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O ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) E

A EDUCAÇÃO REMOTA
AUTHORES
INTRODUÇÃO
Lívia Catarina Matoso dos Santos Telles O TEA é um termo que contempla, dentre
Doutoranda em Educação Escolar pela Universidade Federal de outras manifestações, o autismo, sendo que o
Rondônia (UNIR). É Pedagoga Orientadora Educacional do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) indivíduo normalmente apresenta déficits de
Campus Porto Velho Calama.
comunicação, interação social e
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5245-9193 comportamental em diferentes níveis.
E-mail: livia.santos@ifro.edu.br
Dialogando com Cunha (2015) pode-se
Márcia Cristina Florêncio Fernandes Moret compreender que o uso atual da
Doutoranda em Educação Escolar pela Universidade Federal de nomenclatura Transtorno do Espectro Autista
Rondônia (UNIR). Atualmente é Tradutora Intérprete de Língua de Sinais
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia- possibilita a abrangência de distintos níveis do
Campus Jaru, Professora e Coordenadora de Pós-Graduação na transtorno, classificando-os de leve,
Faculdade FIMCA-UNICENTRO.
moderado e severo. Assim, não se pode
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7366-8605.
E-mail: marcia.moret@ifro.edu.br homogeneizar o sujeito com autismo,
João Guilherme Rodrigues Mendonça considerando que são sujeitos diversos, com
níveis de intelectualidade diferentes.
Pós-doutor em Educação Sexual pela Universidade Estadual Paulista
"Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), Professor da Universidade Federal
de Rondônia (UNIR) Campus Porto Velho. É viável o conhecimento das características
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6970-4933
desse transtorno para entendermos por que é
E-mail: jgrmendonca@unir.br tão importante que o aluno autista construa
Received in:
2021-07-10
Approved in:
2021-08-09
boas relações de convivência, como também
Versão: Português (Brasil) possua um acompanhamento individual de
sua aprendizagem, sendo feito tanto pelos
professores como quanto por meio de programas de monitoria inclusiva. Sabemos que as
adaptações curriculares são respostas educativas que devem ser dadas pela instituição
escolar, de forma a favorecer a todos os alunos e, dentre estes, os que apresentam
necessidades educacionais específicas.
Os alunos com deficiência precisam ter o acesso ao currículo, a participação integral, efetiva
e bem-sucedida em uma programação escolar tão comum quanto possível, ter também a
consideração e o atendimento de suas peculiaridades e necessidades específicas no processo
de elaboração dos planos em todos os níveis: Projeto Pedagógico do curso e plano de aula
do professor.
Além disso, durante o ensino remoto surgiram novas necessidades para acompanhamento e
inclusão dos alunos com deficiência. Como adaptar o Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA)? Como promover socialização e vivências para o aluno em tempos de distanciamento
social? No caso do Transtorno do Espectro Autista, serão apresentadas as estratégias
pedagógicas utilizadas no IFRO para que um aluno pudesse continuar seus estudos através
dos recursos tecnológicos e pedagógicos disponíveis.
Assim, o objetivo foi compreender como estratégias pedagógicas foram planejadas e
desenvolvidas para que o aluno autista conseguisse acompanhar as aulas em casa, como
também tivesse maior facilidade para interagir com os colegas de turma. A metodologia
envolveu o acesso a documentos em meio digital, sem contato pessoal, durante o período de
junho a novembro de 2020.
É importante ressaltar que o Transtorno do Espectro Autista não é considerado uma
deficiência, tampouco uma doença. Isso porque o autismo consiste em um transtorno global
do desenvolvimento que começa na primeira infância e que tem como principal sintoma a
dificuldade de interação social e comunicação (CUNHA, 2015). Contudo, legalmente,
equipara-se o transtorno a uma deficiência para que o aluno possa receber o atendimento
educacional especializado e tenha acesso a outros direitos.

