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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SEUS DESFIOS NO


AMBIENTE ESCOLAR
Autor: Ângela Paula Pinto de Souza
Pâmela César Michels Costa
Prof. Isabel Cristina Souza Fonseca de Quadros
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Pedagogia – FLC1489
15/10/21

RESUMO
O Trabalho a ser apresentado tem como objetivo apresentar a educação inclusiva e seus desafios
No ambiente escolar, trazer a importância da inclusão na escola, da interação dos professores,
identificando as características de cada indivíduo, desenvolver atividades que promovam a
participação da turma em um todo. É fundamental que o aluno tenha oportunidade de desenvolver
suas habilidades, valorização, adaptação dos conteúdos e dos espaços serão determinantes para o
sucesso no processo de aprendizagem. A importância de investir em materiais específicos de forma
concreta lúdica, por fim concluímos que criar oportunidades para que todos possam aprender, em
salas de aula comum, adaptar conteúdos e métodos, de forma satisfatória, assim se todos tivermos
comprometimento será possível uma educação inclusiva.

Palavras-chave: Escola; Educação; Inclusão

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho trará a educação inclusiva seus desafios no ambiente escolar, as


dificuldades que essas pessoas, encontram atualmente na sociedade, precisamos inserir esta prática
de inclusão, reconhecer, aceitar, cooperando e convivendo, com ações para o processo de
transformação oferecendo e garantir o direito e o acesso de uma educação inclusiva sem
preconceito. Buscar ações em conjunto com práticas, produzir diferentes formas que auxiliem no
desenvolvimento destes indivíduos.
O objetivo deste trabalho é abordar os desafios encontrados por essas pessoas com
deficiências, dar a elas oportunidade de desenvolver suas habilidades, com práticas e uma
metodologia organizada, que atenda às necessidades de cada pessoa.
Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se um processo
educacional definido por uma proposta pedagógica que assegura recursos e serviços educacionais
especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns
casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e
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promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades


educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica (MEC/SEESP, 2001).
Portanto, por mais que existem diferenças, a função da escola e contribuir para a
socialização destas pessoas com deficiências, incentivando e preparando para viver em sociedade
dotados de habilidades e competências adquiridos no ambiente escolar e fora dela.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Discutiremos, alguns aspectos importantes na educação inclusão, que passou por muitas
mudanças, no início as pessoas com deficiências eram excluídas abandonadas, o descaso era
contínuo, a sociedade começou mudar com um olhar mais humanitário, o motivo das deficiências
das deformidades começava ser descoberto pela medicina, os estudos contribuíram para uma
aproximação com essas pessoas e para diminuir a exclusão. Paracelso, médico e Cardano, filosofo.
Paracelso, no seu livro ‘sobre as doenças que privam o homem da razão’, foi o primeiro a
considerar a deficiência mental um problema médico, digno de tratamento e complacência.
Cardano, além de concordar que a deficiência era um problema médico, se preocupava com a
educação das pessoas que apresentavam a deficiência (RODRIGUES, 2008, p. 9).
Temos aqui uma demonstração de preocupação com os individuo com necessidades
especiais, assim passamos a ter instituições segregativas, as escolas especiais, centros de saúde, com
atendimento clínico, falar de inclusão da prática de integração significa mudanças de padrões de
conhecimento e participação da sociedade.

2. 1 O PAPEL DA ESCOLA

Depois da família, a escola é o primeiro grupo social que a criança pertence, essa relação é
de muita importância, nesse ambiente ela tem a oportunidade de desenvolver e demostrar as suas
habilidades numa ação compartilhada, através do convívio com outras crianças, trocar experiências,
o docente como mediador deste aprendizado, é de suma importância, desenvolver as práticas
pedagógicas de forma inclusiva, buscando consolidar o respeito as diferenças, a escola, nesta
perspectiva de melhoria e cumprimento da ação educativa, com ensino de qualidade para todos.
Assim, se a escola tiver uma política educacional baseada no direito de aprender de seu aluno, seu
processo de aprendizagem terá sentido e significado para ele. E isso é um processo independente de
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qualquer deficiência. Nascemos todos iguais, com mesmos direitos, entre eles: conhecer e aprender
(FLORIANI, 2017, p. 42).

Froebel, visitando uma escola do seu mestre Pestallozzi, aprofunda seus


estudos e cria um sistema de educação especial com materiais e jogos
específicos, simples e eficazes, que tornam o ensino mais produtivo,
ganhando um aspecto lúdico e concreto. Os principais da metodologia de
Froebel são: cada criança tem sua individualidade, é mais executiva do que
receptiva e a educação formal deve começar antes dos seis anos
(RODRIGUES, 2008, p. 14).

