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Por que a Nova Era ainda não começou?

A Lógica e a Razão na
Comunicação dos Espíritos

3 de jan de 2013

O nobre codificador, Allan Kardec, esclareceu:

"A fé necessita de uma base, e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se
deve crer. Para crer, não basta ver, é necessário compreender." (Evangelho Segundo o
Espiritismo, capítulo 19, item 7).

"A verdadeira convicção só se adquire pelo estudo, pela reflexão e por uma
observação contínua" (Discurso na Sociedade Parisiense 5/4/1861)

“Fé inabalável é somente aquela que pode encarar de frente a razão, em todas as
épocas da humanidade” (Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 19, item 7).

“Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso,
e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o
fanatismo” (Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 19, item 7).

Toda a experiência espiritual ou mediúnica é, sem dúvida, uma experiência de fé, de


emoções e sentimentos que permitem à pessoa que vivencia tal experiência uma
conexão com algo que transcende a matéria. Entretanto, o nobre codificador esclareceu
que não basta apenas vivenciar tal experiência de fé espiritual, juntamente com o
emocional ou sentimental; ele esclareceu que é necessário refletir, observar, examinar,
comparar e acima de tudo passar pelo crivo da razão tal experiência para assim concluir
se tal experiência foi fruto da imaginação, se foi obra de espíritos zombeteiros ou mal
intencionados ou se realmente foi um contato com alguma entidade de elevado valor
moral.
Kardec ensinou o método para realizar tal análise, em minúcias, no O Livro dos
Médiuns, como por exemplo, os mecanismos para identificar se o espírito manifestante
é realmente um espírito bom ou se apenas se manifesta com disfarces ou máscaras.
Ensinou como analisar uma comunicação mediúnica, identificado indícios da presença,
ou não, de espíritos mal intencionados.

O ano de 2012, em especial, foi recheado de médiuns e canalizadores que não


observaram esses preceitos elementares do nobre codificador. Algumas mensagens que
qualquer aluno aplicado de uma escola mediúnica identificaria como obra de espíritos
gozadores se multiplicaram na internet; mensagens ignorando os mais elementares
postulados da física e da astronomia da mesma forma ganharam a grande rede, em parte
pela invigilância de quem não analisou o que escreveu ou “recebeu” espiritualmente, em
parte pela invigilância de quem leu e aceitou sem passar pelo crivo da razão e da
comparação.

A experiência espiritual, seja de quem vivencia ou de quem lê ou estuda, deve ser fruto
do equilíbrio entre a razão e a emoção

Não basta apenas sentir que algo “parece” bom, iluminado ou do bem, é preciso
comparar, auscultar, observar se existe lógica em determinado relato.

Inclusive o nobre codificador, no capítulo 24 do Livro dos Médiuns, itens 260 e 261
esclarece que existem espíritos tão especializados em embustes, que conseguem não
apenas falsificar assinaturas em mensagens como ainda imitar com perfeição o jeito,
o modo de falar e os tiques de determinado espírito de quilate elevado que seja
conhecido do grande público. Kardec assim esclarece:

"Pode-se também colocar entre as provas de identidade a semelhança de caligrafia e de


assinatura. Mas além de não ser dado a todos os médiuns obter esse resultado, ele nem
sempre representa uma garantia suficiente. Há falsários no mundo dos Espíritos, como
no nosso. Certamente se dirá que se um Espírito pode imitar uma assinatura, pode
também imitar a linguagem. É verdade. Temos visto os que tomam afrontosamente o
nome do Cristo e para melhor enganar imitam o estilo evangélico excedendo-se nas
expressões mais conhecidas: Em verdade vos digo."

Portanto não basta apenas se emocionar com o que se vê ou o que parece ser, é preciso
analisar também o que é dito, relatado, escrito e assim comparar todas as informações
para que se observe se existe lógica nas mesmas.

Um nobre espírito desencarnado conhecido, por exemplo, diria em uma comunicação


mediúnica algo totalmente diferente daquilo que disse quando em vida? Certamente que
não. Portanto, é preciso que a fé, a experiência emocional, sentimental e espiritual passe
sempre pelo crivo da razão, da comparação, da análise minuciosa antes que seja
admitida como uma experiência fidedigna.

O próprio Kardec levou esse método ao extremo na elaboração da Codificação. Ao


juntar as comunicações recebidas através de diversos médiuns que atuaram no processo
de elaboração dos cinco livros da Codificação, ele simplesmente descartou 90% das
comunicações mediúnicas, foram aproveitados apenas 10%. Já naquela época, Kardec
sabia que não bastava uma mensagem que falasse muito de amor, mas que em algumas
linhas no meio de belas palavras apresentasse argumentos ou teorias estranhas, ele
também sabia que muitos espíritos se apresentavam com aparência boa, doce e nobre,
mas com más intenções por trás de uma boa aparência ou de uma aparente boa retórica.

Uma mensagem, uma palestra, um livro, devem ser analisados como um todo, linha
por linha, palavra por palavra, pois muitas vezes pequenos sofismas são
propositalmente colocados no meio de belos e nobres ensinamentos e o médium, se não
estiver suficientemente vigilante, certamente será presa fácil de espíritos especialistas
nesse tipo de fascinação.

Os mecanismos de obsessão atualmente também evoluíram; o preocupante não é o


espírito grosseiro ou raivoso que se manifesta em uma mesa mediúnica mas sim o
ardiloso que se esconde numa voz mansa, suave e procura utilizar muitas frases sobre
amor e evolução e coloca no meio destas, de forma consciente, certas idéias estranhas
ou até mesmo mensagens subliminares através de pequenos "comandos" escritos ou
falado que muitas pessoas sequer percebem.

Nos itens 261 e 267 do mesmo capítulo do Livro dos Médiuns, Kardec resume de forma
brilhante como identificar um espírito embusteiro. Seguem alguns trechos:

"Deve persuadir-se de que os Espíritos perversos são capazes de todas as trapaças e de


que, quanto mais elevado for o nome usado, mais desconfiança deve provocar. Quantos
médiuns têm recebido comunicações apócrifas assinadas por Jesus, Maria ou algum
santo venerado!" (item 261)

“A bondade e a afabilidade são também atributos essenciais dos Espíritos depurados.