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DESENVOLVIMENTO
Pode-se dizer que o TEA é um modo diverso de entender, interpretar e viver, sendo que
alguns autistas podem possuir algum tipo de deficiência, mas é uma comorbidade, não uma
consequência do autismo (CUNHA, 2015). Um exemplo seria os alunos autistas com
deficiência intelectual, a pessoa pode ter autismo e deficiência intelectual ao mesmo tempo.
Analisamos o atendimento de um aluno autista matriculado em um curso técnico no IFRO.
Para esta pesquisa foram utilizados os documentos elaborados pelo Núcleo de Atendimento
às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE), que é um setor de
assessoramento para o atendimento educacional dos educandos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e/ou com altas habilidades ou superdotação.
O NAPNE tem por objetivo a promoção de ações educacionais, a partir do respeito às
diferenças e à igualdade de oportunidades, que visem à superação das barreiras atitudinais,
arquitetônicas, comunicacionais e de informação, tecnológicas, sistêmicas e educacionais.
(IFRO, 2020). Inicialmente foram definidas as seguintes perguntas norteadoras para análise da
pesquisa, conforme a tabela abaixo:

Tabela 1. Elaboração das perguntas norteadoras


Pergunta norteadora Hipóteses
Como se deu a adaptação do Ambiente Virtual de O aluno pode ou não ter necessitado de uma aba
Aprendizagem (AVA) para o aluno autista? específica no AVA.

Como ocorreu o acompanhamento remoto da A Cuidadora passou a ter novas funções após o início
Cuidadora? das aulas remotas

O que é e como ocorreu o atendimento da Monitoria A Monitoria Inclusiva foi fundamentada para o ensino
Inclusiva? remoto ou já existia esta proposta de atendimento no
ensino presencial.

Como verificar o desempenho do aluno antes e depois A participação constante nas aulas e atividades, mesmo
do atendimento na Monitoria? apresentando dificuldades e passando por momentos
de desinteresse e desmotivação, pode ser um indício
de que o aluno tenha conseguido construir melhores
relações e vivências.
Fonte: Os autores.

A pesquisa teve abordagem qualitativa, a qual traz um grau de exigência grande para o trato
com a realidade e a sua reconstrução, justamente por postular o envolvimento do pesquisador
(BRITO, LEONARDOS, 2001).
Primeiramente foi necessário identificar e organizar os registros de atendimentos realizados
com o aluno, os quais se encontravam em ambiente digital. Em seguida foram selecionados
aqueles nos quais continham informações sobre como foi feita a transição do ensino
presencial para o remoto durante o período de junho a novembro de 2020, sendo
desenvolvida neste período a aba de acessibilidade no AVA.
Em um segundo momento foram identificados os registros de acompanhamento da
Cuidadora e o início do Programa de Monitoria Inclusiva, sendo que a Cuidadora passou a
colaborar na seleção dos alunos monitores que acompanharia o aluno autista.
No terceiro momento averiguou-se as propostas de formação que o NAPNE desenvolveu
junto aos professores do aluno, incluindo um curso de extensão sobre o autismo. Para tanto
foi necessário acesso a documentos como e-mails encaminhados pela coordenação do
NAPNE, acesso ao sistema denominado SUAP, como também registros em aplicativos de
mensagens.
Buscou-se compreender quais as adaptações curriculares de grande porte que deveriam ser
providenciadas, de forma a permitir o acesso e a participação do aluno no cotidiano escolar.
Planejar a implementação dessas adaptações, incluindo providências a serem tomadas a
curto, a médio e a longo prazos como também implementar as adaptações de acesso ao
currículo foram consideradas como de atribuição e responsabilidade do NAPNE.

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Foi verificado que o aluno necessitou da aba de acessibilidade no AVA em todas as disciplinas
que cursou no primeiro ano do curso, sendo um espaço destinado para que o professor
pudesse lançar as atividades adaptadas, conforme a interface do AVA abaixo.
Figura 1. Interface do AVA utilizado pelo aluno autista em sua aba específica ou de
acessibilidade.

