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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI

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A Importância da formação de professores no Ensino de


alunos com deficiência auditiva: relação entre teoria e
prática
Autor Marineide Souza Santos e Jaciara dos Santos Batista
Prof. Orientador Jacinete Cruz
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Licenciatura em Pedagogia (TURMA) – Estágio VIII
01/09/2022

3 METODOLOGIA

Quando à metodologia aplicada para construção desse trabalho optou-se, quantos aos
procedimentos da coleta, pela pesquisa bibliográfica. Pesquisas feitas através de artigos e periódicos
disponibilizados no Google Acadêmico e na Scielo.br. Também através do Caderno de Estudos da
UNIASSELVI intitulado Educação Especial. A pesquisa bibliográfica é feita através obras
publicadas por outros autores. Quanto aos objetivos da pesquisa, esse projeto segue o caráter
descritivo. Através de uma pesquisa procurou-se descrever a realidade dos alunos com deficiência
auditiva nas escolas e de que forma os professores podem se preparar e se qualificar para melhor
trabalhar com os alunos com deficiência auditiva. Em relação as fontes de informação, esse projeto
segue o caráter bibliográfico. Em relação à natureza dos dados a pesquisa segue o caráter
qualitativo. Para elaboração desse projeto de pesquisa foi preciso fazer algumas pesquisas,
principalmente em revistas eletrônicas que podem ser encontradas de fácil acesso através do google
acadêmico como por exemplo Ampudia (2022), Cruz (2009), Ferrão & Lobato (2012), Manente
(2007). Foi dada preferência a periódicos elaborados num espaço máximo de quinze anos recentes.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Discutir sobre a temática da capacitação e formação dos professores que trabalham com
crianças que são deficientes auditivas não é uma tarefa fácil. Em alguns casos, o que se percebe são
professores despreparados e escolas que não tem estrutura para receber esses alunos. A deficiência
auditiva é dividida em graus-leve, severo-moderado-grave-surdez total. De acordo com os graus
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alguns podem ser até empregados em algumas indústrias, ou até mesmo outra empresas. Na Escola
muitos alunos têm o contato inicial com a alfabetização através das LIBRAS. Posteriormente, eles
irão aprender a Língua Portuguesa. O fato é que se precisa de professores com mais habilitação e
preparação para ensinar aos alunos com deficiência auditiva. A deficiência não é um sinal de
incapacitação total. Os alunos deficientes auditivos têm as mesmas capacidades que todo os demais
alunos e podem sim aprender e progredir bastante assim como todos os outros.
Um dos grandes obstáculos no ensino de crianças surdas pode ser simplificado na
dificuldade de comunicação entre os pais e as crianças e que por sua vez também é dificultosa na
escola entre professor e aluno. Um profissional intérprete de LIBRAS também se faz necessário em
sala de aula. Muitas vezes essas crianças têm que lidar com professores que não são bem
remunerados ou não estão aptos para lidar as especificidades delas.
É bem verdade que dentro da sala de aula encontraremos alunos com diversas características
e singularidades. O aluno surdo foi considerado durante um bom tempo como um aluno incapaz de
aprender algo devido a sua incapacidade auditiva. Esse tipo de preconceito era gerado,
principalmente, pela falta de conhecimento. O processo da inclusão diferencia-se da integração.
Muitas vezes cometemos o erro de achar que estamos incluindo quando na verdade o que se está
fazendo é a integração. Na integração inclui-se o aluno no mesmo espaço físico, porém os direitos
de igualdade não são respeitados, as atividades são diferenciadas e o alunos muitas vezes fica
isolado dentro da própria sala.
As dificuldades voltadas para os alunos surdos são muito grandes. Para se ensinar um surdo
muitas vezes será preciso entender a cultura surda. A escola precisa ter um currículo voltado que
seja flexível que atenda às necessidades dos alunos. O professor terá como papel primordial auxiliar
o aluno no processor de seu desenvolvimento fazendo com que seja possível abrir caminhos para
novos horizontes na construção do saber e do conhecimento.

REFERÊNCIAS

AMPUDIA, R. O que é Deficiência Auditiva? São Paulo, 2011. Disponível em:


https://novaescola.org.br/conteudo/273/o-que-e-deficiencia-auditiva. Acesso em: 1 set. 2022.

Bazzanella, André. Metodologia científica / André Bazzanella; Elizabeth Penzlien Tafner;


Everaldo da Silva; Antonio José Müller (Org.). Indaial: Uniasselvi, 2013.
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CRUZ, Mariana Sodário et al. Prevalência de deficiência auditiva referida e causas atribuídas: um
estudo de base populacional. Cadernos de Saúde Pública, v. 25, p. 1123-1131, 2009.

FERRÃO, Cleomárcio Pereira; LOBATO, Huber Kline Guedes. A INCLUSÃO DO ALUNO


SURDO NO ENSINO REGULAR NA PERSPECTIVA DE PROFESSORES DO ENSINO
FUNDAMENTAL. In: diálogos sobre inclusão escolar e ensino-aprendizagem da Libras e Língua
portuguesa como segunda língua para surdos. 2016. Disponível em:
https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/1544. Acesso em: 1 de set de 2012.

MANENTE, Milena Valelongo; RODRIGUES, Olga Maria Piazentin Rolim; PALAMIN, Maria
Estela Guadagnuci. Deficientes auditivos e escolaridade: fatores diferenciais que possibilitam o
acesso ao ensino superior. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 13, p. 27-42, 2007.

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