Eles não alimentam ódio nem para com os homens nem para com os demais Espíritos.
Lamentam as fraquezas e criticam os erros, mas sempre com moderação, sem
amarguras nem animosidades.” (item 264)
“Por mais legítima confiança que vos inspirem os Espíritos dirigentes de vossos
trabalhos, há uma recomendação que nunca seria demais repetir e que deveis ter sempre
em mente aos vos entregar aos estudos: a de pensar e analisar, submetendo ao mais
rigoroso controle da razão todas as comunicações que receberdes; a de não
negligenciar, desde que algo vos pareça suspeito, duvidoso ou obscuro, de pedir as
explicações necessárias para formar a vossa opinião”.(item 266)

“Não devemos julgar os Espíritos pelo aspecto formal e a correção do seu estilo, mas
sondar-lhes o íntimo, analisar suas palavras, pesá-las friamente, maduramente e sem
prevenção. Toda falta de lógica, de razão e de prudência não pode deixar dúvida
quanto à sua origem, qualquer que seja o nome de que o Espírito se enfeite.” (item
267)

"Toda heresia científica notória, todo princípio que choque o bom senso revela a
fraude" (item 267, subitem 7)

Comentário: Como já explicado no blog, a teoria de que o sistema solar orbita Alcyone
é uma verdadeira heresia científica. O texto falando sobre isso está nesse link aqui (a
partir do meio do texto): AQUI

"Os Espíritos bons podem fazer-nos pressentir as coisas futuras, quando esse
conhecimento for útil, mas jamais precisam as datas. Todo anúncio de acontecimento
para uma época certa é indício de mistificação." (item 267)

Comentário: Quantos espíritos se manifestaram para canalizadores e médiuns nos


últimos 2, 3 anos falando em grandes mudanças para o dia 21 de dezembro de 2012 e
nada aconteceu, nem apocalipse, nem mudança de Era, nem ascensão para outra
dimensão ou plano. É importante citar esse item, pois o próprio blog Profecias o Ápice
em 2036 divulga uma data exata para o auge dos eventos da transição planetária: 24 de
abril de 2036, mas essa data é fruto de uma comparação de diversas profecias, de
profetas que já mostraram o seu valor ao acertar predições de eventos, ou seja, é fruto de
um estudo comparativo e metódico que chegou a um ponto específico, um foco comum
que é esta data e não simplesmente uma mensagem ou canalização citando uma data
qualquer no futuro sem sustentar-lhe em qualquer base comparativa ou racional.

Quem quiser conhecer mais o método que utilizo para o estudo das profecias, como
forma de usar um filtro lógico e racional para as informações que tenho acesso, seja por
pesquisa ou experiências espirituais, pode ver o link “A Arte de Estudar
Profecias”:AQUI

Que fique bem claro como exposto no link acima: essa data é obra de um amplo estudo
comparativo, com método lógico e racional e não fruto de uma mensagem ou
canalização de um espírito.

Uma coisa é um espírito se manifestar, “soltar” uma data para o apocalipse, nova era ou
qualquer outro mega evento sem qualquer base lógica e racional, outra coisa é encontrar
uma data, baseada em um método comparativo que cria um foco comum para as
profecias dos profetas mais confiáveis do mundo.

Kardec inclusive, no próprio O Livros dos Médiuns, item 289, subitem 8 mostra que é
possível receber informações sobre acontecimentos futuros (algo perfeitamente
plausível, visto que o próprio Jesus falou sobre o futuro, em detalhes, no sermão
profético, vaticinando enormes eventos naturais):

"Às vezes, entretanto, alguns acontecimentos futuros não são anunciados


espontaneamente pelos Espíritos de maneira verídica?

-- Pode acontecer que o Espírito preveja coisas que considera conveniente dar a
conhecer ou que tenha por missão revelar-vos. Mas é nesses casos que mais devemos
temer os espíritos mistificadores, que se divertem fazendo predições. É somente pelo
conjunto das circunstâncias que podemos julgar o grau de confiança que elas
merecem"

Comentário: Ou seja, qualquer profecia que não possua uma base lógica e racional, que
não esteja em sintonia com profecias de profetas que já acertaram outros vaticínios deve
ser simplesmente descartada. Alguém profetizar algo ou acreditar em alguma profecia
apenas baseado em um calendário ou em uma heresia científica, renegando todas as
profecias mais confiáveis do mundo, inclusive as do Mestre Jesus, certamente é alguém
que estará incorrendo em grande equívoco no estudo das profecias.

Um recente texto da fanpage complementa as informações aqui trazidas: AQUI

É também importante analisar com ampla reflexão os próprios relatos proféticos de


Kardec, sobretudo na Gênese, sobre como ocorreria a mudança de Era. Infelizmente
ainda existem espíritas que acreditam que as mudanças serão suaves, sem enormes
cataclismos apocalípticos, como se os vaticínios do Rabi da Galiléia fossem meras
lendas.
A GÊNESE , KARDEC E O APOCALIPSE

“A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo
que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe
sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.”
(A Gênese” de Allan Kardec, capítulo 18, item 27)

Essa é uma das minhas passagens prediletas, pois é muito utilizada por alguns “doutores
da lei” espíritas para argumentar que não teremos as grandes mudanças vaticinadas no
Apocalipse. Mas ora, se o cidadão é espírita e tem como maior exemplo a seguir o
Mestre Jesus, justamente por ser espírita, como que ele vai desacreditar os relatos que
foram trazidos pelo próprio Messias, no sermão profético?? Será que estes espíritas não
sabem que no sermão profético, contido nos 4 evangelhos amplamente estudados pela
Codificação, está justamente o relato de intensas mudanças de ordem natural?

Como espírita praticante e leitor das obras da doutrina desde os meus 7 anos de idade,
além de profundo estudioso a quase 10 anos das escrituras, com maior enfoque no
estudo das profecias, me vejo na obrigação de esclarecer essa questão, até hoje
entendida de forma equivocada por muitos espíritas.

