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Thomas Young

Thomas Young foi um físico, médico e egiptólogo britânico.


Em 1801 foi nomeado professor de filosofia natural principalmente física do
Royal Institution.
Young é conhecido pela experiência da dupla fenda, que possibilitou a
determinação do carácter ondulatório da luz. Exerceu a medicina durante toda
a sua vida, mas ficou conhecido por seus trabalhos em óptica, onde ele explica
o fenômeno da interferência e em mecânica, pela definição do módulo de
Young. Ele se interessou também pela egiptologia, participando do estudo da
Pedra de Roseta. Era considerado um gênio; poliglota, dominava a física, os
clássicos, a história, construía instrumentos e era conhecido como "o homem
que tudo sabe".
Em 1800 Young recebeu o convite para lecionar física na Royal Institution e
aceita. Em 1802 antes de se demitir, alegando que o cargo interferia na sua
prática da medicina, proferiu trinta e uma palestras na instituição.

Experiência da dupla fenda


A experiência da dupla fenda de Thomas Young, realizada em 1800 e
anunciada perante a Royal Society de Londres, é um ponto de virada crucial na
história da ciência, pois prova, após um século de debates, que a luz não era
composta de partículas, mas existia na forma de onda. Até hoje. Na versão
atual desta experiência, um feixe de laser é passado por duas fendas estreitas,
separadas por uma fração de milímetro, gravadas em uma lâmina opaca. Em
uma parede distante, em vez de um único feixe ou raio, o que vemos é uma
série de faixas claras e escuras, que chamamos de franjas de interferência. A
grande contribuição de Thomas Young para a ciência da óptica foi sua teoria
das ondas e sua explicação do princípio da interferência. Juntos os trabalhos
de Young, Arago, Fresnel e outros forçaram gradualmente a aceitação da
teoria das ondas para a luz, e a teoria corpuscular foi finalmente abandonada
por volta de 1830.

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