Fonte: Ambiente Virtual de Aprendizagem do IFRO Campus Porto Velho Calama.

Na interface da figura podemos perceber que a professora da disciplina avaliou o aluno


através de jogos lúdicos, sendo que o aluno realizou a avaliação e conseguiu bom
desempenho. Já em outras disciplinas os professores não utilizaram atividades lúdicas, uma
das hipóteses para os professores evitarem o lúdico seria por receio de que somente com
jogos ou brincadeiras não seria possível avaliarem o aluno e suas competências para exercer
uma profissão.
Nas provas orais elaboradas pelos professores no AVA, analisou-se que em algumas havia
uma preocupação com a formação do aluno para o mercado de trabalho. A inclusão de
pessoas com deficiência no mercado de trabalho é um tema em voga no âmbito nacional e
um direito prescrito na Lei número 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Dispõe no seu artigo segundo, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, que a educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento
do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
(BRASIL, 1996)
No entanto, para que possam exercer efetivamente seu direito à cidadania e serem inseridas
no mercado de trabalho, se faz necessário que as pessoas com deficiência dominem
conhecimentos técnicos relacionados à função pretendida. (BRASIL, 1996)
Contudo, apesar de existir todo um programa de apoio, incentivo e auxílio para a inclusão
desse sujeito no meio acadêmico, existe ainda uma barreira a ser quebrada pelos docentes
envolvidos na formação. Tanto a instituição quanto os professores devem estar melhor
preparados e cientes da situação do aluno e isto requer um maior preparo, conhecimento
mais abrangente sobre o assunto e principalmente disposição para abraçar o caso. Desta
forma, os professores que buscaram elaborar conteúdos mais lúdicos conseguiram que o
aluno participasse com mais entusiasmo, o que ajudou em seu aprendizado.
Quanto a Monitoria Inclusiva, no ano de 2020, o IFRO, por meio da Pró-Reitoria de Ensino
(PROEN), publicou o Edital nº 2/2020/REIT - PROEN/IFRO, DE 20 DE JULHO DE 2020 tendo
em vista às medidas administrativas diante da Pandemia Covid-19. O edital visava selecionar
estudantes bolsistas regularmente matriculados nas modalidades presencial e não presencial
dos cursos técnicos e graduações para atuarem como mediadores virtuais no processo de
ensino e aprendizagem de estudantes com deficiência e (ou) atendidos pelos NAPNEs, que
são os Núcleos de Atendimento as Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas.
Entende-se por Monitoria Inclusiva um recurso pedagógico de apoio ao ensino, que
possibilita o acompanhamento individual do aluno com Necessidades Educacionais
Específicas (NEE), no que se refere aos conteúdos do currículo. Quando se trata de

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acessibilidade pedagógica, não diz respeito apenas ao ensino de alunos com deficiência, ela
pressupõe um conjunto de possibilidades que buscam ampliar a aprendizagem de alunos
com e sem deficiência, assumindo a concepção do Desenho Universal da Aprendizagem.
Para os alunos com Transtorno do Espectro Autista o objetivo principal da prática educativa
foi criar possibilidades ao educando de aprender e consequentemente se desenvolver pela
ampliação permanente da consciência, como sujeito e como cidadão (LUCKESI, 2011, p.55).
Os resultados apontaram que a Monitoria Inclusiva foi utilizada para desenvolvimento de
habilidades socioemocionais e relacionais do aluno, já que foi incentivado a compreender a
diversidade de visões e opiniões sobre determinado assunto, de caminhos encontrados na
maneira de estudar de forma remota.
O estudante bolsista (mediador virtual), teve as seguintes atribuições: Cooperar no
atendimento e orientação aos discentes com necessidade educacional específica, visando sua
adaptação e maior integração e interação na plataforma virtual de apoio às atividades de
ensino remotas ou atividades de ensino correlatas; Auxiliar os discentes na realização das
atividades propostas pelos docentes na plataforma virtual, sempre que compatível com seu
grau de conhecimento e experiência; Colaborar com os docentes na identificação de
melhorias na execução do processo de ensino, propondo medidas ou recursos alternativos a
serem implementados na plataforma virtual ou em atividade de ensino correlatas; Apresentar
relatório mensal de atividades desenvolvidas e ao final do período de atuação.