Pra começarmos a entender a questão, é preciso compreender que a obra “A Gênese”


possui uma diferença com relação às demais obras básicas do Espiritismo: em muitos
dos seus textos existem teorias ainda hipotéticas, fruto da opinião pessoal do codificador
e não da doutrina espírita, sendo que muitas dessas idéias foram esboçadas na Revista
Espírita na época de Kardec. O nobre codificador esclarece isso logo na introdução da
obra:

“Os mesmos escrúpulos havendo presidido à redação das nossas outras obras, pudemos,
com toda verdade, dizê-las: segundo o Espiritismo, porque estávamos certo da
conformidade delas com o ensino geral dos Espíritos. O mesmo sucede com esta, que
podemos, por motivos semelhantes, apresentar como complemento das que a
precederam, com exceção, todavia, de algumas teorias ainda hipotéticas, que tivemos o
cuidado de indicar como tais e que devem ser consideradas simples opiniões pessoais,
enquanto não forem confirmadas ou contraditadas, a fim de que não pese sobre a
doutrina a responsabilidade delas. (1)

Aliás, os leitores assíduos da Revue hão tido ensejo de notar, sem dúvida, em forma de
esboços, a maioria das idéias desenvolvidas aqui nesta obra, conforme o fizemos, com
relação às anteriores. A Revue, muita vez, representa para nós um terreno de ensaio,
destinado a sondar a opinião dos homens e dos Espíritos sobre alguns princípios, antes
de os admitir como partes constitutivas da doutrina.” (1) Nota da Editora: Ao leitor
cabe, pois, durante a leitura desta obra, distinguir a parte apresentada como
complementar da Doutrina, daquela que o próprio Autor considera hipotética e
pessoalmente dele.

Portanto, pra início de análise, já partimos do pressuposto de que nem tudo que foi dito
no livro “A Gênese” pertence à Doutrina Espírita, mas sim a algumas opiniões pessoais
do nobre codificador como ele próprio esclareceu na introdução da obra.

Chegando ao capítulo 18 onde se encontra a famosa frase utilizada por muitos


defensores de uma mudança de Era sem grandes eventos cataclísmicos, o próprio
codificador esclarece ao final do item 10:

“Anunciando a época de renovação que se havia de abrir para a Humanidade e


determinar o fim do velho mundo, a Jesus, pois, foi lícito dizer que ela se assinalaria
por fenômenos extraordinários, tremores de terra, flagelos diversos, sinais no céu,
que mais não são do que meteoros, sem abrogação das leis naturais.”

Ou seja, está claro e evidente que “A Gênese” acha lícita as profecias de Jesus, falando
inclusive sobre meteoros (olha o Apophis aí gente). Então, como que nos mesmo
capítulo, poucos itens depois, é dito que as mudanças serão sem cataclismos? Posso
apenas supor, utilizando-me da razão, que a opinião do item 27 seja uma opinião
pessoal de Kardec e não da doutrina, pois a Doutrina Espírita, como exposto no item 10,
concorda com as predições de Jesus sobre cataclismos para a mudança de Era.

Mas vamos analisar as palavras do nobre codificador, que ao que parece são opiniões
pessoais que ele manifestou na obra, pelo menos na segunda frase abaixo:
“A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo
que aniquile de súbito uma geração.”

Concordo com essa opinião, pois “aniquilar subitamente uma geração” seria destruir por
inteiro (eis o significado de aniquilar) toda a coletividade humana, ou reduzi-la a níveis
ínfimos, algo que Jesus também deixou claro que não irá acontecer, segundo consta no
sermão profético do evangelho de Mateus, capitulo 24, quando ele fala que metade da
população mundial irá desencarnar no auge dos eventos, algo bem distante de uma
aniquilação, pois ainda sobreviverão bilhões de pessoas encarnadas.

“A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que
haja mudança alguma na ordem natural das coisas.”

A Gênese foi escrita antes de 1900, ou seja, a mais de 120 anos e a frase acima diz
respeito à geração daquela época, sem que obviamente devesse haver qualquer mudança
radical na ordem natural das coisas, até porque o auge do Apocalipse foi previsto por
Jesus para bem depois daquela geração, ao citar a profecia dos 70 períodos de Daniel no
sermão profético, profecia essa que se iniciou em 1967 e termina em 2036.

A frase está plenamente correta, pois não se refere à geração que vivenciará o auge do
Apocalipse (em boa parte a atual), mas sim a geração que vivenciou a época de Kardec.

Esses erros de interpretação infelizmente ainda são muito comuns entre alguns
confrades espíritas, da mesma forma que a famosa passagem de Mateus 24:36 é
utilizada por muitos cristãos pra dizer que é impossível que o dia e a hora exatos do
auge dos eventos sejam descobertos, pois repetem a frase dita por Jesus nesse versículo:

“O dia e a hora ninguém sabe, só o Pai que está nos céus”.


Ora, Jesus não mentiu, falou a verdade, só que ele disse isso há quase dois mil anos no
sermão profético, em momento algum ele disse que no futuro alguém não poderia
saber...reparem, ele usou o verbo no presente (ninguém sabe) mas não disse que no
futuro ninguém viria a saber, tanto que ele próprio, após proferir essas palavras e depois
desencarnar, voltou para trazer a revelação (apocalipse) à João, a revelação exata do dia
e hora dos eventos.

Portanto, é importante que os amigos espíritas, católicos, protestantes e neopentecostais


se atenham a uma interpretação mais ampla dos textos, pois é uma simples questão
elementar de interpretação de texto, independente da crença ou fé de cada um, até
porque a lógica interpretativa independe da fé da pessoa, depende apenas do seu bom
senso em seguir as normas elementares da Língua Portuguesa.

Inclusive um dos temas principais do capítulo 18 da Gênese, a revolução moral, é


tratada por Kardec em outro texto que publiquei há muito tempo no blog chamado de
“A profecia de Kardec para 2036”: AQUI

Nesse texto Kardec diz que a incredulidade no Espiritismo será aniquilada em duas ou
três gerações, considerando quando o texto foi escrito (questão 798 do Livro dos
Espíritos), a época em que essa terceira geração findaria é exatamente em 2036.

