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Cirurgia
Odontopediátrica
SUMÁRIO
ANESTESIA PEDIÁTRICA ...................................................................................04
MODIFICAÇÕES ANATÔMICAS ......................................................................04
CÁLCULO ANESTÉSICO ....................................................................................06
EXODONTIA DE DENTE DECÍDUO ................................................................09
TÉCNICA CIRÚRGICA PARA EXODONTIA DE DENTES DECÍDUOS .........10
FRENECTOMIA .....................................................................................................13
FRENECTOMIA LABIAL SUPERIOR .................................................................13
FRENECTOMIA LINGUAL .................................................................................17
ULOTOMIA E ULECTOMIA ................................................................................21
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O manejo comportamental em pacientes pediátricos é especialmente importante.
Compreender a fase de desenvolvimento da criança, interagir e lançar mão de
técnicas de manejo são essenciais para o atendimento infanto-juvenil.
ANESTESIA PEDIÁTRICA
MODIFICAÇÕES ANATÔMICAS
Dentes superiores:
4
Dentes inferiores:
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CÁLCULO ANESTÉSICO
Deverá seguir o mesmo passo a passo do cálculo para pacientes adultos. A única
diferença que temos que lembrar é que alguns anestésicos (como articaína e
bupivacaína) têm suas doses máximas alteradas para os pacientes pediátricos.
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EXEMPLO
Paciente ASA 1 de 10 kg
ANESTÉSICO LOCAL
VASOCONSTRITOR
{
Anestésico Local (máximo mg/kg): 1,94 tubetes
____________
1,94 tubetes
7
Tabela 1 – Valores máximos de tubetes utilizados em odontopediatria.
10 KG 15 KG 20 KG 25 KG 30 KG 35 KG 40 KG
Lidocaína 2% sem vasoconstritor 1,25 1,87 2,5 3,12 3,75 4,37 5
Lidocaína 2% + adrenalina 1:50.000 1,94 2,91 3,88 4,86 5,5* 5,5* 5,5*
Lidocaína 2% + adrenalina 1:100.000 1,94 2,91 3,88 4,86 5,83 6,8 7,7
Lidocaína 2% + adrenalina 1:200.000 1,94 2,91 3,88 4,86 5,83 6,8 7,7
Mepivacaína 3% sem vasoconstritor 1,22 1,83 2,44 3,05 3,66 4,27 4,88
Mepivacaína 2% + adrenalina 1:100.000 1,83 2,75 3,66 4,58 5,5* 5,5* 5,5*
Mepivacaína 2% + levonordefrina 1:20.000 1,83 2,75 3,66 4,58 5,5 6,41 7,33
Prilocaína 3% + felipressina 0,03UI/ml 1,11 1,66 2,22 2,77 3,33 3,88 4,44
Articaína 4% sem vasoconstritor 0,69 1,04 1,38 1,73 2,08 2,43 2,77
Articaína 4% + epinefrina 1:100.00 0,69 1,04 1,38 1,73 2,08 2,43 2,77
Articaína 4% + epinefrina 1:200.00 0,69 1,04 1,38 1,73 2,08 2,43 2,77
Bupivacaína 0,5% + epinefrina 1:200.000 2,77 4,16 5,55 6,94 8,33 9,72 11,1
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EXODONTIA DE DENTE DECÍDUO
Assim como na anestesia local, a extração dentária também possui algumas
particularidades quando falamos de pacientes infanto-juvenis.
Como citado logo acima, a exodontia dos dentes decíduos também possui algumas
particularidades, que serão abordadas logo abaixo.
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TÉCNICA CIRÚRGICA PARA EXODONTIA DE DENTES DECÍDUOS
O uso do fórceps:
1 Incisivos e caninos
2 Posteriores superiores
3 Posteriores inferiores
27 Molares superiores
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Necessidade de ostectomia e odontossecção:
Anquilose
associada à raiz
mesial do dente 75
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Cuidados com a ferida operatória e sutura:
Complicações transoperatórias:
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FRENECTOMIA
Freios hipertróficos podem ser a causa de diastema interincisivo, alterações
periodontais, dificuldade de fala, comprometimento de funções labiais, dificuldade
de adaptação de prótese dentária e prejuízo estético. Por isso, possuem indicação
de abordagem cirúrgica.
Técnica cirúrgica:
1) Anestesia local.
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Figura 9 – Pinças mosquitos fixadas delimitando área cirúrgica.