CONCLUSÃO
Faz-se necessário retomar a evolução do aluno autista ao longo da pesquisa, considerou-se
que passou a ter um melhor envolvimento com a turma, houve uma qualificação das interações
e convivências proporcionadas pelo acompanhamento da Monitoria Inclusiva e colaboração
dos colegas de turma e professores, sendo estes elementos considerados propulsores da
constituição do processo de inclusão escolar durante a pandemia, bem como houve um
melhor aproveitamento das aprendizagens e ainda aumento da motivação por parte do aluno
autista.
Todos esses elementos foram fundamentais no ensino remoto, mas ainda é preciso uma
política de Educação Especial na perspectiva Inclusiva no IFRO que pudesse contribuir para
efetivamente ser possível alterar a organizar curricular dos cursos, possibilitando que o aluno
autista pudesse ter mais flexibilidade para cursar as disciplinas.
É preciso considerar que o aluno pudesse ser avaliado também através da produção que se
alcança junto com os colegas, não apenas em trabalhos em grupos, mas em construções
coletivas, em que o aluno autista poderia se beneficiar mais, assim como os demais alunos, já
que a colaboração e a cooperação seriam valores trabalhados pela escola como um todo e
não apenas com os alunos que possuem deficiências ou transtornos.
Assim questiona-se a possibilidade real de alterações e adaptações curriculares de grande
porte, tendo em vista que no IFRO o aluno com deficiência precisa obter nota suficiente e
demonstrar o aprendizado que garanta que poderá exercer a profissão de técnico,
levantando-se a uma problemática de como este aluno poderia ingressar no mercado de
trabalho.
A inclusão de pessoas com deficiência, além de ser um direito previsto em lei, deve ser um
meio pelo qual haja interação com outras pessoas, em que o aluno autista possa ser visto como
capaz de realizar suas atividades, de se desenvolver socialmente e intelectualmente. A
inclusão escolar oportunizará esse convívio e interação, bem como a aprendizagem do
respeito e tolerância para com as diferenças.

NOTAS EXPLICATIVAS
Agradecimento ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO),
Campus Porto Velho Calama, pelo aporte financeiro destinado à publicação dessa produção.

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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB. 9394/1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 18 de junho de 2021.

BRITO, A.X.; LEONARDOS, A.C. A identidade das pesquisas qualitativas: construção de um


quadro analítico. Cadernos de Pesquisa, São Paulo: FCC/Autores Associados, n.113, 2001,
p.7-38.

CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia práticas educativas na escola e na família . 6


ed. Rio de Janeiro: Wak Ed. 2015.

IFRO. Resolução do NAPNE. Resolução nº 35/REIT - CONSUP/IFRO, de 02 de junho de 2020.


Dispõe sobre a aprovação do Regulamento dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com
Necessidades Educacionais Específicas (NAPNEs) no âmbito do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO. 2020. Disponível em:
https://portal.ifro.edu.br/images/Documentos_Institucionais_Portal/Resoluo_n_35_-
_Regulamento_NAPNE_2.pdf. Acesso em: 18 de agosto de 2021.

LUCKESI, C. C. Avaliação de aprendizagem: componente do ato pedagógico . São Paulo:


Cortez, 2011.

ROCHA, V M. A educação especial nos institutos federais: o que dizem os Planos de


Desenvolvimento Institucionais? 2016. 162 f. Dissertação (Mestrado em Educação) –
Universidade da Região de Joinville. Joinville, 2016. Disponível em:
http://univille.edu.br/account/mestradoedu/VirtualDisk.html?action=readFile&fileVania_Men
eghini_da_Rocha.pdf&current=/Dissertacoes. Acesso em: 02 agosto 2021.