Novamente fica o lembrete, a espíritas e espiritualistas: estudem com mais cuidado, com
maior comparação e com relação aos temas proféticos nunca deixem de lembrar as
sábias palavras do Rabi da Galiléia no sermão profético e no Apocalipse

Nessas palavras está o cronograma de todas as mudanças até que se inicie uma Nova
Era, após 2036, palavras que devem servir sempre de base comparativa em relação a
mensagens de médiuns e canalizadores, sobretudo àqueles que defendem auge do
Apocalipse ou início de uma nova era ao final de 2012 e dessa forma incorrem em
grande erro justamente por não observarem as palavras do Mestre Jesus como
deveriam.

E Antes que Venham Falar em 2019....


A segunda parte da trilogia que explica porque não iniciamos uma nova era ao afinal de
2012 se inicia com uma pergunta que recebi a algum tempo nos comentários do post “O
Grande Terremoto e a Vinda da Nova Era prevista por Jesus”: AQUI

“Parabéns pelo conhecimento e pela disposição em dividi-lo conosco! Deixe-me


apresentar uma pequena dúvida: segundo algumas pesquisas astronômicas, e como
você mesmo citou no post "Apophis, sua ação no Exílio Planetário e as profecias
bíblicas sobre sua vinda", o meteoro deveria passar por um 'keyhole' em 2029 para
que, sob a ação do campo gravitacional da Terra, desviar sua rota para colidir aqui
em 2036, correto? Haveria a hipótese de Apophis não passar por essa fenda? Li um
livro sobre entrevistas de Chico Xavier (Não será em 2012), em que ele menciona a
reunião da alta espiritualidade visando a definir os rumos da humanidade sob o
aspecto evolutivo, que teria ocorrido em 1969, e na qual o Cristo teria obtido uma
'moratória' de 50 anos para o início dos eventos que dariam início ao processo de
transição, ficando esses eventos condicionados à melhora moral obtida pela
humanidade encarnada. Você entende possível alguma melhora nesse sentido, capaz
de evitar a ocorrência de tais eventos? Desculpe o 'aluguel', mas é que a transição
planetária é um tema fundamental, ao meu ver.Obrigado e grande abraço!”

Pois é amigo, vamos então falar sobre a questão de 2019:

No programa pinga fogo que o Chico participou nos anos 70, que foi transcrito em dois
livros, denominados plantão de respostas I e II, Chico Xavier fala que segundo
Emmanuel informou, a Terra será um mundo de regeneração pelos idos da década de 50
do terceiro milênio.

Esse livro existe inclusive em pdf e pode ser comprovada a informação, na página 14.

Ou seja, ou o amigo do Chico entendeu errado o que foi dito pelo médium mineiro ou
então simplesmente ele transmitiu uma opinião pessoal do Chico e não a opinião
mediúnica do Chico.
Quando o Chico participou do programa pinga fogo, ele estava inspirado por
Emmanuel, já numa conversa trivial com um amigo em casa, Chico falaria por ele
próprio, uma opinião pessoal dele, já que não falava em nome de Emmanuel ou Andre
Luiz todas as horas do dia.

É algo interessante meditar sobre isso, pois muitas pessoas acreditam que um médium,
ainda mais um médium ostensivo como era o Chico, sempre falava inspirado
mediunicamente pelos seus benfeitores, como se ele Chico não tivesse idéias próprias.
Como qualquer ser humano, Chico tinha sua opiniões e entendimentos pessoais e que
poderiam, em alguma ocasião, ser discordantes daquilo que Emmanuel ou André Luiz
transmitiam a ele.

O que temos de concreto e documentado mediunicamente através do Chico a respeito da


época em que se iniciará, mesmo que ainda não completamente estabelecida, a Era de
Regeneração ou de Luz é a data de 2057, citada no programa pinga fogo e documentada
no livro Plantão de Respostas, inclusive muito próxima a data trazida pelo espírito
Joana de Angelis através do médium Divaldo Franco em palestra realizada e filmada na
Bahia, em que ele estipula essa data no ano de 2052.

Alias, é curioso lembrar que o próprio médium Divaldo Franco, mesmo recebendo as
informações de Joana de Angelis falando no início da Era de Regeneração apenas para
os idos de década de 50 e mesmo com as informações do espírito Manoel Philomeno de
Miranda no recente livro “Transição Planetária” de 2010, de que a nova Era ainda não
começará agora em 2012, mesmo assim o médium acredita que uma nova era começará
em 2012.

O espírito Manoel Philomeno de Miranda no livro “Transição Planetária”, de 2010,


deixa também claro que a nova era não se iniciará ao final de 2012:

"Seria sob o comando desse eminente Espírito que, aproximadamente, quinhentos


obreiros retornaríamos ao amado planeta para a preparação da nova era, abrindo
espaço para as reencarnações em massa dos migrantes de uma das estrelas da
constelação das Plêiades, na tarefa sublime de ajudar a Terra a alcançar o patamar de
mundo de regeneração" (Página 84 do pdf ).

Ou seja, esses espíritos retornariam a partir de 2010, quando o livro foi escrito, para
começar a preparação para uma nova era, algo que por certo só iniciariam na juventude,
num processo de preparação (pelos idos de 2025) para que só depois a Terra atinja o
patamar de mundo regenerado, em consonância com o período relatado por Joana de
Angelis!! Estamos em plena transição planetária, ainda na era de expiação e provas, a
nova era apenas começará após o exílio planetário e o cumprimento das profecias do
Mestre Jesus no sermão profético e no Apocalipse, sendo assim a nova era não se inicia
em 21 de dezembro de 2012.