Assim, demonstrar a preocupação em desenvolver atividades de formas concretas e lúdica, que


auxiliem de modo que provoque o raciocínio, dando ao aluno a oportunidade de aprender, uma
aprendizagem que faça sentido para ele, propiciar troca de experiência com o outro, trabalhar a
aceitação colocar em prática uma pedagogia inclusiva.

2. 2 DESAFIOS PSICOLÓGICOS

A inclusão de pessoas com deficiência no ambiente escolar, é muito importante a interação, o


convívio com o outro, desafia a capacidade e seus limites, contribuindo para uma educação
inclusiva. Do ponto de vista psicológico e efetivo, não há dúvida de que é na interação com o grupo
e com as diferenças de sexo, de cor, de idade, de condição social e com as diferenças de aptidões e
de capacidades físicas e intelectuais existentes no grupo que a criança vai construindo sua
identidade, vai testando seus limites, desafiando suas possibilidades e, consequentemente,
aprendendo (FLORIANI, 2017, p.42).
Desde modo o espaço escolar e decisivo para o desenvolvimento destes individuo, as
experiências que possibilitam a troca, o equilíbrio e ajudam no convício com as diferenças. As
pessoas aprendem, convivendo, interagindo com o outro, enfrentando os desafios diários, dando
para essas pessoas com deficiência o direito de aprender. De acordo com Brasil (2006ª), o avanço
no processo de desenvolvimento destas crianças compreende uma ação conjunta maior, entre
educação, saúde e assistência social.
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Essas ações integradas de educação, saúde e assistência social são essenciais


e imprescindíveis para que as necessidades educativas específicas sejam
atendidas, mas não justificam o afastamento ou atendimento educacional
segregado. Não se trata, no entanto, de a escola assumir ou desenvolver um
trabalho terapêutico ou excessivamente especializado, mas significa adequar
às atividades pedagógicas às necessidades particulares de cada criança,
permitindo, assim, sua participação em todas as atividades desenvolvidas no
espaço escolar para uma afetiva promoção do processo de desenvolvimento e
aprendizagem na classe comum. (BRASIL, 2006a, p. 12)

Diante do exposto compreendemos que precisamos oportunizar para essas pessoas


atividades que auxiliam no desenvolvimento cerebral, na formação da linguagem, nos aspectos
cognitivos e motores, estimula a percepção, autonomia e identidade, deste modo contribui na
concentração, memória e demais áreas que ajuda a desenvolver melhor a sua personalidade. Sendo
assim, quando falamos em inclusão precisamos pensar em atividades que estimule diversas
habilidades, vemos a importância da participação de todos desta ação educativa.

3 METODOLOGIA

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos a partir do aporte teórico, das análises realizadas e dos dados obtidos
no Projeto de Ensino devem ser discutidos neste espaço, podendo também estar complementados
com tabelas, quadros, gráficos ou outras formas que o acadêmico considerar conveniente.

5 CONCLUSÃO

A conclusão deve apresentar o posicionamento sintetizado da argumentação desenvolvida no


corpo do trabalho. Apresenta-se uma análise sobre o trabalho desenvolvido, informando resultados
e reflexões sobre o Estágio, área de concentração. Também poderá ser relatada uma opinião pessoal
sobre a experiência que acaba de realizar, apresentando recomendações e sugestões referentes ao
aperfeiçoamento de futuros trabalhos.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Educação infantil: saberes e práticas da inclusão: dificuldades acentuadas de


aprendizagem: deficiência múltipla. 4. ed. Elaboração prof.a Ana Maria de Godói - Associação de
Assistência à Criança Deficiente - AACD [et al.].
- Brasília: MEC, Secretária de Educação Especial, 2006a. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seesp/pdf/deficiencia múltipla.pdf>. Acesso em:19 out 2021.

FLORIANI, Marlei Adriana Beyer. Educação Inclusiva. UNIASSELVI 2017.


RODRIGUES, O. M. P. R.; MARANHE, E. A. Educação especial: história, etiologia, conceitos e
legislação vigente. In: CAPELLINI, Vera Lúcia Messias Filho. (org). Prática em Educação Especial
e Inclusiva. Bauru: MEC/FC/SEE, 2008. Disponível em:
http://www2.fc.unesp.br/educacaoespecial/material/livro2.pdf. Acesso em: 19 out.2021.

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