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The student with autism and remote education

O aluno com transtorno do espectro autista (TEA) e a educação remota

El estudiante con autismo y educación remota

Resumo Abstract Resumen


Trata-se de uma pesquisa qualitativa This is qualitative research that Se trata de una pesquisa cualitativa
que investigou as estratégias investigated the pedagogical que investigó las estratégias
pedagógicas adotadas durante a strategies adopted during the pedagógicas adoptadas durante la
pandemia de Covid-19 para Covid-19 pandemic to assist a pandemia de Covid-19 para el
atendimento a um aluno com student with Autism Spectrum atendimiento a un alumno con
Transtorno do Espectro Autista (TEA) Disorder (ASD) enrolled at the Trastorno del Espectro Autista
matriculado no Instituto Federal de Federal Institute of Rondônia (TEA) matriculado en el Instituto
Rondônia (IFRO). O TEA é um termo (IFRO). ASD is a term that includes, Federal de Rondônia (IFRO). El TEA
que contempla dentre outras among other manifestations, es un término que contempla entre
manifestações, o autismo, sendo que autism, and the individual usually otras manifestaciones, el autismo,
o indivíduo normalmente apresenta presents deficits in communication, siendo que el individuo
déficits de comunicação, interação social and behavioral interaction at normalmente presenta déficits de
social e comportamental em different levels. Thus, the objective comunicación, interacción social y
diferentes níveis. Assim, o objetivo was to understand how de comportamiento en diferentes
foi compreender como estratégias pedagogical strategies were niveles. Así, el objetivo fué
pedagógicas foram planejadas e planned and developed so that the comprender cómo las estrategias
desenvolvidas para que o aluno autistic student could follow the pedagógicas fueron planificadas y
autista conseguisse acompanhar as classes at home, as well as having desarrolladas para que el alumno
aulas em casa, como também tivesse greater ease in interacting with autista consiga acompañar las
maior facilidade para interagir com classmates. The methodology clases en casa, como también
os colegas de turma. A metodologia involved accessing documents in tenga mayor facilidad para
envolveu o acesso a documentos em digital media, without personal interactuar con los compañeros de
meio digital, sem contato pessoal, contact, during the period from clase. La metodología involucró el
durante o período de junho a June to November 2020. The acceso a documentos en medio
novembro de 2020. Os resultados results indicated that the Virtual digital, sin contacto personal,
indicaram que houve adaptação do Learning Environment (AVA) was durante el periodo de junio a
Ambiente Virtual de Aprendizagem adapted through an accessibility noviembre de 2020. Los resultados
(AVA) através de uma aba de tab and monitoring through the indicaron que hubo adaptación del
acessibilidade e acompanhamento remote inclusive monitoring, which Ambiente Virtual de Aprendizaje
por meio da monitoria inclusiva is developed by a student under (AVA) mediante una guía de
remota, sendo esta desenvolvida por the supervision of a supervisor. accesibilidad y seguimiento por
um aluno com a supervisão de um Thus, the autistic student had medio de la monitoría inclusiva
orientador. Desta forma, o aluno weekly monitoring and support to remota, siendo que está
autista teve acompanhamento overcome their learning difficulties, desarrollada por un alumno con la
semanal e um suporte para superar which were more accentuated in supervisión de un orientador. De
suas dificuldades de aprendizagem, remote education. esta manera, el alumno autista tuvo
que ficaram mais acentuadas no un acompañamiento semanal y un
ensino remoto. soporte para superar sus
dificultades de aprendizaje, que
quedaron más acentuadas en la
enseñanza remota.

Palavras-chave: Autismo. Educação Keywords: Autism. Remote Palabras-clave: Autismo. Educación


remota. Programa de Monitoria education. Inclusive Monitoring Remota. Programa de Monitoría
Inclusiva. Program. Inclusiva

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