No mesmo livro, é dito o que esse grupo de espíritos irá encontrar após o reencarne, ou
seja, depois de 2010:

"Ireis enfrentar refregas difíceis no trato com a violência e a revolta, remanescentes do


primarismo que ainda vige em incontáveis criaturas do nosso planeta. "Sereis
convidados a demonstrar fraternidade, quando irromperem conflitos e dissidências;
enfrentareis a mal disfarçada animosidade entre aqueles com os quais convivereis;
devereis suportar o aflitivo peso da insatisfação constante daqueles que farão parte do
vosso clã e dos vossos programas de atividades; lutareis com os instrumentos da
amizade contra o ódio contumaz e ferrenho;" (Página 96)

Convenhamos que esse cenário em nada se coaduna com uma era de Regeneração ou de
Luz, mas sim com um período (transição planetária) ainda dentro dos momentos finais
da Era de expiações e provações

Disponível em pdf: AQUI

Todo o médium tem o direito de ter as suas opiniões pessoais, entretanto no estudo das
profecias eu me atenho ao conteúdo trazido pelos mentores desses valorosos médiuns,
conteúdo esse que nada fala sobre 2012.

Vale ainda relembrar o que Kardec ensina, no capítulo 3 do Evangelho Segundo


Espiritismo o que é um mundo Regenerado:

"a Humanidade experimenta as vossas sensações e desejos, mas liberta das


paixões desordenadas de que sois escravos, isenta do orgulho que impõe silêncio ao
coração, da inveja que a tortura, do ódio que a sufoca. Em todas as frontes, vê-se
escrita a palavra amor; perfeita equidade preside às relações sociais, todos reconhecem
Deus e tentam caminhar para Ele, cumprindo-lhe as leis." (item 17)

Observando as palavras acima do nobre codificador fica evidente que não estamos em
uma nova era, ainda não chegamos ao estágio de mundo regenerado ou em uma era de
luz. Kardec deixa bem claro: o grande ponto que caracteriza uma nova era é uma
mudança global da humanidade, enquanto a maioria da humanidade se encontrar em
um patamar de atraso moral, como podemos observar atualmente, é sinal de que ainda
estamos em uma era de expiação, pois a maioria dos espíritos que vivem no astral e na
matéria da Terra são almas em provação ou expiação.

Entretanto, como estamos nos anos finais dessa Era de Expiação, em um período (e não
uma Era, por ser um período muito curto e por ainda estarmos na Era de expiação e
provas), período esse conhecido como Transição Planetária, podemos observar que
algumas ações por parte da Alta Espiritualidade se desenham no horizonte, nos
mostrando que os eventos de higienização do orbe terrestre (o exílio dos espíritos que
ainda não despertaram para a vontade de praticar o amor) estão próximos de atingir o
seu clímax, quando definitivamente os lobos serão separados dos cordeiros, o joio (que
por ser duro e não se dobrar, se quebra na tempestade) do trigo ( flexível, se dobra aos
desígnios divinos, resiste as tempestades com altivez)

Dessa forma, e considerando todas as informações trazidas por Jesus no sermão


profético e no Apocalipse e as considerações acima trazidas pelos mentores do Chico e
do Divaldo, não vejo qualquer possibilidade de mudança, moratória, postergação ou
ainda adiantamento de qualquer data para o apocalipse ou o inicio de uma nova era, já
está tudo plenamente programado: auge dos eventos em 2036 e processo de
reconstrução até inicio/meados da década de 50 para que pelos idos de 2072 se
estabeleça, em definitivo, a Era de Regeneração.
Cabe a humanidade atual, sobretudo no grupo das almas de boa vontade, aproveitarem o
tempo que possuem encarnadas nesses anos finais da Era de provas e expiações para
definitivamente conquistarem os avanços morais necessários para merecer a Era
Regenerada. Em Mundos Regenerados ou de Luz não existe a miséria moral, o ódio e
muito menos espíritos que não estão dispostos a buscar incessantemente a prática do
amor; se tais práticas negativas ainda persistem é sinal que o mundo ainda é de Provas e
Expiações.

O que definirá se uma pessoa será exilada ou não é o seu sincero esforço na prática do
amor e do abandono de antigos padrões morais negativos, pois em mundos Regenerados
somente espíritos que se esforçam dessa maneira conseguem ingressar nesses mundos,
como a Terra o será após o auge da Tribulação 2036, mais precisamente na década de
50, quando se iniciará a nova era, em virtude da separação de bilhões de espíritos ainda
presos a ódios e sem vontade verdadeira para buscar sua reforma moral.

A Nova Era será construída de dentro pra fora e não de fora pra dentro. Não serão
banhos de fótons, alinhamentos planetários, mudanças genéticas no perispirito que farão
a humanidade evoluir, mas sim através de um esforço interno, que pode e deve ser
começado a partir da agora, na busca pelo abandono de antigas atitudes morais
negativas, pois serão as pessoas que já investem nesse esforço agora ou que ainda
começarão a investir nesse esforço sincero antes do auge do exílio é que conseguirão ter
o direito de reencarnar na Terra Regenerada.

A "Era de Aquário", A "Era de Luz" e A "Era de Regeneração"


A ERA DE REGENERAÇÃO

Kardec expôs, como mostrado no texto anterior, o que é uma Era de Regeneração.

Mundos em Regeneração são mundos onde TODOS os espíritos buscam a prática do


amor, tem a consciência de que a busca por essa prática e o conseqüente melhoramento
moral é o verdadeiro caminho para a evolução e por terem essa consciência praticam
com sinceridade essa busca, não necessitando mais de provas e expiações atrozes que
fazem parte de mundos expiatórios, como a Terra é atualmente e assim o será até o auge
da Grande Tribulação em 2036, quando as almas pertinazes no mal serão totalmente
apartadas da esfera terrestre.

