNICA INTERPAPILAR, PAPILAR OU TRANSPAPILAR

• APÓS A INFILTRAÇÃO VESTIBULAR,

INTRODUZIR A AGULHA NO SENTIDO
VESTÍBULO-LINGUAL, ATRAVÉS DA
PAPILA INTERDENTÁRIA, ATÉ A
REGIÃO LINGUAL OU PALATINA

TÉCNICA DE BLOQUEIO REGIONAL

N. BUCAL

N. ALV.INFERIOR

N.LINGUAL

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RAFE
PTERIGOMANDIBULAR

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COMPLICAÇÕES NA
ANESTESIA LOCAL EM
CRIANÇAS: ALERGIAS

COMPLICAÇÕES NA ANESTESIA
LOCAL EM CRIANÇAS
ÚLCERA TRAUMÁTICA
FRATURA DA AGULHA
HEMATOMAS
REAÇÕES ALÉRGICAS
FERIMENTOS NA PELE
LIPOTÍMIA
PARESTESIA
INJEÇÃO
INTRAVASCULAR

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COMPLICAÇÕES NA ANESTESIA LOCAL EM CRIANÇAS: ALERGIAS

ATUALMENTE → ANESTÉSICOS LOCAIS INJETÁVEIS UTILIZADOS → GRUPO DAS

AMIDAS → AS REAÇÕES ALÉRGICAS SÃO CONSIDERADAS EXTREMAMENTE
RARAS.
PASSADO → ANESTÉSICOS LOCAIS INJETÁVEIS DO GRUPO ÉSTER → SAÍRAM DO
MERCADO → MAIOR POTENCIAL DE ALERGIA E MENOR DURAÇÃO ANESTÉSICA.
 ATUALMENTE O ÚNICO ANESTÉSICO LOCAL DO GRUPO ÉSTER UTILIZADO EM
ODONTOLOGIA É O AMINOBENZOATO DE ETILA → BENZOCAÍNA (ANESTESIA
TÓPICA).

COMPLICAÇÕES NA ANESTESIA LOCAL EM CRIANÇAS:

ALERGIAS

VASOCONSTRITOR → AMINA SIMPATOMIMÉTICA: ADRENALINA (EPINEFRINA),

NORADRENALINA, FENILEFRINA OU LEVONORDEFRINA → ADICIONADA →
BISSULFITO DE SÓDIO (AGENTE ANTIOXIDANTE)
(Conservantes de alimentos)

ALERGIA Asmáticos
ALTERNATIVA → PRILOCAÍNA COM FELIPRESSINA
METILPARABENO → ANTIBACTERIANO ENCONTRADO NOS TUBETES DE PLÁSTICO
(Conservantes de cosméticos)
VIDRO: PRILONEST 3%

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 adrenalina
(Epinefrina)
noradrenalina
fenilefrina
levonordefrina
 Exceto: Felipresina

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COMPLICAÇÕES NA ANESTESIA LOCAL EM

CRIANÇAS: ALERGIAS

COM UM BOM CONHECIMENTO SOBRE AS DROGAS QUE UTILIZAMOS

DIARIAMENTE E UMA BOA INVESTIGAÇÃO PRÉ ANESTÉSICA SABEREMOS
DIAGNOSTICAR ESTES PROBLEMAS E SELECIONAR CORRETAMENTE A
SOLUÇÃO ANESTÉSICA PARA CADA UM DOS NOSSOS PACIENTES.

ANESTÉSICOS MAIS SEGUROS EM CRIANÇAS

 PADRÃO OURO: LIDOCAÍNA 2% COM EPINEFRINA 1:100.000
NÃO USAR EM ALÉRGICOS AO BISSULFITO DE SÓDIO
 PRILOCAÍNA 3% COM FELIPRESSINA
INDICADA PARA ALÉRGICOS AO BISSULFITO DE SÓDIO
INDICADA PARA ASMÁTICOS, DIABÉTICOS E HIPERTENSOS
NÃO USAR EM GESTANTE
PRILONEST 3% TEM METILPARABENO!
 MEPIVACAÍNA 3% SEM VASO
INDICADA PARA ALÉGICOS AO BISSULFITO DE SÓDIO E/OU METILPARABENO
INDICADA PARA CARDÍACOS E HIPERTENSOS EM QUE O MÉDICO NÃO ABRE MÃO DA ANESTESIA
SEM VASOCONSTRICTOR
INDICADA PARA PACIENTES COM ANEMIA (METEMOGLOBINEMIA = CIANOSE)

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 ARTICAÍNA
CUIDADO!!!
SÓ PODE SER USADA NA TÉCNICA INFILTRATIVA
NÃO PODE FAZER BLOQUEIO
CONTRAINDICADA EM CRIANÇAS MENORES DE 4 ANOS
 BUPIVACAÍNA
CONTRAINDICADA EM ODONTOPEDIATRIA
 ALÉGICOS AO METILPARABENO E BISSULFITO
PACIENTE ALÉRGICOS A CAMARÃO, IODO, PRODUTOS ENLATADOS, PELO DE KIWI
NORMALMENTE SÃO ALÉRGICOS A CONSERVANTES DE COSMÉTICOS OU CONSERVANTES
ALIMENTARES
 BEBÊS COM MENOS DE 6 MESES E SEDAÇÃO
DIMINUIR EM 30% A DOSE DO ANESTÉSICO

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