3) Primeira incisão: feita com lâmina de bisturi número 15 ou 15C. Esta irá deslizar
sobre a superfície externa da pinça reta até atingir seu extremo no fundo de sulco.
14
5) Pinça mosquito curva é removida da porção alveolar, juntamente com tecido
hiperplásico.
7) Remoção da pinça mosquito reta e sutura da porção labial com pontos simples.
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Figura 14, 15 e 16 – Radiografias periapicais demonstrando septos
interincisivos em V, U e W.
Fonte: DPI (c2013-2017). Fonte: Arquivo dos autores (2020). Fonte: Costa (2013).
12) Caso seja necessária ortodontia, assim que ocorrer a cicatrização do tecido
mole (a partir do 7º ao 14º dia pós-operatório), esta deverá ser iniciada, sendo
mais fácil o fechamento do diastema.
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FRENECTOMIA LINGUAL
Em geral, esses problemas ocorrem se o freio for muito curto e a língua apresentar
diminuição dos movimentos ou formação de fendas quando a criança tenta
projetar ou elevar a língua.
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Técnica cirúrgica:
1) Anestesia local.
3) Primeira incisão é feita com lâmina de bisturi número 15 ou 15C que deslizará
sobre a superfície externa da pinça reta até atingir seu extremo.
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4) Segunda incisão é realizar com a lâmina de bisturi deslizando sobre a superfície
côncava da pinça curva.
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Se houver a manutenção da limitação do movimento ou se o ápice lingual ainda
segue delimitado pelo freio (como na Figura 13), deve-se ampliar a divulsão
tecidual.
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ULOTOMIA E ULECTOMIA
Algo bastante comum de observarmos na fase de erupção dentária, tanto decídua
quanto permanente, é o desenvolvimento de um aumento de volume na região do
dente que está em processo de erupção. Esse aumento é chamado de hiperplasia
fibrosa focal e consiste na formação de tecido conjuntivo fibroso reacional ou
de reparo, que poderá dificultar a erupção dentária, causando retenção dentária
subgengival.
Lembrando sempre que essas técnicas não são indicadas para retenções dentárias
intraósseas, pois estas retenções requerem osteotomia e, por vezes, abordagens
para tracionamento ortocirúrgico.
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ULOTOMIA ULECTOMIA
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DICA: na presença de cisto de erupção, recomenda-se a ulectomia, pois
permite a remoção de tecido e o encaminhamento para o exame
histopatológico.
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REFERÊNCIAS
ALVACLIN Odontologia: prazer em sorrir. Você sabe o que é freio lingual curto? 30
mar. 2016. Disponível em: https://alvaclin.wordpress.com/2016/03/30/voce-sabe-o-
que-e-freio-lingual-curto/. Acesso em: 12 out. 2020.
TUCKER, M. R. Cirurgia pré-protética. In.: HUPP, J. R.; ELLIS III, E.; TUCKER, M. R.
(org.). Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
Cap. 12, p. 190-223.
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VIEIRA, K. A.; MACHADO, F. G. Frenectomia em odontopediatria: relato de caso.
Revista da ACBO, Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, p. 145-152, 2018.
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EQUIPE RESPONSÁVEL
Coordenação Executiva
Revisores
Rodolfo Souza da Silva
Angelo Luiz Freddo
Carlos Eduardo Baraldi
Responsável Teleducação
Deise Ponzoni
Ana Paula Borngräber Corrêa
Vinicius Coelho Carrard
Gestão educacional
Revisão ortográfica
Ylana Elias Rodrigues
Ana Paula Borngräber Corrêa
Angélica Dias Pinheiro
Coordenação do curso
Adriana Corsetti
Normalização
Taíse Simonetti
Geise Ribeiro da Silva
Conteudistas
Projeto gráfico
Adriana Corsetti
Lorenzo Costa Kupstaitis
Taíse Simonetti
Diagramação e Ilustração
Elaboração de questionários e testes Davi Perin Adorna
Adriana Corsetti Lorena Bendati Bello
Michelle Iashmine Mauhs
Angelo Luiz Freddo
Pedro Vinícius Santos Lima
Taíse Simonetti
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Filmagem/ Edição/Animação
Héctor Gonçalves Lacerda
Luís Gustavo Ruwer da Silva
Camila Alscher Kupac
Divulgação
Angélica Dias Pinheiro
Camila Hofstetter Camini
Carolina Zanette Dill
Laíse Andressa de Abreu Jergensen
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