Vamos relembrar então o que Kardec falou sobre os mundos de regeneração:

"a Humanidade experimenta as vossas sensações e desejos, mas liberta das


paixões desordenadas de que sois escravos, isenta do orgulho que impõe silêncio ao
coração, da inveja que a tortura, do ódio que a sufoca. Em todas as frontes, vê-se
escrita a palavra amor; perfeita equidade preside às relações sociais, todos
reconhecem Deus e tentam caminhar para Ele, cumprindo-lhe as leis." (Evangelho
Segundo o Espiritismo, capítulo 3, item 17)

A busca pela prática do amor na alma de todos os seres (em todas as frontes a palavra
amor está escrita), perfeito equilíbrio nas relações sociais (não existem mais guerras ou
as diferenças que existem hoje, onde poucos têm muito e muitos têm muito pouco,
atualmente são praticamente um bilhão de miseráveis no mundo). As drogas,
bebedeiras, sexualidade descontrolada com múltiplos parceiros ou parceiras ao mesmo
tempo, tudo isso são paixões desordenadas citadas por Kardec, as quais a maioria da
humanidade atual ainda vivencia. Justamente por todo esse conjunto de valores, a
humanidade ainda está na Era de expiação e provas e não numa Era de Regeneração.

E qual a forma de ocorrer a mudança de Era? As profecias de Jesus no sermão profético


e no Apocalipse esclarecem: grandes eventos de ordem natural que irão retirar do
planeta as almas desequilibradas moralmente, materialistas, cheias de ódios, vaidades e
orgulhos, permitindo que as almas que permanecerem possam reconstruir o planeta
(fisicamente e socialmente) com valores mais nobres e sem a presença, hoje ampla, de
tantos bilhões de almas em desequilíbrio.

Com a retirada de um imenso número de almas revoltosas até os idos de 2036, a Terra
ficará nas mãos de almas que irão trazer uma forma mais fraterna de convivência para o
mundo, permitindo que após a reconstrução do planeta, já seja possível dizer que pelos
idos da década de 50 do terceiro milênio, estaremos no amanhecer da Era de
Regeneração. Segundo Joana de Angelis e Emmanuel, assim acontecerá, entre 2052 e
2057, quando se iniciará propriamente a nova era, que estará totalmente estabelecida
pelos idos de 2072.

O ano de 2036 marcará, portanto, o auge da transição planetária (diminuto período, e


não uma era, pois está inserido ainda na Era de expiação e provas), apesar de que ainda
não estaremos imediatamente após esse evento ( o auge da transição) na Era de
Regeneração, visto que os bilhões de sobreviventes passarão por duras provas para
reconstruir a Terra fisicamente e socialmente e, separados dos exilados que não mais
estarão na Terra, poderão provar através do trabalho de reconstrução e da fraternidade,
que merecem viver numa Era de Regeneração.

A ERA DE AQUÁRIO

Com a enxurrada de desinformações que vieram junto com a “profecia” maia


(lembrando que os principais códices maias que são o Popol Vuhl e o de Dresden nada
falam sobre 2012), vieram também os defensores de que 2012 marcaria o início na Era
Astrológica de Aquário.

A Astrologia é uma ciência e seus cálculos independem da vontade pessoal de quem os


estuda. Temos 12 signos, não adianta um cidadão chegar e dizer que existem 13 signos
proporcionais aos 13 baktuns da “profecia” maia.

Uma nova era se inicia quando o Sol, no dia do equinócio de outono(hemisfério sul) ou
primavera (hemisfério norte) nasce de frente para uma nova constelação. Isso leva
entorno de 2160 anos. Segundo os cálculos da união astronômica internacional, a borda
entre as constelações de Peixes (atual) e de Aquário (próxima), estabelece o início da
nova era astrológica pelos idos de 2600 (ou seja, pra daqui a mais de 500 anos)

Todos os astrólogos conhecidos como Elsa Glover e Shepard Simpson por exemplo,
colocam o início da nova era muito próximo a essa data, variando entre 2630 e 2680.

Baseados nesses cálculos, é que os astrólogos sabem quando começa e termina uma Era.
A Era de Peixes, por exemplo, se iniciou no ano de 498.
A vibração energética da nova era astrológica começa a ser sentida aproximadamente
500 a 550 anos antes da sua chegada verdadeira, ou seja, quando uma Era atinge
entorno de 75% a 80% do seu período, a vibração da Era seguinte começa a ser
percebida.

Mesmo assim, ainda estaríamos a quase 100 anos de começar a sentir essa vibração e a
mais de 500 anos de entrar realmente na Era de Aquário.

Sendo assim, segundo os postulados elementares da Astrologia não estamos na Era de


Aquário e nem entramos na Era de Aquário em 2012.

A ERA DE LUZ

Junto com a “onda” da “profecia” maia surgiu uma enxurrada de teorias sem qualquer
base cientifica ou astrológica, uma dessas teorias é de que a Terra e o Sistema Solar
girariam ao redor de Alcyone, permanecendo 10.800 anos na “escuridão” (fora do
cinturão de fótons) e 2.160 anos na “luz” (dentro do raio de atuação do cinturão de
fótons).
Antes de mais nada, fica a pergunta: será que um banho de fótons muda a personalidade
de bilhões de pessoas? Não seria a mudança, pra melhor, na personalidade de cada
pessoa, um processo de crescimento interno, na busca da reforma moral de valores
negativos? Fótons não deixam ninguém melhor ou pior moralmente, a mudança é
interna, a lapidação interna dos valores pessoais de cada pessoa depende da atitude
pessoal de cada um e não de um “banho de luz coletivo”.

Mesmo considerando que uma grande quantidade de energia extra seja enviada para a
Terra, essa energia vai no máximo ajudar a manter um mínimo de equilíbrio na já
castigada estrutura energética do planeta.

Entretanto, está longe de ser uma “era de luz”, visto que enquanto existir no planeta a
turba de bilhões de almas que precisam ainda ser exiladas, as toxinas mentais dessas
almas ainda produzirão grandes desequilíbrios na estrutura energética do planeta.

Da mesma forma que uma casa não está limpa enquanto a sujeira permanece, da mesma
forma ocorre com a Terra: enquanto os futuros exilados não forem apartados do planeta,
a Terra continuará mergulhada numa vibração coletiva de bilhões de almas em
desequilíbrio, o que reflete a ainda era de expiação e provas, visto que as Eras refletem
o padrão global de comportamento da humanidade.

Sendo assim, somente quando o padrão moral da maioria mudar é que a Terra
mudará de Era.

Mas vamos refletir sobre a tal teoria de que a Terra gira , junto com o sistema solar, ao
redor de Alcyone:

A Terra é um mundo de expiação e provas, isso é algo facilmente observável, entretanto


existem diversas informações de fontes espíritas e espiritualistas sobre a existência de
civilizações muito mais evoluídas que a Terra dentro do sistema solar, mundos como
Júpiter e Saturno, muito acima evolutivamente da Terra, mundos inclusive que já
passaram pelo nível de regeneração e se tornaram lares de almas muito evoluídas
moralmente. Ora, como explicar que esses mundos fossem arrastados para longas eras
de escuridão do sistema solar junto com a Terra? Como explicar que os mundos do
sistema solar ficassem fadados a viver ciclicamente sempre entre milhares de anos na
escuridão e poucos milhares de anos na luz? Do ponto de vista da lógica, da evolução
dos mundos, isso não faz o menor sentido.

As Plêiades (onde está localizada Alcyone) estão a aproximadamente 125 parsecs ou


407.5 anos luz de nosso sistema solar. Um cálculo rápido mostra que se nosso Sol
estivesse nesta órbita, então sua velocidade orbital seria de um pouco mais de um
décimo da velocidade da luz. Isto é aproximadamente 32,000 Km/seg. Esta velocidade
seria aparente, não só para astrônomos, mas para todas pessoas, já que as constelações
mudariam dramaticamente no curso de uma única vida se isto fosse verdade. A questão
é que esse drástico movimento não ocorre, o que por si só já invalida a teoria dos
defensores de uma era de luz em 2012.

As Plêiades são um agrupamento de aproximadamente 100 estrelas com uma idade


média estimada em 78 milhões de anos. Estas são estrelas muito jovens, muito mais
jovens que nosso próprio Sol, que se estima ter 5 bilhões de anos, muito mais jovens até
mesmo que nosso próprio planeta, a Terra. Estudos dos movimentos próprios destas
estrelas, ou de seu movimento pelo espaço, mostraram que elas estão no processo de
dispersão. Não há nenhuma evidência que estas estrelas orbitem Alcyone. Não há
nenhuma evidência de planetas ao redor (orbitando) de quaisquer destas estrelas
(Plêiades).

Por uma simples questão de lógica, o Sol, a Terra e demais planetas do sistema solar,
muito mais antigos que Alcyone A (estrela Eta Tauri) ou qualquer das estrelas do
aglomerado das Plêiades, não poderiam orbitar estrelas que sequer existiam, a bilhões
de anos, quando o Sol e os planetas do sistema solar já existiam.

Mas não acaba por aí, existem ainda outros problemas: O Sol se afasta 7 mil kilômetros
por segundo de Alcyone. Caso estivesse orbitando a brilhante estrela das Plêiades isso
jamais aconteceria.

Mas faltou ainda uma questão: os defensores da teoria de Alcyone como centro de um
sistema orbitado pelo nosso Sistema Solar, com início de Era de luz, apocalipse maia e
outras baboseiras, afirmam que 4 astrônomos, após “amplos e minuciosos cálculos”
atestaram que essa teoria é verdadeira. Os nomes citados são esses: Friedrich Wilhelm
Bessel, Paul Otto Hesse, José Comas Sola e Edmond Halley.

Pra começo de conversa, um deles nunca foi astrônomo, trata-se de Paul Otto Hesse que
foi um escritor esotérico alemão que publicou um livro em 1949, chamado “O Dia do
Juízo” (The Recent Day / Der Jungste Tag) onde ele apresenta essas idéias do Sol e do
Sistema Solar orbitando Alcyone, sem qualquer base científica pra tal afirmação e
rejeitando todos os dados básicos de Astronomia que foram mostrados até aqui. Mas e
os demais três nomes, que realmente foram astrônomos?

Edmond Halley - britânico, astrônomo e matemático (1656-1742)


Friedrich Wilhelm Bessel - alemão, astrônomo e matemático (1784-1846)
José Comas Sola – espanhol, astrônomo (1868-1937)

Nenhum dos três jamais participou ou apoiou qualquer estudo ou hipótese de uma
possível órbita do Sol em torno de Alcyone. Halley e Bessel estudaram as Plêiades, mas
seus estudos foram voltados para o movimento próprio de suas estrelas, o que nada tem
a ver com as idéias de Paul Hesse. Sola realizou amplos estudos voltados pra descoberta
de asteróides (descobriu 11) também escreveu em um jornal quinzenalmente de 1893
até 1937 artigos sobre Astronomia, assim como publicou alguns livros e em nenhum
deles defendeu tal idéia do Sol orbitando Alcyone.

Quem quiser conferir a páginas deles:

José Comas Sola: AQUI

Edmond Halley: AQUI

Friedrich Wilhelm Bessel: AQUI

Paul Otto Hesse: AQUI

Quem utilizar o Google Chrome, basta clicar na opção de traduzir a página no topo
quando a página carregar.

Em virtude de todas essas evidências cristalinas é possível afirmar sem a menor sombra
de dúvida: A Terra e o Sistema Solar não orbitam Alcyone, assim como não adentramos
em Era de Luz alguma em 21 de dezembro de 2012.

Pra finalizar essa série de 3 textos, devemos lembrar sempre as sábias palavras do
Messias, no sermão profético e no Apocalipse. Ele, o maior de todos os profetas, deixou
claramente exposto o cronograma para as grandes mudanças de ordem planetária até
que venha surgir a nova terra e o novo céu, o lar onde poderão viver apenas os mansos e
pacíficos. Observando o mundo atual, a atual conjuntura da sociedade a nível global,
percebemos facilmente que continuamos na Era de Expiação e Provas, o que de forma
alguma impede que as pessoas esclarecidas e de boa vontade na busca da sua própria
melhoria moral invistam com ainda mais vontade na sua evolução espiritual.

Não é porque a Terra ainda é um mundo de expiação e provas, que as pessoas de boa
vontade deverão se acomodar ou esperar uma intervenção divina, muito pelo contrário.
Qualquer pessoa pode e deve buscar viver segundo os padrões morais de uma Era de
Regeneração, mesmo que viva em um mundo de Expiação e Provas como é a Terra
atualmente; Jesus e tantas outras almas iluminadas deram esse exemplo e é isso que as
pessoas de boa vontade devem buscar se espelhar: viver exercendo os valores que são
esperados de um espírito para um mundo de Regeneração, mas com a consciência de
que a Terra ainda é um mundo de Expiação e Provas em virtude da presença da maioria
dos espíritos (algo entorno de 2 terços) que não possuem padrão vibratório para viver
em um mundo Regenerado.
Não irá demorar muito tempo até que chegue a nova era, mas ela nascerá através de um
duro parto, onde aqueles que não forem exilados terão de provar o seu valor moral na
fraternidade e no árduo trabalho em beneficio do próximo.

Quem espera confetes, ascensões miraculosas, hosanas e homenagens na entrada de


uma nova era está, infelizmente, redondamente enganado. A nova era nascerá mediante
duras contrações planetárias, para que assim um novo sopro de vida planetário seja
sentido por todas as futuras almas que encarnarem na Nova Terra.

Que cada um de nós possa vivenciar sempre as experiências espirituais, ricas de emoção
e sentimento mas sempre as analisando com o crivo da razão, da comparação cientifica
e da lógica, pois nem tudo que reluz é luz. O equívoco da “profecia” maia é um
exemplo disso.

A retomada das pirâmides astrais da Gizé: AQUI

Aliás é preciso relembrar que a retomada das pirâmides astrais de Gizé no dia 21 de
dezembro de 2012 (ver link acima), o início da ofensiva dos guardiões ocorreu nessa
data não porque os maias tivessem previsto o confronto pra essa data, mas sim porque
os guardiões quiseram aproveitar o momento decisivo que foi criado pela crença de
milhões de pessoas e dessa forma agir sobre a gigantesca egrégora criada em cima da
“profecia” maia e que atingiu negativamente milhões de pessoas em todo o mundo.

Caso as lendas ao redor da “profecia” maia não tivessem ganhado a proporção que
ganharam, os guardiões realizariam tal ação em algum momento entre 2012 e 2013, pois
essa ação já estava programada com um conjunto de outras ações para as duas décadas
finais antes do ápice da Transição em 2036. Mas como se criou uma enorme egrégora
mundial, atingindo milhões de pessoas e controlada por magos negros, os guardiões
agiram exatamente no momento em que a maioria dessas milhões de pessoas estivesse
sintonizada mentalmente com a data “profética” e assim pudessem enfraquecer essa
egrégora.

Nunca existiu “profecia” maia sobre apocalipse, inicio de uma nova era ou ascensões
miraculosas. Na cultura maia, existe apenas uma única e pequena menção sobre o final
do baktun 12 e início do baktun 13, para muitos o dia 21 de dezembro de 2012 (apesar
de que existem controvérsias sobre o dia exato no calendário), essa pequena menção é
uma pequena inscrição encontrada na Costa Rica, nas ruínas de Tortuguero, que fala
sobre a volta de uma deidade maia denominada Bolon Yokte, ligada a guerra e a
criação. O que os maias verdadeiramente previram não foi nem apocalipse e nem inicio
de uma nova era, mas sim o inicio de uma guerra no astral do planeta Terra, com a
ofensiva dos guardiões sobre as bases trevosas do planeta, entre algum momento de
2012 e 2036, (e não exatamente em 21 de dezembro) para que através dessa guerra no
astral fossem criadas as condições para o início da vinda de uma nova era. Os maias
representaram essa visão através da deidade que representava a guerra para criar algo
novo.

É através dessa guerra espiritual, através da ofensiva dos guardiões que nos próximos
24 anos realizarão a destruição completa dos feudos de magos negros no astral
inferior, que serão criadas as condições para que ocorra o exilio planetário, inclusive
de magos negros e dragões.
Cabe as pessoas buscarem a própria renovação moral, pois a renovação moral da
coletividade humana só ocorrerá após o expurgo planetário de bilhões de almas, para
que então seja iniciada uma nova era.

O Codex de Dresden, mais importante códice maia, nada fala sobre 2012, mas sim sobre
o início de uma nova era após a vinda de uma serpente emplumada (serpente vindo
entre as nuvens e vomitando água, exatamente a figura de um asteróide descendo dos
céus como uma serpente e sua cauda no meio das nuvens/plumas, inundando com água
as terras, lembrando que o Apocalipse fala da primitiva serpente, a lenda de
Apep/Apophis, o asteróide que vem em 2036, que "coincidentemente" é um ano do
dragão ou serpente voadora no zodíaco chinês).

Codex de Dresden no blog: AQUI

Dito isso, a simples lógica e a razão atestam que mesmo para os entusiastas da cultura
maia, uma pequena referencia velada a volta de uma suposta deidade, uma pequena
referencia que não encontra eco nos principais códices maias e nem com as profecias
mais confiáveis do mundo, como o sermão profético e o Apocalipse é uma referência
que só poderia ser compreendida como “Apocalipse” ou “inicio de uma nova era” com
muita imaginação e pouca razão.

Mas, se pegarmos as referencias de Tortuguero, compararmos com o que está no Codex


de Dresden (interpretado no link acima) e compararmos isso tudo com os relatos
proféticos mais confiáveis do mundo, aí sim poderemos obter um foco comum que não
é 2012, mas sim um processo de lutas antes do grande auge, para que depois do grande
auge, simbolizado na vinda do asteróide entre as nuvens (serpente emplumada), se inicie
a nova era simbolizada na lança do guerreiro do Codex de Dresden para o ano de 2052,
exatamente na década prevista pelos mentores de Chico e Divaldo como o inicio da
nova Era.
É dessa forma que se estudam profecias, comparando evidencias com racionalismo,
método e bom senso, observando que uma profecia ou um simples indício profético de
uma cultura, como no caso da cultura maia, só pode ser interpretado se estiver em
consonância com as profecias mais confiáveis do mundo, ou seja, dentro de um
contexto amplo e não de uma simples crença pessoal que não observa todo o contexto
profético.

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